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RACIOCÍNIO
LÓGICO
TEORIA
246 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS
90 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Organização e Diagramação:
Mariane dos Reis
1ª Edição
ABR − 2014
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou pro-
cesso. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
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SUMÁRIO
1. ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas; tabelas verdade; equivalências;
leis de de morgan; diagramas lógicos. LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM ................................................. 05
1. Questões de Provas de Concursos...................................................................................................................................... 17
5. PROBABILIADADE ................................................................................................................................ 65
3. Questões de Provas de Concursos...................................................................................................................................... 69
GABARITOS ....................................................................................................................................... 76
Raciocínio Lógico Teoria, Exercícios Resolvidos e Questões por Tópicos Prof. André Reis
RACIOCÍNIO LÓGICO
ESTRUTURAS LÓGICAS.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
1 LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas;
tabelas verdade; equivalências; leis de de morgan; diagramas lógicos.
LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.
INTRODUÇÃO À LÓGICA ARGUMENTATIVA PROPOSIÇÃO SIMPLES E COMPOSTA
Exemplos: Exemplos:
Ana viaja ou Luís compra um livro.
João corre todos os dias.
Carla vai a Roma e Pedro vai à França.
O número 10 é par. Se corro então fico cansado
Todos os homens trabalham. Um número é par se e somente se for múlti-
plo de 2.
Paulo comprou um livro.
Todos esses exemplos são proposições compostas pois
Ana mora em São Paulo. existem conectivos lógicos ligando proposições simples.
Esses conectivos estão negritados.
2 é um número par.
SENTENÇAS ABERTAS
Não são proposições
São sentenças nas quais aparecem variáveis. Substi-
Onde você mora?
tuindo valores nessas variáveis, transformamos uma sen-
Que susto! tença aberta em uma proposição.
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Raciocínio Lógico Teoria, Exercícios Resolvidos e Questões por Tópicos Prof. André Reis
CONECTIVOS LÓGICOS Essa definição equivale a dizer que uma disjunção
só será falsa quando todas as suas componentes foram
Vimos que proposições consideradas simples são quan- falsas.
do não apresentam conectivos em sua composição. Já as
proposições compostas apresentam tais conectivos. Por- Resumindo essa definição em uma tabela-verdade,
tanto, os conectivos são elementos que transformam as para duas proposições simples teremos:
proposições simples em compostas. Assim como na ma-
temática básica, podemos definir as quatro operações fun- p q p ∨ q
damentais, na lógica podemos trabalhar com quatro co-
nectivos fundamentais. v v v
v f v
Conectivo “e” (conjunção lógica) f v v
Duas ou mais premissas ligadas por esse conectivo f f f
caracteriza a chamada conjunção lógica.
Exemplo:
Conectivo “se...então...” (condicional)
Considere as premissas simples: Duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
p. Alfredo comprou um carro. “se...então...”representa uma condicional. A condicional
q: Inês comprou um livro. se p então q pode ser simbolicamente representada por
p → q.
A composição Alfredo comprou um carro e Inês
comprou um livro é uma conjunção, cuja representação p → q lê-se: se p então q
é p ∧ q.
Obs: podemos ler também como p implica em q.
p ∧ q lê-se: p e q
A proposição p é chamada condição e a proposição q
é chamada conseqüente. Podemos ainda afirmar que
Uma proposição composta por conjunção lógica é
“p é suficiente para q” e “q é necessário para p”. Essas
verdadeira quanto todas suas componentes são verdadeiras.
duas últimas afirmações serão detalhadas mais adiante.
Se pelo menos uma das componentes for falsa, então
Para que uma condicional seja falsa é necessário que a
toda a proposição é falsa. Por duas proposições simples
condição seja verdadeira e a consequência seja falsa.
podemos resumir as possibilidades na seguinte tabela-
Resumindo em uma tabela-verdade para duas premissas p
verdade:
e q temos:
p Q p ∧ q P Q p →q
v v v
v v v
v f f
v f f
f v f
f v v
f f f
f f v
Conectivo “ou” (disjunção lógica) Observe que uma condicional só é falsa em uma
situação, caso contrário é verdadeira.
Duas ou mais premissas ligadas pelo conectivo
“ou” caracteriza a chamada disjunção lógica cujo sím- Conectivo “se, e somente se” (bicondicional)
bolo é “ ∨ ”.
Denominamos bicondicional a proposição composta
p ∨ q lê-se: p ou q por duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
“se e somente se”
Exemplo:
A bicondicional “p se, e somente se q” é representada
Considere as proposições simples: simbolicamente por p ↔ q.
p: Silvana fala espanhol.
q: Silvana fala alemão. p ↔ q lê-se p e somente se q
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Como o próprio nome e representação simbólica Exercícios Resolvidos
sugerem, uma bicondicional pode ser escrita como duas
condicionais: 1. As sentenças abaixo podem ser abertas ou declarativas.
Faça a classificação:
p → q “se p então q” e q → p “se q então p”.
a) A terra gira.
Uma bicondicional é verdadeira quando p e q têm b) x + 4 = 10.
o mesmo valor lógico, isto é, ambas verdadeiras ou am- c) x > y.
bas falsas. d) Luis fala italiano.
e) Pedro pilota motos.
O quadro de tabela-verdade resume a definição
dada. Soluções:
a) premissa
p Q p ↔q b) aberta
v v v c) aberta
d) premissa
v f f
e) premissa
f v f
2. Complete as lacunas fazendo a negação da premissa:
f f v
O quadro tabela-verdade para a negação de uma Se Luis estuda Matemática então estuda Lógica e
premissa será: passa no concurso
b) (~p ∧ ~q) → ~r
p ~p
Solução:
v f
Se Luis não estuda Matemática e não estuda Lógica
f v então não passa no concurso
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PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS 5. Todo A é B e nenhum C é A.
Algum C é B
• Todo A é B
Nas três possibilidades foram satisfeitas as condições
• Algum A é B Proposições
iniciais: Todo A é B e nenhum C é A. para que uma
categóricas
• Nenhum A é B conclusão seja necessariamente verdadeira, ela deve
satisfazer a essas três representações.
Essas proposições são simbolicamente representadas
por: 6. Todo A é B e nem todo C é B mas algum C é A.
Algum A é B
a) Algum R não é G.
b) Nenhum G é r.
c) Todo G é R.
Nenhum A é B d) Algum G não é R.
e) Todo R é A.
4. Todo A é B e nenhum C é B. 1)
2)
Algum G é R
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3)
Para uma implicação lógica:
Todo G é R
Negando a condição, nada podemos concluir
para a consequência.
A→B
Para que uma conclusão seja sempre válida, ela ~A → ?
deve satisfazer todas as possíveis representações. Ob-
serve que a conclusão Algum R não é G satisfaz as 3
possibilidades e portanto, é a resposta da questão. Vamos analisar a implicação: Se João canta então
Maria dorme.
EQUIVALENTE DA IMPLICAÇÃO LÓGICA
A proposição categórica “todo A é B” é equivalente a “Se João não canta então...” nada podemos afir-
dizer que A implica em B. Representando simbolicamente. mar para a consequência, pois a condição foi negada.
É importante observar que a maior parte das pessoas a-
firmaria: “Se João não canta então Maria não dorme”.
→ A→B
←
Porém, pelo exposto anteriormente a afirmação está
equivalente ERRADA. Então guarde que: negando a condição, nada
podemos afirmar para a consequência.
Todo paulista é brasileiro É claro que uma pessoa não pode ser paulista sem
que ela seja brasileira. Em termos matemáticos podemos
escrever: um elemento que não pertence a B com cer-
teza não pertence a A.
A→B
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Exercícios Resolvidos Para podermos resolver questões mais abrangentes
na argumentação lógica vamos abordar neste tópico a
8. Ou Celso viaja ou Maria estuda. Se Maria estuda en- negação de proposições compostas, categóricas e outros
tão Carla vai ao cinema. Se Carla vai ao cinema então tipos de sentenças.
o Brasil fica na Europa. Ora, o Brasil não fica na Europa.
Quais são as conclusões? Negação da Conjunção ( ∧ )
Solução: Podemos resumir através dos símbolos lógicos. Regra de negação:
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Para fixar melhor esta ideia de negação de uma c) S: Alguns políticos são honestos.
implicação, podemos imaginar a representação em di- ~S:Nenhum político é honesto.
agramas.
d) Q: nenhum filósofo é trabalhador.
A → B é o mesmo que
~Q: Algum filósofo é trabalhador.
Regra de negação: 13. Se é verdade que Bia canta toda vez que Luíza can-
ta, então não é verdade que:
~(p ↔ q) ↔ (~p ∧ q) ∨ (p ∧ ~q)
a) Bia não canta.
Podemos interpretar a negação da bicondicional b) Se Bia não canta Luiza não canta.
da seguinte forma: (~p e q) ou (p ∧ ~q). c) Luíza canta.
d) Luiza canta e Bia não canta.
Exemplos:
Solução: Letra D.
a) R: x é par se e somente se x é múltiplo de 2.
~R: x não é par e é múltiplo de 2 ou x é par e não é Bia canta toda vez que Luiza canta significa que:
múltiplo de 2. Luiza canta → Bia canta.
Não é verdade a negação dessa implicação.
b) S: Carlos canta se e somente se Luis viaja.
~S: Carlos não canta e Luis viaja ou Carlos canta e Luíza canta e Bia não canta.
Luis não viaja.
Obs: ~(~p) ↔ p
Obs: são as negações das duas condicionais que po-
demos transformar a bicondicional. Se p é verdade, então não é verdade a negação de p.
ARGUMENTO
Negação das Proposições Categóricas.
É considerado um argumento, toda afirmação que
• Todo A é B. é consequência de uma seqüência finita de proposições.
Negação: existe pelo menos um A que não é B. Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q é representado por P1, P2, P3, ..., Pn Q
• Algum A é B.
Negação: nenhum A é B. Lê-se: “Que decorre de P1, P2, ..., Pn” ou “P1, P2, P3, ...,
Pn acarretam em Q”, etc.
• Nenhum A é B.
Negação: Algum A é B. Silogismos
Não podemos nos esquecer de que, basicamente,
São argumentos formados por duas premissas e uma
negar uma premissa verdadeira significa torná-la falsa, e
conclusão.
negar uma premissa falsa significa torná-la verdadeira.
Exemplo: Sabe-se que x = 3 ou x =2.
Exercícios Propostos Mas x ≠ 3, logo x = 2.
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Podemos ler a representação anterior da seguinte Exercícios Resolvidos
forma: “A ou B e não A então B”. O que significa dada a
14. André, Beto e Caio trocam acusações:
ocorrência de A ou B quando A não ocorre necessariamente
B deve ocorrer ou quando B não ocorre. A deve ocorrer. André diz: Beto mente.
Beto diz: Caio mente.
Há um outro tipo de silogismo chamado hipotético.
Caio diz: André e Beto mentem.
Simbolicamente ele pode ser representado por:
Baseando nessas acusações, é correto afirmar que:
p→q
a) André e Beto mente.
q→r b) André diz a verdade.
c) Apenas Caio diz a verdade.
p→r d) Apenas André mente.
e) André e Caio mentem.
Se p implica em q e q implica em r, então p implica
Solução:
em r.
Fazendo a 1ª suposição “André diz a verdade”.
Dado que x = 2 e y = 3. Concluímos que x + y é um 15. Tenho 3 pastas A, B e C.Uma delas é preta, a outra
número par. marrom e a terceira marfim, não necessariamente nesta
ordem. Sabendo que apenas uma das declarações é
Solução: Se x = 2 e y = 3 são verdadeiras, x + y = 5 verdadeira:
que é ímpar. É um sofisma. Partindo de premissas verda-
deiras a conclusão deve ser verdadeira. A é preta
B não é preta
ARGUMENTOS QUE ENVOLVEM VERDADES E MENTIRAS
C não é marfim
Neste tópico apresentaremos várias argumentações
Então qual é a cor de cada uma das pastas?
que apresentam os vocábulos “verdades” e “mentiras”.
Na realidade, cada situação apresenta algum raciocínio Solução:
inerente ao problema. De um modo geral, devemos
conduzir as soluções por duas ideias centrais: 1ª suposição: é verdade que “A é preta”.
• Podemos atribuir a quem pertence a verdade • Já chegamos a uma contradição pois B não é preta
ou mentira fazendo suposições. também é uma verdade.
• Em cada suposição não podemos encontrar con-
tradições. Caso seja encontrada alguma con- 2ª suposição: é verdade que “B não é preta”.
tradição, então a suposição inicial feira, está • Neste caso B pode ser marrom ou marfim. Construí-
equivocada. Devemos escolher outra suposição mos então o quadro abaixo.
para conduzir o problema. B = marrom
C = marfim
Não existe uma regra que resolva todas as situações. A = preta
Devemos ler o enunciado com a maior atenção possível, B = marfim
usar as duas ideias centrais apresentadas e muito bom C = marfim
senso. A = marrom
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• Observe que na suposição, “C não é marfim” é fal- PROBLEMAS SOBRE CORRELACIONAMENTO
sa, pois existe apenas uma verdade. No primeiro
quadro concluímos que A é preta. Contradição! São problemas nos quais são dadas informações ar-
bitrárias envolvendo: pessoas, lugares, objetos ou even-
Se A fosse preta existiram duas verdades. No segun- tos fictícios.
do quadro também há contradição.
O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os
3ª suposição: É verdade que “C não é marfim” dados dessas informações.
• Neste caso C pose ser preta ou marrom.
C = preto Dito de outra forma, quando o exercício lhe pedir
B = preta que identifique "quem usou o quê, quando, com quem,
A=? de que cor etc.
C = marrom
B = preta Exercício Resolvido
A = marfim
17. (Agente Administrativo/2010-FCC) Três Agentes Adminis-
trativos - Almir, Noronha e Creuza - trabalham no Depar-
• O última quadro não apresenta contradições pois
tamento Nacional de Obras Contra as Secas: um, no se-
na suposição de que apenas “C não é marfim” é
tor de atendimento ao público, outro no setor de com-
verdadeira, concluímos que B é preta donde a úni-
pras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que:
ca possibilidade é:
• Esses Agentes estão lotados no Ceará, em Per-
A = marfim
nambuco e na Bahia;
B = preta
C = marrom • Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha
no setor de compras;
16. Antônio, Beto, Carlos e Daniel trocam acusações so- • Creuza trabalha no almoxarifado;
bre quem quebrou a vidraça do vizinho quando estavam • O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de
jogando bola: compras.
Antônio afirma: Beto é o culpado Com base nessas informações, é correto afirmar que o
Beto afirma: Carlos é o culpado Agente lotado no Ceará e o Agente que trabalha no
Carlos afirma: Danilo é inocente setor de atendimento ao público são, respectivamente,
Danilo afirma: Antonio é inocente.
a) Almir e Noronha.
Se existir apenas uma verdade nestas declarações po- b) Creuza e Noronha.
demos concluir que: c) Noronha e Creuza.
d) Creuza e Almir.
a) Apenas Antônio é culpado. e) Noronha e Almir.
b) Beto e Carlos são os culpados.
Solução:
c) Apenas Carlos é inocente.
d) Antônio ou Danilo são os culpados. Primeiro Passo: preparação da tabela principal.
e) Danilo e Carlos são inocentes.
Será construída, como meio de facilitação visual pa-
ra a resolução desse tipo de problema, a seguinte tabe-
Solução: Observe que se Beto fosse culpado ou Carlos
la dita principal.
culpado, então teria mais de um culpado, pois existe
apenas uma verdade nas declarações. Assim: São três grupos de informações: Agente, Local de
Trabalho e Lotação.
1ª suposição: Carlos disse a verdade. Então todos os ou- Escolha um deles e coloque cada um de seus elemen-
tros estão mentindo; pelo enunciado da questão. tos em uma linha. Neste exercício, escolhemos os Agentes
Beto culpado (M) (Almir, Noronha e Creuza) como grupo de referência ini-
cial.
Carlos culpado (M)
Danilo inocente (V)
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Antônio inocente (M)
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
Concluímos que Antônio é o culpado.
Almir
Noronha
2ª suposição: Danilo disse a verdade. Fazendo a mesma
análise anterior, concluímos que Danilo é o culpado. Creuza
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Segundo Passo: construção da tabela-gabarito. Marque um "S" na tabela principal, na célula
Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas comum a Creuza e "Almoxarifado", e "N" das
em alguns casos ela é fundamental para que você en- demais células correspondentes a esse "S".
xergue informações que ficam meio escondidas na ta-
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
bela principal.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
Haverá também ocasiões em que ela lhe permitirá
conclusões sobre um determinado elemento. É o caso, Almir N
por exemplo, de serem quatro possibilidade e você notar Noronha N
que três já estão preenchidas na tabela-gabarito. Nesse
Creuza N N S
caso, você perceberá que só resta uma alternativa para
a célula não-preenchida.
Após as informações "1" e "2" a nova tabela princi-
Um outro ponto que deve ser ressaltado é que as
pal será dada por:
duas tabelas se complementam para visualização das
informações. Por isso, a tabela-gabarito deve ser usada LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
durante o preenchimento da tabela principal, e não de-
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
pois.
Almir N N N
A primeira linha de cabeçalho será preenchida com os
nomes dos grupos. Nas outras linhas, serão colocados os Noronha N
elementos do grupo de referência inicial na tabela princi- Creuza N N S
pal (no nosso exemplo, o grupo de Agentes).
Pela tabela acima, percebemos que Almir tra-
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO balha no setor de "Atendimento", pois foi a única
Almir alternativa que ficou de "Local de Trabalho" pa-
ra ele. Assim, teremos a tabela principal e tabela-
Noronha
gabarito a seguir:
Creuza
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Terceiro Passo: início do preenchimento das tabelas (prin- Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
cipal e gabarito) com as informações mais óbvias do pro-
Almir S N N N
blema, aquelas que não deixam margem a nenhuma dú-
vida. Noronha N N
Almir S N N N
2. Creuza trabalha no almoxarifado;
Noronha N S N
Registre essa informação imediatamente na ta- Creuza N N S
bela-gabarito:
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO
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3. O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de TAUTOLOGIAS, CONTINGÊNCIAS E CONTRADIÇÕES
compras.
Pelas informações da tabela principal acima, con- TAUTOLOGIA
cluímos que o Agente lotado no Ceará, que tra-
balha no setor de Compras é Noronha. Denomina-se tautologia a proposição que é sempre
verdadeira. A tabela-verdade de uma tautologia contém
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO em sua última coluna apenas valores lógicos verdadeiros.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
CONTINGÊNCIA
Almir S N N N N
Creuza N N S N
Vamos denominar p: João canta e q: Maria compra
um livro. Então a proposição composta pode ser des-
Conclusões finais baseadas na tabela acima:
crita como:
a) Almir está lotado em "Pernambuco", pois foi a
única alternativa que ficou de "Estados de Lota- p → (p ∨ q)
ção" para ele;
b) Creuza está lotado na "Bahia", pois foi a única al- Construindo um quadro de possibilidades
ternativa que ficou de "Estados de Lotação" para
ela; p q p ∨ q p → (p ∨ q)
Assim as tabelas finais (principal e gabarito) serão as v v v v
seguintes:
v f v v
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
f v v v
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
f f f v
Almir S N N N S N
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19. Demonstrar que a proposição p ∨ (p ∧ ~q) é uma Observe que é suficiente ser paulista para ser brasi-
contingência. leiro, mas não é necessário ser paulista para ser brasilei-
ro, ou seja, basta ser paulista para ser brasileiro, mas não
Solução: construindo a tabela verdade precisa ser paulista para ser brasileiro, pois existem brasi-
leiros que não são paulistas. Dessa forma, podemos es-
p q ~q (p ∧ ~q) p ∨ (p ∧ ~q)
crever P → B, onde P é suficiente para B, mas não neces-
v v f f v sário. Agora observe que é necessário ser brasileiro para
f v v v ser paulista, mas não é suficiente. Afirmamos que é neces-
v
sário pois se um elemento “estiver fora” do conjunto B en-
f v f f f tão ele “está fora” de A. Para as conclusões finais, observe
f f v f f que não basta se brasileiro para ser paulista.
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Exercícios Resolvidos 23. Toda vez que Ana vai ao parque Bia fica triste. En-
tão, Bia não ficar triste é condição suficiente para:
21. Considere que A é necessária para B e é suficiente
para C. Considere ainda que C é necessária e sufi- a) Ana ir ao parque.
ciente para D. Assim, quando D não ocorre tiramos b) Ana não ir ao parque
quais conclusões? c) Não podemos concluir.
Pode-se afirmar que: a) Beto não vai a Paranaíba e Rui vai a Corumbá.
b) Paulo vai a Dourados e Rui vai a Corumbá.
a) se todos os semáforos estão em pleno funcionamen- c) Paulo vai a Dourados e Rui não vai a Corumbá.
to, então choveu. d) Paulo não vai a Dourados e Beto vai a Paranaíba.
b) se todos os semáforos estão em pleno funcionamen- e) Paulo não vai a Dourados e Beto não vai a Paranaí-
to, então não choveu. ba.
c) se choveu, então todos os semáforos não estão em
pleno funcionamento.
d) se choveu, então todos os semáforos estão em pleno
funcionamento.
e) se um semáforos não está em pleno funcionamento,
então choveu.
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3. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- 7. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.25) Considerando um trecho blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.27) Assi-
hipotético de uma rodovia e que nesse trecho, em um nale a alternativa que contém a afirmação logicamente
ano, foram cometidas 1 000 000 de infrações de trânsito. equivalente a “É incorreto que, se Marcos está na praia,
Considerando que o número possível de infrações distin- então Maria está na escola”.
tas para esse trecho é 300 000. Uma implicação lógica é
que: a) É correto que Marcos está na praia ou Maria está na
escola.
a) necessariamente diferentes infrações aconteceram. b) É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria
b) um mesmo condutor cometeu diferentes infrações. não está na escola.
c) um mesmo condutor cometeu duas diferentes infra- c) É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria
ções. está na escola.
d) alguma infração aconteceu mais de 3 vezes. d) É incorreto que Marcos está na praia ou Maria não
e) necessariamente todo tipo de infração aconteceu. está na escola.
4. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- 8. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.26) Uma negação da propo- blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.28) Con-
sição “a estrada é longa e reta” é: sidere a afirmação “É incorreto dizer que todos os mora-
dores de Salvador não gostam de carnaval”. A condi-
a) a estrada é longa, mas curvilínea. ção necessária e suficiente para que essa afirmação se-
b) a estrada é curta e é curvilínea. ja verdadeira é que seja verdadeira uma das proposi-
c) a estrada não é longa e não é reta. ções abaixo. Assinale a alternativa que contém essa
d) a estrada é curta ou é curvilínea. proposição.
e) a estrada é curta, mas não é reta.
a) Pelo menos um morador de Salvador gosta de carna-
5. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- val.
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.27) Considere o seguinte di- b) Todos os moradores de Salvador gostam de carnaval.
agrama lógico: c) Nenhum morador de Salvador gosta de carnaval.
d) Nenhum morador de Salvador não gosta de carna-
val.
Qual das alternativas abaixo melhor se aplica ao dia- a) É verdade que se Carla não é morena, então Luiza é
grama? magra.
b) É verdade que Carla é morena ou Luiza não é magra.
a) Entre os vários corpos celestes do sistema solar, con- c) É verdade que se Carla não é morena, então Luiza
tam-se os planetas e o satélites com características dis- não é magra.
tintas entre si. d) É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é
b) Uma tomada elétrica fornece energia? magra.
c) Lentes bifocais são ótimas para melhorar a visão.
d) A interseção de dois conjuntos numéricos nunca será 10. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
um conjunto vazio. blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.30) Assi-
e) A escala musical pode ser percorrida com uma ou nale a alternativa que contém a sentença logicamente
duas mão ao piano. equivalente a dizer que é verdadeira a afirmação “Pelo
menos um engenheiro não é professor”.
6. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.26) Assina- a) Dizer que é falsa a afirmação “Todos os engenheiros
le a alternativa que contém a negação da afirmação são professores”.
“Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta”. b) Dizer que é falsa a afirmação “Nenhum engenheiro é
professor”.
a) Se fizer sol, eu não vou trabalhar de bicicleta. c) Dizer que é falsa a afirmação “Nenhum professor é
b) Não faz sol e eu vou trabalhar de bicicleta. engenheiro”.
c) Faz sol e eu não vou trabalhar de bicicleta. e) Dizer que é falsa a afirmação “Pelo menos um profes-
d) Não faz sol e eu não vou trabalhar de bicicleta. sor não é engenheiro”.
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Raciocínio Lógico Teoria, Exercícios Resolvidos e Questões por Tópicos Prof. André Reis
11. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- 17. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.31) Assi- FUNCAB].(Q.22) Se Daniele é cearense, então ela gosta
nale a alternativa que contém a negação da afirmação de forró. Portanto:
“Se como muito, passo mal”.
a) Se Daniele não gosta de forró, então ela não é cea-
a) Não como muito e passo mal. rense.
b) Como muito e não passo mal.
b) Se Daniele não é cearense, então ela gosta de forró.
c) Se não como muito, não passo mal.
c) Se Daniele gosta de forró, então ela é cearense.
d) Não como muito e não passo mal.
d) Se Daniele gosta de forró, então ela não é cearense.
12. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- e) Se Daniele é cearense, então ela não gosta de forró.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.32) Assi-
nale a alternativa que contém a classificação correta pa- 18. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
ra a proposição “ Ao lançar-se uma moeda para cima, a FUNCAB].(Q.23) Amaro, Beto e Cícero moram cada um,
face coroa cairá virada para cima ou não cairá virada em uma única casa. Um deles mora em uma casa
para cima”. branca, outro mora em uma casa amarela e o terceiro,
não necessariamente nessa ordem, mora em uma casa
a) Contradição. azul. Sabe-se que:
b) Tautologia.
c) Equivalência. • Amaro não mora na casa amarela.
d) Conectivo.
• Cícero não mora na casa branca.
13. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- • Beto não mora na casa azul.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.33) Assi-
• Cícero não mora na casa amarela.
nale a alternativa que contém a sentença logicamente
equivalente a “Maria é solteira, então Carlos é corredor”.
Pode-se afirmar que:
a) Se Carlos é corredor, Maria é solteira.
a) Cícero mora na casa amarela.
b) Se Carlos não é corredor, então Maria não é solteira.
c) Maria é solteira ou Carlos é corredor. b) Cícero mora na casa azul.
d) Se Maria não é solteira, então Carlos não é Corredor. c) Amaro mora na casa amarela.
d) Amaro mora na casa azul.
14. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- e) Beto mora na casa branca.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.34) Sa-
bendo que “Se Olívia não trabalha, Rita não come”, assi- 19. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
nale a alternativa correta. FUNCAB].(Q.24) Considerando as premissas:
a) Olívia não trabalhar é condição suficiente para Rita p: “Nenhum engenheiro é cadista”.
comer.
q: “Alguns técnicos são cadistas”.
b) Olívia não trabalhar é condição necessária para Rita
não comer.
Pode-se concluir que:
c) Olívia trabalhar é condição suficiente para Rita co-
mer.
a) Alguns engenheiros são técnicos.
d) Olívia trabalhar é condição necessária para Rita comer.
b) Alguns técnicos não são engenheiros.
15. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão c) Nenhum técnico é engenheiro.
Pública)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.35) d) Nenhum engenheiro é técnico.
Assinale a alternativa que contém a sentença logicamen- e) Todo cadista é engenheiro.
te equivalente a “ José é porteiro ou João não é sindico”.
20. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
a) Se José não é porteiro, então João é síndico. FUNCAB].(Q.25) Considere que são verdadeiras as se-
b) Se José é porteiro, então João não é síndico. guintes proposições:
c) José é porteiro se e somente se João não é síndico.
d) Se João é síndico, então José é porteiro. • “Se Leonardo é supervisor ou Leonardo é fiscal, en-
tão Leonardo é técnico”.
16. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
FUNCAB].(Q.21) “Alguns cadistas são desenhistas” e “to- • “Leonardo é fiscal”.
dos os desenhistas são artistas”.
Pode-se concluir que também é verdadeira a proposi-
É correto afirmar que: ção:
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Raciocínio Lógico Teoria, Exercícios Resolvidos e Questões por Tópicos Prof. André Reis
ESTRUTURAS LÓGICAS.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
1 LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas; ta-
belas verdade; equivalências; leis de de morgan; diagramas lógicos.
LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
E E D D A C C A D A B B B D D E A B B C B B E C
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
D A B D A E D E C A D B D E C C D C C E E B B D
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61
D B C A E E B D B D A B E
4 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
A D A B B E D D C C C C B A D D E A A A B A
5 PROBABILIADADE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
C A E E B D A D D B C D D D B E A D E A D C E D
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
D D C C E D C A B D E D D B
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