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Nos termos da Súmula nº 427 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho,
desde logo requer a Reclamada que toda e qualquer intimação e/ou notificação efetuadas
nos presentes autos sejam efetivadas exclusivamente em nome da advogada ANA PAULA
FERNANDES LOPES, inscrita na OAB/SP nº 203.606, com escritório na Rua Padre João
Manoel, nº 923, 03º andar, Jardins, São Paulo – SP, CEP 01411 001, sob pena de nulidade.
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2.2. DA LIMITAÇÃO TEMPORAL NO TOCANTE À RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA
Impugna, desde já, todos os dados e valores lançados pelo Reclamante na inicial,
que estiverem em desacordo com os documentos acostados na presente contestação.
Assim, face ao que dispõem os artigos 818, da CLT, e 373, I, do CPC, cabe ao
autor o ônus de comprovar suas alegações, sem o que, deve ser julgada improcedente a
presente reclamação.
Importante destacar que o processo em voga foi ajuizado muito tempo depois
da entrada em vigor da lei 13.467/2017, no dia 11 de novembro de 2017.
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Ainda mais, eventualíssima condenação deve ser adstrita ao valor da causa.
“Art. 840............................................................................................
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do
juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que
resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e
com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou
de seu representante.
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias
datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que
couber, o disposto no § 1o deste artigo.
§ 3º - Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste
artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.” (NR).
Não se pode argumentar que o citado dispositivo legal não se aplica vez que a
ação foi proposta anteriormente a vigência da Lei 13.467/17, pois a Lei Processual no seu
artigo 14 determina a aplicação imediata das normas processuais para as ações em
andamento.
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Art. 14. “A norma processual não retroagirá e será aplicável
imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos
processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a
vigência da norma revogada”.
III. PRELIMINARMENTE
3.1. ILEGITIMIDADE DE PARTE – CARÊNCIA DE AÇÃO JBS S/A
Desta monta não há que se falar em responsabilização da JBS S/A por ausentes
os requisitos previstos do artigo 3.º da CLT.
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3.3. INÉPCIA DA INICIAL – AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DOS PERÍODOS DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Isso porque, ainda que o Autor tenha realizado préstimos de forma terceirizada,
este jamais atuou em caráter de exclusividade para a 2ª Reclamada, a qual o desconhece.
Ocorre que tal empresa celebrou contrato com prestação de serviços com a 2ª
Reclamada, SEARA ALIMENTOS LTDA., em 29 de março de 2017, conforme contrato
que segue acostado à presente.
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No entanto, a 2ª Reclamada não foi a única a celebrar contrato com a
1ªReclamada, tendo esta prestado serviços para diversas outras tomadoras. Assim, jamais
houve qualquer relação entre o Autor e a 2ª Reclamada.
Inclusive, deixou este de delimitar os períodos nos quais prestou serviços para a
2ªReclamada, bem como deixou de incluir as demais tomadoras de serviço no polo passivo
da demanda.
Ainda, não delimitou os períodos nos quais prestou serviços em cada cidade
mencionada na Exordial, de modo que se torna impossível à 2ª Reclamada identificar
QUEM SEJA O AUTOR.
Deste modo, referido pleito não traz a informações necessárias para que a
Reclamada apresente a sua contestação específica, o que configura evidente inépcia da
inicial, conforme entendimento:
Deste modo, requer seja acolhida a preliminar argüida, devendo a petição inicial
ser indeferida em relação ao pedido de responsabilidade subsidiária da 2ª Reclamada,
extinguindo-se o feito sem resolução de mérito, com base no art. 485 do NCP.
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Ainda em sede preliminar, deverá a Reclamada SEARA ALIMENTOS LTDA.
ser excluída do pólo passivo da presente demanda vez que é parte ilegítima para atuar no
feito.
Por oportuno, reitere-se que a Reclamada não exercia qualquer ingerência sobre
a execução do serviço por ela contratada, tanto é assim, que a mesma não possuía qualquer
conhecimento técnico referente à consecução de serviços de contratados.
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A ora Reclamada jamais dirigiu a prestação dos serviços, jamais ministrou
qualquer espécie de ordem na acepção estrita da palavra, tampouco remunerou o
reclamante.
IV. MÉRITO
4.1. DA INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Deste modo, para que a contestante pudesse ser considerada responsável pelos
eventuais haveres devidos pela primeira ré, o Reclamante teria que comprovar a prestação
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de serviços dos quais se beneficiou a 2ª Reclamada, sob pena de condená-lo levianamente a
responder sobre os débitos deferidos na presente demanda. Desse modo, inevitavelmente
cabe ao Reclamante a comprovação de que prestou serviços para a contestante, nos termos
do artigo 818, da CLT.
E mesmo que assim não fosse importante seria asseverar que inexiste amparo
legal à responsabilidade subsidiária na medida em que não há no ordenamento jurídico
pátrio qualquer norma que obrigue a reclamada a responder subsidiariamente pelos
eventuais haveres trabalhistas do Reclamante, sendo imperioso recorrer, neste contexto, ao
disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal.
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Ora Excelência, neste compasso, o reclamante é empregado da 1ª Reclamada,
não podendo a ora Contestante ser responsabilizada de forma subsidiária ou solidária, sendo
que o único contrato de prestação de serviço firmado pela Reclamada Seara Alimentos foi
com a primeira Reclamada, assim, não há em que se falar em subordinação, dependência
econômica, pessoalidade e não eventualidade por parte da Reclamada Contestante.
Destarte, esta contestante não deve ser responsabilizada com os encargos trabalhistas
pleiteados pelo autor.
Destarte, por força do "pactum sunt servanda", esta Contestante não deve ser
responsabilizada com os encargos trabalhistas pleiteados pelo reclamante.
Portanto, resta comprovado que o reclamante jamais fora contratado pela ora
Reclamada, uma vez que as cláusulas supra citadas corroboram com a linha de defesa
apresentada, sendo certo, que conforme fora confessado pelo autor em sua exordial o
mesmo fora admitida pela primeira Reclamada, ficando a mesma responsável pelas pessoas
contratadas, inclusive os seus derivados encargos, dentre eles o trabalhista.
Em que pese não tenha a ora contestante sido a real empregadora do Autor,
somente pela leitura dos fatos narrados na Exordial é possível concluir pela validade do seu
pedido de demissão junto à 1ª Ré.
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Ainda assim, requer o pagamento de diferenças salariais, bem como todas as
verbas decorrentes de uma dispensa imotivada, e liberação das guias SD-CD para inscrição
no programa do seguro-desemprego e soerguimento dos depósitos fundiários.
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O Autor não pode proceder à demissão de forma voluntária e posteriormente
requerer a conversão em dispensa imotivada, trata-se, inclusive, de pedido juridicamente
impossível, conforme entendimento:
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Além do mais, eventual descumprimento de normas trabalhistas, o que se
admite apenas hipoteticamente, deve ser combatido com os meios legais, como o pedido de
rescisão indireta do contrato de trabalho.
Tendo o Autor dado azo à ruptura contratual por iniciativa própria, certamente
recebeu corretamente o pagamento de seus haveres rescisórios, ante a idoneidade da 1ª
Reclamada.
Sem que se comprove algum ato ilícito da 1ªReclamada, a presente ação deverá
ser julgada inteiramente improcedente, por falta de um dos requisitos configuradores da
responsabilidade civil, pois não pode este I. Magistrado acolher a pretensão do Reclamante,
fomentando assim a ociosidade e desídia laboral, eis que a RESCISÃO DO CONTRATO
LABORAL OCORREU DE MANEIRA UNILATERAL E DE ACORDO COM ATO
DE VONTADE ESPONTÂNEA DO RECLAMANTE.
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Portanto, improcedente o pedido de nulidade do pedido de demissão e
pagamento das verbas rescisórias. Assim, por todos os ângulos analisados os pedidos
combatidos devem ser julgados improcedentes.
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Cabe, à segunda reclamada, esclarecer que, ainda que assim não fosse e na
remota hipótese de não entender, o Douto Juízo, pela improcedência dos pedidos de sua
condenação à responsabilidade subsidiária pelos eventuais créditos deferidos ao reclamante,
não poderia ser, a segunda reclamada, responsabilizada pelas obrigações de fazer (entrega de
guias TRCT e CD/SD etc), pois, por não ser empregadora do reclamante, não possui tais
documentos em seu poder, nem tampouco caberia condenação ao pagamento das verbas
rescisórias.
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responsável pela contratação do reclamante, restando impugnados os pleitos referentes a
esta Contestante.
Caso assim não se entenda, reitera-se que o autor nunca foi empregado da
segunda reclamada, razão pela qual reporta-se aos termos da defesa apresentada pela aquela
empresa.
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Destarte, impossível se manter a condenação da ora contestante em relação a tal
multa, eis que se os preceitos legais/constitucionais não autorizam a extensão das
penalidades, jungidas ao princípio da personificação das penas, prestigiando ainda a
personificação da culpa mesmo em sede de obrigação subsidiária, mantendo apenas sobre o
culpado a respectiva responsabilidade adicional (exegese do art. 279 do Código Civil c/c art.
131 e 133, do CTN).
Por outro lado, somente pela leitura da narrativa inicial e da CTPS do Autor
coalcionada aos autos, é evidente que a sua pretensão não merece prosperar, pois o mesmo
sempre exerceu atividade externa incompatível com o controle de jornada pela 1ª
Reclamada. A anotação na sua CTPS comprova que o Autor jamais teve a sua jornada de
trabalho fiscalizada, conforme documento de ID 30f2301:
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Ora Exa., resta nítido que o reclamante estava excetuado do registro de ponto,
conforme previsto no inciso I do artigo 62 da CLT, senão vejamos:
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
I – os empregados que exercem atividade externa incompatível com
a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada
na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de
empregados;
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a função de coordenador de marketing em constante atividade
externa.
(TRT-03ª R. - RO 697/2010-043-03-00.0 - Rel. Des. Rogerio Valle
Ferreira - DJe 10.06.2011 - p. 255).
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44ª. semanal, eis que para os demais empregados sempre houve regime de compensação
para restringir-se ao limite legal na semana.
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como ato ilícito; (ii) a ocorrência de um dano moral ou patrimonial; e (iii) o nexo de
causalidade entre o dano e a ação ou omissão.
Caso assim não se entenda, o que se admite por afeto ao debate, desde já se
argui vilipêndio literal ao expressamente disposto nos arts. 247, 258 e 263 do Código Civil, e
ofensa direta e literal ao art. 5º, XLV da CF
Mais uma vez, esclarece que o reclamante nunca foi empregado da ora
contestante, ademais desconhece qualquer situação que levasse o reclamante a sofrer
referidos constrangimentos.
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Ademais, cumpre destacar que se fazia imprescindível não só a alegação, mas a
demonstração, já na exordial, do implemento efetivo de danos morais, ao menos para que
pudesse a reclamada se insurgir contra o direito que o reclamante pretende ver assegurado,
o que, como bem já se disse, não ocorreu.
Ocorre que, no caso dos autos, inexistiu lesão à qualquer valor e/ou concepção
íntima, de sorte a não ser outra a conclusão alcançada senão a de que se impulsiona o
reclamante pelo atual “modismo” do requerimento de danos morais.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem fica obrigado a repará-lo.
(...).”
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Do exame dos artigos supra transcritos, verifica-se que 03 (três) são os
pressupostos cumulativos para que a responsabilidade civil emergisse, a saber: (i) a
imputação de um dano moral ou patrimonial à pretensa vítima; (ii) a existência de uma ação,
comissiva ou omissiva, qualificada juridicamente; e (iii) o nexo de causalidade entre o dano e
a ação ou omissão casualmente em comento.
Por todo o exposto, a presente ação deve ser julgada totalmente improcedente.
Contudo, caso assim não entenda esse douto Juízo – o que se admite, à
exclusividade, por amor ao debate – correto afirmar que a fixação das indenizações deverão
atender aos preceitos legais que norteiam a matéria.
Aliás, se for devida alguma indenização, certamente deverá esse douto Juízo
fixá-la de forma ponderada, evitando, assim, enriquecimento indevido e incentivo ao ócio,
como bem explicita SILVIO RODRIGUES, quando tece comentários ao mencionado
artigo 1.539 (do antigo Código Civil):
No presente caso, o reclamante não fez prova de suas alegações, razão pela qual
a presente ação não merece prosperar.
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4.6.2. DA FIXAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DOS DANOS MORAL.
Por todo o exposto, a presente ação deve ser julgada totalmente improcedente.
Contudo, caso assim não entenda este Douto Juízo, o que se admite, à
exclusividade, por afeição ao debate, correto afirmar que a fixação de eventual monte
indenizatório deverá atender aos preceitos legais e jurisprudenciais que, hodiernamente,
norteiam a matéria, mormente para que não implique em locupletamento sem causa do
reclamante.
Vale dizer: a fim de que não se permita o locupletamento sem causa do lesado
e/ou a bancarrota de eventual ofensor, incumbe aos Magistrados ponderar, à luz das
diretrizes já firmadas pela lei, doutrina e jurisprudência, o bem jurídico casualmente lesado,
a gravidade e as condições em que se implementaram hipotética lesão, a posição social do
ofendido e a capacidade econômica daquele que deverá indenizar.
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– seja arbitrado o valor a título de danos morais para o montante máximo de 1 (um) salário
contratual do reclamante.
Nesse sentido:
Por todo o exposto, a presente ação deve ser julgada totalmente improcedente.
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Contudo, caso assim não entenda esse douto Juízo – o que se admite, à
exclusividade, por amor ao debate – correto afirmar que a fixação da indenização deverá
atender aos preceitos legais que norteiam a matéria.
Todavia, se constatado for o dano sofrido pelo reclamante e o nexo causal com
os atos praticados pela reclamada – o que se admite por argumentação – deverá o quantum
indenizatório ser prudentemente delimitado, com a análise da posição sociocultural do
ofensor e do ofendido.
Frisa-se que a Lei 13.467/2017 inseriu um novo título à CLT sobre o tema Dano
Extrapatrimonial, com alteração dada pela MP 808/2017, nos seguintes termos:
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III - a possibilidade de superação física ou
psicológica;
IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da
omissão;
V - a extensão e a duração dos efeitos da
ofensa;
VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo
moral;
VII - o grau de dolo ou culpa;
VIII - a ocorrência de retratação espontânea;
IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa
X - o perdão, tácito ou expresso;
XI - a situação social e econômica das partes
envolvidas;
XII - o grau de publicidade da ofensa
De toda forma, caso assim não se entenda limitar a condenação nos moldes
acima, desde já se argui ofensa direta e literal ao princípio da legalidade (art. 5º, II, da
Constituição Federal).
1
Carlos Alberto Bittar, in Responsabilidade Civil - Doutrina e Jurisprudência, Saraiva, São Paulo, 2ª edição, 1988.
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Tem-se, então, intróito à teoria da responsabilidade, a qual, por sua vez, se
divide em duas faces distintas, consoante os bens jurídicos ofendidos, quais sejam: a civil e a
penal. Nesta, as ações ou omissões tidas como "crimes” ou "contravenções", sujeitam o
agente a sanções, especialmente de caráter pessoal, cerceadoras de sua liberdade, mescladas,
por vezes, a imposições de cunho patrimonial. Naquela, por outro lado, o agente pode ser
compelido, pelo prejudicado, a reparar o dano causado, restaurando o equilíbrio rompido.
2
Maria Helena Diniz, in Curso de Direito Civil Brasileiro, 3° Volume, Saraiva, São Paulo,10ª edição, 1.995, pág.484.
43
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
3
Washington de Barros Monteiro, in Curso de Direito Civil, 3o. Volume, pág. 126.
44
Necessário, outrossim, o exame do conceito de culpa grave, já que,
naturalmente, de dolo não se cuida.
4
Silvio Rodrigues, in Direito Civil; vol. 7 - Responsabilidade Civil, 7ª Edição, São Paulo, Saraiva, 1983, pág. 160
45
Ora, não estão presentes no caso sub judice a negligência e/ou imprudência
grosseira, não se notando também, na conduta da ré ou ao preposto da ré, a
despreocupação e o menosprezo pela segurança do reclamante.
Frise-se, a esse respeito, que inexistem nos autos quaisquer documentos que
comprovam, de forma cabal, eventual conduta culposa da ré ou nexo causal entre tal
conduta e o trauma físico do reclamante.
Assim, fácil a percepção de que as pretensões do Autor, mais uma vez, restam
prejudicadas, nada lhe sendo devido, desta forma, a título de indenização por supostos
danos morais/ e pensão.
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“No que tange à fixação de honorários advocatícios
sucumbenciais, ressalte-se que o Novo Código de Processo
Civil previu regras específicas quanto ao instituto, situação
que pode ocasionar, eventualmente, dúvida acerca da
incidência das normas hodiernas nas relações jurídicas
cristalizadas no âmbito do vetusto código.
Além do mais, o parágrafo terceiro do artigo 791- A deixa claro que na hipótese
de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca. Vejamos
seus exatos termos:
Assim, de acordo com lei 13.467/2017, ora em vigor, os valores requeridos pelo
reclamante em inicial deverão ser todos liquidados e cada parte arcará com a parte que for
sucumbente.
Requer, por fim, seja descontado dos eventuais créditos obtidos pelo reclamante
o valor arbitrado a título de honorários sucumbenciais.
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4.8. BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA E DAS CUSTAS
Com isso, deixou ela de comprovar atender aos requisitos previstos na lei nº
13.467/2017, em seu artigo 790 da CLT, ao contrário disso, o cenário existente sugere o
inverso, pois encontra-se assistida por Advogado particular na presente demanda.
5. REQUERIMENTOS FINAIS
Diante de todo o retro e supra exposto, serve a presente para requerer se digne
Vossa Excelência a:
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Protesta-se pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos,
principalmente o depoimento pessoal do reclamante sob pena de confissão, bem como a
juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas, pericial, expedição de ofícios, além de
outras que se fizerem necessárias.
Por fim, requer que, todas intimações e/ou notificações afetas aos atos
processuais sejam endereçadas à advogada ANA PAULA FERNANDES LOPES, inscrita
na OAB/SP nº 203.606, na Rua Padre João Manoel, 923, 3º andar, CEP. 01411-001,
Cerqueira César, São Paulo/SP e que todas as publicações a serem inseridas no Diário
Oficial, o sejam com remissão expressa ao nome da advogada mencionada.
Nesses termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 14 de junho de 2019
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