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v
uA = (2)
∂q 1− ε
1+ ρ A
ε ∂C A
onde uA é velocidade da onda de concentração do soluto A, v é a velocidade intersticial
do fluído, ε é a porosidade do leito, ρ é a massa específica aparente do adsorvente, CA é
a concentração do soluto na fase móvel e qA é a concentração do soluto na fase
estacionária. A equação 2 diz-nos que o soluto à concentração CA se desloca na coluna a
uma velocidade uA, a qual varia inversamente com o declive da isotérmica de adsorção
no ponto (CA, qA). Este resultado é suficiente para interpretar os fundamentos da
formação de ondas compressivas e dispersivas numa coluna de adsorção. A formação de
ondas compressivas verifica-se em sistemas com isotérmicas favoráveis, como são o
caso das isotérmicas de Langmuir, Freundlich, etc., ver figura 2.
Ponto 2
Concentração na fase sólida
Isotérmica I
qI (favorável)
Isotérmica II
qII
(desfavorável)
Ponto 1
C0 Cf
Concentração na fase fluída
No caso limite (ideal) de uma onda compressiva dar origem a uma onda de
choque, o balanço material ao soluto, na frente da onda, permite obter a seguinte
expressão para a velocidade de avanço da onda:
v
uA = (3)
q −q 1− ε
1+ ρ 2 1
ε C2 − C1
em que os índices 1 e 2 designam, respectivamente, as concentrações anteriores e
posteriores à onda de choque, nas fases fluída (C) e adsorvida (q).
Num processo típico de adsorção, a coluna está inicialmente saturada com
solvente puro, sendo nula a concentração de soluto (ponto 1). No instante inicial,
alimenta-se uma corrente de concentração de soluto Cf, a caudal Q constante. Após um
certo tempo (tempo estequiométrico, ts), toda o adsorvente estará saturado e em
equilíbrio com a corrente alimentada (ponto 2). A evolução da onda de choque pode ser
observada na figura 3, sendo Ls a posição da frente de adsorção em cada instante.
Q
Centrada=Cf
Ls
Ls
Concentração : C0
Concentração : Cf
Ls
Ls
Ls
Q
Csaída
Csaída
Cf
C0=0
0 ts tempo
Figura 3 – Evolução de uma onda de adsorção ideal e respectiva curva de concentração à saída
em função do tempo (curva de breakthrough).
∂C (t , z = L )
=0 (11)
∂z
As curvas de breakthrough experimentais apresentam uma certa dispersão
relativamente às curvas previstas pelo modelo de adsorção ideal. No entanto, as curvas
experimentais estão centradas relativamente ao modelo de equilíbrio (o valor da área A1
é igual ao da área A2), como se pode observar na figura 4.
Csaída
Cf
A2
A1
C0
tempo
Figura 4 – Curvas de breakthrough experimental e teórica (adsorção ideal).
Resolução numérica
Parte Experimental
Instalação experimental
Válvula
de 4 vias
Efluente
Conversão da
condutividade para
concentração
Ácido Água
Destilada
Procedimento experimental
ATENÇÃO:
Tome cuidado no manuseamento do ácido acético e do hidróxido de sódio. Siga
as normas de segurança.
Preste sempre atenção às normas de segurança e de boa prática laboratorial.
Antes e depois da realização do trabalho deve assegurar a limpeza da banca e de todo
o material laboratorial necessário.
Referências Bibliográficas
[1] D.M. Ruthven, Principles of adsorption and adsorption processes, J. Wiley, NY
(1984)
[2] P.C. Wankat, Rate controlled separations, Elsevier, NY (1990)
[3] R.T. Yang, Gas separation by adsorption processes, Butterworth, Boston (1987)
[4] Madsen, N. K. and R. F. Sincovec, “PDECOL, General Collocation Software for
Partial Differential Equations [D3]”, ACM Trans. Math. Soft., 5,