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1- Introdução
Uma peça linear pode estar sujeita a forças laterais, esforços transversos e
momentos flectores como se representa na figura 10.1, podendo ser considerada plana ou
tridimensional conforme o tipo de solicitação a que está sujeita. No caso das acções
estarem contidas num plano, o chamado plano de solicitação que também contém o eixo
da peça linear, a viga é dita viga plana, é sobre este tipo de vigas que se vai fazer incidir
a maior parte do estudo sobre peças lineares. O tipo de ligações ao exterior usualmente
consideradas estão também representadas. As peças lineares consideradas são do tipo
viga plana isostática, isto é, são vigas cujo eixo está contido no plano de solicitação e
para as quais as equações da Estática são suficientes para efeitos de cálculo das reacções
de apoio. Os tipos de apoios considerados são: o encastramento, que impede todos os
movimentos de rotação e translação, o apoio duplo que impede dois movimentos de
translação e o apoio simples que impede um movimento de translação. No caso das vigas
planas, no encastramento desenvolvem-se três reacções, duas forças e um momento, no
apoio duplo desenvolvem-se duas reacções que são duas forças e no apoio simples
desenvolve-se uma reacção que é uma força. Nas secções de corte consideradas em B nas
vigas da figura 10.1, estão representados os esforços que se desenvolvem e que são
esforços transversos, T e momentos Flectores, M, estes esforços surgem em
consequência da necessidade de cada um dos sólidos elementares em que a viga foi
decomposta estarem em equilíbrio. Os diagramas de corpo livre para as duas vigas
planas consideradas estão representados na figura 10.2.
2/28
T T P
M B C M C
P B
A M A M
B B T
T
PL sen θ
P cos θ Pcosθ θ
P/2 sen θ P/2 sen θ
P sen θ θ
Neste capítulo pretende-se proceder ao cálculo das reacções nos apoios de vigas
planas sujeitas a acções externas e ao cálculo dos esforços transversos e momentos
flectores nas várias secções das vigas.
Os tipos de acções mais frequentes, a que uma viga pode estar sujeita, são as
acções ditas concentradas e as acções ditas distribuídas. A carga concentrada numa viga é
considerada aplicada num ponto para efeitos de cálculo e as cargas distribuídas estão
distribuídas numa parcela da viga. Para efeitos de cálculo, as acções, desde que possível,
são reduzidas a cargas distribuídas por unidade de comprimento e a cargas concentradas.
3/28
∑Fx =0
∑F y =0
10.1
O eixo dos xx é considerado coincidente com o eixo da viga, o eixo dos yy é
considerado perpendicular ao eixo dos xx e contido no plano de solicitação e o eixo dos
zz é normal ao plano Oxy.
Além das duas equações de equilíbrio de forças já referidas é necessário
considerar a equação de equilíbrio de momentos segundo z num ponto
∑M z = 0
10.2
y p(x) y p(x) P
x x
P
y y
P p(x) P p(x) P
x x
O número de equações necessárias para efeitos de cálculo das reacções são três,
eventualmente duas no caso de não existirem forças axiais.
As equações de equilíbrio estático a considerar para efeitos de cálculo dos esforços
internos são as equações de equilíbrio de momentos e forças, referidas no cálculo das
reacções, no caso da viga estar sujeita a forças no plano de solicitação.
4/28
2.1.Vigas Encastradas
y y p(x)=p
A B x x
M M
P A B
Ry Ry
L L
∑ F y = 0 ⇒ R y = pL
∑ Fy = 0 ⇒ Ry = P
∑ M z = 0 ⇒ M = p L 2 /2
∑ M z = 0 ⇒ M = PL
Exemplo 10.1
Resolução
∑ F y = 0 ⇒ R A = 80 + 20 = 100 kN
∑ M z = 0 ⇒ M A = 20 × 8 + 80 × 4 = 480 kN .m
R A = 100 kN ; M A = 480 kN .m
5/28
B 10kN/m C MB
MA
TB 20kN
A C 20kN TB MB
B 2.0m RA
3.0m MC
MA
8m TC 20kN
MC
RA TC
y P y p(x)=p
A B Cx x
A C
RA RC RA RC
L/2 L/2 L
∑Fy = 0 ⇒ R A+ RC = P ∑ F y = 0 ⇒ R A + R C = pL
∑ M z = 0 ⇒ R C L = PL/2 ∑ M z = 0 ⇒ R C L = p L 2 /2
R A = P/2; R C = P/2 R A = pL/2; R C = pL/2
O cálculo das reacções de apoio é em geral necessário para efeitos de cálculo dos
Esforços Transversos e Momentos Flectores.
Exemplo 10.2
Resolução
∑ F y = 0 ⇒ R A + R D = 15 × 7 + 30 = 135 kN
∑ M z = 0 ⇒ 7 × R D = 15 × 7 × 3.5 + 30 × 3.5 = 472.5 kN .m
Resolvendo o sistema de equações obtido, obtém-se:
R A = 67.5; R D = 67.5
7/28
30kN
TB 15kN/m
30kN MB
15kN/m B C 15kN/m
A D MB
B C RD
TB T C 15kN/m
2.0m 2.0m RA MC
3.5m 30kN
3.5m 15kN/m
MC RD
TC
RA
b)
Cálculo dos Esforças Transversos em B-B e C-C
y P y p(x)=p
A B C x x
A C
RA RC RA RC
L/3 L/3 L/3 2L/3 L/3
∑Fy = 0 ⇒ R A + RC = P ∑ F y = 0 ⇒ R A + R C = pL
Exemplo 10.3
Resolução
a)
∑ F y = 0 ⇒ R A + R D = 20 × 4.5 + 25 = 115 kN
∑ M z = 0 ⇒ 4.5 × R D = 20 × 4.5 × 2.25 + 25 × 6.5 = 365 kN .m
Resolvendo o sistema de equações obtido, obtém-se:
25kN
TB 20kN/m
25kN MB
20kN/m B C 20kN/m
A D
MB RD 25kN
B
C TB
2.0m 1.0m RA MC
2.5m 1.0m TC
20kN/m
MC
TC
RA RD
3. Diagramas de Esforços
O diagrama de esforços transversos é um gráfico que mostra o valor do esforço
transverso em função da distância x ao longo do eixo da viga e o diagrama de momentos
flectores é um gráfico que mostra o valor do momento flector em função da distância x ao
longo do eixo da viga.
Para traçar os diagramas de esforços (entendidos como esforço transverso e momento
flector) é necessário considerar um corte na viga a uma distância x da origem e
determinar os valores dos esforços transversos e momentos flectores em função de x e
desenhar o gráfico das funções obtidas. Para ilustrar o processo, considerem-se os
exemplos seguintes. No traçado dos diagramas de esforços transversos e momentos
flectores usa-se a convenção de sinais representada na figura10.10.
10/28
Esforços Transversos
Esforços Transversos
Positivos
Negativos
+ -
Exemplo 10.4
P
P TB
B MB
A C B C
A B
MA L MB
TB
RA x
TB = P
M B = Px
Resolução:
O traçado dos diagramas é facilmente feito tendo em conta que T é constante e igual a P
e M é linear sendo a recta de inclinação P, como se representa na figura 10.12.
P y
A B C P
+
MA L T =P
RA x
PL -
M = Px
Exemplo 10.5
y P
A B C x
M 0<x<a
x
T
RA RC RA P
a b M
a<x<L
L
RA T
R A = Pb/L; R c = Pa/L x
Resolução:
∑ F y =0 ⇒ R A + R C = P
∑ M z = 0 ⇒ R C L = Pa
ou
R A = Pb / L; R C = Pa / L
Para efeitos de cálculo dos esforços transversos e momentos flectores a viga tem de ser
dividida em duas partes, uma entre A e B, 0<x<a e outra entre B e C, a<x<L, como se
representa na referida figura.
Os esforços transversos são:
T = RA
=Pb/L para 0<x<a
T = P − R A = R B = Pa / L para a<x<L
sendo este esforço, de acordo com a convenção de sinais, negativo.
y P Esforços Transversos
A B C x y
+ R A = Pb/L
x
RA RC -
R C = Pa/L
a b
L Momentos Flectores
Pab/L
R A = Pb/L; R c = Pa/L y
+
x
Exemplo 10.6
p(x)=p TB
MB
B C
A B C
MA L MB
A B
RA MA TB
x
RA T B = px
M B = P x 2 /2
Resolução:
∑ F y = 0 ⇒ R A = pL
∑ M z = 0 ⇒ M A = p L2 / 2
p(x)=p
T = px
A B C pL +
MA L
x
RA x
x
R A = pL
p L 2 /2
-
M A = p L 2 /2 M = P x 2 /2
Exemplo 10.7
y p(x)=p
p(x)=p
A C x
MB
B
x
TB
RA RC RA p(x)=p
x
L MB
TB
Resolução:
∑ F y = 0 ⇒ R A + R C = pL
∑ M z = 0 ⇒ RC × L = p L2 / 2
ou seja:
R A = R C = pL / 2
O esforço transverso, numa secção a uma distância x da extremidade A da viga, é igual à
diferença entre a reacção R A e a resultante da carga distribuída ao longo de um
comprimento x:
T = pL / 2 − px
O momento flector, numa secção a uma distância x da extremidade A da viga, é igual ao
momento resultante da reacção de apoio R A menos o momento da resultante da carga
distribuída ao longo de um comprimento x, ou seja:
M = pLx / 2 − p x 2 / 2
Os diagramas de esforços estão representados na figura 10.18.
15/28
y
Esforços Transversos
A C x
B T ( x ) = pL / 2 − px
x
pL/2
L
Momentos Flectores pL/2
M ( x ) = pLX / 2 − p x 2 / 2
R A = R C = pL / 2 p L 2 /8
Exemplo 10. 8
Resolução:
p(x)=px/L y
Esforços Transversos
x T(x) = p x 2 /2L
B C
A
pL/2
MA x
RA
Momentos Flectores
R A = pL/2
M A = − p L 2 /6 p L 2 /6 -
M ( x ) = − p x 3 /6L
Exemplo 10. 9
p(x)= px/L y
p(x)=px/L
x
A B C M B
x
T B
R A
R C
R A
L M B
T B
R A
= pL/2 T B
= p x 2 /2L - px + 2pL/6 R C
R C
= pL/6 M B
= p x 3 /6L - p x 2 /2 + 2pLx/6
Resolução:
∑ F = 0 ⇒ R + R = pL / 2
y A C
∑M = 0 ⇒ R L = pL /6
y C
2
ou seja:
R A = 2 pL / 6; RC = pL / 6
p + (− px / L + p)
T ( x) = R A − × x = p x 2 / 2 L − px + 2 pL / 6
2
p + (− px / L + p ) x × (− 2 px / L + 2 p + p )
M ( x) = R A × x − × x × x −
2 3(− px / L + p + p)
M ( x) = p x3 / 6 L − p x2 / 2 + 2 pLx / 6
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Esforços Transversos
2pL/6
y pL/6
p(x)=px/L
+
x
A B C -
x
RA R C Momentos Flectores
L
+
T(x) = p x 2 /2L - px + 2pL/6
M(x) = p x 3 /6L - p x 2 /2 + 2pLx/6
4. Equações de Equilíbrio
Considere-se uma viga rectilínea sob a acção de forças e momentos exteriores,
como se representa na figura 10.23, um elemento da viga de dimensão dx, a uma
distância x da origem do sistema de eixos deve estar em equilíbrio sob a acção de forças
exteriores e de esforços internos, momentos e esforços transversos.
p(x)
y
x pdx
x dx M M+dM
T T+dT
dx
M M+dM
T T+dT
As cargas exteriores aplicadas no elemento de dimensão dx, têm uma resultante igual a
pdx, os esforços de corte ou transversos resultantes nas secções de corte são, T e T+dT,
como se representa na figura 10.23. A equação de equilíbrio de forças segundo o eixo dos
yy é:
(T + dT ) − T + pdx = 0
Simplificando obtém-se:
dT
= −p
dx
10.3
A equação de equilíbrio de momentos no elemento de dimensão dx é:
Tdx − dM = 0
ou no limite
dM
=T
dx
10.4
que representa a equação de equilíbrio de momentos no elemento de dimensão dx.
Substituindo a equação 10.4 na equação 10.3, obtém-se:
2
d M
= −p
d x2
10.5
Observando a equação 10.4 e 10.5, conclui-se que o máximo do momento flector M
ocorre para valores nulos do esforço transverso T, as equações 10.3, 10.4 e 10.5 resultam
só da consideração do equilíbrio estático e são portanto independentes do material da
viga.
A equação 10.3, pode ser integrada entre duas secções, uma a uma distância x1 e outra a
uma distância x2 da origem, obtendo-se:
x= x2 x2
∫ dT = − ∫ pdx
x = x1 x1
A equação 10.4, pode ser integrada entre duas secções, uma a uma distância x1 e outra a
uma distância x2 da origem, obtendo-se:
x= x2 x2
∫ dM = ∫ Tdx
x = x1 x1
Exemplo 10.10
Considere a viga simplesmente apoiada representada na figura 10.24 e fazendo uso das
equações de equilíbrio estático, determine:
a) Os diagramas de Esforços
b) O momento máximo e o ponto em que ocorre.
21/28
Resolução
a) O cálculo das reacções de apoio é o primeiro passo, e este cálculo como foi indicado
anteriormente conduz às reacções seguintes:
R A = Pb / L; RC = Pa / L
A viga tem de ser dividida em dois tramas, o tramo 1 que corresponde a 0<x<a e o
tramo 2 que corresponde a a<x<L, no ponto em que está aplicada a carga pontual existe
uma discontinuidade no esforço transverso. A carga p(x) nos dois tramos é p(x)=0.
Para 0<x<a o esforço transverso é:
x
T ( x) = T (0) − ∫ p ( x)dx = T (0)
0
ou seja tendo em conta que T(0)= R A e que p(x)=0,o esforço transverso T(x) é:
T ( x) = R A = Pb / L
P P
T ( x − ∆x / 2)
y x
M ( x − ∆x / 2) M ( x + ∆x / 2)
dx
dx T ( x + ∆x / 2)
a b
Esforços Transversos
L T dT / dx = − p ( x ) = 0
+ x
Pb / L Pa/L
R A = Pb / L; R B = Pa / L salto para T=P dT / dx = 0
0 < x < a ⇒ p( x) = 0
T ( x) = T (0); M ( x) = M (0) + R A × x Momentos Flectores
a < x < L ⇒ p( x) = 0 dM / dx = T = − Pa / L
dM / dx = T = Pb / L
x
T ( x) = T ( a + ); M ( x ) = M ( a ) − ∫ T ( x) dx
M + x
a+
M = Pbx / L M = Pa ( L − x ) / L
dM / dx = T ( x) = R A = Pb / L > 0
ou seja é rectilíneo uma vez que a inclinação é constante e crescente até x=a, uma vez
que a inclinação é positiva, ou seja integrando a equação anterior
22/28
x
M ( x) = M (0) + ∫ T ( x)dx = R Ax = Pbx / L
0
uma vez que M(0)=0, M(x) representa a área do diagrama de esforços Transversos entre
0 e x.
No ponto x=a existe uma discontinuidade de esforços transversos e considerando o
equilíbrio de forças no elemento de dimensão dx representado na figura conclui-se que
é:
∆x ∆x
T (a + ) = T (a − ) − P ou T (a + ) = T (a −) − P = − Pa / L
2 2
Considerando o equilíbrio de momentos no referido elemento conclui-se que:
M (a +) = M (a −)
ou seja existe continuidade de momento para x=a, embora exista uma mudança de
inclinação como resulta do facto de o esforço transverso à direita e à esquerda ter
valores distintos, sendo um valor positivo e outro negativo.
Para a<x<L o esforço transverso é:
x
T ( x) = T (a ) − ∫ p ( x)dx = T (a + ) =-Pa/L
+
dM / dx = T ( x) = − R B = − Pa / L < 0
ou seja é rectilíneo tendo em conta que a inclinação é constante e decrescente ente x=a
e x=L, atendendo que a inclinação é negativa, integrando a equação anterior obtém-se.
x x
M ( x) = M (a + ) + ∫ T ( x)dx = R Aa − ∫ R B dx = Pa ( L − x) / L
a a
Exemplo 10.11
Considere a viga simplesmente apoiada representada na figura 10.25 e fazendo uso das
equações de equilíbrio estático, determine:
a)Os diagramas de Esforços
b)O momento máximo e o ponto em que ocorre.
23/28
Resolução
a)O cálculo das reacções de apoio é o primeiro passo, este cálculo, como foi indicado
anteriormente, conduz às reacções seguintes:
R A = pL / 2; RC = pL / 2
Neste caso não há necessidade de dividir a viga em troços tendo em conta que a carga é
uniformemente distribuída em todo o tramo, não havendo lugar a discontinuidades de
carregamento ou ligação ao exterior.
A carga p(x) é p(x)=p e consequentemente é:
x
T ( x) = T (0) − ∫ p ( x)dx = T (0) − px
0
Tendo em conta que T(0) é igual à reacção no apoio A, a expressão de T(x) toma a
forma:
T ( x) = T (0) − px = R A − px = pL / 2 − px
y x
Esforços Transversos
L T
dT / dx = − p
pL / 2
+ x
pL / 2
R A = pL / 2; R B = pL / 2
p( x) = p
Momentos Flectores
dM / dx = 0
T ( x ) = T (0) − px
x
M
M ( x ) = M (0) − ∫ T ( x ) dx
+ p L2 / 8
0
x
dM / dx > 0 dM / dx < 0
b) O momento flector máximo ocorre quando for T(x)=0, ou seja para x=T(0)/p. Tendo
em conta que T(0) é igual à reacção em A e que tem o valor de pL/2, a distância x a
24/28
Exemplo 10.12
a) As Reacções de Apoio
b) b)Os diagramas de Esforços
c) c)Os valores máximos dos Esforços e sua localização
Resolução:
a)Fazendo uso das equações de equilíbrio estático obtém-se:
y
6kN/m
x Esforços Transversos
A T
B C dT / dx = − 6
T ( x ) = − 10 .8
25.2 +
x
6.0m 4.0m
T ( x ) = − 6 x + 25 .2 dT / dx = 0 10.8
Reacções de Apoio
R A = 25 .2 kN ; R C = 10 .8 kN Momentos Flectores
M dM / dx = 0
M ( x ) = M ( 0 ) − 3 x 2 + 25 . 2 x
+
x
M ( x ) = − 10 .8 x − 108
∑F y = 0 ⇒ R A + RC = 36kN
∑M z = 0 ⇒ 10 RC = 36 × 3
ou seja:
R A = 25.2kN e RC = 10.8kN
b)
Para 0<x<6 a equação de equilíbrio de forças é:
25/28
dT
= −6 donde se conclui que T ( x) = T (0) − 6 x = −6 x + 25.2
dx
A equação de equilíbrio de momentos para 0<x<6 é:
dM
= T ( x) = −6 x + 25.2
dx
donde se conclui que
Exemplo 10.13
a) As Reacções de Apoio
b) Os diagramas de Esforços
c) Os valores máximos dos Esforços e sua localização.
26/28
Esforços Transversos
20kN T ( x ) = 20
10kN/m T
T ( x ) = 10 − 10 x
A B C +
x x
-
RA RC
M Momentos Flectores
4.0m 2.0m
M ( x ) = 10 x − 5 x 2
R A = 10 kN ; R C = 50 kN x
M ( x ) = 40 − 20 x
Resolução:
x
M ( x) = M (4) + ∫ 20dx = −40 + 20 x − 20 × 4 = −120 + 20 x
4
Os diagramas resultantes das equações obtidas estão representados na figura 10.27.
M=1500N.m 2000N/m
y y
x x
0.5 m 0.25m 3m 2m
b)
y e)
1000N/m 3kN/m 3kN/m
y
x x
f)
c)
M=1500N.m 2000N/m
y y
x x
L=1m
0.5m 0.5m
a) d)
M=3kNm 4kN/m
y
y P=2kN 2 kN/m
x x
b)
1000N/m y e)
y 3kN/m 3kN/m
x
x
f)
c)
y 4.5kN/m
y 5kN/m
2kNm
2kNm
x x
0.5m 0.5m
0.25m 0.25m 5kN0.5m
a) b)