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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE LTDA - UCEFF

FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ – FAEM


ENGENHARIA CIVIL

METODOS DE CURA: A INFLUENCIA DOS MATERIAIS E PROCESSOS

JOÃO VICTOR ARALDI FRIGERI

CHAPECÓ/SC, 2019
FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - FAEM
CURSO Engenharia Civil
PERÍODO 9º
DISCIPLINA Estágio Supervisionado II
COORDENADOR DE CURSO Prof. Ailson Odair Barbisan
PROFESSORES DO ESTÁGIO II Prof. Juliana Eliza Benetti e Maico F. Wilges
Carneiro

ANALISE DE FISSURAÇÕES EM ESTRUTURAS HORIZONTAIS

JOÃO VICTOR ARALDI FRIGERI

LAZARO AUGUSTO DELLATORRE

CHAPECÓ/SC, 2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
1.1 QUESTÃO PROBLEMA................................................................................................5
1.2 OBJETIVOS....................................................................................................................5
1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................................5
1.2.2 Objetivos Específicos..................................................................................................6
1.3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................6
2 REVISÃO TEÓRICA....................................................................................................7
2.1 CONCRETO....................................................................................................................8
2.1.1 Concreto armado........................................................................................................9
2.1.2 Concreto protendido................................................................................................10
2.2 MATÉRIAS DO CONCRETO......................................................................................11
2.2.1 Aglomerante (cimento).............................................................................................11
2.3 AGREGADOS...............................................................................................................16
2.4 RELAÇÃO AGUA/CIMENTO.....................................................................................17
2.5 ADITIVOS.....................................................................................................................18
2.6 PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO............................................................19
2.6.1 Trabalhabilidade......................................................................................................19
2.6.2 Coesão e Segregação.................................................................................................20
2.6.3 Exudação...................................................................................................................21
2.7 HIDRATAÇÃO..............................................................................................................21
2.7.1 Calor de hidratação..................................................................................................21
2.7.2 Fatores que interferem no calor de hidratação...........................................................21
1 INTRODUÇÃO

A evolução da construção civil certamente caminha junto com a evolução da


humanidade. Desde o princípio o homem precisou construir abrigos para se proteger do frio,
da chuva e do calor, e de acordo com a evolução intelectual humana suas construções também
foram aprimoradas, novos materiais foram desenvolvidos e diferentes técnicas surgiram.
(NEVILE, 2015).
Durante a Idade Média, a grande expansão comercial intensificou a construção de
pontes, estradas e portos, para promover o escoamento das mercadorias. As cidades se
expandiram para alocar as grandes indústrias e as edificações verticalizaram-se para suprir as
necessidades de moradia e assim abrigar mais pessoas em um menor espaço de terra,
possibilitando a comercialização e valorização do território (RIELI;2012).
Materiais cimentícios começaram a ser usados desde a antiguidade. Egípcios
utilizavam derivados do gesso, como produtos ligantes, já os Gregos e romanos começaram a
utilizar de produtos a base de calcário calcinado a base de agua, este produto também é
conhecido como primeiro concreto da historia. Que evoluíram muito até o ano de 1824 aonde
Josehp Aspin obteve por meio da calcinação do calcário um cimento hidráulico que
posteriormente seria batizado de cimento Portland, nome utilizada até os dias de hoje, este
nome foi atribuído devido as propriedades de endurecimento comparadas a de um minério
conhecido como pedra de Portland.
Segundo Lima (2013), o concreto nos dias de hoje tornou-se o material mais utilizado
na construção civil, pois é um material que possui uma grande resistência, garantindo uma
boa eficiência, versatilidade e desempenho no ramo da construção civil.
O brasil vem vivendo uma grande expansão no setor da construção civil, oque traz a
tona analises de valores, custos e desempenhos que são desejados nas estruturas. O conceito
de desempenho já vem sendo estudado há mais de 40 anos em todo o mundo, e está
consolidado em todo o meio acadêmico tanto em países desenvolvidos quanto em países em
desenvolvimento, assim aumentando a busca por industrialização dos sistemas contrutivos,
redução de custos, racionalização de matéria prima, e inovações tecnológicas. (BORGES,
2008).
Durante a Idade Média, a grande expansão comercial intensificou a construção de
pontes, estradas e portos, para promover o escoamento das mercadorias. As cidades se
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expandiram para alocar as grandes indústrias e as edificações verticalizaram-se para suprir as


necessidades de moradia (RIELI; 2012).

1.1 QUESTÃO PROBLEMA

Farney,(S.A) afirma que o desafio dos engenheiros especializados em concreto armado


é claro, garantir qualidade e estabilidade de uma estrutura evitando fissurações deformações,
projetando com qualidade e durabilidade.
Outro aspecto que vem sendo muito cobrado, são os cronogramas, que cada vez se
tornam mais rápidos, exigindo obras com cronogramas apertados, visando a otimização de
execução da estrutura. Este cenário torna cada vez mais desfavorável para o engenheiro
responsável, que acaba sendo pressionado para entregar um projeto eficiente em pouco tempo
e mesmo assim executar um trabalho de alto qualidade, complementa Farney,(S.A) .
Com este cenário responder, Qual o desempenho do concreto em termo de
desempenho ao alterar os métodos de cura e os matérias utilizados na mistura ?

1.2 OBJETIVOS

Neste momento do estudo serão apresentados os objetivos geral e específicos que irão
direcionar a pesquisa até a formulação do resultado final.

1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar a influencia que os materiais e os métodos de cura, utilizados provocam no


desempenho final de um corpo de prova de concreto e os seus impactos no projeto final.
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1.2.2 Objetivos Específicos

a) Crias 3 moldes para cada tipo de cimento utilizado (CP II, CP IV, CP V(ARI);
b) Comparar a influência de 3 métodos de cura sendo eles:( cura negligenciada;
c) Cura parcial “Aspersão descontinua de água”, Submerso em água);
d) Analisar realizando um comparativo entre as fissuras dos corpos de provas.

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo Vaz e Silva, a etapa da cura tem determinação direta com as propriedades de
resistência mecânica e durabilidade, podendo afirmar que é um procedimento é um
qualificador direto de desempenho de uma estrutura, evitando principalmente problemas
estruturais ligados a retração do concreto. O procedimento de cura não é algo padronizado e
variam de acordo com o ambiente, forma do elemento e o material e dosagem utilizados. Vaz
e Silva ainda ressaltam que cerca de 30% das obras não sabem informar ou não utilizaram
procedimento técnico na cura, 60% não fazem diferenciação nos processos de cura.
Estes dados trazem a tona a falta de preocupação com os procedimentos realizados na
hora da cura do concreto, que podem evitar diversos problemas. Os procedimentos de cura
são essenciais para qualquer obra, tanto de pequeno a grande porte e são essenciais para que o
concreto tenha um bom desempenho e vida útil.
Tenho como intuito mostrar as diferenças na performance do concreto quando
submetido a diferentes tipos de cura e também mostrar a diferença que existe na hora da
escolha de cada material e traço do concreto utilizado.

.
2 REVISÃO TEÓRICA

O serviços da Engenharia como um todo, foram durante muito tempo executado de


forma “inexperiente”, através de tentativas nem sempre bem fundamentadas, as construções
foram sendo incorporadas e novas formas de reparar os erros e falhas tiveram de ser
inventados. Estes serviços de reparação as edificações, geralmente eram feitos por pessoas
também inaptas, fato que ocorre até hoje, as empresas não investem em profissionais
capacitados nem para a construção e nem para a reparação das construções, criando um ciclo
de serviços mal executados ( SILVA, 2011).
Tendo em vista o cenário atual, onde a construção civil está em seu auge, a busca por
profissionais de qualidade só cresce a cada dia. Sendo assim, muito conteúdo e qualificações
estão sendo disponibilizadas para acadêmicos e profissionais, com intuito de fornecer ao
mercado o que ele necessita. Hoje as construções não podem mais ser apenas construções,
elas precisam ser mais, precisam ser eficientes, sustentáveis, práticas, econômicas e
esteticamente agradáveis e apenas profissionais qualificados podem entregar este resultado
( OLIVEIRA, 2009).
O concreto é um material desenvolvido pelo homem, que combina cimento, agregados
e água, juntamente com outras misturas que podem ser adicionadas dependendo do objetivo
para que vai se usar o concreto. Seus primeiros registros de utilização vêm de Roma, onde o
povo utilizava o concreto para a construção dos famosos aquedutos e suas estradas, a cidade
foi uma capital de quase 1 milhão de habitantes e por isso precisou buscar novas técnicas para
suprir as necessidades de seus moradores (LISBOA, 2004)
A grande expansão do concreto atribui-se sem dúvidas a facilidade de moldagem do
produto, pois ele pode ser utilizado na forma que seja preciso para suprir as necessidades da
construção. Além disso, com os testes realizados no concreto permitiram conhecer sua boa
resistência a compressão, porém sua resistência a tração não era satisfatória, sendo assim ele
foi combinado com o aço, surgindo assim o concreto armado. (LISBOA, 2004)
Almeida, (2002) Afirma que o concreto é uma mistura de quantidades estabelecidas de
aglomerante (cimento), Agregado graúdo (Pedra), agregado miúdo (Areia) e agua. Após a
mistura desses elementos é observado um estado plástico onde é proporcionado uma
trabalhabilidade facilitando sua moldagem e transporte, adquirindo coesão e resistência depois
de algum tempo devido a reações químicas entre o aglomerante e a agua.
O termo patologia é amplamente utilizado nas diversas áreas da ciência, com
denominações da parte de estudo que variam de acordo com o ramo de atividade. Apesar de o
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termo patologia estar consolidado na área de reabilitação e conservação de edificações, é


comum ver situações em que sua aplicação se dá de forma contraditória, resultado da falta de
qualificação e conscientização profissional da importância do emprego da nomenclatura
(SILVA, 2011).
Almeida, (2002) afirma que existem diversos elementos que melhoram a qualidade do
concreto, são eles:
a) Qualidade dos matérias: a qualidade de todos os matérias da mistura tem
influência direta no produto final
b) Proporções adequadas: existem parâmetros e formulas aonde os matérias da
mistura do concreto são dosados para atingir a resistência e trabalhabilidade
desejados.
c) Manipulação adequada: O transporte e o lançamento deve ser feito de forma
adequada.
Cura cuidadosa: A hidratação do cimento é um período longo que é necessário
condições favoráveis, evitando a evaporação prematura necessária para a hidratação
do concreto.

De acordo com Okamura apud Lisboa (2004) existe a necessidade de criar estruturas
duráveis e de confiança vem sendo uma necessidade no Japão, tendo que o pais sobre de
diversas experiencias de problemas de durabilidade nas construções devido ao tempo e
número reduzido de trabalhadores.

2.1 CONCRETO

O concreto é composto por água, agregado graúdo, agregado miúdo, e pode conter
adição de materiais como cinza pozolanas, sílica entre outros. Os aditivos adicionados tem são
adicionados com o intuito de melhorar o desempenho ou a finalidade das propriedades do
concreto.
O concreto utilizado de maneira estrutural é denominado como concreto estrutural, o
concreto estrutural se divide em outros três grupos: concreto simples sem armaduras, concreto
armado, no qual são adicionadas barras de aço e concreto protendido no qual a armadura
presente do concreto é pré-tracionada. Atualmente o concreto armado ainda é o mais utilizado,
principalmente em construções prediais que é utilizado na construção das vigas, lajes,
fundações, pilares, garantindo um bom desempenho para toda a estrutura.(COUTO et al,
2013).
Existem diversas variantes que influencia sobre a qualidade do concreto, tais como a
relação água/cimento, a composição química do cimento, o tempo de hidratação,
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granulométrica, a massa especifica, textura, condições da mistura, métodos para dosagem.


Quando a cura começa, o processo de hidratação altera a porosidade que é diretamente ligada
a relação água/cimento da mistura. O que mostra que existem diversos fatores que devem ser
levados em consideração. (COUTO et al, 2013).
O concreto é o material estrutural mais usado nos dias de hoje, ele não possui uma
enorme resistência não só estrutural, mas também uma ótima resistência a água, ao contrario
da madeira e do aço que sofrem um processo de deterioração severo, oque torna ele uma
material ideal para todo tipo de estrutura exposta as intemperes climáticas. As razões para o
aumento do uso do concreto são inúmeras, algumas são: a facilidade a execução de concretos
estruturais, tanto em variedade quanto em forma e tamanho, seu custo e a facilidade
disponível em um canteiro de obras. (MEHTA; MONTEIRO, 1994).
Sem duvidas o processo de escolha dos matérias para o concreto é importante para
produzir um produto de qualidade, desde o início da mistura dos elementos da agua, cimento
brita. Esta etapa se não bem controlada pode causar severos danos a mistura se manipulada de
forma descuidada, comprometendo no tempo da pega na resistência e na durabilidade,
principalmente nas primeiras idades do concreto. (MEHTA; MONTEIRO, 1994).
A durabilidade do concreto é determinada por diversos fatores como: cálculos precisos
na dosagem do concreto para cada finalidade, despejo e adensamento correto para a estrutura,
o cobrimento correto das armaduras para que não sejam expostas e sofram degradação e
também o dar ao concreto o devido tratamento de curo para a estrutura.( HELENE;2002)
Helene, 2002 complementa que o concreto tem durabilidade devido ao meio em que
está exposto e também depende dos seus constituintes como a areia a pedra o cimento e a
relação água/cimento.
Hoje também a maior preocupação com o concreto não é apenas sua resistência, pois
se seguir os cálculos corretos do traço a resistência será atingida. A grande dificuldade do
concreto é o controle da porosidade, pois quanto mais poroso mais suscetível a ação da água,
agentes agressivos e gases possibilitando uma degradação mais rápida não só para o concreto,
mas como para o aço. Outro ponto também são as questões ambientais, que dificilmente serão
mudadas, a melhor formar de tratar esse meio agressivo é reduzindo a porosidade e a
fissuração do concreto. ( TRINDADE; 2015)

2.1.1 Concreto armado


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O concreto é um material que apresenta altas resistência a compressão, pois seu bom
desempenho não é o mesmo quando falamos de tração, que é cerca de 10% de sua resistência
a compressão. O concreto armado tem intuído de vencer esses esforços de tração, e ele tem
essa denominação devido a inclusão de barras de aço então o concreto absorve os esforços de
compressão e o aço atua nos esforços de tração. No entanto também existe a necessidade de
aderência do aço ao concreto, que é imprescindível existir, pois para a existência do concreto
armado é necessário a colaboração dos dois materiais trabalhando de forma conjunta.
( BASTOS, 2006)
Mesquita Filho , (2008, p 8) cita as vantagens do concreto armado, sendo elas:

a) O concreto fresco é facilmente moldável, adaptando-se a qualquer tipo de


forma;
b) É um material que apresenta boa durabilidade e resistência às intempéries,
quando bem executado
c) O concreto executado convenientemente é pouco permeável, prestando-se
bem para obras hidráulicas;
d) Boa resistência ao fogo, choques, efeitos atmosféricos e ao desgaste
mecânico;
e) As estruturas de concreto são por natureza monolíticas e hiperestáticas,
apresentando maiores reservas de segurança;
f) Fácil manutenção e conservação.

De Carvalho e Figueiredo (2010, apud CIOLA, 2012), o concreto vem sendo material
tão utilizado devido a sua facilidade de ser moldada e também por conseguir resistir aos
esforços solicitados com eficiência e segurança

2.1.2 Concreto protendido

A proteção na construção civil veio com a ideia de melhorar a resistencia do concreto


armado, a técnica consistem em pré-tracionar os cabos de aço para criar esforços que
diminuam a quantidade de tração e deformação da peça, está técnica promove um refinamento
nas estruturas melhorando seu desempenho de forma geral (HANAI, 2005).
O autor (2005) complementa, mencionando que além de qualidade no concreto é
necessário que ele apresente baixa permeabilidade e fissuração, pois no concreto protendido
como as armaduras são tracionadas eles se tornam suscetíveis a corrosão.
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2.2 MATÉRIAS DO CONCRETO

Neste tópico serão abordados os matérias necessários para a fabricação do concreto e


sua influência no produto final.

2.2.1 Aglomerante (cimento)

Atualmente o consumo do cimento Portland é imenso, e pode-se dizer que este


material revolucionou a história da engenharia, apesar de causar diversos impactos
ambientais, e produzir gazes poluentes para sua produção ele é o segundo produto mais
utilizado no mundo perdendo somente para a água, e também é o material mais utilizado na
construção civil no mundo. (PEREIRA, et al. 2013)
O cimento tem sido um material diretamente ligado ao desenvolvimento econômico
no país sendo diretamente ligado a construção civil. Este material representa o principal
componente do concreto, um aglomerante indispensável, ele é utilizado em pontes, hospitais,
estradas e residências. O cimento apesar de possuir enorme importância econômica, ele
também vem ajudando em outro caminho, na resolução de vários problemas ambientais no
seu processo produtivo são reutilizados vários matérias como escorias siderúrgicas, cinzas de
termelétricas inúmeros resíduos são utilizados também como matéria prima e combustível.
(CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI), 2012)
No final do século XIX o Brasil já necessitava de uma indústria para a produção do
cimento. A remodelação do Rio de Janeiro e a primeira guerra mundial ampliaram o mercado
para este produto, o Brasil necessitava da importação de mais de 40 mil toneladas de cimento
da Europa. As altas tarifas para a importação foram um grande estimulo ao mercado para a
criação de industrias brasileiras. Em 1888 o Eng. Louis Felipe Alves da Nóbrega e o
Comendador Antônio Prost Rodovalho começaram a busca de uma sede. O Eng Louis
Nóbrega visitou as montanhas de calcário do estado da Paraiba, enquanto Rodovalho,
idealizava o aproveitamento de reservas de calcário de grandes pedreiras situadas em
Sorocaba, procurando o melhor local para a primeira indústria cimentícia do brasil. (SNIC,
2012 apud GALHARDO, 2014)
A produção mundial de cimento vem trazendo resultados positivos que mostram a
importância deste material para a construção civil, devido ao grande crescimento na Ásia, A
china além, o pais com o maior número de habitantes, também detém o título de de ser o
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maior produtor mundial, também é o pais que apresenta os melhores índices de crescimento, e
de consumo deste material. (ANDRADE, CUNHA, VIEIRA, S.A).
Com os dados do Sindicato Nacional da Industria do Cimento (Snic) é possível
verificar a produção e redução da produção de cimento a partir do ano de 2015 no cimento no
brasil conforme Figura 1:

Figura 1 - Composição dos tipos de Cimento Portland

Fonte: Adaptado de Snic (ano)

De acordo com Ambrozewicz (2012), o cimento Portland contém aglomerados que só


endurecem quando submetidos a adição de água, deste modo fazem com que o cimento
permaneça com um tempo de trabalhabilidade maior, sendo possível considera-lo um
aglomerante hidráulico.
Conforme Lima (2011), os principais matérias e suas funções na produção do cimento
estão localizados no Quadro 1.

Quadro 1 – Principais materiais utilizados na produção do cimento Portland

Materiais Utilidade
Calcário O calcário é constituído basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3), mas se
apresenta na natureza acompanhado de diversas impurezas como óxidos de ferro,
alumínio e silício, que são benéficos, e outros como o óxido de magnésio, sódio e
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potássio que são na maioria das vezes indesejáveis. A cal, que é a parte que
realmente interessa na fabricação do cimento, encerra apenas 56% do total da
matéria bruta, o que nos diz que de cada tonelada de calcário só se aproveitam 560
kg.
Argila A argila usada na fabricação do cimento é essencialmente composta de silicatos de
alumínio hidratados, óxidos de ferro, alumínio e silício, essenciais para fabricação
do cimento
Minério de São aditivos usados para suprir as deficiências da argila frente a alguns de seus
Ferro e componentes que se mostram insuficientes ao processo.
Areia
Gesso O gesso é usado no cimento para regular o tempo de pega, ou seja, mantê-lo
trabalhável por mais tempo e isto funciona na medida em que este forma uma
espécie de película ou membrana que envolve as partículas do cimento, retardando
seu endurecimento. É um produto de adição final do processo. O gesso está presente
em todos os tipos de cimentos portland: CPI; CPI-S; CPII-E; CPII-Z; CPII-F; CP
III; CP IV e CP V-ARI.

A fabricação do cimento é basicamente a moagem da matéria-prima em proporções


estabelecidas e em seguida sua queima (atingindo temperaturas de até 1450 ºC) em fornos
rotativos, aonde acontece a síntese e posteriormente o material fundido toma a forma de
esferas conhecidas como clínqueres. O clínquer passa por um processo de resfriamento e
recebe adição de material químico, como o sulfato de cálcio, passando então por um processo
de moagem para que se torne um material pulverulento. Assim se transformando no cimento
Portland
Também é possível analisar o fluxograma de produção de uma indústria, conforme
mostrado na Figura 2 retirada da fabricante MAUÁ:

Figura 2 – Fluxograma da empresa MAUÁ

Fonte: Adaptado de MAUA

Atualmente é possível encontrar vários tipos de cimento para comercialização, que se


diferenciam quanto a sua função e composição, sendo. Os mais comuns utilizados na
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construção civil são: Cimento Portland Comum, Cimento Portland Composto, Cimento
Portland de alto-forno e cimento Portland pozolonico (ASSOSIAÇÃO BRASILEIRA DE
CIMENTO PORLAND (ABCP), 2008).

Pereira, et al (2013), caracteriza os principais cimentos sendo eles:

a) Cimento CP I e CP I- S: este cimento é conhecido como o cimento comum, devido


a não possuir nenhum tipo de aditivo que tem função de retardar a pega do material,
sendo que a única diferença entre o cimento CP I e CP I-S é a adição de material
pozolanico que o torna menos permeável, este tipo de cimento tem cada vez mais
perdido mercado e devido ao seu alto custo de produção e também aos severos
danos ambientais devido a alta adição de clínquer.
b) Cimentos CP II possuem a adição de clínquer, gesso e mais compostos, no caso do
cimento CP II-E a adição é feita de escória glanulada de alto-forno, oque da a ele
um baixo calor de hidratação quando ocorrer a reação química entre o aglomerante
e a agua.
c) Cimento CP IV: Neste cimento a pozolana, é adicionada junto com uma mistura de
hidróxido de cal que é liberado pelo clínquer e possui uma função ligante
hidráulica. Desta forma tornando um material mais durável que apresenta uma boa
resistência a compressão. Devido a possuir um processo de cura mais lento,
favorece sua aplicação em grandes quantidades. Muito indicado para obras que
possuem agua corrente, e ambientes agressivos, pode também ser utilizado para
elementos pré-moldados e concreto protendido.
d) Cimento CP V (ARI): cimento de alta resistência inicial (ARI), possui um grau de
resistência muito maior em baixas idades.O clínquer apesar de ser o mesmo dos
outros cimentos, ele fica no moinho por um tempo muito maior, tornando mais fino.
Este tipo de cimento é largamente usado em protenções, pisos industriais e em
ambientes agressivos.Porém suas características de pega acelerado provocam
temperaturas muito elevadas, o que pode levar a o ocorrência de várias trincas
devido ao resfriamento acelerado.

Os cimentos são classificados e divididos de acordo com sua função, sendo assim
apresentam grande diferença em seu resultado final, dependendo de seu objetivo, porém
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mesmo com essa grande diferença, sua composição química é quase a mesma em todos os
tipos de cimento ( NEVILLE, 1997).
Quando se pensa em um concreto com bom desempenho, a primeira escolha é o tipo
de cimento a ser utilizado. Cada cimento possui variações químicas e reológicas que
influenciam na mistura do concreto. Assim existem diversas variações que podem ser
observadas de acordo com o material escolhido.
A empresa Cimentos Itambé disponibiliza em seu website, por meio de uma
plataforma interativa, qual o tipo mais indicado de cada cimento para cada tipo de uso.
Conforme mostrado na Figura 3.

Figura 3 – Cimentos Indicados

Fonte: Adaptado de Itambé

De acordo com a ABCP, 2008 os tipos de cimentos podem alterar aumentando ou


reduzindo o uso de agua e cimento tanto em argamassas como no concreto. Os demais
materiais principalmente os agregados, podem ter seu volume alterado na mistura,
dependendo da estrutural química de cada cimento utilizado, o uso de aditivos também deve
ser controlado para cada tipo de cimento que poderão ter reações inesperadas.

Figura 4 – Resistencia dos diferentes tipos de cimento


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Fonte: Adaptado de ABCP

ABCP, 2008 também afirma que é importante conhecer as características de cada


cimento, para poder escolher o mais adequado. O cimento influencia no comportamento e na
resistência mostrando que cada escolha tem influencia direta na performasse do concreto,
alterando não somente a resistência final, mas em todas as idades do concreto. Conforme
mostrado na Figura 4

2.3 AGREGADOS

Os agregados na construção civil, passaram a ter suma importância econômica, isso


devido ao seu baixo custo em relação ao cimento, também mostraram grandes desempenho ao
atribuírem vantagens ao concreto, que passou a ter maior estabilidade dimensional e também
maior durabilidade do que a simples mistura de agua e cimento (NEVILLE,1997).
Existem também problemas técnicos que podem ocorrer devido a seleção de agregados
inadequados para a construção civil, a analise do concreto mostrou a importância de procurar
propriedades adequadas em seus matérias e que diversos fatores interferem na qualidade do
concreto (ALHADAS, 2008)
De acordo com Mehta e Monteiro 1994 apud Pereira, et al (2013) as características
mais buscadas em agregados então ligadas com a textura, resistência a compressão, modulo
de elasticidade, porosidade e absorção de água, sem contar que é necessário que não possuam
a presença de matéria orgânica.
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As características de cada agregado tanto em sua forma quanto textura e granulometria


também estão ligados a relação água/cimento, que alteram o comportamento elástico e
mecânico do concreto (ALHADAS, 2008)
Nunes, 2005 afirma que a resistência do agregado não é um fator que interfere na
resistência do concreto, pois os agregados possuem uma resistência muito maior que a
resistência do.
Pereira (2001) complementa afirmando a necessidade de conhecer a disposição
granulométrica, teor de umidade, porosidade, massa especifica, forma e textura dos
agregados, pois estes elementos irão influenciar diretamente na mistura final do concreto.
A Associação Brasileira de Normal Técnicas ( ABNT) NBR 7211:2009 também os
agregados divididos em 2 grupos sendo eles:
a) Agregado Miúdo: agregados nos quais os grãos não passem pela peneira 4,75
mm.
b) Agregado Graudo: Agregado nos quais os grãos não passem pela peneira de
75mm.
É necessário, conhecer o volume ocupado por partículas de agregados para uma
dosagem correta do concreto. Torna-se necessário tambem conhecer a massa especifica de
cada agregado que é definida como o peso do material por o volume ocupado, incluindo os
poros. Para as rochas é comum utilizar uma massa espefifica entre 2600 e 2700 Kg/m3,
valores utilizados para os agregados graúdo, já para arenito são utilizados valores entre 2600 e
2680. (METHA & MONTEIRO, 1994).
Os autores, (1994) complementam afirmando que conhecer somente a massa
especifica de um agregado não é o suficiente para a dosagem do concreto, também é
necessário fazer testes em laboratório para determinar a massa unitária. A massa unitária é a
relação entre o volume e os vazios ocupados pelos agregados em determinados espaços.

2.4 RELAÇÃO AGUA/CIMENTO

Oque dita a residência do concreto é sua relação entre agua/cimento, quanto menor a
quantidade de agua da mistura maior a resistência do concreto, porem o baixo consumo de
agua afeta diretamente as propriedades do concreto no estado fresco, principalmente sua
trabalhabilidade.(COUTO et al, 2013).
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A água usado para o amassamento dever ser pura, ela não pode conter impuresas que
possam prejudicar as reações dos compostos do cimento. Existem uma pequena tolerância de
impurezas que podem ser toleradas, e elas não podem ser aparentes (PETRUCCI, 1998).

2.5 ADITIVOS
.
Os estudos no concreto vêm se desenvolvendo cada vez mais, e um dos que mais
cresce é o uso de aditivos, ele tem o intuído de modificar uma ou mais característica do
concreto e argamassa, e começaram a ser utilizados até mesmo antes do cimento Portland. O
objetivo dos aditivos sempre foi adequar as características da mistura.
De acordo com Neville (1997, p. 251):
“Um aditivo pode ser definido como um produto químico que exceto em casos
especiais, é adicionado à mistura de concreto em teores não maiores do que 5% em
relação à massa de cimento durante a mistura ou durante uma mistura complementar
antes do lançamento do concreto, com a finalidade de se obterem modificações
específicas, ou modificações das propriedades normais do cimento.”

A Associação brasileira de cimento Portland caracteriza e mostra vantagens e


desvantagens dos ativos conforme Quadro 2

Quadro 1 – Principais materiais utilizados na produção do cimento Portland

Tipos Efeitos Vantagens Desvantagens


Plastificante aumenta o índice de maior trabalhabilidade para retarda o início de pega
consistência possibilita a determinada resistência menor para dosagens elevadas do
redução de pelo menos consumo de cimento para aditivo risco de
6% da água de determinada resistência e segregação
amassamento trabalhabilidade
Retardador de aumenta o tempo de mantém a trabalhabilidade a pode promover exsudação
pega início de pega temperaturas elevadas retarda a pode aumentar a retração
elevação do calor de hidratação plástica do concreto
amplia os tempos de aplicação
Acelerador de Pega mais rápida ganho de resistência em baixas possível fissuração devido
pega resistência inicial mais temperaturas redução do tempo de ao calor de hidratação
elevada desfôrma risco de corrosão de
armaduras
Plastificante e efeito combinado do reduz a perda de consistência em aumento da exsudação e
Retardador plastificante e retardador climas quentes e úmidos retração plástica risco de
de pega segregação
Plastificante e efeito combinado do reduz a quantidade de água e risco de corrosão de
Acelerador plastificante e acelerador permite ganho mais rápido de armadura
de pega resistência
Incorporador de incorpora pequenas aumenta a durabilidade ao necessita controle
ar bolhas de ar no concreto congelamento do concreto sem cuidadoso da porcentagem
elevar o consumo de cimento e o de ar incorporado e do
conseqüente aumento do calor de tempo de mistura
hidratação reduz o teor de água e
a permeabilidade do concreto
Superplastifican elevado aumento do eficiente re redutor de água riscos de segregação da
19

te índice de consistência proporciona ganhos de resistência mistura efeito do


possibilita a redução de, para determinada trabalhabilidade fluidificante é num tempo
no mínimo, 12% da água reduz o consumo de cimento menor que o plastificante
de amassamento pode elevar a perda de
consistência

2.6 PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO

Para obter um concreto de qualidade é necessário fazer o controle de suas


propriedades, tanto no estado fresco como no endurecido, a qualidade da mistura não se da
por base em apenas resistência a compressão, você pode ter um concreto que atija a
resistência mas não tem boas propriedades tanto para o trabalho quanto para a sua
durabilidade. O concreto no estado fresco possui características que devem ser analisadas com
atenção, são elas: consistência, coesão e homogeneidade. (DURAN, FRACARO 2011)

2.6.1 Trabalhabilidade

Trabalhabilidade do concreto, basicamente é a facilidade dele ser manipulado e


moldado sem que tenha segregação prejudicial. Um concreto que possui uma trabalhabilidade
baixa, além de sua difícil manipulação ele também terá resistência, durabilidade e aparência
afetada. Também misturas com que são difíceis de serem manuseadas sobre de segregação e
exsudação, oque tornam posteriormente os serviços de acabamentos mais caros e resultam em
um concreto menos durável. Portanto a trabalhabilidade além de afetar diretamente o custo do
concreto ela afeta sua vida útil e seu custo (METHA & MONTEIRO, 1994).
Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland s.a. apud (DURAN, FRACARO
2011) a trabalhabilidade esta relacionada a três fatores:

A. Facilidade de redução de vazios e de adensamento do concreto


B. Facilidade de moldagem, relacionada com o preenchimento da fôrma e dos
espaços entre as barras de aço
C. Resistência à segregação e manutenção da homogeneidade da mistura,
durante manuseio e vibração.

A dosagem do concreto não aposta serve apenas para chegar em uma resistência
esperada, mas sim em chegar ao concreto mais propicio para cada obra, levando em conta não
somente seu lado econômico, mas também seus aspectos no estado endurecido e fresco, o que
20

traz um lado conflitante que nem sempre a maior economia é o melhor para a obra, também
devem ser levados em cona a trabalhabilidade e durabilidade na hora de sua dosagem
(RAZERA, 2012).

2.6.2 Coesão e Segregação

A coesão é medida de acordo com a facilidade e adensamento do concreto, essa


propriedade também está ligada a trabalhabilidade do concreto. Um concreto pouco coeso
acarreta em desagregação no seu estado fresco, alterando sua composição e aparência
(METHA & MONTEIRO, 1994).
A boa coesão do concreto da a ele o aspecto de homogeneidade e sem a separação de
materiais da mistura, em qualquer processo que ele passe, desde o transporte quanto a seu
lançamento. Por vezes existe a necessidade de fazer diversos cálculos por proporções
diferentes de agregado miúdo e graúdo, até conseguir uma textura desejada. (DURAN,
FRACARO 2011)
Diferenças entre a pasta de cimento coesa e não coesa(segregação) indicada na Figura
5

Figura 5 – Concreto coeso e não coeso

Fonte: adaptado de Helene e Terzian(1993) apud Duran, Fracaro(2011)

Duran e Fracaro complementam ainda que não existem ensaios específicos para medir
a coesão do concreto, o único método existente é o de visualização, o que torna
imprescindível sempre visualizar as características do concreto antes de utiliza-lo.
21

A segregação é a separação dos componentes do concreto de tal forma que ele não
possua mais homogeneidade, os grãos maiores do agregado tendem a se separar da mistura, as
principais causas disso são o concreto mal dimensionado ou vibração de excessiva (METHA
& MONTEIRO, 1994).

2.6.3 Exudação

A exsudação é a tendendia de a agua vir a superfície do concreto recém-lançado, este


fato traz a umidade toda para a superfície do concreto, a agua por sua vez carrega partículas
finas de cimento formando uma pasta esbranquiçada conhecida como nata, esta nata impede a
formação de novas camadas de materiais e deve ser removida. A exsudação pode causar um
concreto menos resistente que está disposto a desmanchar.(CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DO PARANÁ, 2004).
De acordo com a revista Publitec (2008, nº 3) o período de exsudação é claro, é
caracterizado por uma película de agua que da um brilho a superfície do concreto, este
fenômeno inicia-se logo após o adensamento do concreto e se prolonga até o inicio da pega do
concreto. Este fenômeno é principalmente causado pelo teor de finos no concreto, formados
pelo cimentos e pelos agregados miúdos.

2.7 HIDRATAÇÃO

Nosso concreto é uma mistura de diversos agregados, mas seu principal agregado é o
aglomerante, sua mistura com a agua produz reações químicas, elas começam a acontecer
algumas horas depois da mistura. Uma destas reações é a hidratação, essa reação exotérmica
libera um calor que é influenciado por todos os agregados do concreto, mas também pelo seu
volume e outros fatores esternos, este calor pode ser dissipado na atmosfera ou absorvido pelo
concreto (ANDRADE, 1997)
A hidratação depende da finura do cimento, da relação agua e cimento, da sua
temperatura de cura de seus aditivos e seus minerais. A hidratação é iniciada na formação do
silicato de cálcio hidratado e do aluminato de cálcio hidratado. Os minerais com auto teor de
pozolana, são incorporados diretamente no cimento, tendo assim uma grande quantidade de
hidratos em sua base, estes hidratos ajudam a reduzir a porosidade no concreto a
permeabilidade assim aumentando sua durabilidade. No entanto se aditivos minerais com
baixa atividade são incorporados a massa do concreto ocorre menor eficiência de hidróxido de
22

cálcio, que contribui para uma menor geração de hidratos (Gonçalves; Toledo Filho; Fairbairn
2006).
Figura 6 – Temperatura de hidratação

Fonte: adaptado de GAMBALE, (2009) apud Carneiro, Gil, Neto (2011)

A Figura 6 mostra a alta temperatura de hidratação do concreto nas primeiras idades, e


como ele diminui al longo dos dias.
O fenômeno de hidratação no concreto começa logo após a mistura do dos materiais
com a água, mas apenas consideramos este fenômeno como ativo após as propriedades físicas
do concreto fresco começarem a mudar, este fenômeno se chama pega. A pega começa a
ocorrer cerca de 2 a 4 horas após a adição da agua, e após este tempo é observado que o
concreto começa a perder sua trabalhabilidade e começa a passar para o estado enrijecido
(COUTINHO, 2002).
Segundo Metha e Monteiro (1994) a hidratação ocorre de forma irregular, devido a
diferença de reações entre os compósitos de aluminatos e silicatos, eles não se hidratam na
mesma velocidade, as reações dos aluminatos ocorrem antes e elas estão diretamente
relacionadas a perda de consistência, trabalhabilidade e pelo inicio da pega, entretanto os
silicatos são responsável pelo endurecimento e são os matérias que mais contribuem para as
resistências mecânicas do concreto ao longos do tempo.
Pode-se observar as a calor emitido pelas reações exotérmicas de hidratação ao longo
das horas de acordo com a figura de número 7

Figura 7 – Calor de hidratação nas primeiras horas do concreto


23

Fonte: adaptado de DOMONE, (1994) apud COUTINHO, (2002)

O conjunto de reações da hidratação do cimento passa por fazes não dependentes, que
variam de acordo com os matérias e suas reações, o desenvolvimento destas reações formas
partículas porosas que vão se complementando com água, e aumentando a resistência do
material. Estas reações de hidratação começam a gerar calor que influencia diretamente nas
respostas químicas de cada material, acelerando seu processo de endurecimento (FARIA,
2004)

2.8 CALOR DE HIDRATAÇÃO

O calor de hidratação pode tornar-se um problema períodos após a concretagem, que


futuramente diminuíram a resistencia mecânica e durabilidade do concreto, existem diversos
fatores e situações vão influenciar diretamente no calor de hidratação que o concreto irá
produzir, absorver ou liberar para a atmosfera (ANDRADE, 1997).

2.8.1 Temperatura ambiente

De acordo com a NBR 7212/2012 a temperatura ambiente não pode ser menor que 5ºC
e a temperatura máxima não pode exeder seus 30ºC. Fora desta limitação de temperatura é
necessário tomar cuidados especiais para que o concreto não sofra fissurações pela
temperatura, e nem tenho seu desempenho comprometido.
24

Em altas temperaturas a massa do concreto começa a perder rapidamente sua agua,


provocando sua retração e assim aumentando a chance de aparecerem fissuras após a
secagem, estes efeitos ainda podem ser agravados pela humidade relativa do ar e também com
a velocidade dos ventos. Em concretos convencionais, a agua na quantidade correta melhora a
trabalhabilidade do concreto para que possa ser moldando. Mas a agua utilizada a mais para
melhorar seu manuseio começa a evaporar excessivamente rápido acelerando o processo de
exsudação em altas temperaturas. Nestes casos um dos processos mais importantes é a cura
que tenta impedir a agua de evaporar rapidamente, diminuindo os efeitos de retração. (AOKI ,
2013).
O concreto tem suas reações reduzidas tanto em efeito quanto em velocidade quando
submetido a temperaturas muito baixa, e ainda é encontrado outro problema o material é
poroso e armazena agua. Está agua pode passar do estado liquido para o solido, causando uma
grande pressão hidráulica provocada pelo aumento no volume da agua provocando uma
pressão interna no concreto, este congelamento diminuirá a capilaridade inicial e impedira as
reações e fluxo de energias presente nas mesma, assim reduzindo suas resistências e alterando
seus aspectos visíveis. (Lima, Libório, 2008)

2.8.2 Volume a ser concretado

Cada vez mais a necessidade de grandes obras torna-se evidente devido ao aumento da
população, isto obriga a criação de edifícios mais altos obras mais robustas, grandes
quantidades de materiais. A produção de grandes volumes de concreto necessita de cuidados
especiais pois a temperatura interior do concreto não será dissipada em altas quantidades de
concreto, principalmente na execução de pontes barragens e outras obras que exigem volumes
e concretagens extremas (Carneiro, Gil, Neto; 2011).
Carneiro, Gil, Neto (2011) complementam, que é necessário tomar medidas
preventivas para evitar o grande aumento de temperatura do concreto quando se faz
concretagem em obras que exigem grandes volumes, um dos principais métodos é a
concretagem por camadas, ao criar diversas camadas para a concretagem o acúmulo de
energia causado pelas reações de hidratação do concreto são reduzidos, e também possuindo
menos volume a cima das camadas inferiores do concreto a troca de energia com a atmosfera
não será completamente destruída por um grande volume de concreto, assim reduzindo a
chance de possíveis patologias devido ao calor de hidratação.
25

Figura 8 – Espessura e temperatura do concreto

Fonte: adaptado de GAMBALE (S.A)


A figura de número 8 mostra um como a espessura das camadas de concreto
influenciam diretamente na temperatura que ele atingira.

2.8.3 Quantidade e tipo de cimento

Existem diversos tipos de cimento, e de acordo com sua composição química seu calor
de hidratação pode ser maior ou menos de acordo com sua idade. O cimento branco tem uma
alta taxa de liberação nas primeiras idades por isso está mais sujeito a retração, a temperatura
pode chegar ao dobro em relação ao cimento CPII F 32 nas primeiras 12 horas, embora com o
passar do tempo suas temperaturas se estabilizem (GAMBALE 2008 apud Carneiro, Gil,
Neto; 2011)
Os cimentos tem basicamente 3 componentes químicos que variam em quantidade
para cada tipo de cimento, o silicato tricálcico que é responsável pelo calor gerando nas
primeiras idades, já o silicato dicálcico é responsável pela resistência em idades mais
avançadas e o aluminato tricálcico que libera muito calor nas primeiras horas, reagindo com a
água.
É possível verificar na Figura 9 a diferença de calor produzido por cada tipo de
cimento ao passar dos dias.
26

Figura 9 – Calor de hidratação pelo tipo do cimento

Fonte: adaptado de GAMBALE (S.A)

Outro fator que influencia diretamente no calor produzido pela hidratação do concreto,
é o consumo de cimento utilizado no traço, portanto em obras que exigem concretos muito
específicos, de alto desempenho e auto adensáveis tendem a ficar suscetíveis a um auto
acumulo de energia gerando grandes quantidades de calor de hidratação, aumentando o risco
de problemas surgirem devido a estes fatores (GAMBALE, 2017)

Figura 10 – Calor de hidratação pela quantidade de cimento

Fonte: adaptado de GAMBALE (S.A)


27

A Figura de numero 10 mostra a diferença de calor produzido de acordo com a


quantidade de cimento utilizado no traço do concreto.
28

3 METODOLOGIA

3.1 TIPOS DE MÉTODOS CIENTÍFICOS


método indutivo mencionar a classificação que optou precisa trazer um autor
definindo-a.

3.2 NÍVEIS DE PESQUISA


Explicativa, mencionar a classificação que optou precisa trazer um autor definindo-a.

3.3 DELINEAMENTO DA PESQUISA


experimental mencionar a classificação que optou precisa trazer um autor definindo-a.

3.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS


Testes, registro de imagem , Uceff Para pesquisas experimentais ou que se valham de
testes como instrumento de coleta de dados, nesse tópico também se apresentam, o local de
execução dos testes, equipamentos envolvidos, e procedimentos de como serão realizados os
testes.

3.5 DEFINIÇÃO POPULAÇÃO E AMOSTRA DA PESQUISA


população: Todos os tipos de concreto e cimentos não testados; amostra concreto não
armado, sendo realizado teste do material produtivo cimento CP II IV V, não
probabilística: intencional

3.6 TÉCNICA DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS


Quantativa: mencionar a classificação que optou precisa trazer um autor definindo-a.
29

4 CRONOGRAMA

Quadro 1 – Cronograma das Atividades a serem desenvolvidas para


elaboração da monografia
ATIVIDADE 08 09 10 11 12 02 03 04 05 06 07
Escolha / Definição do Tema X
Capa/ Folha de Rosto/Sumário X X
Construção do tópico Introdução X X
Delineamento do tópico Referencial Teórico X X X
Desenvolvimento da Metodologia X X
Elaboração do Cronograma e Orçamento X
Banca de Qualificação X
Trabalho na coleta das informações – aplicação de X X
entrevista
Análise entrevista com administrador X X
Construção do tópico Análise dos Dados X X
Considerações Finais X
Referências X
Demais itens da monografia – Listas, Epígrafe, X X
Dedicatória
Revisão de Português X X
Rever Formatação X X
Entrega Final para Orientador X
Banca X
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
30

5 ORÇAMENTO

Tabela 1 - Orçamento
ITEM QUANTIDADE VALOR R$
Capa Aspiral 3 9,00
Capa Dura 2 50,00
Impressões 10 100,00
Combustível – Gasolina 81L 200,00
Materiais - pesquisa 1 250,00
TOTAL 609,00
Fonte: Elaborador pelo autor (2019)
31

REFERENCIAS

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2018.

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origens mineralógicas nas propriedades mecânicas do concreto 2008
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ISMS-
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- AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de Construção – Normas, Especificações, Aplicações


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- Ariany Cardoso Pereira Camila Silva Kloster João Luiz da Silva Sobrinho Tamiris Luiza
Soares Lanini Úrsula Maira Maciel Rigon Cimento Portland (2013) acesso em : 25 março
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Revestimento de Argamassas, 2008. Disponível em:
<http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/279/anexo/ativosmanu.pdf>.
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Cimento: Base para a construção do desenvolvimento 2012. Disponível em:
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- GALHARDO. Estudo da Produção de Cimento com Ênfase no Classe G. Rio de Janeiro:


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- GALHARDO, Pedro Gutierrez. Estudo da produção de cimento com ênfase na classe g


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-Luiz Carlos de Almeida. AU414 - Estruturas IV– Concreto armado


http://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/Concreto.pdf. PG 2, 2002. Acesso em ...

-Maria Lúcia Amarante de Andrade Luiz Mauricio da Silva Cunha José Ricardo Martins Vieira
A indústria de cimento no brasil e no mundo: uma visão geral (S.A) Acesso em :
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/8556/2/BS%2001%20A%20Ind
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-MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São


Paulo: PINI, 1994, p. 01-02.

-NEVILLE, Adam M. Propriedades do Concreto-5ª Edição. Bookman Editora, 2015.

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-SILVA. Uma especialidade na engenharia civil. Brasil: PINI, 2011.

-TRINDADE Diego dos Santos Patologia em estruturas de concreto armado 2015 acesso
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%20DA%20TRINDADE.pdf

ANA PAULA DURAN, DANIELLY FRACARO verificação das propriedades básicas do


concreto industrializado fornecido em embalagens de 30kg 2011 disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1397/1/CT_TCC_2011_2_01.PDF

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autoadensável e convencional. Monografia do curso de Especialização em Projeto de
Estruturas da Universidade Tecnologia Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial
para obtenção do título de Especialista. Toledo/ PR, 2012

Alhadas Miguel Fernando Schettini Estudo da influência do agregado graúdo de diferentes


origens mineralógicas nas propriedades mecânicas do concreto 2008 Acesso em:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ISMS-
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https://www.cimentoitambe.com.br/compare-e-escolha/ Industria de cimento ITABÉ

Sindicato Nacional da Industria do Cimento (Snic)


http://snic.org.br/assets/pdf/numeros/1555612726.pdf

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Faria Étore Funchal de - PREDIÇÃO DA EXOTERMIA DA REAÇÃO DE


HIDRATAÇÃO DO CONCRETO ATRAVÉS DE MODELO TERMO-QUÍMICO E
MODELO DE DADOS – 2004 disponivel em :
http://www.coc.ufrj.br/es/documents2/mestrado/2004-1/1812-etore-funchal-de-faria-
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Requisitos– Referencia -Elaboração. Rio de Janeiro: 2012.

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DESEMPENHO EM AMBIENTES COM BAIXAS TEMPERATURAS. Disponivel em :
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Eduardo de Aquino Gambale s.a Comportamento e desempenho térmico do concreto –


Disponivel em :
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/puc_maco
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GAMBALE PATRICIA GUEDES ESTUDO DO CALOR DE HIDRATAÇÃO DO


CONCRETO MASSA E CONTRIBUI«ÃO AO C£LCULO TÉRMICO E Á PREVISÃO
DE FISSURAS DE RETRAÇÃO – 2017 DISPONIVEL EM: file:///C:/Users/Jo%C3%A3o
%20Victor/Downloads/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Patr%C3%ADcia%20Guedes
%20Gambale%20-%202017%20(1).pdf

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