DE ACESSIBILIDADE
EM EDIFICAÇÕES
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
CIRCULAÇÃO VERTICAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
PORTAS E JANELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
MOBILIÁRIO INTERNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
LOCAIS DE REUNIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Coordenação: Edison Luís Passafaro • Supervisão Técnica: Gláucia Varandas e Rodolpho Consani •
Elaboração: Lucília Fabrino, Daniela Fernandes e Célio Teófilo • Consultoria: Marco Juliani e Liana Becocci
• Projeto Gráfico: Hiro Okita • Ilustrações: Waldiney Farias de Almeida • Revisão: Adelino Caldana Neto
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, armazenamento ou transmissão deste Guia Prático,
por quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito da CPA/SEHAB.
S
Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas,
ONU, cerca de 10% da população dos países em desenvolvi-
mento é constituída por pessoas portadoras de algum tipo de de-
ficiência. A Organização Mundial da Saúde, OMS, calcula que
esse número chegue a mais de 600 milhões de pessoas no plane-
ta. No Brasil, existe algo em torno de 20 milhões e só na cidade
de São Paulo, mais de 1 milhão de habitantes deficientes. Se con-
siderarmos que nos próximos anos quase 30% da população es-
tará com idade acima de 60 anos e que o número de obesos, ges-
tantes e acidentados temporários é crescente, concluímos então
que metade dos brasileiros acaba prejudicada pela falta de aces-
sibilidade em nosso país.
Frente a esses fatos é necessário instituir urgentemente pro-
gramas efetivos de eliminação das barreiras arquitetônicas em to-
dos os municípios e promover o conceito do Desenho Universal,
visando a garantia de acessibilidade às edificações, vias públicas,
mobiliários urbanos, transportes e habitações, a fim de criar con-
dições que permitam a equiparação de oportunidades a todos os
cidadãos, principalmente às pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida.
Investir em acessibilidade é garantir o direito de ir e vir com
autonomia e independência a uma expressiva parcela de nossa
população, permitindo seu fortalecimento social, político e eco-
nômico.
A Comissão Permanente de Acessibilidade, CPA, subordinada
à Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Municí-
pio de São Paulo, elaborou este guia – que contém informações
básicas sobre acessibilidade – com o objetivo de orientar os pro-
fissionais da área de construção e de contribuir para a inclusão so-
cial das pessoas portadoras de deficiências ou com mobilidade re-
duzida, de modo a garantir seu direito a uma vida digna, produti-
va e independente.
0,9
5
0,75 0,85
0,80
ALCANCE LATERAL
DE RODAS
O módulo de projeção da
cadeira de rodas é o espaço
mínimo necessário para a
1,35
1,00
0,80
Junta
Grelha
Piso tátil
CIRCULAÇÃO
VERTICAL
0,30
0,28 ≤ P ≤ 0,32
0,92
ESCADAS
. 0,28
Mín
Dica: Sugere-se
a utilização de
0,92
sinalização em Braille
nas extremidades dos 0,1
6≤
E≤
0,1
corrimãos como indicativo 8
Pis
dos pavimentos para as pessoas ot
áti
l
0,28
com deficiência visual. Mín.
Corrimão
Piso tá
til
deslocamento.
30
0,
DIMENSIONAMENTO DE RAMPA
Inclinação admissível Desníveis máximos Números máximos Comprimentos máximos
de cada segmento de cada segmento de segmento de cada segmento
de rampa (i) de rampa (h) de rampa de rampa (c)
PLATAFORMAS
Devem atender à
NBR 9050/94 e à
ento
o do pavim
NBR 13.994/00 Identificaçã
Botão
da ABNT. mais alto
0,90 – 1,10
Máx.1,35
Mín.0,89
Co 1,50
r
do
ín.
rre
M
40
1,
ín.
Mín.1
M
,10
PORTAS E JANELAS
As portas devem ter vão livre mínimo
de 0,80m e maçaneta do tipo alavanca.
0,80
Barra horizontal
BACIAS LAVATÓRIOS
10º
Mín. 0,90
Espelho i = 10º
Espelho na parede
1,00
0,76
0,46
Máx. 0,50
Máx. 1,10
0,90
Mín. 0,90
Mín. 0,70
0,80
Mín. 0,25
Proteção
do sifão
1,00
0,76
CHUVEIROS
0,46
Banco
Mín. 0,90
Mín. 1,10
0,50
Mín. 0,90
0,50
0,80 0,45
Mín. 1,25
TELEFONES BEBEDOUROS
0,80
Mín. 0,70
Mín. 0,30
Piso tátil
Mín. 0,25
Mín
. 0,8
0
0,80
Mín. 0,70
Mín.
0,30
BALCÕES DE
ATENDIMENTO
CPA - Comissão Permanente de Acessibilidade / SEHAB • 9
ESTACIONAMENTO QUANTIDADE DE VAGAS RESERVADAS
Nº total de vagas Vagas reservadas
Até 10 –
De 11 a 100 1
Acima de 100 1%
Fonte: NBR 9050/94 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
i = 8,33%
Guia rebaixada
Guia
Sarjeta
5,50
Faixa de circulação
adicional à vaga
Sentido de circulação
LOCAIS DE REUNIÃO
0,90
Os espaços reservados
para cadeiras de rodas
1,10
Até 500 2% da 2% da
capacidade total capacidade total
De 500 10 assentos, mais 1% 10 assentos, mais 1% Mínimo
a 1.000 para o que exceder para o que exceder de 1% da
500 pessoas 500 pessoas capacidade total
Acima 15 assentos, mais 15 assentos, mais
de 1.000 1 para cada 1.000 pessoas 1 para cada 1.000 pessoas
Fonte: NBR 9050/94 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO