Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC

ANÁLISE DA CURVA TENSÃO DEFORMAÇÃO DO CONCRETO


LATERÍTICO

Aluno: Mateus Araújo de Souza Celestino


Orientador: Prof. Dr. Milton Bezerra das Chagas Filho
Coorientador: Eng. Me. Rodrigo Mendes Patrício Chagas

Campina Grande – PB
Dezembro de 2018
ANÁLISE DA CURVA TENSÃO DEFORMAÇÃO DO CONCRETO
LATERÍTICO

Prof. Dr. Milton Bezerra das Chagas Filho


Orientador

Eng. Me. Rodrigo Mendes Patrício Chagas


Coorientador / Avaliador Externo

Prof. Marco Aurélio Texeira e Lima


Avaliador Interno

2 de 19
1. Introdução
R$120,00

R$110,00

R$100,00

R$90,00

R$80,00 Região Norte

R$70,00

R$60,00

R$50,00 Região Centro oeste


Região Nordeste
R$40,00
Região Sudeste Região Sul
R$30,00

R$20,00

R$10,00

R$0,00
AM AC RO RR PA AP TO MA CE RN PB PE PI SE AL BA MG ES RJ SP MT MS GO DF PR RS SC

Figura 1: Preço médio da pedra britada n°2 sem frete - Por estado - Maio/2018
Fonte: SINAPI (2018)
3 de 19
1. Introdução

Figura 3: Concreções Lateríticas (Chagas, 2011)

Figura 2: Latossolos presentes no Brasil


Fonte: IBGE (2001)
4 de 19
1. Introdução

Figura 4: Curva tensão deformação Figura 5: Compressômetro extensômetro


Fonte: Mehta (1996) Fonte: Autor
5 de 19
2. Objetivos
OBJETIVO GERAL

• Analisar a curva tensão deformação de concretos lateríticos para produção de concretos


estruturais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Obter a curva tensão deformação do concreto laterítico;


• Comparar com concretos de agregados com origem granítica;
• Estudar a viabilidade (NBR 6118:2014).

6 de 19
3. Metodologia

1. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS CONSTITUINTES

Agregado graúdo Cimento Agregado miúdo

7 de 19
3. Metodologia
2. ESTUDO DE DOSAGEM
Método EPUSP ITP

• Elaboração – Diagrama de dosagem;

18 CP’s
2 CP’s/traço/dia

• Traço definitivo 1: a : p : a/c.

Figura 6: Diagrama de dosagem


Fonte: Monteiro (1993)
8 de 19
3. Metodologia

3. ESTUDO DO CONCRETO

Concreto Fluido Concreto endurecido

 Resistência à compressão
 Abatimento do tronco de cone
 Curva tensão deformação
10 CP’s
2 CP’s/dia (R.C.)
3 CP’s/dia (C.T.D.) Figura 7: Histórico do carregamento para obtenção da
curva tensão deformação
Fonte: NBR 8522 (2008)

9 de 19
4. Resultados

Caracterização das concreções lateríticas

Tabela 1: Ensaios de caracterização no agregado graúdo

Ensaio Limite Valor obtido


Índice de Forma ≤3 2,1
Absorção - 6,8%
Resistência ao esmagamento ≤ 35% 29,2%

10 de 19
4. Resultados
60,00%

58,43% 58,24% 57,87%

Porosidade ou Fator de empacotamento


57,12% 57,31%
Dados – Dosagem 55,00%
56,65%

50,00%
• Abatimento de 40±10 mm;

45,00%
43,35%
• Composição ideal entre #12,5mm e 42,88% 42,69%
41,57% 41,76% 42,13%
#4,75mm – 70%/30%;
40,00%
45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
% Concreção #12,5mm

• Teor de argamassa = 53%; Porosidade Fator de empacotamento

Figura 8: Relação fator de empacotamento/porosidade com a


composição do agregado graúdo
Fonte: Autor

11 de 19
4. Resultados
Diagrama de Dosagem

• Resistência de referência: 29,95 MPa;

• Relação 1:m de 1:3,25;

• Fator a/c = 0,51.

Traço Definitivo

• Traço: 1: 1,25: 0,60: 1,4: 0,51.


Figura 9: Diagrama de dosagem
Fonte: Autor

12 de 19
4. Resultados
Curva tensão deformação - 7 dias

25,00 MPa
• Atendimento ao limite de ±20%fc ;
𝑓𝑐𝑚7 = 21,29 𝑀𝑃𝑎
20,00 MPa • εc2,médio = 1,51%
°
Tensão (MPa)

15,00 MPa
Tabela 2: Módulos de Elasticidade (7 dias)
10,00 MPa
Ensaio NBR 6118 Relação
Eci (GPa) Ecs (GPa) Eci (GPa) Ecs (GPa) Eci (GPa) Ecs (GPa)
5,00 MPa
CP3 24,70 22,95 28,29 24,44 87% 94%

0,00 MPa
CP4 26,34 24,05 28,26 24,41 93% 98%
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60
Deformação específica (%°)
CP5 28,96 25,98 25,80 22,01 112% 118%

CP3 CP4 CP5

Figura 10: Curva tensão deformação para 7 dias

Fonte: Autor 13 de 19
4. Resultados
Curva tensão deformação - 21 dias

30,00 MPa
• Atendimento ao limite de ±20%fc ;
𝑓𝑐𝑚21 = 26,68 𝑀𝑃𝑎
25,00 MPa
• εc2,médio = 1,36%
°
20,00 MPa
Tensão (MPa)

15,00 MPa
Tabela 3: Módulos de Elasticidade (21 dias)

10,00 MPa Ensaio NBR 6118 Relação


Eci (GPa) Ecs (GPa) Eci (GPa) Ecs (GPa) Eci (GPa) Ecs (GPa)
5,00 MPa
CP8 28,57 25,88 28,92 25,06 99% 103%
0,00 MPa CP9 30,44 27,72 28,76 24,91 106% 111%
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60
Deformação especíífica (%°) CP10 31,22 28,44 30,23 26,39 103% 108%
CP8 CP9 CP10

Figura 11: Curva tensão deformação para 21 dias

Fonte: Autor 14 de 19
4. Resultados
𝜀𝑐 2
𝜎𝑐 = 𝑓𝑐𝑘 1 − 1 −𝜀 com εc2 = 2,0%°
𝑐2

25,00 25,00

20,00 20,00

Tensão (MPa)
Tensão (MPa)

15,00 15,00

10,00 10,00

Ensaio Ensaio
5,00
5,00 NBR 6118 NBR 6118

0,00 0,00
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00
Deformação específica (%°) Deformação específica (%°)

Figura 12: Comparação 7 dias com curva de referência NBR 6118 Figura 13: Comparação 21 dias com curva de referência NBR 6118

Fonte: Autor Fonte: Autor

15 de 19
5. Conclusões
• Comportamento semelhante a outras pesquisas;
Concreções lateríticas
• Alta absorção.

Emprego como concreto • 𝑓𝑐𝑚21,𝑚á𝑥 = 29,60 𝑀𝑃𝑎 (Classe de agressividade II);


estrutural • Ecurva > 18% ENBR-6118. (CP5)

• Comportamento esperado;
• εc2-7dias = 1,51 % ;
Curva tensão deformação °
• εc2-21dias = 1,36 % ;
°
• εc2-NBR6118 = 2,00 % .
°

16 de 19
5. Conclusões

O concreto laterítico apresentou características estruturais


adequadas ao que está estabelecido nas normas vigentes.

Com isso conclui-se que a utilização de concreções


lateríticas em concretos estruturais é tecnicamente viável para a
dosagem adotada.

17 de 19
Agradecimentos

• Ao meu orientador Prof. Milton Bezerra das Chagas Filho;


• Ao meu coorientador Eng. Me. Rodrigo Mendes Patrício Chagas;
• Ao Prof. Marco Aurélio Texeira e Lima;
• A UAEC;
• A minha família e amigos;
• Ao laboratorista Edvaldo Pinheiro;
• E a todos que participaram neste importante momento de minha vida.

18 de 19
“Sem Cristo, a luz da razão não basta para
iluminar o ser humano e o mundo”.
Papa Bento XVI

Obrigado!

Você também pode gostar