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Exercício 1
Uma caixa de formigas fêmeas (massa total m1 = 1, 65kg) e uma caixa de formigas machos (massa total m2 =
3, 30kg) descem um plano inclinado, ligadas por uma haste de massa desprezível paralela ao plano. O ângulo da
rampa é 30o . Os coeficientes de atrito cinético entre a caixa de formigas fêmeas e a de formigas machos com o
plano são µ1 = 0, 23 e µ2 = 0, 11, respectivamente. Calcule:
a) a tração na haste;
Este problema é bem simples, todas as forças são bem definidas e constantes. Vamos supor que a caixa 2
desceria mais rápido que a caixa 1 caso elas não estivessem ligadas1 . Abaixo temos o diagrama de forças, onde já
decompomos a gravidade em componentes normal e tangencial ao plano.
1
P2T = P2 sen30o = m2 g
2√
3
P2N = P2 cos 30o = m2 g
2
1
P1T = P1 sen30o = m1 g
2√
3
P1N = P1 cos 30o = m1 g
2
1 Dizer que a caixa 2 desce mais rápido por ser mais pesada é um exemplo de intuição furada. Perceba que na ausência de atrito
as duas caixas desceriam com a mesma aceleração: a projeção da gravidade no plano! Neste exercício em particular, de fato, a caixa
2 desce mais rápido do que a caixa 1, mas isso é devido ao atrito, que é maior sobre a caixa 1 do que sobre a caixa 2, diferenciando o
comportamento delas.
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c Douglas D. Souza. Para aulas na Unicamp: delgadosouza@gmail.com.
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2
A força normal ao plano se ajusta para evitar que cada caixa penetre no plano2 e assim a componente da
resultante na direção normal ao plano é nula. Já a componente tangencial da força resultante em cada caixa é
dada pela soma das forças tangenciais ao plano. Escrevendo a equação do movimento tangencial ao plano para
cada corpo temos (escolhendo o sentido plano-abaixo como sendo o sentido positivo):
Perceba que como as caixas estão ligadas pela haste, a aceleração delas é a mesma: a1 = a2 = a. O módulo
das forças de contato é a tração F12 = F21 = T e as forças de atrito são calculadas a partir das forças normais:
√
3
Fat1 = µ1 N1 = µ1 m1 g
2
√
3
Fat2 = µ2 N2 = µ2 m2 g
2
√
1 3
m2 g − T − µ2 m2 g = m2 a (1)
2 2
√
1 3
m1 g + T − µ1 m1 g = m1 a
2 2
√
T T 3
+ = (µ1 − µ2 ) g
m1 m2 2
√
m1 m2 3
T = (µ1 − µ2 ) g (2)
(m1 + m2 ) 2
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3
R
a =
m1 + m2
√
(m1 + m2 ) g − 3 (µ1 m1 + µ2 m2 )
= g
2 (m1 + m2 )
√
1 3 (µ1 m1 + µ2 m2 )
= g− g (3)
2 2 (m1 + m2 )
Ao obtermos os resultados (2) e (3) não foram assumidos valores para m1 , m2 , µ1 ou µ2 , ou seja, os resultados
são gerais. Podemos reaproveitar os resultados anteriores trocando-se m1 por m2 e µ1 por µ2 :
√
m1 m2 3
T = (µ2 − µ1 ) g
(m1 + m2 ) 2
√
1 3 (µ1 m1 + µ2 m2 )
a= g− g
2 2 (m1 + m2 )
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Notamos assim que a aceleração é a mesma mas a tração troca de sinal. Esta troca de sinal nos diz que o
sentido das forças F~21 e F~12 desenhadas no novo diagrama está errado. Neste caso a caixa 1 é empurrada para
baixo pela haste, enquanto a caixa 2 é empurrada para cima.
Note que na ausência de atrito as duas caixas teriam a mesma aceleração a = 21 g e portanto não haveria tração
na haste. Da mesma forma, se o atrito fosse igual para os dois blocos teríamos ambos os blocos com a mesma
aceleração a = g (sen30o − µk cos30o ) e novamente não teríamos tração na haste. Disso concluímos que o que causa
tração na haste é a existência de dois coeficientes de atrito diferentes. A caixa com maior atrito deveria possuir
aceleração menor que a outra e por esta razão era puxada pela caixa de baixo, causando uma tração na haste.
Quando trocamos as caixas de posição é bastante intuitivo que a caixa com maior atrito, que agora estará embaixo,
seria "atropelada" pela caixa de cima, não fosse a haste.
O comportamento global do sistema não muda, a resultante no sistema deverá ser R = 18, 32N e a aceleração
deverá ser a = 3, 70m/s2 .
Exercício 2
Que força mínima horizontal F~ deve ser aplicada ao carrinho da figura, que está em contato com os dois blocos,
para que eles não se movam em relação ao carrinho? O coeficiente de atrito estático entre m1 e o carrinho é µe e
todos os outros atritos são desprezíveis.
Pelo enunciado sabemos que o bloco m2 está em contato com o carrinho sem atrito. Se o bloco m2 estivesse
pendurado fazendo um ângulo com a vertical e nunca encostasse no carrinho, não seria possível encontrar um valor
para F~ que equilibre a tração sobre o fio mantendo o bloco m1 parado em relação ao carrinho (tente demonstrar
isso).
Se F~ fosse nula, o bloco m1 seria puxado para a direita e portanto a força de atrito seria para a esquerda.
Queremos partir de um dado valor de F~ que faça o sistema ficar em equilíbrio e ir diminuindo F~ aos poucos de
forma a encontrar o menor valor que ainda permita que o bloco m1 permaneça "colado" sobre o carrinho pelo atrito
estático. Se F~ fosse muito grande, o carrinho aceleraria para a direita muito mais do que o bloco 1, este então
descolaria do carrinho e deslisaria para trás. Esta situação limítrofe (menor F~ que faz o carrinho morver-se com o
bloco m1 colado sobre ele) é atingida quando Fat = Fat−M áx = µe N1 e esta força é para a esquerda.
Abaixo temos o diagrama de forças para cada bloco e para o carrinho nessa situação limítrofe.
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Os elementos do sistema movem-se todos juntos, como um único bloco. Para o sistema como um todo a
resultante vertical é nula, a resultante horizontal é R = Fmı́n e a aceleração é dada por:
Fmı́n
a=
m1 + M + m2
−Fat + T = R1
Fmı́n
−µe (m1 g) + m2 g = m1
m1 + M + m2
g (m1 + M + m2 )
Fmı́n = (m2 − µe m1 )
m1
Exercício 3
A figura mostra um pêndulo cônico no qual um peso, preso na extremidade inferior do fio, move-se em uma
circunferência horizontal com velocidade constante. A massa do peso é igual a 0, 04kg, o fio tem comprimento de
0, 9m e massa desprezível, e o raio da circunferência é 15cm. Calcule:
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a) a tração no fio;
A tração no fio é tal que sua componente vertical equilibre a gravidade, conforme o diagrama de forças abaixo3 :
P = Ty
√
h l 2 − R2
mg = T cosθ = T = T
l l
l
T = √ mg
l2
− R2
= 0, 4057N
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Tx T R 0, 0676
a= = = = 1, 69m/s2
m m l 0, 04
c) o período do movimento.
Essa aceleração radial causa um movimento circular com velocidade angular dada por:
2
v2
r
(ωR) a
a= = = ω2 R → ω =
R R R
s
T R 1
ω =
m l R
r
g
= √
l2
− R2
= 3, 36 rad/s
2π 2π
O período do movimento pode ser calculado de ω = τ →τ = ω
s√
l 2 − R2
τ = 2π
g
= 1, 87s
Exercício 4
Ao descer uma encosta, um esquiador é freado pela força de arrasto que o ar exerce sobre seu corpo e pela força de
atrito cinético que a neve exerce sobre os esquis. Suponha que o ângulo da encosta é 40o, que o coeficiente de atrito
cinético é = 0,04, que a massa do esquiador e seu equipamento é 85,0 kg, que a área da seção reta do esquiador é
1,3 m2, que o coeficiente de arrasto é C = 0,15 e que a massa específica do ar é 1,2 kg/m3.
a) qual é a velocidade terminal do esquiador?
A força normal equilibra a projeção do peso do esquiador na direção normal ao solo, conforme o diagrama de
forças a seguir:
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R = PT − FD − Fat
Onde PT = (mg) senθ é a componente do peso do esquiador que causa o movimento, FD = 12 ρACv 2 é a força
de arrasto (drag) do ar (proporcional ao quadrado da velocidade), e Fat = µc N = µc (mg) cosθ é a força de atrito
dos esquis com o gelo.
Note que não é necessário a resolução de equações diferenciais complicadas neste problema (o que faremos mais
adiante apenas por diversão). Quando o esquiador atingir a velocidade terminal, essa velocidade será constante.
Por essa razão a resultante sobre o esquiador deverá ser nula e assim temos:
PT − FD (vL ) − Fat = 0
1 2
mgsenθ − ρACvL − µc mgcosθ = 0
2
1 2
ρACvL = mgsenθ − µc mgcosθ
2
2 2mg
vL = (senθ − µc cosθ)
ρAC
r
2mg
vL = (senθ − µc cosθ)
ρAC
Usando os valores numéricos (todos já dados no mesmo sistema de unidades, o MKS) encontramos vL =
66, 69m/s.
b) se o esquiador pode fazer o coeficiente de arrasto C sofre uma pequena variação dC (alterando, por exemplo
a posição das mãos), qual é a variação correspondente da velocidade terminal?
Novamente neste item não é necessário a resolução da equação do movimento. O que fazemos é simplesmente
calcular o quanto varia vL quando causamos uma pequena variação dC no coeficiente de arrasto. Este é o conceito
de derivada:
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9
dvL
dvL = dC
dC
r
2mg d 1
= (senθ − µc cosθ) √ dC
ρA dC C
r
1 2mg
= − (senθ − µc cosθ)dC
2 ρAC 3
R = ma
1 2 dv
mgsenθ − ρACv − µc mgcosθ = m
2 dt
Dividindo por m, reagrupando e separando velocidade de um lado e tempo do outro (preparando para a
integração) temos:
dv
ρAC 2
= dt
g (senθ − µc cosθ) − 2m v
dv
= dt
α − βv 2
ρAC
Onde chamamos α = g (senθ − µc cosθ) e β = 2m para facilitar a escrita. Multiplicando tudo por α temos:
dv
β 2
= αdt
1− α v
q
α 0
β dv
= αdt
1 − v 02
dv 0 p
= βαdt
1 − v 02
q
β
Onde chamamos v 0 = α v. Vamos agora realizar a integral:
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ˆ v 0 (t) ˆ t
dv 0 p
= βα dt0
v00 1 − v 02 0
ˆ v 0 (t) 0
dv p
= βαt
v00 (1 + v 0 ) (1 − v 0 )
A integral à esquerda pode ser feita através de um truque simples: escrevemos o integrando como uma soma de
duas frações que não conhecemos os nominadores, apenas os denominadores. Com algum raciocínio descobrimos
os numeradores como segue:
1 A1 A2
= +
(1 + v 0 ) (1 − v0 ) (1 + v ) (1 − v 0 )
0
A1 (1 − v 0 ) + A2 (1 + v 0 )
=
(1 + v 0 ) (1 − v 0 )
1 (A1 + A2 ) + (A2 − A1 ) v 0
=
(1 + v ) (1 − v 0 )
0 (1 + v 0 ) (1 − v 0 )
Por comparação entre os dois lados da equação caímos no sistema de equações lineares:
A1 + A2 = 1
A2 − A1 = 0
E obtemos A1 = A2 = 1/2.
Retornando à integral:
ˆ v 0 (t) ˆ 0
1 dv 0 1 v (t) dv 0 p
+ = βαt
2 v00 (1 + v 0 ) 2 v00 (1 − v 0 )
1 + v 0 (t) 1 − v 0 (t)
p
ln − ln = 2 βαt
1 + v00 1 − v00
1 + v 0 (t) 1 − v00
p
ln + ln = 2 βαt
1 − v 0 (t) 1 + v00
1 + v 0 (t) 1 + v00 2√βαt
= e
1 − v 0 (t) 1 − v00
q
β
"Basta" agora apenas desfazer a mudança v 0 (t) = α v (t), separar v (t) e substituir os valores de α e β. Para
diversas velocidades iniciais construímos os gráficos da velocidade do esquiador como função do tempo:
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Velocidade v HmsL
140
120
100
80
60
40
20
0 Tempo t HsL
0 5 10 15 20 25 30
Observe que independentemente da velocidade inicial, a velocidade do esquiador se reduz ou aumenta de forma
a atingir a velocidade terminal vL . O mesmo ocorre com paraquedistas e outras coisas que caem ou afundam em
fluidos.
Exercício 5
Um barco de 1000kg está navegando a 10m/s quando seu motor é desligado. A intensidade da força de atrito f~k
entre o barco e a água é proporcional à velocidade v do barco: fk = 70v, onde v é dada em m/s e fk em newtons.
Encontre o tempo necessário para que a velocidade do barco se reduza para 5, 0m/s.
Pela segunda lei de Newton, F~ = m~a. A força é uma força viscosa, que é proporcional à própria velocidade e
atua contra o movimento, dessa forma:
ma = −fk
dv
m = −fk
dt
dv
m = −kv
dt
dv k
= − v
dt m
Onde k = 70kg/s é a constante que aparece dentro de fk . Para integrarmos a equação diferencial acima fazemos:
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12
dv k
= − dt
v m
ˆ v(t) ˆ
dv k t 0
= − dt
v0 v m 0
k
ln v (t) − ln v0 = − t
m
v (t) k
ln = − t
v0 m
k
v (t) = v0 e − m t
Encontramos a velocidade para qualquer instante de tempo nesta última expressão. Entretanto para calcularmos
o que é pedido no exercício apenas é necessário chegar à penúltima expressão, dela, substituindo valores numéricos
encontramos:
70 5
− tf = ln
1000 10
−0, 07tf = − ln 2
tf = 9, 90s
Observe como se comporta a velocidade no gráfico abaixo. Como o motor do barco está desligado, a velocidade
aos poucos se aproxima de zero. Mas isso ocorre cada vez mais devagar, já que o atrito viscoso é menor quanto
menor a velocidade. Teoricamente o barco nunca deveria parar mas pode-se mostrar que o seu deslocamento
10
máximo será 0,07 m (demonstre isso). Isto é algo que lembra o paradoxo de Zenão (Aquiles e a tartaruga), mas
neste caso realmente o barco nunca chega no final do movimento (em teoria...)
Velocidade v HmsL
10
8
6
4
Tempo t HsL
2
0
0 10 20 30 40 50
Exercício 6 (extra)
O bloco A da figura pesa 102N e o bloco B pesa 32N . Os coeficientes de atrito estático e cinético entre A e a
rampa são µs = 0, 56 e µk = 0, 25. O ângulo θ é igual a 40o .
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Neste diagrama já decompomos a força peso em uma componente normal e outra tangencial ao plano, para o
bloco A.
Assumindo que a corda seja inextensível e de massa desprezível devemos ter T~1 = T~2 = T . Note que não
necessariamente T~2 = −P~B , pois B pode estar sendo acelerado e isso implica que B "gasta" um pouco da força peso
aplicada sobre ele e transmite apenas o restante para a tração.
Vamos analisar o movimento do sistema como um todo. Se a projeção do peso de A na tangencial ao plano for
maior que o peso de B, o bloco A desce o plano. Caso contrário ele sobe. Adotando como sentido positivo aquele
em que o bloco A desce o plano vamos calcular a diferença:
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Ou seja, temos uma força que faria o bloco A descer o plano. Agora introduzimos a força de atrito:
Agora calculamos o valor máximo de Fat para verificarmos se ele é capaz de anular a resultante, compensando
os 33, 56N de força que tenta mover o sistema:
Sim, o atrito estático é capaz de manter o sistema parado e seu valor é portanto Fat = 33, 56N , valor exato
para que a resultante seja nula.
Por consequencia o sistema parte do repouso e permanece em repouso.
A aceleração do bloco A é a mesma do bloco B pois eles se movem juntos (embora em direções diferentes).
Calculando a resultante na "direção" do movimento temos:
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Essa é a força que move o sistema como um todo, portanto, a aceleração do sistema é:
R 53, 10
a= = = 3, 96m/s2
mA + mB 10, 2 + 3, 2
O bloco sobe a rampa mas é freado com aceleração 3, 96m/s2 (observe que pela nossa orientação de eixos a
velocidade é negativa neste caso).
e essa é a força que move o sistema como um todo, portanto, a aceleração do sistema é:
R 14, 03
a= = = 1, 05m/s2
mA + mB 10, 2 + 3, 2
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