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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
Contextualização
No capítulo anterior, estudamos os conceitos de automação industrial,
assim como compreendemos a evolução tecnológica e as mudanças que vêm
ocorrendo no ambiente da produção. Além disso, iniciamos as discussões
sobre a qualidade de vida em um ambiente automatizado.
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Automação industrial
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
No sistema
trabalhador–máquina,
um trabalhador
humano opera
Fonte: Adaptado de Groover (2008, p. 05). equipamentos
acionados, como uma
No sistema trabalhador–máquina, um trabalhador humano opera máquina-ferramenta ou
equipamentos acionados, como uma máquina-ferramenta ou máquina máquina de produção.
de produção. Este é um dos sistemas de produção mais utilizados e inclui
combinações de um ou mais trabalhadores e uma ou mais peças ou
equipamentos. Os trabalhadores e as máquinas são combinados para tirar
partido dos pontos fortes e atributos, que estão listados na tabela 1.
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
A partir da figura 12, podemos começar a explorar cada uma das fases da
migração da automação da manufatura. Acompanhe as descrições a seguir:
a) Fase 1: produção manual com um único trabalho independente. Produção Produção manual,
manual, utilizando células individuais operando independentemente. utilizando células
É utilizada para introdução de um novo produto a um custo baixo e individuais operando
rapidamente iniciado. independentemente.
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Automação industrial
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
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Automação industrial
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
O Computer Aided
Dando continuidade à série de tecnologias que produz ferramentas de Engineering (CAE -
auxílio às atividades do sistema de manufatura, seguimos, agora, descrevendo engenharia auxiliada
mais algumas. por computador) é uma
ferramenta que auxilia
O Computer Aided Engineering (CAE - engenharia auxiliada por os engenheiros, pois
computador) é uma ferramenta que auxilia os engenheiros, pois analisa e analisa e processa
processa cálculos, preocupando-se mais com questões estratégicas, fazendo cálculos, preocupando-
do CAE uma ferramenta poderosa para diminuir o tempo de lançamento de um se mais com questões
produto e a redução de custos de um projeto. estratégicas,
fazendo do CAE uma
O CAE possui o benefício de diminuir o tempo gasto com os cálculos ferramenta poderosa
para diminuir o tempo
operacionais, além de verificar se as necessidades são compatíveis com a
de lançamento de um
capacidade de produção. Essa ferramenta normalmente é empregada no
produto e a redução de
processo de projeto, análise e níveis de avaliação do produto, pois ele examina
custos de um projeto.
o produto quanto à sua funcionalidade, encaixes e design.
O CAE possui uma grande flexibilidade, sendo assim, pode ser utilizado
em diferentes áreas que variam da construção civil à indústria automobilística.
Como exemplo, podemos citar a área da aeronáutica, em que o CAE é capaz
de determinar o custo de projeto, verificar falhas nele, na previsualização do
produto, apontar falhas no design ou na funcionalidade do produto e simular
comportamentos. Para ilustrar todo este processo, você pode observar a figura
16, que mostra as etapas de um sistema integrado de produção.
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Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
b)
Planejamento do Processo Generativo Interativo:
inicialmente correspondia à edição indireta do plano, onde as
informações do planejamento eram geradas pelo processista
e enviadas a um digitador, que alimentava o computador
com os dados necessários. Normalmente, era impresso um
formulário que o processista conferia, ou seja, essa forma
de trabalho continha idas e voltas que não agregavam valor
e eram sujeitas a erros. Em outras empresas, o processista
substitui o digitador, colocando as informações diretamente no
computador. Por eliminar a etapa intermediária, considerava-
se que o ciclo de obtenção de um ciclo seria menor. Tal
pressuposto se mostrou falso, pois o processista experiente
normalmente não apresentava habilidade no computador. Com
as pressões de produtividade, o processista se tornou um
digitador, não pensando nos processos e sim colocando dados
no computador.
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Automação industrial
Neste software (MRP II), é fornecida uma maior quantidade de dados sobre
um determinado produto, como fornecedores, equipamentos, preço unitário,
processo de fabricação, assim como os roteiros de fabricação, alterações no
BOM, ferramentas utilizadas, entre outras.
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Atividade de Estudos:
• http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/material-
requeriment-planning-mrp/28994/.
• http://www.pessoal.utfpr.edu.br/luizpepplow/disciplinasdesenho
eletrico/TR0504_0920.pdf.
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Capítulo 2 Modelo de Referência para as Funções de Controle
Algumas Considerações
Neste capítulo, conhecemos e discutimos de forma geral o sistema de
produção, assim como entendemos todas as fases desse processo produtivo.
E, também, estudamos o modelo de referência para as funções de controle
relacionadas aos níveis hierárquicos, aspectos de integração das funções de
controle, as arquiteturas abertas e o modelo hierárquico de referência.
Referências
ALVES, S. V. B. P. Implantação do Sistema de Informação CAPP no
Setor de Planejamento de Processo. 2005. Trabalho (Conclusão MBA em
Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2005.
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