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ANDRÉ REIS

RACIOCÍNIO
LÓGICO
TEORIA
246 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS
90 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

 Teoria e Seleção das Questões:


 Prof. André Reis

 Organização e Diagramação:
 Mariane dos Reis

1ª Edição
ABR − 2014

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou pro-
cesso. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
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SUMÁRIO
1. ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas; tabelas verdade; equivalências;
leis de de morgan; diagramas lógicos. LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM ................................................. 05
1. Questões de Provas de Concursos...................................................................................................................................... 17

2. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS..................................................................................................... 25


Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 27

3. PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS ....................................................... 30


Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 43

4. PRINCÍPIOS DE CONTAGEM ........................................................................................................... 59


2. Questões de Provas de Concursos...................................................................................................................................... 62

5. PROBABILIADADE ................................................................................................................................ 65
3. Questões de Provas de Concursos...................................................................................................................................... 69

GABARITOS ....................................................................................................................................... 76
Raciocínio Lógico Teoria, Exercícios Resolvidos e Questões por Tópicos Prof. André Reis

RACIOCÍNIO LÓGICO

ESTRUTURAS LÓGICAS.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
1 LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas;
tabelas verdade; equivalências; leis de de morgan; diagramas lógicos.
LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.
INTRODUÇÃO À LÓGICA ARGUMENTATIVA PROPOSIÇÃO SIMPLES E COMPOSTA

PROPOSIÇÕES Uma proposição é considerada simples quando não


contem qualquer outra proposição como sua compo-
nente. Uma proposição simples não pode ser subdividi-
Para a lógica matemática, uma proposição repre-
da em outras proposições.
senta uma sentença em forma de palavras ou símbolos,
que exprime uma ideia, à qual poderemos atribuir ape- Na prática, a proposição simples não apresenta co-
nas dois valores: verdadeiro ou falso. nectivos lógicos do tipo: “e”, “ou”, “se...entao...” e “se, e
somente se”.
Apenas às sentenças declarativas poderemos atri-
Se uma proposição não for simples será chamada
buir tais valores. Assim, as sentenças interrogativas e ex- composta. As proposições compostas contêm como su-
plicativas não serão consideradas proposições. as componentes, proposições simples.

Exemplos: Exemplos:
 Ana viaja ou Luís compra um livro.
 João corre todos os dias.
 Carla vai a Roma e Pedro vai à França.
 O número 10 é par.  Se corro então fico cansado
 Todos os homens trabalham.  Um número é par se e somente se for múlti-
plo de 2.
 Paulo comprou um livro.
Todos esses exemplos são proposições compostas pois
 Ana mora em São Paulo. existem conectivos lógicos ligando proposições simples.
Esses conectivos estão negritados.
 2 é um número par.
SENTENÇAS ABERTAS
 Não são proposições
São sentenças nas quais aparecem variáveis. Substi-
 Onde você mora?
tuindo valores nessas variáveis, transformamos uma sen-
 Que susto! tença aberta em uma proposição.

 Preste atenção! Exemplo:


 Qual é o número que somado com 3 é igual
 x é maior que y.
a 10?
 Faça uma redação.
Solução: x + 3 = 10 é a interpretação lógica do pro-
 Escreva uma poesia. blema. Substituindo x por 7, a sentença aberta assume o
valor verdadeiro. Substituindo x por 8, a sentença aberta
De um modo geral não são proposições, sentenças assume um valor falso. Note que substituindo em x trans-
interrogativas, imperativas, interjeições e expressões com formamos uma sentença aberta em uma proposição.
variáveis. De um modo geral, as expressões interpretadas por
variáveis são sentenças abertas.
Note que para uma dada proposição necessariamente
devemos associar um e apenas um valor lógico: verdadeiro Exemplos:
ou falso. Caso você não consiga associar esse valor, a  x+ y é um número positivo
sentença pode até exprimir uma ideia, mas não é con-  x é menor que y
siderada uma proposição.  2x + 3y = 10

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CONECTIVOS LÓGICOS Essa definição equivale a dizer que uma disjunção
só será falsa quando todas as suas componentes foram
Vimos que proposições consideradas simples são quan- falsas.
do não apresentam conectivos em sua composição. Já as
proposições compostas apresentam tais conectivos. Por- Resumindo essa definição em uma tabela-verdade,
tanto, os conectivos são elementos que transformam as para duas proposições simples teremos:
proposições simples em compostas. Assim como na ma-
temática básica, podemos definir as quatro operações fun- p q p ∨ q
damentais, na lógica podemos trabalhar com quatro co-
nectivos fundamentais. v v v
v f v
Conectivo “e” (conjunção lógica) f v v
Duas ou mais premissas ligadas por esse conectivo f f f
caracteriza a chamada conjunção lógica.

Exemplo:
Conectivo “se...então...” (condicional)
 Considere as premissas simples: Duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
p. Alfredo comprou um carro. “se...então...”representa uma condicional. A condicional
q: Inês comprou um livro. se p então q pode ser simbolicamente representada por
p → q.
A composição Alfredo comprou um carro e Inês
comprou um livro é uma conjunção, cuja representação p → q lê-se: se p então q
é p ∧ q.
Obs: podemos ler também como p implica em q.
p ∧ q lê-se: p e q
A proposição p é chamada condição e a proposição q
é chamada conseqüente. Podemos ainda afirmar que
Uma proposição composta por conjunção lógica é
“p é suficiente para q” e “q é necessário para p”. Essas
verdadeira quanto todas suas componentes são verdadeiras.
duas últimas afirmações serão detalhadas mais adiante.
Se pelo menos uma das componentes for falsa, então
Para que uma condicional seja falsa é necessário que a
toda a proposição é falsa. Por duas proposições simples
condição seja verdadeira e a consequência seja falsa.
podemos resumir as possibilidades na seguinte tabela-
Resumindo em uma tabela-verdade para duas premissas p
verdade:
e q temos:

p Q p ∧ q P Q p →q
v v v
v v v
v f f
v f f
f v f
f v v
f f f
f f v

Conectivo “ou” (disjunção lógica) Observe que uma condicional só é falsa em uma
situação, caso contrário é verdadeira.
Duas ou mais premissas ligadas pelo conectivo
“ou” caracteriza a chamada disjunção lógica cujo sím- Conectivo “se, e somente se” (bicondicional)
bolo é “ ∨ ”.
Denominamos bicondicional a proposição composta
p ∨ q lê-se: p ou q por duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo
“se e somente se”
Exemplo:
A bicondicional “p se, e somente se q” é representada
 Considere as proposições simples: simbolicamente por p ↔ q.
p: Silvana fala espanhol.
q: Silvana fala alemão. p ↔ q lê-se p e somente se q

A disjunção “p ou q” pode ser escrita como: p ∨ q: Exemplo:


Silvana fala espanhol ou Silvana fala alemão.  p: x é um número par.
 q: x é um múltiplo de 2.
Para que uma disjunção lógica seja verdadeira,
basta que pelo menos uma de suas componentes seja  p ↔ q: x é um número par se e semente se x é
verdadeira. um múltiplo de 2.

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Como o próprio nome e representação simbólica Exercícios Resolvidos
sugerem, uma bicondicional pode ser escrita como duas
condicionais: 1. As sentenças abaixo podem ser abertas ou declarativas.
Faça a classificação:
p → q “se p então q” e q → p “se q então p”.
a) A terra gira.
Uma bicondicional é verdadeira quando p e q têm b) x + 4 = 10.
o mesmo valor lógico, isto é, ambas verdadeiras ou am- c) x > y.
bas falsas. d) Luis fala italiano.
e) Pedro pilota motos.
O quadro de tabela-verdade resume a definição
dada. Soluções:
a) premissa
p Q p ↔q b) aberta

v v v c) aberta
d) premissa
v f f
e) premissa
f v f
2. Complete as lacunas fazendo a negação da premissa:
f f v

a) Se é verdade que Luis mente então não é verdade


Note que, para valores iguais de p e q a bicondicio- que ______________________________
nal é verdadeira. b) Se é verdade que os homens são imortais, não é
verdade que _________________________
NEGAÇÃO DE PREMISSAS
c) Se não é verdade que os cavalos não voam então
Como primeira definição de uma negação lógica é verdade que________________________
de uma premissa p, podemos entender como a troca
Soluções:
do valor lógico de p. Sendo assim, se p for verdadeira
sua negação será falsa e se p for falsa sua negação será a) Luis não mente
verdadeira. b) Os homens são mortais
c) Os cavalos voam
Dada uma premissa p, sua negação pode ser feita:
3. Considere as premissas:
 “não é verdade que p”.
p: Luis estuda Matemática.
 “não p”.
q: Luis estuda Lógica.
 “é falsa que p”
r: Luis passa no concurso

A negação de p será representada simbolicamente


Determine as proposições compostas:
por ~p.
a) p → (q ∧ r)
~p lê-se: não p
Solução:

O quadro tabela-verdade para a negação de uma Se Luis estuda Matemática então estuda Lógica e
premissa será: passa no concurso

b) (~p ∧ ~q) → ~r
p ~p
Solução:
v f
Se Luis não estuda Matemática e não estuda Lógica
f v então não passa no concurso

Se p for verdadeira sua negação é falsa e se p for c) r ↔ (p ∨ q)


falsa sua negação é verdadeira.
Solução
Luis passa no concurso se, e somente se, estuda Ma-
temática ou estuda lógica

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PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS 5. Todo A é B e nenhum C é A.

INTRODUÇÃO Solução: Observe que não foi dada relação alguma


entre os conjuntos E c B. então temos as possíveis re-
presentações:
É estudado na Teoria dos conjuntos que os diagramas
de Venn-Euler facilitam a compreensão das relações en-
tre dois conjuntos distintos. Para fixar recordes que um Nenhum C é B
conjunto A pode ser representado por:

Algum C é B

Onde U representa o conjunto universo.


Todo C é B
Na lógica de argumentação, esses diagramas são
úteis na representação de proposições como:

• Todo A é B 
 Nas três possibilidades foram satisfeitas as condições
• Algum A é B  Proposições
 iniciais: Todo A é B e nenhum C é A. para que uma
categóricas
• Nenhum A é B  conclusão seja necessariamente verdadeira, ela deve
satisfazer a essas três representações.
Essas proposições são simbolicamente representadas
por: 6. Todo A é B e nem todo C é B mas algum C é A.

Solução: A representação da proposição é:


Todo A é B

Algum A é B

7. Dado que rodo A é R e nenhum G é A, segue neces-


sariamente que:

a) Algum R não é G.
b) Nenhum G é r.
c) Todo G é R.
Nenhum A é B d) Algum G não é R.
e) Todo R é A.

Solução: a primeira ideia para resolver esse tipo de


Exercícios Resolvidos questão é representar as possibilidades dos diagramas.

4. Todo A é B e nenhum C é B. 1)

Solução: A proposição composta pode ser representada Algum G é R


por:

2)

Algum G é R

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3)
Para uma implicação lógica:
Todo G é R
Negando a condição, nada podemos concluir
para a consequência.

A→B
Para que uma conclusão seja sempre válida, ela ~A → ?
deve satisfazer todas as possíveis representações. Ob-
serve que a conclusão Algum R não é G satisfaz as 3
possibilidades e portanto, é a resposta da questão. Vamos analisar a implicação: Se João canta então
Maria dorme.
EQUIVALENTE DA IMPLICAÇÃO LÓGICA

A proposição categórica “todo A é B” é equivalente a “Se João não canta então...” nada podemos afir-
dizer que A implica em B. Representando simbolicamente. mar para a consequência, pois a condição foi negada.
É importante observar que a maior parte das pessoas a-
firmaria: “Se João não canta então Maria não dorme”.
→ A→B

Porém, pelo exposto anteriormente a afirmação está
equivalente ERRADA. Então guarde que: negando a condição, nada
podemos afirmar para a consequência.

Voltando ao exemplo dos paulistas e brasileiros fa-


remos agora mais uma indagação: é possível que um
Para entender essa equivalência, vamos tomar um
exemplo pratico: considere A o conjunto dos paulistas e cidadão não seja brasileiro e seja paulista? Resposta:
B o conjunto dos brasileiros. Não!

Todo paulista é brasileiro É claro que uma pessoa não pode ser paulista sem
que ela seja brasileira. Em termos matemáticos podemos
escrever: um elemento que não pertence a B com cer-
teza não pertence a A.

Se um elemento não pertencer


é equivalente a dizer que se é paulista é brasileiro. a B, com certeza não pertence
A → B (A implica em B). a A.

Esse exemplo é muito útil e sugere algumas consequências


de uma implicação. A afirmação recíproca “todo brasileiro
é paulista” é evidentemente falsa, pois um cidadão bra- Portanto, se A implica em B, a negação de B implica
sileiro não é necessariamente paulista. Conclusão: na negação de A.

Se A implica em B, não necessariamente B implica em A


A→B
~B → ~ Ã
Outra questão que poderia ser formulada è a se-
guinte: um cidadão não paulista é brasileiro ou não?
Depende! Vamos analisar a implicação:

Temos não paulistas brasileiros e não brasileiros. Em


Se João canta então Maria dorme.
termos matemáticos podemos escrever: um elemento
que não pertence a A pode ou não pertencer a B
“Se Maria não dorme então João não canta”.
Se um elemento não pertence
a A, não podemos ter certeza Observe que negando a consequência temos de
se lê pertence ou não a B. negar a condição conforme foi exposto acima.

A→B

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Exercícios Resolvidos Para podermos resolver questões mais abrangentes
na argumentação lógica vamos abordar neste tópico a
8. Ou Celso viaja ou Maria estuda. Se Maria estuda en- negação de proposições compostas, categóricas e outros
tão Carla vai ao cinema. Se Carla vai ao cinema então tipos de sentenças.
o Brasil fica na Europa. Ora, o Brasil não fica na Europa.
Quais são as conclusões? Negação da Conjunção ( ∧ )
Solução: Podemos resumir através dos símbolos lógicos. Regra de negação:

Celso ∨ Maria estuda. ~(p ∧ q) ↔ ~p ∨ ~q


Maria estuda → Carla vai ao cinema.
Carla vai ao cinema → o Brasil fica na Europa. A simbologia acima apresenta que a negação
Dado: o Brasil não fica na Europa utilizaremos a teoria: da proposição composta p e q é feita por ~p ou ~q
A → B então ~B → ~A.
Exemplos:
Sendo assim, a 1ª conclusão é que Carla não vai ao ci-
nema. Voltando à 1ª implicação concluímos que Maria a) R: João anda e Maria dorme.
não estuda. Na disjunção lógica, pelo menos uma pre- ~R: João não anda ou Maria não dorme.
missa deve ser verdadeira. Como Maria não estuda en-
tão Celso viaja. b) Q: Pedro canta e Luis lê.
~Q:Pedro não canta ou Luis não lê
1) Carla não vai ao cinema.
2) Maria não estuda. Obs: O conectivo “e” é substituído pelo conectivo “ou”.
3) Celso viaja.
Negação da disjunção ( ∨ )
9. Se o jardim tem flores o galo canta, mas se o jardim
não tem flores o quintal fica sem abelhas. Mas o quintal Regra de negação
está cheio de abelhas. Quais são as conclusões?
~p(p ∨ q) ↔ p ∧ ~q
Solução:
Jardim tem flores → galo canta. A simbologia acima representa que a negação da
Jardim não tem flores → quintal sem abelha. composição “p implica em q” é feita por p e ~q.

Como o quintal está cheio de abelhas, foi negada a Exemplos:


consequência na 2ª implicação.
a) R: Carlos é alto ou Dado é magro.
A→B
~R: Carlos não é alto e Dado não é magro.
~B → ~A
b) Q: Ernesto canta ou Flávia dorme.
Então, a 1ª conclusão é que o jardim tem flores. Voltan-
~Q: Ernesto não canta e Flávia não dorme.
do à 1ª implicação temos se o jardim tem flores o galo
canta.
Obs: O conectivo “ou” é substituído pelo conectivo “e”
1) O jardim tem flores.
2) O galo canta. Negação da Implicação
10. Quando o dia amanhece João sai para trabalhar. Regra da negação
Dado que o dia não amanheceu, qual é a conclusão?
~(p → q) ↔ p ∧ ~q
Solução: nenhuma. A condição foi negada. Vimos na
teoria que, caso a condição seja negada, nada pode-
mos concluir. A simbologia acima representa que a negação da
composição “p implica em q” é feita por p e ~q.
NEGAÇÃO
Exemplos:
Na primeira parte da introdução à lógica de ar-
gumentação vimos que a negação de uma premissa p a) R: Se Bernardo tem um livro então Carla tem uma
tem como consequência a troca de valor lógico de p. flor.
Para retomar as ideias recorde a tabela-verdade. ~R: Bernardo tem um livro e Carla não tem uma flor.

b) S: Se Luis dança Maria chora.


P ~p
~S: Luis dança e Maria não chora.
V f
A negação é feita ligando as proposições p e ~q pelo
F v conectivo “e”.

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Para fixar melhor esta ideia de negação de uma c) S: Alguns políticos são honestos.
implicação, podemos imaginar a representação em di- ~S:Nenhum político é honesto.
agramas.
d) Q: nenhum filósofo é trabalhador.
A → B é o mesmo que
~Q: Algum filósofo é trabalhador.

12. Se Júlio e Paulo mentiram então Nestor comprou um


livro. Mas Nestor não comprou um livro. Qual é a conclu-
são?

Negar A → B significa dizer que tem um elemento Solução:


de A que não pertence a B. Em símbolos: Júlio mentiu e Paulo mentiu → Nestor comprou um livro.
x∈Aex ∉B A negação da consequência implica na negação
da condição. Portanto: Júlio disse a verdade ou Pedro
Negação da Bicondicional disse a verdade'.

Regra de negação: 13. Se é verdade que Bia canta toda vez que Luíza can-
ta, então não é verdade que:
~(p ↔ q) ↔ (~p ∧ q) ∨ (p ∧ ~q)
a) Bia não canta.
Podemos interpretar a negação da bicondicional b) Se Bia não canta Luiza não canta.
da seguinte forma: (~p e q) ou (p ∧ ~q). c) Luíza canta.
d) Luiza canta e Bia não canta.
Exemplos:
Solução: Letra D.
a) R: x é par se e somente se x é múltiplo de 2.
~R: x não é par e é múltiplo de 2 ou x é par e não é Bia canta toda vez que Luiza canta significa que:
múltiplo de 2. Luiza canta → Bia canta.
Não é verdade a negação dessa implicação.
b) S: Carlos canta se e somente se Luis viaja.
~S: Carlos não canta e Luis viaja ou Carlos canta e Luíza canta e Bia não canta.
Luis não viaja.
Obs: ~(~p) ↔ p
Obs: são as negações das duas condicionais que po-
demos transformar a bicondicional. Se p é verdade, então não é verdade a negação de p.

ARGUMENTO
Negação das Proposições Categóricas.
É considerado um argumento, toda afirmação que
• Todo A é B. é consequência de uma seqüência finita de proposições.
Negação: existe pelo menos um A que não é B. Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q é representado por P1, P2, P3, ..., Pn Q
• Algum A é B.
Negação: nenhum A é B. Lê-se: “Que decorre de P1, P2, ..., Pn” ou “P1, P2, P3, ...,
Pn acarretam em Q”, etc.
• Nenhum A é B.
Negação: Algum A é B. Silogismos
Não podemos nos esquecer de que, basicamente,
São argumentos formados por duas premissas e uma
negar uma premissa verdadeira significa torná-la falsa, e
conclusão.
negar uma premissa falsa significa torná-la verdadeira.
Exemplo: Sabe-se que x = 3 ou x =2.
Exercícios Propostos Mas x ≠ 3, logo x = 2.

11. Negar as proposições: Esse tipo de silogismo é chamado disjuntivo. Dado


que A ou B sabemos que uma delas, pelo menos, deve
a) p: A terra gira.
ocorrer. Se A não ocorre significa que ocorre B. Se B não
~p: A Terra não gira. ocorre então A ocorre. Representamos um silogismo dis-
juntivo por:
b) R: Todos os homens são poetas.
~R: Existe pelo menos um homem que não é poeta. (A ∨ B) ∧ ~A → B ou (A ∨ B) ∧ ~B → A

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Podemos ler a representação anterior da seguinte Exercícios Resolvidos
forma: “A ou B e não A então B”. O que significa dada a
14. André, Beto e Caio trocam acusações:
ocorrência de A ou B quando A não ocorre necessariamente
B deve ocorrer ou quando B não ocorre. A deve ocorrer. André diz: Beto mente.
Beto diz: Caio mente.
Há um outro tipo de silogismo chamado hipotético.
Caio diz: André e Beto mentem.
Simbolicamente ele pode ser representado por:
Baseando nessas acusações, é correto afirmar que:
p→q
a) André e Beto mente.
q→r b) André diz a verdade.
c) Apenas Caio diz a verdade.
p→r d) Apenas André mente.
e) André e Caio mentem.
Se p implica em q e q implica em r, então p implica
Solução:
em r.
Fazendo a 1ª suposição “André diz a verdade”.

A Validade do Argumento • Se a afirmação de André é verdadeira então Beto


mente, ou seja, Caio diz a verdade.
• Se Caio diz a verdade então André e Beto mentem.
Um argumento é válido se, e somente se, a conclusão
Contradição!! Observe que na suposição feita André diz
for verdadeira toda vez que as premissas forem verda- a verdade e Beto mente.
deiras. Um argumento de premissas P1, P2, ... Pn e conclu-
são q é válida se a implicação (P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn) → Q 2ª suposição: Beto diz a verdade
for verdadeira. • Se Beto diz a verdade, André está mentindo.
• Se Beto diz a verdade, Caio está mentindo.
O argumento não válido é chamado sofisma ou fa-
lácia. Um argumento só é sofismo quando premissas Observe que realmente Caio mente quando afirma que
verdadeiras acarretam em outra conclusão falsa. Em Beto e André mentem, pois Beto diz a verdade.
qualquer outra situação, o argumento é válido.
Não há contradição
Exemplo
Resposta: André e Caio mentem.

Dado que x = 2 e y = 3. Concluímos que x + y é um 15. Tenho 3 pastas A, B e C.Uma delas é preta, a outra
número par. marrom e a terceira marfim, não necessariamente nesta
ordem. Sabendo que apenas uma das declarações é
Solução: Se x = 2 e y = 3 são verdadeiras, x + y = 5 verdadeira:
que é ímpar. É um sofisma. Partindo de premissas verda-
deiras a conclusão deve ser verdadeira. A é preta
B não é preta
ARGUMENTOS QUE ENVOLVEM VERDADES E MENTIRAS
C não é marfim
Neste tópico apresentaremos várias argumentações
Então qual é a cor de cada uma das pastas?
que apresentam os vocábulos “verdades” e “mentiras”.
Na realidade, cada situação apresenta algum raciocínio Solução:
inerente ao problema. De um modo geral, devemos
conduzir as soluções por duas ideias centrais: 1ª suposição: é verdade que “A é preta”.
• Podemos atribuir a quem pertence a verdade • Já chegamos a uma contradição pois B não é preta
ou mentira fazendo suposições. também é uma verdade.
• Em cada suposição não podemos encontrar con-
tradições. Caso seja encontrada alguma con- 2ª suposição: é verdade que “B não é preta”.
tradição, então a suposição inicial feira, está • Neste caso B pode ser marrom ou marfim. Construí-
equivocada. Devemos escolher outra suposição mos então o quadro abaixo.
para conduzir o problema. B = marrom
C = marfim
Não existe uma regra que resolva todas as situações. A = preta
Devemos ler o enunciado com a maior atenção possível, B = marfim
usar as duas ideias centrais apresentadas e muito bom C = marfim
senso. A = marrom

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• Observe que na suposição, “C não é marfim” é fal- PROBLEMAS SOBRE CORRELACIONAMENTO
sa, pois existe apenas uma verdade. No primeiro
quadro concluímos que A é preta. Contradição! São problemas nos quais são dadas informações ar-
bitrárias envolvendo: pessoas, lugares, objetos ou even-
Se A fosse preta existiram duas verdades. No segun- tos fictícios.
do quadro também há contradição.
O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os
3ª suposição: É verdade que “C não é marfim” dados dessas informações.
• Neste caso C pose ser preta ou marrom.
C = preto Dito de outra forma, quando o exercício lhe pedir
B = preta que identifique "quem usou o quê, quando, com quem,
A=? de que cor etc.
C = marrom
B = preta Exercício Resolvido
A = marfim
17. (Agente Administrativo/2010-FCC) Três Agentes Adminis-
trativos - Almir, Noronha e Creuza - trabalham no Depar-
• O última quadro não apresenta contradições pois
tamento Nacional de Obras Contra as Secas: um, no se-
na suposição de que apenas “C não é marfim” é
tor de atendimento ao público, outro no setor de com-
verdadeira, concluímos que B é preta donde a úni-
pras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que:
ca possibilidade é:
• Esses Agentes estão lotados no Ceará, em Per-
A = marfim
nambuco e na Bahia;
B = preta
C = marrom • Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha
no setor de compras;
16. Antônio, Beto, Carlos e Daniel trocam acusações so- • Creuza trabalha no almoxarifado;
bre quem quebrou a vidraça do vizinho quando estavam • O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de
jogando bola: compras.

Antônio afirma: Beto é o culpado Com base nessas informações, é correto afirmar que o
Beto afirma: Carlos é o culpado Agente lotado no Ceará e o Agente que trabalha no
Carlos afirma: Danilo é inocente setor de atendimento ao público são, respectivamente,
Danilo afirma: Antonio é inocente.
a) Almir e Noronha.
Se existir apenas uma verdade nestas declarações po- b) Creuza e Noronha.
demos concluir que: c) Noronha e Creuza.
d) Creuza e Almir.
a) Apenas Antônio é culpado. e) Noronha e Almir.
b) Beto e Carlos são os culpados.
Solução:
c) Apenas Carlos é inocente.
d) Antônio ou Danilo são os culpados. Primeiro Passo: preparação da tabela principal.
e) Danilo e Carlos são inocentes.
Será construída, como meio de facilitação visual pa-
ra a resolução desse tipo de problema, a seguinte tabe-
Solução: Observe que se Beto fosse culpado ou Carlos
la dita principal.
culpado, então teria mais de um culpado, pois existe
apenas uma verdade nas declarações. Assim: São três grupos de informações: Agente, Local de
Trabalho e Lotação.
1ª suposição: Carlos disse a verdade. Então todos os ou- Escolha um deles e coloque cada um de seus elemen-
tros estão mentindo; pelo enunciado da questão. tos em uma linha. Neste exercício, escolhemos os Agentes
Beto culpado (M) (Almir, Noronha e Creuza) como grupo de referência ini-
cial.
Carlos culpado (M)
Danilo inocente (V)
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Antônio inocente (M)
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
Concluímos que Antônio é o culpado.
Almir

Noronha
2ª suposição: Danilo disse a verdade. Fazendo a mesma
análise anterior, concluímos que Danilo é o culpado. Creuza

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Segundo Passo: construção da tabela-gabarito. Marque um "S" na tabela principal, na célula
Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas comum a Creuza e "Almoxarifado", e "N" das
em alguns casos ela é fundamental para que você en- demais células correspondentes a esse "S".
xergue informações que ficam meio escondidas na ta-
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
bela principal.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
Haverá também ocasiões em que ela lhe permitirá
conclusões sobre um determinado elemento. É o caso, Almir N
por exemplo, de serem quatro possibilidade e você notar Noronha N
que três já estão preenchidas na tabela-gabarito. Nesse
Creuza N N S
caso, você perceberá que só resta uma alternativa para
a célula não-preenchida.
Após as informações "1" e "2" a nova tabela princi-
Um outro ponto que deve ser ressaltado é que as
pal será dada por:
duas tabelas se complementam para visualização das
informações. Por isso, a tabela-gabarito deve ser usada LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
durante o preenchimento da tabela principal, e não de-
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
pois.
Almir N N N
A primeira linha de cabeçalho será preenchida com os
nomes dos grupos. Nas outras linhas, serão colocados os Noronha N
elementos do grupo de referência inicial na tabela princi- Creuza N N S
pal (no nosso exemplo, o grupo de Agentes).
Pela tabela acima, percebemos que Almir tra-
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO balha no setor de "Atendimento", pois foi a única
Almir alternativa que ficou de "Local de Trabalho" pa-
ra ele. Assim, teremos a tabela principal e tabela-
Noronha
gabarito a seguir:
Creuza
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
Terceiro Passo: início do preenchimento das tabelas (prin- Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
cipal e gabarito) com as informações mais óbvias do pro-
Almir S N N N
blema, aquelas que não deixam margem a nenhuma dú-
vida. Noronha N N

Em nosso exercício: Creuza N N S

Retire os elementos do enunciado e preencha a tabe-


la principal com "S" (Sim) ou "N" (Não), de acordo com as AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO
informações fornecidas. Ao encontrar um "S" em uma célu-
Almir Atendimento
la, preencha o restante da linha e da coluna com "N".
Noronha
Imediatamente marcado um "S", preencha a tabela-
gabarito com a informação quando possível. Creuza Almoxarifado

1. Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha


Pela tabela principal acima, percebemos que
no setor de compras;
Noronha trabalha no setor de "Compras", pois foi
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO a única alternativa que ficou de "Local de Tra-
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
balho" para ele. Assim, teremos a tabela principal
e tabela-gabarito a seguir:
Almir N N

Noronha LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO

Creuza Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia

Almir S N N N
2. Creuza trabalha no almoxarifado;
Noronha N S N
Registre essa informação imediatamente na ta- Creuza N N S
bela-gabarito:

AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO

Almir Almir Atendimento

Noronha Noronha Compras

Creuza Almoxarifado Creuza Almoxarifado

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3. O Agente lotado no Ceará trabalha no setor de TAUTOLOGIAS, CONTINGÊNCIAS E CONTRADIÇÕES
compras.
Pelas informações da tabela principal acima, con- TAUTOLOGIA
cluímos que o Agente lotado no Ceará, que tra-
balha no setor de Compras é Noronha. Denomina-se tautologia a proposição que é sempre
verdadeira. A tabela-verdade de uma tautologia contém
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO em sua última coluna apenas valores lógicos verdadeiros.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
CONTINGÊNCIA
Almir S N N N N

Noronha N S N S N N Denomina-se contingência a proposição composta


Creuza N N S N que pode ser verdadeira ou falsa. A tabela-verdade de
uma contingência contém, em sua última coluna valores
Registre essa informação imediatamente na ta- lógicos verdadeiros ou falsos.
bela-gabarito:

AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO


CONTRADIÇÃO

Almir Atendimento Denomina-se contradição a proposição que é sem-


Noronha Compras Ceará pre falsa. A tabela-verdade de uma contradição con-
Creuza Almoxarifado
tém, em sua última coluna, apenas valores lógicos falsos.

Diante das novas informações a tabela principal Exercícios Resolvidos


será dada por:
18. Vamos verificar se a proposição composta abaixo é
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO uma tautologia, contingência ou contradição.
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia

Almir S N N N N Se João canta então João canta ou Maria compra


um livro
Noronha N S N S N N

Creuza N N S N
Vamos denominar p: João canta e q: Maria compra
um livro. Então a proposição composta pode ser des-
Conclusões finais baseadas na tabela acima:
crita como:
a) Almir está lotado em "Pernambuco", pois foi a
única alternativa que ficou de "Estados de Lota- p → (p ∨ q)
ção" para ele;

b) Creuza está lotado na "Bahia", pois foi a única al- Construindo um quadro de possibilidades
ternativa que ficou de "Estados de Lotação" para
ela; p q p ∨ q p → (p ∨ q)
Assim as tabelas finais (principal e gabarito) serão as v v v v
seguintes:
v f v v
LOCAL DE TRABALHO ESTADOS DE LOTAÇÃO
f v v v
Atend. Compras Almox. Ceará Pernam. Bahia
f f f v
Almir S N N N S N

Noronha N S N S N N • A última coluna da tabela apresenta apenas


Creuza N N S N N S valores verdadeira, portanto trata-se de uma
TAUTOLOGIA.
AGENTES LOCAL DE TRABALHO ESTADO DE LOTAÇÃO
• Note que construímos todas as possibilidades para
Almir Atendimento Pernambuco
p e q. Em seguida, analisamos a tabela verdade
Noronha Compras Ceará
da disjunção p ∨ q. E finalmente a tabela-verdade
Creuza Almoxarifado Bahia da implicação p → (p ∨ q)

Assim o Agente lotado no Ceará e o Agente que tra-


balha no setor de atendimento ao público são respecti-
vamente: Noronha e Almir.
Gabarito: Letra "e"

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19. Demonstrar que a proposição p ∨ (p ∧ ~q) é uma Observe que é suficiente ser paulista para ser brasi-
contingência. leiro, mas não é necessário ser paulista para ser brasilei-
ro, ou seja, basta ser paulista para ser brasileiro, mas não
Solução: construindo a tabela verdade precisa ser paulista para ser brasileiro, pois existem brasi-
leiros que não são paulistas. Dessa forma, podemos es-
p q ~q (p ∧ ~q) p ∨ (p ∧ ~q)
crever P → B, onde P é suficiente para B, mas não neces-
v v f f v sário. Agora observe que é necessário ser brasileiro para
f v v v ser paulista, mas não é suficiente. Afirmamos que é neces-
v
sário pois se um elemento “estiver fora” do conjunto B en-
f v f f f tão ele “está fora” de A. Para as conclusões finais, observe
f f v f f que não basta se brasileiro para ser paulista.

A construção foi feira por etapas: CONDIÇÃO SUFICIENTE


1ª) As possibilidades para p e q (1ª coluna) Se A é suficiente para B temos que:
2ª) Na 2ª coluna a tabela de negação de q.
• A → B (A implica em B).
3ª) Na 3ª coluna a operação entre parênteses (p ∧ ~q).
• Todo A é B
4ª) Na 4ª coluna o resultado final.

20. Se Paulo e Luís viajam então Paulo viaja. (representação em forma de


conjunto)
Solução: Fazendo p: Paulo viaja e q: Luís viaja, a
proposição pode ser escrita como: (p ∧ q) → p

Construindo a seqüência da tabela-verdade

p q p ∧q (p ∧ q) → p • A ocorrência de A acarreta na ocorrência de B.


v v V v
CONDIÇÃO NECESSÁRIA
v f F v
f v F v Se B é necessária para A:
f F F v • A→B
• Todo A é B
É uma tautologia.

CONDIÇÃO SUFICIENTE, CONDIÇÃO NECESSÁRIA,


CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE

Vamos abordar neste tópico a relação que existe


entre conjuntos e operadores lógicos. De uma forma em
geral, a lógica matemática se preocupa em conectar
ideias e tirar conclusões a partir destas. Quando abordamos
situações em geral, temos condições impostas para tais. CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE
Essas condições muitas vezes são suficientes para desencadear
um processo de conclusões ou ainda necessárias para Se A é necessária e suficiente para B, então:
que as conclusões possam surgir. • A ↔ B (equivalência lógica)
• Todo A é B e todo B é A.
Para ilustrar, vamos abordar uma situação cotidiana e,
a partir dela faremos as definições matemáticas. Volte- • A=B
mos a um exemplo inicial: considere a afirmação: todo
paulista é brasileiro.

Representando em forma de conjuntos.

P: conjunto dos paulistas.


• Se A ocorre então B também ocorre.
B: conjunto dos brasileiros.
• Se A não ocorre então B não ocorre.

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Exercícios Resolvidos 23. Toda vez que Ana vai ao parque Bia fica triste. En-
tão, Bia não ficar triste é condição suficiente para:
21. Considere que A é necessária para B e é suficiente
para C. Considere ainda que C é necessária e sufi- a) Ana ir ao parque.
ciente para D. Assim, quando D não ocorre tiramos b) Ana não ir ao parque
quais conclusões? c) Não podemos concluir.

Solução: o primeiro passo para a solução é escrever Solução:


o problema em forma de operações lógicas: Ana vai ao parque → Bia fica triste.
Escrevendo a equivalente:
B →A • A é necessário para B
A→C • A é suficiente para C Bia não fica triste → Ana não vai ao parque.
C→D • C é necessária e suficiente para D
• Bia não ficar triste é sufici-
• Quando D não ocorre, são conclusões: ente para Ana não ir ao
parque .
1) C não ocorre.
2) A não ocorre Alternativa "B"
3) B não ocorre
24. (ESAF) O rei ir à caça é condição necessária para a
Recorde que: duquesa sair do castelo, e é condição suficiente
para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o con-
P→q
de encontrar a princesa é condição necessária e sufi-
~q → ~p ciente para o barão sorrir e, é condição necessária
para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu.
A não ocorrência de q acarreta na não ocorrência Quais as conclusões?
de p.
Solução: A questão apresentava as alternativas pos-
22. O gato miar é condição suficiente para o pássaro síveis dentre as conclusões que vamos tirar. O primei-
cantar. Quando o pássaro não canta concluímos ro passo seria utilizar as operações lógicas:
que:'
a) O gato mia. Duque sair do castelo → rei ir á caça.
b) O gato não mia. Rei ir à caça → duquesa ir ao jardim.
c) Não podemos tirar conclusões. Conde encontrar a princesa ↔ barão sorrir.
Duquesa ir ao jardim → conde encontrar a princesa.
Solução: gato miar → pássaro cantar.
Dado que: o barão não sorriu, temos as conclusões:
Quando o pássaro não canta concluímos que o ga- 1) O conde não encontra a princesa.
to não mia. 2) A duquesa não foi a jardim.
3) O rei não foi a caça.
Alternativa "B".
4) O duque não saiu do castelo.

QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS


1. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- 2. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN-
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.21) Numa cidade é rigorosa- MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.22) Se Paulo vai a Dourados,
mente seguida a seguinte norma: então Rui vai a Corumbá ou Sandra vai a Naviraí. Se Rui
vai a Corumbá, então Beto vai a Paranaíba. Se Beto vai
“Se não chover, então todos os semáforos deverão estar a Parnaíba, então Sandra vai a Naviraí. Ora, Sandra não
em pleno funcionamento.” vai a Naviraí, logo:

Pode-se afirmar que: a) Beto não vai a Paranaíba e Rui vai a Corumbá.
b) Paulo vai a Dourados e Rui vai a Corumbá.
a) se todos os semáforos estão em pleno funcionamen- c) Paulo vai a Dourados e Rui não vai a Corumbá.
to, então choveu. d) Paulo não vai a Dourados e Beto vai a Paranaíba.
b) se todos os semáforos estão em pleno funcionamen- e) Paulo não vai a Dourados e Beto não vai a Paranaí-
to, então não choveu. ba.
c) se choveu, então todos os semáforos não estão em
pleno funcionamento.
d) se choveu, então todos os semáforos estão em pleno
funcionamento.
e) se um semáforos não está em pleno funcionamento,
então choveu.

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3. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- 7. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.25) Considerando um trecho blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.27) Assi-
hipotético de uma rodovia e que nesse trecho, em um nale a alternativa que contém a afirmação logicamente
ano, foram cometidas 1 000 000 de infrações de trânsito. equivalente a “É incorreto que, se Marcos está na praia,
Considerando que o número possível de infrações distin- então Maria está na escola”.
tas para esse trecho é 300 000. Uma implicação lógica é
que: a) É correto que Marcos está na praia ou Maria está na
escola.
a) necessariamente diferentes infrações aconteceram. b) É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria
b) um mesmo condutor cometeu diferentes infrações. não está na escola.
c) um mesmo condutor cometeu duas diferentes infra- c) É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria
ções. está na escola.
d) alguma infração aconteceu mais de 3 vezes. d) É incorreto que Marcos está na praia ou Maria não
e) necessariamente todo tipo de infração aconteceu. está na escola.

4. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- 8. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.26) Uma negação da propo- blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.28) Con-
sição “a estrada é longa e reta” é: sidere a afirmação “É incorreto dizer que todos os mora-
dores de Salvador não gostam de carnaval”. A condi-
a) a estrada é longa, mas curvilínea. ção necessária e suficiente para que essa afirmação se-
b) a estrada é curta e é curvilínea. ja verdadeira é que seja verdadeira uma das proposi-
c) a estrada não é longa e não é reta. ções abaixo. Assinale a alternativa que contém essa
d) a estrada é curta ou é curvilínea. proposição.
e) a estrada é curta, mas não é reta.
a) Pelo menos um morador de Salvador gosta de carna-
5. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-(NS)-DETRAN- val.
MS/2011-SAD-GOV. MS].(Q.27) Considere o seguinte di- b) Todos os moradores de Salvador gostam de carnaval.
agrama lógico: c) Nenhum morador de Salvador gosta de carnaval.
d) Nenhum morador de Salvador não gosta de carna-
val.

9. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-


blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.29) Assi-
nale a alternativa que contém a sentença logicamente
equivalente a “Não é verdade que Carla é morena e
Luiza é magra”.

Qual das alternativas abaixo melhor se aplica ao dia- a) É verdade que se Carla não é morena, então Luiza é
grama? magra.
b) É verdade que Carla é morena ou Luiza não é magra.
a) Entre os vários corpos celestes do sistema solar, con- c) É verdade que se Carla não é morena, então Luiza
tam-se os planetas e o satélites com características dis- não é magra.
tintas entre si. d) É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é
b) Uma tomada elétrica fornece energia? magra.
c) Lentes bifocais são ótimas para melhorar a visão.
d) A interseção de dois conjuntos numéricos nunca será 10. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
um conjunto vazio. blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.30) Assi-
e) A escala musical pode ser percorrida com uma ou nale a alternativa que contém a sentença logicamente
duas mão ao piano. equivalente a dizer que é verdadeira a afirmação “Pelo
menos um engenheiro não é professor”.
6. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú-
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.26) Assina- a) Dizer que é falsa a afirmação “Todos os engenheiros
le a alternativa que contém a negação da afirmação são professores”.
“Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta”. b) Dizer que é falsa a afirmação “Nenhum engenheiro é
professor”.
a) Se fizer sol, eu não vou trabalhar de bicicleta. c) Dizer que é falsa a afirmação “Nenhum professor é
b) Não faz sol e eu vou trabalhar de bicicleta. engenheiro”.
c) Faz sol e eu não vou trabalhar de bicicleta. e) Dizer que é falsa a afirmação “Pelo menos um profes-
d) Não faz sol e eu não vou trabalhar de bicicleta. sor não é engenheiro”.

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11. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- 17. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.31) Assi- FUNCAB].(Q.22) Se Daniele é cearense, então ela gosta
nale a alternativa que contém a negação da afirmação de forró. Portanto:
“Se como muito, passo mal”.
a) Se Daniele não gosta de forró, então ela não é cea-
a) Não como muito e passo mal. rense.
b) Como muito e não passo mal.
b) Se Daniele não é cearense, então ela gosta de forró.
c) Se não como muito, não passo mal.
c) Se Daniele gosta de forró, então ela é cearense.
d) Não como muito e não passo mal.
d) Se Daniele gosta de forró, então ela não é cearense.
12. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- e) Se Daniele é cearense, então ela não gosta de forró.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.32) Assi-
nale a alternativa que contém a classificação correta pa- 18. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
ra a proposição “ Ao lançar-se uma moeda para cima, a FUNCAB].(Q.23) Amaro, Beto e Cícero moram cada um,
face coroa cairá virada para cima ou não cairá virada em uma única casa. Um deles mora em uma casa
para cima”. branca, outro mora em uma casa amarela e o terceiro,
não necessariamente nessa ordem, mora em uma casa
a) Contradição. azul. Sabe-se que:
b) Tautologia.
c) Equivalência. • Amaro não mora na casa amarela.
d) Conectivo.
• Cícero não mora na casa branca.
13. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- • Beto não mora na casa azul.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.33) Assi-
• Cícero não mora na casa amarela.
nale a alternativa que contém a sentença logicamente
equivalente a “Maria é solteira, então Carlos é corredor”.
Pode-se afirmar que:
a) Se Carlos é corredor, Maria é solteira.
a) Cícero mora na casa amarela.
b) Se Carlos não é corredor, então Maria não é solteira.
c) Maria é solteira ou Carlos é corredor. b) Cícero mora na casa azul.
d) Se Maria não é solteira, então Carlos não é Corredor. c) Amaro mora na casa amarela.
d) Amaro mora na casa azul.
14. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão Pú- e) Beto mora na casa branca.
blica)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.34) Sa-
bendo que “Se Olívia não trabalha, Rita não come”, assi- 19. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
nale a alternativa correta. FUNCAB].(Q.24) Considerando as premissas:

a) Olívia não trabalhar é condição suficiente para Rita p: “Nenhum engenheiro é cadista”.
comer.
q: “Alguns técnicos são cadistas”.
b) Olívia não trabalhar é condição necessária para Rita
não comer.
Pode-se concluir que:
c) Olívia trabalhar é condição suficiente para Rita co-
mer.
a) Alguns engenheiros são técnicos.
d) Olívia trabalhar é condição necessária para Rita comer.
b) Alguns técnicos não são engenheiros.
15. [Gestor Reg. Serv. Abast. Água e Esg. Sanit.-(Gestão c) Nenhum técnico é engenheiro.
Pública)-(NS)-(S11-P)-ARSAE-MG/2014-FUNCAB].(Q.35) d) Nenhum engenheiro é técnico.
Assinale a alternativa que contém a sentença logicamen- e) Todo cadista é engenheiro.
te equivalente a “ José é porteiro ou João não é sindico”.
20. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
a) Se José não é porteiro, então João é síndico. FUNCAB].(Q.25) Considere que são verdadeiras as se-
b) Se José é porteiro, então João não é síndico. guintes proposições:
c) José é porteiro se e somente se João não é síndico.
d) Se João é síndico, então José é porteiro. • “Se Leonardo é supervisor ou Leonardo é fiscal, en-
tão Leonardo é técnico”.
16. [Téc. Edificações-(NM)-(M)-(M02-P)-DAE-CE/2013-
FUNCAB].(Q.21) “Alguns cadistas são desenhistas” e “to- • “Leonardo é fiscal”.
dos os desenhistas são artistas”.
Pode-se concluir que também é verdadeira a proposi-
É correto afirmar que: ção:

a) Todo artista é desenhista. a) Leonardo não é supervisor.


b) Todo desenhista é cadista. b) Leonardo não é supervisor, mas é fiscal.
c) Nenhum artista é cadista. c) Leonardo é técnico.
d) Nenhum cadista não é artista. d) Se Leonardo é técnico então Leonardo é supervisor.
e) Algum cadista é artista. e) Leonardo não é técnico.

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GABARITOS (344 QUESTÕES)

ESTRUTURAS LÓGICAS.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: analogias, inferências, deduções e conclusões.
1 LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): proposições simples e compostas; ta-
belas verdade; equivalências; leis de de morgan; diagramas lógicos.
LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
E E D D A C C A D A B B B D D E A B B C B B E C
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
D A B D A E D E C A D B D E C C D C C E E B B D
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61
D B C A E E B D B D A B E

2 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
A D E D A B D A E D E B B B B A A

3 PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
D D D E B D E C B D B D C C E E D A E C B A
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
D E B B A E C C D A E E A D C C A A C D A C
45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66
E A C E E C D A E A D D B D B B E C B D E C
67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88
D C E B E A E B E C B B A E B C A C B E B C
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
E E D B A D E B B D A E B A B E B A D A

4 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
A D A B B E D D C C C C B A D D E A A A B A

5 PROBABILIADADE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
C A E E B D A D D B C D D D B E A D E A D C E D
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
D D C C E D C A B D E D D B

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