Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 196
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- As bactérias hidrolíticas:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 197
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 198
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- As bactérias transicionais:
- As bactérias acidogênicas:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 199
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- As bactérias acetogênicas:
- As bactérias metanogênicas:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 200
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 201
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Respiração
fotossíntese
O2
Carbono
Processo Aeróbio CO2 +
Processo Carbono
Ácidos
H2 + CO2
CH4 + CO2 Orgânicos,
H3COOH
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 202
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
21 40 5 39
HIDRÓLISE
34
AMINO ÁCIDOS ,
AÇUCARES ÁCIDOS GRAX0S
66
3 ACIDOGÊNESE
PRODUTOS
2 INTERMEDIÁRIOS
PROPIANATO, BUTIRATO,
ETC
ACETOGÊNESE
2
1 2
1 8
3 11
ACETATO HIDROGÊNIO
?
70 30 METANOGÊNESE
METANO
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 203
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
↓
ACETOGÊNESE ácido acético + H2 + CO2 ACETOGÊNICOS
↓ ↓
METANOGÊNESE CH4 + CO2 CH4 METANOGÊNICOS
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 204
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 205
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
A avaliação da energia livre das reações possíveis de ocorrer no meio informa não
só sobre a viabilidade e condições em que ocorrem, mas, também, indicam quais reações,
dentre as que utilizam o mesmo substrato, são mais favoráveis, estabelecendo
ordenamento hierárquico entre elas, em função dos valores de ∆G0 . Assim, entre duas
reações do mesmo substrato, a de menor ∆G0 deverá prevalecer. Embora outros fatores
ambientais possam influir no processo como um todo, essa ordem hierárquica tem sido
confirmada experimentalmente para a maioria das reações mostradas no quadro 1.
Observa-se, por exemplo, que a redução de sulfato a sulfeto ( linha 7) é mais
favorável que a metanogênese do bicarbonato. Pode-se constatar, também que, para
pressões de H2 acima de 10-4 atm, a respiração metanogênica do bicarbonato é mais
favorável que a metanogênese a partir do acetato (linha 9). Verifica-se, ainda que, do
ponto de vista termodinâmico, a redução de sulfato a partir do acetato ( linha 10 ) é mais
favorável que a metanogênese acetoclástica. Cabe ressaltar, no entanto, que essa
preferência, amplamente reportada em ambientes marinhos, não tem sido confirmada em
experimentos com reatores de bancada ( Rinzena e Lettinga, 1986; Callado e Foresti,
1992). A redução de sulfato por H2 ( linha 7) é mais favorável que a oxidação do acetato
pelas BRS ( linha 10), para pressões de H2 acima de 10-4 atm, com os demais reagentes
nas concentrações indicadas.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 206
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- Desvantagens:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 207
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
pH e ALCALINIDADE:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 209
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
% CO2
50
6
40 6,2
6,4
6,6
30 6,8
7,0
7,2
20 7,4
7,6
7,8 8,0
8,2
10 8,4
Mg / l de CaCO3
fonte : Foresti, E. (1993)
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 210
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
então percebe-se que pela equação 3, quanto maior o θc menor será a taxa de utilização
do substrato ( U ) e que aumentando o substrato ( S ) a taxa de utilização ( U ) aumenta
também (equação 4). Esta hipótese explica porquê as variações nas concentrações
afluentes do substrato So provocam flutuações pouco significativas na concentração do
efluente.
TEMPERATURA:
Será evidente que os limites exatos de temperatura não podem ser fornecidos, e
existem informações pouco relevantes para os limites termofílicos e psicrofílicos. De
longe obteve-se o mais completo corpo de dados para digestão sob condições
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 211
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
carregamento orgânico menor que 0.5kg DQO.m -3.dia -1. Resultados (Lettinga,1980) de
experimentos UASB em planta piloto com águas residuárias ao natural mostraram que
pode-se alcançar remoções de DQO eficazes (60 - 80%) com taxas de carregamento
orgânico de até 1.5kg DQO.m -3.dia -1 em temperaturas tão baixas quanto 7 - 10°C.
Os sistemas de tratamento anaeróbio podem tolerar flutuações acentuadas na
temperatura num raio de 10 - 42°C, desde que essas flutuações não iniciem condições
adversas. Ambos os processos de digestão termofílica e psicrofílica combinam um
número de vantagens e desvantagens sobre os processos de digestão mesofílica.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 212
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
CURVA DE RECUPERAÇÃO
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 213
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Gt : A e-k1 t + B e k2 t
Gt : produção de metano;
A e B : constantes empíricas;
t : tempo após a adição de tóxico;
k1 e k2 : constantes;
k1 : taxa de toxicidade;
k2 : taxa de recuperação ou adaptação.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 214
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Metais Alcalinos:
Concentração mg / L
Cátions Estimulante Pouco inibitório Muito inibitório
Sódio 100 - 200 3500 - 5500 8000
Potássio 200 - 400 2500 - 4500 12000
Cálcio 100 - 200 2500 - 4500 8000
Magnésio 75 - 150 1000 - 1500 3000
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 215
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
5.7. O UASB:
5. 7. 1 O estado da arte na Europa:
5. 7. 2 A eficiência do UASB:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 218
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- Desvantagens
• A digestão anaeróbia pode ser sensível na presença de compostos CHCL3, CCL4 e CN
• O período de partida para reatores pode ser relativamente demorado devido a
baixa taxa de crescimento celular das bactérias metanogênicas,
• Falta de tradição em sua aplicação;
• Não promove a nitrificação.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 219
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Na maioria dos tipos de esgoto, um lodo com uma boa assentabilidade e atividade
específica razoavelmente alta (0.75 kg DQO.kg SSV-1.dia -1) se desenvolverá dentro de
um período de 6 a 12 semanas, e então cargas de até 10 kg. DQO.m -3.dia -1 podem então
ser aplicadas(Lettinga, 1980). Um ótimo início é essencial para desenvolver um lodo com
as características requeridas, especialmente no que diz respeito às suas propriedades de
sedimentação. Uma das principais características do processo UASB é que, com tempo,
um lodo granular se desenvolverá tendo uma boa sedimentação.
Estudos extensivos (Lettinga,1980) são realizados em laboratórios para elucidar
o mecanismo da formação de grânulos. Pelo menos dois tipos de grânulos podem ser
cultivados:
• um grânulo composto de bactérias com forma de bastão
• um grânulo composto de bactérias fibrosas,
Ambos os tipos de grânulos tem uma atividade específica alta, excedendo 1.5 kg
DQO.kg SSV-1.dia -1) até 30°C, e uma alta assentabilidade. Fatores importantes no
processo de granulação são:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 220
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
poderia ser mantido a 10g Na+ /1 e ainda mais alto, ao passo que afirma-se que Na+ seja
tóxico numa concentração de 8g/1 . O problema é o tempo que deveria ser permitido para
capacitar os organismos a se adaptarem ao novo ambiente. Na interpretação dos dados de
algumas literaturas este fato não é considerado.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 221
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 222
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 223
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
• Mistura
• Características da alimentação.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 224
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
(90 - 100°) para converter o formol em uma mistura de açúcares (com Ca(OH)2) ou em
ácido fórmico e metanol (como NaOH). Como este esgoto é descarregado em altas
temperaturas, tal método de pré-tratamento poderia ser viável. Entretanto, se a
temperatura do esgoto for relativamente baixa alguma outra solução deve ser encontrada.
Em vista da sensibilidade dos organismos anaeróbios, é evidente que os
processos de tratamento deveriam ser devidamente controlados, como por exemplo:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 225
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 226
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
plásticos, sendo o segundo mais eficiente e mais caro. Estuda-se o uso de bambu, que é
um material mais leve que o anel, mais barato e de boa eficiência.
O fundo falso deve ter furos igualmente distribuídos para que não ocorra zonas de
maior concentração ou até mesmo o curto circuito (figura 8).
0,03
0,15 metros
metros
cada
de
De acordo com a NBR 7229 / 1982 a altura da primeira camada deve ser da ordem de
0,20 até 0,50 metros, a camada de recheio deve ter altura de 0,60 até 1,20 metros, acima
destas medidas a remoção praticamente não aumenta. Pela pequena altura, as unidades
podem ser executadas facilmente, as paredes podem ser totalmente em alvenaria (
paredes de um tijolo), com armadura bastante reduzida. Neste caso deve-se fazer
impermeabilização interna e externa. A limpeza das unidades pode ser efetuada
facilmente através de descarga de fundo e da eventual remoção manual de algas da
superfície do leito e do dispositivo de coleta de efluentes.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 227
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
SAÍDA
CAMADA
0,60 ATÉ 1,20
COM
RECHEIO
parâmetro é o θ h (tempo de detenção hidráulico), que deve ser maior que 8 horas, sendo
indicado pela NBR 7229 / 1982 o valor de 1 dia. Os parâmetros de projeto devem ser
adotados de acordo com as exigências ambientais.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 228
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
θh = 8 horas;
H1 = 1 metros;
H2 = 0,3 metros;
D = 0,766 metros
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 229
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
5.8.1 O fluxo:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 230
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 231
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
O bambu pode ser um material alternativo, porquê sua distribuição é vasta e o seu
preço sem transporte é na média 13 vezes menor do que o material sintético. O trabalho
realizado por Tritt et.al (1993), mostra com sucesso o uso do bambu como material
suporte de filtros anaeróbios, principalmente pela quantidade de índices de vazios e na
retenção da biomassa. O estudo mostrou que antes de transportar os troncos são tratados
com pesticidas (Bromomethane). Neles são especificados data, dimensões, espécie e
demais dados para a sua caracterização.
Os troncos de bambu são serrados com espessura de 2,5-cm aproximadamente e
colocados dentro do reator. Os reatores foram carregados com esgoto doméstico, o pH foi
mantido entre 7,4 e 7,9 , o fluxo era ascendente com uma carga de 1 a 4 Kg / m3. d. e a
temperatura do substrato constante em 37 ° C .
A duração do experimento foi de 2 anos, e verificou-se que tanto as espessuras
das paredes dos anéis de bambu como o comprimento são sujeitos a mudanças.
Comparado com os valores do início do experimento, os resultados de compressão até o
final do experimento foram abaixo de 21 %. Durante os primeiros 6 meses 11 % da
massa seca foi perdida, mas o resto do experimento mostrou que a perda foi de 15 % no
total de 2 anos de experimento, ou seja o material se estabiliza, sendo viável o seu uso
durando muito tempo.
O outro trabalho publicado foi a tese de mestrado do eng.° civil Luiz Carlos Costa
Couto, que comparou a eficiência da remoção de matéria orgânica em três reatores
idênticos com diferentes tipos de recheio: bambu, anel plástico e brita 4, sendo que o
bambu teve um rendimento tão bom quanto os outros recheios, verificou-se que a
remoção variou entre 60% e 80 %.
Vale observar que o experimento foi feito apenas durante 30 semanas,
necessitando-se de um maior tempo para se analisar uma ligação entre o envelhecimento
do material com a respectiva eficiência na remoção. O estudo mostrou que para um
tempo de detenção menor que 8 horas existe uma lavagem do reator, diminuindo muito o
seu rendimento, já quando se aumentou para 12 e para 24 horas o rendimento do filtro
não aumentou, mostrando-se de 8 horas até 12 horas o tempo de detenção hidráulico
ideal.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 232
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
5.8.3 A microbiologia:
5.8.4 A eficiência:
Daltro, J. F. & Povinelli, J.(1989) verificou que ao operar um filtro com 1,86
metros de altura e outro com 0,67 metros, a eficiência praticamente não mudou,
concluindo-se que a altura do filtro não é limitante, sendo importante preocupar-se mais
com outros fatores. Suas recomendações foram para que se estudasse a hidráulica, o
material de enchimento e os inóculos para a partida.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 233
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
5.10. Questionário:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 234
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 235
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
12. FORTES, J., CUNHA, C. (1994). Influência das águas continentais sobre as
regiões costeiras: Enfoque da legislação atual. Qualidade de águas continentais no
Mercosul. ABRH publicação n º 2, dez. 1994. 420p.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 236
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ