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Daniela Dos Santos Silveira Alves – RA 8406997327

Rafaela Avila Trassantes – RA 8409150718

ATPS

Junho/2015
Rio Grande
Daniela Dos Santos Silveira Alves – RA 8406997327
Rafaela Avila Trassantes – RA 8409150718

ATPS

ATPS desenvolvida na
disciplina de Teoria Existenciais Humanista I,
terceiro semestre, orientada pela
profª Nadia Zoé

Junho /2015
Rio Grande
Do conceito de mundo pode se falar de pessoas e coisas vivendo em mutua
relação, cumplices em um destino em comum, tendo experiências um com a parte do
outro, cosmicamente produzindo: mundo-pessoa. Saindo da visão de mundo como o
planeta Terra, onde habitamos e entrando em uma visão mais ampla a de universo de
cosmos, nessa concepção teríamos algo que circundasse o infinito tempo-espaço, assim
então, não seriamos mais da Terra, mas sim do cosmo e do universo. Tendo o universo
como um ente vivo temos a percepção que pertencemos na realidade ao universo,
embora locados no planeta Terra. Sabe-se que o mundo não muda sozinho, assim como
nós não podemos muda-lo de uma hora para outra. Por exemplo, a visão de mundo na
idade média era sacral, onde havia um Deus, totalmente descaracterizado,
desumanizado, a qual a severidade e a rigidez eram sua principal característica,
sobretudo do clero religioso da época, que seriam os supostos representantes da vontade
deste Deus.

Com o surgimento do humanismo a visão de mundo começa a mudar e ele traz


consigo uma ante teologia que se firma e se expande através da arte e da literatura...
Paradoxalmente por caminhos diferentes o humanismo reintroduz a ideia de homem e
Deus com uma nova visão, de um Deus não tão severo, mas sim em um parâmetro de
uma nova visão de liberdade, de certo modo o homem recupera o direito de ser quem
ele é, sem dogmas ou visto como vitima de um eterno pecado a ser punido e espiado.
Existem duas correntes no humanismo que formam uma ótima síntese, em que a
subjetividade, enquanto uma consciência que se concebe como pessoa, como um
fenômeno de consciência, consagra o sujeito como senhor de si mesmo. O ser humano é
único e singular e devemos respeita-lo dentro desta perspectiva. Nessa singularidade,
vemos a pessoa como sendo do mundo formando com ele uma única realidade pessoa-
mundo.

A fenomenologia é uma atitude que se define aos poucos em sua realização e


que sempre se deve redefinir. Seus principais temas são: o retorno as coisas mesmas; a
redução fenomenológica; e a intencionalidade. Segundo Zuben, “a tarefa da
fenomenologia é revelar este mundo, vivido antes de ser significado, mundo onde
estamos solo de nossos encontros com o outro, onde se descortinam nossa história,
nossas ações, nosso engajamento, nossas decisões.” No mesmo tempo em que é um
método, é uma maneira de ser, uma maneira de se obter a realidade, um espaço de
abertura onde ser se dá. A fenomenologia, de modo diferente de outros conceitos
filosóficos, produz em cada pessoa se adentra a ela um jeito pessoal, singular de lidar
com a realidade. Fenomenologia é “a tentativa de uma descrição direta de nossa
experiência tal como ela é, sem levar em conta a sua gênese psicológica e as explicações
causais do cientista.” Afirma Zuben.

O existencialismo é a filosofia da existência. Ele considera a pessoa em ação


com todos os seus sentimentos e suas complexidades não se trata de uma ideia de
pessoa, mas como algo concreto existente e o que existe é a pessoa no mundo. Não
estamos falando de viver, mas sim de existir, a diferença entre essas coisas é simples:
por exemplo, uma planta pode viver, mas existir é algo totalmente singular, somente o
ser humano pode existir, para criar significados e expressa-los por toda vida em ações,
na sua subjetividade.

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