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CENTRO DE TECNOLOGIA
TURMA: 005
2
1. Introdução
3
2. Objetivos
4
3. Fundamentação teórica
(1)
ou
Onde, “Qx“ é a taxa de fluxo de calor através da área “A” no sentido positivo
do eixo “x”; qx é o fluxo de calor no sentido positivo do eixo “x” e “K” é a
condutividade térmica do material.
Deste modo pode-se determinar a distribuição de temperatura nos sólidos.
O uso da Lei de Fourier tem como requisito o conhecimento da
condutividade térmica (k). Esta propriedade, classificada como uma das
propriedades de transporte da matéria, fornece uma indicação da taxa segundo a
qual a energia é transferida pelo processo de difusão. Para um dado gradiente de
temperatura, o fluxo térmico condutivo aumenta com o aumento da condutividade
térmica.
5
A convecção ocorre sempre que um fluido escoar sobre uma superfície
sólida que está a uma temperatura diferente do fluido.
Ou:
6
Sistemas com Condução e Convecção
Número de Biot
(5)
7
Se Bi < 0,1 : usa-se a análise global,
Análise Global:
(7)
T = é a temperatura do fluido
8
Apresentaremos, a título de exemplo, correlações aplicáveis à transferência de
calor por convecção forçada.
a) Placa Plana:
Laminar:
Turbulento:
0.6≤ ≤60
5×105≤ ≤107
Combinado: ( −871)
0.6≤ ≤60
5×105≤ ≤107
b) Esfera
>0,2
c) Cilindro
3.5≤ ≤80,000
9
0.7≤ ≤380
Modelagem matemática
(8)
(9)
(10)
=±∫ ( − ∞) (11)
10
Considerando como constante e igual ao coeficiente médio de temperatura de
calor a equação (11) resulta em:
( (12)
* * * =± *( − ∞) * * (13)
=0→ = 0
=→ =
Temos:
(14)
Definindo:
(15)
Temos que,
ln (16)
11
A equação (16) estabelece uma relação linear entre o logaritmo da temperatura
adimensional e o tempo. Assim a determinação de h poderá ser obtida através de
uma simples regressão linear a partir de dados experimentais de temperatura e
tempo.
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4. Materiais e Metodologia
4.1 Materiais
Cronometro;
Banho termostático;
Cilindro, esfera e placa plana de cobre;
Termômetro.
4.2 Métodos
Colocou-se o corpo de prova no banho termostático na temperatura T e
registrou-se a temperatura do sólido Ts de 5 em 5 segundos, no primeiro minuto,
de 10 em 10 segundos do segundo ao quarto minuto e de 1 em 1 minuto do
quinto minuto em diante até que a temperatura atingisse o regime permanente.
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5. Resultados e Discussões
Comprimento
2 3
Diâmetro (mm) Altura (mm) Área (m ) Volume (m ) Característico
(m)
Comprimento
Diâmetro (mm) Área (m2) Volume (m3)
Característico (m)
14
Tabela 4 – Temperatura do cilindro de cobre medida em intervalos de 5s.
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Tabela 5 – Temperatura do cilindro de cobre medida em intervalo variado.
0 28 1 0
5 29 0,956522 -0,04445
10 34 0,73913 -0,30228
15 39 0,521739 -0,65059
20 43 0,347826 -1,05605
25 45 0,26087 -1,34373
30 47 0,173913 -1,7492
35 49 0,086957 -2,44235
40 49 0,086957 -2,44235
45 50 0,043478 -3,13549
50 50 0,043478 -3,13549
55 50 0,043478 -3,13549
60 51 0 -
70 51 0 -
80 51 0 -
90 51 0 -
100 51 0 -
110 51 0 -
120 51 0 -
130 51 0 -
16
140 51 0 -
150 51 0 -
160 51 0 -
170 51 0 -
180 51 0 -
190 52 -0,04348 -
200 52 -0,04348 -
210 52 -0,04348 -
220 51 0 -
230 51 0 -
240 52 -0,04348 -
300 51 0 -
360 51 0 -
t(s) ln
T(oC)
0 25 1 0
5 30 0,807692 -0,21357
10 34 0,653846 -0,42488
15 40 0,423077 -0,8602
20 44 0,269231 -1,31219
25 46 0,192308 -1,64866
17
30 47 0,153846 -1,8718
35 48 0,115385 -2,15948
40 49 0,076923 -2,56495
45 49 0,076923 -2,56495
50 49 0,076923 -2,56495
55 49 0,076923 -2,56495
60 49 0,076923 -2,56495
70 49 0,076923 -2,56495
80 50 0,038462 -3,2581
90 50 0,038462 -3,2581
100 50 0,038462 -3,2581
110 50 0,038462 -3,2581
120 50 0,038462 -3,2581
130 50 0,038462 -3,2581
140 50 0,038462 -3,2581
150 50 0,038462 -3,2581
160 50 0,038462 -3,2581
170 50 0,038462 -3,2581
180 50 0,038462 -3,2581
190 50 0,038462 -3,2581
200 50 0,038462 -3,2581
210 50 0,038462 -3,2581
18
220 50 0,038462 -3,2581
230 50 0,038462 -3,2581
240 50 0,038462 -3,2581
300 50 0,038462 -3,2581
360 51 0 -
420 51 0 -
t(s) ln
T(oC)
0 25 1 0
5 25 1 0
10 25 1 0
15 25 1 0
20 25 1 0
25 25 1 0
30 25 1 0
35 25 1 0
40 26 0,961538 -0,03922
45 26 0,961538 -0,03922
50 26 0,961538 -0,03922
55 26 0,961538 -0,03922
60 26 0,961538 -0,03922
19
70 26 0,961538 -0,03922
80 27 0,923077 -0,08004
90 27 0,923077 -0,08004
100 28 0,884615 -0,1226
110 26 0,961538 -0,03922
120 28 0,884615 -0,1226
130 29 0,846154 -0,16705
140 29 0,846154 -0,16705
150 29 0,846154 -0,16705
160 30 0,807692 -0,21357
170 30 0,807692 -0,21357
180 30 0,807692 -0,21357
190 30 0,807692 -0,21357
200 31 0,769231 -0,26236
210 31 0,769231 -0,26236
220 31 0,769231 -0,26236
230 31 0,769231 -0,26236
240 31 0,769231 -0,26236
300 32 0,730769 -0,31366
360 33 0,692308 -0,36772
420 33 0,692308 -0,36772
240 31 0,769231 -0,26236
20
300 32 0,730769 -0,31366
360 33 0,692308 -0,36772
420 33 0,692308 -0,36772
480 34 0,653846 -0,42488
540 35 0,615385 -0,48551
600 36 0,576923 -0,55005
660 36 0,576923 -0,55005
720 36 0,576923 -0,55005
780 36 0,576923 -0,55005
840 37 0,538462 -0,61904
900 37 0,538462 -0,61904
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Gráfico 1 – Temperatura x tempo do cilindro utilizando o intervalo de 5 em 5
segundos.
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Gráfico 3 – Temperatura x tempo da placa plana utilizando o intervalo
variado.
23
Gráfico 4 – Temperatura x tempo da esfera utilizando o intervalo variado.
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Gráfico 6 – ln x tempo da placa
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Pela literatura, temos que a densidade do cobre é de 8,95 103 kg/m3, seu
Cp é de 3,8 102 J/kgK e seu K=386,0 J/smK.
Corpo de prova h Bi
Cilindro 2588,33 0,071
Placa plana 2343,29 0,064
Esfera 31,75 8,72 . 10-4
Como para todos os casos foi obtido Bi < 0,1 pode-se considerar que a
distribuição de temperatura é uniforme nos corpos de prova. Foi possível observar
por meio dos valores calculados que a geometria dos corpos influencia na
quantidade de calor trocado, assim como a sua temperatura inicial e a do banho.
Além disso, conclui-se que a hipótese de que a resistência à condução no interior
dos corpos de prova era desprezível, visto que o número de Biot é menor que 0,1
para todos. Assim, a análise concentrada pôde ser utilizada, pois as forças
26
condutivas não representavam nem 10% das trocas de calor realizadas pelos
corpo, ou seja, conclui-se que a sua temperatura se distribuía uniformemente.
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6. Conclusões
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7. Referências bibliográficas
8. BEJAN, Adrian. Heat Transfer. New York, John Wiley & Sons, Inc,1993
11. SCHMIDT, Frank W. Introdução às ciências térmicas. 2ed. São Paulo: Ed.
Edgard Blücher,1996.
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