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AMBIENTE VIRTUAL DE APREMDIZAGEM

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO ECONÕMICO

VANESSA MENDES DA S. DE OLIVEIRA RA:4051860642

ATIVIDADE COLABORATIVA

ANHANGUERA EDUCACIONAL
2016
1. INTRODUCAO

Este trabalho tem como objetivo elucidar as principais ações


econômicas que marcaram alguns dos mais importantes governos do
pais: Getúlio Vargas (1930 a 1945), Juscelino Kubitscheck (1956 a 1961),
Regime Militar(1964 a 1985) e Itamar Franco. Serão mencionadas todas as
medidas que tais governos optaram para lidar com a inflação, a divida externa
e outras series de questões que afligiram a economia do pais.

2. ERA GETÚLIO VARGAS

Getúlio Vargas durante o período que comandou o Brasil fez


modificações importantes no pais tanto em aspectos sociais quanto
econômicos. A era vargas ocorreu entre 1930 a 1945
Durante o Governo Vargas, a economia brasileira modernizou-se e
diversificou-se. Na agricultura, o Governo obteve êxito na aplicação da política
de valorização do café, com a queima dos excedentes e fixação de taxas de
exportação. Em outros setores da agricultura, o incentivo governamental
propiciou o aumento da produção e a diversificação dos cultivos.
A indústria teve um impulso considerável, especialmente a partir de
1940. De um lado, o início da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)
dificultava as importações, incentivando mais uma vez o processo de
substituição dos produtos importados por nacionais. Por outro, o intenso apoio
governamental estimulava a implantação de novas fábricas, a ampliação das já
existentes e a montagem da indústria de base, como a
Companhia Siderúrgica Nacional.
Visando a obtenção de matéria-prima para a indústria pesada, Vargas
criou a Companhia Vale do Rio Doce. Surgiram, assim, grandes empresas
estatais que garantiriam o suprimento de produtos indispensáveis ao
desenvolvimento das demais indústrias.
Preocupado ainda com o fornecimento de energia que movimentasse o
parque industrial brasileiro, o Governo criou o Conselho Nacional do Petróleo.
O órgão deveria controlar a exploração e o fornecimento desse produto e seus
derivados.

3. ERA JUSCELINO KUBITSCHECK

Juscelino pretendia fazer com que o Brasil, tido como uma potência
subdesenvolvida da época, chegasse ao desenvolvimento de cinquenta anos
em apenas cinco de governo. Este era o famoso Plano de Metas, que consistia
em investir nas áreas de maior importância para o desenvolvimento econômico,
principalmente, da infraestrutura e indústria local. O maior êxito de JK se fez na
área do desenvolvimento industrial, pois havia aberto a economia para o capital
internacional, já que ele considerava impossível o progresso econômico sem a
participação dos investimentos estrangeiros, principalmente através de grandes
empresas automobilísticas. Confira outros pontos do Plano de Metas listados a
seguir:
 JK investiu na instalação de filiais das grandes empresas de automóveis na
região sudeste do país. Essa região acabou ficando dependente do capital
que vinha das empresas multinacionais, enquanto isso, o índice de
pobreza, miséria e violência só crescia nas capitais do sudeste. Grande
parte da “culpa” para a condição em que ficou essa região é do acúmulo de
migrantes da zona rural de outros estados, que, geralmente, iam para
essas capitais em busca de novas oportunidades de trabalho no
desenvolvimento que acontecia no país.
 Apesar dos problemas acarretados pelo ponto acima, a instalação de filiais
de grandes empresas gerou muitas oportunidades de empregos na região.
 Os setores de transporte e energia ganharam mais relevância para os
planos de avanço social e econômico.
 Com todo o crescimento no sudeste, foi a vez da região centro-oeste se
destacar. JK teve a ideia de construir a primeira cidade planejada do país e
foi assim que nasceu Brasília, a nova capital do Brasil. Com capital vindo
de empréstimos internacionais, o presidente conseguiu finalizar e inaugurar
a cidade em 21 de abril de 1960. Infelizmente esse investimento deixou o
país bastante endividado com os nossos aliados que emprestaram dinheiro
para a obra.
4. REGIME MILITAR

Em 31 de março de 1964, apos um golpe de estado, o regime militar foi


implantado no Brasil, onde as forças armadas nacionais governavam o pais,
iniciou-se então um período de recuperação econômica, já que o pais
encontrava-se estagnado em termos de desenvolvimento.
Em termos econômicos, os militares trataram de recuperar a
credibilidade do país junto ao capital estrangeiro. Tomaram medidas para a
contenção dos salários e dos direitos trabalhista, o aumento das tarifas dos
serviços públicos, a restrição ao crédito, o corte das despesas do governo e a
diminuição da inflação, que estava em torno de 90% ao ano. Entretanto
existia divergências internas entre os militares, que influenciaram na escolha do
novo general presidente. No dia 15 de março de 1967, assumiu o poder o
general Artur da Costa e Silva, ligado aos radicais, já com a nova Constituição
de 1967 aprovada pelo Congresso Nacional. Em agosto de 1969, o presidente
Costa e Silva sofreu um derrame cerebral e assumiu o vice-presidente Pedro
Aleixo, político civil mineiro.
Em outubro de 1969, 240 oficiais generais indicam para presidente o
general Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), ele governou procurando
passar a imagem de que o pais estava a caminho do desenvolvimento
econômico. O setor que mais cresceu foi o de bens duráveis, eletrodomésticos,
carros, caminhões e ônibus. A indústria da construção cresceu. Mais de
1 milhão de novas moradias, financiadas pelo BNH, foram construídas, em dez
anos de governo militar. Falava-se em "milagre brasileiro" ou "milagre
econômico". Porem em 1973 o pais voltou a passar por dificuldades, tendo que
recorrer a empréstimos aumentando a divida externa.
No dia 15 de março de 1974, Médici foi substituído na Presidência pelo
general Ernesto Geisel (1974-1979), que assumiu prometendo retomar o
crescimento econômico e restabelecer a democracia. Mesmo lenta e
controlada a abertura política começava, o que permitiu o crescimento das
oposições.
Geisel escolheu como seu sucessor o general João Batista Figueiredo,
eleito de forma indireta, assumiu o cargo em 15 março de 1979. No entanto, a
crise econômica seguia adiante, e a dívida externa atingia mais de 100 bilhões
de dólares, sem falar na inflação, que chegava a 200% ao ano. A sociedade
definitivamente rejeitava a Ditadura Militar e expressou esse desejo nas
eleições realizadas nos anos seguintes, não elegendo nenhum candidato
militar. Em 1984 a campanha Diretas Já se inicia com a população nas ruas
exigindo mudança.

5. ITAMAR FRANCO

Itamar Franco assumiu a presidência após o Impeachment de Fernando


Collor de Mello em 1992. O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua
história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em
meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de
Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas
instituições e de baixa auto-estima.
No governo de Itamar Franco foi elaborado o mais bem-
sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real.
Montado pelo seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso,
o plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos,
desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV
correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a
nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o
aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vargas foi um dos presidentes que mais investiu na infraestrutura e no


trabalhador brasileiro. Sua atuação deixou marcas que duram até hoje, como o
desenvolvimento do parque industrial brasileiro e a criação das leis do
trabalho.
A política de JK apresentou vários pontos positivos, mas também
alguns negativos para o Brasil. Com a entrada de grandes empresas,
empregos foram gerados, contudo o país acabou ficando muito dependente do
capital externo. A zona rural foi deixada de lado com o investimento na
industrialização nas capitais, algo que prejudicou bastante os trabalhadores do
campo e a produção agrícola. Brasília foi uma ótima ideia, contudo a dívida
externa deixada por essa obra cresceu significativamente. Problemas com a
migração e o êxodo rural descontrolados fizeram a pobreza
e violência aumentarem consideravelmente.
Já o período da ditadura militar caracterizou-se pela falta de
democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição
política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O plano real foi uma medida implantada durante o governo
de Itamar franco que aprofundou a inserção do Brasil no contexto da
globalização econômica e deu novo impulso às medidas neoliberais que seriam
adotadas pelo governo seguinte, como as privatizações de empresas estatais e
diminuição da intervenção do Estado na economia.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

GOVERNO DE JUSCELINO KUBITSCHECK Disponível em:


http://www.infoescola.com/historia/governo-de-juscelino-kubitschek/
Data de acesso 01.06.2016
O GOLPE DE 1964 E A INSTAURAÇÃO DO REGIME MILITAR Disponível
em: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/Golpe1964 Data de
acesso 01.06.2016

DITADURA MILITAR NO BRASIL Disponível em:


http://www.suapesquisa.com/ditadura/ Data de acesso: 01.06.2016

GOVERNO ITAMAR – ECONOMIA Disponível em:


http://brasilescola.uol.com.br/historiab/itamar-economia.htm Data de acesso:
01.06.2016

ERA VARGAS Disponível em http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/


http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/

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