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Luteria Básica
2017
ETAPA I
CURSO TÉCNICO DE INSTRUMENTO MUSICAL
Luteria Básica
Setembro 2017
Ficha Catalográfica
Expediente
Governador do Estado de Goiás Supervisão Pedagógica e EaD
Marconi Ferreira Perillo Júnior Denise Cristina de Oliveira
Maria Dorcila Alencastro Santana
Secretário de Desenvolvimento
Econômico, Científico e Tecnológico Professor Conteudista
e de Agricultura, Pecuária e Irrigação Srilis Leonel Mourão
Francisco Gonzaga Pontes
Projeto Gráfico
Superintendente Executivo André Belém Parreira
de Ciência e Tecnologia Maykell Guimarães
Mauro Netto Faiad José Francisco Machado
Apresentação
Sumário
CURSO TÉCNICO DE INSTRUMENTO MUSICAL
Introdução à Luteria 9
UNIDADE I
Breve história da Luteria 10
Introdução às partes Físicas do violão 12
Como consertar um braço empenado 17
Qual cola é a mais indicada para cada conserto no violão? 20
Como colar o cavalete? 20
Mão Quebrada 21
Reparo no tampo do violão 22
Colocando as cordas e afinando 23
Referências26
Bibliografia Básica 26
Bibliografia Complementar 26
Conteúdo Interativo
Essa apostila foi cons- Pré-requisitos:
truída com recursos
que possibilitam a Para acessar a salve o arquivo
interatividade tais como interatividade no computador
hiperlinks e páginas com ou
utilize o Inter- e abra-o no
hipertexto. net Explorer, Acrobat Reader.
8
Recursos Didáticos
PESQUISE
Hiperlinks de texto
Introdução à Luteria
Caro(a) estudante, esta apostila foi elaborada com o objetivo de facilitar sua compreensão no que tange à
atividade de luteria. Para tanto, sintetizou-se o conteúdo, direcionando-o como material específico à reforma e
consertos de violão e instrumentos de cordas não arcadas.
Aos estudantes que quiserem saber mais a respeito das técnicas de Luteria, poderá ter acesso ao material
pesquisado para a confecção na pasta “Biblioteca”.
1 -Violão
Fonte: Pixabay.com
10
UNIDADE I
2 -Luteria
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manzana_de_las_Luces_taller_de_un_luthier.jpg
A Luteria é uma das artes mais antigas, cogita-se que tenha surgido na busca do homem expressar-se so-
noramente através de um corpo acústico, instigando-o a pensar em transformar materiais em instrumentos
produtores de som. Segundo Alaleona (1984, p. 33): “As primeiras referências dos tempos remotíssimos foram-nos
transmitidas pela matéria que mais resiste a ação do tempo: a pedra. Pelas figuras de instrumentos musicais gravados em
monumentos é que conhecemos as notícias mais remotas de nossa arte”.
Alaleona ressalta o quão antiga é esta prática. Para ele, quando o ser humano iniciou sua busca por novas
formas de produção sonora, aprendia como as crianças. Elas “em vez de fabricar propositadamente as peças ne-
cessárias, procuram aproveitar objetos utilizáveis já naturalmente existentes” (ALALEONA, 1984, p.44). O autor
ainda ressalta que as crianças, em sua mais tenra idade, fazem uso de materiais sonoros sem uma busca pela
perfeição sonora, mas, simplesmente pelo prazer que o som lhe causa.
O homem, ao longo de seus processos de ocupação territorial, construiu e registrou saberes a partir de
mitos e lendas. Dessa maneira, conhecimentos tradicionais podem utilizar símbolos para expressar fatos que
ocorreram no passado, passando de alguma forma a servir como referência para as gerações futuras. A exemplo
disto, observa-se o mito grego que relata como teria surgido o primeiro instrumento musical na concepção grega
clássica. Para esta, Mercúrio teria sido o primeiro luthier ao construir uma lira a partir de um casco de tartaruga.
Conforme Alaleona: “A lira, instrumento nacional dos gregos, teria sido inventada, segundo a mitologia, por Mercúrio.
Encontrando uma carapaça de tartaruga, com ligamentos já dissecados e tensos, fê-los vibrar e transformou-a naquele
instrumento (ALALEONA, 1984, p.41)”.
Este mito grego estimula a reflexão acerca das formas de construção de instrumentos musicais, das impres-
sões e sensações que os sons nos causam. O quanto pode estimular a busca e experimentação de conexões com
o poder sonoro que certos materiais possuem, e que a construção dos mesmos pode ser feita com materiais
comuns, que podem ser encontrados em ambientes variados. Percebe-se assim instrumentos construídos de
cascos de animais, muito utilizados por povos nativos do continente americano e africano para produzir cho-
calhos; bambu ou taboca na construção de flautas; conchas do mar dos mais variados tamanhos tanto para a
construção de instrumentos de sopro quanto de percussão. O ser humano, partindo de uma intenção de busca
por uma emissão sonora diferente da voz, consolidou a atividade de luteria de forma ampla e diversificada em
suas ações cotidianas.
A palavra Luteria vem de Luthieria, etimologicamente originária de alaúde. Este instrumento teve um grande
11
aprimoramento na construção destes instrumentos musicais. Durante este período, segundo Henrique (2014),
o Alaúde foi o instrumento mais popular por quase toda Europa pelo fato do desenvolvimento da harmonia e
da polifonia a partir da fragmentação do poder da igreja. Introduzido na Europa com o nome de al’ud pelos Ára-
bes em meados do século VIII, durante a dominação Moura que perdurou até o século XIII, ganhou o nome de
“liuto” na Itália e “luth” na França, sufixo que deu origem ao termo Luthier, ou seja, construtor de alaúdes, raiz
etimológica da palavra Luthieria.
Na apostila de violão, vimos um pouco da história do violão e o quanto ela está ligada ao alaúde, sendo con-
siderado por historiadores o precursor dos modernos violões (figura 3).
Evolução do Violão
No século XIX, o Luthier espanhol Antonio de Torres Jurado (1817-1892) fez as transformações que servem como
padrão até hoje, para o violão. Sendo as mais importantes:
Antes de Antonio Torres, na segunda metade do século XVI, o poeta e músico espanhol Vicente Martinez
Espinel, agregou a quinta corda e criou o sistema de afinação que utilizamos até hoje.
Depois no ano 1760, século XVIII, foi agregado a sexta corda pelo Frei Miguel Garcia, conhecido como o Padre
12
Introdução às
partes Físicas do violão
Na figura 2 abaixo, podemos ver bem as partes constituintes do violão, as quais são:
H
D
C
J
B
I
K
E
F
A
G
2 - Partes do Violão
Fonte: commons.wikimedia.org/wiki/File:Classical_Guitar_two_views.jpg
13
l Tampo superior, feito de madeira mais macia (Abeto, Caixeta, Cedro, Cedroarana) com o objetivo de se ter
maior vibração sonora; por dentro, são colocadas tiras de madeira que dão sustentação ao tampo superior, e
proporcionam maior propagação do som, chamadas barras harmônicas e leques. Sobre o tampo superior fica o
cavalete e o rastilho, responsáveis pela transmissão do som das cordas para a caixa acústica, bem como a fixação
das cordas no violão.
l Tampo inferior, feito de madeira mais dura (Jacarandá, Imbuia, Maple, Pau marfim) com o objetivo de se
refletir para fora pela boca do violão o som produzido pelo tampo superior. Nele, são colados as travessas para
dar uma maior sustentação;
l Ilhargas ou laterais, são as partes responsáveis por unir os tampos de cima e de baixo, juntamente com o
salto e a culatra, bem como proporcionar em conjunto com o tampo inferior uma melhor reflexão do som inter-
namente. Nesse sentido, deve-se usar as mesmas madeiras do tampo inferior.
O Braço do violão é confeccionado em cedro ou mogno, que é fixo pelo salto à caixa acústica do instrumento. As
partes que constituem o braço são:
MÍDIAS INTEGRADAS
https://www.youtube.com/watch?v=COO
CATR-p_g&feature=youtu.be
3 - Planta de um Violão
Fonte: commons.wikimedia.org/wiki/File:Classical_Guitar_two_views.jpg
14
l Lima l Alicate
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Grosa_(ferramenta) Fonte: http://www.famastilferramentas.com/blog/produtos-os-di-
versos-tipos-de-alicate-post-556.html
l Segueta l Serrote
Fonte: http://www.tramontina.com.br/p/ Fonte: pixabay.com
43301012-77-arco-de-serra-fixo-12
6 - Ferramentas
Fonte: Acervo do Autor
É necessário que você tenha um local adequado para trabalhar, para tanto organize uma bancada ou mesa,
certifique-se de ter ferramentas e materiais adequados. Os reparos mais comuns em violões são:
9 - Ajuste do tensor
http://hubguitar.com/articles/common-setup-problems-affecting-learners
MÍDIAS INTEGRADAS
Os braços de violões costumam empenar para frente fazendo uma barriga entre as cordas e os trastes.
Isto ocorre pelo fato de o instrumentista deixá-lo deitado com a boca para cima (figura 10), isto faz com que
a pressão das cordas e mais o peso das tarrachas ao longo tempo forcem o braço do violão para frente, em-
penando o braço.
10 - Forma Incorreta
Fonte: Acervo do Autor
11 - Forma Correta
Fonte: Acervo do Autor
Se o as cordas estiverem fazendo barriga em relação aos trastes e o violão não possuir o tensor, será neces-
sário fazer o reparo rebaixando o rastilho e a pestana, para tanto realize o seguinte procedimento:
Afrouxe as cordas do violão o suficiente para que consiga retirar o rastilho. Em seguida, desgaste o rastilho
raspando-o na groza ou lixa, realize este procedimento aos poucos, sempre conferindo com as cordas, certifi-
que-se de não estar rebaixando demais. Se necessário, faça o mesmo procedimento na pestana. Lembre-se de
sempre conferir com as cordas.
16 - Rebaixando Rastilho
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-jAuPxskpWxI/Uh2b87CJ7iI/AAAAAAAAXwc/ngW-uR251-w/s1600/07.jpg
19 - Braço côncavo
20
Caso seja necessário uma intervenção maior, devido ao empeno ser muito grande, será preciso retirar a es-
cala do violão, aquecendo o mesmo com um ferro de passar, roupa. Em seguida, ao retirar a escala e a pestana
passar a plaina para deixar o braço reto. Após aplainar o braço cole novamente a escala, utilizando a técnica
descrita na figura 21, utilize a cola de madeira.
Acima, já vimos que a melhor cola para a escala do violão será a de madeira, pois a escala não sofrerá pressão
contrária. Para a colagem de cavalete, mão e braço quebrado, a cola mais indicada é a epóxi 24 horas (Araldite
24 horas), pois proporciona maior resistência a pressão.
Para colagem de laminados de madeira, podem ser utilizadas duas, uma para pequenas áreas e outra para
grandes áreas. Para pequenas áreas, utilize a cola Cianoacrilato (super bonder, superciano etc), figura 6, para
grandes áreas utilize a cola de madeira Tite Bond, figura 7.
Mão Quebrada
Para colagem de mão quebrada, figura 25, retire as tarraxas e, em seguida, as cravelhas , para tanto será pre-
ciso desmontá-las, observe na figura 26 que a tarracha está acomodada a uma base parafusada a mão do violão,
desparafuse a base e à retire com cuidado. Nesta base, tem os ganchos que seguram a tarracha e uma roda
dentada que faz girar a cravelha onde serão instaladas as cordas. Se for necessário trocar a cravelha, desparafuse
a roda dentada e faça troca do mesmo.
Para colar a mão quebrada, use a cola araldite 24 horas nas duas partes (não é necessário lixar). Em seguida,
faça pressão, colocando dois grampos para segurar, deixe secar por 24 horas com pressão. Em seguida, lixe e
envernize, recoloque as cravelhas e as tarrachas. Certifique-se de ter se passado no mínimo 48 horas para cura
da cola e recoloque as cordas.
25 - Mão quebrada
Fonte: http://www.guitar-george.co.uk/2013/08/19/fender-broken-headstock/
26 - Tarrachas no braço
22
Às vezes, ocorre do tampo superior ou inferior descolar. Neste caso, utilize a cola cianoacrilato se for peque-
nas partes, conforme figura 27. Se for um pedaço maior, conforme figura 28, utilize a cola de madeira e fixe-o
com os grampos por 24 horas.
31 - Verniz finalizado
23
Após os reparos realizados, recoloque as cordas do instrumento, prendendo-as ao cavalete (figura 32 - A, B).
Passe a corda pelo furo na base do cavalete, em seguida, dê um laço e passe a ponta da corda por dentro do laço
três vezes (figura 32 - C,D, E), tensione a corda puxando o laço (figura 32 - F).
A B C
D E F
32 - Troca de cordas
Fonte: https://clubdomusico.com.br/violao/cordas/
Para cavalete com com pinos, é necessário que o encordoamento seja de bolinha, para retirada dos pinos
use um alicate de corte (figura 33).
Em seguida, recoloque as cordas nas cravelhas ou carretel (figura 25) na seguinte ordem: os bordões. A
primeira corda será corda Mi, instale-a na primeira cravelha mais próximo à pestana. A corda deverá ser enro-
lada, deixando um pedaço de aproximadamente 2 cm excedente. Ao enrolá-la, certifique-se de que não fique
sobreposta, veja a figura 25. Em seguida, instale a corda Lá na cravelha do meio. Observe que as cordas seguem
enroladas no sentido de sua casa na pestana, ou seja, a corda Mi segue enrolada do furo para o lado das tarra-
chas, as cordas lá e Ré seguem enroladas em direção ao centro da mão, da mesma maneira instale a corda Ré.
Do outro lado da mão, a sequência serão instaladas as primas, na primeira cravelha a partir da pestana instale
a corda Mi, a mais aguda, siga os mesmos critérios adotados para os bordões, na cravelha do meio, a corda Si e
em seguida a corda Sol.
Cravelhas (carretel)
MÍDIAS INTEGRADAS
No vídeo abaixo, você pode conferir
como colocar as cordas no violão de
forma prática e correta.
https://www.youtube.com/
watch?v=jHVRhblG0HY&feature=youtu.be
35 - Afinando violão
25
A quinta casa na maioria dos violões é marcada com uma bolinha, ou na escala, conforme figura 36, ou na
lateral do braço.
36 - Quinta casa
Fonte: Acervo do Autor
Observe que ao pressionar a corda na quinta casa temos o som da próxima corda, esta é uma forma de afinar
de ouvido, a partir de um som base.
Realize o mesmo procedimento pressionando a corda Lá. Na quinta casa, afine a corda Ré, comparando os
sons até ficarem idênticos, siga da mesma forma para a corda Ré afinado a corda Sol.
Para afinar a corda Si, utilizando a corda Sol, será necessário retornar uma casa, pois a nota si encontra-se
na quarta casa observe a figura 26. Para afinar a corda Mi aguda, pressione a corda Si na casa cinco e afine-a,
comparando os sons até que fiquem idênticos.
Se preferir utilizar um afinador eletrônico (figura 37 e 38), ajuste-o no modo violão ou cromático, ao afinar,
ele mostrará a afinação no modo de cifras, ficando assim a partir dos bordões: E, A, D, G, B, E. Os afinadores em
geral possuem três luzes a central (verde = Afinado) a do lado esquerdo (vermelha = Desafinado para o grave).
Essa, às vezes, possui um sinal de menos (-) ao lado, e a do lado direito (vermelha = desafinado para o agudo).
Essa, às vezes, possui um sinal de mais (+).
Após afinar o violão, toque um pouco para que as cordas se acomodem, cordas novas tendem a dilatar. Na
biblioteca, você poderá encontrar mais materiais a respeito de Luteria.
Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica
ALALEONA, Domingos. História da Música. Trad: João C. Caldeira Filho. São Paulo, Ricordi, 1984.
HENRIQUE, Luís. L. Instrumentos Musicais. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.
Bibliografia Complementar
FILHO, Pedro Alexandrino de Souza.Luthier, arte, oficio e cidadania. Belo Horizonte, Ed. do autor, 2007.
GOMES, Rubens; LAGE, Raul; MOURÂO, Arminda. Manual de luteria- Curso básico. Manaus; UNICEF, 2004.
Léo lince do Carmo Almeida
Acesse: www.ead.go.gov.br
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