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1. Apoc.

22:7 e 18: “Eis que presto


venho: Bem-aventurados aqueles
que guardam as palavras da
profecia deste livro... Porque eu
testifico a todo aquele que ouvir
as palavras da profecia deste
livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, Deus
fará vir sobre ele as pragas que
estão escritas neste livro”.
I – SÃO SETE OS LIVROS APÓCRIFOS

1. I Macabeus
2. II Macabeus
3. Tobias
4. Judith
5. Baruque
6. Sabedoria
7. Eclesiástico.
2. São chamados “Apócrifos” pelos
evangélicos e “Deuterocanônicos”
pelos Católicos Romanos.

a) “Apócrifo” quer dizer “oculto”,


“escondido”. (Significaria sem
importância, sem relevância, que
não é do uso público).
b) “Deuterocanônico” – vem de
duas palavras:
- Deutero - Segundo
- Canon - Conjunto de livros
inspirados.
(1) “Deuterocanônico” seria
então um segundo
conjunto de livros
inspirados.
II – POR QUE A IASD NÃO ACEITA OS
LIVROS APÓCRIFOS

1. Os Judeus nunca aceitaram


estes livros e segundo Romanos
3:1 e 2, aos Judeus foi confiado o
cuidado da Palavra de Deus.

2. Nem Jesus, nem os apóstolos


usaram jamais qualquer citação
dos mesmos.
3. Os próprios autores destes livros
não afirmam terem sido inspirados.

4. Eles trazem vários erros históricos e


doutrinários.
III – ERROS HISTÓRICOS NOS
APÓCRIFOS

1. JUDITH 1: 1 e 7 – Chama
Nabucodonozor Rei da Assíria
cuja capital estava em Nínive.

2. Os nomes e o episódio
mencionados não têm qualquer
evidência histórica.
3. Baruque diz ser escriba de
Jeremias e escreve de Babilônia,
quando sabemos que ele foi para o
Egito. (Jeremias 43: 6 e 7).
IV – ERROS DOUTRINÁRIOS NOS
APÓCRIFOS:

1. II Macabeus 14: 41-46 – Suicídio é


justificado.
2. II Macabeus 12:41-45 – Oração e
ofertas pelos mortos.
3. Tobias 12:8-10 – Assistência aos
mendigos faz expiação.
4. Sabedoria 8:19 e 20 – Pré-existência
das almas.
5. Judith – O fim justifica os meios
6. Tobias – Superstição, feitiçaria.
7. Sabedoria 3:1-4 – Purgatório.
V – COMO OS APÓCRIFOS
ENTRARAM NA BÍBLIA CATÓLICA

1. Ptolomeu Filadelfo tentando formar a


maior biblioteca do mundo em
Alexandria, enviou mensageiros a
todas as culturas do mundo a fim de
conseguir os melhores livros de cada
cultura e traduzi-los para serem
colocados na sua biblioteca.
2. Os mensageiros chegaram a
Jerusalém e pediram aos rabinos os
melhores livros Judeus. Estes
entregaram os livros inspirados e os
mensageiros também levaram livros
históricos e literários não inspirados.

Diz a tradição que setenta anciãos


judeus traduziram estes livros em
setenta anos (283-216 A.C.)
3. Em 384 A.D., Jerônimo começou a
traduzir a Bíblia para o latim e usou o
texto grego hexaplar e a Septuaginta
como fonte, terminando este trabalho
em torno de 406 A.D. A tradução dos
livros não inspirados, porém, não lhe
tomou mais de 30 dias e ele mesmo
confessa ao seu amigo o Papa Damásio
que “estes são apócrifos”.
4. No princípio a Igreja Católica não
considerava estes livros inspirados,
tanto que o Papa Gregório, o Grande,
disse sobre Macabeus: “Menciono o
testamento de livros que embora não
canônicos, foram contudo,
publicados para edificação da
Igreja”.
5. Foi só no Concílio de Trento, em 1545
que a “Santa Madre Iglesias” decidiu
declarar estes livros
“Deuterocanônicos”, ou segundo
grupo de livros inspirados, para apoiar
alguns erros doutrinários que tinham
se infiltrado na Igreja e que já foram
mencionados.
CONCLUSÃO:
1. Os livros apócrifos ou
Deuterocanônicos, em número de 07
(sete), têm erros históricos e
doutrinários; e foram incluídos como
inspirados pela Igreja Católica a partir
de 1545, daí não aceitarmos tais livros
como de inspiração divina.
2. Isaías 8:20. “A lei e ao testemunho, se
eles não falarem conforme estas
palavras nunca verão a alva”.
3. Portanto, atentamos apenas para o
que, é Palavra de Deus: “Crede no
Senhor vosso Deus, e estareis
seguros; crede nos seus profetas, e
prosperareis”. II Crônicas 20:20 u.p.

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