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superelevação teórica
valores adotados
VARIÀVEL DESCRICAO
bitola métrica bitola larga
B+b Largura de Bitola+b 1,070 m 1,670 m
b Largura de Boleto TR57 0,070 m 0,070 m
superelevação teórica (h) em função da velocidade (V) bitola metrica 1,07m
340.00
320.00 Radio 300m
300.00 Radio 400 m
280.00
SUPERELEVAÇÃO (MM)
300.00
280.00 Radio 700 m
260.00 Radio 1000 m VALORES ACIMA DO LIMITE MAXIMO (167mm)
240.00 Radio 1500 m
220.00
200.00 Radio 2000 m
180.00 Radio 3000 m
160.00
140.00
120.00
100.00
80.00
60.00
40.00
20.00
0.00 VALORES ABAIXO DO LIMITE MINIMO(20mm)
25 35 45 55 65 75 85 95 105
VELOCIDADE
A superelevação teórica somente poderia ser adotada em sistemasonde fosse possível garantir
velocidades perfeitamente homogêneaspara todos os trens, em ambos os sentidos.Entretanto, na
operação ferroviária, esta situação raramente sematerializa, em virtude particularmente dos
condicionantes do traçadoda via.Se adotarmos uma superelevação com um valor muito
elevado,poderemos ocasionar o tombamento para o lado interno das curvas dostrens lentos ou que
precisem parar, por qualquer motivo, e depoisretomar seu movimento.
Forças atuantes no vagão e variáveis de cálculo relevantes
A velocidade máxima de projeto de um determinado trecho (que possui em geral mais de uma curva)
será definida considerando o raio de curva mais fechada
as velocidades mais altas geram muito mais superelevação e, para atender aos padrões, precisam de
um raio de viragem maior.
as bitolas métricas são mais estáveis do que as bitolas longas
é aquela onde a força centrifuga é totalmente equilibrada pela componente do peso, passando a
resultante dos esforços pelo eixo da via, sem ultrapassar o valor 0,65 m/s, apresentada pela seguinte
fórmula
260.00 VELOCIDADE = 30
240.00
220.00 VELOCIDADE = 60
200.00
180.00 VELOCIDADE = 80
160.00
VELOCIDADE = 100
140.00
120.00 VELOCIDADE = 40
100.00
80.00 VELOCIDADE = 50
60.00
40.00
20.00 VALORES ABAIXO DO LIMITE MINIMO (10mm)
0.00
200 500 800 1100 1400 1700 2000 2300 2600 2900 3200 3500 3800
RAIO
este valor teórico obtido não corresponde à realidade de todos os veículos que trafegam
na via, haja visto que uma mesma curva projetada pode ser percorrida por veículos
distintos desenvolvendo velocidades diferentes
O raio mínimo para uma via férrea é estabelecido por normas e/ou projeto e deve permitir
a inscrição da base rígida dos truques dos carros e locomotivas, além de limitar o
regramento entre roda e trilho
PTR 3322 - PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS ESTUDANTE: DELGADILLO MANCILLA GEDEON
ESCOLA POLITECNICA DA ENGENHARIA CIVIL USP
1.20
1.10 300m
1.00 Radio VALORES ACIMA DO LIMITE MAXIMO (107mm)
0.90
0.80 400 m
0.70 Radio
0.60 500 m
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10 VALORES ABAIXO DO LIMITE MINIMO(10mm)
0.00
-0.10 3 5 65 95 125 155 185 215
VELOCIDADE
1.20
1.10 300 m L
1.00 Radio VALORES ACIMA DO LIMITE MAXIMO (167mm)
0.90
0.80 400 m L
0.70 Radio
0.60 500 m L
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10 VALORES ABAIXO DO LIMITE MINIMO(20mm)
0.00
-0.10 3 5 65 95 125 155 185 215
VELOCIDADE
Como geralmente a superelevação prática (hprático) é menor que asuperelevação teórica (hteórico),
aparecerá uma componente daaceleração não compensada pela superelevação (η).O desconforto
aumenta com o distanciamento de hprático com relação ah-teórico, isto é, aumento de η. bitola métrica
: η= 0,45 m/s2 bitola larga: η= 0,65 m/s
a velocidade limite como o máximo valor com o qual o trem pode percorrer a curva. Analisando a Equação,
percebe-se que a superelevação teórica é proporcional ao quadrado da velocidade, sugerindo ser um
fator de grande impacto para definição da superelevação; em contraponto, também é um elemento que
pode variar com cada veículo que circula na ferrovia.
A consideração matemática utilizada para o cálculo deste valor é utilizar o máximo valor admitido para a
superelevação e fazer a conta reversa na correlação entre prática e teórica, encontrando a velocidade
limite correspondente.
VELOCIDADE DE
0.80
0.70 80
0.60 VELOCIDADE DE
0.50
0.40 90
0.30 VELOCIDADE DE
0.20
0.10 100
0.00 VELOCIDADE DE
-0.10 2 9 0 490 690 890 1090 1290 1490 1690 1890 2090
-0.20 120
RAIO
Analisando os gráficos comparativos das Figura pode-se verificar que a superelevação teórica é o maior
valor calculado e que todos os métodos de definição da superelevação prática são inferiores a este.
O método racional por critério de segurança apresenta a maior variação de valores entre todos; seu
gráfico apresenta um comportamento inverso aos gráficos obtidos para os métodos empíricos. O critério
de segurança tem por procedimento padrão estabelecer uma parcela a ser deduzida da superelevação
teórica, o que fica claro quando começa a resultar em valores negativos a partir do raio de 1.100 metros
para a bitola métrica e 800 metros para bitola larga. Na prática, valores negativos de superelevação são
considerados como nulos, adotando o valor zero na planilha para estes casos.
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0 . 0 5 0 . 0 6 0 . 0 7 0 . 0 8 0 . 0 9 0 . 1 0 . 1 1DESLOCAMENTO
0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2 0.21
1.70
1.60 VALORES ACIMA DO LIMITE MAXIMO (167mm) H de 2 m L
1.50
1.40
1.30
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.05 0.08 0 . 1 1DESLOCAMENTO
0.14 0.17 0.2