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Maranhão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maranhão é uma das 27 unidades
Estado do Maranhão
federativas do Brasil, localizada na Região
Nordeste do país. Limitase com três
estados brasileiros: Piauí (leste), Tocantins
(sul e sudoeste) e Pará (oeste), além do
Oceano Atlântico (norte). Com área de
331 937,450 km² e com 217 municípios, é o
segundo maior estado da região Nordeste e Bandeira Brasão
o oitavo maior estado do Brasil. Com uma Hino: Hino do Maranhão
população de 7 035 055 habitantes[7], é o
11º estado mais populoso do país. A Gentílico: Maranhense
capital e cidade mais populosa é São Luís.
Outros municípios com população
superior a cem mil habitantes são
Imperatriz, São José de Ribamar, Timon,
Caxias, Codó, Paço do Lumiar, Açailândia
e Bacabal. Em termos de produto interno
bruto, é o quarto estado mais rico da
Região Nordeste do Brasil e o 17º estado
mais rico do Brasil. As principais
atividades econômicas são a indústria (o
trabalho de transformar alumínio e
alumina, celulose, alimentícia,
madeireira), os serviços, o extrativismo
vegetal (babaçu), a agricultura (soja,
mandioca, arroz, milho) e a pecuária.
Possui um dos menores Índices de
Desenvolvimento Humano (IDH) do país, Localização
com 0,687 pontos. Região Nordeste
Piauí (leste), Tocantins
Localizado entre as regiões Norte e Estados limítrofes
(sudoeste) e Pará (oeste)
Nordeste do Brasil, o Maranhão possui o
Regiões geográficas
segundo maior litoral do país, resultando 5
intermediárias
em uma grande diversidade de
Regiões geográficas
ecossistemas. São 640 quilômetros de 22
imediatas
extensão de praias tropicais, floresta Municípios 217
amazônica, diversas variedades de
cerrados, mangues, delta em mar aberto e o Capital São Luís
único deserto do mundo com milhares de Governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 1/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em 1641, os neerlandeses ocupam a ilha de
São Luís, de onde foram expulsos pelos
portugueses em 1644 consolidado o
domínio português. Em 1654, foi criado o
Estado do Maranhão e GrãoPará, [14][15]
devido ao progresso e ascensão da região
de Belém, e a Coroa Portuguesa verificou
que tal organização administrativa
favorecia apenas aos interesses pessoais de donatários e sesmeiros. [16] Em 1774, o Estado foi dividido em duas
unidades administrativas por Marquês de Pombal: o Estado do Maranhão e Piauí e Estado do GrãoPará e Rio
Negro. [17][18] O Maranhão apenas foi conquistado pelo Império do Brasil em 1823, porque Portugal o defendeu
muito fortemente, e somente depois que o almirante Lord Cochrane interveio, a pedido de Dom Pedro I. Em
1831, foi irrompida a Setembrada, que pregou que fossem expulsos os portugueses e os frades franciscanos, e,
em 1838, a Balaiada, um movimento popular que contrariava a aristocracia rural. A economia declinou devido
ao fato de que Princesa Isabel aboliu a escravidão, só vindo à recuperação na época da 1ª Guerra Mundial.
Índice
Etimologia
História
Período précabralino
Colonização portuguesa
França Equinocial
O Estado do Maranhão e a Capitania do Maranhão
Ocupação holandesa
Estado do Maranhão e GrãoPará
Revolta de Beckman
Estado do GrãoPará e Maranhão
Estado do Maranhão e Piauí
Independência
República
Século XX
Geografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 3/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Geomorfologia e hidrografia
Hidrografia e vegetação
Vegetação
Clima
Demografia
Indicadores sociais
Cidades mais populosas
Composição étnica
Idiomas
Subdivisões
Economia
Turismo
Infraestrutura
Energia
Transportes
Telecomunicações
Educação
Cultura
Culinária
Ver também
Referências
Ligações externas
Etimologia
Não há uma hipótese consensual para a origem do nome do estado do Maranhão. As teorias mais aceitas são:
referencia a expressão em língua tupi "Mar'Anhan", que significa "O mar que corre"[19]; Maranhão era o nome
dado ao Rio Amazonas pelos nativos da região antes da chegada dos navegantes europeus (nos países Andinos
é chamado de rio Maranhão, ao entrar no Brasil muda para rio Solimões, na confluência com o rio Negro muda
para rio Amazonas);[20] relação com o Rio Marañón no Peru; o estado ter um "emaranhado" de rios[carece de
fontes ?].
Em 1720, o jesuíta Domingos de Araújo, publicou a obra "Crônica da Companhia de Jesus da Missão do
Maranhão", na qual sustentou que o nome foi dado por uma expedição enviada por Cristovão Jaques que ao
ver o Rio Amazonas o descreveu como "Maranhão" (grande mar)[21].
No contexto da história do Brasil, a primeira referência à região como sendo o Maranhão ocorreu na época
antes da criação das capitanias hereditárias, chamada de Conquista do Maranhão[11] , em seguida foram
criadas as duas seções da Capitania do Maranhão, em 1534. [22][23]
História
Período précabralino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 4/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Na época do Descobrimento do Brasil, o atual Estado do Maranhão era povoado por diferentes tribos
indígenas. Os primeiros habitantes do Maranhão faziam parte de dois grupos indígenas: os tupis e os jês. Os
tupis habitavam o litoral. Já os jês habitavam o interior. Os dois povos indígenas que pertencem ao grupo tupi
são os guajajaras e os urubus. Os guajajaras e os urubus apenas foram pacificados em pleno século XX. Os dois
povos indígenas do grupo jê são os timbiras e os sacamecras. Diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão.
Isso ocorreu no século XVIII. Naquela época, esses povos indígenas piauienses escaparam para evitar que os
brancos os caçassem. [carece de fontes ?]
Colonização portuguesa
Não existem notícias feitas com exatidão a respeito das primeiras expedições que começaram a explorar a costa
maranhense. Reza a crença que, em 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón já navegou por toda a costa norte
do Brasil. A viagem feita por Pinzón na costa norte do Brasil tem origem em Pernambuco e destino na foz do rio
Amazonas. [carece de fontes ?]
Em 1531, Martim Afonso de Sousa chegou ao Brasil. Esse homem foi o comandante da primeira expedição que
começou a colonizar a região. O militar e nobre português exigiu que Diogo Leite fosse responsável pela
exploração do litoral norte. Diogo Leite aproximouse da foz do rio Gurupi. Atualmente, o rio Gurupi serve de
divisa entre os Estados do Maranhão e do Pará. A divisa entre os dois atuais estados brasileiros ficou por muito
tempo conhecida como "abra de Diogo Leite”. [carece de fontes ?]
Em 1534, quando Dom João III dividiu a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias Hereditárias, os
portugueses ainda não chegaram a colonizar o Maranhão. Um ano depois, o monarca português concedeu a
terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança. Foram eles: João de Barros, Fernando Álvares de
Andrade e Aires da Cunha. Ambos os primeiros idealizaram seu plano para a tomada de posse da capitania. Os
dois donatários encarregaram sua execução a Aires da Cunha. A Capitania do Maranhão foi uma das
subdivisões do território brasileiro no período colonial. Seu primeiro donatário foi Fernando Álvares de
Andrade, que recebeu a capitania em 11 de março de 1535. Aires da Cunha, que ficou encarregado de fazer a
posse da capitania, veio ao Brasil no mesmo ano da doação. Durante a viagem, dez veleiros, 900 homens de
armas e 130 a cavalo estavam a caminho. Mas a frota afundou nas costas maranhenses devido a violento
temporal e o capitão faleceu, assim como a maior parte dos integrantes. Os sobreviventes fundaram um núcleo
de povoamento denominado Nazaré e passaram a explorar o terreno através dos acidentes geográficos fluviais.
Entretanto, os indígenas não lhes favoreceram essa ocupação. Do núcleo de povoamento, não restou nada.
Quando essa povoação foi destruída, os portugueses abandonaramna. [carece de fontes ?]
Em 1539, foi a vez de outro fidalgo lusitano denominado Luís de Melo da Silva. Esse homem também teve seu
navio afundado no litoral maranhense. Entretanto, retornou para Portugal em 1554. João de Barros, em 1555,
mandou seus descendentes João e Jerônimo para a donataria. Naquela época, os franceses já tinham entrado
ali. De acordo com narrativa de Jerônimo dirigida ao monarca português, estiveram na capitania 17 naus de
franceses. Os franceses edificaram, com materiais de construção da época, casas de pedra e faziam comércio
com os indígenas. [carece de fontes ?]
França Equinocial
As naus vindas da França continuaram a navegar no século XVI. Da tripulação dos três navios que se
direcionavam ao Maranhão a maioria das pessoas permaneceu no terreno, após o fracasso da expedição. O
comandante dos três navios foi o capitão Jacques Riffault. Um dos tripulantes, Charles Des Vaux, estudou o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 5/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
idioma indígena e prometeu que trouxesselhes demais franceses para governálos e defendêlos. De retorno à
França, Des Vaux adquiriu do rei Henrique IV que Daniel de la Touche, senhor de La Ravardière, fosse junto
com o tripulante ao Maranhão, para comprovar as maravilhas que lhe narrara. Foi prometida a conquista do
novo território para a coroa francesa. [carece de fontes ?]
Em julho de 1615, Francisco Caldeira de Castelo Branco, representando a Capitania de Pernambuco, exigiu que
La Ravardière abandonasse a terra que conquistou. Jerônimo de Albuquerque mudouse para a ilha, construiu
o Forte de São José de Itapari e passou a lutar. Em 17 de outubro, uma frota pernambucana de nove navios e
mais de 900 homens sob o comando de Alexandre de Moura se aproximou da baía de São Marcos. Os
portugueses desafiavam assim a fortaleza dos franceses. Durante o confronto entre as tropas francesa e
portuguesa, Jerônimo de Albuquerque atacou por terra. La Ravardière não resistiu: em 3 de novembro devolveu
a colônia, o forte, os navios e as armas. [24] De Pernambuco, o francês foi para Lisboa, onde esteve aprisionado
antes de voltar à França. [carece de fontes ?]
O Estado do Maranhão e a Capitania do Maranhão
Em 13 de junho de 1621, foi instituído o Estado do Maranhão, por Filipe II de Portugal (e Filipe III da
Espanha, devido União Ibérica) no Norte do América Portuguesa, porém sua instalação ocorreu em 1626, [12]
junto com o primeiro Governador, o CapitãoGeneral Francisco Coelho de Carvalho, [13] devido aos conflitos na
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 6/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
tentativa de invasão holandesa na região. [9] A vila de São Luis, sede da Capitania do Maranhão, foi mantida
como sede do novo Estado. [13]
Sendo o novo Estado uma colônia independente do Estado do Brasil. Uma entidade autônoma política e
economicamente, subordinado diretamente a Lisboa, separado do Estado do Brasil em 1618.
A criação da Capitania do Maranhão ocorre em paralelo a fundação do Estado do Maranhão, ficando a
Capitania subordinação ao Estado.
Ocupação holandesa
Na época da invasão holandesa no Maranhão esteve aprisionado o
aventureiro Gedeon Morris. Depois esse homem estaria no
comando da guarnição de Flandres na capitania brasileira do
Ceará. As notícias transmitidas por Gedeon Morris a respeito das
condições de vida em São Luís foram ouvidas interessadamente
pelos invasores do Recife. Os portugueses defendiam com
dificuldade seu entendimento. A paz entre Portugal e os Países
Baixos estava firmada. Naquela época, em novembro de 1641 uma
Maragnon, de Frans Jansz, 1645
frota holandesa penetrou pela barra de São Luís e depois desceu
pelo Desterro e destruiu a cidade. A frota holandesa foi encabeçada
por Pieter Baas. O governador Bento Maciel Parente foi aprisionado
irresistivelmente. Bento Maciel Parente era veterano do sertão e
assassino de indígenas. [carece de fontes ?]
período de lutas. [carece de fontes ?]
Sobrou dos holandeses a ruína do casarão onde residiu o governador Pieter Baas. Este casarão foi derrubado
em 1939. A vista do porto e a planta da cidade foram registradas por Frans Post. Os originais desses desenhos
hoje são parte integrante da exposição permanente no Museu Britânico. As gravuras foram reproduzidas no
grande livro de Gaspar Barlaeus sobre o Brasil holandês. Depois a gravuras foram copiadas depois para a obra
de santa Teresa sobre os conflitos militares entre Portugal e os Países Baixos. [carece de fontes ?]
Estado do Maranhão e GrãoPará
Em 1654, foi criado o Estado do Maranhão e GrãoPará, [14][15][25][26] devido ao progresso e ascensão da região
de Belém, e a Coroa Portuguesa verificou que a organização administrativa anterior favorecia apenas aos
interesses pessoais de donatários e sesmeiros. [16]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 7/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Revolta de Beckman
A Coroa Portuguesa decidiu criar a Companhia de Comércio do Maranhão em 1682. Essa era a fórmula
daquela época para o desenvolvimento das regiões que os europeus colonizaram como os seguintes objetivos: o
sistema de estanco a ser monopolizado, que teve o privilégio garantido para o comércio de produtos
primeiramente necessários; a compra exclusiva e obrigatória de toda a produção do estado; e o fornecimento
comprometido de escravos vindos da África, mais adequados para a dureza atarefada da agricultura em terras
de clima equatorial, como forma de compensação proibitiva da caça ao indígena. [carece de fontes ?]
Mas a estratégia não surtiu efeito, ou seja, houve a degeneração do sistema: para a compra, o pagamento do
indivíduo que representava a companhia era muito barato. A transformação da indignação foi em revolta. O
mais importante líder do movimento foi Manuel Beckman. Beckmann nasceu em Lisboa. Seu pai era alemão e
sua mãe portuguesa. A profissão de Beckmann era a de senhor de engenho no Mearim. Consta que foi assinado
pelos conspiradores um papel em círculo. O objetivo desse documento era para que ninguém tivesse o direito
de acusação contra nenhum deles por liderar o motim. Foi confundido por Beckmann a liberdade instintiva do
comércio com o preconceito feroz contra o escravo: a vulnerabilidade era do indígena vitimado. A prisão
doméstica do capitãomor Baltasar Fernandes estava perante a custódia da esposa. Em seu colégio, ficou a
incomunicabilidade do jesuítas. O fechamento das entradas do estanco armazenado foi definitivo. [carece de
fontes ?]
Não era desejo da Junta dos Três Estados (clero, nobreza e povo) a independência. Naquela época esta junta já
estava constituída. O governo colonial do Brasil enviou Tomás Beckman ao reino de Portugal. Tomás era irmão
de Manuel. Foi explicado por ele ao monarca lusitano que não houve revolta contra Tomás. O desejo dos
conspiradores foi ser livre para comerciar—o motivo era o fechamento do estanco armazenado—e para a caça ao
indígena. Por essa razão, foram expulsos pelos conspiradores os religiosos da Companhia de Jesus, que
embarcaram em dois navios. [carece de fontes ?]
Decidiuse criar uma guarda cívica e foram demitidos funcionários que não tiveram certeza se eram leais. Foi
enviado por Beckmann um ministro plenipotenciário a Belém. Manuel Beckman dirigiuse a Alcântara.
Entretanto, não foi apoiado em ambos os lugares. Não foi aceito por Beckman uma proposta de corromper o
governador Francisco de Sá de Meneses. Entretanto, foi iniciado o fracasso da chama do levante. São Luís
recebeu o novo governador Gomes Freire de Andrade em 15 de maio de 1685. O militar português era
comandante de uma tropa formada por 150 soldados, que confraternizaram com os soldados terrestres. Os
mais importantes conjurados foram embora. O desembarque foi presenciado por Beckmann e apenas no dia
posterior serviu como refúgio seu engenho. Em seu engenho ocorreu o aprisionamento do líder da revolta. A
explicação para o motivo da prisão de Beckmann é essa: traiu seu afilhado Lázaro de Melo. [carece de fontes ?]
Foi concluído pela abertura da devassa que a introdução e a manutenção do sistema de estanco era sinônimo
de calote, engano e hostilidade. Mas Gomes Freire assinou sentença lavrada contra Jorge de Sampaio,
Francisco Deiró e Manuel Beckman. Foi feita a declaração de culpa destes três homens por serem criminosos
contra a autoridade real. Veio a fuga de Deiró e seu enforcamento em efígie. O padecimento de Sampaio e
Beckman foi causada pela coragem da pena de morte. Foi declarada a extinção por Gomes Freire do contrato
do estanco. Os jesuítas foram devolvidos pela mesma pessoa que extinguiu o estanco e acertado o governo.
[carece de fontes ?]
Estado do GrãoPará e Maranhão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 8/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em 1751 o Estado do Maranhão e GrãoPará passou a se chamar Estado do GrãoPará e Maranhão, com
capital transferida de São Luís para Belém, devido ao crescimento econômico com a produção de açúcar,
algodão, tabaco e das drogas do sertão (sobretudo na capitania do Pará). [27] Compreendia os atuais Estados
do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Piauí. [28][29] O crescimento econômico intensificou as
disputas pela exploração e comércio das drogas, que levaram em 1759 a expulsão dos jesuítas, que
controlavam estas atividades. [27]
Estado do Maranhão e Piauí
Em 1772, Marquês de Pombal dividiu o Estado em duas unidades administrativas: Estado do Maranhão e
Piauí (com sede em São Luís);[30] e Estado do GrãoPará e Rio Negro (com sede em Belém). [27][17][18]
Independência
A Capitania do Maranhão teve como último governador o Marechal
do Exército de Portugal Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca. A
qualidade desse político foi a de um excelente administrador. O
militar português imprimiu o jornal mais antigo já publicado no
estado, O Conciliador do Maranhão, fato que marca a chegada da
tipografia em território maranhense. Mas naquela época, a
independência já era prevista pelo sentimento de nativismo. As
duas forças que concorreram para a independência foram: uma
decisiva e outra circunstancial. A força decisiva era a rebelião local.
Apoiavam a rebelião local os cidadãos do Piauí e os sertanejos
cearenses. Foi repetido pelos cidadãos do Piauí e sertanejos
cearenses os mesmos caminhos que os índios andaram 300 anos
antes na Serra da Ibiapaba. A segunda força foi circunstancial,
quando estiveram presentes os navios de Lord Thomas Cochrane.
Em 1823, o imperador Pedro I do Brasil contratou Lord Thomas Lord Cochrane
Os separatistas já haviam feito o domínio das terras em direção ao
litoral. Foi completada a vitória por Cochrane e assegurada a
independência durante a entrada no porto e foram obrigados a se
render os reforços portugueses que chegaram nos dias anteriores.
Foi iniciada uma fase de disputas pelo governo. Marcou esta fase de
disputas políticas o contraste entre o nativismo exaltado e o
conservadorismo moderado. As disputas políticas foram
redundantes em violências contrárias aos portugueses. A linha
radical teve como principal representante o profissional do direito
provisionado Miguel Inácio dos Santos Freire Bruce. O advogado Mapa do Estado do Maranhão.
provisionado expulsou todos os colonizadores vindos de Portugal. Arquivo Nacional.
A redução da expulsão foi para os portugueses que não tivessem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o [carece de fontes ?] 9/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
propriedade ou não fossem profissionais. [carece de fontes ?]
Enquanto ocupava o cargo de primeiro presidente provincial, Lord Cochrane acusou Bruce por causa da
veiculação das ideias prórepública, pelo que foi preso e deposto pelo oficial da marinha britânica. O almirante
inglês mandou o infrator ao Rio de Janeiro, onde foi julgado inocente. O principal expoente da tendência
moderada foi José Félix Pereira de Burgos. Nomeouse ainda primeiro comandante de armas na vila de
Itapecuru (atual ItapecuruMirim). Foi passado então o comandante para o lado em que se encontravam os
independentes. Foi assegurado a eles que o vale fosse dominado totalmente. Em troca desse favor, a ação dos
portugueses foi limitada. [carece de fontes ?]
República
Desde o movimento revolucionário da balaiada, a Província do Maranhão tornouse política e socialmente
estável. A atividade econômica da agricultura na época era o trabalho escravo e de uma vez ou outra a
estabilidade política e social teve desafios excessivos. Mas havia a persistência do ideal republicano. Como foi
visto antes, Lord Cochrane depôs e prendeu Bruce, primeiro presidente da Província do Maranhão que Pedro I
do Brasil nomeou, devido à veiculação das ideias prórepública. Como Bruce foi acusado, o conselho de guerra
ouviu a sua resposta e foi julgado inocente; mas o acontecimento, por sua vez, teve expressividade. Em 1824,
pelos chefes da Confederação do Equador que nasceram no Ceará, foram enviados emissários ao povo
maranhense, na certeza de que seu liberalismo permitiria a participação revolucionária. Os chefes cearenses da
Confederação do Equador estiveram presentes no Maranhão com as forças expedicionárias. As forças
expedicionárias tiveram decisão no processo da independência. Em 1829, os revolucionários leram
proclamações republicanas em Pastos Bons. [carece de fontes ?]
Por quem a província teve como último presidente, o desembargador Tito Augusto Pereira de Matos, depois
que foi abolido o regime monárquico, foi passado a administração ao tenentecoronel João Luís Tavares.
Tavares integrava uma junta de sete cidadãos, dois quais cinco são militares e dois são civis. Foi entregado o
poder pela junta ao primeiro governador que Manuel Deodoro da Fonseca nomeou em 17 de dezembro de 1889.
A chegada ao Rio de Janeiro foi de Pedro Augusto Tavares Júnior. A Assembleia Legislativa promulgou a
primeira constituição política estadual datada de 4 de julho de 1891. Em 1892, mais precisamente no dia 28
de julho, foi promulgada uma nova constituição, acrescida das emendas em 1898, 1904 e 1919. [carece de
fontes ?]
Século XX
O século XX teve como primeiro governador do Maranhão o senhor
João Gualberto Torreão da Costa. Durante a administração de
Benedito Pereira Leite, pelo presidente eleito do Brasil Afonso Pena,
o Maranhão foi visitado em 1906. O movimento revolucionário que
entrou no Brasil Meridional tornouse mais extensa e os
revolucionários depuseram o governador José Pires Sexto em 1930. Cartãopostal de São Luis (1910)
[carece de fontes ?]
A Assembleia Legislativa aprovou uma nova constituição do estado datada de 16 de outubro de 1934, durante
administração de Antônio Martins de Almeida. A Assembleia Legislativa emendou a constituição estadual em
1936 e a administração de Paulo Martins de Sousa Ramos tomou posse. Durante o Estado Novo, Getúlio
Vargas nomeou Sousa Ramos como interventor. [carece de fontes ?]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 10/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Geografia
Geomorfologia e hidrografia
Como a topografia do relevo do Maranhão é plana, são pertencentes
ao estado 75% do território inferiores a 200m de altura e somente
dez por cento superiores a 300m. As duas unidades
geomorfológicas são: a baixada litorânea e o planalto. A baixada
litorânea é dominada por um relevo cujos acidentes geográficos são
colinas e tabuleiros, que se dividem em arenitos que pertencem à
Morro do Chapéu no Parque
série Barreiras. [carece de fontes ?]
Nacional da Chapada das Mesas
Em algumas partes que ficam no litoral, incluindo a ilha de Upaon
Açu, que se situa no coração do que os geógrafos chamam de Golfão
Maranhense, o alcance desse relevo vai em direção à linha da costa.
Nas demais, o mar separa o golfão maranhense através de uma
faixa de terrenos que são planícies, tendo sujeição à ocorrência de
inundações no período chuvoso. É a planície litorânea
propriamente dita, que no fundo do golfão passa a se denominar
Campo de Perizes. Na parte oriental do golfão maranhense, são
assumidos por esses terrenos o caráter da amplitude dos areais com
formações dunares, que por elas é integrada a região litorânea entre
a costa dos Lençóis e a baía de Tutóia. [carece de fontes ?]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 11/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Parque Estadual da Lagoa da
Hidrografia e vegetação Jansen
Vegetação
A cobertura vegetal do Maranhão é composta basicamente de floresta, campos e cerrados. São ocupadas pelas
florestas a totalidade da porção norteocidental do estado (Amazônia maranhense), isto é, muitas partes estão
situadas na parte ocidental do rio Itapecuru. Nessas matas é muito abundante a palmeira do babaçu (mata
dos cocais), produto básico do extrativismo vegetal da região. Os campos são dominantes ao redor do Golfão
Maranhense e no litoral ocidental. São revestidas pelos cerrados as regiões leste e sul. No litoral, são assumidas
pela vegetação feições variadas: campos de inundação (Baixada Maranhense), mangues e arbustos. [carece de
fontes ?]
Clima
No Maranhão, existem três tipos distintos de clima: o tropical superúmido de monção, o tropical com chuvas
de outono e o tropical com chuvas de verão. São apresentados pelos três as semelhanças que existem entre os
três regimes térmicos, com elevação das temperaturas médias anuais, que oscilam perto de 26 °C, mas são
diferentes quanto ao comportamento das chuvas. [carece de fontes ?]
Pelo primeiro tipo, que domina no oeste do estado, são apresentados a maior elevação dos totais (mais de 2
000 mm ao ano); é apresentado pelos outros dois chuva entre 1 250 e 1 500 mm ao ano e estação seca com boa
marcação, e são diferentes entre si, como é indicado pelo seu próprio nome, pela época em que caem as chuvas.
Os verões são quentes, com máximas ultrapassando os 40 °C com frequência, e no inverno, que coincide com a
estação seca, as temperaturas podem chegar próximo dos 10 °C em cidades do sul maranhense, configurando
assim, uma grande amplitude térmica. [carece de fontes ?]
Em outra classificação adotada, o clima no estado pode ser assim definido[31]:
Equatorial: ocorrendo no extremo oeste, sendo quente e chuvoso, regido pelo deslocamento da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT) e pela Massa Equatorial Continental (mEc), ambas com marcante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 12/24
24/06/2019 Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
atuação no outono e inverno. Registrase curto período seco de inverno e parte da primavera, variando de
dois a três meses. A pluviosidade gira em torno de 2.000 a 2.500 mm ao ano.[31]
Tropical semiúmido: na região central e leste, apresenta um período seco entre quatro a seis meses,
entre o inverno e a primavera, em razão de uma influência menos expressiva das massas de ar citadas. O
regime pluviométrico é de 1.000 a 1.200 mm ao ano.[31]
Demografia
O Maranhão possui 217 municípios
distribuídos em uma área de
Demografia do Maranhão
331.983,293 km², [32] sendo o oitavo maior
Ficha técnica
estado do Brasil, um pouco menor que a
Alemanha. Sua população estimada em 2017 Área 331.983,293 km²[32]
é de 7.000.229 habitantes, [32] sendo o décimo População 7.000.229 hab. (2017)[32]
estado mais populoso do país, com população
Densidade 19,81 hab/km² (2010)[33]
superior à da Jordânia.
Crescimento 1,5% ao ano (1991
Cerca de setenta por cento dos maranhenses demográfico 2006)[33]
vivem em áreas urbanas. [33] O Maranhão
População urbana 68,1% (2004)[33]
possui 18,43 habitantes por km², sendo o
décimo sexto na lista de estados brasileiros Domicílios 1.442.500 (2005)[33]
por densidade demográfica. Carência habitacional 570.606 unidades[34]
Acesso à água 61,3% (2005)[33]
Indicadores sociais Acesso à rede de 49,5% (2005)[33]
O Maranhão tem um Índice de esgoto
Desenvolvimento Humano igual a 0,683, IDH 0,683 (2005)
comparável ao do Brasil em 1980 e superior
Número de Municípios 217.[32]
apenas ao de Alagoas na lista dos estados
brasileiros por IDH. O estado possui a
segunda pior expectativa de vida do Brasil, também superior apenas à de Alagoas.
Déficit habitacional
De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas em 2007, o Maranhão é o estado com o
maior déficit habitacional relativo do país. O Maranhão apresenta um índice de 38,1 por cento (que equivale ao
número de imóveis existentes, dividido pelo de moradias necessárias para suprir a demanda da população).
Em termos absolutos, o déficit no estado chega a 570 606 unidades, o quinto maior do país. O déficit
maranhense representa 7,14 por cento do déficit absoluto total brasileiro, estimado em 7 984 057. A média
maranhense é quase três vezes maior do que a nacional, de 14,6 por cento. Para a Fundação Getulio Vargas, as
causas do déficit no estado estariam relacionadas à má distribuição de renda, à inadimplência do estado e
Municípios e à política aplicada no setor. O então secretárioadjunto da Secretaria de Estado das Cidades,
Desenvolvimento Regional Sustentável e Infraestrutura, Heraldo Marinelli, contestou parte dessas causas.
Para ele, o déficit "não tem correlação com a falta de políticas ao setor e com a inadimplência de estado e
municípios" e também influenciaria o "processo histórico de concentração de renda" no estado. [34]
Mortalidade infantil
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O Maranhão apresenta o segundo maior índice de mortalidade infantil do Brasil, sendo superado apenas pelo
Amapá. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de cada mil nascidos no
Maranhão por ano, 39 não sobreviverão ao primeiro ano de vida. Vários fatores contribuem para o alto índice
de mortalidade infantil no estado: dentre eles, o fato de que apenas metade da população tem acesso à rede de
esgoto e o de que quase quarenta por cento da população não tem acesso a água tratada. [33]
Cidades mais populosas
Composição étnica
O Maranhão é um dos estados mais miscigenados do Brasil, o que pode
ser demonstrado pelo número de 69,9% de pardos autodeclarados ao
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, resultado da grande
concentração de escravos indígenas e africanos nas lavouras de cana
deaçúcar, arroz e algodão; os grupos indígenas remanescentes e
predominantes são dos grupos linguísticos macrojê e macrotupi. No
tronco macroJê, destacase a família jê, com povos falantes da língua
Timbira (Mehim), Kanela (Apanyekra e Ramkokamekra), Krikati,
Gavião (Pukobyê), Kokuiregatejê, Timbira do Pindaré e Krejê. No
Tronco macrotupi, a família tupiguarani, com os povos falantes das
línguas tenetehára: Guajajara, Tembé e UrubuKaapor, além dos Awá Composição étnica do Maranhão
Guajá e de um pequeno grupo guarani, concentrados principalmente (2010)[36]
na préAmazônia, no Alto Mearim e na região de Barra do Corda e
Grajaú. Brancos (24.9%)
Negros (5.5%)
De acordo com John Hemming [37], havia por volta de 1 milhão de
Pardos (68.8%)
indígenas no Maranhão em 1500.
Indígenas (0.7%)
Houve forte tráfico negreiro entre os séculos XVIII e XIX, que trouxe
milhares de negros da Costa da Mina e da Guiné, mais precisamente do Benim, antigo Daomé, Gana e Togo,
mas também em levas não menos importantes de africanos do Congo, Cabinda e Angola [38]. Muitas tradições
maranhenses têm a forte marca das culturas africanas: culinária (Arroz de Cuxá), religião (Tambor de Mina e
Terecô), festas (BumbaMeuBoi e Tambor de Crioula) e músicas (Reggae no Maranhão). Atualmente, o
Maranhão conta muitas comunidades quilombolas em toda região da Baixada, rio Itapecuru e Mearim.
A população branca, 20,6 por cento, é quase exclusivamente composta de descendentes de portugueses, dada a
pequena migração de outros europeus para a região. Ainda no início do século XX a maior parte dos imigrantes
portugueses era oriunda dos Açores e da região de TrásosMontes. Também no século XX, vieram contingentes
significativos de sírios e libaneses, refugiados do desmonte do Império Otomano e que hoje têm grande e
tradicional presença no estado. A proximidade com a cultura portuguesa e o isolamento do estado até à
primeira metade do século XX gerou um sotaque local próprio e ainda bastante similar ao português falado em
Portugal, praticando os maranhenses uma conjugação verbal e pronominal próxima da portuguesa. [carece de
fontes ?]
A região do Maranhão é considerada a primeira a receber colonos ilhéus (açorianos) de forma organizada. Em
1619, cerca de 300 casais chegaram ao Maranhão, sendo que o número total de pessoas girava em torno de mil
pessoas, número significativo para a época. Além dos casais iniciais, vindos com Estácio da Silveira em 1619,
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outros se seguiram: em 1621 chegaram 40 casais com Antonio Ferreira de Bettencourt e Jorge de Lemos
Bettencourt; em 1625 chegaram outros casais com Francisco Coelho de Carvalho; nos navios N. S. da Palma e
São Rafael, tendo como capitão Manoel do Vale, chegaram 50 casais em 1676; e nos navios N. S. da Penha de
França e São Francisco Xavier vieram mais colonos. [39]
Idiomas
O estado tem a fama, entre os maranhenses, de ser o local onde se fala o melhor português do Brasil. No
entanto, linguistas como Marcos Bagno e Pasquale Cipro Neto questionam esse título: o primeiro, por
argumentar que nenhuma fala ou dialeto pode ser considerado melhor ou pior que outro; o segundo, por
argumentar que tal título pertence, na verdade, à cidade do Rio de Janeiro. [40]
Subdivisões
O Maranhão é composto por 217 municípios, que estão distribuídos em 22 regiões geográficas imediatas, que
por sua vez estão agrupadas em cinco regiões geográficas intermediárias, segundo a divisão do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017. [41][42]
As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do
Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989.
As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. [43] Na divisão vigente até 2017,
os municípios do estado estavam distribuídos em 21 microrregiões e cinco mesorregiões, segundo o IBGE. [44]
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Região geográfica Regiões
Número de Número de
Código geográficas Código
intermediária[41] municípios municípios
imediatas
São Luís 210001 13
Pinheiro 210002 11
Chapadinha 210003 10
Itapecuru Mirim 210004 9
São Luís 2101 73
Viana 210005 10
Barreirinhas 210006 4
TutóiaAraioses 210007 7
Cururupu 210008 9
Santa Inês 210009 15
Bacabal 210010 16
Santa InêsBacabal 2102 59 Governador Nunes
210011 14
Freire
Pedreiras 210012 14
Caxias 210013 6
Caxias 2103 14 Timon 210014 4
Codó 210015 4
Presidente Dutra 210016 13
São João dos
Presidente Dutra 2104 28 210017 11
Patos
Colinas 210018 4
Imperatriz 210019 17
Barra do Corda 210020 9
Imperatriz 2105 43
Açailândia 210021 5
Balsas 210022 12
Economia
A economia maranhense foi uma das mais
prósperas do país até a metade do século XIX.
Mas após o fim da Guerra Civil Americana,
quando perdeu espaço na exportação de
algodão, o estado entrou em colapso, agravado
pelo abandono gerado pelos governos imperial e
republicano; somente após o final da década de
Exportações do Maranhão (2012)[45] 1960 no século XX o estado passou a receber
incentivos e saiu do isolamento, com ligações
férreas e rodoviárias com outras regiões. A
inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, um dos mais profundos e movimentados do país, serviu para
escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela
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Vale. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norteamericanos fez do Porto uma atraente
opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem. A economia estadual atualmente se
baseia na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, celulose, madeireira, extrativismo (babaçu),
agricultura (soja, mandioca, arroz, milho), na pecuária, produção de gás natural e nos serviços. [carece de
fontes ?]
A agricultura e a pecuária são atividades importantes na economia do Maranhão, além da pesca, que lhe dá a
liderança na produção de pescado artesanal do país. Afinal, o estado possui 640 km de litoral, o segundo
maior do Brasil, que fornece produtos bastante utilizados na culinária regional, como o camarão, caranguejo e
sururu. O Maranhão aumentou a produção de grãos, em 2000, e teve significativo crescimento industrial, de
acordo com a Sudene. Apesar disso, o estado está entre os mais pobres do país. [carece de fontes ?]
O sul do estado é um dos maiores polos de produção de grãos do Plantação de soja em Balsas (MA)
país. A região a cada ano alcança novos recordes de produtividade.
O principal produto agrícola é a soja, que chegou a 2 milhões de toneladas na última safra, em 2015. [47] Tal
produção coloca o Maranhão como o segundo maior produtor da região, atrás da Bahia. A região sul do Estado
concentra a produção de soja, com destaque ao município de Balsas que em 2015 produziu 501.668 toneladas,
com 181.764 de área plantada e 181.764 de área colhida, rendimento médio 2.760 kg/ha. Outros municípios
que se destacam na produção de soja são: Tasso Fragoso, Sambaíba, Riachão, Alto Paraíba e Carolina. [47]
Com a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) no Porto de Itaqui, ampliouse a capacidade
de armazenamento e exportação de grãos como soja, milho e arroz, utilizandose da infraestrutura da Ferrovia
Carajás e da Ferrovia Norte Sul para escoamento da produção do sul do estado, bem como dos estados de
Tocantins, Goiás e Mato Grosso. [48]
Turismo
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O Maranhão, por ser localizado em um bioma de transição entre o sertão nordestino e a Amazônia, apresenta
ao visitante uma mescla de ecossistemas somente comparada, no Brasil, com a do Pantanal MatoGrossense.
Possui mais de 640 km de litoral, sendo, portanto, o estado com o
segundo maior litoral brasileiro, superado apenas pela Bahia. O
turismo praticado nele pode ser classificado em dois tipos: turismo
ecológico e turismo cultural/religioso. [carece de fontes ?]
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios
de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas. Seu maior atrativo é o Parque Nacional
dos Lençóis Maranhenses, belo e intrigante fenômeno da natureza, um paraíso ecológico com 155 mil hectares
de dunas, rios, lagoas e manguezais. [carece de fontes ?]
O Parque Nacional da Chapada das Mesas é uma área de 160 046 hectares de cerrado localizado no Sudoeste
Maranhense. Possui cachoeiras, trilhas ecológicas em cavernas e desfiladeiros, rappel, sítios arqueológicos
com inscrições rupestres e rios de águas cristalinas. As principais cidades do polo são Estreito, Carolina e
Riachão. [carece de fontes ?]
Infraestrutura
A população de grande parte do estado ainda sofre com problemas de saneamento básico, desnutrição infantil
e renda per capita. O Maranhão apresenta altos índices de desnutrição entre as crianças de zero a cinco anos,
de acordo com levantamento do Fundo da Nações Unidas para a Infância feito em 1999. [carece de fontes ?]
Energia
O estado conta com um eficiente sistema de abastecimento de energia, através da Subestação da Eletronorte
instalada no Distrito Industrial do Município de Imperatriz, além de estar bastante próxima das hidroelétricas
de Estreito (1.087 megawatts) e de Serra Quebrada (em projeto). [carece de fontes ?]
O estado do Maranhão buscou diversificar sua matriz energética e também conta com usinas próprias[49]: 4
usinas com capacidade total de 1.428 MW, utilizando gás natural (Complexo Termelétrico Paraíba); 2 usinas
com capacidade de 330 MW, utilizando óleo combustível (a Usina Termelétrica Gera Maranhão, em Miranda
do Norte); 1 usina com capacidade de 360 MW, utilizando carvão mineral (Usina Termelétrica Porto do
Itaqui); 1 usina com capacidade de 254 MW, utilizando biomassa (Usina Termelétrica Suzano Maranhão,
pertencente à Suzano Papel e Celulose); uma usina hidráulica com capacidade de 1.087 MW (Usina
Hidrelétrica de Estreito); e o Complexo Eólico Delta 3 com capacidade de 221 MW. Atualmente, o estado
produz mais energia do que consome. [49]
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Atualmente, a exploração de gás na Bacia do Parnaíba tem capacidade de produzir até 8,4 milhões de m³ de
gás por dia, explorados pela empresa Eneva, utilizados na produção de energia termelétrica, com a
implantação de 153 km de gasodutos, ao custo do investimento de R$ 9 bilhões. [50]
A concessionária de energia elétrica que cobre o Maranhão é a Companhia Energética do Maranhão[51] e os
serviços de distribuição e comercialização de gás canalizado no Maranhão é feito pela Companhia Maranhense
de Gás. [52]
Transportes
Aeroportos
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (São Luís)
Base Aérea de Alcântara Centro de Lançamento de Alcântara
(Alcântara)
Aeroporto Prefeito Renato Moreira (Imperatriz)
Aeroporto Regional João Silva (Santa Inês)
Aeroporto Regional de Balsas (Balsas)
Aeroporto de Carolina Brigadeiro Lysias Augusto Rodrigues
Aeroporto Regional de Bacabal (Bacabal) Aeroporto Internacional de São Luís
Portos
Ponta da Madeira
Porto do Itaqui
Porto da Alumar
Terminal Marítimo Ponta da Madeira
Cujupe
Terminais rodoviários
Terminal Rodoviário Bacabal Porto do Itaqui
Terminal Rodoviário de São Luís
Terminal Rodoviário de Imperatriz
Terminal Rodoviário de Caxias
Rodovias
Rodovia BelémBrasília (BR010)
Rodovia Transamazônica (BR230)
BR135
BR316
BR222 Estrada de Ferro Carajás
BR226
Ferrovias
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
Ferrovia NorteSul (EF151)
Ferrovia São LuísTeresina
Superintendência Reg. Recife (SR 1)
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Telecomunicações
Os códigos de discagem a distância (DDD) do Maranhão são 98 (na porção norte do estado) e 99 (na porção
sul do estado). [53]
Educação
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Resultados no Exame Nacional do
Ensino Médio Geografia e Estatística em 2009, o Maranhão possui o maior número
de crianças entre oito e nove anos de idade analfabetas no país. Quase
Ano Português Redação
quarenta por cento das crianças do estado nessa faixa etária não
2006[54] 31,35 (24º) 48,93 (22º) sabem ler e escrever, enquanto que a média nacional é de 11,5 por
Média 36,90 52,08
cento. Os dados do instituto, porém, não oferecem um diagnóstico
2007[55] 45,15 (21º) 54,84 (16º) completo da situação, pois se baseiam somente na informação de pais
Média 51,52 55,99
sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. [57][58] Em
2008[56] 35,62 (21º) 57,99 (17º) 2006, os alunos do Maranhão obtiveram a quarta pior nota na prova
Média 41,69 59,35
do Exame Nacional do Ensino Médio de língua portuguesa. Em 2007,
obtiveram a sétima pior, que foi mantida na avaliação de 2008. Na
redação, os alunos se saíram um pouco melhor, apresentando a sexta pior nota em 2006 e subindo seis
posições em 2007.
Em 2013 o Maranhão obteve a segunda pior nota entre os estados brasileiros no Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (PISA, na sigla em inglês) em suas provas de matemática, leitura e ciências, ficando à
frente apenas do estado de Alagoas[59]. As principais universidades públicas do estado são: Universidade
Federal do Maranhão (UFMA); Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Instituto Federal do Maranhão
(IFMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). O Instituto Estadual de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) comanda a educação profissional técnica de nível médio
no estado. [60]
Cultura
Culinária
A cozinha maranhense sofreu influência francesa, [carece de fontes ?] portuguesa, africana e indígena. O tempero é
diferenciado fazendo uso de ingredientes como cheiroverde (coentro e cebolinha verde), cominho em pó e
pimentadoreino. No Maranhão, é marcante a presença de peixes e frutos do mar como camarão, sururu,
caranguejo, siri, pescada, robalo, tainha, curimbatá, mero, surubim e outros peixes de água doce e salgada.
Além de consumir outros pratos como sarrabulho, dobradinha, mocotó, carnedesol, galinha ao molho pardo,
todos acompanhados de farinha d'água. Da farta cozinha maranhense, destacase o arroz de cuxá, símbolo da
culinária do Maranhão, feito com uma mistura de gergelim, farinha seca, camarão seco, pimentadecheiro e o
ingrediente especial a vinagreira (hortaliça de origem africana muito comum no Maranhão).
Dentre os bolos consumidos pelos maranhenses, podem ser destacados o bolo de macaxeira e o de tapioca. As
sobremesas típicas da mesa maranhense são os doces portugueses e uma infinidade de doces, pudins e
sorvetes feitos de frutas nativas como bacuri, buriti, murici, jenipapo, tamarindo, caju, cupuaçu, jaca
etc. [61][62]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o 20/24
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A juçara (ou açaí) é muito apreciada pelos maranhenses, consumida com farinha, camarão, peixe, carnedesol
ou mesmo na forma de suco, sorvete e pudim. Dada a importância da juçara na cultura maranhense, é
realizada anualmente a Festa da Juçara.
A panelada, um cozido preparado a partir das vísceras da vaca, é popular em Imperatriz, segunda maior
cidade no interior do estado, é oferecida em diversos pontos da cidade. [63][64]
Ver também
Fórum de Governadores do Brasil Central
Mesorregiões do Maranhão
Microrregiões do Maranhão
Municípios do Maranhão
Municípios do Maranhão por população
Governadores do Maranhão
MeioNorte
Referências
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Federação» (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm). Consultado em 9 de
setembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2014 (http://web.archive.org/web/20141009143842/h
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Ligações externas
Governo do Maranhão (http://www.ma.gov.br)
Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (http://www.al.ma.leg.br/)
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (http://www.tjma.jus.br)
Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (http://www.trt16.jus.br)
Jornal Livre geografia do Maranhão (http://www.jornallivre.com.br/157169/geografiamaranhao.html)
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