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História – 1º Semestre
RA: 55468
Nessa perspectiva, uma reação por parte de alguns historiadores “redescobre” a história
das mentalidades, em parte como uma reação a Braudel. É aqui que se justifica a
expressão “do porão ao sótão”, ou seja, o deslocamento do itinerário intelectual, ou
método, da base econômica para a superestrutura.
Se na primeira geração, Bloch e Febvre a ligavam muito mais à sociologia de Durkheim,
com as representações coletivas, para esta geração, temos o enfoque na investigação das
mentalidades sob um enfoque muito ligado à psicologia histórica.
A primeira contribuição de Le Goff e Duby, os nomes mais relevantes desse período para
a história das mentalidades, refere-se à história do imaginário medieval, como Le Goff
denomina. Retomam, assim, o objeto de estudo de Bloch, mas vão além da mentalidade
religiosa e precisam os conceitos por ele definidos.
Peter Burke descreve mentalidade no livro A Escola dos Annales 1929-1989, como
“estruturas mentais, hábitos de pensamento, aparatos intelectuais” (p. 97, 2 ed.). Para Le
Goff (1995), “a mentalidade de um indivíduo histórico (...) é justamente o que ele tem em
comum com os indivíduos de seu tempo.” Ainda conforme Le Goff:
Referências: