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SOPRO DO DRAGÃO
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Sumário
Sumário .............................................................................................................. 4
23 de Ches de 1489............................................................................................ 7
05 de Tarsakh de 1489.................................................................................... 28
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22-01-2017 (Thundertree – Ataque aos Cultistas) ............................................ 37
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II – A Busca por Yorrgh
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um banquete em agradecimento por nossa busca na Tumba dos Mutilados. Foi uma
noite agradável, onde pudemos beber, comer e nos familiarizar melhor com os outros.
Conversando com os outros colegas de armas, descobri que muitos têm em comum com
meu passado trágico. Enna teve sua aldeia em Lurkwood destruída por mortos-vivos e
Varis teve o mesmo destino na Floresta Alta. Já Eodion saiu de Baldur’s Gate, em busca
Ainda durante a ceia percebemos que Varis estava ficando muito fraco. Ele nos
confirmou que sentia os sintomas da mesma doença de Mera, que o contagiou quando o
As anciãs disseram que talvez um remédio à base de athelas, uma flor branca que
crescia nas sombras dos barrancos, seria suficiente para tratar os dois enfermos.
Organizamos uma expedição para procurar tal flor assim que o sol nascesse. Nessa hora
22 de Ches de 1489
Varis teve uma noite conturbada, com febre e delírios, balbuciando expressões sem
sentido sobre relâmpagos em uma torre e dez olhos o observando na escuridão. Arwen se
manteve ao seu lado. Preocupado com meu companheiro de batalha, com os primeiros
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raios de sol, parti acompanhado de Tilion e Enna rumo a oeste, onde nos foi indicado que
seria possível encontrar algumas athelas. Após algumas horas de caminhada chegamos
a uma escarpa onde observamos uma figura sombria vigiando sua borda no alto.
Observei raízes de árvores pendendo das encostas e resolvi escalá-las furtivamente para
imperdoável fez com que eu caísse ruidosamente chamando atenção para nossa
em nossa direção.
Uma batalha desastrosa – onde por repetidas vezes, fomos atingidos, necessitando fazer
uso de algumas poções de cura – somada à aparição de quatro zumbis, nos fez bater em
retirada.
para partirmos rumo ao sul, haja visto que Varis e Mera já apresentavam algum sinal
de melhora. A fuga, porém, foi barrada pela chegada dos quatro zumbis acompanhados
em sua carne podre. E enfim partimos para Luskan ainda pela manhã.
23 de Ches de 1489
Após dois dias de andança, chegamos à segurança dos muros de Luskan pelo início da
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Ethed e Mera - na pousada de Nuaros, a Pile of Skulls. Após uma refeição saímos para
procurar informações na cidade, além de comprar provisões com o fruto de nossos espólios.
Fomos primeiramente ao mercado, onde comprei para mim 1 kit de primeiros socorros, 1
kit de ferramentas de ladrão, 1 saco com esferas de metal, 2 caixas de fogo e 10 rações.
Após adquirir os mantimentos, conversei com o anão dono da barraca de armas. Ele disse
Neverwinter. Segundo ele, mercadores das Provisões Barthen trouxeram notícias que
grupos de orcs, hobgoblins, bugbears e gnolls vinham saqueando as estradas para Triboar
e que Phandalin realmente estava com problemas. Mais uma vez as evidências
mostravam que esse era o rastro certo para achar aquele maldito vilão.
Mais tarde andamos, Varis, Enna, Uthred e eu pelo mercado, onde conversamos com
mendigos e mercadores, mas não descobrimos nada muito importante além do nome do
“Depois dos cem anos conhecidos como “tempos sombrios”, nos quais a cidade se
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substanciais na cidade. Dentre as principais mudanças estão o retorno da
Irmandade Arcana e sua torre de cinco pontas. Uns poucos anos atrás, a Torre
regenerar suas pedras destruídas, erguendo-se ao céu por mais uma vez. Pouco depois
uma vez caminha sobre as ruas de Luskan, notáveis por suas cores distintas e
adornos de seus mantos. À distância, esses mantos parecem possuir todos os mesmos
cortes e silhueta, mas cada mago da Torre escolhe uma cor ou um modelo, e um
quatro outros magos superiores das outras partes da Torre. São eles: Cashaan, o
Isso foi o que ela tinha a dizer sobre os magos de Luskan. O suficiente para sabermos que
Tumba dos Mutilados, porém mesmo alegando ter um vasto conhecimento da área,
nunca tinha visto tais símbolos. Sem mais o que fazer ali, fomos nos alimentar na
O que deveria ser uma refeição tranquila se transformou numa briga quando um
bêbado veio reivindicar à Eodion uma suposta promessa amorosa que ela havia feito
na nossa última passagem por Luskan. Eram os mesmos homens que deram trabalho
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na última vez que estivemos ali. Novamente, com uso de alguma diplomacia e o custo
Gilip o taberneiro, veio nos falar que fizemos bem em evitar o conflito, pois aqueles
capitães do mar e seus respectivos navios. Eram esses: Kurth, Baran, Suljack, Taerl e
o Rethnor.
Voltamos à Pile os Skulls para descansar, pois partiríamos pela manhã para
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26 de Ches de 1489
O caminho para Neverwinter foi tranquilo até a manhã do terceiro dia. Foi quando
percebemos um ponto vermelho no céu azul, vindo em nossa direção. Era uma
mantícora solitária, que apesar do trabalho, foi morta por nós. Cortei as quatro garras
de sua pata esquerda e as usei como adorno em meu pescoço. Uthred arrancou-lhe o couro
e o vestiu como uma capa, ainda gotejando sangue e gordura. Um espetáculo digno dos
seguidores de Torog. Reabilitados da luta, percorremos o resto da viagem sem mais nada
digno de nota.
29 de Ches de 1489
No fim da manhã de 29 de Ches finalmente tive pela primeira vez a visão das
muralhas de Neverwinter.
Logo ao nos aproximarmos do portão nos deparamos com quatro guardas linchando um
pequeno halfling. Conversando com os guardas descobrimos que era um pequeno ladrão.
Acreditamos que o pequeno estava recebendo uma punição maior do que seu crime
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demandava. Convencemos os guardas a deixar o halfling em paz e demos algum
auxílio a ele.
roubar os guardas devido à sua condição de fome e pobreza. Culpou o protetor da cidade,
Lorde Neverember, pelo período duro que a cidade vinha passando e o descaso com seu
povo.
Neverwinter sob a influência da Spellplague. Alguns dos meus colegas pareciam saber
do que se tratava, mas eu não. Assim questionei o larápio sobre o que seria esse evento e
sem falar muito a respeito ele indicou que seria melhor procurarmos informações na
Varis ofereceu ajuda financeira e alguns víveres ao halfling para que nos guiasse na
Barthen, pois apesar da incredulidade dos colegas, era o único local que tínhamos
conhecimento que possuía alguma ligação com Phandalin e que estava ciente dos
eventos lá ocorridos.
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ao sul – com seus mercenários vindos de Mintarn, uma ilha do Mar das Espadas.
Milo nos contou do desastre acontecido a quatro décadas atrás, a explosão do vulcão do
Monte Hotenow, que causou a queda do Castelo Never, o castelo da família real, e a
abertura da fenda da região sudeste da cidade, de onde uma sorte de criaturas sai
constantemente, o que fez com que o isolamento daquela área se fizesse necessário.
Segundo ele, até hoje o castelo está intocado e dizem que é habitado por monstros que lá
fizeram seu covil, inclusive dizendo que uma espécie de olho gigante habita a torre
alta.
Por último, Milo nos falou um pouco sobre o Distrito Black Lake, um dos poucos redutos
incumbido de tomar conta de tudo. Com Shanks pudemos esclarecer uma série de
companheiros Tilion e Uthred abriram conosco algo de suas origens. Ambos vieram do
de Cormanthor onde teria nascido a 100 anos atrás em meio ao evento que todos estavam
supostamente seria da guarda. No entanto, ele próprio parecia confuso quanto à essas
informações. Talvez, como ele fala, esteja além da nossa compreensão. Muito estranho
esse guerreiro.
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O resto de nós se apresentou sem mais novidades para os demais. Interessantemente,
Shanks assombrou-se ao saber que vim de Najara, e ainda confirmou o fato de que na
Floresta dos Wyrms jaz o covil de uma dragão verde anciã chamada Ralionate, fato
Apresentações feitas, Shanks nos esclareceu principalmente duas questões: O que seria
e a família real.
Sobre a Spellplague
Foi um evento que ocorreu no ano de 1385 – O Ano da Chama Azulada – decorrente de
eventos passados em planos além da minha compreensão. Dizem os estudiosos que tudo
uma estrela – pelas mãos de Cyric, o deus das mentiras – simbolizado por um crânio
sem mandíbula sobre um sol negro – num plano arquitetado por Shar, a deusa da
escuridão e da perda – simbolizada por um disco negro envolto por uma borda.
Entre outros efeitos, esse grande desastre causou a colisão de planos e nosso mundo Toril
geografia na face do que era o mundo. Por 100 anos o mundo manteve-se nessa
configuração, até que desde 1484 – O Ano do Despertar dos Adormecidos – uma série de
cataclismos parecem estar dando fim a essa era, e que novamente está havendo a
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Não posso deixar de ficar assombrado com a grandiosidade dos eventos que ocorreram nesse
mundo, aos quais me mantive totalmente alheio em minhas andanças solitárias nos
Outro efeito da Spellplague foi o efeito nas criaturas vivas. As criaturas que tiveram
contato com as primeiras ondas da praga foram afetadas de uma forma que alterou
Sobre Neverwinter
No ano de 1451 – O Ano do Conhecimento Desenterrado – o
Foi então que, quase duas décadas depois, no ano de 1467 – O Ano dos Três Heróis Unidos
sua antiga glória. A legitimidade de seu posto é contestada até hoje. De um lado estão
aqueles que acreditam que o lorde veio para reerguer a cidade e protegê-la e, do outro,
os que ainda aguardam o retorno de um herdeiro legítimo da coroa ou que acham que
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ele não passa de um usurpador estrangeiro que deixa o povo à míngua enquanto
no antebraço de Eodion, que ela mesma não sabia o que era. Aqui nos despedimos de
Nos dirigimos então à área da foz do Rio Neverwinter, onde nos foi indicado que
chegar lá, a primeira coisa que nos chamou a atenção foi um anão e um humano com
uma carroça de carga com a roda quebrada, atravessada no meio do pátio. Enna usou
um de seus truques de druida para consertar a roda da carroça, deixando os dois muito
Sildar Hallwinter, um membro da Aliança dos Lordes. Desconheço tal aliança e devo
no momento para Phandalin. Nos disse que precisava de alguém para escoltar uma
outra carga no dia seguinte e nos voluntariamos. Assim nos foi indicado a barraca ali
na feira onde deveríamos tratar com Jarvy, um halfling responsável pelo comércio de
Barthen em Neverwinter.
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Ainda conseguimos informações com Gundren de que em Phandalin age uma guilda de
Fomos então ter com Jarvy, para combinarmos o serviço de transporte da carroça.
Fechamos por 50po que levaríamos as provisões para Elmar Barthen. Pedi que me
indicasse bons armeiros e o halfling apontou para duas barracas do outro lado do pátio
e indicou que falássemos com Nagda, uma meio-orc, para adquirir armaduras e com
Uma breve visita aos dois me proporcionaram uma compra de uma armadura de couro
Eis que naquele momento ouvi buchichos falando de ataques de monstros, e tentando
aguçar a audição para ouvir melhor, captei sons mais perigosos que buchichos. Algo se
preparava para atacar dos esgotos. Dei um grito de alerta, mas era tarde... As
cidadãos. Mais monstros continuavam a sair dos bueiros e quanto mais lutávamos,
Eis que uma nova carta entrou no jogo. Uma figura trajando uma pesada armadura
cobrindo todo seu corpo, com uma longa espada flamejante e uma coroa sobre o capacete,
É o Herdeiro Perdido!”
Pudemos então conversar com o suposto herdeiro. Além de curar nossas chagas com o
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poder mágico de sua coroa, ele nos contou ser o verdadeiro herdeiro e que preparava seu
Nesse momento um novo horror surgiu no céu, jogando uma sombra sobre o pátio. Um
amaldiçoando todos e cuspindo um terrível bafo de gelo, matando congelado o resto dos
cidadãos que ali permaneciam. Uma épica batalha teve início, e só findou quando,
após vários ataques conjuntos, a besta foi enfraquecida e o herdeiro pôde conjurar uma
Após a batalha fechamos nossa aliança com o herdeiro perdido e prometemos ajudá-lo
em sua busca quando fosse o momento. Ganhamos de suas mãos um brasão de prata com
uma ametista, cada um. O brasão trazia o desenho da coroa de Neverwinter, selando
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20-11-2016 (Neverwinter e Covil Dente Afiado)
fomos recebidos por um clima hostil devido aos nossos broches, o que nos fez procurar outro
lugar. A hostilidade nos abriu os olhos para o fato de que nem toda a população estaria
Voltamos o caminho e encontramos Milo no pátio da feira, que nos indicou um lugar
Perguntei por que os guardas da cidade não interferiram no ataque dos monstros.
Coincidência?
Fomos então para a taberna indicada por Milo e fomos recebidos por Therys, uma elfa
muito atraente. Ela administra a Casa das Mil Faces com seu meio-irmaõ Toran, um
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Antes de partir, passamos na Casa do Conhecimento para saber se Shanks Hitter havia
encontrado informações para nós. A única coisa que ele tinha era sobre o símbolo da
serpente se devorando. Ele falou que mesmo não achando um símbolo exatamente
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idêntico, parecia estar associado ao deus supremo dos yuan-ti
informações sobre deuses serpentes. Após as devidas despedidas, seguimos para a saída sul
Na saída dos portões Enna se despediu de nós, pois precisava ir à uma reunião com seus
pegamos com Jarvy. No final da tarde encontramos um cavaleiro que destoava dos
aldeões que víamos na estrada. Ele vinha do Sul, para onde estávamos indo e então
estava a viagem na estrada para o sul. O homem que aparentava ter seus cinquenta
anos e se chamava Alan Delon, disse-nos que a viagem foi tranquila e sem nenhum
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Mais à frente, avistamos perigosas sombras sobrevoando ao longe, que pareciam três
árvores.
No início da noite paramos para descansar sob um céu já coberto de nuvens que
anunciavam uma tempestade. E foi sob uma forte tempestade que ouvimos os uivos.
fúria bestial. A criatura que já fora um homem me atingiu com suas presas, causando
um terrível ferimento. Quando finalmente caiu, pudemos ver que sua forma humana
voltara, e lá estava o corpo de Alan Delon, o viajante. Uma busca em seus farrapos
rendeu 14pp, mas nenhuma informação sobre sua origem. A ferida causada pelo cão
01 de Tarsakh de 1489
A noite terminou sem mais incidentes e pela manhã, com a chuva tendo diminuído,
continuamos a viagem.
O dia de viagem foi tormentoso. A ferida ardia mais e fui acometido por febres. Com a
chegada da noite, sabendo que a lua ainda estaria cheia no céu, pedi para que meus
corpo.
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amanhecer.
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03 de Tarsakh de 1489
Por volta do meio dia encontramos a cena de um ataque. Dois cavalos mortos com
flechas de penas pretas encravados em seus corpos e uma carroça completamente vazia,
com um dos eixos quebrado, se projetava ao lado da estrada. Fiz uma rápida incursão
nas margens da estrada em busca de algum inimigo, porém não encontrei nada além
de pegadas antigas. Nos aproximamos dos corpos em busca de alguma pista. Os cavalos
pareciam estar mortos a menos de dois dias. Em meio aos corpos e ao sangue encontrei
algo que reconheci como o alforje de carregar mapas usado por Gundren Rockseeker.
Também reconhecemos a carroça que Enna havia consertado a alguns dias atrás.
Aquela então era a comitiva que partiu de Neverwinter antes do ataque do dragão.
Nesse momento fomos surpreendidos pelos bandidos, um bando de goblins bem armados.
Matamos alguns, mas outros fugiram deixando um rastro na mata densa. Revistando
Segui então os rastros, acompanhado por Eodion e Uthred, enquanto Varis e Tilion
percebemos que o covil dos bandidos não seria tão próximo. Retornamos, guardamos a
carroça num local bem escondido e voltamos ao rastro, agora com toda a companhia
envolvida na busca.
Após uma longa trilha mata adentro, encontramos um córrego que levava para a
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Ao nos aproximarmos, um bando de goblins saiu das matas na outra margem e nos
atacou com flechas. Joguei meu cantil, que havia enchido com óleo, para se espatifar
nas árvores e Eodion com um feitiço ateou fogo na mata onde os diabos se escondiam a
conseguimos abatê-los.
logo no início à direita havia uma câmara, e no fim algo semelhante a uma ponte se
três lobos e três wargs – uma espécie de lobo mais bestial – presos por correntes à uma
coluna central.
Conseguimos todos passar pela entrada da câmara sem sermos notados. Vi um goblin
sobre a ponte e o matei antes que nos visse. Porém, um segundo goblin saiu fugindo e
dando gritos de alerta. Alguma espécie de armadilha foi acionada, fazendo um fluxo
enorme de água descer pelo corredor, arrastando todos de volta para a mata. Apenas
pelo fluxo, nós nos aventuramos um pouco mais adentro das rochas. A ponte que vimos
estava em um patamar acima e seria necessário dar uma volta por trás das rochas para
ter acesso a ela. Passamos sob a ponte e mais à frente vimos uma subida à direita e, em
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frente a ela, vários goblins desmanchavam uma segunda represa de pedras. A primeira
enxurrada. Conseguimos acessar a escada à direita antes que a segunda leva viesse,
mas pelos gritos, corredor abaixo, soube que nossos companheiros haviam sido novamente
surpreendidos.
Então éramos Tilion e eu para lutar com os goblins, e apesar de estarem em pequeno
número, eles nos sobrepujaram, derrubando Tilion. Joguei-o no ombro, corri para a ponte
e joguei-nos no aguaceiro, voltando para fora da caverna onde estavam nossos amigos.
Procuramos abrigo na floresta para nos recompor antes de nos aventurar novamente
na caverna. Porém, nos primeiros momentos de descanso, fomos alertados que três goblins
vinham em nossa procura. Eodion mais uma vez armou uma farsa e fez os monstros
acreditarem que havíamos ido para o outro lado. De bônus descobrimos que os bandidos
respondiam a um líder de nome Klarg. Antes que a noite acabasse, os três ainda
voltaram a nos procurar, mas dessa vez os matamos sem engodos. Consegui encontrar
04 de Tarsakh de 1489
Voltamos a invadir o covil, porém dessa vez não conseguimos passar furtivos pelos cães
e esses nos atacaram, alguns conseguindo quebrar suas correntes, mas no fim foram
mortos.
Transpassamos então a ponte para ver onde ela nos levaria. Chegamos a uma galeria
onde se reuniam alguns goblins. Atacamos, e num patamar superior vimos que um
hobgoblin nos atacava com flechas de uma besta, protegido sob uma pesada armadura.
Quando demos cabo desse demônio, um goblin assombrado usou de sua covardia: revelou
estar com Sildar Hallwinter como refém, e ameaçou matá-lo. Eodion pensou rápido e
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lançou um feitiço de sono, fazendo todos no perímetro dormirem. Saqueei três dentes de
o que ele sabia sobre aquele bando. Ele lembrou-se de nós e ficou muito agradecido,
o ataque não tinha sido aleatório, e que os bandidos estavam atrás de um mapa que
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“Há cerca de 500 anos atrás uma surpreendente caverna, chamada Caverna do Eco
possuía grande poderes mágicos. Um pacto entre gnomos, anões e magos humanos,
chamado de Pacto de Phandelver foi firmado e por meio dele a energia foi
canalizada em uma grande forja, a Forja das Magias, capaz de criar itens mágicos
anos foram bons. Porém tamanho poder atraiu os olhos do mal, e uma horda de orcs
e magos malignos atacou a caverna para roubar suas riquezas e tesouros mágicos.
Parece que Gundren havia encontrado a tal caverna que agora corria o risco de estar
novamente em posse do Mal. Hallwinter nos falou ainda que o anão havia sido levado
para o Castelo Dente Afiado, o quartel general da Facção Dente Afiado, a qual Klarg
e seus asseclas pertenciam. Agora sabíamos que Klarg era um bugbear, líder daqueles
bandidos, porém subalterno a alguém chamado Aranha Negra! Esse era o nome do
carta misteriosa fazia todo sentido. E Yorrgh estava envolvido até o último pelo podre
Sildar estava indo a Phandalin para procurar um membro da Aliança dos Lordes, o
mago Iarno Albrek, que há dois meses viajou para lá e sumiu sem deixar rastros.
Todos recuperados da luta, resolvemos ir embora. Porém, analisamos que não seria
prudente deixar o resto dos malfeitores vivos, e sabíamos que havia ali ao menos uma
câmara com inimigos que não limpamos. Então tínhamos duas opções, entrar na
havíamos avistado uma passagem para a tal câmara. Escolhemos a segunda opção e
eu me voluntariei a escalar até o acesso sobre as pedras. Subindo com cuidado cheguei
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até uma abertura que dava para uma grande galeria, e lá estava todo o resto do bando,
incluindo seu líder Klarg, alguns hobgoblins, goblins e um warg. No outro extremo da
galeria, avistei a passagem que já havíamos visto pelo outro lado. Por meio de sinais
câmara pela passagem principal enquanto eu aguardaria escondido no acesso até que
eles iniciassem a batalha. Assim os monstros teriam ataques vindos de ambos os lados.
Após um longo período, em que duvidei por um momento se todos tinham entendido a
que não pude ouvir de onde eu estava. Infelizmente a farsa não funcionou e a batalha
Por fim, após muitos esforços, os demais inimigos foram mortos, porém Klarg num surto
fugindo por uma passagem secreta. Agora tínhamos duas pessoas sequestradas.
Imaginamos que o destino para a encontrar também seria o Castelo Dente Afiado, uma
Antes de partir, recuperamos algumas coisas dos saques dos bandidos. Encontramos duas
poções de cura, 600pc, 110pp e uma estátua de sapo de jade com olhos de orbe de ouro.
encontramos caixas com espadas curtas e outras com tecidos valiosos, sob o selo da
Lionshield. Levamos conosco essas caixas com o fim de devolvê-las aos proprietários.
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27-11-2016 (Chegada a Phandalin)
alguém da alta sociedade. Falou também que Iarno havia viajado à Phandalin para
investigar supostos ataques de um bando de orcs chamado Orcs das Muitas Flechas, que
descem das Espinhas do Mundo para saquear e pilhar. Ainda revelou que o próprio
Neverember, assim como praticamente todos os líderes das cidades da Costa da Espada,
pertencia à Aliança dos Lordes. A partir dali teríamos que medir nossas palavras.
05 de Tarsakh de 1489
entre as novas construções de madeira, os restos e ruínas do que parecia ser uma cidade
outrora esplendorosa. De certo datavam de 200 anos atrás, quando a cidade foi
Fomos direto à Provisões Barthen entregar nossa carga, que rendeu o pagamento das
50po combinadas. Conseguimos 40po pela peça de sapo de jade e fui ainda presenteado
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Explicamos a Elmar Barthen que a carroça que Gundren trazia para ele fora
saqueada e o anão sumira. Ele nos disse que os irmãos do anão, Nundro e Tharden,
Lionshield é uma grande companhia comercial, com sede em Yartar, a cidade rival de
a informação de que evitássemos a estalagem Gigante Adormecido, pois ali era um covil
dos Marcarrubras.
Enfim fomos à Stonehill e nos instalamos. Na taverna pudemos nos inteirar dos
últimos fatos ocorridos na vila, por meio dos moradores e clientes, além do próprio dono,
Toblen Stonehill, sua esposa e filho, Trilena e Pip, e a garçonete Elza. Em resumo, eis
- A grande casa localizada no extremo leste da vila é a Mansão Tresendar, uma antiga
Daran Edermath;
de Minério, administrado por Halia Thornton. Ninguém soube explicar o porquê de ela
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- O marceneiro Thel Dendrar foi morto pelos Marcarrubra há alguns dias. Sua mulher
e foi atacada por orcs do Cume do Wyvern, na parte leste da Trilha Triboar;
Antes do fim da noite, Sildar Hallwinter se juntou a nós e nos fez propostas de trabalho.
Fomos dormir, à exceção de Uthred, que foi visto às voltas com Elza nos fundos da
pousada.
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06 de Tarsakh de 1489
Pela manhã fomos primeiramente à Irmã Garaele. Ela nos contou uma história
diferente da contada na taberna. Na verdade, ela não havia sido agredida por orcs. Mas
pediu que fôssemos até as ruínas de Conyberry na Trilha Triboar. Lá, numa trilha à
esquerda da ruína encontraríamos um abrigo escondido por galhos tortos onde habita o
fantasma de Agatha.
informação sobre o grimório do mago Bowgentle. Nos ofereceu 50po para completar essa
missão.
Na sequência fomos ao câmbio de minérios falar com Halia Thornton. Ela disse que o
motivo dos Marcarrubra não atacarem seu estabelecimento é que ela é associada aos
com essa informação, sabendo que os Zhentarim não hesitam em fazer qualquer coisa
Halia informou que o líder dos Marcarrubra se chama Cajavidro, devido a um cajado
de vidro mágico que possui, e ofereceu 100po para que o matássemos e que levássemos para
ela qualquer correspondência do vilão que encontrássemos. Também nos informou que
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Perseguimos os fugitivos e aprisionamos um deles. Enquanto alguns ficaram para
interrogado longe da multidão. Ele confirmou o fato de ter um túnel secreto na mata e
que esse era um acesso ao subsolo da Mansão Tresendar, o verdadeiro covil dos bandidos.
Acrescentou ainda, ter outra entrada escondida na parte traseira da mansão. No fim
libertamos o milhafre, pois se mostrou de fato arrependido. Sabendo que sua traição
significava a morte, fugiu para longe de Phandalin rápido como se o chão estivesse em
Então pudemos conversar com Enna, recém-chegada. Ela se encontrou com um velho
amigo druida, de nome Reidoth, que a alertou para problemas nas ruínas de
07 de Tarsakh de 1489
Fomos logo cedo à fazenda dos Alderleaf. Qelline, uma halfling, nos recebeu muito bem
e deu algumas informações. A mais importante foi o fato de que realmente seu filho
achou a tal passagem secreta na floresta. Pediu que ele nos indicasse sua posição. De
resto nos instruiu que procurássemos Reidoth, o mesmo druida amigo de Enna, para ter
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Partimos então para o covil dos ladrões, entrando
estado bruto. Mercúrio, bile de dragão e solanáceas em pó. Sobre uma mesinha
encontramos uma carta para Iarno com a mesma assinatura do Aranha Negra que
vimos antes.
“Lorde Albrek,
mate-os se precisar, mas não permita que eles atrapalhem nossos planos. Faça com
que qualquer mapa anão em suas posses seja entregue para mim com urgência.
Ao que parece Iarno não era o que parecia. Mas o que a carta estaria fazendo entre as
correspondências de Cajavidro? Afora tudo isso, encontramos 180pp, 130po e uma bolsa
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Descemos para a sala anterior e um rato passou correndo entre nossos pés e fugiu para a
Saímos para o corredor e abrimos uma nova porta. Três bugbears linchavam um pobre
goblin. Enna transformada em urso e com a ajuda de uma magia fortificada de Varis,
massacrou-os.
Salvamos o goblin que se chamava Droopy, que ficou muito agradecido e prometeu nos
ajudar na masmorra. Droopy era o servo goblin de Cajavidro e nos esclareceu algumas
coisas. Primeiro, o rato que vimos era na verdade um animal de estimação, chamado
Smuc. Segundo, a fenda da grande câmara seria uma fenda mágica. Talvez isso tenha
fortificado a magia de Varis. O nótico é um servo de Cajavidro, que vigia a fenda. Pelas
tempos, são colocados até mesmo restos humanos para a besta. Por fim, os bugbears são
subalternos do Aranha Negra, enviados para ajudar Cajavidro. Seu chefe, Mosk,
carregava as chaves do que seria o armorial. Nas coisas dos bugbears encontramos 75pc,
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Droopy abriu uma passagem secreta para a segunda parte do porão. Visitamos o
armorial, mas não havia nada em bom estado. Então entramos numa cripta, que
continha três sarcófagos. Um deles possuía escrituras que foram lidas por Tilion:
Ninguém o queria / Ele só olhava o mundo / Planejava sua vingança / Que em breve
desenvolveria.
derrotamos. A criatura possuía manoplas mágicas que ofereciam força extra ao seu
dono. Varis ficou com o artefato. Além disso encontramos em cada uma das tumbas um
anel de selo de platina, cada um com uma gravura diferente. Uma armadura, uma
Na sala adjacente ficava a cela, onde encontramos Mirna Dendrar e seus filhos. Ao ser
liberta, ela nos prometeu um tesouro, que estaria escondido nas ruínas de Thundertree,
numa antiga loja de alquimia, que era de sua família antes da erupção do Monte
pela porta traseira. Como carregávamos os prisioneiros, deixamos para outra hora seguir
o bandido.
Chamamos Hallwinter com uma carroça para levar os frutos dos saques dos
Marcarrubra. Ele falou que intercederia para que as ruínas fossem passadas para o
nosso nome, como um abrigo para nós, devido ao nosso feito. Então expulsamos o nótico,
sem o molestar. Em troca ele nos deixou uma mensagem escrita na rocha sobre o
que foi morto pelos Marcarrubra. Depois de realizar uma limpeza mínima e entregar o
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08 de Tarsakh de 1489
Estávamos cada vez mais preocupados com Eodion e Gundren. Precisávamos de pistas.
Fomos então conversar com Daran Edermath, um velho aventureiro meio-elfo, em seu
pomar. Pedimos informações sobre o Castelo Dente Afiado, porém ele não o conhecia. No
rastros nos pontos dos ataques nas trilhas das caravanas saqueadas. Isso talvez levasse
ao castelo.
Antes de partir, ele nos disse que a nordeste de Phandalin, garimpeiros da colina
haviam sido atacados por mortos-vivos no Poço da Velha Coruja, e pediu que
intercedêssemos. Segundo ele, essa era uma torre de vigia da época do Império de Netheril
Daran era membro da Ordem da Manopla, e se despediu invocando os deuses Helm, Torm
branca; e deus da cura e sofrimento – símbolo mãos atadas com faixas vermelhas.
Quando saímos do pomar avistamos Hallwinter, que nos procurava. Ele tinha um
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carta que gostaria de nos encontrar no Leviatã Encalhado, em Neverwinter, assim que
que o líder dos Marcarrubra é na verdade Iarno Albrek. Um maldito traidor! Isso
Passamos nas Provisões Barthen para comprar roupas para Droopy e comprei uma
Hallwinter pediu que um de nós ficasse com ele para resolver burocracias da Mansão
Tresendar. Uthred se prontificou para essa tarefa e ficou na cidade com Droopy.
aproximarmos ficamos bastante surpresos ao reconhecermos Eodion. Ela disse que Klarg
a levou pela Floresta de Neverwinter, mas que em dado momento uma luz o ofuscou
fazendo-o libertá-la. Ao cair ela desmaiou, mas ainda teve tempo de ouvir uma voz
"O caminho do justo está cercado por todos os lados pelas iniquidades dos egoístas e
pela tirania dos perversos. Bendito é aquele que, em nome da caridade e da boa
vontade, pastoreia os fracos pelo vale das trevas, pois ele é verdadeiramente o
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protetor de seus irmãos e o salvador dos filhos perdidos. E eu atacarei com grande
vingança e raiva furiosa aqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos.
E você saberá: meu nome é o Senhor quando minha vingança cair sobre ti!"
Ao acordar viu o corpo destroçado sem vida de Klarg, com feições de agonia e partiu de
Anded Yarduf. Ele a pediu ajuda, pois enfrentava problemas com uma tal Sociedade
novas roupas para Eodion com a Irmã Garaele. Roupas bastante provocantes, diga-se
de passagem.
Mais tranquilos em saber que Eodion estava bem, de última hora decidimos não ir
procurar diretamente o Castelo Dente Afiado, como pensamos a princípio. Enna nos
localização exata do castelo, e já ajudá-lo com sua questão com o dragão. A druida
mas especialmente poderoso aqui nas terras gélidas do Norte, onde os dragões existem
em abundância. Essa sociedade existe a quase 600 anos e foi fundada por
Sammaster, um mago humano que retornou da morte como lich. A partir de sua
tradução alternativa de uma passagem do Oráculo Maglas que o fez crer que os
dragões mortos deverão governar o mundo um dia. Sammaster foi destruído a cerca
de 100 anos atrás, e durante vários anos o culto ficou sem uma liderança, mas
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Na primeira noite de marcha fomos interrompidos no sono por um grupo de goblins
errantes. Matamos sete deles e dois fugiram desesperados. Os outros dois dias e noites
10 de Tarsakh de 1489
Avistamos umas das casas com uma luz acesa. Batemos na porta e fomos recebidos pelo
próprio Reidoth. Ele disse que a cerca de um mês, o dragão verde chamado Venomfang
talvez já tivessem chegado às ruínas. Teríamos que investigar possíveis pegadas no lado
oeste da cidade devastada, que é de onde eles provavelmente viriam. Antes de decidirmos
o que fazer com o dragão, conversamos um pouco com Reidoth a respeito de algumas
situações.
monstro são criaturas malignas, ramos secos humanoides. Reidoth comentou algo sobre
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Quanto ao Castelo Dente Afiado
Deveríamos andar cerca de 10 milhas na Trilha Triboar a oeste da bifurcação de
Reidoth então foi embora nos saudando “Silvanus os acompanhe”. Silvanus, o deus da
Reidoth
11 de Tarsakh de 1489
Decidimos não atacar o dragão de frente por enquanto, mas antes procurar por pegadas
dos cultistas. Achamo-las entrando na última cabana a sudeste das ruínas. Enna
Num recinto havia dois cultistas. Falaram do líder de nome Favric, e que esse tinha
aspirações de crescer na ordem. Num segundo cômodo seis deles repousavam. Enna
retornou e pintou o quadro para nós. Assim invadimos o local e matamos todos
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o patife e criamos um cenário para que Tilion o enfeitiçasse fazendo-o achar que era
seu amigo.
dentro de um mês em cidades da Costa da Espada. Ele ainda falou que ela estava bem
Ao fim da conversa, Tilion atraiu Favric para fora da cabana, onde uma de minhas
flechas encontrou sua têmpora. Pilhamos sua bolsa e achamos três diamantes.
Analisamos a situação e decidimos que não era hora de enfrentar Venomfang ali, e sob
protestos de Varis que queria dar cabo da serpente alada logo, voltamos para procurar o
Ao longe vimos o odioso dragão dando voltas em círculos sobre a torre de Thundertree.
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05-02-2017 (Castelo Dente Afiado)
14 de Tarsakh de 1489
Após quatro dias de caminhada sem incidentes, chegamos a Phandalin por volta de
meio dia.
Nos dirigimos à prefeitura para falar com o prefeito Harbin Wester e Sildar
frente da sede da vila. Ao nos aproximarmos, as pessoas nos receberam atônitos e nos
mostraram nosso parceiro Uthred novamente petrificado jogado na terra numa posição
Gostaria de evitar mencionar esse espantalho nas minhas anotações, mas sua presença
se transformou numa pedra em nosso sapato e eis que aqui ele está. O patife começou a
questionar nossa idoneidade e fustigar a população para que fizesse o mesmo. Por
algum motivo ele estava contra a ideia de entregar as ruínas da Mansão Tresendar a
retomou seu alarde para que pagássemos a indenização por sua taberna queimada.
Como se aquele pardieiro não fosse na verdade o covil de bandidos que saqueavam e
matavam cidadãos da própria cidade. Lembrei aos demais presentes do pobre Thel
Dendrar morto e sua família aprisionada que salvamos e a própria Mirna intercedeu
por nós. Lembrei também que não pedimos para estar ali e que estávamos apenas
ajudando um povo acossado pelo mal. Ia falar algo sobre a Mina de Phandelver e
iniciou. Posteriormente ele me alertou que esse não era um assunto conhecido pela
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maioria e que seria melhor continuar assim. Quando estávamos prestes a perder a
mês para concluir as missões que nos passaram e as ruínas da mansão seriam nossas.
Também concordamos em pagar 100 peças de ouro à Grista para que nos deixasse em paz,
a vigarista.
Resolvidas essas questões, arrumamos uma carroça para levar o monólito Uthred para
a Mansão Tresendar. Tivemos então o resto do dia livre, pois não seria possível partir
com magias selando o túnel secreto que dava para a floresta. Assim estávamos mais
Encontramos nosso amigo Daran Edermath que nos pediu ajuda com outra situação.
Seu amigo Douven Staul achou um mapa da Tumba do Dragão, que ficaria próxima
a Winterhaven, um vilarejo ao sul de Triboar. Esse amigo estaria sumido desde que
saíra para procurar a tal tumba. Nos ofereceu 100po para investigar seu paradeiro.
Depois disso fizemos uma pequena festança e fui carregado para a cama.
15 de Tarsakh de 1489
Saímos por volta de 8h e viajamos o dia todo sem problemas. No início da noite chegamos
ao ponto em que deveríamos deixar a estrada e nos organizamos para descansar. Mas
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16 de Tarsakh de 1489
conselho de Reidoth, Enna conversou com um pássaro que nos indicou a direção do
castelo, além de dar informações de que no dia anterior viu uma turba de 10 a 20 gnolls
Fogo e horror! Aquilo era claramente obra de Yorrgh e seu bando. A obra de demônios que
prezam pela barbárie. Seguimos nosso caminho com um pesar no coração e encontramos
finalmente um castelo de pedras em ruínas, com sete torres, em meio a uma clareira.
Tilion olhando a arquitetura e adereços pôde nos dizer algo sobre aquela construção.
Não era uma construção de goblins, mas de humanos com alguns adereços élficos. O
mago nos disse que parecia algo erigido por nobres da antiga Phalorm - um antigo reino
que já controlou grande parte do Norte. A fortaleza consistia em sete torres elevadas,
ruínas. Apenas o nível do solo ainda era sólido o suficiente para ser habitável.
como o reino de três coroas, era um reino no norte de Faerûn composto por anões, duendes,
gnomos, halflings e humanos. O reino foi formado em 523 pelo Conselho do Machado e da
Flecha, um conselho para lidar com um crescente problema de orcs na área. Os anões de
oportunidade de se juntar ao reino, mas esta decisão foi revertida mais tarde por seu
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filho. O reino foi destruído pela Horda dos Dejetos, uma grande horda goblinoide, em 615
DR.
fortificação. No lado sul havia uma pesada porta de metal; do lado leste os portões
acesso escondido por lonas velhas, de onde saiam pegadas de gnolls e hienas. Escolhemos
esse último e conseguimos adentrar uma sala que parecia ser um depósito. Havia uma
porta à esquerda e uma passagem separada por uma cortina para outro recinto. Enna
entrou furtivamente na passagem e sumiu sob a cortina. Após um curto tempo ouvimos
um barulho naquela sala seguido dos passos de inimigos. O inferno irrompeu e a batalha
teve início.
para nos atacar. Estranhos goblins vestidos como sacerdotes também surgiram. Após
serem rechaçados com muita dificuldade alguns goblins fugiram por uma porta e eu
parti atrás deles, mas fui atacado por um grick, um enorme verme. Consegui me
Um bugbear que parecia ser o líder local apareceu, mas caiu na minha armadilha de
esferas de metal. O monstro mostrou uma total falta de destreza e aproveitamos para
dar-lhe uma lição fazendo-o correr. Infelizmente seu intento ao correr não era a fuga,
mas a libertação de um enorme urso coruja. O bicho assustado nos atacou até que achou
uma brecha e fugiu em disparada para fora do castelo, sendo, no entanto, morto por
Enna em forma de urso pardo. Foi nesse momento que o bugbear ressurgiu, agora
acompanhado por uma drow, segurando Gundren como refém. Após um impasse, os
meliantes escaparam deixando dois hobgoblins para nos segurar. Consegui correr por
outra sala alcançando o lado exterior do castelo e tendo os fugitivos ao alcance das
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flechas. Libertei Gundren em meio à total escuridão, porém o bugbear e a drow
Trouxemos Gundren a salvo para dentro do castelo e tratamos suas chagas. O anão nos
contou que havia sido atacado e trazido para o castelo pelos gnolls de Yorrgh, e teve seu
monstros que lá habitam. Seu carcereiro bugbear chamava-se Rei Grol, porém Gundren
Gundren nos ofereceu 10% do lucro da mina depois que ela estivesse em funcionamento
como recompensa por nossa ajuda. Falando em riquezas, demos uma varrida no castelo,
e além de terminar de matar o grick que havia atacado antes, encontramos vários
objetos de valor. Em um baú encontrei 90pe, 120po, uma poção de cura e um pergaminho
cura. No salão de banquetes encontramos uma cota de malha, uma besta pesada e uma
Chegamos então em uma sala onde um tétrico cenário enfeitava um altar coberto por
um pano preto melado de sangue e de cera de vela queimada. Um elfo sem membros e
sem entranhas jazia sob diversos instrumentos de tortura. Varis reconheceu os deuses
trabalho teria sido feito pelos goblins vestidos de sacerdotes em oferenda ao seu deus
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Sob o altar encontramos ainda um cálice, uma faca e um incensário, todos
aparentando ser objetos de valor, além de uma estátua de ouro, envolta em um pano
vermelho, representando um elfo do sol. Essa parecia ser uma peça mágica e Varis
lançou uma magia para descobrir seus atributos. Segundo ele, a estátua seria capaz
no castelo era totalmente errada. Com pouco tempo, novos hobgoblins, agora trazendo
caçoou de nós e exibiu os macabros troféus que traziam da mata: cabeças de elfos
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12-02-2017 (Acampamento de Yorrgh)
17 de Tarsakh de 1489
Ao amanhecer tivemos uma discussão sobre qual objetivo seguir. Por um lado, devíamos
levar Gundren de volta a Phandalin em segurança o mais rápido possível. Por outro,
matança das aldeias de elfos continuaria. Além disso, àquelas alturas meu desejo
pessoal de vingança já falava mais alto e eu não deixaria o demônio escapar ali tão
perto de nós. A solução, que depois se mostrou um tanto desastrosa, foi separar o grupo.
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Nos despedimos e seguimos para o norte adentrando a floresta e no fim da tarde
cobriam o chão, com marcas de que foram devoradas. Pela situação dos corpos, o ataque
deveria ter acontecido a menos de duas horas e seguimos novamente os rastros frescos.
Por volta das 10 horas da noite ouvimos os sons dos monstros. Risos e gritos medonhos
onde os gnolls estavam e subimos nas árvores para dormir pois estávamos exaustos pelo
dia de caminhada.
18 de Tarsakh de 1489
Fui sozinho furtivamente fazer uma vistoria no acampamento e avistei vários deles
dormindo bêbados pelo chão e outros dois vigiando o setor noroeste. Algumas hienas
rudimentar e provavelmente Yorrgh estava lá dentro, pois não o vi entre os que ali
estavam. Dei uma volta maior na clareira e vi no setor noroeste, por trás da barraca
seis elfos aprisionados. Havia no chão restos de pernas e braços, mostrando que os
Esse fato foi preponderante para que decidíssemos não esperar a chegada dos nossos
companheiros, pois isso significaria a morte de mais alguns dos elfos. Decidimos então
dar a volta no acampamento para que Eodion conseguisse lançar uma magia de sono
nos únicos dois gnolls que estavam de vigília. Essa foi a segunda decisão errada da
campanha, pois ao nos aproximarmos pela posição nordeste, Tilion tropeçou em algo,
chamando a atenção de um gnoll moedor de carne que estava escondido ali perto. O ser
vil atacou alertando os demais e todos acordaram partindo para nos atacar. Tilion
derrubou a primeira criatura e algumas hienas, nos dando uma falsa esperança de que
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poderíamos triunfar. Nos separamos e tentamos fugir pela floresta e lutar ao mesmo
tempo, porém a superioridade dos monstros nos sobrepujou. E então tudo se tornou trevas.
mostrando que nossa incursão e sacrifício foram em vão. E o que teria acontecido a
Eodion? À nossa frente os gnolls se amontoavam para nos humilhar e à frente de todos
estava ele, Yorrgh! O patife nos ameaçou e achincalhou nossa patética ação. Agora
nós seríamos o estoque de alimento para ele e seus vermes. Fui tomado pela fúria ao
Antes de nos deixar, os gnolls nos torturaram, pulando e pisando sobre nós. E então
Após várias horas aguardando vimos uma flecha atingir um dos gnolls que nos
partiram para o lado sul onde Varis segurou vários com seu escudo antes de cair.
havia um baú, com nossos pertences e uma chave que usei para abrir meus grilhões e
em seguida libertei Tilion. Estávamos de volta à ação, ainda que sem roupas.
A batalha se seguiu por mais um longo tempo, e terminou com uma flechada minha
Me aproximei do corpo de meu inimigo e vi que ele ainda estava vivo. Falei a ele quem
eu era e o motivo pelo qual ele iria morrer e o pulha riu na minha cara. Numa
tentativa de se salvar ele blefou dizendo que se eu o matasse jamais descobriria onde
estava minha família, que supostamente estaria ainda viva. Por um momento fiquei
tentado a acreditar, porém a lembrança das aldeias dos elfos me alertou para qual era
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o fim de suas vítimas e a vida não era uma opção. Então o demônio começou a entoar
certeza que o mal ainda existia e que ainda era meu dever persegui-lo.
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Vasculhamos os pertences dos monstros e encontramos uma pedra de diamante e um
mapa que julguei ser o mapa da Caverna do Eco Ululante, além de uma estranha
espada que estava no baú da barraca. Tilion reclamou-a para si. E assim terminou
19 de Tarsakh de 1489
Voltamos nosso caminho pela floresta e pudemos nos atualizar com Varis e Enna sobre
combinaram que ele nos esperaria até o dia 21 para procurar a mina.
tratava de uma antiga lenda dos rangers. Avisei a meus companheiros que seguissem
enquanto Enna e Varis partiram depressa para acertar as coisas com Sildar
Hallwinter. Então me isolei na mata e por horas a fio fiz oferendas à natureza e orei
a Gwaeron Windstron e à deusa Mielikki e no fim de meu ritual eis que surgiu uma
imponente pantera negra, a quem eu estaria ligado por laços selvagens até a morte.
Chamei meu novo parceiro de Conan. E assim retomamos nossa viagem de volta, agora
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20 de Tarsakh de 1489
Apresentei Conan ao grupo e logo ficaram todos amigos. Varis me atualizou sobre sua
ida no dia anterior à prefeitura, onde ele entregou as armas que encontramos no
agradecido no pagou 50po pelo resgate, além de fazer o pagamento combinado de 500po
pela vida de Gundren. Com o dinheiro arrecadado Varis foi até o prefeito para pagar
nossa dívida com Grista, dando 100po para que fosse repassado para ela. Ainda contou o
saber se ele faria o justo, porém o prefeito desconfiou e armou um barraco, que só parou
quando Varis contou a verdade e disse que não confiava no patife e saiu batendo a
Tínhamos o resto do dia livre antes que Gundren se recuperasse e aproveitamos para
encontramos no castelo, que renderam 325po, além dos anéis de platina que
encontramos nos dedos dos cadáveres da Mansão Tresendar, que renderam 15po. Ali
comprei um frasco de fogo alquímico, outro de ácido e três de óleo e repomos rações e
flechas.
O resto do dia nos rendeu uma busca por itens que meus parceiros precisavam para tecer
suas magias. E então voltamos para o porão da mansão pois no outro dia cedo
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