De fato, a proposta de continuidade ou ruptura com os paradigmas formadores de
profissionais está intimamente ligada com a interação recíproca com o externo. Wendt (1992) afirma que é por meio da interação recíproca, em outras palavras, que criamos e instanciamos estruturas sociais relativamente duráveis, nos termos dos quais definimos nossas identidades e interesses. Nesse ponto, percebe-se que o papel de um diplomata, agindo basicamente como detentor da identidade e representante dos interesses de seu país, está de fato consideravelmente condicionado a influências de caráter ativo e reativo provenientes dessas interações. Seu processo de formação deve, em teoria, abarcar essa mesma perspectiva e condicionar o profissional a estar preparado para isso também.