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UTMUSP
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O que é a Projeção UTM?
• É a projeção Universal Transversa de Mercator.
• Assim como a Projeção de Mercator, é uma
projeção cilíndrica. Como foi visto na aula de
projeções, uma projeção transversa é aquela onde
o eixo do cilindro está no plano do equador.
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Esquema da Projeção UTM
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Os 60 fusos da Projeção UTM
180ºW 150ºW 120ºW 90ºW 60ºW 30ºW 0º 30ºE 60ºE 90ºE 120ºE 150ºE 180ºE
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Esquema da Projeção UTM
sobreposição de
fusos nos pólos
Fuso central da
Projeção
Transversa
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Cada fuso desenvolvido é
um segmento da projeção
transversa centrada no
respectivo meridiano.
Há sobreposição de
fusos com o aumento da
latitude.
Fuso central da
Projeção
Transversa
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Qual a importância do Estudo da
Projeção UTM para a Engenharia?
• Em projetos de Engenharia, é fundamental que se
adote um sistema de coordenadas ortogonal.
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Qual a importância do Estudo da
Projeção UTM para a Engenharia?
• Quando realizamos levantamentos topográficos
(pequena porção da superfície da Terra), usamos
sistemas de coordenadas ortogonais.
• No caso de um levantamento cartográfico
(distâncias superiores a 25 km), por exemplo,
grandes cidades, municípios, é impossível utilizar
um sistema ortogonal sem distorção, devido à
curvatura da superfície da Terra.
• A projeção UTM permite abranger uma área extensa
em um sistema ortogonal com significativo controle
de distorções.
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Qual a importância do estudo do
Sistema UTM para a Engenharia?
• Por suas características particulares, é a que mais
se emprega em mapeamento, em trabalhos
científicos, no planejamento, no projeto básico e no
projeto executivo de um empreendimento de
Engenharia.
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Legenda de uma carta em UTM
“GRID”
ORTOGONAL Você sabe
interpretar essas
informações?
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Projeção UTM: Breve Histórico
• J. H. Lambert, notável pelo
desenvolvimento das projeções
cônicas conformes, desenvolveu
matematicamente o Sistema
Universal Transverso de Mercator
como se conhece atualmente.
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Projeção UTM: Breve Histórico
• Em 1912 surge o sistema Gauss-Kruger, em
que os cálculos são logarítmicos e necessitam
da obtenção de outros termos através de
tabelas complexas.
• Entre as duas grandes guerras mundiais
diversos países da Europa e a ex-URSS
adotaram essa projeção para a confecção de
seus mapas militares.
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Projeção UTM: Breve Histórico
• O sistema em sua forma atual surgiu em 1947,
em cartas militares do exército norte-americano.
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Especificações da Projeção UTM
• O sistema proposto prevê a adoção de 60
cilindros de eixo transverso, obtidos através da
rotação do mesmo no plano do equador, de
maneira que cada um cubra a longitude de 6º, a
partir do anti-meridiano (180º) de Greenwich.
Cada fuso de 6º do
Elipsóide terrestre
corresponde a um dos
60 cilindros.
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Especificações da Projeção UTM
• Projeção cilíndrica secante, conforme (conserva
os ângulos), de acordo com os princípios de
Mercator-Gauss, com uma rotação de 90º do
eixo do cilindro, de maneira a ficar contido no
plano do equador.
Transformação
analítica
Elipsóide de E N NQ NV
Referência
E
Carta TM
Cilindro de Projeção
Fuso TM
18 18
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Fator de redução de Escala Ko
•Ko = 1 - 1/2500 = 0,9996
–Deformação nula (K = 1) nas linhas de secância;
–Redução entre as linhas de secância (K<1);
–Ampliação na área exterior às linhas de secância
(K>1).
k=1 k=0,9996 k=1
Elipsóide
Elipsóide
Cilindro secante:
Cilindro tangente:
considerando o mesmo arco na
fator k aumenta na medida superfície do elipsóide, temos
em que se afasta do ponto de valores de k maiores e menores
tangência. que 1.
fator k tem margem de aumento
menor.
20 20
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Fator de redução de Escala Ko
Cilindro
Tangente
Ko=0,9996 K=1,000977
K=1,000977
K=1
Elipsóide
1°37’
6°
22 22
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Características da Universal
Transversa de Mercator
8.000 km MC 80º
6.000 km 60º GRID UTM
Meridianos e
4.000 km 40º palalelos
Meridianos
2.000 km 20º de secância
0 Equador
0º
200
350
500
800
10.000 km 650
-20º
8.000 km
-40º
6.000 km
Obs: croqui
4.000 km -60º sem escala
2.000 km -80º
23 23
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Características da Universal
Transversa de Mercator
MC= - 45º MS
MS N=0 E=500.000
Fuso 320.000 Fuso
N = 10.000.000 Equador
1º 37'
1º 23'
154.000 m 180.000 m
24 24
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MS MC MS
154.000 m 180.000 m
25 25
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Território
brasileiro
dividido em
fusos do
Sistema
UTM
• Meridiano
Central: -51º e
–45º com
Greenwich
(em São Paulo)
26 26
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-78° -72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30°
Território 8° Zonas
NB
brasileiro 4° NA
0°
dividido em -4° SB 21
SA
SB
fusos e -8° SC
-12°
zonas -16°
SD
SE
-20° SF 23 SF
• SF 23: região -24°
da Cidade de SG
de São Paulo -28°
SH
-32°
SI
-36°
Meridiano Central -75° -69° -63° -57° -51° -45° -39° -33°
Número do Fuso 18 19 20 21 22 23 24 25
Fonte: Adaptado de Ferreira, 1997
27 27
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Superfícies a serem consideradas
Superfície Física Plano UTM
Materializada por
levantamentos topográficos,
aerofotogrametria e GPS
Fuso UTM
Geóide
Materializado por Elipsóide
marégrafos e
gravímetros Definido
matematicamente
28 28
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Esquema de projeção entre superfícies
HB
DI
DH (na altitude média)
HA
DG (geóide)
DE (elipsóide)
Transformação
Analítica
DP (plano UTM)
29 29
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Cálculo da distância sobre a
≈ geóide)
Superfície de Raio Médio (≈
Transformação
Geométrica DH
DH.∆H DH.∆H 2
DG = DH − + DG
R R2 DE
DP
Onde:
• DG = distância sobre a superfície de raio
médio ( geóide)
• DH = distância horizontal (na altitude média)
• ∆H = altitude média
• R = raio médio terrestre (≈ 6.378.000 m)
30 30
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Cálculo da distância
Transformação
Geométrica
sobre o Elipsóide
DH
3
DG
DE = DG + 2
DG
DE
24.R DP
Onde:
• DE = distância sobre o elipsóide
• DG = distância sobre a superfície de raio
médio (geóide)
• R = raio médio terrestre (≈ 6.378.000 m)
31 31
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Cálculo da distância sobre
o plano UTM
Transformação DH
Analítica
SP = k .SE
DG
DE
DP
Onde:
• SP = distância sobre o plano UTM
• SE = distância sobre elipsóide
• k = fator de escala na região considerada
(UTM)
32 32
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Distorção Linear
Onde:
•K0 = 0,9996 (Fator de escala no meridiano central)
•K = Fator de escala no ponto de interesse
• Φm, λm = Latitude e Longitude Médias do Segmento
33 33
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Distorção Angular
Diferença entre o ângulo projetado β e o ângulo
geodésico α :
3
1 Transformadas entre o
plano UTM e o elipsóide
Meridiano Central
β
α α = β + ψ 21 - ψ 23
ψ23 β = α + ψ 23 - ψ 21
ψ21 2
Meridiano Central
γ=0
γ<0 γ γ γ>0
NO NE
γ=0 γ=0
O NV NQ Paralelo Origem NQ NV E
γ>0 γ γ γ<0
SO SE
γ=0
35
S
35
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©Copyright LTG 2004 Fonte: LTG/PTR/EPUSP
Ferreira, 1997
NQ NV NV NQ
γ γ
AzG AzG
AzP AzP
P1 P1
Ψ12 Ψ12
P2
AzP = AzG + γ - Ψ12 AzP = AzG - γ + Ψ12 Equador
AzP = AzG - γ + Ψ12 AzP = AzG + γ - Ψ12
NV NQ NQ NV
Meridiano Central
P2 P2
AzG γ γ AzG
AzP AzP
Ψ12 Ψ12 36 36
P1 P1
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RTM
Regional Transverso de Mercator
• Amplitude do Fuso: 2° em longitude (180 fusos)
2°
1°
1°37
6° ’
Fuso TM
TM Arco de Fuso (1) Origem Falso Norte (2) Falso Este K0 (3) K máximo (4)