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º 58
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 490,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 611 799.50 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 361 270.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 189 150.00 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesou-
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 150 111.00 raria da Imprensa Nacional - E. P.
3. As receitas referidas no número anterior destinam-se a 4. Constituem-se também como Unidades Financeiras, os
suportar despesas, no limite da Programação Financeira tri- órgãos do Estado que, pela sua estrutura, sejam constituídos
mestral autorizada, das respectivas Missões Diplomáticas, como tal pelo Ministério das Finanças, pelo que são também
devendo o excedente nas contas bancárias sobre a Programação responsáveis pela consolidação dos elementos exigíveis para
Financeira ser comunicado, por intermédio dos extractos a Programação Financeira das Unidades Orçamentais por ela
bancários, à Direcção Nacional de Contabilidade Pública e à superintendidas.
Direcção Nacional do Tesouro, até ao 5.º dia do mês subse- 5. Para efeito de fixação dos limites referidos nos n.os 2 e
quente, para que no momento das transferências essas sejam 3 do presente artigo, as Unidades Orçamentais agregam os
efectuadas por dedução das disponibilidades declaradas. respectivos Órgãos Dependentes e as Unidades Financeiras
4. A transferência dos recursos para as Missões Diplomáticas agregam as Unidades Orçamentais, sendo as despesas iden-
e Consulares é feita, em regra, trimestralmente, podendo o tificadas conforme se tratem de despesas em moeda nacional,
Ministério das Finanças, quando necessário e justificado, alte- ou em moeda estrangeira.
rar esse procedimento para transferências mensais. 6. Tendo em conta a capacidade de financiamento do Estado
5. As Missões Diplomáticas, os Institutos Públicos, os Fundos e o volume de recursos financeiros solicitados pelas Unidades
Autónomos, os Governos Provinciais e as Administrações Orçamentais e as Unidades Financeiras, o Ministério das
Municipais, bem como quaisquer Órgãos da Administração Finanças elabora, trimestralmente, a Programação Financeira
Central e Local do Estado que detêm receitas próprias, ficam e, mensalmente, o Plano de Caixa, nos termos da legislação
obrigados a informar à Direcção Nacional do Tesouro, tri- aplicável e das presentes Regras, os quais são submetidos à
mestralmente, até ao 10.º dia do mês anterior ao do início de aprovação, respectivamente, do Titular do Poder Executivo
cada trimestre, sobre as alterações ocorridas na previsão da e da Comissão Económica.
receita do trimestre seguinte. 7. As Unidades Orçamentais e as Unidades Financeiras
6. As receitas comunitárias dos Governos Provinciais e devem, para efeitos de elaboração da Programação Financeira,
das Administrações Municipais devem ser arrecadadas apenas excepto a dos projectos do Programa de Investimentos Públicos
nas Sub-CUT’S Provinciais, através do Portal do Munícipe, e dos Planos de Caixa, apresentar, nos termos da Lei e através
e os seus saldos são transferidos para a Administração Local da Plataforma Informática do SIGFE, à Direcção Nacional do
arrecadadora, até ao dia 15 do mês seguinte ao da arreca- Tesouro do Ministério das Finanças a Necessidade de Recursos
dação, para a execução de despesas de funcionamento da Financeiros (NRF) de cada trimestre, a qual deve incorporar
referida Administração disponibilizados sob a forma de Quota o cronograma de desembolsos dos Programas, Projectos e
Financeira de despesas orçamentadas. Actividades, cujo comportamento não seja linear, obedecendo
7. Os valores da Receita Petrolífera da Concessionária o cronograma da sua execução, as normas de prestação de
Nacional que tenham de ser retidos pela sua relação com serviço público e outros aspectos também relevantes.
contas de garantia de créditos externos do Estado, ou outras 8. Na ausência da NRF, são assumidos na Programação
despesas, são registadas de modo escritural, incumbindo à Financeira e nos Planos de Caixa valores duodecimais.
SONANGOL-E.P. apresentar, mensalmente, até ao 21.º dia do 9. Os prazos para a remissão das Necessidades de Recursos
mês seguinte aos quais se referem, os correspondentes dados à Financeiros pelas Unidades Orçamentais e Financeiras à
Direcção Nacional de Contabilidade Pública do Ministério das Direcção Nacional do Tesouro são os seguintes:
Finanças e, contra a confirmação dos mesmos, a Administração a) Até ao dia 10 de Dezembro do ano anterior ao que
Geral Tributária deve emitir os correspondentes Documento o orçamento se refere, para o I Trimestre;
de Cobrança (DC). b) Até ao dia 10 do mês anterior ao do início do tri-
mestre, para o II, III e IV Trimestres.
ARTIGO 6.º
(Programação Financeira) 10. A SONANGOL-E.P. deve, para efeitos da Programação
Financeira, apresentar, até ao dia 10 de Dezembro de cada ano,
1. A Programação Financeira fixa os limites para cabimen-
à Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, a
tação da despesa a favor das Unidades Orçamentais e o limite
programação anual dos compromissos de petróleo bruto afectos
consolidado de recursos a afectar às Unidades Financeiras,
à dívida externa, em volume e valor, para todos os contratos
observados, para todos os efeitos, os respectivos créditos
de financiamento, respeitante ao ano seguinte.
orçamentais. 11. A programação referida no número anterior é actua-
2. As despesas para as quais é exigível a cabimentação lizada para o II, III e IV Trimestres, sendo a programação
por estimativa ou global na sua execução, nomeadamente as actualizada submetida nos prazos referidos no número anterior
contratuais são inscritas na Programação Financeira Anual à Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças.
no limite do crédito orçamental. 12. As parcelas dos contratos para a realização de des-
3. As Delegações Provinciais de Finanças constituem-se pesas que se distribuam por mais de um trimestre do ano
como Unidades Financeiras, sendo responsáveis, enquanto tal, corrente devem ser consideradas despesas fixas na Programação
pela consolidação dos elementos exigíveis para a Programação Financeira Anual e desagregadas nas Programações Financeiras
Financeira das Unidades Orçamentais sediadas nas respectivas Trimestrais, de acordo com o cronograma de desembolsos
províncias, com excepção do Governo Provincial de Luanda. mensais indicado na Necessidade de Recursos Financeiros.
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13. A elaboração da Programação Financeira Local tri- 5. Os processos para a abonação das assinaturas dos Gestores
mestral, bem como dos Planos de Caixa Mensais, compete às das Unidades Orçamentais que validem os documentos de
Delegações Provinciais de Finanças, obedecendo ao estabele- pagamentos e afins das Unidades Orçamentais dos Órgãos de
cido no Diploma sobre o Regime Financeiro Local. Soberania e da Administração Central do Estado, no âmbito
14. A elaboração da Programação Financeira Trimestral e da execução orçamental, devem ser remetidos à Direcção
dos Planos de Caixa mensais das Unidades Financeiras que Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças.
não sejam Delegações Provinciais de Finanças compete às 6. Os processos para abonação das assinaturas dos ges-
respectivas Unidades Financeiras, devendo, para o efeito, as tores das Unidades Orçamentais devem ser instruídos com a
Unidades Orçamentais remeter as Necessidades de Recursos seguinte documentação:
Financeiros à Unidade Financeira nos seguintes prazos: a) Carta dirigida à Direcção Nacional do Tesouro do
a) Até ao dia 30 de Novembro do ano anterior ao que Ministério das Finanças ou à Delegação Provincial
o orçamento se refere, para o I Trimestre; de Finanças, conforme forem Órgãos da Adminis-
b) Até ao último dia dos meses de Fevereiro, Maio tração Central ou Local do Estado, respectivamente,
e Agosto, para o II, o III e o IV Trimestre, solicitando a abonação das assinaturas, com a
descrição dos Gestores, com respectivos Cargos,
respectivamente.
cuja assinatura solicitam abonação;
15. A disponibilização dos Limites Trimestrais de
b) Cópias coloridas dos Bilhetes de Identidades dos
Cabimentação e das Quotas Financeiras Mensais, derivadas
da Programação Financeira Trimestral e dos Planos de Caixa Gestores, cuja assinatura se solicita abonação;
Mensais, respectivamente, é feita pela Direcção Nacional c) Número de Identificação Fiscal e Certificado de
do Tesouro do Ministério das Finanças, ao nível central e Registo Criminal;
da Província de Luanda, e pela Delegação Provincial de d) Despacho de Nomeação cuja assinatura se solicita
Finanças, enquanto Unidade Financeira, ao nível de cada abonação;
uma das demais Províncias. Para as Unidades Financeiras que e) Despacho de Exoneração, no caso de substituição;
não sejam Delegações Provinciais de Finanças a disponibili- f) Fac-símile, devidamente preenchido, pelos Gestores
zação de tais limites é feita pelo órgão da Unidade Financeira cuja assinatura se solicita abonação.
que for designado para o efeito. 7. As Unidades Orçamentais para as quais sejam nomeados
novos Gestores, ficam obrigadas a procederem à actualização
ARTIGO 7.º
(Execução Financeira)
das assinaturas dos respectivos Gestores e a imediata soli-
citação da anulação das assinaturas dos Gestores cessantes.
1. As Unidades Orçamentais não estão autorizadas a manter 8. Os processos para a abonação das assinaturas dos Gestores
contas bancárias em nome próprio, domiciliadas em bancos das Unidades Orçamentais dos Órgãos do Poder Local do
comerciais, sem que tenham sido autorizados pelo Ministro Estado, que validem os documentos de pagamento e afins
das Finanças, com base em fundamentação apresentada pelas das respectivas Unidades Orçamentais, no âmbito da execu-
mesmas, incluindo as contas «Fundo Permanente» referidas ção orçamental, devem ser remetidos à Delegação Provincial
no Capítulo VI. de Finanças e compete ao Delegado Provincial de Finanças,
2. Para a execução da despesa, as Unidades Orçamentais por delegação do Ministro das Finanças, proceder à devida
abonação.
não estão autorizadas a emitir Ordens de Saque em nome pró-
9. Não é permitida a emissão de garantias para a execução
prio, excepto para constituição ou reconstituição do Fundo
de despesas das Unidades Orçamentais, fora dos limites do
Permanente, que devem ser emitidas em nome da Comissão Orçamento Geral do Estado da referida unidade.
Administrativa de Gestão do Fundo Permanente. 10. As garantias emitidas para execução de despesas por
3. Para a atribuição de valores das Ajudas de Custo, nos via de crédito documentário devem ser acompanhadas das
termos das normas em vigor, as Unidades Orçamentais devem respectivas Notas de Cabimentação, como contra-garantia
emitir as Ordens de Saque a favor dos beneficiários, quando se do compromisso firmado.
trate de missões de serviço no País, ou conta de Deslocações 11. As garantias para operações de períodos superiores a
do Tesouro Nacional no Banco Operador, quando se trate de 12 meses, ou operações nas quais o desembolso incida fora
do ano fiscal corrente, apenas são aceites para projectos de
missões de serviço no exterior do país.
natureza plurianual ou projectos com inscrição orçamental
4. A solicitação da abertura de conta bancária de cada nova
assegurada para o ano seguinte, mediante competente auto-
Unidade Orçamental dos Órgãos da Administração Local do
rização superior.
Estado deve ser remetida à Delegação Provincial de Finanças e 12. Excepto no que estiver disposto em contrário neste
compete ao respectivo Delegado Provincial autorizar, mediante Diploma, qualquer pagamento de despesa pública apenas
subdelegação de poderes do Ministro das Finanças, com o pode ter as seguintes origens:
conhecimento da Direcção Nacional do Tesouro. a) CUT e Sub-CUT;
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n.º 15/10, de 14 de Julho, e nas presentes Regras. 1. Os contratos para a efectivação de despesa devem:
4. Nenhuma despesa pode ser autorizada ou paga sem a) Constar do Plano Anual de Contratação de cada Uni-
que o factor gerador da obrigação de despesa respeite as dade Orçamental, submetido ao Serviço Nacional
normas legais aplicáveis, disponha de inscrição orçamental, da Contratação Pública, no prazo de 15 dias úteis
tenha cabimento na Programação Financeira, esteja adequa- a contar da data da publicação da Lei que Aprova
damente classificada e satisfaça o princípio da economia, da o Orçamento Geral do Estado;
eficiência e da eficácia. b) Estar registados no SIGFE, devendo os contratos
5. O factor gerador de reconhecimento da Dívida pelo que forem reduzidos a escrito, conter cláusulas
Estado é visto na perspectiva da Liquidação da Despesa, sobre a existência de cobertura orçamental, na qual
acompanhados de autos de medição, notas de entrega, no consta obrigatoriamente a classificação funcional
momento da recepção do bem e serviços. programática.
6. Compete ao Controlador Financeiro (CF) proceder à 2. É vedada a celebração de contratos de empreitada de
verificação do processo de execução da despesa, podendo obras públicas e de aquisição de bens e serviços com vigên-
cia indefinida.
exigir aos gestores das Unidades Orçamentais, sempre que
3. Os contratos de prestação de serviços executados de
necessário, a apresentação, através do SIGFE, de contratos,
forma contínua podem ser prorrogados por iguais e suces-
facturas, imagens ou outros documentos que sejam relevantes,
sivos períodos, com vista à obtenção de preços e condições
para efeito de aprovação da liquidação da respectiva despesa.
mais vantajosos para a Administração Pública, até ao prazo
7. Não é permitida a realização de despesas em moeda máximo de 48 meses, após o qual é obrigatório a realização
estrangeira, nomeadamente despesas associadas ao início de de um novo procedimento concursal.
obras, à celebração de contratos ou à aquisição de bens e ser- 4. A Cabimentação Global de Despesas contratuais no
viços, salvo quando tais encargos tenham como base contrato ano económico, para efeitos da dedução do saldo do crédito
celebrado com entidade não residente cambial, ou que, por orçamental correspondente, deve subordinar-se aos limites da
circunstâncias que o justifiquem, resultem de decisão supe- Programação Financeira Anual, com desagregação trimestral,
rior do Titular do Poder Executivo. nos termos da Lei do Orçamento Geral do Estado.
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5. Os contratos celebrados à luz da Lei dos Contratos 15. Os processos a serem instruídos nos termos do artigo 16.º
Públicos e de Financiamento Externo, sujeitos à fiscaliza- da Resolução n.º 1/2002/1.º Câmara, de 7 de Janeiro de 2003,
ção preventiva nos termos da Lei que Aprova o Orçamento do Tribunal de Contas, devem conter a respectiva Nota de
Geral do Estado, apenas são considerados em conformidade Cabimentação Global emitida pelo SIGFE.
e eficazes para a execução orçamental e financeira, e remessa 16. O Ministério das Finanças deve cativar as dotações
ao Tribunal de Contas após confirmação pelo Ministro das orçamentais de projectos de investimento público, cujos vistos
Finanças. aos contratos tenham sido recusados pelo Tribunal de Contas.
6. A emissão da Nota de Cabimentação para os contratos ARTIGO 10.º
referidos no número anterior fica condicionada à prévia con- (Promoção e Instrução do Processo de Aquisição
ou Arrendamento de Imóveis)
firmação pelo Ministro das Finanças, estando a cláusula de
cobertura orçamental referida no n.º 1 isenta da referência ao Os contratos de aquisição e arrendamento de bens imóveis
são promovidos e instruídos nos termos da Lei Reguladora do
número da Nota de Cabimentação.
Património Público e do Regulamento sobre os Procedimentos
7. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, no acto
de Aquisição ou Locação Onerosa de Quaisquer Direitos
da assinatura do contrato de aquisição de bens e de serviços
Sobre Bens Imóveis, competindo à Direcção Nacional do
ou de empreitada por organismos do Estado, os fornecedores
Património do Estado, a nível central e à Delegação Provincial
ou os prestadores de serviços devem exigir destes uma via —
de Finanças, a nível local.
a primeira — da Nota de Cabimentação, declinando o Estado
ARTIGO 11.º
qualquer eventual direito de crédito reclamado por aquisição (Pagamentos ao exterior pelas Unidades Orçamentais)
de bens e de serviços, quando o eventual fornecedor dos bens
1. Para os pagamentos ao exterior das Unidades Orçamentais
ou prestador dos serviços não apresente o comprovativo da
o Tesouro Nacional manterá no Banco Operador, uma conta
liquidação da Despesa.
em moeda estrangeira sobre a qual as Unidades Orçamentais
8. O CF deve, mediante visto, confirmar a cabimentação
emitem Ordens de Saque em Moeda Estrangeira.
global de despesas contratuais no ano económico, para efeitos
2. Os pagamentos só podem ser efectivados pelo Banco
da dedução do saldo do crédito orçamental correspondente,
Operador, após certificação por este da satisfação pelas Unidades
bem como a liquidação das respectivas despesas.
Orçamentais dos requisitos exigíveis pela legislação cambial
9. Os procedimentos e critérios para a implementação e
para as operações externas, incluindo, nos casos aplicáveis, o
execução do estabelecido nos n.os 5 e 6 do presente artigo são licenciamento dos contratos pelo Banco, bem como, da homo-
definidos em acto normativo específico do Titular do Poder logação pela Direcção Nacional do Tesouro do Ministério
Executivo. das Finanças.
10. Os pagamentos iniciais dos contratos de empreitada,
ARTIGO 12.º
de aquisição de bens e serviços, vulgo down payments, não (Pagamento de despesas pelo Tesouro Nacional)
devem exceder 15% do valor global dos mesmos. Podem ser 1. São executadas e pagas pela Direcção Nacional do
autorizados pelo Ministro das Finanças pagamentos iniciais Tesouro do Ministério das Finanças as despesas que, pela
de até 30%, quando se apresentem fundamentos objectivos sua natureza, estejam classificadas e orçamentadas como
para o efeito. Encargos Gerais do Estado na Unidade Orçamental Operações
11. É proibida a celebração de adendas a contratos em Centrais do Tesouro.
execução ou finalizados, cujo valor total exceda 15% do con- 2. São pagas pela Unidade de Gestão da Dívida Pública do
trato inicial. Ministério das Finanças, nos termos dispostos no artigo 15.º
12. Sem prejuízo dos limites previstos nos n.os 9 e 10 do destas Regras, as despesas de projectos de investimento público
presente artigo, a competência do órgão fixada para autori- e despesas de capital cuja fonte de recurso sejam facilidades
zação das despesas provenientes de alterações de variantes, de créditos operacionalizados pelo Ministério das Finanças.
de revisões de preços e de contratos adicionais, que resul- 3. O Titular do Poder Executivo pode decidir que determi-
tem em adendas, não podem ultrapassar o custo total de 5% nadas despesas sejam pagas centralizadamente na Direcção
do limite máximo da sua competência prevista na Lei dos Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, com a afec-
Contratos Públicos. tação das correspondentes dotações orçamentais.
13. Quando for excedido o limite percentual definido no 4. Para o pagamento das despesas pela Direcção Nacional
número anterior, a autorização da despesa compete ao órgão do Tesouro do Ministério das Finanças, nos termos do número
que, nos termos da Lei Reguladora dos Contratos Públicos, anterior, as Unidades Orçamentais delas responsáveis devem
detém competência para autorizar o seu montante total, incluindo instruir os processos nos seguintes termos:
os acréscimos. a) Carta solicitando o pagamento da despesa, com a
14. Sem prejuízo do estipulado nos números anteriores identificação do beneficiário e a indicação das
do presente artigo, é proibida a realização de adiantamentos correspondentes coordenadas bancárias;
nos contratos em execução. b) Contrato comercial homologado (caso aplicável);
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3. Os órgãos de Recursos Humanos devem, com base 7. Os Gabinetes de Recursos Humanos dos Departamentos
no fundo salarial disponível na funcionalidade específica, Ministeriais e dos Governos Provinciais, até 10 (dez) dias após
proceder à criação, no SIGFE, das vagas de admissão e pro- o provimento dos funcionários admitidos, devem proceder à
moção e emitir o respectivo relatório «Vagas de Promoções inserção dos mesmos no SIGFE.
e Admissões». 8. Os Órgãos de recursos humanos dos Departamentos
ARTIGO 16.º Ministeriais, dos Governos Provinciais e dos Institutos Públicos,
(Admissão e promoção de agentes públicos) até dez dias após a promoção dos funcionários, devem proce-
1. A admissão, a promoção e a mobilidade dos funcionários der à alteração das categorias dos mesmos no SIGFE.
públicos apenas deve ser feita nos termos da Lei n.º 17/90, de 9. Os órgãos de recursos humanos dos Departamentos
20 de Outubro, do Decreto Presidencial n.º 102/11, de 23 de Ministeriais, dos Governos Provinciais e das Administrações
Maio, e do Decreto Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio. Municipais devem proceder à inserção do pessoal dos Gabinetes
2. A admissão, excepto as dos regimes especiais da educa- dos Titulares de cargos políticos e de direcção no S1GFE até
ção, do ensino superior e da saúde, bem como a alteração de dez dias após a respectiva nomeação.
categorias dos funcionários públicos, nos termos do número 10. Os órgãos de recursos humanos dos Tribunais e da
anterior, devem ocorrer apenas no primeiro semestre de cada Procuradoria Geral da República devem proceder à inserção
ano, obedecendo aos prazos seguintes: do pessoal de apoio às residências dos Magistrados Judiciais
a) Publicação pelos Departamentos Ministeriais, Gover- e do Ministério Público no SIGFE, até dez dias após a nomea-
nos Provinciais e demais Órgãos da Administração ção para o exercício de funções.
Central e Local do Estado do aviso de abertura de 11. O recrutamento de professores colaboradores apenas
concurso público, até ao dia 20 de Março; é permitido através da celebração de contrato de trabalho,
b) Elaboração e publicação pelos Departamentos Minis- nos termos da legislação em vigor, autorizados pelo Tribunal
teriais, Governos Provinciais e demais Órgãos de Contas, no limite da respectiva dotação orçamental para
da Administração Central e Local do Estado da pagamento de salários.
Lista de Classificação final, até ao dia 20 de Maio; 12. Por razões justificáveis e existindo cobertura orçamen-
c) Os Departamentos Ministeriais, Governos Provin- tal no orçamento parcelar da Unidade Orçamental, compete
ciais e demais Órgãos da Administração Central ao Ministro das Finanças autorizar a admissão de funcionários
e Local do Estado, para efeito de fiscalização públicos, dos regimes especiais, no II Semestre de cada ano.
preventiva, devem remeter ao Tribunal de Con- ARTIGO 17.º
(Processamento de salários)
tas os processos de verificação de conformidade,
até ao dia 15 de Junho de cada ano, anexando ao 1. As Unidades Orçamentais, através dos órgãos de recursos
processo o demonstrativo «Vagas de Promoções humanos, devem certificar os dados relativos aos indivíduos
e Admissões», emitido pelo SIGFE. e os salários aprovados, processar no SIGFE os movimen-
3. O processo de recrutamento de novos agentes públicos tos do mês anterior e emitir as respectivas folhas de salário,
para os regimes especiais da educação, do ensino superior e para conferência e correcções que se tornarem necessárias e,
da saúde e deve ocorrer no II Semestre de cada ano, a fim de proceder ao pagamento dos salários até ao dia 30 (trinta) de
permitir o início da actividade laboral e processamento dos cada mês, obedecendo ao calendário publicado no SIGFE
respectivos salários nos primeiros meses do ano económico pelo Ministério das Finanças.
seguinte. 2. Não são considerados no mês a que respeitam, as alte-
4. Os Órgãos de Recursos Humanos dos Ministérios da rações posteriores à data estabelecida e que ultrapassem o
Administração do Território e Reforma do Estado, da Educação, prazo definido no número anterior, sendo da inteira respon-
do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, da Saúde e dos sabilidade dos órgãos de recursos humanos, as consequências
Governos Provinciais, devem garantir dotações orçamentais pela não introdução dessas alterações para efeitos do proces-
para pagamento dos agentes públicos a admitir nos termos samento dos salários.
do número anterior, nos respectivos limites de despesa do 3. Os Gabinetes de Recursos Humanos dos Governos
Orçamento Geral do Estado para o ano seguinte. Provinciais em coordenação com os órgãos de recursos huma-
5. Os órgãos de Recursos Humanos dos Governos nos das Direcções Provinciais de Educação devem assegurar
Provinciais, das Instituições do Ensino Superior e das Unidades a remuneração do pessoal docente não universitário, unica-
Hospitalares devem proceder à inserção e processamento dos mente, nas folhas de salários das respectivas escolas em que
salários no SIGFE dos agentes públicos, admitidos nos termos prestem serviço.
do n.º 3 do presente artigo, no I Trimestre do ano seguinte. 4. Os responsáveis máximos das instituições devem asse-
6. As alterações da base de dados para processamento de gurar que conste nas respectivas folhas de salários apenas o
salários referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo devem ocor- pessoal com efectividade no respectivo local de trabalho,
rer até ao dia 30 de Setembro de cada ano. salvo situações excepcionais previstas na lei.
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2411
5. Os funcionários públicos transferidos devem ser retirados 12. Para efeito de actualização da base de dados de pro-
da folha de salários do organismo de origem, imediatamente, cessamento de salários, os Gabinetes de Recursos Humanos
através da emissão no SIGFE da Guia de Vencimentos. dos Departamentos Ministeriais, dos Governos Provinciais, as
6. Para a inserção na folha de salários do novo organismo, Direcções Nacionais dos Recursos Humanos dos Ministérios
o processo da transferência de funcionários públicos consti- da Saúde e da Justiça e dos Direitos Humanos, bem como os
tuídos pelos respectivos Despachos, Guias de Marcha, bem Órgãos de Recursos Humanos dos Tribunais e da Procuradoria
como as Guias de Vencimento emitidas através do SIGFE, Geral da República, devem:
contendo os respectivos números de processo, devem ser a) Remeter à Direcção Nacional do Orçamento do
remetidos à Direcção Nacional de Administração Pública, do Estado do Ministério das Finanças, até ao dia 15
Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança de cada mês, as solicitações de processamento dos
Social e ao Organismo de destino. subsídios, que nos termos do Decreto-Lei n.º 1/03,
7. Os órgãos de recursos humanos, no prazo máximo de 8 dias de 21 de Janeiro, carecem de verificação concreta
úteis a partir da data de apresentação do funcionário, com das circunstâncias e das condições exigíveis do
base no número do processo constante da guia de vencimento, exercício efectivo da actividade do beneficiário,
devem proceder à actualização do vínculo do funcionário no
anexando a respectiva legislação complementar
SIGFE, para processamento dos respectivos salários.
e específica que atribui o direito; e
8. O processamento do subsídio de férias deve ser efec-
b) Remeter à Direcção Nacional do Orçamento do
tuado conforme o Mapa de Férias, até ao mês de Novembro,
Estado do Ministério das Finanças, até ao dia 15
sendo os órgãos de recursos humanos responsáveis pelo seu
de Abril de cada ano, as solicitações de isenção
correcto processamento no SIGFE.
9. A alteração da categoria dos funcionários, por efeito em regime especial do pagamento do Imposto
de nomeação ou de exoneração para o exercício de cargos de sobre o Rendimento de Trabalho, nos termos dos
direcção e chefia, é feita no SIGFE, pelos órgãos dos recur- artigos 2.º, 4.º e 5.º do Decreto n.º 42/04, de 13 de
sos Humanos dos Departamentos Ministeriais, dos Governos Julho, sendo o processo constituído por:
Provinciais e demais órgãos da Administração Central e Local i. Declaração original de Antigo Combatente;
do Estado. ii. Fotocópia do Bilhete de Identidade;
10. Os processos de promoção de funcionários públicos, iii. Fotocópia do cartão de identificação como
nos termos das disposições do Decreto-Lei n.º 12/94, de 1 Antigo Combatente.
de Julho, são remetidos à Direcção Nacional do Orçamento 13. Os processos para actualização da base de processamento
do Estado do Ministério das Finanças, para efeitos de actua- de salários dos Governos Provinciais devem ser remetidos
lização de categoria no SIGFE, instruídos com os seguintes pelos Gabinetes de Recursos Humanos à Direcção Nacional
elementos: da Administração Pública, para efeito de verificação e enca-
a) Parecer do Ministério da Administração Pública, minhamento à Direcção Nacional do Orçamento do Estado.
Trabalho e Segurança Social; 14. Para o processamento das subvenções mensais vita-
b) Despacho de Promoção emitido pelo Titular do lícias, previstas na legislação em vigor, devem os titulares
Organismo. desse direito, remeter ao Ministério das Finanças, o processo
11. Para a actualização da base de dados de processa- constituído por:
mento de salários, nas situações em que o respectivo quadro a) Requerimento dirigido ao Ministro das Finanças;
de vagas de direcção e chefia do organismo no SIGFE não b) Despacho de Nomeação e Exoneração, publicado
apresente disponibilidade, os órgãos dos recursos humanos em Diário da República;
dos Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais c) Fotocópia do Bilhete de Identidade.
devem no prazo máximo de 10 dias úteis, a partir da data de 15. Os órgãos de recursos humanos das Unidades
nomeação, remeter à Direcção Nacional do Orçamento de Orçamentais devem processar no SIGFE, utilizando as fun-
Estado do Ministério das Finanças, para efeitos de abertura cionalidades específicas descentralizadas para o efeito, as
da respectiva vaga no SIGFE, o respectivo processo consti- informações relacionadas com o processamento de salários,
tuído por: seguintes:
a) Fotocópia do Despacho de Nomeação; a) A nomeação e exoneração para cargos políticos e
b) Fotocópia do quadro de pessoal e organigrama da de direcção e chefia;
instituição constante do Estatuto Orgânico publi- b) A admissão e promoção de funcionários públicos;
cado em Diário da República; c) A nomeação e exoneração do pessoal do quadro
c) Demonstrativos dos lugares criados e ocupados por temporário;
titulares que já auferem as respectivas remunera- d) A passagem de pessoal em provimento provisório
ções processadas pelo SIGFE, conforme o modelo para o quadro e a extinção do vínculo laboral por
em anexo as presentes Regras. aposentação, demissão, falecimento e rescisão;
2412 DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) A concessão de licença registada, licença ilimitada 5. A Reserva Orçamental somente é utilizada, após esgotadas
e licença de parto, assim como o respectivo todas as possibilidades de cancelamento das dotações de des-
cancelamento; pesas correntes e de capital do respectivo Órgão Orçamental.
f) A suspensão do processamento de salários, devido à 6. O acto que autorizar o crédito adicional deve especifi-
comissão de serviço no exterior do País; car o tipo de crédito, a importância e a origem dos recursos
g) A concessão do abono de família, a que têm direito disponíveis de contrapartida.
7. Todas as alterações orçamentais devem ser solicitadas
os descendentes de funcionários públicos e a
pelos Órgãos Dependentes às respectivas Unidades Orçamentais,
medida de alimentos a menores em cumprimento
através da plataforma informática do SIGFE, devendo o espe-
de sentenças judiciais;
lho do processo estar devidamente assinado pelas entidades
h) O processamento do subsídio de instalação, de estí-
competentes, bem como observar as opções de tipos de altera-
mulo, de substituição e de isolamento; ções orçamentais (crédito adicional ou contrapartida interna).
i) O processamento dos subsídios de estágio dos estu- 8. Para a inclusão de nova célula orçamental, deve ser
dantes finalistas dos cursos da Área de Medicina efectuado o pré-cadastro no SIGFE, obedecendo a classifica-
das Instituições de Ensino Superior Públicas; ção orçamental em vigor, seguida de solicitação de aprovação
j) A actualização da base de dados para o processa- à Direcção Nacional do Orçamento do Estado do Ministério
mento de horas acrescidas e chamadas do pessoal das Finanças.
médico, do subsídio de férias, do subsídio de turno 9. Os Órgãos Sectoriais e Provinciais do Sistema
e nocturno, do subsídio de exame, do subsídio de Orçamental (Gabinetes de Estudo, Planeamento e Estatística dos
orientação de tese, do subsídio de conclusão de Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais e órgão
tese e do subsídio de regência de curso e cadeira; equiparados da Presidência da República, da Vice-Presidência
k) A alteração do percentual do subsídio de diuturni- da República e dos Tribunais Superiores) responsáveis pela
dade a que têm direito os Magistrados Judiciais elaboração do orçamento das Unidades Orçamentais, devem
proceder à análise técnica das solicitações de créditos adicionais
e do Ministério Público;
das respectivas Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes,
l) A opção remuneratória, o desconto por prestação de
sobre os aspectos legais, de programação e execução orça-
serviço em tempo parcial, a exclusão do 13.º Mês
mental e sobre a efectiva necessidade de atribuição do crédito
e os descontos ao funcionário; adicional.
m) Transferência de funcionários públicos. 10. A Direcção Nacional do Orçamento do Estado com base
16. Os processos relativos à isenção, em regime especial, nas informações prestadas, procedem à avaliação da neces-
do pagamento do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, sidade do crédito adicional solicitado e da disponibilidade
nos termos do Decreto n.º 42/04, de 13 de Julho, são autori- de recursos de contrapartida, solicita informações adicionais
zados pela Direcção Nacional do Orçamento do Estado do ou desencadeia os procedimentos legais estabelecidos para a
Ministério das Finanças. decisão competente de autorização ou indeferimento.
17. Os funcionários públicos e os agentes que auferirem 11. As solicitações de alterações orçamentais, com recurso à
vencimentos, subsídios e abonos indevidamente, são obrigados contrapartida da reserva orçamental, excepto em despesas com
a devolvê-los ao Tesouro Nacional através da funcionalidade o pessoal que derem entrada no Ministério das Finanças após o
específica no SIGFE. dia 15 de Outubro do exercício corrente, não são consideradas.
ARTIGO 19.º
CAPÍTULO IV
(Créditos adicionais por contrapartida da reserva orçamental)
Ajuste Orçamental
1. As alterações orçamentais em Despesas de Funcionamento
ARTIGO 18.º
(Créditos orçamentais)
e Despesas de Apoio ao Desenvolvimento por contrapartida
da «Reserva Orçamental» devem conter os seguintes dados
1. O Orçamento Geral do Estado é executado por inter-
de fundamentação:
médio de créditos orçamentais iniciais e adicionais.
a) Razões da não inscrição da despesa no orçamento
2. Os créditos adicionais são suplementares, quando des-
aprovado;
tinados ao reforço de dotação orçamental e especiais, quando
b) Execução do crédito inicial e as razões que deram
destinados a atender despesas para as quais não haja dotação
específica na lei orçamental. origem a insuficiência orçamental;
3. Os créditos adicionais só podem ser propostos à con- c) O incremento qualitativo ou quantitativo, nos níveis
sideração da entidade competente para as autorizar, desde dos serviços ou acções;
que devidamente justificados e a indispensável contrapartida d) Cópia do(s) contrato(s), que originaram a despesa e
esteja assegurada. respectivo visto do Tribunal de Contas, nos termos
4. As dotações orçamentais e eventuais saldos orçamentais dos limites de despesas fixados para fiscalização
em despesas com o pessoal, somente podem constituir contra- preventiva na Lei que Aprova o Orçamento Geral
partida de créditos adicionais na mesma categoria de despesa. do Estado;
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2413
e) Base de cálculo da solicitação de crédito adicional 8. Os créditos adicionais que resultem em aumento, acima de
por natureza económica da despesa, conforme o 10%, do Limite de Despesa da respectiva Unidade Orçamental,
Modelo em anexo às presentes Regras; aprovado pela Lei Anual do OGE, excepto as de pessoal e
f) Créditos adicionais já autorizados no ano económico de projectos de investimento público, são autorizados pelo
à Unidade Orçamental; Titular do Poder Executivo.
9. Os créditos adicionais que resultem em aumento, até
g) Demonstrativo da alteração do orçamento;
10%, do Limite de Despesa da respectiva Unidade Orçamental,
h) Consequências do não atendimento da solicitação.
aprovado pela Lei Anual do OGE, excepto as de pessoal e
2. Os processos de crédito adicional em despesas com
de projectos de investimento público, são autorizados pelo
pessoal devem ser instruídos apenas com as informações das Ministro das Finanças.
alíneas a), b) e f), mediante a apresentação e preenchimento 10. Os créditos adicionais em despesas com o pessoal dos
dos Mapas de Planeamento de Efectivos e demonstrativos Órgãos de Soberania e da Administração Central do Estado e
da necessidade anual, conforme modelos anexos às presen- dos Órgãos da Administração Local do Estado, por contrapar-
tes Regras. tida das «Reservas Específicas» para despesas com o pessoal,
3. As solicitações de créditos adicionais das Unidades são autorizados respectivamente, pelo Director Nacional do
Orçamentais dos Órgãos de Soberania e da Administração Orçamento do Estado e pelo Director Nacional dos Orçamentos
Central do Estado devem ser remetidas pelos Titulares dos Locais. Ambos do Ministério das Finanças.
Órgãos de Soberania e dos Departamentos Ministeriais, após ARTIGO 20.º
(Créditos adicionais por contrapartida interna)
instrução do parecer pelos Gabinetes de Estudos, Planeamento
1. As alterações orçamentais por contrapartida interna
e Estatística que evidencia a necessidade de avaliação subse-
devem conter os seguintes dados de fundamentação:
quente, ao Ministro das Finanças. a) Motivos da subavaliação da dotação orçamental;
4. As solicitações de créditos adicionais das Unidades b) Reavaliação quantitativa ou qualitativa da despesa;
Orçamentais da Administração Local do Estado devem ser c) Resultados esperados com o reforço de dotação
remetidas pelos Governadores da Província, após instrução do orçamental;
parecer pelos Gabinetes de Estudos, Planeamento e Estatística d) Motivo da sobreavaliação da dotação orçamental
proposta como contrapartida;
e obtido o parecer da respectiva Delegação Provincial de
e) Repriorização das acções que levem à economia
Finanças que evidencia a execução orçamental e financeira da de recursos;
Unidade Orçamental e insuficiência orçamental, ao Gabinete f) Implicações da não-aceitação da solicitação.
do Ministro das Finanças. 2. As alterações orçamentais por contrapartida interna
5. O Parecer referido nos n.os 3 e 4 do presente artigo deve em despesas de funcionamento da actividade básica (excepto
ter o seguinte conteúdo: despesas de investimentos) dos Órgãos de Soberania e da
Administração Central do Estado devem ser solicitadas pelos
a) Introdução;
titulares das respectivas Unidades Orçamentais, ao titular
b) Indicação e breve referência à base legal da despesa do respectivo órgão orçamental e autorizadas por este, após
específica a realizar; parecer favorável do Gabinete de Estudos, Planeamento e
c) Créditos adicionais já autorizados no ano económico Estatística do departamento ministerial, desde que estejam
à Unidade Orçamental; inseridos no mesmo projecto ou actividade.
d) Peso percentual do crédito adicional e do total de 3. As alterações orçamentais por contrapartida interna em
despesas de funcionamento da actividade básica dos Órgãos
créditos adicionais já autorizados, em relação às
da Administração Local do Estado devem ser solicitadas pelos
despesas de funcionamento da Unidade Orçamental; titulares das respectivas Unidades Orçamentais ao Titular do
e) Síntese das razões da atribuição do crédito adicional. Governo Provincial e autorizadas por este, após parecer favo-
6. As Unidades Orçamentais-Delegações Provinciais devem rável do Gabinete de Estudos e Planeamento e Estatística do
remeter as solicitações de créditos adicionais aos respectivos Governo Provincial, desde que estejam inseridos no mesmo
Departamentos Ministeriais para apreciação e cumprimento projecto ou actividade.
4. As alterações orçamentais por contrapartida interna
do estabelecido no presente artigo.
em Despesas de Apoio ao Desenvolvimento dos Órgãos de
7. As solicitações de créditos adicionais em despesas com o
Soberania e da Administração Central devem ser solicita-
pessoal das Unidades Orçamentais dos Órgãos de Soberania e
das pelos titulares das respectivas Unidades Orçamentais à
da Administração Central e Local do Estado devem ser reme- Direcção Nacional do Orçamento do Estado do Ministério das
tidas, pelos Secretários Gerais ou Entidades Equiparadas dos Finanças, constando do processo o parecer do Gabinete de
Órgãos de Soberania, dos Departamentos Ministeriais e dos Estudos, Planeamento e Estatística do respectivo Departamento
Governos Províncias, à Direcção Nacional do Orçamento do Ministerial, desde que estejam inseridos no mesmo projecto
Estado do Ministério das Finanças. ou actividade.
2414 DIÁRIO DA REPÚBLICA
4. No acompanhamento da execução física e financeira 2. Os montantes dos fundos permanentes são fixados por
dos projectos devem ser devidamente observados e analisa- Despacho do Ministro das Finanças, mediante proposta fun-
dos os saldos dos créditos orçamentais e dos correspondentes damentada da Unidade Orçamental interessada.
desembolsos, de forma a assegurar que estejam a ser reflectido 3. A proposta de constituição do Fundo Permanente deve
correctamente na execução orçamental os fluxos das receitas ser remetida ao Gabinete do Ministro das Finanças, até ao
das facilidades de crédito e das despesas orçamentais execu- dia 31 de Julho, e não são consideradas aquelas que derem
tadas com estes recursos. entrada após essa data.
5. As disposições contidas no artigo 20.º das presentes 4. A proposta de constituição do Fundo Permanente deve
Regras, que se referem genericamente à execução dos Projectos ser constituída por:
de Investimentos Públicos, são aplicáveis à execução dos a) Despacho de Nomeação da Comissão Administra-
Projectos financiados por facilidades de crédito, em tudo o tiva encarregue da gestão do Fundo Permanente,
que não contrarie o estabelecido no presente artigo. constituída por três funcionários;
ARTIGO 28.º
b) Breve descrição das despesas que se pretende realizar
(Contrato de Financiamento-Ponte) com o Fundo Permanente;
c) Base de cálculo do montante do fundo permanente
1. Os contratos de financiamento associados ao Programa
proposto.
de Investimento Público e de outros programas e projectos de
5. Publicado o Despacho referido no n.º 2, a Comissão
interesse nacional enquadrados no Plano de Desenvolvimento
Administrativa deve requisitar ao gestor da respectiva Unidade
Nacional, cuja implementação seja considerada prioritária,
Orçamental a importância do Fundo Permanente autorizado,
e desde que os trâmites das facilidades de crédito estejam a
sendo emitidas as correspondentes Ordens de Saque nas nature-
decorrer e tenham cumprido com a tramitação legal necessá-
zas económicas de despesa indicadas na proposta que sustentou
ria, podem beneficiar, após a assinatura do respectivo contrato
a aprovação do Fundo Permanente.
de financiamento — ponte de um adiantamento de fundos a
6. As Ordens de Saque emitidas a favor das Comissões
concretizar mediante Recursos Ordinários do Tesouro (ROT).
Administrativas para a constituição ou reconstituição dos
2. O Contrato de Financiamento-Ponte torna-se efectivo no
mesmos são sempre satisfeitas por transferência bancária.
acto da sua assinatura, com o posterior desembolso de fundos
7. Pelos Fundos Permanentes, podem pagar-se:
pelo Tesouro Nacional, recebidos antes da aprovação da faci- a) Despesas de pequeno vulto e eventuais, de pronto
lidade de crédito, através da plataforma informática SIGFE. pagamento, necessárias ao eficiente funcionamento
3. Os prestadores de serviços, os fornecedores de bens e os quotidiano dos serviços que, pela sua natureza,
empreiteiros são obrigados a reembolsar o Tesouro Nacional exijam procedimentos expeditos de actuação;
dos fundos desembolsados em ROT, em conta previamente b) Cobertura de despesas com cartões de crédito e de
indicada, após disponibilização dos fundos decorrentes da débito emitidos para o suporte das ajudas de custo
facilidade de crédito aprovada, dento do prazo acordado. dos funcionários em missões de serviço;
ARTIGO 29.º c) Cobertura de despesas com cartões de débito de
(Contratos inerentes a projectos financiados combustíveis e afins;
por facilidades de crédito)
d) Despesa em situações especiais dos órgãos de defesa
1. A formação de contratos com financiamento externo e segurança com carácter sigiloso, conforme se
obedece aos princípios gerais constantes na Lei dos Contratos classificar em regulamento próprio.
Públicos em caso de créditos financeiros ou outros títulos da 8. É vedada a aquisição de material permanente, utilizando
dívida pública. recursos do Fundo Permanente.
2. A Unidade de Gestão da Dívida Pública deve, em concer- 9. As autorizações de fundos permanentes são válidas até
tação com as entidades financiadoras, encontrar mecanismos solicitação de liquidação pela Unidade Orçamental ou anula-
de selecção de empreiteiros e prestadores de serviços, compa- ção pelo Ministro das Finanças.
tíveis com os princípios gerais previstos na Lei dos Contratos ARTIGO 31.º
Públicos, em caso de financiamento por linha de crédito à (Prestação de contas e registo do Fundo Permanente)
exportação.
1. As Comissões Administrativas dos Fundos Permanentes
CAPÍTULO VI ficam obrigadas a enviar ao gestor da respectiva Unidade
Fundo Permanente Orçamental, com periodicidade mensal, os documentos jus-
tificativos das despesas legalmente realizadas, devendo ser
ARTIGO 30.º
(Concessão do fundo permanente) classificadas pelas verbas orçamentais aplicáveis, numeradas
e descritas numa relação discriminativa de todas as quantias
1. Fundos Permanentes são importâncias adiantadas pelo
Tesouro Nacional, precedida de cabimentação, mantida em pagas e apondo-se, em cada um deles, de forma bem visível,
contas bancárias «Fundo Permanente» cadastradas no SIGFE, a declaração «pago por conta do fundo permanente».
destinadas ao pagamento das despesas referidas no n.º 6 deste 2. Os documentos devem ser apresentados na sua forma
artigo, para as quais haja verba orçamental adequada e sufi- original, emitidos em nome da Unidade Orçamental, auten-
ciente, tendo em conta o princípio da Unidade de Tesouraria e ticados pelo fornecedor, para serem homologados, tendo em
o objectivo de satisfazer necessidades inadiáveis dos serviços. vista a reconstituição desses fundos.
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2417
3. A emissão da «Ordem de Saque» para a reconstituição d) Assegurar o controlo prévio, com o objectivo de
do Fundo Permanente, só deve ocorrer, caso seja cumprido o evitar a realização de despesas não previstas no
estabelecido no n.º 1 deste artigo e a Nota de Cabimentação orçamento ou que ultrapassem o montante de
descrimine as naturezas económicas das despesas realizadas. crédito orçamental autorizado;
4. As Comissões Administrativas dos Fundos Permanentes e) Garantir a conformidade legal das peças justificativas
escrituram um livro próprio em que lançam: da execução das despesas;
a) A débito, a importância inicial do fundo e as suas f) Garantir, através da devida certificação, a recepção
reconstituições; dos bens ou serviços adquiridos por uma unidade
b) A crédito, as importâncias de todas as despesas pagas. orçamental, no âmbito da execução orçamental;
5. Do livro, referido no número anterior, constam os Termos g) Identificar e alertar sobre as iniciativas com impacto
de Abertura e de Encerramento, devidamente assinados pelo financeira e orçamental;
Gestor da Unidade Orçamental, assim como as respectivas h) Identificar as tendências de risco orçamental;
folhas numeradas e por ele rubricadas.
i) Apresentar o relatório sobre a execução orçamental
6. Até ao dia 5 de cada mês, as Comissões Administrativas
indicando os possíveis problemas identificados
dos Fundos Permanentes devem remeter aos gestores das
bem como propondo as respectivas soluções.
Unidades Orçamentais, um balancete demonstrativo dos valores
recebidos e das despesas pagas, bem como do saldo existente. ARTIGO 33.º
(Documentação e prazos)
7. A Comissão Administrativa deve, até ao dia 28 de
Dezembro de cada ano, apresentar a prestação de contas ao 1. Para efeitos de prestação de contas, os intervenientes na
Gestor da Unidade Orçamental, nos termos do n.º 6 deste artigo execução orçamental e financeira devem cumprir os pres-
e informar a Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das supostos constantes nos números seguintes do presente artigo.
Finanças as disponibilidades na conta Fundo Permanente. 2. As Delegações Provinciais de Finanças devem remeter
8. Os saldos dos Fundos Permanentes a 31 de Dezembro
à Administração Geral Tributária, até ao dia 5 de cada mês, o
revertem a CUT, obrigatoriamente, até ao dia 10 de Janeiro,
Boletim Mensal de Arrecadação (BMA).
sendo os Fundos Permanentes do exercício seguinte recons-
tituídos através de dotações orçamentais do respectivo ano 3. Devem as Áreas de Contabilidade Pública adstritas
económico. às Delegações Provinciais de Finanças efectuar a recepção,
9. Não deve ser feita qualquer reconstituição do Fundo controlo e análise das prestações de contas das Unidades
Permanente, nos seguintes casos: Orçamentais e Órgãos Dependentes de subordinação local,
a) Se um dos membros da Comissão Administrativa bem como dos demais organismos que beneficiem de dota-
estiver sob inquérito ou a responder a processo ção orçamental do OGE e não possuem dependência central.
administrativo; 4. As Delegações de Finanças devem remeter, mensalmente,
b) Se um dos membros tiver a seu cargo a guarda e a
à Direcção Nacional de Contabilidade Pública, até ao 12.º dia
utilização de um bem a adquirir ou de um serviço
a ser prestado; do mês subsequente, o relatório-síntese sobre a análise das
c) Se esgotado o prazo, não tenha sido apresentada prestações de contas das entidades sob jurisdição local.
aprestação de contas. 5. As Missões Diplomáticas, Consulares e Representações
10. Os membros das Comissões Administrativas dos Fundos Comerciais devem proceder ao registo das respectivas pres-
Permanentes não podem deixar o exercício de funções, na tações de contas na funcionalidade específica SIGFE, cuja
respectiva Unidade Orçamental, sem prévio Despacho do inobservância é passível de suspensão da transferência de
Ministro das Finanças, em que se declare livre da sua res- recursos financeiros pela Direcção Nacional do Tesouro.
ponsabilidade para com o Tesouro Nacional.
6. As Missões Diplomáticas, Consulares e Representações
CAPÍTULO VII Comerciais devem remeter à Direcção Nacional de Contabilidade
Prestação de Contas Pública, até ao dia 10 do mês ao que se referir, o relatório de
ARTIGO 32.º
Prestação de Contas.
(Controlador Financeiro) 7. As Unidades Orçamentais cujo parcelar orçamental
1. O Controlador Financeiro é figura que tem a missão contém despesas inscritas na fonte de recursos próprios obri-
de assegurar a gestão dos recursos financeiros públicos de gam-se a reportar a respectiva execução da receita e da despesa
acordo com as normas éticas, jurídicas e técnicas que regem remetendo à Direcção Nacional de Contabilidade Pública do
a execução do OGE. Ministério das Finanças os demonstrativos da execução,
2. Ao Controlador Financeiro são atribuídas, entre outras, até 15 (quinze) dias após o término do mês.
as seguintes tarefas: 8. As Unidades Orçamentais detentoras de contas bancá-
a) Acompanhar a gestão financeira das receitas e des-
rias com direitos de saque junto dos bancos comerciais devem
pesas do Estado;
b) Controlar o cumprimento das regras sobre a execu- remeter à Direcção Nacional do Tesouro e à Direcção Nacional
ção orçamental; de Contabilidade Pública do Ministério das Finanças, os rela-
c) Acompanhar o cumprimento das obrigações do tórios mensais dos movimentos das respectivas contas, até o
Estado para com terceiros; dia 5 do mês seguinte ao que se referem.
2418 DIÁRIO DA REPÚBLICA
esteja garantida a respectiva fonte de financiamento. As admissões e promoções do pessoal, que aumentam
3. É, também, autorizado o Ministro das Finanças a cati- o fundo salarial no exercício económico, nos termos da Lei
var e a descativar créditos orçamentais no OGE de 2018, dos que Aprova o Orçamento Geral do Estado, são realizadas
projectos inseridos no Programa de Investimento Público e mediante Despacho Conjunto de Atribuição de Vagas dos
nas Despesas de Apoio ao Desenvolvimento do OGE, sem Ministros das Finanças e da Administração Pública, Trabalho
execução orçamental. e Segurança Social.
ANEXO I
Modelo a que se refere o n.º 5 do artigo 13.º
PÁGINA
RESUMO MENSAL DE PAGAMENTOS EM ATRASO EXERCÍCIO
N.º
REPÚBLICA DE ANGOLA
UNIDADE ORÇAMENTAL:
TOTAL
PÁGINA
REPÚBLICA DE ANGOLA
DEMONSTRATIVO DAS FACTURAS EM ATRASO EXERCÍCIO
N.º
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
a.
ÓRGÃO DEPENDENTE
b.
FACTURA DATADE RE-
N.º BENEFICIÁRIO VALOR ORSFRVAÇÕES
NUMERO DATA CEPÇÃO
10
11
TOTAL
c.
OBSERVAÇÕES
PÁGINA
REPÚBLICA DE ANGOLA
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA EXERCÍCIO N.º
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
d.
ÓRGÃO DEPENDENTE
e
EXECUTADO ATÉ PROGRAMAÇÃO PARA O ANO CORRENTE
Custo Total
N.º DESIGNAÇÃO 31 DE
(Global) I TRIMESTRE II TRIMESTRE III TRIMESTRE IV TRIMESTRE
DEZEMBRO
1
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018
10
11
12
13
14
TOTAL
c.
OBSERVAÇÕES
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos a programação financeira dos projectos ou acti-
vidades (programas específicos) dos Órgãos da Administração Central e Local do Estado, cuja execução financeira é feita
através do Tesouro Nacional, nos termos do artigo 12.º do presente Decreto. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
a) Página — Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos
ao MINFIN;
b) Órgão Dependente — Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do
Estado para o ano vigente;
c) N.º — Indicar sequencialmente o número dos itens de projectos ou actividades relacionados na outra coluna do
formulário;
d) Designação — Indicar a designação do projecto ou actividade para a qual se pretende apresentar a execução financeira;
e) Custo Total — Indicar nesta coluna o custo global do projecto ou actividade (programa específico);
f) Executado Até 31 de Dezembro do Ano Anterior — Indicar nesta coluna o valor da despesa já executada ao abrigo
do projecto ou actividade, em anos anteriores, até 31 de Dezembro do ano anterior ao vigente;
g) Programação para o Ano Corrente — Indicar nestas colunas a execução financeira prevista, respectivamente:
I Trimestre — Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o I Trimestre;
II Trimestre — Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o
II Trimestre;
III Trimestre — Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o
III Trimestre;
IV Trimestre — Indicar nesta coluna a previsão de execução financeira do projecto ou actividade durante o
IV Trimestre.
h) Total — Indicar em cada coluna os respectivos somatórios para os projectos ou actividades;
i) Local e Data — Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido;
j) O Responsável — Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto
o carimbo que o identifique
ANEXO IV
Modelo a que se refere a alínea g) do n.º 4 do artigo 12.º
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018
2423
2424 DIÁRIO DA REPÚBLICA
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2425
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos a execução orçamental de despesas com projectos
ou programas específicos dos Órgãos da Administração Central e Local do Estado, cuja execução financeira é feita através
do Tesouro Nacional, nos termos do artigo 12.º, do presente Decreto. O seu preenchimento deve obedecer ao seguinte:
k) Página — Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos
ao MINFIN;
l) Órgão Dependente — Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do
Estado para o ano;
m) N.º — Indicar sequencialmente o número dos itens de projectos ou actividades relacionados na outra coluna do
formulário;
ii) Designação — Indicar a designação do projecto ou actividade para a qual se pretende apresentar a execução orçamental;
o) Custo Total — Indicar nesta coluna o custo global do projecto ou actividade (programa específico);
p) Executado Até 31 de Dezembro — Indicar nesta coluna o valor da despesa já executada ao abrigo do projecto ou
actividade, até 31 de Dezembro;
q) Execução no Ano Corrente — Indicar respectivamente:
Dotação Inicial — Indicar nesta coluna a dotação orçamental inscrita no OGE, no início do exercício económico;
Dotação Ajustada — Indicar nesta coluna a dotação orçamental actualizada, em função dos aumentos ou reduções
registados ao longo do exercício económico.
Cabimentações Emitidas — Indicar nesta coluna o valor total das cabimentações emitidas ao longo do exercício
económico;
Saldo Orçamental — Indicar nesta coluna o saldo da execução da dotação orçamental, ou seja, resulta da dife-
rença entre a dotação ajustada e as cabimentações emitidas.
r) Total — Indicar em cada coluna os respectivos somatórios para os projectos ou actividades;
s) Observações — Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados;
t) Local e Data — Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido;
u) O Responsável — Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto
o carimbo que o identifique.
ANEXO V 2426
Modelo a que se refere a alínea c) do n.º 11 do artigo 17.º
DIÁRIO DA REPÚBLICA
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2427
2428 DIÁRIO DA REPÚBLICA
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos ao preenchimento do quadro de vagas de direc-
ção e chefia do Estatuto Orgânico da Instituição, com vista a adequação da funcionalidade de processamento de salários do
Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado-SIGFE, nos termos do Artigo 17.º do presente Decreto. O seu preenchi-
mento deve obedecer ao seguinte:
a) Página — Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos
ao MINFIN;
b) Organismo — Indicar a designação oficial do Organismo, conforme consta das tabelas do SIGFE;
c) N.º — Indicar sequencialmente o número dos itens de categoria funcional, relacionados na outra coluna do formulário;
d) Lugares Criados no Quadro Orgânico — Indicar a designação da função para a qual se pretende apresentar a
demonstração de sua ocupação;
e) Nome do Titular — Indicar nesta coluna o nome completo do titular da função;
f) Dados Individuais — Indicar respectivamente:
Número do B.I. — Indicar o respectivo número do Bilhete de Identidade;
Número de Agente — Indicar nesta coluna o número de agente, conforme consta no SIGFE;
Número C.I.F — Indicar nesta coluna o número C.I.F atribuído pelo MAPES.
g) Observações — Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados;
h) Local e Data — Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido;
i) O Responsável — Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo do Organismo e aposto o carimbo
que o identifique.
ANEXO VI
Modelo a que se refere o n.º 2 do artigo 19.º
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018
2429
2430 DIÁRIO DA REPÚBLICA
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2431
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos à execução das despesas com o pessoal dos Órgãos
da Administração Central e Local do Estado, relativos ao exercício económico, servindo de justificativo a solicitação de cré-
dito adicional para pagamento de salários, nos termos do n.º 2 do artigo 19.º do presente Decreto. O seu preenchimento deve
obedecer ao seguinte:
a) Página — Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos
à DNO/MINFIN;
b) Órgão Dependente — Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do
Estado;
c) Natureza Económica da Despesa — Indicar as correspondentes naturezas económicas da despesas com o pessoal e
transferências, para as quais devem ser prestadas as informações da execução mensal e da previsão de execução
da despesa nos meses seguintes.
d) Meses do Ano (Janeiro à Dezembro) — Indicar nas colunas correspondentes os valores relativos aos salários já
pagos ou processados, conforme aplicável à data do envio da solicitação de crédito adicional, bem como os valo-
res referentes às previsões de pagamentos nos meses posteriores à data de envio do processo, devendo constar do
campo Para Observações a informação sobre o último mês pago;
e) Total — Indicar nesta coluna os valores totais dos salários já pagos, processados e previstos;
f) Observações — Prestar informações relativas ao último mês pago, bem como outras relevantes para a correcta inter-
pretação e análise dos dados apresentados.
g) Local e Data — Indicar o local e a data em que o formulário foi preenchido.
h) O Responsável — Neste campo deve constar a assinatura do responsável da Unidade Orçamental (No caso dos
Ministérios e Governos Provinciais, e aplicável o Secretário Geral e o Secretário do Governo, respectivamente)
e ser aposto o carimbo que o identifique.
Nota: As informações dos campos descritos nas alíneas de c) a e) são distribuídas em dois blocos, as relativas ao I Semestre
e ao II Semestre.
ANEXO VII 2432
Modelo a que se refere a alínea e) do n.º 1 do artigo 19.º
DIÁRIO DA REPÚBLICA
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2433
2434 DIÁRIO DA REPÚBLICA
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de fazer a recolha dos dados relativos à base de cálculo utilizada para a determinação do
valor da solicitação de crédito adicional para as despesas de funcionamento dos Órgãos da Administração Central e Local do
Estado, no exercício económico, nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 19.º do presente Decreto. O seu preenchimento
deve obedecer ao seguinte:
a) Página — Indicar o número da página do formulário no conjunto dos formulários preenchidos a serem remetidos
ao MINFIN;
b) Órgão Dependente — Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do
Estado;
c) Natureza Económica da Despesa — Indicar designação da natureza económica da despesa para a qual se pretende
apresentar a base de cálculo por item de despesa, do reforço de verba solicitado;
d) N.º — Indicar sequencialmente o número dos itens de bens, de equipamentos ou de serviços relacionados nas outras
colunas do formulário;
e) Descrição — Indicar nesta coluna a designação do bem, equipamento ou serviço, cuja base de cálculo se pretende
demonstrar. De notar que não é permitido inscrever nesta coluna a classificação económica da despesa;
f) Unidade de Medida — Indicar nesta coluna a unidade de medida utilizada para cada item de despesa;
g) Quantidades — Indicar nesta coluna as quantidades dos bens, dos equipamentos ou dos serviços a serem adquiridos;
h) Custo Unitário — Indicar nesta coluna o preço unitário do bem, do equipamento ou do serviço a ser adquirido;
i) Custo Total — Indicar nesta coluna o custo total dos bens, dos equipamentos ou dos serviços a serem adquiridos
com os recursos orçamentais adicionais solicitados, ou seja, resulta da multiplicação das quantidades pretendidas
pelos preços unitários.
j) Observações — Prestar informações adicionais relevantes para a correcta interpretação e análise dos dados apresentados;
k) Local e Data — Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido;
l) O Responsável — Neste campo deve constar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto
o carimbo que o identifique
ANEXO VIII
Modelos a que se refere o n.º 2 do artigo 15.º
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018
2435
2436 DIÁRIO DA REPÚBLICA
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2437
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Este formulário tem a finalidade de demonstrar no planeamento de efectivos as necessidades de admissão e promoção de
pessoal, obedecendo o quadro de pessoal orgânico e o orçamento de despesas com pessoal aprovado, em conformidade com
o artigo 15.º do presente Decreto, com as seguintes instruções:
a) Unidade Orçamental — indicar a designação do organismo;
b) Categoria — Indicar a designação da função para a qual se pretende apresentar a demonstração de sua ocupação;
c) Local e Data — Indicar o local e a data onde o formulário foi preenchido;
d) Unidade do Quadro — Indica o número de lugares criados no quadro de pessoal do organismo;
e) Preenchidos — Indicar o número de lugares criados e ocupados no quadro de pessoal do organismo;
f) A preencher — Indicar o número de lugares criados e vagos no quadro de pessoal;
g) Salário-Base — Indicar o preço unitário de cada categoria;
h) Salário Mensal — Indicar o preço mensal das vagas a preencher;
i) O Emitente — indicar a assinatura do técnico que emite o documento;
j) Órgão Dependente — Indicar a designação oficial do Órgão Dependente, conforme consta do Orçamento Geral do
Estado;
k) Exercício — Indicar o ano económico a que se refere a demonstração orçamental;
l) Necessidade Anual — Indicar o custo anual do vencimento base e dos subsídios, quando estes existirem legalmente;
m) Salário-Base Anual — Indicar o custo total de catorze mensalidades dos lugares a preencher;
n) Subsídios — Indicar o custo total de doze mensalidades dos lugares a preencher;
o) Total — Indicar o somatório anual do vencimento base e subsídio;
p) O Responsável — Indicar a assinatura do Responsável Máximo da Unidade Orçamental e aposto o carimbo que o
identifique.
ANEXO IX
2438
Modelo a que se refere o n.º 2 do artigo 19.º e o n.º 8 do artigo 20.º
Direcção
ções e procedimentos de elaboração, gestão e controlo dos Subdirector Pedagógico 1
quadros de pessoal da Administração Pública; Subdirector Administrativo 1
Em conformidade com os poderes delegados pelo Coordenador de Turno 1
Presidente da República de Angola, nos termos do artigo Coordenador de Curso 3
137.º da Constituição da República de Angola, e de acordo Coordenador de Desporto Escolar 1
com o estabelecido nos n.os 3 e 4 do Despacho Presidencial
Chefia
Coordenador de Círculos de Interesse 1
n.º 289/17, de 13 de Outubro, conjugado com o estabele- Coordenador Psico-Pedagógico 1
cido no Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de Coordenador de Disciplina 24
Outubro, determina-se: Chefe de Secretaria 2
1. É criada a Instituição do II Ciclo do Ensino Secundário,
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
denominada Magistério n.º 78M — «Júlia Lopes», sita no
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
do 1.º Escalão
Município de Moçâmedes, Província do Namibe, com Professor do II Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
12 salas de aulas, 36 turmas, 3 turnos, com 36 alunos por sala do 2.º Escalão
do 2.º Escalão
Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
do 3.º Escalão
I 0
Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
Dados sobre a Escola do 4.º Escalão
Província: Namibe. Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
Município: Moçâmedes. do 5.º Escalão
N.º /Nome: Magistério n.º 78M — «Júlia Lopes». Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
do 6.º Escalão
Nível de Ensino: II Ciclo do Ensino Secundário.
Professor do Ensino Primário Diplomado do 1.º Escalão
Classes que lecciona: 10.ª à 13.ª Classes.
Professor do Ensino
N.º de salas de aulas: 12; N.º de turmas: 36; N.º de turnos: 3. Professor do Ensino Primário Diplomado do 3.º Escalão
0
N.º de alunos/sala: 36; Total de alunos: 1.296. Professor do Ensino Primário Diplomado do 4.º Escalão
Professor do Ensino Primário Diplomado do 5.º Escalão
II Professor do Ensino Primário Diplomado do 6.º Escalão
Quadro de Pessoal Professor do Ensino Primário Auxiliar do 1.º Escalão
Professor do Ensino
Primário Auxiliar
Assessor
1
Técnico Superior Principal ções e procedimentos de elaboração, gestão e controlo dos
Técnico Superior Principal de 1.ª Classe quadros de pessoal da Administração Pública;
Técnico Superior Principal de 2.ª Classe
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
Especialista Principal
da República de Angola, nos termos do artigo 137.º da
Constituição da República de Angola, e de acordo com o
Especialista de 1.ª Classe
Pessoal Técnico
Técnico Médio Principal de 2.ª Classe 6 salas de aulas, 18 turmas, 3 turnos, com 36 alunos por sala
Técnico Médio Principal de 3.ª Classe
2
e capacidade para 648 alunos.
Técnico Médio de 1.ª Classe 2. É aprovado o quadro de pessoal da Escola ora criada,
Técnico Médio de 2.ª Classe constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo
Técnico Médio de 3.ª Classe Conjunto, dele fazendo parte integrante.
Oficial Administrativo Principal Publique-se.
Pessoal Administrativo
1 Director
Operário
Pessoal
1 Chefe de Secretaria
Qualificado
Pessoal
10 Pessoal Operário
Estado, Adão Francisco Correia de Almeida.
Total de trabalhadores 87
A Ministra da Educação, Maria Cândida Pereira Teixeira.
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2441
Pessoal Técnico
Direcção
Superior
Subdirector Pedagógico 1 Assessor
Técnico Superior Principal
Subdirector Administrativo 1
Técnico Superior Principal de 1.ª Classe
Coordenador de Turno 1
Técnico Superior Principal de 2.ª Classe
Coordenador de Curso Especialista Principal
Especialista de 1.ª Classe
Pessoal Técnico
Coordenador de Desporto Escolar 1
Especialista de 2.ª Classe
Chefia
Professor do Ensino Primário Diplomado do 6.º Escalão Operário Qualificado de 1.ª Classe 5
Professor do Ensino Primário Auxiliar do 1.º Escalão Operário Qualificado de 2.ª Classe
Professor do Ensino Primário
Professor do Ensino Primário Auxiliar do 3.º Escalão Operário não Qualificado de 1.ª Classe 5
Auxiliar
Professor do Ensino Primário Auxiliar do 4.º Escalão Operário não Qualificado de 2.ª Classe
Direcção
Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define as condi- Subdirector Pedagógico 1
ções e procedimentos de elaboração, gestão e controlo dos
Subdirector Administrativo 1
quadros de pessoal da Administração Pública;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente Coordenador de Turno 1
da República de Angola, nos termos do artigo 137.º da Coordenador de Curso
Constituição da República de Angola, e de acordo com o
estabelecido nos n. os 3 e 4 do Despacho Presidencial Coordenador de Desporto Escolar 1
Chefia
Coordenador de Círculos de Interesse 1
cido no Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/17, de 13 de
Coordenador Psico-Pedagógico 2
Outubro, determina-se:
1. É criada a Instituição do I Ciclo do Ensino Secundário, Coordenador de Disciplina 12
denominada Liceu n.º 07C — «34 Sede», sita no Município Chefe de Secretaria 1
do Camucuio, Província do Namibe, com 6 salas de aulas,
Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
18 turmas, 3 turnos, com 36 alunos por sala e capacidade do 1.º Escalão
para 648 alunos. Professor do II Ciclo do Ensino Secundário e Médio Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
2. É aprovado o quadro de pessoal da Escola ora criada, do 2.º Escalão
constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
Conjunto, dele fazendo parte integrante. do 3.º Escalão
Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
Publique-se.
Diplomado
do 4.º Escalão
20
Luanda, aos 7 de Novembro de 2017. Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
do 5.º Escalão
O Ministro da Administração do Território e Reforma do Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
Estado, Adão Francisco Correia de Almeida. do 6.º Escalão
A Ministra da Educação, Maria Cândida Pereira Teixeira. Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
do 7.º Escalão
Professor do II Ciclo do Ens. Secun. e Médio Diplomado
MODELO PARA CRIAÇÃO/ do 8.º Escalão
LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
do 1.º Escalão
Professor do I Ciclo do Ensino
do 2.º Escalão
Dados sobre a Escola Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
Província: Namibe. do 3.º Escalão
25
Município: Camucuio. Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
do 4.º Escalão
N.º /Nome: Liceu n.º 07C — «34 Sede».
Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
Nível de Ensino: I Ciclo do Ensino Secundário. do 5.º Escalão
Classes que lecciona: 7.ª à 9.ª Classes. Professor do I Ciclo do Ensino Secundário Diplomado
Zona geográfica/quadro domiciliar: Urbana. do 6.º Escalão
N.º de salas de aulas: 6; N.º de turmas: 18; N.º de turnos: 3. Professor do Ensino Primário Diplomado do 1.º Escalão
Professor do Ensino Primário
6 Pessoal Administrativo
Professor do Ensino Primário Auxiliar do 4.º Escalão
6 Pessoal Auxiliar
Assessor
de 27 de Abril
Técnico Superior Principal
Técnico Superior Principal de 1.ª Classe
Considerando que com a entrada em vigor da Lei n.º 15/16,
Técnico Superior Principal de 2.ª Classe
de 12 de Setembro (Lei da Organização e de Funcionamento
Especialista Principal
dos Órgãos da Administração Local do Estado) e do Decreto
Especialista de 1.ª Classe Presidencial n.º 208/17, de 22 de Setembro (Regulamenta os
Pessoal Técnico
Telefonista Principal
Telefonista de 1.ª Classe ARTIGO 2.º
Telefonista de 2.ª Classe
(Dúvidas e omissões)
e) Gabinete Provincial de Estudos, Planeamento e c) Velar pela gestão do orçamento dos serviços do
Estatística; Governo da Província;
f) Gabinete Provincial de Recursos Humanos. d) Garantir e supervisionar a arrecadação local das
2. Serviços de Apoio Instrumental: receitas e assegurar a sua gestão nos termos esta-
a) Gabinete do Governador; belecidos por lei;
b) Gabinete dos Vice-Governadores; e) Secretariar, organizar e preparar, convenientemente,
c) Comissão Provincial de Protecção Civil; as reuniões ou sessões dos órgãos consultivos da
d) Comissão Técnica de Implementação do PIANEAT; Administração da Província;
e) Centro Provincial de Coordenação e Controlo; f) Informatizar e simplificar os serviços, procedimen-
f) Balcão Único de Atendimento ao Público. tos e organização da memória administrativa do
3. Serviços Executivos: Governo da Província;
a) Gabinete Provincial da Educação; g) Coordenar e executar, ao nível do Governo da Pro-
b) Gabinete Provincial da Saúde; víncia, em articulação com os órgãos centrais,
c) Gabinete Provincial dos Registos e Organização as políticas de contratação pública no âmbito da
Administrativa; gestão orçamental.
d) Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Eco- 3. A Secretaria Geral estrutura-se em:
nómico Integrado; a) Departamento de Gestão do Orçamento e
e) Gabinete Provincial de Comércio, Indústria e Recur- Contabilidade;
sos Minerais; b) Departamento de Logística e Património;
f) Gabinete Provincial de Infra-Estruturas e Serviços c) Departamento de Relações Públicas e Protocolo;
Técnicos; d) Departamento da Contratação Pública.
g) Gabinete Provincial de Agricultura, Pecuária e Pescas; ARTIGO 14.º
h) Gabinete Provincial de Ambiente, Gestão de Resí- (Gabinete Jurídico e de Intercâmbio)
b) Coordenar e supervisionar os processos de licencia- i) Exercer as demais competências estalecidas por lei
mento das actividades económicas, nos termos ou determinadas superiormente.
da lei; 3. O Gabinete Provincial de Comércio, Indústria e Recursos
c) Promover, em coordenação com as Administrações Minerais estrutura-se em:
Municipais, o desenvolvimento das actividades a) Departamento de Indústria;
económicas empresariais; b) Departamento de Comércio;
d) Inventariar as necessidades e possibilidades de c) Departamento de Recursos Minerais.
investimentos públicos e privados; ARTIGO 29.º
e) Promover ao nível local as matérias relacionadas com (Gabinete Provincial de Infra-Estruturas e Serviços Técnicos)
b) Articular com os Órgãos da Administração Local da f) Propor medidas tendentes à conservação e protecção de
Província a implementação de políticas que visam áreas de interesse histórico, cultural e paisagístico;
promover e desenvolver o Sector Pesqueiro, seus g) Exercer as demais competências estalecidas por lei
derivados e produtos do mar, bem como assegurar ou determinadas superiormente.
a comercialização e o abastecimento da Província 3. O Gabinete Provincial de Ambiente, Gestão de Resíduos
de sal e produtos da pesca; e Serviços Comunitários estrutura-se em:
c) Promover a criação de serviços veterinários eficientes, a) Departamento do Ambiente;
bem como mecanismos de vigilância fitossanitá- b) Departamento de Resíduos;
rios de zoonoses e de vacinação animal, a nível c) Departamento dos Serviços Comunitários.
dos Municípios e Cidades; ARTIGO 32.º
d) Promover a criação e conservação de parques, jar- (Gabinete Provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana)
dins botânicos e zoológicos, corredores e casas 1. O Gabinete Provincial dos Transportes, Tráfego e
ecológicas, florestas, poios recreativos, canis, gatis Mobilidade Urbana é o serviço executivo do Governador
Provincial, incumbido de coordenar e supervisionar todas as
e criação de viveiros municipais;
questões relacionadas com os transportes, o tráfego e mobi-
e) Promover as políticas que visam desenvolver a acti-
lidade urbana.
vidade agrícola, pecuária e a comercialização dos 2. O Gabinete Provincial de Transportes, Tráfego e
produtos deles derivados; Mobilidade Urbana tem as seguintes competências:
f) Exercer as demais competências estalecidas por lei a) Promover e coordenar a realização de projectos no
ou determinadas superiormente. domínio do tráfego dentro da Província;
3. O Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas b) Coordenar as iniciativas municipais relativas ao
estrutura-se em: ordenamento do tráfego no perímetro da Província;
a) Departamento da Agricultura, Pecuária e Flora; c) Planear e supervisionar a gestão do sistema de trans-
porte de pessoas e mercadorias dentro da Província;
b) Departamento de Pescas e Aquicultura;
d) Promover políticas de estudo, promoção e desenvol-
c) Departamento de Vigilância Epidemiológica, Ani-
vimento da rede do sistema integrado de transportes
mal e Vegetal. dentro da Província;
ARTIGO 31.º e) Promover e desconcentrar o sistema de parqueamento
(Gabinete Provincial de Ambiente, Gestão de Resíduos a nível da Província;
e Serviços Comunitários)
f) Planear, promover e supervisionar as políticas de
1. O Gabinete Provincial de Ambiente, Gestão de Resíduos gestão da articulação entre o transporte privado
e Serviços Comunitários é o serviço executivo do Governador e o transporte público;
Provincial, incumbido de assegurar a execução das medidas g) Incentivar as entidades reguladoras do trânsito na
de políticas, programas, projectos, acções e actividades no Província para as operações necessárias para a
domínio do ambiente, dos resíduos e dos serviços comunitá- fluidez do tráfego;
rios, bem como coordenar programas provinciais que visam h) Exercer as demais competências estabelecidas por
a promoção das boas práticas no Sector. lei ou determinadas superiormente.
3. O Gabinete Provincial de Transportes, Tráfego e
2. O Gabinete Provincial de Ambiente, Gestão de Resíduos
Mobilidade Urbana estrutura-se em:
e Serviços Comunitários tem as seguintes competências:
a) Departamento de Transportes;
a) Promover e supervisionar a implementação das b) Departamento de Tráfego e Mobilidade.
políticas de fomento e criação, conservação,
ARTIGO 33.º
manutenção, ampliação e cultura de parques, (Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria)
jardins, zonas verdes e de recreio, ao nível dos 1. O Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e
Municípios e Cidades da Província; Veteranos da Pátria é o serviço executivo do Governador
b) Coordenar e supervisionar a execução das tarefas Provincial, incumbido de coordenar e supervisionar a exe-
referentes ao ambiente; cução das medidas políticas, programas, projectos, acções e
c) Coordenar, supervisionar e controlar as políticas de actividades no domínio da assistência e reinserção social de
saneamento básico e de recolha de resíduos, suca- Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.
tas, limpeza urbana, desinfestação e desinfecção 2. O Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e
das áreas públicas; Veteranos da Pátria tem as seguintes competências:
d) Velar pela conservação e manutenção dos cemitérios; a) Assegurar a execução das políticas e estratégias
e) Estabelecer parcerias com os Serviços de Inspecção de desenvolvimento das actividades afectas à
e Fiscalização com vista à mitigação de impactos reinserção social dos Antigos Combatentes e
ambientais; Veteranos da Pátria;
2452 DIÁRIO DA REPÚBLICA
b) Apoiar na organização das actividades relativas b) Promover a criação de bibliotecas locais e assegurar
à reinserção social dos Antigos Combatentes e a selecção, aquisição, tratamento técnico e con-
Veteranos da Pátria; servação dos respectivos acervos;
c) Assegurar a avaliação permanente do estado dos c) Orientar e coordenar a actividade desportiva muni-
Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, ao cipal, bem como dinamizar o associativismo
nível da Província; desportivo, e criar condições que assegurem a
d) Exercer as demais competências estalecidas por lei sua autonomia funcional;
ou determinadas superiormente. d) Promover em coordenação com as Administrações
3. O Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Municipais, o desenvolvimento das actividades
Veteranos da Pátria estrutura- se em: relacionadas com a hotelaria e turismo;
a) Departamento dos Antigos Combatentes e Vetera- e) Participar na elaboração das estratégias de desenvol-
nos da Pátria; vimento da hotelaria e turismo nos termos da lei;
b) Departamento da Assistência e Reintegração f) Promover e dinamizar o desenvolvimento do asso-
Socioeconómica. ciativismo juvenil e estudantil como forma de
ARTIGO 34.º assegurar a sua melhor participação e integração;
(Gabinete Provincial de Acção Social, Família e Igualdade do Género) g) Promover e coordenar a realização de campeonatos
1. O Gabinete Provincial de Acção Social, Família e e acampamentos intermunicipais, que visem o
Igualdade do Género é o serviço executivo do Governador desenvolvimento juvenil e a integração dos jovens
Provincial, incumbido de realizar as medidas políticas, pro- ao nível da Província;
gramas, projectos, acções e actividades nos domínios social h) Promover e coordenar programas e projectos que
e da família, com especial atenção para as crianças, idosos, visem apoiar o desenvolvimento da juventude;
e dos deficientes, propondo e coordenando medidas para i) Exercer as demais competências estabelecidas por
assegurar a igualdade do Género e a actuação das comuni- lei ou determinadas superiormente.
dades tradicionais. 3. O Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude
2. O Gabinete Provincial de Acção Social, Família e e Desportos estrutura-se em:
Igualdade do Género tem as seguintes competências: a) Departamento de Cultura, Arte e Património Histórico;
a) Coordenar a implementação e definição de estraté- b) Departamento de Turismo;
gias, políticas e programas de desenvolvimento, c) Departamento da Juventude e Desportos.
de forma a garantir a protecção e igualdade do
género, bem como contribuir para a unidade e CAPÍTULO III
Órgãos Consultivos do Governador Provincial
coesão da família;
b) Promover de forma multidisciplinar, programas SECÇÃO I
Vice-Governadores
e acções, visando a informação, sensibilização,
educação e formação nos meios urbanos e rurais, ARTIGO 36.º
(Competências)
em prol da mulher e da família;
c) Exercer as demais competências estabelecidas por 1. Ao Vice-Governador para o Sector Político, Social e
lei ou determinadas superiormente. Económico compete coadjuvar o Governador Provincial na
3. O Gabinete Provincial de Acção Social, Família e coordenação e execução das tarefas ligadas às seguintes áreas:
Igualdade do Género estrutura-se em: a) Educação, Alfabetização, Cultura e Desportos,
a) Departamento da Acção Social; Ciência e Tecnologia;
b) Departamento da Família e Igualdade do Género. b) Saúde, Reinserção Social, Antigos Combatentes e
ARTIGO 35.º Veteranos da Pátria;
(Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos) c) Habitação Social;
1. O Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude d) Família, Promoção da Mulher, Infância, Deficientes
e Desportos é o serviço executivo do Governador Provincial e Terceira Idade;
incumbido de realizar as medidas políticas, programas, pro- e) ADECOS — Agentes de Desenvolvimento Comu-
jectos, acções e actividades, no domínio cultural, do turismo, nitário e Sanitário;
da juventude e dos desportos. f) Sociedade Civil;
2. O Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude g) Defesa do Consumidor;
e Desportos tem as seguintes competências: h) Ensino Superior, no que diz respeito ao acompanha-
a) Analisar e discutir a estratégia de desenvolvimento mento das matérias relacionadas com as instituições
cultural, mediante estudos sobre tendências de existentes na Província, nos termos das instruções
desenvolvimento e do consumo cultural; do Departamento Ministerial de Superintendência;
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2453
Conselho Provincial de Auscultação da Comunidade são defi- O quadro de pessoal do Governo da Província do Cunene é
nidas por Regulamento. o constante dos Anexos I, II e III do presente Estatuto Orgânico,
6. O Conselho Provincial de Auscultação da Comunidade sendo dele parte integrante.
reúne-se de quatro em quatro meses em sessão ordinária e, ARTIGO 46.º
extraordinariamente, sempre que o Governador Provincial (Organigrama)
o convoque. O Organigrama do Governo da Província do Cunene é o
ARTIGO 42.º constante do Anexo IV do presente Estatuto Orgânico, sendo
(Conselho Provincial de Concertação Social) dele parte integrante.
1. O Conselho Provincial de Concertação Social é o órgão ARTIGO 47.º
de apoio consultivo ao Governador, que assegura, ao nível (Regime dos Órgãos Municipais e Inframunicipais)
da Província, a realização das funções do Conselho Nacional A organização e funcionamento dos Órgãos Municipais e
de Concertação Social, em assuntos de âmbito provincial, Inframunicipais são definidos por Diploma próprio.
I SÉRIE – N.º 58 – DE 27 DE ABRIL DE 2018 2455
ANEXO I
Carreira do Regime Geral — a que se refere o artigo 45.º
Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Função N.º de Lugares
Governador Provincial 1
Cargo Político Cargo Político
Vice-Governador 2
Director Provincial/Director de Gabinete 20
Direcção
Secretário Geral 1
Direcção e Chefia
Chefe de Departamento 46
Chefia
Chefe de Secção 12
Assessor Principal 10
Primeiro Assessor 10
Assessor 12
Técnico Superior Técnica Superior
Técnico Superior Principal 21
Especialista Principal 6
Primeiro Oficial 24
Segundo Oficial 30
Administrativo Administrativa
Terceiro Oficial 40
Aspirante 50
Escriturário-Dactilógrafo 30
Tesoureiro Principal 4
Telefonista Principal 2
ANEXO II
Carreira Inspectiva — a que se refere o artigo 45.º
Lugares
Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Função
Criados
Inspector Provincial 1
Inspector Assessor 4
Inspector Superior Inspector Superior
Inspector Superior Principal 8
ANEXO III
Carreira do Trabalhador Social — a que se refere o artigo 45.º
Lugares
Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Função
Criados
Assistente Principal 1
Assistente Social de 1.ª Classe 2
Técnico Superior Assistente Social
Assistente Social de 2.ª Classe 5
Assistente Social de 3.ª Classe 10
Educador Principal de 1.ª Classe 15
Educador Principal de 2.ª Classe 15
ANEXO IV
Organigrama do Governo da Província do Cunene — a que se refere o artigo 46.º