11.00.01
Manual do Usuário
DRE
Departamento de Redes Elétricas
Agosto de 2016
Prefácio
O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos - Anatem, é uma aplicação computacional para a realização de estudos
de estabilidade à frequência fundamental tanto na operação como no planejamento de sistemas elétricos de potência.
É resultado de um esforço do Cepel com o objetivo de dar continuidade à capacitação tecnológica em desenvolvimento de
aplicações computacionais na área de dinâmica de sistemas de energia elétrica e proporcionar ao setor uma ferramenta na qual
fatores importantes como eficiência, confiabilidade, precisão e robustez foram devidamente explorados e conjugados com as
particularidades e necessidades do setor elétrico brasileiro, mas propício também para aplicações internacionais.
Fruto de pesquisa de muitos anos, atualmente o Anatem é utilizado amplamente pelo setor elétrico brasileiro em praticamente
todos os estudos envolvendo dinâmica e transitórios eletromecânicos de usinas elétricas do Sistema Interligado Nacional
(SIN). O Anatem foi adotado pelo ONS em seus Procedimentos de Rede para Estudos de Sistemas Elétricos como ferramenta
oficial para estudos de estabilidade, sendo solicitado a todos os agentes que o adotem, permitindo assim uma comunicação com
linguagem única.
O constante aperfeiçoamento do programa Anatem e da correspondente base de dados dinâmicos do SIN tem produzido resul-
tados de simulação com alto grau de precisão e que tem permitido melhores tomadas de decisão nos âmbitos do planejamento
da expansão ou da operação do sistema.
O Anatem possui a capacidade de representação dos principais componentes dinâmicos do sistema elétrico, tais como gerado-
res síncronos, dispositivos FACTS, elos de corrente contínua, motores de indução, cargas estáticas ou dinâmicas, usinas eólicas
e sistemas de controle de forma geral. Os sistemas de controle podem ser representados por modelos predefinidos ou, em espe-
cial, por controladores definidos pelo usuário (CDU) que conferem ao Anatem uma flexibilidade de modelagem e precisão de
resultados únicas, devido à grande variedade de blocos elementares disponíveis para a montagem dos controladores e a solução
robusta e eficiente destes blocos mesmo quando combinados de forma complexa e em grande quantidade. Ressalta-se ainda
que o programa está dimensionado e projetado para a eficiente e robusta simulação de sistemas de grande porte, como é o caso
do SIN.
Os trabalhos envolvidos no desenvolvimento deste programa foram realizados no âmbito do projeto 1122 do Departamento
desde meados da década de 80, tendo tido importantes contribuições de diversos pesquisadores do Cepel, além de contribuição
de fundações universitárias e estagiários. Segue uma lista em ordem alfabética dos principais desenvolvedores:
Participaram como consultores do projeto os pesquisadores Nelson Martins e Alquindar de Souza Pedroso.
Dedicatória
O programa Anatem é dedicado à memória do pesquisador Ricardo Diniz Rangel, prematuramente falecido em
24/02/2013 e que dedicou toda a sua carreira profissional ao Cepel.
Diniz, como era conhecido por todos no Cepel, deixou uma grande quantidade de contribuições técnicas importan-
tes, sendo o programa Anatem um de seus grandes legados. Participou por 28 anos dos principais desenvolvimen-
tos computacionais do Anatem, tendo sido gerente do projeto pelos últimos 18 anos de sua vida.
Deixou saudades aos seus muitos amigos do Cepel, das diversas empresas do setor elétrico e universidades. Exem-
plo de brilhantismo, vasto conhecimento, retidão de caráter e simplicidade, será sempre um modelo a ser seguido
por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
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2) Implementação do controle de tap em transformadores conversores, através da criação do subtipo CTAP dos blocos
IMPORT e EXPORT dos controladores definidos pelo usuário.
3) Implementação do desligamento de circuitos, shunts, cargas e geradores através de sinais de controladores definidos pe-
lo usuário, viabilizando a modelagem de relés por CDU. Sempre que um CDU atuar na rede elétrica, será exibida uma
mensagem no relatório de resultados do programa, informando os dados do CDU responsável pelo chaveamento. Tam-
bém foi criada a opção de omitir a impressão mensagens de atuação de CDU na rede através de um novo campo imple-
mentado na régua de dados de blocos de CDU.
4) Implementação dos eventos Desligar e Ligar Barra CA, através dos códigos de eventos DBCA e LBCA. O evento
LBCA permite que barras desligadas no caso histórico do Anarede sejam ligadas durante a simulação.
5) Implementação do evento Remoção de Fonte Shunt Controlada por CDU, através do código de evento RFNT, sendo
possível remover unidades, grupo ou todas as fontes shunts controladas de uma barra CA.
6) Implementação do evento Aplicação de Curto Circuito com Afundamento de Tensão, através do código de evento
APCC. Neste evento realiza-se o cálculo da impedância de curto para o afundamento de tensão em torno de um valor
especificado (valor default de 0.65 pu), este valor pode ser alterado pelo usuário através do preenchimento do campo re-
lativo a este dado na régua de eventos. A remoção deste curto-circuito pode ser realizada através do evento Remoção de
Curto-Circuito em Barra CA (RMCB).
7) Implementação da atuação e monitoração do relé de sobretensão para desligamento de banco de capacitores (MD07),
relé de subtensão para desligamento de banco reatores (MD08) e relé de subfrequência para desligamento de shunt de
barra capacitivo (MD17) sobre grupos de banco shunt individualizados.
8) Melhorias no relatório do relé de subfrequência para alívio de carga em barra CA (MD01) e do relé de sobrefrequência
para desligamento de geração (MD11). Agora, no log de mensagens de simulação, é informada a taxa calculada pelo re-
lé mesmo que sua operação tenha se dado pela frequência de retaguarda.
9) A partir da versão 11.00.01 é possível ligar ou desligar unidades de banco shunt individualizado através do evento de
modificação de shunt em barra CA (código MDSH).
10) Implementação das variáveis de plotagem QBSH e NUBSH para visualização do valor do shunt (Mvar) e do número de
unidades de banco shunt individualizado.
11) Desenvolvimento da funcionalidade de comutação automática para o método de Newton na solução da rede CA. A par-
tir desta versão sempre que ocorrer a não convergência do processo de solução CA-CC o programa automaticamente u-
tilizará o método de Newton para a solução da rede CA.
12) Criação da opção de execução DCNI nos códigos de execução DMAQ e DCER para o desligamento dos modelos de
gerador, modelos de compensador estático e/ou os respectivos reguladores nos quais ocorrerem problemas de inicializa-
ção.
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13) Criação da opção de execução DGEI no código de execução DMAQ. Esta opção permite que seja utilizada a informa-
ção do número de máquinas do código de execução DGEI do Anarede e seja realizado o cálculo do fator de participação
de potência ativa e reativa de cada grupo de máquina ao invés de utilizar estas informações do código DMAQ.
14) Implementação dos parâmetros adicionais P2 e D2, nos blocos IMPORT e DEFVAL respectivamente. Estes parâmetros
permitem que seja assumido pela variável destes blocos o valor default definido pelos parâmetros P2 e D2 na ausência
do respectivo local remoto de medição.
15) A partir da versão 11.00.01, blocos do tipo EXPORT que não possuem IMPORT correspondente serão convertidos em
blocos SAIDA automaticamente. Será exibida uma mensagem no relatório de saída informando o número do CDU e do
bloco que foi convertido automaticamente.
16) Criação da opção de execução IERR que ignora erros de diversos códigos de associação de modelos do Anatem aos
respectivos dados do arquivo histórico do Anarede. Os códigos de execução nos quais é possível utilizar esta opção de
execução são os códigos DMAQ, DCER, DCSC, DFNT, DELO, DCNV, DFCM, DCLI, DPLT, e DFLA.
17) Implementação da opção de execução SAD2 que ao ser utilizada junto com o código de execução EXSI habilita a solu-
ção desacoplada entre os processos iterativos CA e CC quando houver a não convergência entre esses laços. Esta solu-
ção desacoplada ocorre durante um intervalo de 10 ms que pode ser alterado através da constante TSAD.
18) Implementação da opção de execução SAD3 que ao ser utilizada junto com o código de execução EXSI habilita a solu-
ção desacoplada entre os processos iterativos CA e CC, sendo que a cada 10 ms é realizada a solução acoplada entre es-
tes processos visando à redução do erro acumulado. O intervalo entre as soluções desacopladas e a acoplada pode ser al-
terado através da constante TSAD.
19) Implementação da Opção de Controle de Execução IEPS, que ao ser utilizada junto com o Código de Execução EXSI,
permite que não ocorra a interrupção da simulação no caso de perda de sincronismo, ou seja, se determinada máquina
atingir o limite de abertura angular de 1000 graus a simulação não será encerrada.
20) Implementação da opção de execução FLXT cuja função é flexibilizar as constantes de tolerância de convergência do
programa no período de tempo em que se está na comutação automática para Newton. Essa opção facilita a convergên-
cia em casos em que o pós-impacto é muito severo, mas não pode ser utilizada junto da opção NEWT.
21) Leitura de arquivos .cde do CDUEdit pelo Anatem através do código de execução ACDE.
24) Inclusão dos botões de atalho na interface do Anatem para os arquivos de dados, relatórios, arquivos de plotagem e bo-
tões de integração com os programas Anarede e CDUEdit.
26) Foram aumentadas as seguintes dimensões relativas a modelos CDU e fonte shunt controlada:
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2) Implementação da opção de entrada de dados de frequência no código de execução DREL através do campo pertencente
ao parâmetro H nos modelos do relé de subfrequência para alívio de carga em barra CA (MD01), relé de sobrefrequência
para desligamento de geração (MD11), relé de subfrequência para desligamento de motor de indução (MD13), relé de
sub/sobrefrequência para desligamento de geração (MD14), relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eó-
lica com conexão direta (MD15), relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indu-
ção com dupla alimentação (MD16) e relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo (MD17). An-
teriormente a entrada de dados de frequência era dada apenas em pu, sendo agora complementada com a opção de entrada
de dados em hertz.
3) Linhas em branco no meio do arquivo de dados não são mais consideradas erros e nesta versão passam a ser ignoradas
na leitura dos dados (com exceção de uma linha em branco imediatamente após o comando TITU).
5) Corrigido problema de atuação do ERAC. Em algumas situações específicas, envolvendo atuação de múltiplos ERAC
com atuação mista (por frequência absoluta e taxa) podia haver atuação indevida.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Melhorias no gerenciamento de memória para análise de pós-processamento de curvas simuladas do Anatem na interfa-
ce gráfica.
3) O programa passou a verificar durante a leitura do código de execução DCDU por caracteres impróprios no campo
pertencente aos parâmetros P1, P2, P3 e P4.
4) Correção da inicialização do bloco ATRASO, impedindo inicialização indevida da entrada deste bloco a partir de valor
de saída desconhecido.
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2) Análise de pós-processamento de curvas simuladas do Anatem na interface gráfica (opção Pós-processamento do menu
Arquivo). Violações dos casos de contingências serão automaticamente indicados em uma planilha ordenada conforme a
severidade das violações.
3) Implementação da opção de execução NEWT que utilizada com o código de execução EXSI, habilita a solução da rede CA
pelo método de Newton-Raphson .
4) Implementação da opção de execução DNWT que utilizada com o código de execução EXSI, habilita a solução da rede CA
método de Newton-Raphson , sendo que a matriz Jacobiana só será atualizada no início do passo, na frequência de passos
especificada no código de execução DSIM.
5) Implementação do método de sensibilidades para melhoria da convergência do processo de solução dos conversores com
capacitor de comutação (CCC). Este novo método é utilizado automaticamente pela versão atual do programa. Para utiliza-
ção do método anterior (até a versão 10.04.06), foi criada a opção de execução CCCO para ser utilizada com o código de
execução EXSI.
6) Implementação de extrapolação quadrática para as variáveis de interface da rede CA com os modelos CC para que a condi-
ção inicial no início do passo de integração esteja mais próxima da solução final, melhorando o desempenho e robustez da
convergência. Esta melhoria, assim como a melhoria da solução do CCC pelo método de sensibilidades, podem ser simul-
taneamente desabilitadas pela opção 1046 no código de execução EXSI.
7) Outras melhorias de otimização de código com pequena redução adicional do tempo de execução.
8) Melhorias no relatório RCVT para acompanhamento da evolução do processo de convergência do caso ao longo das itera-
ções de cada passo e descrição no manual deste relatório.
9) Criação de relatórios específicos de mensagens de erro de convergência, que serão exibidos automaticamente sempre que
houver algum erro de convergência ao longo do processo de solução, para melhor identificação dos equipamentos envolvi-
dos no problema. Anteriormente era apenas apresentada a mensagem genérica "Numero máximo de iterações excedido no
processo alternado de solução CA-CC (constante ITMR)". Esta mensagem agora é complementada com qual (ou quais) la-
ço de solução (modelo e/ou rede CA e/ou CC) não convergiu e, no caso de problema no laço externo, serão dados os erros
de todos os laços na última iteração.
10) Adicionada a opção de execução SADD que utilizada com o código de execução EXSI habilita a solução desacoplada entre
os processos iterativos CA e CC. Esta opção é particularmente útil para solução de problemas de convergência do laço mais
externo de solução CA-CC. Caso esta opção seja utilizada, é recomendável a utilização de passo de integração reduzido pa-
ra evitar problemas de imprecisão da resposta.
11) Adicionada a opção de execução DLCC que utilizada com o código de execução EXSI habilita a solução desacoplada entre
os processos iterativos modelo e rede CC, pela inclusão de atraso de um passo de integração no ângulo de disparo a ser uti-
lizado no cálculo do equivalente de Norton dos conversores para a solução da rede CC. Esta opção é particularmente útil
para solução de problemas de convergência do laço de solução modelo CC - rede CC. Caso esta opção seja utilizada, é re-
comendável a utilização de passo de integração reduzido para evitar problemas de imprecisão da resposta.
12) Melhorias no relatório do ERAC, onde agora as informações relativas a frequência de supervisão, frequência de corte,
ajuste de taxa, taxa calculada e modo pelo qual o ERAC atuou são exibidas.
13) Implementação da opção de execução CILH que utilizada com o código de execução EXSI, possibilita a convergência de
ilhas elétricas sem geração para tensões nulas.
14) Implementação da opção de execução DESV que quando utilizada com o código de execução DPLT ou ETMQ, a plotagem
das variáveis será apenas dos desvios das mesmas em relação ao instante inicial (t=0s).
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- Bloco tipo DISMAX : bloco para disparo por comparação de valor de entrada superior ao valor de referência.
- Bloco tipo DISMIN : bloco para disparo por comparação de valor de entrada inferior ao valor de referência.
- Bloco tipo LDLAG2 : bloco avanço-atraso com limitação da variável de saída do bloco.
- Bloco tipo PROIN2 : bloco proporcional-integral com limitação da variável de saída do bloco.
PTERM - Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da maquina. Esta potência gerada consi-
dera as perdas resistivas do estator da máquina.
18) Foi adicionada a variável PTERM para plotagem (código DPLT), em MW.
19) Foram aumentadas as seguintes dimensões relativas a modelos CDU e relés de impedância:
Correções
1) Em algumas situações de divergência de variáveis de CDU ou curvas de saturação, o programa abortava inesperadamente.
Diversas destas situações foram identificadas e evitadas pela indicação do ocorrido e do equipamento associado no relatório
de saída.
2) Correção da inicialização de blocos MIN e MAX, impedindo inicialização indevida de uma entrada, quando a outra entrada
já era um pouco menor (no caso do MIN) ou maior (no caso do MAX) do que a variável de saída, mas dentro da tolerância
que impedia erro de inicialização não factível.
3) Correção de alguns bugs de exibição do manual acessado pela interface do Anatem (iAnatem).
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Conteúdo
Prefácio ......................................................................................................................................................... 2
Dedicatória ................................................................................................................................................... 3
1 Introdução ............................................................................................................................................. 22
1.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................................... 22
1.2 Relatórios de Saída ......................................................................................................................................... 22
1.3 Constantes Utilizadas no Programa ............................................................................................................. 22
1.4 Capacidade do Programa .............................................................................................................................. 23
1.5 Representação dos Elementos do Sistema .................................................................................................... 25
1.5.1 Circuitos CA ............................................................................................................................................................. 25
1.5.2 Cargas estáticas ........................................................................................................................................................ 25
1.5.3 Cargas dinâmicas ...................................................................................................................................................... 25
1.5.4 Geradores.................................................................................................................................................................. 26
1.5.5 Reguladores de Tensão e Excitatrizes ...................................................................................................................... 26
1.5.6 Reguladores de Velocidade e Turbinas .................................................................................................................... 26
1.5.7 Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão ................................................................................................ 26
1.5.8 Controles Automáticos de Geração (CAG) .............................................................................................................. 26
1.5.9 Controles Coordenados de Tensão (CCT) ................................................................................................................ 27
1.5.10 Máquinas de Indução Convencionais ....................................................................................................................... 27
1.5.11 Elos CC..................................................................................................................................................................... 27
1.5.12 Compensadores Estáticos (shunt) ............................................................................................................................. 28
1.5.13 Compensadores Série Controláveis (CSC) ............................................................................................................... 28
1.5.14 Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável ............................................................................... 28
1.5.15 Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC) ........................................................................................ 28
1.5.16 Relés ......................................................................................................................................................................... 29
1.5.17 Controlador Definido pelo Usuário (CDU) .............................................................................................................. 29
1.5.18 Geração Eólica.......................................................................................................................................................... 29
1.5.19 Equipamentos FACTS VSI ...................................................................................................................................... 30
1.5.20 Fontes shunt controladas .......................................................................................................................................... 35
3 Códigos de Execução............................................................................................................................. 42
3.1 Código de Execução ACDE (associação de arquivos CDE) .......................................................................... 42
3.1.1 Função ...................................................................................................................................................................... 42
3.1.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 42
3.1.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 42
3.1.4 Formato dos Dados de Identificação da Associação de Arquivos CDE ................................................................... 42
3.1.5 Exemplo .................................................................................................................................................................... 42
3.2 Código de Execução ACDU (associação de Topologia a controladores definidos pelo usuário) ................... 43
3.2.1 Função ...................................................................................................................................................................... 43
3.2.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 43
3.2.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 43
3.2.4 Formato dos Dados de Identificação da Topologia de CDU .................................................................................... 43
3.2.5 Formato dos Dados de Blocos da Topologia de CDU .............................................................................................. 43
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C. Formato do arquivo de saída do Anatem com dados para plotagem ............................................. 322
F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1 ....................... 327
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1 Introdução
O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos (Anatem) tem como objetivo simular o comportamento dinâmico de
sistemas de potência quando submetido a perturbações. Os módulos que compõem o Anatem foram codificados em FORTRAN
e a capacidade do programa é definida através de um arquivo de parâmetros que facilita o seu redimensionamento de acordo
com as necessidades e instalações computacionais específicas de cada usuário. A versão atual encontra-se disponível para
microcomputadores da linha PC utilizando sistema operacional MS-DOS ou MS-Windows .
Quando os dados forem lidos de um arquivo, todos os registros (com exceção do registro com eventual título do caso) que
contiverem o caractere ( na primeira coluna serão ignorados pelo programa. Desta forma pode-se incluir comentários na massa
de dados do caso a ser executado.
As informações de carregamento do sistema e da topologia da rede são obtidas através do restabelecimento de um caso con-
vergido de fluxo de potência gravado com o programa Anarede. Os dados de entrada relativos às máquinas e seus respectivos
controles, bem como os demais elementos do sistema, são definidos através de códigos de execução.
Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possível visualizar a máscara do formato dos dados digi-
tando-se o caractere ? na primeira coluna.
Na entrada de dados deve-se ter especial atenção ao fornecer campos em branco. Em alguns casos (descritos no manual) o
fornecimento de um campo em branco significa que será usado um valor “default” pelo programa ou que o valor anterior da
variável ou parâmetro será mantido.
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As linhas de transmissão, transformadores e transformadores defasadores são representados pelos seus circuitos
equivalentes. Estes elementos podem ser ligados/desligados pelo usuário, em qualquer instante de tempo da simulação, atra-
vés do Código de Execução DEVT ou automaticamente por relés de impedância, de sobrecorrente ou de sobretensão (Código
de Execução DREL).
onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.
V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante
No instante inicial (t=0) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente convertidas para impedân-
cia constante (A=C=0 e B=D=100). O modelo de carga (parâmetros A, B, C, D e Vfld) pode posteriormente ser alterado em
qualquer instante de tempo da simulação através do Código de Execução DCAR. Deve-se observar que se a mudança dos pa-
râmetros for feita com tensão na carga diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.
Mudanças no valor da carga (P e Q) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT ou automaticamente
por relés de subfrequência e subtensão (Código de Execução DREL), por esquema regional de alívio de carga (Código de Exe-
cução DERA) ou por modificação automática de cenário de carga/geração (Código de Execução DCEN).
O programa permite que uma parcela de carga da barra seja separada e associada a um controle que simule uma dinâmica (ver
Código de Execução DLDN ).
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1.5.4 Geradores
Podem ser representados 3 tipos de modelo de gerador: modelo clássico (incluindo modelo de barra infinita), modelo de polos
salientes e modelo de rotor liso. Nestes dois últimos modelos é possível representar a saturação (dados fornecidos pelo Código
de Execução DCST). A cada barra de geração definida no programa Anarede pode-se associar várias máquinas equivalentes
(grupos de máquinas) através do Código de Execução DMAQ, as quais por sua vez podem englobar várias unidades geradoras
iguais.
As máquinas não modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquinas podem ser
desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMGR).
O programa dispõe de 24 modelos predefinidos de regulador de tensão (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGT). O
regulador de tensão engloba as partes do sistema de controle e da excitatriz. Determinados modelos possuem entrada para sinal
estabilizante. A associação de modelo de regulador de tensão com a respectiva máquina é feita através do Código de Execução
DMAQ.
Reguladores de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU (controladores
definidos pelo usuário).
O programa dispõe de 7 modelos predefinidos de regulador de velocidade (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGV).
Estes modelos permitem representar os reguladores existentes no sistema elétrico brasileiro. O regulador de velocidade englo-
ba as partes do sistema de controle e da turbina. A associação de modelo de regulador de velocidade com a respectiva máquina
é feita através do Código de Execução DMAQ.
Reguladores de velocidade que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU.
Nas máquinas que tenham reguladores de velocidade modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de refe-
rência dos reguladores, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
O programa dispõe de 12 modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão (dados fornecidos pelo Códi-
go de Execução DEST). A associação do modelo de estabilizador com a respectiva máquina é feita através do Código de Exe-
cução DMAQ.
Estabilizadores aplicados em regulador de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados
por CDU.
O programa permite a representação de controles automáticos de geração, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atualmente por CDU . A associação do modelo de CAG com o respectivo
CAG é feita através do Código de Execução DCAG.
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O programa permite a representação de controles coordenados de tensão, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atualmente por CDU . A associação do modelo de CCT com o respectivo
CCT é feita através do Código de Execução DCCT.
O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de máquinas de indução convencionais (dados fornecidos pelo Código de Exe-
cução DMOT). O modelo de ordem 1 possui um enrolamento de rotor sem representação da dinâmica elétrica rotórica. O mo-
delo de ordem 2 possui um enrolamento de rotor com representação da dinâmica elétrica rotórica. As máquinas não modeladas
são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquina podem ser desligadas através do Código
de Execução DEVT (evento RMMI).
No caso de máquina operando como motor, o torque mecânico pode ser modelado através de parâmetros que definem a curva
Torque x velocidade angular da máquina. É possível também modelar o torque mecânico por CDU. Esta última opção é útil
para representar uma turbina caso a máquina esteja operando como gerador de indução (no caso de geração eólica, por exem-
plo).
Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas da potência elétrica absorvida
pelo motor, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
1.5.11 Elos CC
Os elos CC são representados através dos elementos: barra CC, linha CC, conversor CC e respectivos controles. A configura-
ção do elo é definida pelos dados de entrada do Anarede de acordo com a conexão de seus elementos.
A barra CC conecta um ou mais conversores a uma linha CC ou a um eletrodo de terra, sendo neste caso denominada barra
neutra. A linha de transmissão CC é representada no Anarede por uma resistência pura e conecta duas barras CC; no Anatem é
obrigatório que cada linha CC possua indutância maior que zero (este dado pode ser fornecido no Anarede ou no Anatem). O
conversor (retificador ou inversor) conecta a barra CA de interface à linha CC e ao eletrodo de terra; os controles do elo CC
atuam no conversor.
As barras CC podem ter polaridade positiva, negativa ou nula (barra neutra). A corrente de conversor é sempre positiva e a
tensão de saída de conversor é, por convenção, positiva para retificador e negativa para inversor, correspondendo à diferença
entre as tensões dos terminais catodo e anodo, respectivamente.
Os dados básicos de conversores, elos e barras CC são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Dados adicio-
nais são fornecidos através dos Código de Execução DCLI (linha CC), DMCV (modelos de controle de conversor), DMEL
(modelos de elos CC), DCDU ( modelos definidos pelo usuário ), DCNV (associação de conversor CC aos seus controles) e
DELO (associação de elo CC ao seu controle).
Pontes conversoras podem ser removidas por “by-pass” através do Código de Execução DEVT (evento RMPC).
27
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
Os dados básicos de compensador estático são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Na versão atual está
previsto apenas o compensador tipo RCT (reator controlado a tiristor).
O programa Anatem dispõe de 1 modelo predefinido de controle de compensador estático (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCE). A associação do compensador ao seus controles é feita através do Código de Execução DCER. Os compen-
sadores estáticos não modelados são automaticamente convertidos para impedâncias constantes. Unidades de compensadores
estáticos podem ser desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMSV).
Modelos de controle de compensador estático que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por
CDU. É possível representar também estabilizadores aplicados em controles de compensador estático, os quais atualmente só
podem ser modelados por CDU.
O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de controle de compensador série controlável (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCS): o modelo 1 corresponde ao TCSC (“Thyristor Controlled Series Capacitor” - com variação contínua) e o
modelo 2 ao TSSC (“Thyristor Switched Series Capacitor” - com variação discreta). A associação do CSC aos seus respectivos
controles é feita através do Código de Execução DCSC. Os compensadores série não modelados são automaticamente conver-
tidos para impedâncias constantes.
Modelos de compensador série controlável que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por
CDU. O modelo por CDU pode ser feito tendo como sinais de saída as susceptâncias dos componentes reativo e/ou capacitivo
(bloco tipo EXPORT subtipo BLCS ou tipo EXPORT subtipo BCCS) ou alternativamente o sinal de reatância total do CSC
(bloco tipo EXPORT subtipo XCSC).
O programa dispõe de 1 modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série controlável (dados fornecidos
pelo Código de Execução DECS). A associação do modelo de estabilizador com o respectivo CSC é feita através do Código de
Execução DCSC.
Estabilizadores aplicados em compensador série controlável que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser represen-
tados por CDU.
O programa permite a representação de controle de mudança de tap de tensão e de fase de transformador em carga (“on-load
tap changer”), para simulações de média e longa duração. O programa dispõe de 1 modelo predefinido de controle de OLTC
para mudança de tap de tensão (dados fornecidos através do Código de Execução DMTC). A associação do modelo de OLTC
com o respectivo transformador é feita através do Código de Execução DLTC.
Controles de OLTC que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por CDU. Controles de tap de fase
para representação de transformadores defasadores ("phase-shifters") só podem ser feitos atualmente por CDU .
28
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1.5.16 Relés
Os dados de relés são fornecidos pelo Código de Execução DREL. É possível também a representação de esquema regional de
alívio de carga (Código de Execução DERA).
O usuário pode definir modelos de controladores para as unidades de geração assim como modelos de compensadores estáticos
e seus controladores, através do Código de Execução DCDU. A associação dos modelos tipo CDU com os respectivos equi-
pamentos é feita através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO,
DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT. O modelo definido pelo usuário pode ser linear ou não. Sua representação é
feita no domínio da frequência através de diagrama de blocos, usualmente utilizado na engenharia de sistemas de controle.
Na presente versão um modelo de controle via CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento (ao contrário dos
modelos predefinidos).
Esta versão permite a representação de aproveitamentos eólicos baseados em três tipos de esquema:
29
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máquina síncrona ligada à rede CA por elo CC com inversores tipo fonte de tensão (elo VSI)
Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina síncrona ligada à rede por um elo CC. Neste caso toda a po-
tência gerada passa pelos conversores do elo CC, diferentemente do esquema anterior. Pode-se usar um elo CC onde am-
bos os terminais retificador e inversor são do tipo fonte de tensão. No entanto, o modelo devolvido baseia-se em um es-
quema que usa um retificador a diodo, um "chopper" do tipo "boost" para controlar a tensão do capacitor CC e um inver-
sor do tipo fonte de tensão (VSI). Este inversor controla a velocidade do rotor (operação em velocidade variável) aumen-
tando ou diminuindo a potência ativa injetada no sistema, além disso, permite através da sua potência reativa controlar a
tensão ou o fator de potência na barra terminal.
O equipamento é representado no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo do equipa-
mento (máquina + elo CC ) é fornecido através do Código de Execução DMGE. Os controles do "chopper", do inversor e
da excitação da máquina são modelados por CDU, que exportam respectivamente o fator de modulação do "chopper" (m1),
o fator de modulação (m2) e a fase da tensão aplicada pelo inversor (2) e a tensão de campo Efd . A representação da tur-
bina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta para a máquina o torque mecânico a ser utilizado.
A associação do equipamento a seu modelo e a seus controles é feita através do Código de Execução DGSE. Todos os có-
digos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do modelo, encontram-se descritos em docu-
mento em anexo.
A modelagem desenvolvida permite a representação de equipamentos FACTS VSI locais baseados em conversores do tipo
fonte de tensão, comumente conhecidos como VSI ("Voltage Source Inverters") ou VSC ("Voltage Source Converters"). Estes
equipamentos utilizam chaves eletrônicas com controle de disparo e corte de corrente, entre elas o GTO ("Gate Turn-Off Th-
yristor"), o IGBT ("Insulated Gate Bipolar Transistor") e o IGCT ("Integrated Gate Commutated Thyristor"), o que permite
maior flexibilidade de controle em relação aos equipamentos FACTS convencionais que utilizam tiristores (somente disparo
controlado). A modelagem do programa considerou a possibilidade de equipamentos FACTS VSI genéricos, formados por
vários terminais conversores locais em conexão série ou "shunt". Os principais equipamentos sugeridos na literatura são o
STATCOM ("Static Synchronous (Shunt) Compensator"), o SSSC ("Static Synchronous Series Compensator") e o UPFC ("U-
nified Power Flow Controller"). Estas configurações e outras mais genéricas são mostradas na figura a seguir. Na presente
versão está disponível apenas a modelagem de STATCOM e de SSSC.
30
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V
V
1 2
x
(a)STATCOM
-
(b)SSSC
V
V
V
V sht ser 1 2
-
+
+
+
- -
(e)IPFC
(f) IPFC generalizado
31
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Considerou-se como configuração básica do conversor VSI a estrutura em ponte trifásica mostrada abaixo. Outras configura-
ções talvez exijam o ajuste da constante de proporcionalidade entre tensão CA e tensão CC fornecida como dado de entrada.
G1 G3 G5
D1 D3 D5 Vc
2
Va a
C
Vb b M
Vc
Vc c
Vc
- 2
G4 G6 G2
n D4 D6 D2
33
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Configurações multiníveis do tipo NPC ("Neutral Point Clamped"), exemplificada a seguir para três níveis, também foram
consideradas.
2C
G1 G3 G5
Vc
D1 D1'' D3 D3'' D5 D5'' 2
Va a
Vb b
Vc c
M
n G4 G6 G2
2C
D4 D4'' D6 D6'' D2 D2'' Vc
- 2
O tipo de modulação (PWM seno-triangular ou não) e filosofia de controle ( direto, com tensão do capacitor CC constante, ou
indireto, com variação da tensão do capacitor CC) do conversor VSI, pode ser representada através do modelo adequado de
controle tipo CDU.
Os dados básicos dos equipamentos FACTS VSI são fornecidos através do Código de Execução DEVS. Os dados básicos dos
conversores VSI são fornecidos através do Código de Execução DVSI. A associação do conversor VSI a seu modelo de contro-
le é feita através do Código de Execução DAVS. Este controle atualmente só pode ser modelado por CDU.
34
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Nos casos em que haja um equipamento especial de geração para o qual não foi definida uma interface específica no programa,
o usuário pode representar esta geração através de um modelo genérico de fonte controlada por CDU. Esta fonte pode ser do
tipo fonte de tensão atrás de uma impedância (modelo Thévenin) ou fonte de corrente em paralelo com uma admitância (mode-
lo Norton). Um exemplo de utilização deste tipo de modelo é a representação de novos tipos de geração eólica.
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2 Controle de Execução
Código Descrição
ANAC Estabelecimento do contexto de execução para a análise isolada de CDU (contexto ANACDU)
ANAT Estabelecimento do contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM)
ARQM Leitura de arquivo com dados de modelos armazenados
ARQV Restabelecimento e listagem de casos de fluxo de potência do arquivo histórico
CASO Início de estudo de um caso novo
DAVS Leitura de dados de associação de controles de conversor VSI aos respectivos modelos
DCAG Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração (CAG) aos respectivos modelos
DCAR Leitura dos dados de carga estática em função da tensão.
DCCT Leitura de dados de associação de controles coordenados de tensão (CCT) aos respectivos modelos
DCDU Leitura de dados de controlador definido pelo usuário
DCEN Leitura de dados de mudanças automáticas de cenário de carga/geração
DCER Leitura de dados de associação de compensador estático e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCLI Leitura de dados de indutâncias de linhas CC
DCNE Leitura de dados de associação de controlador não específico
DCNV Leitura de dados de conversor e de associação de conversor e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCSC Leitura de dados de associação de compensador série controlável e seus sistemas de controle aos respectivos mo-
delos
DCST Leitura de dados de curvas de saturação
DCTE Leitura/modificação de dados de constantes
DDFM Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação e seus sistemas de controle aos
respectivos modelos
DECS Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável
DELO Leitura de dados de associação de elo CC ao seu modelo
DERA Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)
DEST Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão
DEVS Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI
DEVT Leitura de dados de eventos
DFCM Leitura de dados de falha de comutação automática
DFLA Leitura de dados para cálculo de fluxos líquidos de intercâmbio de área
DFNT Leitura de dados de associação de geração ao respectivo modelo de fonte shunt controlada
DGSE Leitura de dados de associação de máquina síncrona eólica e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DLDN Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao seu modelo
DLMQ Leitura de dados para especificação da lista de máquinas a testar
DLOC Leitura de dados de localização remota de sinais
DLTC Leitura de dados de associação de transformador ao modelo de controle de tap em carga
DMAQ Leitura de dados de associação de máquina síncrona e seus sistemas de controles aos respectivos modelos
DMCE Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático
DMCS Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável
DMCV Leitura de dados de modelo predefinido de controle de conversor
DMDF Leitura de dados de modelo predefinido de máquina de indução com dupla alimentação
DMDG Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona
DMGE Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona eólica
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Código Descrição
DMEL Leitura de dados de modelo predefinido de elo CC
DMOT Leitura de dados de motor/gerador de indução e de associação ao modelo de turbina/carga mecânica
DMTC Leitura de dados de modelo predefinido de controle de comutação em carga de tap de transformador (OLTC)
DOPC Leitura de dados de padrão de Opções de Controle de Execução
DOS Execução de comandos DOS através de um “DOS SHELL” (somente para versão micro PC)
DPLT Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem
DREL Leitura de dados de relé
DRGT Leitura de dados de modelo de regulador de tensão e sistema de excitação
DRGV Leitura de dados de modelo de regulador de velocidade e turbina
DSIM Leitura de dados de simulação
DTMQ Leitura de dados adicionais para execução de teste de máquina
DVSI Leitura de dados de conversores VSI
ETMQ Execução automática do teste especificado de modelos de máquinas síncronas e seus reguladores
EXSI Execução da simulação
FIM Término de execução
INFO Informação sobre número da versão, número de série e proprietário da cópia
RELA Emissão de relatórios
SNAP Gravação/leitura de arquivo com estado atual da simulação (arquivo “snapshot”), para possível continuação pos-
terior.
TITU Leitura do título
ULOG Associação de arquivos às unidades lógicas
Os códigos de execução ANAC e ANAT permitem a definição de dois contextos distintos de execução do programa.
O código ANAC estabelece o contexto de execução para a simulação de sistemas de controle definidos pelo usuário (CDU) de
forma independente da rede elétrica, denominado contexto ANACDU, e tem como finalidade permitir a análise de controlado-
res sem a necessidade de incorporação dos demais elementos da rede elétrica.
O código ANAT estabelece o contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade, denominado contexto ANATEM.
Ao iniciar a execução o programa estabelece o contexto ANATEM como o contexto de execução. A alteração de um contexto
para outro é efetuada através dos códigos ANAC e ANAT. A cada alteração de contexto o programa inicializa automaticamente
os dados em memória (equivalente à execução do código CASO).
O programa não possui uma ordem rígida de leitura dos códigos de execução embora alguns códigos estejam condicionados à
execução prévia de outros. Caso algum código seja executado em ordem imprópria o programa emitirá uma mensagem de erro.
Como regra básica deve ser observado que um código que faça uso de um dado deverá ser executado após a execução do códi-
go para leitura deste dado.
Com a finalidade de orientar o usuário, as figuras seguintes indicam a ordem recomendada para os códigos do programa, ob-
servando que esta ordem não é obrigatória. A primeira figura refere-se à execução do programa no contexto ANATEM e a se-
gunda no contexto ANACDU (ver códigos ANAT e ANAC). Os códigos que não aparecem na segunda figura são inválidos no
contexto ANACDU.
A seguinte interpretação deve ser dada a estas figuras: se dois retângulos com bordas de linhas cheias estiverem lado a lado ou
possuírem partes num mesmo nível significa que os códigos contidos em um e no outro podem ser executados em qualquer
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
ordem; por outro lado se um retângulo com bordas de linhas cheias estiver num nível acima de outro significa que os códigos
contidos no primeiro devem ser executados antes dos contidos no segundo. Este mesmo procedimento vale para a relação entre
os códigos contidos em retângulos separados por linhas tracejadas dentro dos retângulos com linhas cheias.
Como exemplo, o código DMAQ deve ser executado após os códigos ANAT, ARQV, ARQM, DCDU, DCST, DMDG, DRGT,
DRGV, DEST e DMTC (estes códigos não todos obrigatórios); já os códigos DMAQ e RELA não tem ordem específica de exe-
cução.
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Código 01-04 Código de Execução associado à função a ser processada. Caso seja necessário
mais de um registro para a definição das Opções de Controle de Execução (vide
Opção +), este campo nos registros de continuação não deve ser preenchido, e as
opções devem ser preenchidas nos seus respectivos campos.
06-09
Opções Opções de Controle de Execução, em qualquer ordem, associadas ao Código de
11-14
Execução definido no campo Código. Quando o número de opções requeridas for
16-19
maior que 13, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
21-24
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especi-
26-29
ficadas nos registros seguintes.
31-34
36-39
41-44
46-49
51-54
56-59
61-64
66-69
41
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3 Códigos de Execução
3.1.1 Função
Leitura dos arquivos de controlador definido pelo usuário (CDU) no formato CDE.
Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.
MCDU
Arquivo 01-80 Arquivo CDE ou arquivo CDE com caminho a ser lido pelo ANATEM.
3.1.5 Exemplo
ACDE MCDU
(------------------------------------------------------------------------------)
4BARRAS.cde
.\path\4BARRAS_path.cde
999999
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3.2 Código de Execução ACDU (associação de Topologia a controladores definidos pelo usuário)
3.2.1 Função
Leitura de dados de associação entre modelos definidos por Topologia de CDU (ver código de execução DTDU).
A associação de topologia a CDU cria, a partir de uma Topologia identificada um CDU com numeração desejada, um CDU
com os parâmetros, blocos e valores de variáveis definidos na Topologia. Todos os parâmetros e valores de variáveis do CDU
gerado serão os mesmos dos definidos sob o código DTDU a menos dos parâmetros e valores de variáveis informados através
de comando DEFPAR neste contexto.
Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.
Topologia 08-13 Número de identificação da Topologia a ser usada como base para o CDU. .
Os registros de dados de blocos de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código DCDU
(ver código de execução DCDU).
43
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Os registros de dados de parâmetros da Associação de Topologia a CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos
via código DCDU (ver código de execução DCDU).
A entrada de DEFPAR neste contexto faz com que o CDU gerado possua os parâmetros alterados em relação ao default da
Topologia.
3.2.7 Exemplo
(O Guia de Utilização do programa apresenta um tutorial resumido de como utilizar Topologia de CDU no Anatem. Verifi-
que o Documento para maiores informações)
DTDU
(
(ntop) ( nome topo)
0020 REG_TENSAO
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 190.8
DEFPAR #Lmax 3.87
DEFPAR #Lmin -3.87
DEFPAR #T1 3.0
DEFPAR #T2 12.0
DEFPAR #T3 0.07
DEFPAR #T4 0.0133
DEFPAR #Tm 0.02
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 IMPORT VOLT VT 1
0002 IMPORT VSAD VSAD 2
0003 LEDLAG VT X1 1.0 1.0#Tm
0004 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0#Tm
0005 ENTRAD VREF
0006 SOMA VREF X3
-X2 X3
VSAD X3
0007 GANHO X3 X4 #Ka
0008 LEDLAG X4 X5 1.0#T1 1.0#T2
0009 LEDLAG X5 X6 1.0#T3 1.0#T4
0010 LIMITA X6 EFD LMIN LMAX
0011 EXPORT EFD EFD
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL LMAX #Lmax
DEFVAL LMIN #Lmin
(
FIMCDU
999999
ACDU
(ncdu) (ntop) ( nome cdu )
21 20 REG_TENSAO_1
FIMCDU
(
(ncdu) (ntop) ( nome cdu )
22 20 REG_TENSAO_2
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 190.8
FIMCDU
999999
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3.3.1 Função
Estabelecer o contexto de execução de simulação de sistemas de controle sem a presença de rede elétrica (contexto ANACDU).
Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.
3.4.1 Função
Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.
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3.5.1 Função
Leitura dos dados de modelos dos sistemas de controle, armazenados em um arquivo associado à unida-
de lógica #3 (TEM$MODEL).
Os dados de modelos dos sistemas de controle que independem dos dados do modelo de fluxo de potência podem ser armaze-
nados em um arquivo para posterior processamento através deste código de execução. Neste arquivo podem estar contidos os
dados relativos aos códigos DCDU, DCST, DECS, DEST, DMCE, DMCS, DMCV, DMDF, DMDG, DMEL, DMGE, DRGT,
DRGV e DMTC. Os formatos dos dados são os mesmos que os definidos nestes códigos de execução. Ao final do conjunto de
dados deve ser incluído o código de execução FIM.
No contexto ANACDU somente os dados definidos pelo código DCDU são considerados, sendo os demais criticados porém
ignorados para a simulação.
3.5.4 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (Anatem)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(=======================================================================
ARQM
(
O arquivo exemplo.mod associado pelo código ULOG à unidade lógica #3 contém os códigos com os dados de modelos
( DCDU, DCST, ETC ), finalizados pelo código de execução FIM. O código ARQM executa a leitura dos códigos contidos
neste arquivo.
O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto fornecer os mesmos dados, direta-
mente na unidade lógica 1.
46
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3.6.1 Função
Gerenciamento do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência gerado pelo programa Anarede e associado à unidade
lógica #2 (TEM$SAVCA).
3.6.5 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO HISTORICO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
savecase.sav
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ARQV REST
01
O exemplo anterior mostra o restabelecimento do caso 1 do fluxo de potência gravado no arquivo histórico associado à unidade
lógica #2 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).
47
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
3.7.1 Função
Este código deve ser usado quando se deseja executar diferentes casos em sequência dentro de um mesmo arquivo de dados ou
numa mesma sessão em um terminal. Antes de se executar o caso seguinte deve-se inicializar os dados na memória pois do
contrário os novos dados serão interpretados como modificações do caso anterior.
Ao se executar o código CASO as associações das unidades lógicas feitas com o código ULOG são mantidas. Da mesma forma
o contexto de execução (Anatem ou ANACDU, ver códigos ANAT e ANAC) é mantido.
3.7.4 Exemplo
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,
( contido no arquivo EXEMPLO1.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo1.stb
(
(=======================================================================
( Apagar da memória dados de caso anterior
(=======================================================================
CASO
(
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do segundo caso,
( contido no arquivo EXEMPLO2.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo2.stb
(
(=======================================================================
( Encerrar execução
(=======================================================================
FIM
O exemplo mostra a execução de 2 casos em sequência, cujos dados estão armazenados respectivamente nos arquivos
EXEMPLO1.STB e EXEMPLO2.STB.
48
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3.8.1 Função
3.8.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DAVS para a associação do conversor VSI número 10 ao modelo CDU núme-
ro 121, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
121 VSI_SHUNT_01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DAVS
(No) ( Mc )u
10 121u
999999
49
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3.9.1 Função
3.9.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCAG para a associação de Controle Automático de Geração número 10 ao
modelo CDU número 140, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
140 CAG-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCAG
(No) ( Mc )u
10 140u
999999
50
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3.10.1 Função
Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função de variação de carga estática em relação ao módulo de tensão nas
barras. As cargas deste tipo são modeladas por:
onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante
As demais são automaticamente convertidas de potência constante para impedância constante. Os parâmetros P e Q nas fórmu-
las acima podem ser alterados pelo Código de Execução DEVT ou automaticamente pelo programa através de modificações de
cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), através de atuações de estágios de ERAC (ver Código de Execução
DERA) ou de atuações de relés de subfrequência ou subtensão (ver Código de Execução DREL).
51
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As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
52
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3.10.5 Exemplo
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 100 0 0 100
999999
O exemplo mostra os dados para alteração das cargas nas barras 1 a 9998 para modelo com 100% de Icte na parte ativa e 100%
de Zcte na parte reativa.
53
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3.11.1 Função
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCCT para a associação de Controle Centralizado de Tensão número 20 ao
modelo CDU número 240, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
240 CCT-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCCT
(No) ( Mc )u
20 240u
999999
54
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3.12.1 Função
obs: a partir da versão 11.00.01, um CDU pode ser utilizado por mais de um equipamento através da Topologia de CDU (ver
Código de Execução DTDU e ACDU) .
No contexto de simulação de casos de estabilidade ( contexto ANATEM – ver Código de Execução ANAT ) um CDU só
será utilizado caso esteja associado a algum equipamento através dos códigos de DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE,
DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ ou DMOT.
No contexto de simulação de sistemas de controle independentes, sem a presença de rede elétrica ( contexto ANACDU –
ver Código de Execução ANAC ), todos os CDUs lidos pelo código DCDU serão utilizados na solução.
obs: Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possível visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caractere ? na primeira coluna. Ao ler os registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou defi-
nição de valores iniciais de variáveis do CDU pode-se digitar as sequências ?B, ?P e ?D para obter as respectivas másca-
ras de dados (o caractere ? isoladamente é equivalente a ?B).
55
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P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.
Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos indicados acima pode variar.
A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de registros e quais campos podem ser preenchidos em
cada um (assinalados com um X).
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
1 X X X X X X
ACUM 2 X X
3 X X
4 X X
ATRASO 1 X X X X X X
.LT. 1 X X X X X X
2 X X
.LE. 1 X X X X X X
2 X X
.GT. 1 X X X X X X
COMPAR 2 X X
.GE. 1 X X X X X X
2 X X
.EQ. 1 X X X X X X
2 X X
.NE. 1 X X X X X X
2 X X
56
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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
DELAY 1 X X X X X
DISMAX 1 X X X X X X X X
DISMIN 1 X X X X X X X X
1 X X X X X X
DIVSAO 2 X X X
... X X X
N X X X
ENTRAD 1 X X X X
EXPORT todos 1 X X X X X X
FRACAO 1 X X X X X X X X X
ABS 1 X X X X X X
ACOS 1 X X X X X X
ASIN 1 X X X X X X
ATAN 1 X X X X X X
ATAN2 1 X X X X X X
2 X X
COS 1 X X X X X X
DEGREE 1 X X X X X X
DEADB1 1 X X X X X X X X X X
DEADB2 1 X X X X X X X X X X
EXP 1 X X X X X X X X X
HISTE1 1 X X X X X X X X X
2 X X
INVRS 1 X X X X X X
LOG 1 X X X X X X
LOG10 1 X X X X X X
MENOS 1 X X X X X X
FUNCAO 1 X X X X X X X X X X
PONTOS 2 X X X X
... X X X X
N X X X X
PULSO 1 X X X X X X X X X X
RADIAN 1 X X X X X X
RAMPA 1 X X X X X X X X X X
RETA 1 X X X X X X X X
ROUND 1 X X X X X X
SAT01 1 X X X X X X X X X X
SIN 1 X X X X X X
SINAL 1 X X X X X X
SQRT 1 X X X X X X
STEPS 1 X X X X X X X X X X
TAN 1 X X X X X X
TRUNC 1 X X X X X X
X**2 1 X X X X X X
X**K 1 X X X X X X X X
GANHO 1 X X X X X X
IMPORT todos 1 X X X X X X X
1 X X X X X X X X
INTRES 2 X X
3 X X
57
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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
LAGNL 1 X X X X X X X X X X
LDLAG2 1 X X X X X X X X X X X
LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X
LIMITA 1 X X X X X X X
1 X X X X X X
.AND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.OR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.XOR. 2 X X
... X X
N X X
.NOT. 1 X X X X X X
LOGIC 1 X X X X X X
.NAND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NOR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NXOR. 2 X X
... X X
N X X
FFLOP1 1 X X X X X X
2 X X
1 X X X X X
MAX 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X
MIN 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
MULTPL 2 X X X
... X X X
N X X X
POL(S) 1 X X X X X X X X X
2 X X X X
PROINT 1 X X X X X X X X X X
PROIN2 1 X X X X X X X X X X X
S/HOLD 1 X X X X X
2 X X
SAIDA 1 X X X X
58
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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
1 X X X X X
SELET2 2 X X
3 X X
1 X X X X X X
SOMA 2 X X X
... X X X
N X X X
T/HOLD 1 X X X X X
2 X X
WSHOUT 1 X X X X X X X X X X
WSHOU2 1 X X X X X X X X X X X
Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:
- Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo Subtipo.
- Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.
- Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC (exceto subtipo .NOT.), MAX,
MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma entrada. Nestes casos o campo Vsai (nome
da variável de saída) deve ser preenchido com o mesmo dado em todos os registros do bloco.
- Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros (campos P1 , P2, P3 e P4)
ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e Vsai devem no entanto ser deixa-
dos em branco.
- Somente os blocos tipo INTRES, LAGNL, LEDLAG, LIMITA, PROINT, WSHOUT, LDLAG2, PROIN2 e WSHOU2 admi-
tem limites (campos Vmin e Vmax). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.
- Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números ou com nomes
começados pelo caractere “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome um sinal. Por exemplo, o campo
P1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0 ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ou a-
inda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caractere “#” é usado pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro (#GAIN)
do nome de uma variável de saída, entrada ou limite de bloco (seria possível existir uma variável com o nome GAIN).A
única restrição para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previamente defi-
nido através de um registro com o código DEFPAR (ver item Formato dos Dados de Definição de Parâmetros) onde é
associado um valor numérico ao nome do parâmetro.
- Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um valor numérico ou
nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um registro com o código DEFVAL (ver item
Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis) que associará um valor inicial a esta variável.
- Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar pelo caractere “#”
seguido de letra.
- Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de letras maiúsculas
ou minúsculas (o programa faz internamente a conversão para maiúsculas).
- Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo ignorados durante a
simulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante toda a simulação. Caso o bloco de inicia-
lização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu valor através de evento TCDU (ver Código de Execução
DEVT).
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SOMA
MULTPL
DIVSAO
GANHO
FRACAO
obs:
Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a polaridade de algum
sinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.
Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário. Isto é útil quando
em algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.
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LEDLAG
Restrições:
- ordem do denominador 2
- ordem do denominador ordem do numerador
onde k é a ordem do denominador e xi, i=1,k , são
- ou
as variáveis de estado.
PROINT
WSHOUT
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LIMITA
LAGNL
T = P2 ou P3
INTRES
LDLAG2
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PROIN2
WSHOU2
obs:
A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco o valor do limite
será alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O valor inicial de um limite fixo deve
ser fornecido através de DEFVAL.
3.12.6.3 Blocos de interface
Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou importado. A tabela abaixo
descreve os subtipos existentes:
Subtipo Descrição.
CDU Controlador Definido pelo Usuário.
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em pu .
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Subtipo Descrição.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em pu .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à frequência nominal do siste-
ma, em pu (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade super-
síncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em pu . Ele é positivo para carga mecânica e ne-
gativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à frequência nominal, em pu
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu .
WRFDFM Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em pu . Ele é positivo para carga me-
cânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no
caso de geração eólica).
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máqui-
na.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em pu .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com du-
pla alimentação, em pu .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em pu .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em pu na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
65
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Subtipo Descrição.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
pu na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em pu .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indu-
ção com dupla alimentação, em pu .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em pu na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
WRFGSE Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máqui-
na.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
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Subtipo Descrição.
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
FMVSI Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETIVSI Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em pu .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em pu .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em pu .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI (adi-
mensional)
sendo:
é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
é o número de pontes em série no conversor VSI;
Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.
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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor (adimen-
sional)
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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Frequência da barra, em pu .
VOLT Módulo da tensão da barra, em pu .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em pu na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em pu na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em pu na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), correspondente a uma unidade do grupo, , em pu na sua base.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração represen-
tado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T r) , correspondente a uma unidade do grupo,
em pu na sua base.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T i) , correspondente a uma unidade
do grupo, em pu na sua base.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua
base.
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Subtipo Descrição
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt con-
trolada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do Anarede)
TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.
DT Passo de integração da simulação, em segundos.
STGER Número de unidades em operação no grupo de gerador equivalente.
STCIRC Estado de operação de um circuito: 0 para circuito desligado
1 para circuito ligado
STSHT Percentual de shunt equivalente ligado na barra em relação ao valor inicial do shunt equivalente de barra.
STLDM Percentual de carga aparente ligada na barra em relação ao valor inicial do módulo da carga equivalente
da barra.
STLDP Percentual de carga ativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga ativa equivalente da barra.
STLDQ Percentual de carga reativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga reativa equivalente da bar-
ra.
obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo, Núme-
ro de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao transformador
ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM positivos para r < s .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.
Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
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Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte tabela:
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obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para o
mesmo CSC.
Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de car-
ga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.
Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de carga di-
nâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.
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Tabela verdade
Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 0
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 1
te da seguinte forma : 0 1 0 1
0 1 1 1
.OR. Vent 0 FALSO (0) 1 0 0 1
1 0 1 1
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 1 0 1
1 1 1 1
Tabela verdade
Vsai = .XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)
Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 0
VERDADEIRO (1) quando uma e somente uma das 0 0 1 1
entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 1
0 1 1 0
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 1 0 0 1
te da seguinte forma : 1 0 1 0
.XOR. 1 1 0 0
Vent 0 FALSO (0) 1 1 1 0
Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 1
te da seguinte forma : 0 1 0 1
0 1 1 1
.NAND. Vent 0 FALSO (0) 1 0 0 1
1 0 1 1
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 1 0 1
1 1 1 0
Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 0
te da seguinte forma : 0 1 0 0
0 1 1 0
.NOR. Vent 0 FALSO (0) 1 0 0 0
1 0 1 0
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 1 0 0
1 1 1 0
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MAX
MIN
SELET2
DELAY
onde t é o passo de integração
ATRASO
onde P1 é o tempo de atraso de transporte
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T/HOLD
S/HOLD
ACUM
Os sinais HOLD, RESET e VINIC correspon-
dem respectivamente à segunda, terceira e quarta
entradas do bloco.
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do acumu-
lador.
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DISMAX
P1 , P2 , P3
P2 > 0 P3 0
DISMIN
P1 , P2 , P3
P2 > 0 P3 0
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obs: Os blocos tipo T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e SELET2 possuem entradas de controle que devem ser interpre-
tadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e desativadas pelo valor lógico FALSE. Como os valores das
variáveis de CDU são números reais, o programa faz a seguinte associação: números positivos correspondem ao valor
lógico TRUE e os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.
Estes tipos de bloco, pelo fato de possuírem entradas de controle, requerem um cuidado especial. Caso o valor de al-
guma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo iterativo de solução (o que implica em
mudanças sucessivas de estado do bloco) pode haver problema de convergência no processo. Nestes casos recomen-
da-se colocar um bloco tipo DELAY em série com a entrada em questão.
Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.
DEGREE
RADIAN
SIN
COS
TAN
ACOS
ASIN
ATAN
ATAN2
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SQRT
X**2
X**K
P 1 , P2
P1 ≠ 0 P2 ≠ 0
EXP P1 , P 2 , P3
P2 ≠ 0
LOG
LOG10
INVRS
Obs: Quando a inicialização do bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta última assu-
me sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.
MENOS
ABS
SINAL
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TRUNC
ROUND
PULSO
P3 P1
RAMPA
P3 P1
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RETA
P 1 , P2
DEADB1
P2 P1
DEADB2
P3 P1
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SAT01
PONTOS
onde os pontos (Xi, Yi) são lidos nos
pares de campos (P1,P2) e/ou (P3, P4).
Restrições:
- função com no mínimo 3 pontos (n3)
- Xi+1 > Xi
- Yi+1 Yi
STEPS
P2 > P 1 P3 > 0 P4 0
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Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1 , P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no campo Vdef de registros
de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR como descrito acima.
22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:
1) Subtipo em branco valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dado
DEFVAL
2) Subtipo igual a VAR nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Esta variá-
D1 vel deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.
3) demais subtipos número de identificação da localização remota de sinal com cujo valor
será dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for deixado em
branco, será importado o valor da variável da máquina, compensador estático, compensa-
dor série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.
29-34 Valor default assumido pela variável na ausência da localização remota informada no campo
D2
D1 .
Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando esta
variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco
(como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação.
O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for branco) ou com o valor de
um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo outro contro-
lador, elemento da rede elétrica, etc (ver Código de Execução DLOC).
Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocos
do CDU.
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Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:
Subtipo Descrição
em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.
VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).
CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em pu .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em pu .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em pu .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
PELE Potência elétrica ativa do entreferro da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gera-
da não considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PTERM Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada
considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em pu .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em pu .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em pu .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à frequência nominal do siste-
ma, em pu (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade super-
síncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em pu . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à frequência nominal, em pu
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu .
WRFDFM Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em pu . Ele é positivo para carga me-
cânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exem-
plo, no caso de geração eólica).
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Subtipo Descrição
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em pu .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com du-
pla alimentação, em pu .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em pu .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em pu na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em pu .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indu-
ção com dupla alimentação, em pu .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em pu na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
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Subtipo Descrição
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
WRFGSE Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máqui-
na.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em pu na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
90
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Subtipo Descrição
BCES Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e ne-
gativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/ pu de potência rea-
tiva, conforme a característica estática do compensador definido no programa Anarede seja linear com
corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para ope-
ração capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em pu .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensador definido no
programa Anarede.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa Anarede, em pu .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no Anarede), em pu .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em pu .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em pu .
DTAP valor da variação incremental do tap, em pu .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no Anarede), em pu .
VLTC tensão na barra controlada, em pu .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou –1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em pu .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em pu .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos.
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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
FMVSI Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase ψk da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETIVSI Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em pu .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em pu .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em pu .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI (adi-
mensional)
onde:
a(pu) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação DE-
PARA do ramo do conversor VSI.
92
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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor (adimen-
sional)
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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Frequência da barra, em pu .
VOLT Módulo da tensão da barra, em pu .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de ten-
são shunt controlada (VI r), em pu na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em pu na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em pu na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de corrente shunt controlada ( II i), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração represen-
tado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T r) , correspondente a uma unidade do grupo,
em pu na sua base.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração re-
presentado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T i) , correspondente a uma unidade do
grupo, em pu na sua base.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua
base.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt con-
trolada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
94
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Subtipo Descrição
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu . Positiva para car-
ga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do Anarede)
obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo, Núme-
ro de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao transformador
ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM positivos para r < s .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.
Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
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O campo D1 do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:
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Com a finalidade de ilustrar a utilização da linguagem de descrição dos Controladores Definidos pelo Usuário, são apresenta-
dos a seguir exemplos nos contextos Anatem e ANACDU.
DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
1 RGT-MD21-CDU
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O parâmetro P1 do bloco IMPORT não foi preenchido, e como o seu Subtipo é VOLT, o valor de sua variável de saída será o
da tensão da barra terminal do gerador ao qual o controlador estiver associado. Caso se desejasse o valor da tensão que não
fosse o desta barra, o campo P1 deveria ser preenchido com um número de identificação de uma localização remota de sinal e
através do Código de Execução DLOC seria definida a barra desejada.
Estes conceitos também se aplicam à definição de valores (DEFVAL) de sinais de CDU, como no seguinte exemplo:
DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
2 RGV-MD00-CDU
O bloco 2 no exemplo acima foi marcado como bloco de inicialização. Isto significa que ele será considerado apenas na etapa
de inicialização. Durante a simulação ele será ignorado e o valor da variável Pe0 ficará sempre constante, não podendo ser
alterado nem por evento TCDU.
No contexto ANACDU, isto é, na análise exclusiva de Controladores Definidos pelo Usuário, a interconexão dos sinais é reali-
zada através dos blocos IMPORT e EXPORT com Subtipo CDU e das localizações remotas de sinais (DLOC), como no exem-
plo a seguir:
100
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DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
13 EST-MD00-CDU
DLOC
Campo Local Tipo Elemento P/Barra No. Circ. Extremid Máquina Bloco
Colunas 01-04 08-13 14-19 20-24 25-26 27-31 32-33 34-37
47 CDU 13 4
999999
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3.13.1 Função
Alterações de cenário de carga / geração / motor de indução eram possíveis em versões anteriores do programa através de e-
ventos fornecidos pelo Código de Execução DEVT. No entanto o número de eventos necessários seria elevado, principalmente
em estudos de média duração onde se deseje representar a variação de carga ou geração no tempo em certa região do sistema.
De maneira a simplificar a entrada de dados foi criada uma facilidade de alteração automática de cargas / geração / motores de
indução (situados em barras escolhidas pelo usuário), especificando-se o intervalo, a quantidade e a magnitude das variações.
O programa gera então automaticamente os eventos desejados.
102
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3.13.4 Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
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3.14.1 Função
Leitura de dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Os compensadores estáticos que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamente pelo
programa para impedâncias constantes.
No programa de fluxo de potência Anarede os compensadores estáticos deverão estar conectados a barras tipo 0 ( barras de
carga ) e estar definidos pelo código DCER ( onde se informa o número de unidades, o estatismo, a faixa de operação, etc. ). A
conexão de um compensador estático a uma barra tipo 1 ( PV ) ou tipo 2 ( “slack” ) implica em 2 controles simultâneos de
tensão, o que será em princípio traduzido no Anatem como um compensador síncrono em paralelo com um compensador está-
tico.
Barra 01-05 Número de identificação da barra à qual está conectado o grupo de compensadores
estáticos.
Grupo de Com- 09-10 Número de identificação do grupo de compensadores estáticos. Em uma barra podem
pensadores está- estar conectados um ou mais grupos de compensadores estáticos. Um grupo pode ser
ticos constituído por um ou mais compensadores estáticos ( conforme definido no programa
de fluxo de potência ).
Número do 12-17 Número de identificação do modelo de compensador estático, como definido no cam-
modelo de po Número do Código de Execução DMCE, ou no campo CDU do Código de Execu-
Compensador ção DCDU.
Tipo do Modelo 18-18 Letra U se o modelo de compensador estático foi definido pelo usuário através do
Código de Execução DCDU.
Número do 19-24 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador estáti-
modelo de co, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o
Estabilizador modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser do tipo defini-
do pelo usuário.
Tipo do Modelo 25-25 Letra U, pois o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.
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O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCER para associação de um modelo de compensador estático (número 800,
modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao grupo 10 de
compensadores estáticos modelado no programa de fluxo de potência na barra CA de número 500.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO TIPO 1 PREDEFINIDO DE CES
(===============================================================================
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
800 100. 0.10 1.0 2.0
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE ESTABILIZADOR EM CES
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CES
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE COMPENSADOR ESTATICO AOS MODELOS
(===============================================================================
DCER
( Nb) Gr ( Mc )u( Me )u
500 10 800 94U
999999
106
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3.15.1 Função
Todas as linhas CC devem obrigatoriamente ter dado de indutância. Estes dados podem no entanto já terem sido fornecidos no
Anarede. O código DCLI é necessário apenas para linhas sem dados de indutância ou quando for necessário modificar alguma
indutância ou capacitância já fornecida. Os dados de capacitância só devem ser fornecidos no caso de transmissão por cabo,
quando então o valor de capacitância é significativo e têm influência na dinâmica da estabilidade. Para linhas aéreas os valores
das capacitâncias envolvidas são pequenos e irão produzir oscilações de alta frequência que além de não terem influência na
estabilidade causarão problemas numéricos.
3.15.5 Exemplo
DCLI
(De) (Pa)Nc ( L )( C )
1 2 0.1
999999
O exemplo acima mostra a entrada de dados para uma linha CC conectando as barras CC de números 1 e 2 com indutância de
0,1 mH e sem capacitância shunt.
107
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3.16.1 Função
3.16.4 Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNE para a associação de Controlador Não Específico aos respectivos
modelos:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
44 Fluxos
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCNE
(No) ( Mc )u
12 44u
999999
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3.17.1 Função
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O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNV para associação de um modelo de controle de conversor (núme-
ro 73, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo do 2 Sinal de Modulação (número 18, definido pelo usuário) ao con-
versor número 25 modelado no programa de fluxo de potência.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CONTROLE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DMCV MD01
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
73 dados para o modelo - primeiro registro
73 dados para o modelo - segundo registro
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL SE MODULACAO EM CONTROLDE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
18 SM02-CNV
.
.
.
FIMCDU
999999
(
110
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(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(No) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
25 5. 90. 73 18U
999999
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3.18.1 Função
Leitura de dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Os compensadores série controláveis que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamen-
te pelo programa para circuitos com impedâncias constantes.
3.18.4 Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador
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O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCSC para associação de um modelo de compensador série controlável
(número 800, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao
compensador série controlável modelado no programa de fluxo de potência Anarede entre as barras CA de números 500 e 501
e circuito paralelo 01.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CSC
(===============================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
800 dados para o modelo
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL ESTABILIZADOR EM CSC
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CSC
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CSC AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCSC
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
500 501 01 800 94U
999999
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3.19.1 Função
As curvas de saturação podem ser referenciadas por modelos de gerador (Código de Execução DMDG) e/ou modelos de regu-
lador de tensão (Código de Execução DGRT).
114
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exponencial
reta
retas
115
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3.19.5 Exemplo
(=======================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(=======================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 1
0001 2 0.016 8.198 0.8
(....... Curva 2
0002 2 0.013 7.92 0.8
(
(....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes
( (para modelos predefinidos)
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 31
0031 2 .0147 1.206
(....... Curva 32
0032 2 0.024 1.36
999999
3.20.1 Função
Leitura e modificação dos dados de constantes utilizadas no programa. A especificação da constante a ser modificada é efetua-
da através do par mnemônico e novo valor associado à constante. É importante ressaltar que a alteração de qualquer constante
deve ser efetuada antes da utilização de algum código de execução que seja afetado por ela.
Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:
116
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3.20.5 Exemplo
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(=======================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE .01
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD .01
(
999999
3.21 Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos mo-
delos correspondentes)
3.21.1 Função
Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respectivos modelos e sistemas de controle.
3.21.4 Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos
Modelos e Sistemas de Controle
118
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Número do 24-29 Número de identificação do modelo de máquina de indução com dupla alimentação, como
modelo de definido no campo Número do Código de Execução DMDF.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de turbina eólica, como definido no campo CDU do
modelo de Código de Execução DCDU.
turbina eólica
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de turbina eólica foi definido pelo usuário através do Código de Exe-
Modelo cução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da
modelo de elo máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
CC VSI
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da máquina foi
Modelo definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo
CDU.
Reatância de 45-50 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão (sinal VDFM), em % na base de
uma unidade do equipamento. O sinal VDFM é uma tensão calculada pela subtração da
tensão da barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a
corrente terminal do equipamento.
Número da 51-55 Número de identificação da barra a ser controlada pelo equipamento. Quando for deixado
barra controla- em branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do equipamento.
da
Escorrega- 57-64 Valor inicial de escorregamento, em pu .
mento inicial
Referência 66-66 Define eixos de referência para variáveis de controle do conversor ligado ao rotor :
1 = eixo q orientado na direção do fasor da tensão terminal Vs
2 = eixo d orientado na direção do fluxo do estator s
OBS: As referências de eixo tipos 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da má-
quina for nula. Usar preferencialmente referência tipo 2.
Inicialização 68-68 Define tipo de inicialização :
1 = controle de tensão pelo conversor ligado ao estator e da corrente Id do rotor em valor
nulo (Id=0)
2 = controle de tensão pelo conversor ligado ao rotor e conversor ligado ao estator com
fator de potência unitário ( Qc=0 )
Usar preferencialmente a inicialização tipo 2.
119
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3.22 Código de Execução DECS (modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série)
3.22.1 Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de estabilizador aplicado em compensador
série controlável.
3.22.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador Aplicado em Compensador Série
Controlável
(opção MD01 ativada)
Barra 38-42 Número de identificação da barra de geração onde o estabilizador aplicado em compensador
série controlável importará o sinal de velocidade angular (). Se for deixado em branco este
importará o sinal de velocidade angular média da ilha elétrica onde está localizado o CSC.
Máquina 43-44 Número de identificação da máquina geradora associada ao campo Barra.
120
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- velocidade angular, em pu .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlado, em pu .
3.22.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES EM COMPENSADORES SERIE
( CONTROLAVEIS
(=======================================================================
DECS MD01
(No) ( K )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )( Nb)Mq
0020 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0
999999
121
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3.23.1 Função
Cada polo do elo CC pode usar um modelo diferente. No entanto só deve ser fornecido modelo para os polos efetivamente
existentes. Por exemplo, se o elo só possuir polo positivo os campos de dados relativos ao polo negativo devem ser deixados
em branco.
O modelo de polo de elo CC pode ser predefinido ou definido pelo usuário ( CDU ) porém os modelos de todos os conversores
do polo associados pelo Código de Execução DCNV deverão ser do mesmo tipo, isto é, se for usado o modelo predefinido para
o polo do elo todos os conversores deste polo deverão estar modelados por modelos predefinidos. Se forem usados modelos
CDU tanto conversores como o polo do elo devem ser modelados por CDU.
No caso da utilização de modelos CDU não é obrigatória a associação de modelo para o polo do elo. Já no caso de modelos
predefinidos esta associação é obrigatória.
122
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3.23.5 Exemplo
O exemplo a seguir ilustra a utilização do código DELO para associação de elos CC aos respectivos modelos:
O elo 1 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para ambos os polos, positivo e negativo. Todos os conversores
deste elo deverão usar modelos predefinidos.
O elo 2 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o polo positivo e o modelo predefinido tipo 1 número 20 para
o polo negativo Todos os conversores deste elo deverão usar modelos predefinidos.
O elo 3 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o polo positivo e o modelo definido pelo usuário número 100
para o polo negativo. Todos os conversores do polo positivo deverão usar modelos predefinidos enquanto todos os con-
versores do polo negativo deverão usar modelos definidos pelo usuário.
O elo 4 só possui polo positivo e utiliza o modelo definido pelo usuário número 110 para este polo. Todos os conversores
deste polo deverão usar modelos predefinidos.
Suponhamos que haja um elo 5 cujos conversores utilizam modelos definidos pelo usuário. No presente exemplo não se
associou um modelo para este elo.
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DELO
(Ne) ( M+ )u( M- )u
0001 10 10
0002 10 20
0003 10 100u
0004 110u
999999
O modelo de elo CC em geral está associado aos controles de polo e bipolo na transmissão de corrente contínua, na qual foram
baseados os modelos predefinidos do Anatem e a modelagem no programa de fluxo de potência Anarede. Para a modelagem
de cargas industriais que se constituem de conversores CA-CC ( em muitos casos apenas retificadores ) não existe muitas vezes
um “elo CC”, porém o Anatem e o Anarede exigem esta estrutura ( torna-se necessário criar um inversor fictício ). Nestes
casos a modelagem é geralmente feita por CDU e sem a modelagem de um controle de elo CC; são modelados apenas os con-
versores.
123
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3.24.1 Função
*
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.
124
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obs: Das barras selecionadas pelas informações contidas nos campos das colunas 17 a 48, só serão usadas para o corte de
carga pelo ERAC aquelas que tiverem carga com potência ativa maior que zero. A barra de controle tem que pertencer
ao conjunto de barras selecionadas, porém não precisa ter carga com potência ativa positiva ligada a ela.
3.24.5 Formato dos Dados dos Estágios do ERAC
**
Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.
125
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(===============================================================================
( MODELO DE ERAC DE ATUACAO POR TAXA DE VARIACAO DE FREQUENCIA
(===============================================================================
DERA IMPR
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
10 AREA 1 A AREA 10 X BARR 100 E BARR 200 129 .9950 .9867 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
O .0100 .9700 7 0.20 0.0
O .0150 .9700 7 0.50 0.5
O .0225 .9550 7 0.80 0.0
O .0287 .9550 7 1.10 0.5
O .0333 .9417 7 1.40 0.0
FIMERAC
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
20 AREA 35 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9700 10 0.35
A .9650 10 0.35
A .9600 10 0.35
A .9550 10 0.35
FIMERAC
(
999999
126
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3.25 Código de Execução DEST (modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de tensão
de máquina síncrona)
3.25.1 Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD12 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de estabilizador. Somente
uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DEST.
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 12 predefinidos de estabilizadores estão descritos na Seção 5.
3.25.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES (PSS) EM REGULADOR DE TENSAO
(=======================================================================
DEST MD07
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)
0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.
999999
127
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3.26.1 Função
Por equipamento FACTS VSI entenda-se um equipamento FACTS formado por um ou mais terminais conversores do tipo fonte
de tensão (VSI) conectados em paralelo no lado CC a um capacitor comum, ou seja, é um equipamento que pode ser multiter-
minal porém com conversores locais (não foi considerado sistema de transmissão CC). No lado CA o terminal pode estar liga-
do em conexão shunt ou série conforme o tipo de equipamento. O item 1.5.19 mostra alguns exemplos de equipamentos
FACTS VSI.
Cada terminal do equipamento pode ser formado por mais de um conversor. Estes conversores são supostos conectados em
série do lado CA e em paralelo do lado CC. Isto é o inverso do que normalmente ocorre com os conversores CA-CC baseados
em tiristores, usados em transmissão de corrente contínua ou em "back-to-backs", que são conectados em paralelo do lado CA
e em série do lado CC.
Os dados específicos do conversor VSI são fornecidos no Código de Execução DVSI e o conversor é associado ao seu controle
(atualmente modelo por CDU) através do Código de Execução DAVS.
128
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Tipo do equi- 64-70 Identifica o tipo de equipamento FACTS VSI. Este campo tem como utilidade sinalizar para o
pamento programa qual estratégia de inicialização utilizar (uma vez que este tipo de equipamento ainda
não está modelado no Anarede e irá substituir algum outro elemento já existente) e facilitar a
verificação pelo programa de quantos e quais tipos de conversores VSI (fornecidos pelo Código
de Execução DVSI) serão permitidos no equipamento.
Na presente versão este campo deverá ser preenchido com:
STATCOM ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de tensão, composto
de um único terminal em conexão shunt.
SSSC ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de potência ativa,
composto de um único terminal em conexão série.
V V
1 2
x
+
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3.26.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE EQUIPAMENTOS FACTS VSI
(===============================================================================
DEVS
(Ne) (Vbdc) (Pbdc) ( Identificacao ) ( Ccc) ( Rcc) (Vcci) ( Tipo)
11 50. 500. FACTS VSI 1 500. 50. STATCOM
12 50. 500. FACTS VSI 2 500. 50. SSSC
999999
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3.27.1 Função
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Variação abso- 39-44 Variação absoluta de acordo com o tipo de evento aplicado:
luta
APCC afundamento de tensão na barra CA em curto-circuito.
MDSH variação absoluta do shunt a ser modificado, em Mvar.
MDLD variação absoluta do módulo da carga a ser modificada, em MVA.
Caso o valor da carga em t=0 seja nulo a variação será considerada na
parte ativa.
MDLP variação absoluta da parte ativa da carga a ser modificada, em MW.
MDLQ variação absoluta da parte reativa da carga a ser modificada, em Mvar.
MTAP variação absoluta do tap a ser modificado.
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
absoluta do respectivo sinal de referência, em pu .
Grupo de E- 46-47 Número de identificação do grupo de equipamento (gerador, máquina de indu-
quipamento ção convencional ou com dupla alimentação, gerador eólico com máquina sín-
crona, compensador estático, fonte shunt controlada ou banco shunt individuali-
zado) para os eventos pertinentes (eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE,
RMSV, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT, TSVC, RFNT ou MDSH).
Número 49-51 Número de unidades, de acordo com o tipo de evento aplicado:
de
Unidades RMGR Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina sín-
crona.
RFNT Número de unidades que serão removidas do grupo de fonte shunt con-
trolada.
RMMI Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de in-
dução convencional.
RMDF Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de in-
dução com dupla alimentação.
RMGE Número de unidades que serão removidas do grupo de gerador eólico
com máquina síncrona.
LMOT Número de unidades que serão ligadas no grupo de motor de indução.
RMSV Número de unidades que serão removidas do grupo de compensador
estático (SVC).
RMPC Número de pontes de 6 pulsos do conversor que serão retiradas por
"by-pass".
MDSH Número de unidades que serão ligadas (valor positivo) ou desligadas
(valor negativo) do grupo de banco shunt individualizado.
Bloco 61-64 Número de identificação do bloco do CDU em que será aplicado o evento
TCDU . Este bloco deverá ter tipo ENTRAD.
Polaridade 65-65 Polaridade do elo a ter a proteção contra falta na rede CC ativada ou desativada:
“+” para polo positivo, “-” para polo negativo e branco para ambos os polos (even-
tos LPCC e DPCC ).
Resistência 67-72 Resistência da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e
APCL) ou novo valor da resistência série do circuito (evento MDCI), em %.
Reatância 74-79 Reatância da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e APCL)
ou novo valor da reatância série do circuito (evento MDCI), em %.
Susceptância 81-86 Novo valor da susceptância shunt total do circuito (evento MDCI), em Mvar.
134
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Obs.:
1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmo
evento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ou
TINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:
onde
Vnew é o valor da grandeza após evento
Vold é o valor da grandeza antes do evento
∆V é a variação da grandeza provocada pelo evento
V(0) é o valor da grandeza em t=0
PER é a variação percentual provocada pelo evento
ABS é a variação absoluta provocada pelo evento
2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas síncronas (código
de evento RMGR), ele deverá lembrar-se da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador asso-
ciado ao respectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteração au-
tomaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de potência
(como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento ABCI .
3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curto cir-
cuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada deve corresponder à
soma das impedâncias equivalentes de sequência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.
4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedância
equivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo de po-
tência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outro
com o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potência Anarede
permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito e liga-se o outro,
através dos códigos de evento ABCI e FECI.
5) Para os eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão
desligadas todas as unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução con-
vencional, máquina de indução com dupla alimentação, gerador eólico com máquina síncrona ou compensador estáti-
co respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo de Equi-
pamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com o evento
que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .
6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontes
de 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .
8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dados for-
necidos no Código de Execução DFCM).
9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de Execução
DCDU) não poderão receber evento TCDU.
10) A partir da versão 11.00.01 a simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em barra CA pode ser realizada
através do código de evento APCC, visando um afundamento de tensão em torno de um valor especificado (valor de-
fault de 0.65 pu). Neste evento calcula-se a impedância de falta necessária para levar ao afundamento de tensão dese-
jado, sendo que o valor de afundamento obtido sofre pequenas variações devido às injeções de corrente representadas
por fora da matriz de admitância de barra.
135
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3.27.5 Exemplo
(=============================================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=============================================================================================
( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 ms da simulacao.
( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.
( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB .05 2
RMCB .25 2
ABCI .25 2 3
999999
136
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3.28.1 Função
Vmin 06-10 Tensão mínima na barra CA do conversor para detecção de falha de comutação, em pu .
Gminl 12-16 Gama mínimo limite do conversor para determinação automática de falha de comutação,
em graus.
Tholdf 18-22 Tempo mínimo de duração da falha de comutação, em segundos.
A detecção da falha de comutação se dá por Vac < Vmin, cos() > 1, ou por < Gminl. Estes dados só têm efeito para inversor.
137
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3.29.1 Função
Este código executa a leitura de dados necessários à contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de uma área ou entre áreas.
Para cada área especificada é fornecida uma lista de circuitos de intercâmbio. Os fluxos ativo e reativo nas extremidades espe-
cificadas dos circuitos listados para cada área serão somados (ou subtraídos) para calcular o fluxo ativo/reativo líquido impor-
tado (ou exportado) pela área ou de intercâmbio com outra área. Convém ressaltar que os números de áreas especificados neste
código servem apenas como identificadores para as referidas contabilizações de fluxo e não têm nenhuma relação, nem devem
ser confundidos, com os números de área fornecidos no código de execução DBAR do programa Anarede.
Para aumentar a flexibilidade deste código, qualquer somatório de fluxos terminais em circuitos pode ser feita, isto é, nenhuma
verificação é feita quanto à localização dos circuitos ou do significado físico que pode ter este somatório (isto é deixado a car-
go do usuário).
Se a opção IERR estiver ativada e houver alguma área com dados de circuitos de intercâmbio inexistentes na rede elétrica (vin-
dos do Anarede), esta área será ignorada e serão emitidas mensagens de aviso informando o usuário da inexistência do circuito
e da desconsideração da área. Se a opção IERR não estiver ativada, neste caso, o Anatem interrompe o processamento, emitin-
do mensagem de erro. Deve-se notar que a inexistência de um dos circuitos fornecidos, em geral, é uma indicação de que os
fluxos da área não seriam calculados corretamente e de que o usuário deve revisar a lista de circuitos para o código DFLA
relativos à área em questão, se realmente desejar calcular estes fluxos. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a opção
IERR.
3.29.4 Formato dos Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
138
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3.29.6 Exemplo de Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
(===============================================================================
( DADOS PARA CONTABILIZACAO DE FLUXO LIQUIDO DE INTERCAMBIO DE AREA
(===============================================================================
DFLA IMPR IERR
(
(NA) ( ID )
20 FRJ - Area RJ
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
138 140 1
138 140 2
8011 107
105 108
105 181
104 106 1
104 106 2
104 106 3
104 183 57
104 183 59
385 149
FIMFLA
(
(NA) ( ID )
130 RSE - Receb. Sudeste
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
65 69
1086 978 -1086
551 1029 -551
553 1028 -553
546 865 -546
615 884 -615
613 876 1 -613
613 876 2 -613
65 71
65 70
122 125 -122
122 130 -122
556 1027 -556
FIMFLA
(
999999
(
FIM
139
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3.30 Código de Execução DFNT (associação de geração a modelo de fonte shunt controlada)
3.30.1 Função
Leitura de dados de associação de geração a modelo de fonte shunt controlada ( atualmente só é permitido modelo definido
pelo usuário – CDU ).
Através do código DFNT o usuário pode representar uma parcela da geração da barra CA ( geração esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um modelo de fonte shunt controlada. Esta fonte pode ser de tensão (modelo equivalente de Théve-
nin) ou de corrente (modelo equivalente de Norton), como mostrado abaixo. O modelo do controlador deve calcular as compo-
nentes real e imaginária da variável de interface (tensão ou corrente), segundo a referência do sistema CA. A fonte de tensão da
Figura (a) deverá ter sempre impedância equivalente não nula (Req e/ou Xeq diferentes de 0), ou seja, ela não pode ser uma
fonte ideal. Já a fonte de corrente da Figura (b) pode ter admitância equivalente nula (Geq=Beq=0), ou seja, pode ser uma
fonte ideal. Caso não seja definida uma base de potência específica para este tipo de modelo (campo de dados Sbase), as gran-
dezas importadas e exportadas usam a base de potência do sistema CA (conforme definida no programa Anarede). Se não for
definido um número de unidades para cada grupo de geração modelado pela fonte controlada (campo de dados Unidades), será
assumido o valor 1, o que significa que esta fonte (assim como sua impedância/admitância) corresponde ao equivalente do
grupo.
(a) Fonte de tensão shunt controlada (b) Fonte de corrente shunt controlada
Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de fonte controlada, cada um modelado de maneira diferente.
Os fatores de participação das fontes em uma mesma barra deverão totalizar 100%.
140
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3.30.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada
141
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3.31 Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes)
3.31.1 Função
Leitura de dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.
3.31.4 Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Mode-
lo e Sistema de Controle
142
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Número do 45-50 Número de identificação do modelo do regulador de tensão CC ("chopper"), como defini-
modelo de do no campo CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
"chopper"
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de regulador de tensão CC ("chopper") foi definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 52-57 Número de identificação do modelo do inversor de tensão (VSI), como definido no campo
modelo de CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
inversor VSI
Definição do 58-58 Letra U se o modelo de inversor de tensão (VSI) foi definido pelo usuário através do Có-
Modelo digo de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Frequência 59-65 Frequência inicial da máquina síncrona, em Hz.
inicial
Tensão inicial 66-72 Valor inicial para a tensão da máquina síncrona, em pu .
terminal da
máquina
Tensão inicial 73-79 Valor inicial para a tensão do capacitor CC, em pu .
no capacitor
143
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3.32.1 Função
Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao respectivo modelo ( atualmente só é permitido modelo definido pelo
usuário – CDU )
Através do código DLDN o usuário pode modelar uma parcela da carga estática da barra CA ( carga esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um controle que descreva uma dinâmica. Isto pode ser feito tanto para a parte ativa como para a
parte reativa da carga. A carga estática ficará então reduzida durante a simulação à parcela não modelada dinamicamente.
Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de carga dinâmica, cada um modelado de maneira diferente.
Não é obrigatório que a barra tenha uma carga com valor de P e/ou Q não nulos inicialmente: pode-se associar o modelo a uma
barra sem carga, a qual será alterada ( “ligada”) durante a simulação.
3.32.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle
144
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O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLDN para a associação de carga dinâmica ao respectivo modelo:
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
9000 Carga Din. 1
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9001 Carga Din. 2
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9002 Carga Din. 3
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CARGA DINAMICA A MODELOS
(===============================================================================
DLDN
( Nb) Gr (FP%) (FQ%) ( Mc )u
2609 10 30. 30. 9000u
2609 20 25. 15. 9001u
2700 10 100. 9002u
999999
145
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3.33 Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testa-
dos)
3.33.1 Função
Leitura de dados para seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados.
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
146
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Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2 38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
147
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3.34.1 Função
Os sinais remotos de entrada (blocos do tipo IMPORT) e de definição de valores (DEVFAL) para um determinado controlador
definido pelo usuário (por exemplo, fluxo ativo de um circuito CA, frequência de um gerador, tensão de uma barra CA, sinal
proveniente de outro controlador definido pelo usuário, etc.) são definidos através de medidores remotos de sinal, cujas locali-
zações são especificadas através deste código.
Notar que alguns blocos IMPORT e instruções DEFVAL quando usados em determinados CDUs admitem locais remotos com
localização “default”, geralmente associadas ao equipamento que se está modelando. Nestes casos a definição de sinais remo-
tos para estes blocos e/ou instruções é supérflua. Recomenda-se como norma usar o código DLOC só quando estritamente
necessário. Para maiores detalhes sobre localização “default” ver Código de Execução DCDU.
148
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Elemento 14-19 Número de identificação do elemento (para tipos BARRAC, BARRCC, CDU, CONVER,
EFVSI e VSI), da barra CA onde está conectado o elemento (para tipos LDIN, MAQ,
MIND e SVC), da extremidade DE do circuito associado à localização do sinal (para tipo
CIRCAC, CIRCCC, CSC e OLTC) ou do sinal externo a ser importado de arquivo associa-
do na unidade lógica #11 (para tipo SINARQ).
Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica
#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado na unida-
de lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valores corresponde ao
tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverá corresponder ao va-
lor N+1 na lista de valores do arquivo.
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização do
sinal (para tipos CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC).
Número do 25-26 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipos
Circuito CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC)
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (para
tipos CIRCAC e CIRCCC). Se deixado em branco assume o valor da extremidade DE
informado no campo Elemento .
Grupo 32-33 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (para
tipos LDIN, MAQ, MIND, e SVC).
Bloco 34-37 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada à locali-
zação do sinal (para tipo CDU).
3.34.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 124
2 MAQ 95 10
999999
O local remoto 1 é a barra CA número 124 e o local remoto 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA número 95.
Estes locais remotos provavelmente estarão referenciados em um ou mais blocos IMPORT ou instruções DEFVAL.
149
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3.35.1 Função
Leitura de dados adicionais de OLTC ( "on-load tap-changer" ou transformador com comutação sob carga ) e de associação ao
respectivo modelo de controle.
Os transformadores com tap de tensão e/ou de ângulo de defasamento que não estiverem associados a modelo de controle em
carga terão o valor do tap e/ou de defasamento considerados fixos.
Atualmente a modelagem de transformadores defasadores ( "phase-shifters") só pode ser feita via CDU ( não há ainda modelo
predefinido disponível ). O programa trata no entanto os transformadores defasadores como um tipo especial de OLTC. Um
mesmo modelo CDU associado ao equipamento pode controlar tanto o tap de tensão quanto o tap de defasamento, ou ambos.
Para que um transformador possa ser modelado no Anatem como um OLTC ( controlando tap de tensão e/ou de defasamento )
é necessário que no registro de dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN do programa Anarede
os campos Tap mínimo e Tap máximo estejam preenchidos e que contenham valores diferentes ( Tap máximo > Tap mínimo
). Caso Tap máximo = Tap mínimo o Anarede considera que o transformador tem tap fixo e portanto não é um OLTC. Neste
caso, para que o transformador possa ser modelado como OLTC no Anatem, basta fazer Tap máximo ligeiramente maior que
Tap mínimo .
Para que um transformador seja considerado como um defasador no programa Anarede é necessário que no registro de dados
correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN o campo Defasagem tenha um valor diferente de 0 . Para
que se possa modelar no Anatem um transformador defasador cujo valor inicial do defasamento seja 0 graus basta preencher o
campo Defasagem nos dados do Anarede com um valor bem pequeno, por exemplo 1.E-5 .
150
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*
Tap mínimo 26-30 Valor mínimo que o tap de tensão pode assumir, em pu . Se deixado em branco assume o
valor fornecido no programa Anarede.
Tap máximo* 32-36 Valor máximo que o tap de tensão pode assumir, em pu . Se deixado em branco assume o
valor fornecido no programa Anarede.
Número de 38-40 Número de intervalos de discretização do tap de tensão entre os valores Tap mínimo e Tap
intervalos de máximo. Deve ser maior que zero.
tap *
Obs: O incremento de tap é calculado por
(Tap máximo - Tap mínimo) / Número de intervalos de tap
Barra Contro- 42-47 Número da barra cujo módulo da tensão deve ser controlado.
lada *
Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos Da Barra ou Para
Barra, deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção do
movimento do tap no sentido de aumentar o módulo da tensão da barra controlada. Em
geral, barras situadas no lado do tap recebem um sinal positivo e barras situadas no lado
contrário do tap recebem um sinal negativo (o tap é considerado como situado na barra
informada no campo Da Barra no código DLIN do programa Anarede).
Se deixado em branco assume o valor fornecido no programa Anarede.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLTC para associação de transformadores com OLTC (circuitos 4-2, 8-10, 6-
18 e 1-2 ) aos respectivos modelos de controle (modelo predefinido 1, modelo CDU 200, modelo predefinido 3 e modelo CDU
5300 ). No primeiro OLTC os valores de tap mínimo, tap máximo e barra controlada são mantidos iguais aos fornecidos no
Anarede.
A posição do tap definida no Anarede é sempre mantida, independentemente de como o circuito seja referenciado no código
DLTC. Ou seja, caso os circuitos do exemplo a seguir tenham sido criados no programa Anarede com os mesmos valores nos
campos Da Barra e Para Barra do Anatem os taps serão considerados como posicionados nas barras 4, 8 e 6. Caso os circuitos
tenham sido definidos no Anarede como 2-4, 10-8 e 18-6 então os taps estarão nas barras 2, 10 e 18 (apesar da ordem das bar-
ras no Anatem ser inversa).
No terceiro OLTC a barra controlada foi mudada para a barra 20 (o sinal negativo indica que o valor do tap deverá ser diminuí-
do para aumentar a tensão da barra controlada).
O quarto OLTC está associado a um CDU (5300) que se supõe seja um modelo de controle de defasamento apenas. Neste caso
os campos Tap mínimo, Tap máximo e Barra Controlada foram deixados em branco e o campo Número de intervalos de tap
foi feito igual a 1 .
(===============================================================================
( DADOS ADICIONAIS DE OLTCS E ASSOCIACAO COM RESPECTIVOS CONTROLES
(===============================================================================
DLTC
( ** OLTCs com controle de tap de tensão **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
4 2 1 40
8 10 200u 0.9 1.1 40
6 18 3 0.9 1.1 40 -20
(
( ** OLTC correspondent a transformador defasador **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
1 2 5300u 1
(
999999
*
No caso do transformador ser apenas defasador os campos Tap mínimo , Tap máximo, Número de intervalos de tap e Barra
Controlada não são necessários. Neste caso deve-se deixá-los em branco, exceto o campo Número de intervalos de tap que
deve ser feito igual a 1.
151
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3.36 Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos corresponden-
tes)
3.36.1 Função
As gerações que não tiverem associadas a modelo de máquina serão automaticamente convertidas pelo programa para uma
impedância constante.
As máquinas que tiverem modelo de regulador de velocidade associado poderão sofrer alterações automáticas na referência
destes reguladores através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga / geração / motor de
indução).
3.36.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle
152
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Número do 38-43 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade e turbina, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DRGV ou no campo CDU do Código de Exe-
Regulador de cução DCDU.
Velocidade
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de regulador de velocidade e turbina foi definido pelo usuário através
Modelo do Código de Execução DCDU.
Número do 45-50 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão,
modelo de como definido no campo Número do Código de Execução DEST ou no campo CDU do
Estabilizador Código de Execução DCDU.
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão foi definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.
Reatância de 52-56 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão(sinal VTR),em % na base de uma
unidade de máquina. O sinal VTR é uma tensão calculada pela subtração da tensão da
barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a corrente
terminal da máquina.
Número da 57-61 Número de identificação da barra a ser controlada pelo gerador. Quando for deixado em
barra controla- branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do gerador. Quando
da for preenchido com zero o número da barra controlada será aquele definido anteriormente
nos dados de barra do programa Anarede (código DBAR).
obs: Não faz muito sentido usar reatância de compensação quando a barra controlada for uma barra remota ao invés da barra
terminal do grupo gerador.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DMAQ para a associação de geração a modelos de máquinas e respectivos
sistemas de controle:
153
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DRGT MD15
(No) (Ka )(Kq1)(Kq2)(Kp )(Ki )(Ms )( T )(Ta )(Te )(Tq )(Tse)(Van)(Vax)
78 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
81 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
999999
(
DEST MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(Lmn)(Lmx)
39 dados para modelo 01 predefinido de estabilizador
999999
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
144 est.-RGT
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DRGV MD04
(No) (Bp )(Bt )(At )(Qnl)(Tp )(Ty )(Td )(Ts )(Tg )(Tw )(Lmn)(Lmx)
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - primeiro registro
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - segundo registro
999999
(
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1432 10 751
3500 10 60 60 3 753 78 126 144u
3500 20 40 40 2 753 81 126 39
999999
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3.37.1 Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo predefinido de compensador estático.
T2 23-27
155
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3.37.5 Exemplo
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
01 50.0 0.05 0.04 0.02
999999
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3.38.1 Função
As opções MD01 e MD02 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de compensador
série controlável. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCS.
Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TCSC (“Thyristor Controlled
Series Capacitor”), onde o capacitor é fixo e o indutor é controlado por válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua
reatância é feita de maneira contínua.
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Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TSSC (“Thyristor Switched
Series Capacitor”), onde os capacitores são chaveados através de válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua reatância é
feita de maneira discreta.
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3.38.6 Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE CSC
(=======================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
0001 20. 1. 0.1 1.0
999999
(
DMCS MD02
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(DB )
0002 10. 0.1 5.0 0.2
999999
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3.39.1 Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de conversor. O antigo modelo 2 foi retirado por obsolescência.
As opções MD01 e MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de controle de con-
versor. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCV.
Modelo básico de controle de conversor (ver Seção 7.2). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois regis-
tros. A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0MIN, I0MAX e IMARG é fornecida no Anarede.
Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.
Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.
Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.
Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamen-
tos. Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.
Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.
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Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC)2 x segundo.
STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcenta-
gem da corrente nominal do conversor.
FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador
este campo é ignorado.
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Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"), em
segundos.
Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.
Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor co-
meça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do con-
versor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.
I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente, em graus / (pu de corrente CC x segundo).
Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator") rea-
limentado, em segundos.
Kcec 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control"),em graus / pu de corrente CC.
O modelo 03 de conversor corresponde ao antigo modelo 02 acrescido de algumas alterações no controle de potência e no
VDCOL (ver Seção 7.5). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em quatro registros.
A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0min, I0max, Imarg é fornecida no Anarede
Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridos Tdel1
segundos após o congelamento deste sinal.
Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.
162
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Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.
Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamentos.
Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.
Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.
Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC) 2 x segundo.
STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcentagem
da corrente nominal do conversor.
FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador este
campo é ignorado.
Tfv 56-60 Constante de tempo, em segundos, para a medição da tensão CA do primário do transformador
conversor, a ser usada no cálculo de máximo para o inversor. Caso este campo seja deixado
em branco esta constante de tempo será ignorada, ou seja, a medição de tensão será instantâ-
nea.
163
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Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"),
em segundos.
Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor co-
meça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do con-
versor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.
I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor,em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente,em graus / (pu de corrente CC x segundo).
Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator") reali-
mentado, em segundos.
Kcecg 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de gama constante,
em graus / pu de corrente CC.
Kceca 68-72 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de área constante,
em graus x pu de tensão CA / pu de corrente CC.
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Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Triac 08-12 Constante de tempo do bloco de filtragem do sinal de erro para RIAC, em segundos.
REFRIAC 13-17 Valor de referência do erro filtrado de corrente acima do qual há atuação do RIAC,
em porcento da corrente nominal do conversor.
Toff1 18-22 Tempo durante o qual o sinal de saída do RIAC será mantido no valor ARIACmax após vio-
lação do limite REFRIAC em segundos.
Toff2 23-27 Tempo durante o qual o RIAC fica bloqueado para novas atuações, em segundos.
ARIACmax 28-32 Valor de alfa mínimo ordenado pelo RIAC quando em atuação.
REFAML 33-37 Valor de tensão CA no barramento do conversor abaixo do qual o RAML começa seu ciclo
de atuação, em porcento do valor da tensão CA em t=0.
Ton1 38-42 Período durante o qual a tensão CA deve ficar abaixo do limite REFAML para que o si-
nal aml1 vá para o valor ARAML1max, em segundos.
Ton2 43-47 Atraso adicional para que o sinal aml2 vá para o valor ARAML2max, em segundos.
Toff3 48-52 Período durante o qual a tensão CA deve se manter acima do limite REFAML para que o
RAML inicie processo de desligamento, em segundos.
SLPaml 53-57 Inclinação para redução do sinal aml1 até 0 graus, em graus / milissegundos.
ARAML1max 58-62 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml1 pelo RAML quando em atuação, em graus.
ARAML2max 63-67 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml2 pelo RAML quando em atuação, em graus.
Tcfail 68-72 Constante de tempo da proteção de falha de comutação, em segundos.
Se igual a 0 a proteção de falha de comutação não é ativada.
Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Vdcmin 08-12 Nível mínimo da tensão que divide a ordem de potência, em pu .
TholdM 13-17 Tempo do ciclo de cálculo da ordem de potência, em segundos.
Tvdcln 18-22 Constante de tempo da normalização do VDCOL, em segundos.
Telcom 23-27 Constante de tempo do filtro que simula o atraso de telecomunicação, em segundos.
Lalfa 29-29 Indica se o limitador de derivada de está ativado (S) ou não (N). Se for deixado em bran-
co, será considerado o valor N.
165
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3.39.7 Exemplo
DMCV MD01
(
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
01 0.4 0.5 18. 2.00 2.3 1.0 9. 0. 40.
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
01 .005 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102. .001
999999
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE CONTROLES DE CONVERSORES
(=======================================================================
DMCV MD03
(
(..... retificador
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
01 .975 .013 2.25 .066
(
(..... inversor
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99 0.02
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 51.00
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
02 .975 .013 2.25 .066
(
999999
166
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3.40 Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação)
3.40.1 Função
3.40.4 Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação
3.40.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(===============================================================================
DMDF
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999
167
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3.41.1 Função
As opções MD01 a MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de máquina síncro-
na. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMDG.
Modelo Clássico de máquina síncrona com fonte de tensão constante em série com a reatância transitória de eixo direto.
Obs.: Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor do sinal presente na entrada do bloco de divisão no diagrama a
seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.
168
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H 18-22 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armazenada
no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina.
D 23-27 Constante de amortecimento, em pu/pu . Representa a relação entre a potência de amorteci-
mento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor em pu na base da velo-
cidade síncrona.
MVA 28-32 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Frequência 33-34 Frequência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o valor
de 60 Hz.
CorFreq 36-36 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de oscila-
ção eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco, será consi-
derado o valor N.
Obs.: o modelo de barra infinita é utilizado com esta opção de execução (MD01) quando apenas os campos número e frequên-
cia são preenchidos.
Modelo de máquina síncrona de polos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um
no eixo direto e outro no eixo em quadratura.
169
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Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica Diagrama para as equações de eixo em quadra-
tura
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CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
171
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Modelo de máquina síncrona de rotor liso com um enrolamento de campo e três enrolamentos amortecedores sendo um no eixo
direto e dois no eixo em quadratura. O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .
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T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T'qo 48-52 Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.
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T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.
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3.41.7 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE GERADORES
(=======================================================================
DMDG MD01
( barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0020
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L’d) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
0014 1.600 300.
999999
(
DMDG MD03
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
999999
177
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3.42.1 Função
3.42.5 Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
178
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3.43 Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona)
3.43.1 Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dado do modelo tipo 1 de gerador eólico com máquina síncrona. Atual-
mente há apenas este modelo.
3.43.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona
(opção MD01 ativada)
179
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Admitância 34-39 Valor da admitância shunt correspondente a filtro nos terminais do gerador, em pu
CorFreq 41-41 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
P Base CC 43-48 Potência base do sistema CC, em MW.
180
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3.43.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDOS DE GERADOR EOLICO COM MAQUINA SINCRONA
(===============================================================================
DMGE MD01
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
181
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3.44.1 Função
As máquinas de indução sem dados de dinâmica são convertidas automaticamente pelo programa para impedâncias constantes.
Para as máquinas de indução operando como motor de indução os parâmetros K0, K1, K2 e permitem definir a curva torque
mecânico x velocidade ( Tm x ) da carga.
É possível modelar o torque mecânico da máquina por CDU. No caso de máquina de indução operando como gerador de indu-
ção esta opção permite, por exemplo, modelar uma turbina eólica acoplada ao eixo.
Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de torque mecânico,
através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
182
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Com a tensão E’ e a reatância X’ calculadas, a tensão terminal pode ser finalmente determinada por: E = E’ - jX’· I
183
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Os parâmetros Rr, Xr, Xs, Xm são originários da leitura do caso de fluxo de potência, convertidas para pu da base do motor.
3.44.5 Exemplo
DMOT
(
( Motores de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
2 10 4. 1.0 1.5 1
20 10 4. 1.0 1.5 2
(
( Gerador de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
100 10 3.5 2 134
(
999999
No exemplo são fornecidos os dados para 3 grupos de máquina de indução: 2 grupos de motores e 1 grupo de geradores. Estes
grupos foram criados no programa Anarede com o correspondente código DMOT.
Para o grupo 10 conectado na barra 2 e para o grupo 10 conectado na barra 20 são fornecidos os parâmetros H=4, K0=0, K1=0,
K2=1 e =1.5. O primeiro grupo usa o modelo predefinido tipo 1 para a máquina de indução e o segundo o modelo tipo 2 pre-
definido. Observar que os parâmetros K0, K1, K2 e só podem ser fornecidos para motores de indução (o programa verifica o
sinal da potência elétrica inicial na máquina de indução).
Para o grupo 10 na barra 100 é especificado modelo predefinido de máquina tipo 2. É associado o CDU número 134 para mo-
delar o torque mecânico. Caso a máquina esteja operando como gerador este CDU deverá representar a turbina, caso ela esteja
operando como motor o CDU deverá representar a dinâmica da carga.
184
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3.45 Código de Execução DMTC (modelo predefinido de controle de mudança de tap de transformador
em carga)
3.45.1 Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de mudança de tap de transformador em carga (OLTC) .
A modelagem de transformadores com dispositivos de controle de tensão através de variação de tap em carga é importante para
estudos de colapso de tensão. Em geral a potência consumida pelas cargas tendem a diminuir com a queda da tensão. A atua-
ção do controle de tap em situações normais tende a manter a tensão na carga, fazendo com que a sua potência fique aproxima-
damente constante, o que é mais severo para a operação do sistema pois não ocorre o esperado alívio do carregamento quando
da redução de tensão. Em certas situações, ao se iniciar um colapso de tensão, a atuação do tap pode ser inversa à desejada
contribuindo para acelerar o processo de colapso.
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do modelo predefinido de controle de OLTC.
3.45.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Mudança de Tap de Transformador
em Carga
(opção MD01 ativada)
O modelo 1 predefinido para controle de OLTC implementado corresponde basicamente ao diagrama simplificado mostrado
abaixo.
1) Banda morta com histerese: sinaliza a necessidade de mudança de tap caso |V| > Bm1. Se |V| ficar abaixo de Bm2 “re-
setar” o valor de X1.
185
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2) Caso o sinal de tensão Vt fique abaixo do limite Vlim o controle do tap é congelado.
4) Caso o sinal X2 fique igual a 1 é iniciada a temporização de relé para atuação do controle. Quando o tempo decorrido
atinge TR é disparada a ordem para atuação do mecanismo de mudança de tap. Esta temporização é “resetada” se
|V| < Bm2.
5) Uma vez atingida a temporização do relé (bloco 3) é iniciada a contagem do retardo (T M) do mecanismo de mudança
de tap (bloco 4). Esta temporização só é “resetada” quando for efetuada a mudança de tap, ou seja, o “reset” da tempo-
rização do relé (bloco 3) não cancela a ordem de mudança de tap. Isto corresponde ao chamado “atraso de transporte”.
6) Uma vez ocorrida a atuação do relé, novas atuações são bloqueadas pelo período T B.
7) Após decorrida a temporização do mecanismo de mudança de tap, o tap é alterado do incremento especificado: tap no-
vo = tapantigo + X6.
Obs.: O valor do tap do transformador é definido para o lado primário, considerado como a barra DE do circuito especifica-
da no Anarede.
Caso a modelagem de tap feita no programa de fluxo de potência Anarede seja feita de forma contínua, a primeira
mudança de tap ordenada pelo controle fará também a discretização do mesmo, ou seja, a mudança será de tap + ,
onde é a variação necessária para arredondamento
O modelo de controle de tap no Anatem ainda não está lendo as informações de discretização de tap no programa
Anarede. O valor de tap na figura anterior é calculado a partir dos parâmetros fornecidos nos campos Tap mínimo,
Tap máximo e Número de intervalos de tap fornecidos no código de execução DLTC.
O valor do sinal Vref na figura anterior corresponde ao valor especificado no programa Anarede para o módulo da
tensão da barra controlada, a qual pode ser modificada através do campo Barra controlada do código de execução
DLTC.
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TB 28-32 Tempo de bloqueio para novas alterações de tap, após atuação do mecanismo de mudança,
em segundos.
T 33-37 Constante de tempo do transdutor de medição de tensão, em segundos.
O valor “default” é 0.0 (neste caso a constante de tempo é ignorada e a medição é considera-
da instantânea).
Vlim 38-42 Valor de tensão abaixo do qual o controle de tap é congelado, em pu .
O valor “default” é 0.0, isto é, o tap não é congelado.
3.45.5 Exemplo
DMTC MD01
(No) (Bm1)(Bm2)(TR )(TM )(TB )( T )(Vlm)
0001 0.0150.010 3.0 2.0 0.0 0.05 0.8
0002 0.0200.015 5.0 2.0 0.0 0.05
999999
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3.46.1 Função
3.46.5 Exemplo
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos (opcao IMPR), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( (opcao FILE), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas (opcao 80CO) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao (opcao CONT).
188
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3.47.1 Função
Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o prompt na tela é alterado.
Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do Anatem.
Este código só é válido na versão para micro PC e não pode ser executado em modo "batch".
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3.48.1 Função
Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem.
Se a opção IERR estiver ativada, variáveis de plotagem não encontradas ou inadequadas ao caso em questão serão ignoradas.
Neste caso será emitida uma mensagem de aviso informando o usuário. Se a opção IERR não estiver ativada ("default") o Ana-
tem interrompe o processamento, emitindo uma mensagem de erro. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a opção
IERR.
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Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é:
PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
TMOT positivo para carga mecânica e
SLIP e SLPS positivos para r < s .
191
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Variáveis de CDU:
CDU variável de saída do bloco.
CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são
selecionadas ao mesmo tempo).
Obs: Os sinais VOLT e ANGL fornecem, respectivamente, o módulo e o ângulo da tensão na barra CA da rede. Já os sinais
VTLIN e ATLIN fornecem, respectivamente, módulo e o ângulo da tensão na extremidade selecionada da linha CA. Se
esta extremidade estiver conectada à rede, a tensão plotada será igual à da barra CA terminal obtida com os sinais VOLT
e ANGL.
192
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Obs: Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM, SLSDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM e SLSDFM positivos para r < s .
193
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Obs: Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
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Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.
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Polaridade 47-47 Polaridade do elo ("+" para polo positivo, "-" para polo negativo) associada à variável de elo
CC. Este campo é usado apenas pelas variáveis com tipo IBAL.
3.48.5 Exemplos
As seguir estão alguns exemplos da entrada de dados para plotagem de variáveis de máquina síncrona, de barra CA, de contro-
ladores CDU e de fluxo líquido de área:
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao grupo 10 de maquina na barra 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao centro de massa do sistema
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 10
DELT 12 10
(
( angulos de grupos de maquina com relacao `a ref. sincrona do sistema
( cujo angulo e' 0 em t=0
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 0
DELT 12 0
(
( potencia ativa do grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 8 10
(
( tensao de campo no grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 8 10
(
( tensao da barra CA 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 8
(
( variável de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 11 10
(
( Fluxos ativo e reativos líquidos de intercambio da area 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXAA 1
FLXRA 1
(
999999
199
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No exemplo da figura a seguir a extremidade F de uma linha CA está conectada à barra 1 e a extremidade T (do lado da bar-
ra 2) está aberta. O sinal VTLIN para o circuito 1-2 irá fornecer VLF = VB1 se a extremidade selecionada for a 1 e
VLT = VB1 * | ZS / (ZS + ZSH2) | ≠ VB2 , se a extremidade selecionada for a 2. O cálculo deste sinal também leva em considera-
ção se a linha possui "shunts" de linha e se está ou não em curto-circuito (evento APCL).
1 ZS 2
F T
Os registros de dados para obter o módulo e ângulo das tensões terminais do circuito da figura acima usando os sinais VTLIN
e ATLIN seriam:
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VTLIN 1 2 1 1
ATLIN 1 2 1 1
VTLIN 1 2 1 2
ATLIN 1 2 1 2
999999
200
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3.49.1 Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10, MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16,
MD17, MD18, CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD18 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de relé. Somente uma des-
tas opções pode ser ativada em cada execução do código DREL.
3.49.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD01 ativada).
Relé de subfrequência para alívio de carga por barra, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de variação da
frequência e/ou por uma combinação destas.
201
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Frequência 24-28 Frequência de ajuste para o corte de carga por frequência absoluta, em p.u ou Hz, con-
Absoluta forme campo na coluna 8. . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por
frequência absoluta.
Percentagem de 30-34 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado (calculado a partir
Corte do valor da carga em t=0) .
Tempo de Retar- 46-50 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
do
Tempo do Relé 51-55 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 56-60 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta.
Modo de Opera- 62-62 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no alívio de carga).
3.49.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de cir-
cuito CA )
(opção MD02 ativada).
202
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3.49.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD03 ativada).
3.49.7 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA )
(opção MD04 ativada).
203
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3.49.8 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas )
(opção MD05 ativada).
204
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3.49.9 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito
CA )
(opção MD06 ativada).
205
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Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Tensão 18-22 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em pu , a partir da qual a tensão na barra especi-
ficada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.
Relação 24-28 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
menor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 30-34 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 42-42 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Barra de 44-48 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento do
Medição circuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido no
campo Da Barra - colunas 01-04).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO
(===============================================================================
DREL MD06
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 1.150 98.0 0.10 0.05 A
999999
O relé de sobretensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia
abaixo de 98% de 1.150 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms
e a do disjuntor de 50 ms.
3.49.10 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para desligamento de
capacitor )
(opção MD07 ativada).
Relé de sobretensão de barra para desligamento de bancos de capacitores ou inclusão de bancos de reatores.
206
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Tempo do 50-54 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 56-56 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Limite mínimo de potência reativa (para tensão de 1 pu) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar capacitor(inserir reator) enquanto o valor de shunt for superior a este limite.
Qmin 58-63 Caso o valor em t=0 seja inferior a Qmin o relé não poderá ser usado. Se o valor de shunt
ficar menor que Qmin durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o relé será
desabilitado.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD07
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmin)
1205 1.150 98.0 200.0 0.10 0.05 A 50.
999999
O relé de sobretensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão
desta barra ultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia abaixo de 98% de
1.150 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para retirar 200
Mvar do shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se retirar os 200
Mvar do shunt da barra, o valor final deste shunt será no mínimo de 50 Mvar (Qmin). Este limite visa impedir que o valor do
shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.
3.49.11 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para desligamento de rea-
tor )
(opção MD08 ativada).
Relé de subtensão de barra para desligamento de bancos de reatores ou inclusão de bancos de capacitores.
207
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Limite máximo de potência reativa (para tensão de 1 pu) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar reator(inserir capacitor) enquanto o valor de shunt for inferior a este limite.
Qmax 58-63 Caso o valor em t=0 seja superior a Qmax o relé não poderá ser usado. Se o valor de shunt
ficar maior que Qmax durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o relé será
desabilitado.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD08
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmax)
1205 0.98 102.0 200.0 0.10 0.05 A -10.0
999999
O relé de subtensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão desta
barra cair abaixo do valor 0.98 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima de 102% de 0.98
pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para incluir 200 Mvar no
shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se incluir os 200 Mvar
no shunt da barra, o valor final deste shunt será no máximo de -10 Mvar (Qmax). Este limite visa impedir que o valor do shunt
fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.
3.49.12 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA em esquemas especiais de proteção)
(opção MD09 ativada)
Relé de impedância para esquemas especiais de proteção. Embora este relé seja similar ao modelo 04 predefinido, possui as
seguintes diferenças básicas:
- A monitoração de impedância é feita apenas a partir da extremidade Da Barra 1 do circuito monitorado.
- O circuito chaveado pode ser diferente do circuito monitorado.
- Os parâmetros do círculo que determina a zona de atuação são definidos diretamente em % da impedância base do sistema,
sem qualquer relação com a impedância do circuito monitorado, já que a principio ele não é destinado à proteção contra
curto-circuito no mesmo ( embora possa ser usado para tal ).
208
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3.49.13 Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito
CA)
(opção MD10 ativada).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO
(===============================================================================
DREL MD10
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 0.900 102.0 0.10 0.05 A
999999
O relé de subtensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204. Quan-
do a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima
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de 102% de 0.90 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms e a do
disjuntor de 50 ms.
3.49.14 Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefrequência para desligamento de
geração)
(opção MD11 ativada).
Relé de sobrefrequência para desligamento de geração, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de variação da
frequência e/ou por uma combinação destas.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBREFREQUENCIA P/ DESLIG. DE GERACAO (MAQ. SINC.)
(===============================================================================
DREL MD11
( Nb) NgHL (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10PO 1.0171.033.01671.083 2 0.1 0.15 0.05 A
210
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999999
O relé de sobfrequência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona, com lógica de atuação automática por taxa
de variação de frequência ou frequência absoluta. Quando a frequência deste grupo ficar acima do valor 1.017 pu, o relé come-
ça a temporização e quando a frequência ultrapassar o valor 1.033 pu, é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para desliga-
mento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou também
quando a frequência ultrapassar o valor 1.083 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um retardo de
50 ms.
3.49.15 Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento de má-
quina de indução)
(opção MD12ativada).
Este relé têm por objetivo proteger máquina de indução contra subtensão (que provoca em geral sobrecorrente) e portanto, no
caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO PARA DESLIGAMENTO DE MAQUINA DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
4 10 0.90 105. 0.10 0.06 A
999999
O relé de subtensão pertence ao grupo 10 de máquina de indução que está localizado na barra 4. O relé começa a temporização
quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu e será "resetado" se esta tensão subir acima de 105% de 0.90 pu antes
do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste exemplo a temporização do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 60 ms.
211
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3.49.16 Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento de
motor de indução)
(opção MD13 ativada).
Relé de subfrequência para desligamento de motor de indução, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de varia-
ção de frequência e/ou por uma combinação destas.
O objetivo deste relé é representar esquema de corte de cargas modeladas por motor de indução. A frequência usada para mo-
nitoração é a frequência calculada da barra terminal do motor de indução.
212
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Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE MOTOR DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD13
( Nb) Ng LH(Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 OP0.9950.990.01670.983 2 0.1 0.15 0.05 A
999999
O relé de subfrequência está localizado no grupo 10 de motor de indução ligado na barra 21, com lógica de atuação automática
por taxa de variação de frequência ou frequência absoluta. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor 0.995 pu o
relé começa a temporização e quando a frequência ultrapassar o valor 0.990 pu é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a frequência ultrapassar o valor 0.983 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.
3.49.17 Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração)
(opção MD14 ativada).
Este relé tem por objetivo representar a proteção de máquinas síncronas com geração térmica contra desvios de frequência e
portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas. A frequência usada para monitoração é a
própria frequência da máquina.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE GERACAO
213
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(===============================================================================
DREL MD14
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
21 10P0.945 1.055 0.1 0.05 A
999999
O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona. Quando a frequência deste grupo
ficar abaixo do valor 0.945 pu ou acima de 1.055 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 100ms, enviando
ordem para abertura das unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 50 ms.
3.49.18 Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração eólica com conexão direta)
(opção MD15 ativada).
Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador eólico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbios
na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido
serão desligadas. A frequência usada para monitoração é a frequência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
(===============================================================================
DREL MD15
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15P .997 1.020 0.50 0.10 A
999999
O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 pu ou acima de 1.020 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 500ms, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.
214
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3.49.19 Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação)
(opção MD16 ativada).
Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação.
Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador eólico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbios
na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido
serão desligadas. A frequência usada para monitoração é a frequência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
( (MAQUINA DE INDUCAO COM DUPLA ALIMENTACAO )
(===============================================================================
DREL MD16
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15P .997 1.149 5.00 0.10 A
999999
O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 pu ou acima de 1.149 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 5s, enviando ordem para abertura de todas
as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.
3.49.20 Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento de
shunt de barra capacitivo)
(opção MD17 ativada).
Relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de
variação da frequência e/ou por uma combinação destas. A função principal deste relé é desligar bancos de capacitores usados
para compensar cargas com fator de potência indutiva, que serão desligadas por atuação de estágios de ERAC (ver Código de
Execução DERA ).
Caso seja solicitado desligamento de shunt capacitivo além do existente na barra o valor do shunt total nesta barra será limita-
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do em 0, ou seja, não será permitida reversão de sinal no valor do shunt. Se o valor do shunt de barra for negativo (indutivo) no
início da simulação este relé não poderá ser utilizado. Caso o shunt de barra fique negativo durante a simulação devido a algum
tipo de evento será emitida uma mensagem, no instante em que o relé deveria operar, informando que este está desabilitado.
216
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Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE SHUNT DE BARRA CAPACITIVO
(===============================================================================
DREL MD17
( Nb) LH(Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) ( % ) ( ABS) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
1205 TP.9950.9867 0.01 200.0 0.3 A
O relé de subfrequência está localizado na barra 1205. Quando a frequência nesta barra atingir 59,7 Hz (0,995 pu ), é iniciado o
cálculo da taxa de variação de frequência. Ao atingir 59,2 Hz (0,9867 pu), se a taxa for maior ou igual a 0,01 pu/s, são aguar-
dados 300 ms para serem retirados 200 Mvar de capacitores conectados à barra. Caso a potência reativa do shunt existente na
barra seja inferior a 200 Mvar (para 1 pu de tensão) o valor final será limitado em 0 Mvar.
3.49.21 Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para desliga-
mento de circuito )
(opção MD18 ativada).
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Xc2E 42-47 Parte imaginária do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado
direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Xc2D.
Ra2E 49-54 Raio do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado direito, em %. Se
este campo for deixado em branco será considerado o valor Ra2D.
Tempo míni- 56-60 Tempo mínimo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
mo
Tempo máxi- 61-65 Tempo máximo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
mo
Tempo do 66-70 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 71-71 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE IMPEDANCIA POR LENTE (PPS)
(===============================================================================
(
DREL MD18 IMPR
( De)( Pa)Nc (Rc1d) (Xc1d) (Ra1d) (Rc1e) (Xc1e) (Ra1e) C
6444 6349 1 240.0 0.0 320.0 -300.0 0.0 320.0 E
(............(Rc2d) (Xc2d) (Ra2d) (Rc2e) (Xc2e) (Ra2e) (Tmn)(Tmx)(Tdj)M
240.0 0.0 280.0 -280.0 0.0 280.0 0.020 1.0 0.03A
(
999999
O relé de impedância está localizado na barra 6444, com monitoração da impedância no circuito 1 entre as barras 6444 e 6349.
Quando o valor da impedância medida entrar na primeira região de ajuste, o relé começa a temporização que é contada até o
momento que passa para a segunda região de ajuste e envia ordem para abertura dos disjuntores no caso do tempo (t 2 – t1) estar
compreendido entre os valores 0.02 (tempo mínimo de discriminação) e 1.0 (tempo máximo de discriminação). Qualquer outra
condição diferente da mencionada provoca o reset do relé. A ordem para abertura dos disjuntores ocorre instantaneamente no
caso do controle do relé ser na entrada (campo C igual a E ou em branco) ou em t3 no caso do controle ser na saída (campo C
igual a S), isto é, quando a impedância vista pelo relé sair da primeira região de ajuste.
218
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3.50 Código de Execução DRGT (modelos predefinidos de regulador de tensão e excitatriz de máquina
síncrona)
3.50.1 Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de tensão e sistema de excitação de máquina síncrona.
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16, MD17, MD18, MD19, MD20,
MD21, MD22, MD23, MD24, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD24 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de tensão e
sistema de excitação. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGT.
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 24 predefinidos de regulador de tensão estão descritos na Seção 4.
3.50.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE TENSAO
(=======================================================================
DRGT MD01
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS
(....... Modelo 101
0101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED
(....... Modelo 102
0102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI
999999
DRGT MD12
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)
(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L
(....... Modelo 1201
1201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .0
1201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D
999999
219
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3.51 Código de Execução DRGV (modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de má-
quina síncrona)
3.51.1 Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD07 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de velocidade
e turbina. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGV.
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 07 de regulador de velocidade estão descritos no Seção 6.
3.51.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(=======================================================================
DRGV MD01
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vel)(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )
(....... Modelo 0101
0101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 9999 0.0 .984 0.5 1.0
999999
220
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3.52.1 Função
3.52.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I ) ( F )
10.00 .005 5
O exemplo acima apresenta os dados para requerer uma simulação de 10 segundos, com passo de integração de
5 milissegundos e saída de plotagem de 5 em 5 pontos.
221
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3.53 Código de Execução DTDU (dados de topologia de controladores definidos pelo usuário)
3.53.1 Função
obs: as Topologias de CDU são definidas exatamente da mesma maneira que os CDUs definidos via DCDU, com todos os
campos preenchidos de forma equivalente.
obs2: para a utilização das Topologias de CDU, é preciso associá-las a CDUs por meio do código de execução ACDU.
Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.
Os registros de dados de blocos de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código DCDU
(ver código de execução DCDU).
Os registros de dados de parâmetros de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código
DCDU (ver código de execução DCDU).
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3.53.7 Exemplo
(O Guia de Utilização do programa apresenta um tutorial resumido de como utilizar Topologia de CDU no Anatem. Verifique
o Documento para maiores informações)
Ver código de execução ACDU.
3.54 Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)
3.54.1 Função
Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos por
parte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais de referên-
cia dos reguladores de tensão e velocidade.
As facilidades incorporadas ao programa permitem realizar automaticamente para os grupos de máquinas selecionados os se-
guintes tipos de teste:
Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminal
igual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São
geradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.
Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com
uma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicado
por um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão termi-
nal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para satis-
fazer estas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas para os
sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.
223
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Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potência
constante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potên-
cia original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradas automaticamente
saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.
224
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3.55.1 Função
Os conversores VSI podem em geral ser representados do lado CA por um circuito equivalente de Thévenin, como mostrado
abaixo. O conversor pode estar ligado do lado CA tanto em conexão shunt quanto em conexão série. Se a conexão for do tipo
shunt a barra j da figura será a terra. Observe-se que o sentido positivo da fonte de tensão foi definido como contrário ao do
sentido do ramo ( i-j ).
No lado CC os conversores VSI de um mesmo equipamento FACTS VSI estão ligados em paralelo a um capacitor CC como
mostrado abaixo.
A tensão interna do conversor VSI de número k se relaciona com a tensão do capacitor CC pela seguinte expressão:
Portanto a tensão aplicada ao sistema CA pode ter seu modo e sua fase controladas através das grandezas e .
225
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onde:
é o tap em pu do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
é o número de pontes em série no lado CA do conversor VSI;
é o fator de forma da tensão CA do conversor, dependente do tipo de modulação e controle;
é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
é potência base CA do sistema ;
é tensão base no lado CC do conversor VSI e
é potência base no lado CC do conversor VSI.
Por simplicidade não se usou o índice k para as grandezas , , , , e porém elas terão valores específicos
para cada um dos conversores VSI que compõem o equipamento FACTS VSI. No entanto as grandezas , e são
comuns a todos os conversores.
226
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Da Barra 08-12 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde à barra terminal. Para os conversores
VSI em conexão série, corresponde à barra DE do compensador série (TCSC) definido no Ana-
rede que será substituído pelo conversor VSI.
Para Barra 14-18 Para os conversores VSI em conexão shunt, este campo deverá ser deixado em branco.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde à barra PARA do compensador série
(TCSC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
obs: Caso a ordem das barras DE-PARA estiver revertida em relação à definida no Anarede,
prevalecerá a ordem do Anarede.
Nx 20-21 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde ao número do grupo de compensador
estático (SVC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde ao número do circuito paralelo relativo
ao compensador série (TCSC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
Neste caso, se não for preenchido assume o valor 1.
Np 23-24 Número de pontes conversoras em série no lado CA, que formam o conversor VSI.
Cnvk 26-35 Fator de forma para a tensão do conversor. Deve-se usar um dos seguintes valores:
3.55.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES VSI
(===============================================================================
DVSI
(Nv) ( De) ( Pa) Nx np ( Cnvk ) (Vb ) ( Rv)( Xv)(Vpt)(Vst)(St )(Tap) (Ne)
21 2 1 8 .779696801 138. 10. 30. 80. 1. 11
22 3 4 1 1 .612372436 138. 10. 138. 13.8 80. 1. 12
999999
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3.56.1 Função
Executa simultaneamente a simulação do teste automático de reguladores para as máquinas selecionadas pelo Código de Exe-
cução DLMQ, de acordo com o Código de Execução DTMQ.
CONT, ECHO, FILE, INIC, IRMX, 80CO, RCVP, RCVT, ROPG, DESV, FREQ
3.56.4 Exemplo
(=======================================================================
( EXECUCAO DE TESTE AUTOMATICO DE REGULADORES
(=======================================================================
ETMQ
obs: O usuário deve tomar cuidado com a opção de relatório ROPG usada juntamente com o Código de Execução ETMQ,
para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da frequência
de impressão de relatórios).
As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execu-
ção.
Dados de plotagem e eventos (ver Códigos de Execução DPLT e DEVT) que por ventura tenham sido fornecidos anteri-
ormente ao Código de Execução ETMQ são ignorados e gerados automaticamente de acordo com o Código de Execu-
ção DLMQ (para teste automático com reguladores de tensão e sistemas de excitação são gerados os valores de tensão
de campo e tensão terminal; para teste automático com reguladores de velocidade e turbinas são gerados os valores de
potência mecânica e velocidade angular).
228
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3.57.1 Função
1046, CCCO, CILH, CONT, DNWT, ECHO, FILE, FREQ, INIC, IRMX, NEWT, RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG,
80CO, RCVP, RCVT, SADD
3.57.4 Exemplo
(=======================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI INIC
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variável que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI ECHO
obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório (RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT e ROPG) usadas jun-
tamente com o código EXSI, para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução
DSIM para controle da frequência de impressão).
As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execu-
ção.
229
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3.58.1 Função
Quando fornecido ao final do arquivo lido pela unidade lógica #1 ou pela unidade lógica #3 sinaliza o final dos dados do res-
pectivo arquivo.
230
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3.59.1 Função
231
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3.60.1 Função
Emissão de relatórios de saída e/ou monitoração do estado corrente do sistema, nas unidades lógicas #4 ou #6 de acordo com
as opções ativadas.
Se a opção FILE for ativada os relatórios são impressos na unidade lógica #4. Caso contrário os relatórios são impressos uni-
dade lógica #6.
Se a opção 80CO for ativada os relatórios são impressos no formato 80 colunas. Caso contrário os relatórios são impressos no
formato 132 colunas.
Se a opção CONV for ativada os relatórios são impressos em modo conversacional, no formato 80 colunas, na unidade lógi-
ca #4.
3.60.5 Exemplo
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
O exemplo acima pede relatório de barras CA, de linhas CA, de geradores e de CDUs.
232
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3.61.1 Função
Gravação/restabelecimento de “snapshot”, que nada mais é do que uma imagem da memória do programa, gerada durante a
execução para certo instante de simulação. É possível portanto continuar a execução de um caso em outra sessão, bastando
apenas restabelecer para a memória a imagem gravada em arquivo. Isto é útil em casos que exijam muito tempo de CPU: pode-
se salvar “snapshots” em intervalos regulares de simulação para que no caso de perda de energia não seja necessário executar a
simulação desde o inicio (basta carregar o último “snapshot” gerado).
O arquivo de “snapshot” deve ser associado à unidade lógica #10 (TEM$SNAP). É importante ressaltar que um arquivo de
“snapshot” só pode ser lido pela mesma versão do programa que a gerou.
3.61.4 Exemplo
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT” ( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”
ULOG ULOG
10 10
snapshot.sav snapshot.sav
( (
( GRAVACAO DE “SNAPSHOT” ( RESTABELECIMENTO DE “SNAPSHOT”
SNAP GRAV SNAP REST
Os exemplos acima mostram a gravação de um “snapshot” no arquivo snapshot.sav e o seu posterior restabelecimento. O ar-
quivo foi previamente associado à unidade lógica #10 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).
233
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3.62.1 Função
3.62.5 Exemplo
TITU
* Sistema teste 14 barras *
obs: Será considerado que o registro de dados imediatamente posterior ao do Código TITU contém o título do caso, mesmo
que ele comece pelo caractere "(", ou seja, ele não será considerado como comentário e sim como o título.
234
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3.63.1 Função
3.63.6 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS (opcao FILE)
(=======================================================================
ULOG
4
exemplo1.out
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA (Anarede)
(=======================================================================
ULOG
2
historic.dat
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (Anatem)
(=======================================================================
235
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ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
ULOG
8
exemplo1.plt
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS DA SIMULACAO
(=======================================================================
ULOG
9
exemplo1.log
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu. Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu. Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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242
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Tg 68-72
243
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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Tn 33-37
B1 38-42
Vamin 43-47
Vamax 48-52
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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248
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249
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
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Ke 18-22
Kf 23-27
Tm 28-32
Ta 33-37
Te 38-42
Tf 43-47
Lmin 48-52
Lmax 53-57
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
252
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K 33-37
Kg 38-42
B2 43-47
B3 48-52
V 53-57
Tf 58-62
Te 63-67
Ta 68-72
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28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Kq1 43-47
Kq2 48-52
Ta 53-57
Tse 58-62
Tq 63-67
Te 68-72
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Lmax1 23-27
Te1 28-32
K2 33-37
Ta2 38-42
Lmin2 43-47
Lmax2 48-52
Te2 53-57
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Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
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Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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Tp 38-42
A0 43-47
A1 48-52
A2 53-57
Lmin 58-62
Lmax 63-67
Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.
Entrada E2 70-71 Letras PE se a entrada E2 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.
Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
n 28-32
33-37
T 38-42
271
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T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72
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- desvio da velocidade angular da máquina, em pu. ref - sinal de referência, em pu.
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X1 - sinal correspondente à abertura da comporta, em pu. Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
6.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Velocidade
(opção MD02 ativada)
Obs.: as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
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Tmax 48-52
Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.
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Td 63-67
Tt 68-72
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Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
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Símbolo Descrição
CEC Variação de min ou de área mínima de comutação, calculada pelo CEC (modelo 2).
aml1 Sinal calculado pelo RAML que atua na entrada do VCO do retificador (modelo 2).
aml2 Sinal calculado pelo RAML que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retifi-
cador (modelo 2).
riac Sinal do RIAC que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retificador (modelo
2).
Aref Valor de referência para a integral da tensão de polarização da válvula após extinção (con-
trole de Amin).
FLgam Indica se o controle do CEC é por mínimo ou por área mínima de comutação (inversor).
289
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Símbolo Descrição
Ic Corrente no conversor.
K Constante do conversor =
290
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Símbolo Descrição
Ucimin Valor mínimo para o sinal do canal integral do CCA.
Umin Tensão mínima de polarização para disparo das válvulas do conversor (referida ao primá-
rio).
Vac (t=0) Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor no instante inicial da simu-
lação.
VDCOL Limitador de ordem de corrente controlado por tensão (“Voltage dependent current order
limiter”)
Yalim (1 + 0.01 x YALIM) x CNpu
291
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O circuito abaixo mostra o cálculo do sinal VDCRNL a ser usado na normalização do VDCOL (para o modelo 1 é usado um
valor constante igual ao valor inicial da tensão do conversor Vc ). O bloco com constante TH gera um sinal que quando for
menor que 0,13 sinaliza o congelamento do bloco com constante Tvdcln. A constante T H possui um valor de 0,004 s quan-
do Vc for decrescente e 0,014 quando Vc for crescente.
296
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1,0
Vc VDCNR
1
VDCNRL
1 s T vdc ln
0,375
HOLD
1 -
1 s TH
+
0,13
normalização do VDCOL
Em relação ao modelo 1 foram acrescentados o limite VDCmin, o filtro com constante de tempo Tmst na ordem de potên-
cia Pset, a temporização do ciclo de cálculo do controle de potência (S/H) e o atraso de telecomunicação. O valor CURH é
atualizado a cada THOLDM segundos. O atraso de telecomunicação é diferente para os terminais retificador e inversor,
pois no caso de diminuição da ordem esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento pelo ter-
minal inversor.
SM01
Iset
C Iord
Pset +
1 + CURH
1 s T mst S/H Telecom
CTCOM P
+
VDCmin
CURH
1 1
1 s Telcom 1 s Telcom M
A CTCOM
X
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CURH 1
CTCOM
1 s Telcom
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8.1 Opção +
Especifica que opções serão também especificadas no registro seguinte. Em cada registro podem ser especificadas até 13 op-
ções. Quando o número de opções for maior que este valor, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especificadas nos registros seguintes.
De acordo com o tipo de relatório de saída especificado, são selecionadas barras CA a serem impressas. A seleção de barras
pode ser efetuada pelo número de identificação de cada barra ou por uma cadeia de até 12 caracteres. Todas as barras que con-
tiverem em seu nome, em qualquer posição, a mesma cadeia de caracteres são selecionadas para impressão.
Além disso é possível selecionar barras em uma faixa de numeração, fornecendo-se dois números de barras separados pelo
caractere ":" . Entrando-se, por exemplo, com nb1:nb2 (onde nb1 e nb2 são dois números de barras quaisquer) serão listadas
todas as barras existentes no intervalo entre os dois números (incluindo as extremidades), do menor para o maior número.
Portanto 10:20 ou 20:10 seleciona todas as barras existentes com numeração entre 10 e 20 (10 e 20 inclusive).
O modo conversacional está disponível apenas para os relatórios de barras CA (Código de Execução RELA com opção RBAR),
de circuitos CA (Código de Execução RELA com opção RLIN), de barras de geração (Código de Execução RELA com opção
RGER), de condições operativas das máquinas geradoras (Código de Execução RELA com opção ROPG), de cargas (Código
de Execução RELA com opção RCAR) e de barras de motor/gerador de indução (Código de Execução RELA com opção
RMOT).
299
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O usuário deve usar esta opção com cautela, pois se torna impossível para o programa distinguir, por exemplo, se uma barra
não existe devido à troca do caso de fluxo de potência ou se devido à digitação errada de dado pelo usuário. Pode ocorrer,
então, que uma variável ou modelo potencialmente importante para a análise do caso seja ignorada, o que só será notado após a
execução, tornando necessária uma nova execução do caso após a correção dos dados. Um cuidado especial deve ser tomado
na execução automática de vários casos em sequência em modo "batch", onde é importante que os dados tenham sido verifica-
dos previamente. Ao se usar a opção IERR é interessante usá-la também no Código de Execução DPLT, pois senão a referên-
cia neste último código às variáveis inexistentes definidas nos outros Códigos de Execução podem fazer o programa parar.
300
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Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
Variável de plotagem não encontrada.
O caso será executado, porém as referidas variáveis serão ignoradas.
Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
Número de barra inexistente.
Barra não possui geração.
O caso será executado, porém os modelos relativos a esta barra não serão associados.
Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
Número de barra inexistente.
Barra não possui compensador estático.
Grupo de compensador estático não existe.
O caso será executado, porém o modelo do compensador estático não será associado.
301
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302
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i) Modelo 09: Relé de impedância para abertura de circuito CA em esquemas especiais de proteção
303
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o) Modelo 15: Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com conexão direta
p) Modelo 16: Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla a-
limentação
304
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Caso haja transformadores com reatância negativa, correspondentes a ramos de circuitos equivalentes de transformadores de 3
enrolamentos, é necessário que se forneça no fluxo de potência o dado de tap para que o Anatem faça a distinção entre estes
elementos e capacitores série, cuja correção com a frequência é diferente. Se o transformador não tiver tap preencher o campo
correspondente com o valor 1.0.
Na versão atual do programa, não é feita correção com a frequência em cargas com modelo ZIP ( parcelas de impedância,
corrente e potência constante) nem em gerações, compensadores estáticos e motores de indução não modelados (que são con-
vertidos para impedância constante). Convém observar que nos estudos do sistema brasileiro é usual representar a parcela de
amortecimento devido às cargas por um termo de amortecimento acrescentado aos modelos de turbina das usinas geradoras.
Quando empregada em conjunto com o Código de Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas síncronas),
esta opção ativa a correção da impedância série usada entre a máquina e a barra infinita ( ver Código de Execução DTMQ ),
usando a frequência da máquina para esta correção.
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Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
308
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Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
Para o Código de Execução SNAP esta opção restabelece todas as informações e dados (estáticos e dinâmicos) relativos ao
sistema elétrico contidos em um caso gravado em arquivo do tipo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10).
Este arquivo corresponde a uma imagem da memória do programa, gravada por meio do Código de Execução SNAP com op-
ção GRAV. Isto permite a continuação de uma simulação a partir do instante de tempo gravado no arquivo “snapshot”.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
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pertencem a cada ilha elétrica. As barras de geração modeladas e com usinas ativas são marcadas com a letra G.
- Relatório de barras CC, por elo, constando do número, nome, polaridade, tipo, módulo da tensão e corrente injetada.
- Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC terminais da linha, número da linha, corrente, fluxo
de potência em MW nos dois terminais ( + saindo da barra e - entrando na barra), e a perda de potência na linha.
- Relatório de conversores constando do número do conversor, número das barras CA, CC, e neutra, tipo de controle, cor-
rente ou potência especificada, módulo da tensão, corrente atual, potência atual, tap e ângulo de disparo.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
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Obs.:Esta opção com o Código de Execução RELA só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI ou
ETMQ. Para obter as condições operativas no instante inicial, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Exe-
cução EXSI ou ETMQ com a opção INIC.
Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ a frequência de impressão de relatórios é contro-
lada pelo Código de Execução DSIM .
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9 Execução do Programa
Arquivo de dados de entrada com os Códigos, Opções de Controle de Execução e dados rela-
#1
tivos ao sistema elétrico em estudo.
Arquivo de impressão dos relatórios no terminal de vídeo no formato 80 colunas. Esta unida-
#6
de lógica não pode ser redirecionada.
Arquivo de gravação dos Códigos, Opções de Controle de Execução e dados relativos ao sis-
#7
tema elétrico, no formato dos dados de entrada.
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console
.
.
.
arquivo
ULOG caso1.stb
1
caso1.stb .
.
. .
. arquivo
. ULOG
. 1 dmaq.dat
.
. dmaq.dat
. .
. . .
. . .
.
. FIM
. FIM
.
FIM
313
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Os três arquivos de execução do programa Anatem (Anatem.EXE, Anatem.FMT e Anatem.MSG) deverão ser instalados no
mesmo diretório. No início da execução o programa irá verificar se os arquivos são compatíveis (se correspondem à mesma
versão) e caso contrário emitirá uma mensagem de erro.
Deve-se incluir o diretório de instalação na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT, de
forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo se supõe que o diretório de insta-
lação seja C:\Cepel\Anatem:
Anatem
Ao iniciar a execução, o programa verifica no ambiente do DOS ( “environment” ) se os nomes lógicos TEM$DADOS,
TEM$SAVCA, TEM$MODEL, TEM$PRINT, TEM$PLOTA, TEM$LOG, TEM$SNAP e TEM$ARQSN estão associados a ar-
quivos ou dispositivos de entrada/saída. Se estiverem, estes arquivos serão associados às respectivas unidades lógicas ( #1, #2,
#3, #4, #8, #9, #10 e #11 ). Após esta verificação as unidades lógicas que não estiverem associadas receberão as seguintes
associações padrão :
obs:
1) A unidade lógica #2 é associada automaticamente ao arquivo SAVECASE.SAV ou ao arquivo SAVECASE.DAT, nes-
ta ordem, se um destes arquivos existir no diretório corrente do usuário. Caso contrário esta unidade lógica é associa-
da a um dispositivo nulo (NUL).
2 As unidades lógicas #5 e #6 estão sempre associadas à console e não podem ser redirecionadas com o Código de Exe-
cução ULOG.
3) A unidade lógica #22 é associada a um arquivo temporário em disco, criado em tempo de execução e eliminado ao
término desta.
Qualquer modificação na associação das unidades lógicas pode ser efetuada através do Código de Execução ULOG.
Embora as unidades lógicas 5 e 6 não possam ser redirecionadas pelo programa, é possível fazê-lo através da linha de comando
do DOS usando os operadores “<“ e “>“. Um exemplo seria o seguinte comando:
315
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O comando anterior faz com que o Anatem leia os comandos a partir do arquivo arquivo_de_entrada como se estes estivessem
sendo fornecidos através da console. As mensagens a serem escritas na tela são por outro lado direcionadas para o arquivo
arquivo_de_saída. O programa detecta que houve redirecionamento da unidade lógica de entrada padrão e estabelece um com-
portamento compatível com a execução em "batch" (eliminação de comandos interativos durante a execução).
Portanto para se executar vários casos em “batch” é possível criar um único arquivo de “batch” do DOS (com extensão .BAT )
que contenha vários comandos de execução do Anatem, um para cada caso desejado, redirecionando a entrada para o arquivo
de dados correspondente. Por exemplo, para se processar n casos em sequência basta executar um arquivo CASOS.BAT com
os seguintes comandos::
...
onde caso_1.stb, caso_2.stb, ..., caso_n.stb são os arquivos de dados de cada caso. Se um dos casos for inter-
rompido, o sistema executará os casos restantes na sequência.
316
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onde
317
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É utilizado o método direto de solução de sistemas lineares usando fatoração LU em sistemas esparsos de matrizes simétricas.
A rede CA é descrita pelo sistema linear do tipo [Ybus] [V] = [I], onde [V] é o vetor de tensões nodais, [I] é o vetor de corren-
tes injetadas nos nós e [Ybus] a matriz de admitância nodal. Caso haja cargas funcionais ou outros elementos não -lineares (
como conversores CA-CC, compensadores estáticos, motores de indução, etc. ) as correntes destes elementos são consideradas
no vetor [I] e a solução de rede será necessariamente iterativa, pois estas correntes dependem do vetor de tensões [V] a ser
calculado. As barras de geração consideradas como barras infinitas ( tensão e frequência constantes ) têm as variáveis corres-
pondentes eliminadas do sistema, sendo suas contribuições incluídas no termo independente à direita da igualdade do sistema:
318
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Início
Entrada de
Dados Solução de
Modelos CC
MRDC
Inicialização 100
Solução de
Rede CC
t=t+ t
ITMR
S 20
t > tmax Solução de IMDS
Modelos CA 10
N
Aplicação de MRAC
Fim
distúrbios 30
Solução de IACS
Atuação de dispositivos de
monitoração ou proteção Rede CA 10
Condições
pós-impacto
Termos
Processo iterativo de solução
históricos
Extrapolação
quadrática
Processo iterativo de
solução de equações
algébrico-diferenciais
Relatórios
Plotagem
Fluxograma geral
319
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Solução de
Modelos CC
DLCC
TSAD
10ms
DLCC
SAD3
z -1
Solução de
TSAD
Rede CC 10ms
SAD2
Solução de
Modelos CA
SADD
Solução de
Rede CA
Efeito das opções de execução SADD, SAD2, SAD3 e DLCC no processo iterativo de solução
320
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CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2
CLÁUSULA 1 CLÁUSULA 2
CONDIÇÃO PRINCIPAL
TIPO
BARR - BARRA
AREA - AREA
TENS - GRUPO BASE DE TENSÃO
CONDIÇÕES 1 E 2
A - ESPECIFICA UM INTERVALO
E - ESPECIFICA UMA UNIÃO
CONDIÇÃO PRINCIPAL
E - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO
PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2
CLÁUSULA PRINCIPAL = E 1 U 2
CLÁUSULA PRINCIPAL = X 1 - 2
U
CLÁUSULA PRINCIPAL = S 1 2
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EXEMPLO:
11
Tempo - segundos
VOLT 1 J.LACERDAA12
VOLT 2 BARRA2
VOLT * 2 BARRA2
FMAQ 1 10 J.LACERDAA12
PELE 1 10 J.LACERDAA12
QELE 1 10 J.LACERDAA12
PMEC 1 10 J.LACERDAA12
DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4
EFD 1 10 J.LACERDAA12
VSAD 1 10 J.LACERDAA12
0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
...
obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT*”) isto indica que os valores armazenados
correspondem a variações em relação ao tempo t=0.
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O programa CONVFORM permite converter arquivos de dados antigos para o formato utilizado a partir das versões V10-
11/06 (V10.0.0) do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. Ele é constituído apenas pelo arquivo CONVFORM.EXE.
D.1. Configuração
Para se habilitar a execução do programa CONVFORM a partir de qualquer diretório, deve-se incluir o diretório de instalação
do programa na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT. No entanto, caso o volume de
dados a ser convertido não seja grande, o usuário pode optar por ignorar essa etapa de configuração. No exemplo abaixo su-
põe-se que o diretório de instalação seja C:\Cepel\Anatem:
Para rodar o programa basta acessar a pasta de instalação do Anatem e clicar duas vezes sobre CONVFORM.exe. Caso a etapa
de configuração tenha sido realizada, estando no contexto DOS o usuário precisará acessar o diretório dos arquivos que se
pretende converter e digitar CONVFORM:
C:\> cd work (Considerou-se o diretório dos arquivos a serrem convertidos como C:\WORK)
C:\WORK> convform
Será então pedido o tipo do arquivo que se pretende converter: BNT1, BNT2, DMAQ ou Anatem, onde ainda a opção FIM ou
Ctrl+Z é utilizada para encerrar o programa:
************************************************************************
* Programa CONVFORM v1.0.2 *
* *
* Converte arquivos de dados antigos para o novo formato usado a *
* partir das versoes V10-11/06 do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. *
* *
************************************************************************
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
Para se converter um arquivo de dados antigo do tipo Anatem, basta digitar Anatem, apertar a tecla ENTER e logo após forne-
cer o arquivo de dados, que pode possuir as seguintes extensões: *.STB; *.BLT; *.CDU e; *.DAT .
************************************************************************
* Programa CONVFORM v1.0.2 *
* *
* Converte arquivos de dados antigos para o novo formato usado a *
* partir das versoes V10-11/06 do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. *
* *
************************************************************************
Para se converter os arquivos de dados antigos dos outros tipos possíveis, basta digitar o tipo desejado, apertar a tecla ENTER
e logo após fornecer o arquivo de dados, que pode possuir as seguintes extensões: *.STB e; *.DAT .
Obs: por questões de compatibilidade os arquivos de fluxo de potência necessários para a execução do Anatem, precisam ser
convertidos utilizando o conversor do programa Anarede (conversor PWF (p/5 dígitos)... )
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EXEMPLO:
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DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #K 2.0
DEFPAR #LMAX 1.0
DEFPAR #LMIN 0.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD A
0002 SOMA -D B
A B
0003 PROINT B C 1.0 1.0 LMIN LMAX
0004 GANHO C D #K
0005 SAIDA C
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
DEFVAL C 1.0
(
FIMCDU
999999
No CDU mostrado existem 5 blocos ( números 1 a 5 ) e seis variáveis ( A, B, C, D, LMAX e LMIN ). O bloco 3 ( dinâmico )
possui limites fixos LMAX e LMIN. A variável C foi inicializada com o valor 1.0 e as variáveis de limite fixo LMAX e LMIN
foram inicializadas respectivamente com os parâmetros #LMAX e #LMIN utilizando-se instruções DEFVAL. Os parâmetros
#K, #LMAX e #LMIN foram inicializados com 2.0, 1.0 e 0.0, respectivamente, através de instruções DEFPAR.
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Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em princípio deve ser usado
caso a função tenha polos ou zeros complexos. Se os polos e zeros forem reais pode-se obter a função por associação em casca-
ta de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientes é
feita automaticamente pelo programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.
e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S). Como raízes complexas
sempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de segunda ordem:
onde
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a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:
Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade infinitas formulações de
estado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada como variável de estado. Por esta razão não faz
sentido definir limitadores dinâmicos para blocos com ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em que
formulação estes limites serão aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a estrutura
elementar interna da função de controle a representar.
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onde
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Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).
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As rotinas do Anatem para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de limites do tipo estático
( “windup”) ou dinâmicos ( “non-windup”).
O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o limitador do tipo dinâmico
atua sobre a variável de estado.
Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES. Os limitadores
estáticos são representados pelo tipo LIMITA.
Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco representado por função de
transferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis de estado e dependendo da implementação do
controle no campo estas variáveis podem mudar. Além disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado e
no Anatem só está sendo permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre a imple-
mentação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação de estado por blocos de
primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados ( ver apêndice 6 sobre representação de blocos com
ordem > 1 ).
O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com função de transfe-
rência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados o diagrama do CDU exemplo ( criado
através do programa XCDU ), os dados de entrada deste caso para o Anatem e os resultados da simulação.
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(=======================================================================
( DADOS DE CDU
(=======================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #LMAX 0.5
DEFPAR #LMIN -0.5
DEFPAR #T 1.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD V
0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX
0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T
0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX
0005 SAIDA Y1
0006 SAIDA Y3
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL V 0.0
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
(
FIMCDU
(
999999
(
(=======================================================================
( SAIDA PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 1 1
CDU 1 2
CDU 1 3
CDU 1 4
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=======================================================================
DEVT IMPR
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 1 1.0 1
TCDU 5.0 1 -1.0 1
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(=======================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.02 1
(
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXSI
(
(=======================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(=======================================================================
FIM
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- resultados da simulação
t0
Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende a ser mais rápida que
do que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro, o valor da variável de estado é mantido
fixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal de entrada diminuir; para o segundo, o valor da variável de
estado continua crescendo ( curva C - variável Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t 0 segundos
para a variável Y3 sair do limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a variável de
estado interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.
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O Anatem adota atualmente um processo de inicialização bloco a bloco para os CDUs. Em algumas situações pode ocorrer de
não ser possível inicializar todos os blocos automaticamente, sem o fornecimento de informações adicionais por parte do usuá-
rio. Existem dois casos típicos, que são mostrados a seguir:
CASO 1: Sistema com realimentação onde a inicialização está se processando da entrada para a saída.
Na figura acima o valor de X1 é conhecido , mas não os de X2, X3 e X4. Não é possível determinar a priori estes valores pois
na equação do bloco somador há duas incógnitas ( X 2 e X4 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
K1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X 3 pela expressão X 3 = X 1 . Desta forma se
1 + K1 K 2
K1
acrescentarmos um bloco com o ganho e com entrada X1 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
1 + K1 K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X3, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).
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CASO 2: Sistema com caminhos paralelos onde a inicialização está se processando da saída para a entrada
Na figura acima o valor de X4 é conhecido , mas não os de X1, X2 e X3. Não é possível determinar a priori estes valores pois na
equação do bloco somador há duas incógnitas ( X 2 e X3 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem resolvi-
1
dos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X 1 pela expressão X1 = X 4 . Desta forma se acres-
K1 + K 2
1
centarmos um bloco com o ganho , com entrada X4 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a saída
K1 + K 2
deste bloco para inicializar a variável X1, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X 2 e X4 ).
Nos casos apresentados anteriormente os blocos com ganhos K1 e K2 podem ser um conjunto de blocos em série, onde K1 e K2
seriam os ganhos em regime permanente, equivalentes às respectivas seqüências de blocos.
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
O método de solução alternada dos sistemas CA e CC utilizado no Anatem proporciona precisão, robustez e principalmente
uma grande eficiência computacional, tanto em relação à economia de memória como em relação a esforço computacional. O
método de solução simultânea, baseado na aplicação do método de Newton-Raphson para todas as equações do sistema, por
outro lado, embora apresente taxa de convergência quadrática próxima à solução e uma maior robustez quando próximo à
solução, apresenta algumas características inferiores ao método alternado como a maior demanda de memória, maior esforço
computacional e menor robustez de convergência quando distante da solução ou com chaveamentos em malhas de controle de
modelos definidos pelo usuário.
Mesmo com ótimas características, o método de solução alternada pode apresentar problemas de não convergência durante a
solução dos subsistemas de maneira não simultânea. Estes problemas podem ser decorrentes de diversos motivos, mas que, de
forma geral, podem ser resolvidos, desde que sejam corretamente diagnosticados.
A partir da versão 10.5 foram feitos diversos desenvolvimentos com o objetivo de identificar causas de problemas de conver-
gência e disponibilizar novas alternativas de solução. Entre os novos desenvolvimentos, pode-se destacar:
- Apresentação de mensagem de erro específica do problema de convergência que ocorreu. Anteriormente era apenas apresen-
tada uma mensagem genérica de não convergência da solução CA-CC, tendo o usuário que recorrer ao relatório de convergên-
cia RCVT para melhor identificar o problema e havia dificuldades na interpretação deste relatório. Este relatório também foi
melhorado, conforme próximo item.
- Melhoria do relatório de convergência (opção RCVT do EXSI), apresentando de forma mais clara a evolução iterativa das
diversas etapas de solução. Este relatório está explicado em detalhes em um dos apêndices deste manual.
- Opção NEWT do EXSI para solução pelo método de Newton-Raphson da rede CA, em que as derivadas parciais das injeções
de corrente são incluídas no Jacobiano, que é resolvido a cada iteração do processo iterativo da solução de rede CA. Em rela-
ção ao método convencional onde a rede é representada por uma matriz constante de admitâncias nodais com injeções variá-
veis de correntes, o método de Newton é geralmente mais robusto, converge em um número muito menor de iterações, no
entanto, pode ser menos eficiente pela necessidade de solução de sistema linear com matriz jacobiana variável em todas as
iterações. A opção pode ser utilizada em situações em que o método convencional falhe, quando é indicado que houve proble-
ma de convergência na solução de rede CA. O método de Newton também pode ser empregado para verificação da não exis-
tência de solução matemática associado a cargas ZIP ou elos de corrente contínua em redes CA em processo de colapso de
tensão ou em defeito. Caso a rede CA não convirja pelo método convencional de injeção de corrente e também pelo método de
Newton, há um forte indício que é uma situação de rede sem solução matemática e, neste caso, deve-se alterar os modelos de
carga ou os dados de falha de comutação dos elos de corrente contínua que estão vizinho à região indicada no relatório de erro
de convergência.
- A partir da versão 11.00.01, o método de Newton-Raphson da rede CA é acionado automaticamente no caso de não conver-
gência, não se recomendando o uso da opção NEWT, uma vez que a opção NEWT pode elevar drasticamente o tempo compu-
tacional necessário para o término da simulação. Quando isso acontecer, uma mensagem de aviso é gerada para o usuário no
instante em que esse problema de convergência surgiu.
- Opção DNWT do EXSI para solução pelo método de Newton-Raphson "desonesto" (Dishonest Newton). É o método de
Newton onde o Jacobiano é apenas atualizado na primeira iteração da solução de rede CA, no início do passo. Há ainda a alter-
nativa de atualização de jacobiano com frequência especificada no código DSIM. A opção DNWT, principalmente com a utili-
zação de atualizações menos frequentes, pode ser mais eficiente computacionalmente que o método convencional e certamente
é mais eficiente que o método de Newton, embora menos robusto. Especial cuidado deve ser tomado para não utilização da
opção DNWT com frequência não unitária durante passos de integração em que haja inversão de sinal de sensibilidade de
corrente em relação à tensão, como por exemplo, troca de comportamento capacitivo e indutivo de compensadores estáticos ou
capacitores série controlados. Neste caso este método pode divergir.
- Opção SADD do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada quando os processos iterativos de
solução de redes e modelos CA e CC convergem individualmente, no entanto não convergem simultaneamente. Quando isto
ocorre, haverá mensagem de erro indicando a não convergência simultânea. Na utilização da opção SADD é recomendável
utilizar passos de integração reduzidos (inferior a 1 ms) para evitar erros de interface que podem vir a ser consideráveis e utili-
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.00.01 - Manual do Usuário
zar esta opção apenas em um curto período de tempo em que haja a necessidade, pois os erros de interface poderão não ter o
mesmo grau de precisão da solução de cada módulo do processo alternado. A partir da versão 11.00.01, não se recomenda o
uso da opção SADD; a opção SAD2 dispensa o conhecimento prévio de uma região problemática e o desacoplamento CA-CC
acontece por um intervalo de tempo muito menor e apenas quando necessário.
- Opção SAD2 do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada durante toda a simulação. Quando
ativada, caso o Anatem não consiga resolver o sistema de equações dentro da tolerância de convergência, a opção SADD é
ativada internamente por um período de tempo igual a TSAD (10 ms) segundos . Com o uso dessa opção, o usuário não precisa
determinar previamente um intervalo de simulação com a opção SADD ativada, aumentando a precisão na simulação e dimi-
nuindo as chances da simulação ser interrompida por um problema de convergência.
- Opção SAD3 do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada visando a redução do tempo compu-
tacional. Com essa opção, a simulação do Anatem é realizada sob a opção SADD e a cada TSAD (10 ms) segundos, o loop de
iteração CA-CC é fechado. Desta maneira, o erro acumulado pelo uso da opção SADD é minimizado, mas mantém-se o ganho
de desempenho computacional oferecido pela opção. Existe um compromisso entre o ganho computacional e o erro acumulado
gerado pela opção: para casos muito estressados, há um ganho muito grande no tempo computacional e maior erro acumulado,
para casos menos complicados (que requerem menos loops de iteração), o ganho se torna mais marginal assim como o seu
erro. Em um teste comparativo, usou-se dois casos com eventos severos e se observou a diferença no tempo computacional e a
diferença na resposta da simulação. Para os casos sem SAD3, a opção SAD2 precisou ser ativada, pois o sistema apresentava
problemas de iteração CA-CC em alguns pontos. Em todos os casos utilizou-se a opção DNWT como método de convergência
de solução. Nos testes realizados, a opção SAD3 não apresentou respostas que por inspeção sejam diferentes das simulações
sem essa opção.
- Opção DLCC do EXSI para solução desacoplada entre os processos iterativos modelo CC e rede CC, pela inclusão de um
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atraso de um passo de integração no ângulo de disparo do controle a ser utilizado pelos conversores para solução da rede CC.
Esta opção pode ser utilizada quando o pequeno erro entre o modelo CC e rede CC não permite a convergência conjunta entre
os processos iterativos. Na utilização da opção DLCC é recomendável utilizar passos de integração reduzidos (0.2 ou 0.1 ms)
para que a influência do atraso na dinâmica dos elos de corrente contínua seja desprezível. Deve-se também utilizar esta opção
apenas em um curto período de tempo em que haja a necessidade, para evitar a utilização de passo de integração reduzido em
toda a simulação.
- Opção FLXT do EXSI para a flexibilização das tolerâncias de convergência. Essa opção ativa, durante o período da comuta-
ção automática para Newton, uma mudança temporária das constantes de convergência TETE, TEMD e TABS para os valores
originalmente pensados para o Anatem. Em alguns casos, notoriamente em pós-impacto, as constantes de convergência podem
ser muito restritas, dificultando o processo iterativo. Sendo a flexibilização restrita a um intervalo de tempo pequeno, o erro
acumulado gerado por essa opção é pequeno e pode ser desprezado, pelo bem da simulação. Com o advento desta opção, é
desencorajado ao usuário que o mesmo altere qualquer constante de convergência do programa, fazendo uso desta opção caso
julgue necessário. Note que por essa opção funcionar durante a comutação automática para Newton apenas, seu uso com a
opção NEWT é sem efeito.
- A solução do CCC utilizava um modelo de Norton (fonte de corrente em paralelo com uma condutância igual à resistência de
comutação) que possuía uma baixa taxa de convergência. Este modelo foi substituído por um Norton com condutância variável
com o valor da sensibilidade da corrente em relação à tensão, produzindo alta taxa de convergência. No caso de utilização de
CDU de controle do conversor com bloco DELAY antes do EXPORT do ângulo de disparo, a taxa de convergência passa a ser
quadrática na solução modelo e rede CC, equivalente ao método de Newton-Raphson. Para a solução pelo método convencio-
nal anterior à versão 10.5, utilize a opção CCCO. O desempenho da convergência do CCC pode ser prejudicado pela solução
alternada com a rede CC. Para melhorar este desempenho, recomenda-se o uso da opção DLCC, descrita anteriormente, para
que a solução seja mais robusta durante o período mais crítico.
- Diminuição do passo de tempo de integração. Passo recom