Você está na página 1de 10

Análise quali-quantitativa de resíduos sólidos encontrados na Praia de Fora e

na Praia Vermelha, Urca, Rio de Janeiro

Nome: Amanda Santos Goulart (20151112010), Antonio Jailson de Sousa Rodrigues (20151110030),
Cristiane Esteves (20142110028)), Lívia Maia (20122112012) e Tâmara Guimarães (20142122008).

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo analisar quali-quantitativamente os resíduos


depositados em duas praias arenosas, que possuem freqüência distinta por uma ser
de livre acesso e a outra possuir acesso restrito. Dez transectos foram delimitados no
arco praial de cada praia, tendo 10m de largura, sendo três selecionados
aleatoriamente para a amostragem. Em cada transecto, foram definidos três níveis:
infra, meso e supra-litoral. Foram verificadas diferenças significativas na densidade e
no peso dos resíduos entre as praias. A categoria com a maior predominância foi a de
“plástico”. O estudo mostrou que a praia de livre acesso apresentou um número
superior de resíduos. Iniciativas como a reciclagem e a utilização de materiais
biodegradáveis são uma das alternativas possíveis para a redução na produção desse
material.
Palavras-chave: poluição, ambientes costeiros, plástico

ABSTRACT
This work aims to analyze qualitatively and quantitatively the residues deposited
on two sandy beaches, which have different frequencies for one being of free access
and the other restricted access. Ten transects were delimited in the beach arch of each
beach, being 10m wide, and three randomly selected for sampling. In each transect,
three levels were defined: infra, meso and supra-littoral. Significant differences were
observed in the density and weight of the residues between the beaches. The category
with the greatest predominance was "plastic". The study showed that the beach of free
access presented a higher number of residues. Initiatives such as the recycling and
use of biodegradable materials are one of the possible alternatives for the reduction in
the production of this material.
Key words: pollution, coastal environments, plastic

1
INTRODUÇÃO

Uma das grandes preocupações mundiais, nos últimos anos, têm sido o
aumento da quantidade e dos diferentes materiais que compõem os resíduos sólidos,
pois estes acabam causando danos ambientais ao serem descartados incorretamente
(Caldas, 2007). Nos últimos 50 anos houve um aumento na produção de materiais
sintéticos persistentes, o que mudou completamente a consistência e a quantidade de
resíduos sólidos gerados pela indústria (Araújo e Costa, 2003).
As regiões costeiras foram ocupadas descontroladamente nos últimos anos, e
isto fomentou a poluição das áreas marinhas e costeiras, pois há evidências de que
praticamente 80% do lixo marinho é proveniente do ambiente terrestre (Sul, 2005). A
presença da poluição nas costas é algo que traz diversas consequências, acarretando
em problemas econômicos e ambientais (Souza e Silva, 2015).
O lixo marinho é um grande problema para a biodiversidade marinha, pois estes
resíduos são confundidos com alimentos, ou então, atrapalham na entrada de luz e
nas trocas gasosas (Araújo e Costa, 2003). Visando todo esse problema, o programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) vem lançando atividades e
emitindo várias publicações, desde a década de 1990, para conscientizar os países
da degradação ambiental. Embora muitas medidas tenham sido constituídas, os
resíduos sólidos continuam a ser depositados em ambientes marinhos (Topçu et al.
2013) e sua ocorrência pode ser resultado de lançamento proposital, manipulação ou
eliminação descuidada, sendo que em muitos casos, esses resíduos são oriundos de
locais distantes da costa (Araújo e Costa, 2003).
A praia é um ambiente bastante frequentado pelo brasileiro, pois esse tipo de
lazer apresenta baixo, além clima favorável para essa prática (Filho, 2011). Mesmo
com a presença de resíduos sólidos nas praias, os banhistas ainda assim as
frequentam (Caldas, 2007), com isso, correm o risco de se machucarem ou até mesmo
se contaminarem por doenças associadas ao lixo (Araújo e Costa, 2003). Estudos
sobre resíduos sólidos encontrados em praias arenosas são recorrentes, pois a partir
deles pode-se observar sua composição e distribuição (Neves, 2010). Este trabalho
objetiva avaliar e comparar qualitativamente e quantitativamente os resíduos sólidos
acumulados em duas praias do bairro da Urca, Rio de Janeiro: Praia de Fora e Praia
Vermelha.

2
MATERIAIS E MÉTODOS

Área de estudo

As duas praias estudadas estão localizadas no bairro da Urca, município do Rio


de Janeiro e são caracterizadas por estarem situadas na entrada da Baía de
Guanabara. A Praia de Fora (22º56’42” e 43º9’20”) possui uma extensão de 462m,
apresentando abertura para o canal de entrada da Baía de Guanabara (Silva et. al,
2016). A frequência de banhistas é reduzida pois esta praia se localiza nas
dependências da área militar do Forte São João. A Praia Vermelha (22º57’18” e
43º9’52”) apresenta uma extensão de 280m, possuindo uma maior exposição ao
oceano dentre as praias que são situadas no Complexo da Urca (Silva et. al, 2016).
Pelo fato de estar localizada nas adjacências de pontos turísticos, a incidência de
banhistas é bem alta.

Amostragem

As duas praias foram amostradas uma vez em abril e, em ambas, foram


marcados dez transectos, no centro do arco praial, com o auxílio de uma corda, cada
um com 10m de largura, totalizando 100m. Dentre eles, escolheu-se aleatoriamente
três transectos. Os transectos se estenderam desde a linha da maré baixa até a linha
da vegetação/calçadão, variando de tamanho de acordo com a extensão da praia. Os
três transectos foram divididos em três níveis, sendo eles o infra-litoral, o meso-litoral
e o supra-litoral.
Somente materiais maiores que 1cm foram coletados devido à sua fácil
visibilidade e a distinção do material (Oliveira et. al, 2011). Os resíduos sólidos
encontrados nas superfícies das praias foram coletados manualmente com o auxílio
de luvas, armazenados em sacos plásticos identificados por etiquetas e levados em
seguida para o laboratório para serem triados, classificados e pesados. A triagem
consistiu na limpeza (retirada da areia) e na quantificação, sendo feita a distribuição
desse material em 14 categorias: plástico, tecido, borracha, guimbas de cigarro,
madeira, carvão mineral, papel, isopor, vidro, espuma, metal, equipamentos de pesca,
vela e outros (inclui cerâmicas, tijolos, materiais compostos, etc). A pesagem foi feita
em balança de precisão 0,001g de acordo com as categorias definidas.

3
Análises estatísticas

Para avaliar as diferenças entre a quantidade e o peso dos resíduos sólidos


coletados, nas diferentes praias, foi realizado um Teste t-student. O software utilizado
para o teste t student e para a confecção das tabelas e gráficos foi o Excel 2016.

RESULTADOS
Nos seis transectos realizados nas duas praias, foram encontrados resíduos
sólidos, porém em três níveis nenhum material foi encontrado (meso-litoral e infra-
litoral da Praia de Fora e infra-litoral da Praia Vermelha).
Foram coletados 406 itens na Praia de Fora, enquanto que na Praia Vermelha
foi contabilizado um total de 2.373 itens. Na Praia de Fora, as três principais categorias
encontradas foram o plástico (78%), a espuma (8%) e o carvão mineral (6%). Na Praia
Vermelha, o plástico (56%), guimbas de cigarro (15%) e a espuma (8%) foram as
categorias predominantes (Tabela 1).
Foram pesados os 406 itens encontrados na Praia de Fora e os 2.373 itens
encontrados na Praia Vermelha, onde a madeira (45%) e o plástico (35%), foram o
item de maior peso encontrado, um em cada praia, respectivamente (Tabela 2).

Tabela 1: Quantificação e porcentagem dos resíduos sólidos encontrados em ambas as praias.


Categoria Praia de Fora Praia Vermelha Total
Plástico 315 (78%) 1324 (56%) 1639 (58%)
Espuma 32 (8%) 191 (8%) 223 (8%)
Isopor 15 (4%) 76 (3%) 91 (3%)
Madeira 11 (3%) 45 (2%) 56 (2%)
Carvão mineral 24 (6%) 97 (4%) 121 (4%)
Metal 2 (0,5%) 78 (3%) 80 (2%)
Borracha 1 (0,2%) 39 (2%) 40 (1%)
Guimbas de cigarro 3 (1%) 355 (15%) 358 (12%)
Tecido --- 29 (1%) 29 (1%)
Papel --- 108 (5%) 108 (3%)
Eq. de pesca --- 3 (0,1%) 3 (0,01%)
Vidro --- 3 (0,1%) 3 (0,01%)

4
Vela --- 17 (1%) 17 (0,06%)
Outros 3 (1%) 8 (0,3%) 14 (0,05%)
Total 406 (14%) 2373 (86%) 2779

Tabela 2: Peso e porcentagem dos resíduos sólidos encontrados em ambas as praias .

Categoria Praia de Fora Praia Vermelha Total


Plástico 398,36 (37%) 853,81 (35%) 1.252,18 (35%)
Espuma 29,02 (3%) 123,90 (5%) 152,92 (4%)
Isopor 42,67 (4%) 53,52 (2%) 96,20 (2%)
Madeira 488,46 (45%) 134,40 (6%) 622,86 (17%)
Carvão 25,79 (2%) 138,03 (6%) 163,83 (4%)
Metal 20,19 (2%) 68,76 (3%) 88,95 (2%)
Borracha 1,54 (0,1%) 394,10 (16%) 395,65 (11%)
Guimbas 3,12 (0,3%) 207,93 (9%) 211,05 (6%)
Tecido --- 38,79 (2%) 38,79 (1%)
Papel --- 163,14 (7%) 163,14 (4%)
Eq. de pesca --- 4,87 (0,2%) 4,87 (0,1%)
Vidro --- 16,21 (1%) 16,21 (0,4%)
Vela --- 85,57 (4%) 85,57 (2%)
Outros 78,35 (7%) 139,91 (6%) 218,26 (6%)
Total 1.087,53 (31%) 2.423,01 (69%) 3.510,54

O nível que apresentou maior quantidade de itens coletados foi o supra-litoral,


tanto na Praia de Fora quanto na Praia Vermelha (96% e 92% dos itens coletados,
respectivamente). Em relação a menor quantidade de itens, o nível variou de uma
praia para a outra. Na Praia de Fora, o meso-litoral apresentou apenas 2% dos itens
coletados, enquanto que na Praia Vermelha, o nível de menor quantidade foi o infra-
litoral, contabilizando 1% (Figura 1 – A e B)
.

5
A B
2% 3% 1%
7%

96% 92%

Figura 1: A) Proporção de resíduos sólidos encontrados nos níveis da Praia de Fora. B)


Proporção de resíduos sólidos encontrados nos níveis da Praia Vermelha.

A predominância da categoria “plástico” ficou evidente nas duas praias (Tabela


1, Figura 2 A e B), Em comparação com as outras categorias, a proporção de plástico
foi bastante superior. Na Praia Vermelha, a categoria “guimbas de cigarro” também
apresentou elevada representatividade. (Figura 2 - A). Em relação à pesagem, a
categoria “plástico” apresentou o maior peso na Praia Vermelha, porém com uma
menor diferença entre as outras categorias, se comparada à quantidade. Na Praia de
Fora, a categoria que apresentou o maior peso foi “madeira” e em seguida, “plástico”.
(Tabela 2, Figura 2 - B).

A B
Quantidade

Peso (g)

Figura 2: A) Quantidade total de resíduos sólidos nas duas praias. B) Peso total de resíduos
sólidos nas duas praias. Boxplots incluem a mediana (linhas horizontais), 25 e 75 quartis,
valores máximos e mínimos e outliers (círculos abertos).

6
O teste-t demonstrou relação significativa entre a quantidade de resíduos
sólidos nas duas praias (p>0,05), assim como o peso dos resíduos em ambas as
praias (p>0,05).

DISCUSSÃO

A Baía de Guanabara é uma região que recebe uma grande quantidade de lixo
vinda dos rios que desaguam nessa área e pelos moradores do seu entorno, sendo
essa situação agravada pelo fato de não haver infraestrutura municipal inadequada
de coleta de lixo nessas regiões (Neto & Fonseca, 2011). Hoje em dia, acredita-se que
a presença do lixo e da poluição na Baía de Guanabara seja um dos fatores que
causam a redução e a mortalidade de espécies marinhas nesta região (Neto &
Fonseca, 2011).
A Praia Vermelha apresentou um número bem superior de resíduos sólidos em
comparação com a Praia de Fora, fato visto, pois a Praia de Fora tem o acesso restrito,
sendo permitida a entrada apenas de pessoas autorizadas. Além disso, a Praia
Vermelha está localizada próximo ao Pão de Açúcar que é um dos pontos turísticos
mais visitados do Rio de Janeiro, recebendo assim uma grande quantidade de
visitantes.
O supra-litoral foi o nível com a maior recorrência de resíduos, a ação da maré
e das ondas carrega parte do lixo para as regiões mais acima ou levam o mesmo de
volta para o mar, retirando os resíduos da zona infra-litoral (Silva-Iñiguez e Fisher,
2003). Outro fator que auxilia na deposição de lixo nesse nível são os ventos
constantes nas praias (Widmer e Hennemann, 2010). Os fragmentos pequenos por
serem leves, são geralmente transportados pelos ventos, alcançando grandes
distâncias, podendo inclusive voltar ao ambiente marinho por ações de tempestades
(Thornton e Jackson, 1998). Além do vento e das marés, a maior presença de
banhistas é na área supra-litoral e meso-litoral.
. Um resíduo encontrado em quantidades significativas foram as guimbas de
cigarro, devido suas medidas pequenas (2cm-3,5cm), são facilmente enterradas na
areia, atravessam os coletores de lixo dos tratores ou das outras ferramentas usadas
na limpeza das praias. (Portz et al. 2011). Na Praia Vermelha, ocorreu uma
predominância de guimbas de cigarro em relação à Praia de Fora, devido ao fato desta

7
praia ser acesso livre, onde a frequência de turistas é alta devido aos pontos turísticos
ao redor dessa praia. Além disso, o desconhecimento da população sobre os danos
que as guimbas podem acarretar no ambiente, como possível ingestão pela biota
marinha e até mesmo por crianças, e a sua difícil degradação por serem feitos de
polímeros (Ivar do Sul e Costa, 2007; Santos et al, 2009), também leva ao aumento
do descarte incorreto deste material
O predomínio de resíduos plásticos nas praias reflete uma tendência mundial
(Araújo e Costa, 2003). A distribuição mais acentuada de plásticos quando comparada
aos outros tipos de materiais já foi relatada em outros estudos feitos em praias
arenosas (Santos et al., 2009). Podemos justificar este predomínio pelo fato do
plástico ter como características: flexibilidade, durabilidade, baixa densidade e baixo
custo, o que acarreta a sua presença em uma extensa variedade de produtos
consumidos pelo homem (Portz et al. 2011). Além disto, é um material acessível e,
uma vez descartado de forma incorreta, pode se dispersar facilmente nos oceanos e
nas zonas costeiras (Sul, 2005). O plástico é encontrado boiando na superfície e em
suspensão na coluna d’agua, depositado em fundos arenosos e nas praias (Sobral e
Martins, 2011). Tanto a dispersão quanto o acumulo de plástico afeta todo tipo de
ambiente marinho, se tornando um problema crescente à escala global (Gregory,
2009;).

CONCLUSÃO

A grande quantidade de resíduos sólidos encontrados nas praias, evidencia a


necessidade de campanhas mais efetivas de educação ambiental, como a reciclagem,
visando conscientizar a população sobre os danos ocasionados pelo lixo descartado
indevidamente. Ademais, o número expressivo de matérias plásticos encontrados em
ambas as praias demonstra o uso constante desse material nas atividades executadas
pelo homem. Porém, o descarte mal efetuado desse material prejudica o meio
ambiente, causando a sua degradabilidade e a morte de organismos. Apesar dos
resultados do presente estudo confirmarem a hipótese de trabalho para duas praias
analisadas (Praia de Fora e Praia Vermelha), mais estudos devem ser realizados para
descrever claramente como o descarte de resíduos sólidos pelo homem afetam a
poluição das mesmas. Nesse contexto, as diferentes formas de acesso das praias
podem causar diferentes efeitos sobre as mesmas, pela ação do homem.
8
AGRADECIMENTOS

Ao laboratório de Ecologia Marinha (ECOMAR), pela disponibilização do


espaço físico e equipamentos necessários para a triagem dos resíduos sólidos. À
Tatiana Cabrini, orientadora do nosso projeto e aos professores da disciplina Ecologia
Básica: Tatiana Maria e André Zaú.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, M. C. B. e COSTA, M. F.. Lixo no ambiente marinho. Ciência Hoje, 32, 191, 64 – 67, 2003

CALDAS A. H. M. Análise da Disposição de Resíduos Sólidos e da Percepção dos Usuários em


Áreas Costeiras – Um Potencial de Degradação Ambiental. Monografia - Curso de pós-graduação em
Gerenciamento e Tecnologia Ambiental no Processo Produtivo, Universidade Federal da Bahia,
Bahia, 2007.

FILHO, M. J. O. D., ARAÚJO M. C. B., SILVA-CAVALCANTI J. S., SILVA A. C. M. Contaminação da


Praia de Boa Viagem (Pernambuco – Brasil) Por Lixo Marinho: Relação com o Uso da Praia. Arq.
Ciên. Mar, Fortaleza, 44(1): 33 – 39, 2011

GREGORY, M. R. Environmental implications of plastic debris in marine settings—entanglement,


ingestion, smothering, hangers-on, hitch-hiking and alien invasions. Phil. Trans. R. Soc. B 364, 2013–
2025, 2009

IVAR DO SUL, J. A. e COSTA, M. F. Marine debris review for Latin America and the Wider Caribbean
Region: From the 1970s until now, and where do we go from here? Marine Pollution Bulletin. 54, 8,
1087–1104, 2007

NETO, J. A. B. e FONSECA, E. M. Variação sazonal, espacial e composicional de lixo ao longo das


praias da margem oriental da Baía de Guanabara (Rio de Janeiro) no período de 1999-2008. Revista
da Gestão Costeira Integrada.11(1): 31-39, 2011

NEVES, R. C., SANTOS, L. A. S., OLIVEIRA, K. S. S., NOGUEIRA, I. C. M., LOUREIRO, D. V.,
FRANCO, T., FARIAS, P. M., BOURGUINON, S. N., CATABRIGA, G. M., BONI, G. C., QUARESMA,
V. S. Análise Qualitativa da Distribuição de Lixo na Praia da Barrinha (Vila Velha - ES). Revista da
Gestão Costeira Integrada 11(1): 57-64, 2010

OLIVEIRA, A. L., TESSLER, M. G., TURRA, A. Distribuição de lixo ao longo de praias arenosas –
Estudo de caso na Praia de Massaguaçu, Caraguatatuba, SP. Revista da Gestão Costeira Integrada
11(1): 75-84, 2011

PORTZ, L., MANZOLLI, P.R., IVAR DO SUL, A.J., Marine debris on Rio Grande do Sul north coast,
Brazil: spatial and temporal patterns. Journal of Integrated Coastal Zone Management, 11 (1), 41-48.
2011

SANTOS, I. R., FRIEDRICH, A. C., & IVAR DO SUL, J. A. Marine debris contamination along
undeveloped tropical beaches from northeast Brazil. Environmental Monitoring and Assessment,
148, 455–462, 2009

SILVA-IÑIGUEZ, L. e FISCHER, D. W. Quantification and classification of marine litter on the


municipal beach of Ensenada, Baja California, Mexico. Marine Pollution Bulletin, 46, 132-138, 2003.

SOBRAL, P. e MARTINS, J. Plastic marine debris on the Portuguese coastline: A matter of size?
Marine Pollution Bulletin. 62, 12, 2649-2653, 2011.

9
SOUZA, J. L. e SILVA, I. R. Avaliação da Qualidade Ambiental das Praias da Ilha de Itaparica, Baía
de Todos os Santos, Bahia. Soc. & Nat., Uberlândia, 27 (3): 469-484, 2015

SILVA, M. A. M., SILVA, A. L. C., SANTOS, C. L., SILVESTRE, C. P., ANTONIO, R. V. M., CUNHA,
A. B. C., GRALATO, J. C. A., SOUZA, R. D. Praias da Baía de Guanabara no Estado do Rio de
Janeiro. Rev. Bras. Geomorfol. (Online), São Paulo, 17,.2, 205-225, 2016

SUL, J. A. I. Lixo Marinho na Área de Desova de Tartarugas Marinhas do Litoral Norte da Bahia:
consequências para o meio ambiente e moradores locais. Monografia – Curso de graduação em
Oceanologia, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2005

THORNTON, L. e JACKSON, N.L. Spatial and temporal variations in debris accumulation and
composition an estuarine shoreline, Cliffwood beach, New Jersey, USA. Marine Pollution Bulletin. 36,
705-711,1998.

TOPÇU E. N., TONAY A. M., DEDE A., ÖZTÜRK A. A., ÖZTÜRK B. Origin and abundance of marine
litter along sandy beaches of the Turkish Western Black Sea Coast. Marine Environmental Research,
85; 21-28, 2013

WIDMER, W.M. e HENNEMANN, M.C. Marine debris in the island of Santa Catarina, South Brazil:
spatial patterns, composition, and biological aspects. Journal of Coastal Research, 26 (6), 993-1000,
2010

10

Você também pode gostar