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Pelo TJ se for matéria de juízo estadual, pelo TRF se for matéria federal. Um órgão
colegiado. Tribunal formado por desembargadores.
Depois do acórdão, caso também não concorde com ele através de um RECURSO
ESPECIAL (STJ) ou RECURSO EXTRAORDINÁRIO (STF)
Não. Quando há foro por prerrogativa de função, como caso do Presidente da República,
deputado ou senador federais, vai ser julgado a nível de STF, em única instância.
Princípios
1. Fungibilidade e Boa-fé
Ex: advogado deveria entrar com apelação, mas entra com RESE (Recurso em sentido
estrito). Se o advogado o fez tempestivamente, e estava de boa-fé. Tribunal pode
receber um recurso como se fosse outro.
2. Vedação da reformatio in pejus
Em recurso exclusivo da defesa, o tribunal não pode reformar para pior. Súmula
160/STF. “É nula a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não arguida no
recurso da acusação, ressalvadas os casos de recurso de ofício .”
Novidade Jurisprudencial
Súmula 604 do STJ – mandado de segurança não pode ser usado pelo MP para atribuir
efeito suspensivo em recurso criminal. (Juiz absolveu, MP discordando e querendo que o
réu fique preso, não pode pleitar o efeito suspensivo da sentença absolutório através do
mandado de segurança. Ele pode fazer isso por meio de uma apelação, de maneira cautelar.)
Efeitos recursais
1. Extensivo ou expansivo – art. 580 CPP – em concurso de agentes, a decisão de recurso
interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam exclusivamente
pessoais, aproveitará aos outros. Ex: fato não aconteceu. Atenção para alegação de
prescrição, porque pode prescrever para um e não para outro (ex: um tem idade entre
18 e 21, e tem prescrição pela metade).
2. Devolutivo – por via de regra, quando a parte recorre, ela leva para o tribunal para
reexame TODA a matéria trabalhada em instância. Exceção: sum. 713 do STF – efeito
devolutivo da apelação contra decisões do Juri é adstrito aos fundamentos da sua
interposição
3. Suspensivo