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de tubulações
Nesta seção...
Isométricos
Praticando
1
Projetos
O projeto de uma rede ou de um sistema de tubulações pode ser um projeto isolado ou, como é
mais freqüente, fazer parte de um projeto integrado de uma instalação industrial de processo completo,
que inclui também várias outras especialidades de engenharia.
Nos casos de um projeto global de uma instalação industrial, é prática corrente subdividi-lo em
partes que são, por exemplo: projetos de processamento, de construção civil, de elétrica, de
instrumentação e de tubulações, aí incluindo os fluxogramas, as plantas de locação, as plantas de
tubulações propriamente ditas e os desenhos isométricos.
É desses desenhos que trataremos neste segundo bloco de estudos, de modo que você possa
esboçar planta baixa e fazer desenhos isométricos das tubulações corretamente.
Isométricos
Chamamos de isométricos os desenhos feitos em perspectiva isométrica, segundo os princípios
técnicos apresentados no material didático referente a desenho técnico e a partir da planta baixa.
No desenho isométrico não são usadas escalas, embora seja mantida uma determinada proporção
entre as dimensões. Geralmente, faz-se um isométrico para cada tubulação individual de um grupo de
tubulações próximas. Os tubos e as curvas, quaisquer que sejam seus diâmetros, são representados
por um traço único, na posição de sua linha de centro.
Desenho de spools
São desenhos fabricados a partir dos desenhos isométricos, sendo, portanto, trechos da tubulação
contida num isométrico. Cada spool representa a ligação de um certo número de acessórios e de
trechos de tubos em tubulação soldada.
Dentre outros desenhos auxiliares de montagem, o spool permite que todos os trechos da tubulação
que contêm pedaços pequenos de tubos e de conexões sejam pré-fabricados, isto é, ligados fora do
local de montagem.
Isométrico simplificado
Essa é outra aplicação do isométrico, empregado para montagem de instrumentos.
Veja um exemplo reduzido de uma folha típica para desenhos isométricos, com linhas traçadas na
horizontal e na vertical.
Fig. 3
Como você deve ter observado, a folha para isométrico possui um espaço para a legenda e também
um espaço para a lista de componentes, tubos, conexões, flanges etc., contidos no trecho de tubulação
ali representado.
TUBOS
CONEXÕES
FLANGES
OUTROS
CARIMBO
ESPECIFICAÇÃO . ___
NO. REQUERIDO . ___
3 NO. PROJETO LINHA NO. ESCALA FOLHA
REVISÃO
2
1 PROJETO VERIF. APROV. DATA
Fig. 4
Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que aparece
em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n° 42 corresponde à série de isométricos
começada pelo n° 4.202. Já a planta n° 52 corresponde à série começada pelo n° 5.201, e assim por
diante.
As folhas de desenhos isométricos (assim como as plantas) também devem apresentar a indicação
da orientação, isto é, o Norte de Projeto (NP), para possibilitar a localização dos tubos e equipamentos
no terreno. Torne a observar o exemplo de folha de isométrico mostrada anteriormente e veja que o
NP está assinalado em seu canto superior direito.
Há símbolos especiais para indicar o Norte do Projeto – NP ou N. Nas figuras que seguem você
pode observar a simbologia empregada em plantas e em isométricos.
E agora veja os símbolos empregados para indicar o NP, quando se trata de desenhos isométricos.
Fig. 7
Fig. 8
Fig. 9
Fig. 10
Fig. 11
Fig. 12
Tubos fora das direções ortogonais
Os tubos fora de qualquer uma das direções ortogonais são representados por traços inclinados
com ângulos diferentes de 30º. No desenho deve ser indicado o ângulo verdadeiro de inclinação do
tubo, com qualquer uma das três direções ortogonais básicas. Para facilitar o entendimento, é comum
desenhar, em traços finos, o plano do ângulo ou do paralelogramo do qual a direção inclinada do tubo
seja diagonal.
Vamos analisar o exemplo ilustrado a seguir, em que vemos o tubo com mudança de direção, porém
dentro do plano vertical. Observe que na anotação 45º V, a letra V significa vertical.
Fig. 13
Agora, nesta outra figura, veja o tubo com mudança de direção dentro do plano horizontal. Na
anotação 45º H, a letra H significa horizontal. Em qualquer dos dois planos, então, é necessário cotar
os dois catetos e o ângulo seguido das letras V ou H, de acordo com o caso.
Fig. 14
Quando um trecho do tubo muda de direção e de plano, ficando também fora das direções ortogonais,
a representação é feita envolvendo-se a linha por um polígono, como mostrado neste exemplo.
Fig. 15
Nesse caso, deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra H e um dos catetos. Tanto o
ângulo como o cateto podem ser cotados em qualquer lado.
Observe este exemplo que ilustra tubos com mudança de direção 45° na horizontal.
Fig. 16
• Trecho inclinado de 45° no mesmo plano vertical
Quando o trecho está no plano vertical deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra V e um
dos catetos.
Fig. 17
Se o trecho estiver no plano horizontal ou vertical, então é preciso cotar os dois catetos e o ângulo
de 60º, seguido das letras H ou V, de acordo com o caso.
Veja o exemplo da figura que mostra tubos com mudança de direção de 60º, horizontal e vertical.
Fig. 18
• Trecho inclinado com mudança de direção e de plano
Nesse outro caso devem ser indicados os ângulos α e β, além das dimensões A, B e C, como
vemos nessa figura, em que o tubo está inclinado.
Fig. 19
Fig. 20
Essas curvas, quando os desenhos isométricos são pequenos, são feitas à mão livre ou, então, com
gabaritos.
Vale lembrar que os tubos curvados, curvas ou joelhos também podem ser representados por
ângulos retos. Observe.
Fig. 21
Nos isométricos, assim como nas plantas de tubulações, as conexões são representadas pela mesma
simbologia. Analise esses exemplos de simbologia para conexões soldadas, rosqueados e flangeadas.
Fig. 22
Reduções
Observe as duas figuras que mostram a representação de reduções em desenhos isométricos.
Fig. 23
Flanges
Agora vejamos como diferentes tipos de flange são representados em desenhos isométricos.
Fig. 24
Outros acessórios
Vários outros acessórios também são representados de modo especial em desenhos isométricos,
como mostramos a seguir. Observe cada um com atenção.
Fig. 25
Representação das válvulas em isométricos
Veja agora como é feita a representação de diferentes tipos de válvulas em desenhos isométricos.
se
nti
do
do
flu
xo
Fig. 26
haste
vertical
tubo
horizontal
Fig. 27
• Tubos horizontais com as hastes na horizontal
tubo horizontal
haste
horizontal
Fig. 28
tubo vertical
tubo vertical
hastes
horizontais
haste inclinada
Fig. 29
Ainda em relação às hastes das válvulas, vale observar que, quando elas são pequenas, como as
válvulas de drenos ou ventes, por exemplo, as hastes não devem ser desenhadas, como mostram esses
dois exemplos.
Fig. 30
Nos desenhos isométricos também devem aparecer todas as válvulas e todos os acessórios de
tubulação, tais como flanges, reduções etc., bem como a localização de todas as emendas soldadas,
rosqueadas ou flangeadas.
Veja isso no exemplo ilustrado a seguir, que mostra, primeiramente, um isométrico de uma linha
com válvulas em diversas posições. E depois uma planta correspondente a esse isométrico.
Fig. 31 – Isométrico
Fig. 32 – Planta
Indicação de fluxo em isométricos
Em todas as linhas de um desenho isométrico devem aparecer as setas indicativas de sentido do
fluxo. Essas setas, de preferência, devem ser colocadas antes de toda mudança de direção, tomando
o cuidado para não colocá-las sobre uma conexão.
sentido do fluxo
isométrico planta
Fig. 33
Exemplos de desenhos isométricos
Agora que já analisamos a representação de diferentes componentes de tubulações em isométricos,
vamos ver alguns exemplos gerais de aplicação dessa representação.
Fig. 34 –
• Exemplo de isométrico com nomenclatura dos componentes
Fig. 35
Fig. 36
Identificação dos elementos da
tubulação em desenhos isométricos
Os tubos, vasos, bombas, compressores e demais equipamentos aparecem indicados nos isométricos
apenas pela sua identificação, posição de linha de centro e pelos bocais de ligação com as tubulações.
As válvulas são usualmente designadas por siglas convencionais, como, por exemplo, 2" VGA 4"
VGA. Essa identificação é a mesma empregada em plantas de tubulação.
Nos desenhos que aparecem a seguir podemos identificar algumas dessas informações. Observe.
• Exemplo 1
Fig. 37
• Exemplo 2
Fig. 38
Praticando
1. Desenhe o isométrico correspondente às plantas apresentadas em cada caso a seguir. Represente
as conexões conforme as indicações.
• Caso 1
planta
(solda de encaixe)
Fig. 39
• Caso 2
planta
(rosqueada)
Fig. 40
• Caso 3
planta
Fig. 41
2. Observe o desenho e depois escreva as denominações e o tipo de ligação dos acessórios nele
indicados.
1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
4. _______________________
5. _______________________
6. _______________________
7. _______________________
8. _______________________
9. _______________________
10. ______________________
11. ______________________
Fig. 42 12. ______________________
3. Desenhe os isométricos correspondentes às plantas básicas a seguir, e cote.
• Planta 1
Fig. 43
• Planta 2
NP
Fig. 44
• Planta 3
Fig. 45
4. Represente em planta, num só desenho, o isométrico apresentado para as tubulações do VASO 310.
Fig. 46
5. Execute as plantas das linhas 3" 0 306 B e 3" 0334-B do isométrico apresentado.
Fig. 47
Fig. 48
7. Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta.
Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta.
Fig. 50
Anexos
2
Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que
aparece em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n°42 corresponde à
série de isométricos começada pelo n° 4.202. Já a planta n°52 corresponde à série começada
pelo n° 5.201, e assim por diante.
Fig. 50
Emprego das convenções de plantas
Corte transversal em uma unidade de processo
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 32
Unidade 3 – Elevação olhando para o norte
Unidade 3 – Elevação olhando para Leste
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 33
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 34
Convenções para fluxograma
Convenções para plantas