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RICARDO PAGANIN
CASCAVEL - PR
2014
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RICARDO PAGANIN
CASCAVEL - PR
2014
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que me apoiaram durante esse trajeto ao longo do curso,
aos meus pais, minha família, colegas de trabalho, professores e amigos.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Romildo e Marlene, irmãos Rodrigo e Renato que me deram apoio para
que eu buscasse meus objetivos, a minhas tias Marisete e Emilia, enfim a toda minha família
Aos professores e coordenares que de alguma forma contribuíram com minha busca do
que durante este trabalho me aconselhou e da melhor forma contribuiu para conclusão deste
trabalho.
Aos meus amigos, colegas de turma que contribuíram ao longo de toda a caminhada
como sabemos o conhecimento deve ser compartilhado durante este processo de formação.
Jaqueline e José Antônio que contribuíram e tornaram a realização deste sonho possível.
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 12
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................... 13
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 13
1.1.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 13
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................... 14
1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA .................................................................................. 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 15
2.1 PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................. 15
2.1.1 O Problema ..................................................................................................................... 15
2.1.2 Patologias: Origens ......................................................................................................... 16
2.1.3 Patologias Advindas de Projeto ...................................................................................... 18
2.1.4 Patologias Advindas de Execução .................................................................................. 19
2.1.5 Patologias Advindas do Material Utilizado .................................................................... 20
2.1.6 Patologias Advindas da Utilização.................................................................................. 21
2.2 TIPOS DE PATOLOGIAS ............................................................................................. 22
2.2.1 Eflorescência ................................................................................................................... 22
2.2.2 Bolor................................................................................................................................ 24
2.2.3 Descolamento do Revestimento ...................................................................................... 24
2.2.4 Fissuras e Trincas ............................................................................................................ 25
3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 26
3.1 CARACTERIZAÇÕES DA AMOSTRA ....................................................................... 26
3.2 COLETA DE DADOS .................................................................................................... 30
3.2.1 Visita ao Local ................................................................................................................ 31
3.3 ANÁLISES DOS DADOS.............................................................................................. 31
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 32
4.1 ANÁLISE E LEVANTAMENTO DOS DADOS .......................................................... 32
4.1.1 Visita ao Local: 3° Pavimento ........................................................................................ 32
4.1.2 Visita ao Local: 2° Pavimento ........................................................................................ 54
4.1.3 Visita ao Local: 1° Pavimento ........................................................................................ 63
4.2 TRATAMENTO DOS DADOS ..................................................................................... 69
4.3 ORÇAMENTO ............................................................................................................... 70
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1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
aparência das salas de aula, dos corredores, enfim do bloco em si é muito importante, bem
como a segurança destes ambientes.
Com este trabalho busca-se levantar as patologias aparentes ocorrentes na edificação
causadores de impactos de insegurança e desconforto ao ser humano, investigando as causas
da ocorrência do problema e também as formas de corrigir estas patologias.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 O Problema
Patologia é um termo muito utilizado desde tempos atrás, origina-se no termo grego
páthos, que significa doença, e logos que corresponde a estudo. Logo, patologia significa o
estudo das doenças, sendo que, inicialmente, este termo era utilizado na literatura de
medicina, tendo como finalidade a identificação de anomalias causadas por doenças no corpo
humano. Tendo em vista a proximidade entre o surgimento de doenças no corpo humano e
defeitos nas construções, o termo patologia passou a ser usado na área de engenharia civil.
A ocorrência de patologias nas edificações é mais comum do que se imagina, podem
estar presentes em várias etapas e elementos da construção, podendo se manifestar durante e
depois da efetiva construção e localizar-se na fundação, pilares, vigas, lajes, cobertura,
alvenaria, pintura, revestimentos argamassados, etc.
Segundo Souza & Ripper (1998) excluindo catástrofes naturais, que são muitas vezes
imprevisíveis, os problemas patológicos em construções tem origem nas diversas fases do
processo que se denomina construção civil, sendo estes, divididos nos grupos de concepção,
construção e utilização. No processo construtivo, casos de imperícia, irresponsabilidade na
utilização de materiais fora das especificações técnicas justificando razões econômicas, além
de falhas involuntárias inevitáveis, provocam o desempenho insatisfatório a que se destina a
edificação.
Para Helene (1992) a grande preocupação com os problemas patológicos em
edificações é que estas podem evoluir constantemente para problemas mais sérios que possam
levar ao colapso da estrutura. Sendo assim, a intervenção com métodos corretivos quanto
antes executados, tornam a edificação mais durável, efetiva e consequentemente mais barata.
Tendo uma relação entre o custo, pode-se demostrar a Lei de Evolução de Custos,
desenvolvida por Sitter, conforme Figura 1:
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Sabe-se que a construção é dividida em vários processos que podem ser definidos
como: projeto, execução, emprego de matérias e utilização da edificação. Para que o produto
final, a ser entregue ao usuário, tenha sua eficiência esperada. Todos estes processos devem
ser realizados com maior perícia possível, de modo a minimizar e controlar o surgimento de
manifestações patológicas.
De acordo com Grunau (1981) apud Helene (1992) as falhas em projetos
correspondem a 40 % das origens de patologias de edificações, tendo como segunda maior
causadora de patologias, as falhas de execução que contribui com 28%, seguido pela
aplicação de materiais com 18%. A má utilização da edificação é causa de 10% das patologias
e a falta de planejamento da construção causa 4 %, conforme descrito na Figura 2.
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Para Helene (1992) muitas vezes, as falhas oriundas na concepção do projeto, são
responsáveis por um grande encarecimento da construção, além de tornar o processo
construtivo mais lento. Podendo-se citar algumas falhas:
- Elementos estruturais mal distribuídos, fazendo com que esforços não previstos
sejam criados;
- Deficiência de cálculo da estrutura ou na avaliação da resistência do solo;
- Inobservância da compatibilização dos projetos;
- Especificações de materiais inadequadas ou muitas vezes inexistentes;
- Detalhamentos restritos ou errados;
- Erros de dimensionamento.
Cánovas (1988) apud Freire (2008) lembra que, quando surge uma patologia em uma
edificação, esta pode ter uma correlação entre o projeto e a execução, porém nem sempre que
se tem um projeto de grande qualidade se pode garantir uma execução isenta de falhas. As
falhas na execução sempre existirão, mas, podem ser minimizadas visto que se tenha um bom
projeto e uma fiscalização adequada.
Segundo Souza & Ripper (1998) destaca que muitas patologias que surgem durante o
processo de utilização da edificação são originárias de um anteprojeto falho, contudo a
realização de um projeto final inadequado tende a resultar em mais sérios problemas
construtivos.
De acordo com Silva (2010) as resoluções e métodos empregados devem constar nos
desenhos, ou anexadas de forma clara a memoriais descritivos ou especificações, de modo a
garantir o cumprimento da obra de forma precisa. Reitera-se a importância de que os projetos
contenham informações detalhadas, finalizadas e consolidadas, baseadas nas normas vigentes
de modo a garantir a segurança.
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Para Freire (2008) a indústria da construção civil se difere dos outros segmentos, pois
os métodos construtivos variam de acordo a edificação a ser executada, pois há influência da
disponibilidade de materiais, da morfologia do solo e de edificações vizinhas, ou seja, por
mais que hajam projetos parecidos a forma de execução terá suas peculiaridades.
Segundo Souza & Ripper (1998) o processo lógico que antecede o início da execução
da edificação é a finalização do projeto, a primeira etapa para o início da execução de uma
edificação é o planejamento, neste devem ser levantados em consideração os seguintes
fatores: a programação das atividades, a locação da mão de obra, o layout do canteiro de obra,
assim como a previsão de compra dos materiais. Embora ideal esta sequência lógica
geralmente não é obedecida; há adaptações de projetos. Intervenções que modificam
grandemente as etapas construtivas são feitas durante o processo de execução, contudo muitas
adaptações são feitas com a justificativa de simplificar o método construtivo, mas, estas
acabam por contribuir para a ocorrência de erros construtivos.
As intervenções durante o processo construtivo, ligada a especificidade de cada
projeto contribui muito para o surgimento posterior de patologias em edificações. Logo, está
inclusa neste processo, a colaboração da mão de obra, afinal tais adaptações exigem
treinamentos específicos, é fato que a grande maioria de colaborados da construção civil tem
baixa escolaridade e que, o básico conhecimento que possuem para desempenhar a sua função
foi muitas vezes lhes passado no próprio canteiro de obras ou obtiveram tal conhecimento
com herança. A má qualificação da mão de obra é um dos fatores que influenciam muitos no
surgimento de patologias em construções.
Segundo Souza & Ripper (1998) existem alguns fatores que influenciam o surgimento
de erros construtivos os quais podem ser de diversas naturezas, pode-se citar alguns como:
- Falta de condições de trabalho (cuidado e motivação);
- Não capacitação profissional da mão de obra;
- Fragilidade do controle de qualidade e fiscalização da obra;
- Má qualidade dos materiais e componentes;
- Irresponsabilidade técnica.
Dentre algumas patologias de fácil observação em obras habitacionais, pode-se citar
de exemplo casos como falta de prumo, esquadro e alimentos dos elementos estruturais com a
alvenaria, desnivelamento de pisos, falta de caimento correto, execução de assentamentos
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muito espessos. Alguns outros erros de execução não são percebidos facilmente e são
observados após algum tempo de uso como é o caso de instalações elétricas e hidráulicas.
Os problemas advindos da execução poderiam ser menos frequentes se houvesse uma
fiscalização mais eficaz, sendo que a fiscalização se mostra muitas vezes deficiente podendo-
se atribuir tal situação a falta de comando de equipe, tanto do mestre de obra, quanto do
engenheiro, conjugado muitas vezes pela falta de qualificação profissional. Uma vez que o
engenheiro possui um conhecimento muito técnico, possuindo outras atribuições além do
acompanhamento da obra, muitas vezes não consegue acompanhar todos os trabalhos
desenvolvidos, podendo ocasionar sérias falhas no processo construtivo (FREIRE, 2008).
Segundo Vieira (2008), várias empresas com o intuito de diminuir o tempo da
execução da edificação - tornando-se mais atraentes para execução de obras - diminuíram o
tempo de execução de estruturas, o intervalo entre o escoramento e o início da execução da
alvenaria, dentre outros, porém com um controle tecnológico maior.
deixando assim seu desempenho a desejar. O autor ainda defende a importância do emprego
de um sistema de fiscalização dos materiais da construção civil que amplifique o controle
sobre o processo de aquisição, escolha, recepção, armazenamento e aplicação dos mesmos.
Segundo Souza & Ripper (1998) mesmo após a execução adequada dos processos de
concepção e de construção a edificação ainda pode vir a apresentar patologias quer elas
originadas da utilização incorreta ou da falta de um processo de manutenção da mesma. Sendo
assim o próprio usuário pode ser um gerador de problemas patológicos, muitas vezes
causados por sua ignorância ou até mesmo desatenção a recomendações de manutenção.
Ainda segundo os autores citados acima, a utilização inadequada da edificação é um
grande causador de problemas patológicos, este tipo pode ser evitado informando ao usuário
sobre a limitação da obra, suas peculiaridades e possibilidades, como:
- Edificações em alvenaria estrutural, informar o usuário sobre as restrições a
demolição;
- Pontes a importância da sinalização da capacidade de carga.
Para Andrade (1997) é imprescindível, ao longo da vida útil da edificação, ações de
reparo e manutenção, porém muitos empresários tratam tal assunto com pequena importância,
para muitos a responsabilidade da construtora termina no ato da ocupação do imóvel. Sendo
assim planos de manutenção e prevenção não são tomados por pessoas qualificadas, são
deixados a cargo do próprio usuário que por muitas é omisso e desleixado com tal situação.
De acordo com apontamentos feitos por Machado (2003), existem construtoras que
elaboram um manual de utilização da edificação, incluindo manutenções periódicas, lista de
materiais utilizados na construção e uma relação de fornecedores e empresas aptas a executar
serviços de manutenção. Este procedimento está ganhando cada vez mais adeptos, da mesma
forma que os próprios usuários sentem-se seguros e mais confiantes nos processos
desempenhados pela empresa.
Souza & Ripper (1998) levantam alguns exemplos de patologias geradas pela falta de
manutenção nas edificações, sendo que tais procedimentos de manutenção periódica podem
evitar imensos problemas e em casos extremos até mesmo a ruína da edificação. Ações
simples de limpeza e impermeabilização de marquises, lajes de cobertura, piscinas elevadas,
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processos estes que se não forem obedecidos podem causar sérios problemas com infiltração,
culminando na deterioração da estrutura podendo levá-la a ruína.
2.2.1 Eflorescência
Souza (2008) destaca que para este tipo de patologia se manifestar são necessários três
fatores que devem agir em conjunto, sendo eles: o teor de sais solúveis nos materiais, a
presença de água e a pressão hidrostática. Existem também fatorem externos que contribuem
para o surgimento das eflorescências: aumento da temperatura que acelera o processo de
evaporação e a solubilização dos sais, porosidade dos materiais construtivos favorecendo a
migração da solução para a superfície e, a quantidade de sais solúveis.
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2.2.2 Bolor
Souza (2008) cita que é comum o surgimento deste tipo de patologia em edificações
nas regiões tropicais, podendo ser considerado como um problema de grande influência
estética, tornando sua recuperação onerosa economicamente onde muitas vezes se torna
necessário que o revestimento atado seja refeito inteiramente.
Para Peres (2001) as condições ambientais afetam consideravelmente o
desenvolvimento de fungos, organismos responsáveis pelo surgimento de bolores. Constata-se
que dentre os fatores principais que influenciam no desenvolvimento dos fungos a umidade é
de grande importância, sendo que a umidade pode se apresentar tanto no material em que o
fungo se desenvolve ou no ambiente em que a umidade do ar gira em torno de 75%.
Os fungos se desenvolvem principalmente nas superfícies de revestimentos
decompondo os materiais presentes na superfície de revestimento, estes materiais podem ser
tanto os próprios componentes do revestimento quanto materiais orgânicos presentes em sua
composição. Os focos de surgimento do emboloramento são de fácil percepção visto que na
maioria das vezes, deixam grandes manchas escuras devido à proliferação dos fungos.
Os bolores podem ser prevenidos logo na fase de projeto, visto que se aconselha
manter os ambientes com ventilação e insolação adequadas, ou até mesmo a adição de
fungicida em revestimentos sujeitos a grande exposição a umidade e pouca ventilação
(ALUCCI et al, 1985 apud PERES, 2001).
O descolamento do revestimento pode ter várias origens que para Ioschimoto (1994)
apud Terra (2001) podem ser relacionados com a:
- Trabalhabilidade da estrutura;
- Deficiência do material empregado;
- Falta de aderência com a superfície de aplicação;
- Ações de intemperes e agentes agressivos;
- Expansão ou empolamento da argamassa.
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3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi uma adaptação da metodologia aplicada por
Coelho (2013) na investigação de problemas patológicos em alvenaria estrutural.
Quanto à abordagem, a pesquisa desenvolvida foi do tipo qualitativa e descritiva. É
qualitativa, pois foi fundamentada em fatos, observações, dentre outros, que não podem ser
reduzidos à quantificação de variáveis. Ela foi do tipo descritiva, visto que tende a
correlacionar conceitos e teorias gerenciais. No caso deste trabalho, a pesquisa buscou
levantar visualmente as manifestações patológicas na edificação (qualitativa), assim como
relacioná-las com as causas de seu surgimento e métodos de correção, com base em normas e
livros (descritiva).
Em relação aos objetivos, a pesquisa foi do tipo explicativa, pois procurou identificar
as patologias que surgiram na edificação em análise, bem como os métodos corretivos viáveis.
Quanto aos procedimentos, a pesquisa foi caracterizada como um estudo de caso, que
pretende relacionar vários aspectos de um mesmo fenômeno.
Os problemas patológicos presentes no edifício da Universidade X foram levantados
através da coleta de dados com vistoria no local, captura de imagens, medição da área afetada
e a tabulação de dados.
O bloco 2 (dois), assim chamado é uma construção com uma estrutura de concreto
armado e alvenaria convencional, tem o formato de um losango, conforme é apresentado na
Figura 4. A edificação é destinada basicamente para sala de aula, onde vários cursos
oferecidos pela instituição realizam as aulas, possuindo uma área construída de
aproximadamente 10.600 m². No primeiro e segundo pavimento ainda funciona um colégio
para aulas do ensino fundamental, médio e preparatório para o vestibular.
A divisão de salas não é idêntica para os três pavimentos, estes são divididos da
seguinte forma:
- No primeiro pavimento (térreo) funcionam 06 (seis) salas de aula, 02 (dois) laboratórios de
informática, 01 (uma) livraria, 01 (uma) sala de vídeo, 02 (duas) salas de recreação, 01 (um)
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A edificação tem uma idade de uso em torno de 08 (oito) anos, e conforme relato da
empresa responsável pela construção da edificação, a estrutura vem sendo reparada
constantemente, estes reparos são coordenados de acordo com a necessidade de reparação dos
danos (patologias) que surgem culminados com a disponibilidade de mão de obra para
execução dos serviços de reparo e/ou recuperação.
O edifício em que foi feito o levantamento de dados está situado ao cerca de 700
metros de altitude em relação ao nível do mar. Com velocidade do vento aproximada em 50
m/s de acordo com a NBR 6123 sobre Forças devido ao Vento em Edificações (ABNT,
1988).
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A coleta foi realizada por meio do levantamento de dados na edificação citada por
meio da visita ao local. O objetivo foi realizar um levantamento das patologias aparentes que
surgiram decorrentes do uso da edificação e de problemas construtivos.
Foram feitos registros fotográficos para mapeamento das manifestações patológicas
identificadas, além de um croqui das patologias identificadas nas salas de aula para análise
dos dados coletados. Para coleta de dados foi utilizada a Tabela 2.
Gravidade do
3- Problema:
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
Considerações:
Fotos Do Problema Patológico
Fonte: COELHO, 2013 - adaptado.
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Foram feitos levantamentos visuais das patologias visto que todas as salas de aula
foram visitadas e devidamente investigadas, bem como a região externa do bloco. Foram
tomados registros fotográficos a fim de facilitar na visualização das patologias, foi realizada a
medição das áreas afetadas, bem como um check list de todas as patologias encontradas e a
frequência de sua ocorrência. A visita ao local foi realizada entre setembro e outubro de 2014.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com a metodologia proposta no item 3, foi realizada uma visita ao local
para constatação das manifestações patológicas, assim como seu mapeamento no escopo do
edifício, foram feitos registros fotográficos para ilustrar as demandas patológicas.
Para melhor entendimento foram separados inicialmente os levantamentos de acordo
com os pavimentos da edificação, conforme itens a seguir:
Iniciou-se a vistoria pelo 3° pavimento, sendo de extrema importância ainda que tenha
sido somente visual, onde foram levantadas as diversas manifestações patológicas existentes
em várias locais da edificação.
Assim a Tabela 3 apresenta as patologias localizadas no edifício e o número de
frequência com que se manifesta.
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
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A fissura apresentada na Figura 6 representa uma patologia muito comum que ocorre
em 09 (nove) salas da edificação neste pavimento, é classificada como fissura, pois a abertura
não supera 0,5 mm. A provável causa desta patologia pode ser a falta de armadura para
combater esforços de momentos fletores na parte superior da laje, conforme relata Souza &
Ripper (1998), assim as características indicam um erro de projeto na deficiência da
especificação da utilização deste tipo de armadura para combater o surgimento das fissuras.
Na Figura 7 pode-se verificar o tipo de fissura analisada por Souza & Ripper (1998) para que
chegassem à conclusão citada.
Além deste tipo de fissura apresentado na Figura 6, em diversas salas e inclusive nos
corredores há ocorrências de fissuras que podem ser devido à retração do concreto. Sendo que
a retração do concreto é um movimento natural, neste caso o processo de execução e cura da
peça estrutural deve ser feito seguindo todas as recomendações técnicas para evitar o
surgimento deste tipo de fissura. Caso o comportamento de retração do concreto não seja
levado em consideração tanto no projeto quanto na execução, as possibilidades do
desenvolvimento de patologias conforme pode ser observado na Figura 9 são frequentes. A
Figura 8 representa uma laje com fissuras devido à retração do concreto.
A trinca assim classificada, pois sua espessura supera 0,5 mm é comum em 21 (vinte e
uma) salas da edificação neste pavimento, são fissuras e trincas que possuem duas possíveis
causas, uma já mencionada anteriormente como o caso de retração do concreto ou fissuras e
trincas causadas pela falta de armadura que combatam momentos fletores positivos na laje,
possivelmente por uma deficiência de projeto, conforme exemplifica a Figura 10.
patologias indicam que essas fissuras e trincas não apresentam risco de ruína da estrutura,
porém definitivamente podem causar desconforto aos usuários da edificação com a sensação
de insegurança e propiciar o surgimento de outras patologias como será explanado no item
sobre infiltração. Para reparação deste tipo de fissura deve-se aguardar a estabilização do
problema e após isso, promover a abertura da espessura em formato “V” e a aplicação de um
mástique de poliuretano, sua aplicação pode ser observada na Figura 11.
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
Algumas fissuras vêm da manutenção na rede elétrica feita, onde algumas paredes foram
rasgadas para o embutimento dos condutos elétricos. Fora esta suposição não houve
processos que representaram grandes alterações.
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esteticamente. A causa do surgimento desta patologia deu-se devido ao método utilizado para
reconstrução da parede após a instalação do condutor, conclui-se então que o problema surgiu
devido um erro de execução. Para recuperação desta fissura pode-se utilizar uma fita de
poliéster TNT, então a fissura se necessário deve ser regularizada e limpa então deve ser
coberta totalmente pela fita e sobre a fita deve-se aplicar uma pintura com tinta acrílica, após
a secagem da tinta deve-se aplicar uma camada de regularização de massa acrílica (Manual
Técnico: Recuperação de Estruturas - VEDACIT, 2014).
A Figura 13 representa um tipo de fissura que também se manifestou nas salas de aula
estando presente em 04 (quatro) delas, a espessura deste tipo de patologia não supera 1,0 mm,
podendo assim também em alguns casos ser classificadas como trincas.
Por este pavimento ser de cobertura a dilatação térmica da laje é muito comum, o
abaulamento e o surgimento desta fissura é o resultado da diferença de temperatura externa e
interna, esta diferença de temperatura gera tensões de cisalhamento e tração na parede de
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alvenaria que resultam neste processo de fissuração, esse esquema é representado na Figura
13 abaixo.
Esse tipo de patologia foi classificada como fissura em algumas salas e trinta em
outras, a espessura máxima encontrada não superou 1,0 mm, a fissura tinha uma altura que
variava de 70 a 80 cm de altura em relação ao piso, este tipo de manifestação patológica tem
duas possíveis causas, a primeira refere-se possibilidade de sobrecarga na parede e a segunda
hipótese refere-se à deformação excessiva dos componentes estruturais conforme se observa
na Figura 16.
Esse tipo de manifestação patológica não se repetiu nos demais pavimentos com isso
atribui-se esta manifestação a problemas relacionados a retrações na estrutura ou deformações
excessivas nos elementos estruturais, classificou-se como uma patologia de risco leve e
atribui-se o problema a erro de projeto. Inicialmente a patologia deve ser acompanhada para
43
que se verifique sua estabilização, assim que a fissura se estabilize indica-se a execução do
mesmo método indicado anteriormente.
Outra manifestação patológica muito recorrente neste pavimento da edificação são os
problemas com infiltração, geralmente acontecem por erros na execução e falhas no projeto.
Também é importante destacar que manifestações como as fissuras apresentadas
anteriormente contribuem para que haja a ocorrência desta patologia. A Tabela 6 é
apresentado o formulário aplicado.
Gravidade do
3- Problema: Mínimo/Regular
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
Na cobertura do edifício há muitos problemas de vedação, a cobertura que é feita com
zinco tem muitos ponto de fragilidade que permitem que a água da chuva passe. No
revestimento cerâmico há problemas com fissuras e descolamento do mesmo.
Em algumas partes do edifício existem projeções da estrutura que forma uma espécie
de marquise, estas são dispostas conforme consta no croqui da Figura 5, o problema
47
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
49
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
Não.
Figura 27 – Eflorescência.
Fonte: Autor, 2014.
Nota-se que a eflorescência deixa uma marca muito grande nas peças construtivas,
causando um grande efeito negativo na estética da edificação. Definiu-se que a manifestação
desta patologia é atribuída a um erro de execução, materiais e de projeto. O reparo da
eflorescência é simples, os locais onde há sua manifestação devem ser lavados com uma
solução de ácido clorídrico a 10% e água abundante, provavelmente ela reaparecerá até que
todos os sais presentes nos locais tenham sido eliminados, assim o processo de limpeza deve
ser repetido.
Pelos motivos relatados anteriormente o método de reparo mais indicado é a
prevenção através da utilização de materiais que possua baixo teor de sais para a reação que
origina esta patologia, na execução deve-se procurar umedecer o suporte para a colocação do
revestimento evitando assim a reação que possa ocorrer principalmente em dias muito
quentes, além de procurar utilizar meios de evitarem-se infiltrações.
As manifestações patológicas citadas até este momento referem-se ao terceiro
pavimento, os locais e sua distribuição no pavimento são apresentados na Figura 28.
54
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
A princípio nenhum fato foi ligado ao problema patológico que foi identificado, sendo a
sua manifestação tratada como sendo normal.
Ocorrem episódios de reaparecimento dos sintomas ou do agravamento dos
2-
mesmos?
Este tipo de patologia não foi tratado ou recuperado ao longo do tempo de utilização da
edificação.
As alterações ocorridas nas condições climáticas mudam as características
3-
dos problemas?
Não, o clima não influenciou no surgimento destas patologias.
Observa-se que além da fissura, estão presentes ainda sinais de infiltração, este
processo de infiltração ocorre, pois no 3° pavimento o piso cerâmico encontra-se em vários
pontos com sinais de descolamento, o descolamento em conjunto com o método de limpeza
faz com que a água infiltre na laje, causando este efeito no pavimento inferior, com a
infiltração a armadura da laje está sujeita a corrosão.
As fissuras em paredes também foram encontradas na vistoria realizada, o tipo mais
recorrente de fissura nas paredes foi encontrado em 06 (seis) salas de aula, implica em uma
fissura horizontal com altura média de 1 m e espessura de até 1 mm, apresenta os mesmo
sintomas apresentado no pavimento anterior que foi exemplificado na Figura 16, o formulário
para o levantamento desta patologia é apresentado na Tabela 11.
3- Gravidade do
Problema: Mínimo/Regular
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
A princípio nenhum fato foi ligado ao problema patológico que foi identificado, sendo a
sua manifestação tratada como sendo normal.
Ocorrem episódios de reaparecimento dos sintomas ou do agravamento dos
2-
mesmos?
Este tipo de patologia não foi tratado ou recuperado ao longo do tempo de utilização da
edificação.
As alterações ocorridas nas condições climáticas mudam as características
3-
dos problemas?
Não, o clima não influenciou no surgimento destas patologias.
Além da fissura na parede das salas de aula, ainda identificou-se fissuras nas escadas,
essas trincas assim classificadas, pois tem espessura de até 1,5 mm, manifestaram-se no
encontro da alvenaria com o elemento estrutural. Essa patologia manifestou-se pela
deformação das vigas neste caso, essa deformação não necessariamente pode levar a ruína da
estrutura, mas a trinca deve ser monitorada a fim de verificar a continuidade ou não da
deformação, pois a continuidade da deformação da estrutura é um indicativo de que a mesma
esteja vinda a colapsar. A trinca identificada pode ser observada na Figura 30.
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Gravidade do
3- Problema: Mínimo/Regular
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
Na cobertura do edifício há muitos problemas de vedação, a cobertura que é feita com
zinco tem muitos ponto de fragilidade que permitem que a água da chuva passe. No
revestimento cerâmico há problemas com fissuras e descolamento do mesmo.
Gravidade do
3- Problema: Mínimo
Anamnese do caso
1- Recorda-se de algum fato que esteja ligado ao aparecimento do Problema?
A princípio nenhum fato foi ligado ao problema patológico que foi identificado, sendo a sua
manifestação tratada como sendo normal.
Ocorrem episódios de reaparecimento dos sintomas ou do agravamento dos
2-
mesmos?
Este tipo de patologia não foi tratado ou recuperado ao longo do tempo de utilização da
edificação.
As alterações ocorridas nas condições climáticas mudam as características dos
3-
problemas?
Não, o clima não influenciou no surgimento destas patologias.
4- Existe o mesmo sintoma em outros locais?
Sim, porém não em todas as salas de aulas.
Fotos Do Problema Patológico: Figura 34, 35 e 36.
Fonte: Autor, 2014.
Figura 36 – Eflorescência.
Fonte: Autor, 2014.
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Com estes resultados obtidos observa-se que 96% das unidades estão com problemas
em relação ao descolamento do revestimento cerâmico causado pela má execução dos
serviços de colocação das lajotas de granito, porém esta patologia não representa um grande
risco para a estrutura tão pouco apresenta grande impacto estético. Mas 82% das unidades
apresentam problemas relacionados à infiltração, uma pequena parte deste grupo apresenta
este problema devido ao descolamento da cerâmica do pavimento superior juntamente com o
método de limpeza utilizado, entretanto a grande maioria das unidades afetadas pela
infiltração tem como origem do problema a falta de instalação de pingadeiras nas janelas, um
procedimento simples que poderia evitar muitos transtornos, visto que a infiltração gera um
grande impacto estético na edificação.
4.3 ORÇAMENTO
Para orçar os custos dos materiais necessários para reparação das patologias, tomou-se
para fins deste item a patologia que mais ocorre e que gera maior impacto estético que são
decorrentes do processo de infiltração de água nas paredes dos peitoris das janelas.
Sabendo que o processo de infiltração na parede a reparação desta patologia inicia-se
no processo de impermeabilização das juntas de assentamento das pastilhas do revestimento
externo esse processo deve ser acompanhado com uma recuperação das fissuras que
possivelmente afetam este revestimento.
Após esta reparação e impermeabilização do rejuntamento das pastilhas do
revestimento cerâmico externo, será necessário nas áreas atingidas pela patologia nas salas de
aula, que seja feita a raspagem do reboco afetado, após deve-se aguardar ou propiciar a
secagem da mesma. Após a secagem o ideal é a aplicação de um produto impermeabilizante e
após isso uma pintura hidrofugante.
Assim com este processo de recuperação mencionado podem-se quantificar os custos
dos insumos necessários para o tratamento e recuperação da patologia visto que ela está
presente em 82% das unidades vistoriadas. A Tabela 15 apresenta uma estimativa do custo
dos insumos necessários para recuperação desta patologia, baseados na tabela do Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAP), este sistema tem
gestão compartilhada entre a Caixa Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), considerando o mês de coleta 07/2014 para o Estado do Paraná.
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Observa-se que o custo dos insumos para o reparo de uma só patologia identificada
tem um valor razoável, assim reforçando que o projeto, execução e planejamento das
edificações devem ser muito priorizados, visando à vida útil da edificação e minorando as
possibilidades de surgimento de manifestações patológicas e consequentemente os custos para
o tratamento e reparo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esta pesquisa pode-se verificar que a grande quantidade de patologias existentes
na edificação possui grau de risco mínimo, em alguns casos as manifestações patológicas
foram classificadas com grau de risco moderado, essa posição reitera que em sua maioria as
patologias em um primeiro momento causam maior impacto estético em desfavor da
edificação e influenciam para o sentimento de insegurança dos usuários da edificação, mas
não causam grandes danos estruturais na edificação.
De acordo com o levantamento realizado constatou-se que em 96% das unidades
vistoriadas há descolamento do revestimento cerâmico, sendo também constatado que em
82% das unidades há problemas com infiltração, foi identificado ainda que as fissuras em
lajes são recorrentes em 57% das unidades visitadas, em sequência foram identificadas
fissuras nas paredes em 43% das unidades e eflorescência em 41%.
Ainda assim, com o levantamento realizado pode-se afirmar que estas manifestações
patológicas podem com o passar o tempo e a falta de tratamento proporcionar sim danos
estruturais que podem comprometer o desempenho da estrutura, como exemplo, pode-se citar
a corrosão das armaduras devido à infiltração, logo todas estas manifestação patológicas
identificadas devem ser tratadas e reparadas para que sejam evitados danos maiores.
Constatou-se que o descolamento do revestimento cerâmico deu-se devido a um erro
de execução, processo esse que deveria ter sido corrigido pelo responsável técnico pela
edificação no momento em que estava sendo executado, o gasto com a argamassa de
assentamento seria maior, contudo um serviço executado corretamente tem mínimas
possibilidades de gerar preocupação e transtornos posteriormente aos proprietários e usuários
da edificação.
Conclui-se ainda em relação aos problemas causados pelas infiltrações que a simples
adoção de uma pingadeira reduziria em grande parte esse processo, sendo essa a segunda
patologia de maior recorrência e a patologia que gera maior impacto estético negativo à
edificação. Pode-se notar que o custo de reparo desta patologia é razoável e poderia ser
dispensado com a adoção de um simples meio de proteção.
Ainda assim é possível verificar que o processo de reparo das patologias necessita de
tempo, espaço e mão de obra qualificada, como o edifício em análise é utilizado para
realização de aulas e praticamente fica em funcionamento todo o ano o processo de reparo vai
causar grande desconforto aos usuários da edificação, logo a estratégia operacional que deve
73
ser adotada para todas as edificações é a prevenção, pois o problema somente irá se
manifestar se a prevenção falhar.
Pode-se ainda constatar que a inspeção visual é um processo simples, porem que
fornece muitas informações que possibilitam verificar o estado de conservação e a
identificação de manifestações patológicas, para que estas sejam tratadas evitando-se assim
maiores danos à edificação e maiores transtornos aos usuários.
Com o que foi exposto e verificado é possível definir que a pesquisa atingiu os
objetivos propostos, pois a pesquisa possibilitou o levantamento das manifestações
patológicas no edifício à identificação das patologias com maior recorrência e levantamento
de custo dos insumos indicados para reparação da patologia de maior impacto estético.
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Para trabalhos futuros sugerem-se alguns temas que se destacaram durante a realização
deste, como:
- Levantamento dos custos totais para reparação das patologias deste mesmo bloco;
- Como o complexo acadêmico é composto por mais edifícios, é possível fazer um
levantamento das patologias dos outros blocos;
- Após o levantamento das manifestações patológicas dos demais edifícios do
complexo acadêmico e também seus custos, é possível comparar os dados encontrados em
relação ao tempo e utilização da edificação.
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RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUER L.A.F. Materiais de construção, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1994, 5º edição v.2.
FREIRE, Altair. Patologia nas Edificações Públicas do Estado do Paraná: Estudo de Caso
da Unidade Escolar Padrão 023 da Superintendência de Desenvolvimento Escolar –
Saúde. 2010. 50 f.. Monografia (Especialização em Construção de Obras Públicas) –
Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR, 2010.
SOUZA, Marcos Ferreira de. Patologias Causadas pela Umidade nas Edificações. 2008. 64
f.. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG, 2008.