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Dieta
Peródos de jejum de mais de 4 a 5 horas devem ser evitados, pela tendência à formação
de corpos cetônicos, que passam a barreira placentária e são prejudiciais ao feto. As
prescrições de dieta devem ser individualizadas e modificadas na evolução da gravidez.
Adoçantes artificiais não calóricos (aspartame, a sacarina, acesulfame-K e neotame)
podem ser utilizados com moderação)
Exercício físico
Atividades físicas poderão ser mantidas durante a gravidez, porém com intensidade
moderada, desde que não existam contra-indicações obstétricas. A prática de exercícios
na gestação tem como benefício a redução da glicemia, a redução do ganho excessivo
de peso materno e a diminuição da incidência de macrossomia fetal.
-Ruptura membrana
-Trabalho parto pré-termo
-Crescimento fetal restrito
-Doença hipertensiva gestação
-Desnutrição ou distúrbio alimentar
-Gestação múltipla
-Retinopatia proliferativa
Controle glicêmico
Medicamentos
As insulinas humanas (NPH e regular) são as preferidas por serem menos imunogênicas,
além de terem eficácia e segurança comprovadas. Entre as insulinas rápidas, a lispro e a
asparte foram semelhantes à insulina regular, tanto no controle glicêmico quanto na
formação de anticorpos. Meta-análise recente mostrou que os análogos de rápida e
longa ação não foram superiores às insulinas convencionais no controle glicêmico e na
taxa de hipoglicemia em gestantes com diabetes melito.
As insulinas glargina, detemir e glulisina não foram avaliadas por ensaios clínicos
randomizados em gestantes. O estudo ex-vivo de placentas a termo, retiradas de
gestações sem intercorrências, demonstrou ausência de transferência placentária da
insulina glargina; entretanto, é necessária cautela ao extrapolar esses dados para
gestações de primeiro trimestre e para gestantes diabéticas.
Parto
Observar os níveis de glicemia nos primeiros dias após o parto. Orientar a manutenção
de uma dieta saudável. A maior parte das mulheres não mais requer o uso de insulina. O
aleitamento natural deve ser estimulado e, caso ocorra hiperglicemia durante esse
período, o tratamento tradicional é com insulina. Vários estudos demonstraram que a
metformina passa em quantidades muito pequenas para o leite, podendo ser mantida
em mulheres que a utilizaram na gestação. A glibenclamida também não passa para o
leite.
A tolerância à glicose deverá ser reavaliada a partir de 6 semanas após o parto com
glicemia de jejumou com o teste oral com 75 g de glicose (TOTG), dependendo da
gravidade do quadro metabólico apresentado na gravidez. O uso de metformina pode
ser recomendado para evitar ou postergar o aparecimento de diabete clínico, que é
muito frequente em mulheres que tiveram DG.
Bibliografia
http://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/59-tratamento-do-diabetes-ge
stacional-e-da-gestante-com-diabetes
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000700002
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metformina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glibenclamida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acarbose
http://www.sodetox.com.br/o-que-e-insulina-qual-sua-funcao/