Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MUNICIPAL DE
SANEAMENTO
BÁSICO DE
LAURO DE FREITAS-BA
\\w
Lauro de Freitas
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
i
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
COLABORADORES
Marcelo Oliveira Passos de Jesus - Design Editorial.
Iraci Antônia de Oliveira - Inspetora Sanitária, Gestora Ambiental.
Cleci Portal - Comitê da Associação de Moradores de Ipitanga.
Ana Cláudia Magalhães - Bióloga, Mestra em Ecologia.
Janaína Ribeiro - Médica, Conselheira do Conselho Municipal de Saúde.
Danniela da Cal Scott – EngªAmbiental, Especialista em Engª de Saneamento Básico.
Lauro de Freitas
2017
Permite-se a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte e que não seja para
venda ou qualquer fim comercial.
ii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
Apresentação
Prezados cidadãos de Lauro de Freitas,
Certamente uma boa pergunta que merece estar nesta introdução é: o que é um Plano Municipal de
Saneamento Básico?
A expressão plano, nesse contexto legal, não se trata de projeto para a realização de alguma obra
de engenharia. Antes, é um estudo com ativa participação popular do que existe associado ao
saneamento básico público no município e o que pode ser implementado para aperfeiçoá-lo a curto,
médio e longo prazos com revisões, no máximo, a cada quatro anos, antes do plano plurianual.
Atualmente são esses os nomes dos atores no município de Lauro de Freitas: a prestação dos
serviços de fornecimento de água potável e esgotamento sanitário continuam sendo executados
pela Embasa, embora o contrato de concessão tenha expirado em 20 de agosto do ano corrente, o
restabelecimento do novo contrato, dessa vez de Programa está em pleno curso. A gestão da
drenagem urbana está a cargo da secretaria de infraestrutura – SEINFRA, e dos resíduos sólidos
da secretaria de serviços públicos – SESP. A regulação e fiscalização, embora careça de
formalização, vem sendo, e só podem ser desempenhada pela AGERSA, por força da Lei
Complementar Estadual nº 41 de 13 de junho de 2014. O controle social, será desempenhado pela
Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental, dentro da estrutura do Conselho da Cidade.
O presente plano possui importância fundamental não só para se fazer conhecer e melhorar a
prestação dos serviços de saneamento, como é especialmente:
iii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
Primeiramente foi realizado um minucioso estudo das principais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis ao tema. Em seguida, buscou-se todo material já produzido que auxiliasse
nos trabalhos. Para tanto, diversas correspondências oficiais foram enviadas para outras secretarias
do município: de saúde, educação, planejamento, desenvolvimento urbano, fazenda, cultura,
serviços públicos, etc., e demais entes externos, como Embasa, CONDER, INEMA, FUNASA,
IBGE, só para mencionar alguns. Vale citar dois importantes achados, o primeiro foi a pesquisa
contratada em 2005 pelo Município de Lauro de Freitas, no qual a empresa Holon realizou estudos
técnicos quanto ao manejo das águas pluviais. O segundo foi o estudo feito em 2007 pela
Universidade Federal da Bahia em convênio com o Consórcio Intermunicipal Costa dos Coqueiros
sobre o saneamento, ambos realizados na primeira gestão da atual prefeita.
iv
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
Este exemplar é o Produto 8, o produto final, é uma consolidação resumida de tudo que já foi
produzido. Foi cuidadosamente pensado para priorizar a objetividade e, ao mesmo tempo, ser
acessível ao maior número de pessoas possível.
A participação e controle social são conquistas indeléveis deste plano, desde a escolha da marca
até o texto da elaboração da minuta do anteprojeto de lei, todas as escolhas e ideias foram
amplamente discutidas. Por esta razão, antes de iniciarmos o conteúdo técnico do plano veremos
alguns registros desta divulgação e ativa participação popular!
Parabenizamos a todos os envolvidos direta e indiretamente. Acreditamos que este estudo resultará
em muitas outras ações positivas. Ótima Leitura!
v
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto final
3. Nas Audiência Públicas, com o registro das principais perguntas, sugestões e respostas das
intervenções feitas; e
A seguir, você verá alguns belos registros da participação popular, e sem sombra de dúvidas,
concordará no quanto este plano municipal de saneamento básico foi participativo!
vi
Registros de um Plano
Participativo
material de divulgação
Divulgação do
Plano, no boletim
e na Câmara
Municipal de
Lauro de Freitas.
Material de
Divulgação para
Mídias Sociais
convidando a
população a conhecer
e participar do Plano
Municipal de
Saneamento Básico.
mais Materiais de Divulgação para conhecimento
e participação no plano!
outros materiais de Divulgação para Mídias Sociais.
02/05
PARTICIPAM
COLABORADORES
DA SESP, SEPLAN,
SEDUR, SECULT, SESAU,
GABINETE, DENTRE
OUTROS.
05/05
Ato Público de
Mobilização, no Dia
do Meio Ambiente,
que ocorreu no
Parque Ecológico em
Vilas do Atlântico.
05/05
SECRETÁRIO DE
INFRAESTRUTURA,
DR. VIDIGAL, EXPLANA
ACERCA DO DIAGNÓSTICO
DO PLANO.
05/05
Ato Público de
Mobilização, no Dia
do Meio Ambiente,
que ocorreu no
Parque Ecológico em
Vilas do Atlântico.
imprensa presente.
05/05
POPULAÇÃO
LOTA O PARQUE.
09/05
Reunião PARA
DISCUSSÃO SOBRE
O ESGOTAMENTO
SANITÁRIO DO
MUNICÍPIO. ETAPA
DE DIAGNÓSTICO.
16/05
Reunião para
discussão sobre o
PLANO DE
COMUNICAÇÃO E
MOBILIZAÇÃO SOCIAL.
16/05
ESTABELECIMENTO
DE ESTRATÉGIAS
PARA GARANTIR
PARTICIPAÇÃO
POPULAR.
16/05
reunião de
alinhamento para
o plano de
mobilização.
30/05
Reunião entre
REPRESENTANTES
DAS SECRETARIAS
ENVOLVIDAS NO
PLANO E
REPRESENTANTES
DA EMBASA. ETAPA
DE PROGNÓSTICO.
30/05
MEMBROS DA
EMBASA, CONDER,
SEMARH, SEMED,
SESAU,SEPLAN E
SEINFRA, OPINAM
SOBRE OS PROGAMAS,
PROJETOS E AÇÕES
PARA O MUNICÍPIO.
06/06
ESTUDANTES DA
REDE MUNICIPAL
DE ENSINO,
PARTICIPAM DO
PLANO.
06/06
ATRAVÉS DE
CONCURSO DE
POESIA E PINTURA,
NA BARRACA DA
GÁVEA, COM A
TEMÁTICA DE MEIO
AMBEINTE.
06/06
OS CANAIS DE
PARTICIPAÇÃO DO
PLANO SÃO
DIVULGADOS.
06/06
BARRACA DA GÁVEA,
VILAS DO ATLÂNTICO.
09/06
Ciclo de
conversas no
Parque Ecológico,
em Vilas do
Atlântico. Etapa
de prognóstico.
09/06
REPRESENTANTES DO
INEMA, SEMARH, RIO
LIMPO E SALVA,
DEBATEM SOBRE A
RELAÇÃO ENTRE
SANEAMENTO E
RECURSOS HÍDRICOS.
09/06
reunião com a
CONDER. PROJETO DE
MACRODRENAGEM.
BACIAS DE AMORTECIMENTO.
19/06
reunião para
discussão dos
conteúdos
produzidos.
E COLETA DE
SUGESTÕES.
19/06
REUNIÃO PARA
DISCUSSÃO DOS
CONTEÚDOS
produzidos.
E COLETA DE
SUGESTÕES.
06/06
21/06
Visita AS INSTALAÇÕES
DOS SISTEMAS PARA
AMPLIAÇÃO
DO ABASTECIMENTO
DE ÁGUA PARA LAURO DE
FREITAS.
21/06
DISCUSSÃO DA PROJEÇÃO
DA DEMANDA DE ÁGUA
MUNICÍPIO.
05/07
Reunião de interação
do Plano Municipal de
Saneamento Básico com
o Plano Plurianual
Participativo. Etapa de
programa, projetos e
ações.
05/07
REUNIÃO DE INTEração
DO PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO COM
O PLANO PLURIANUAL
PARTICIPATIVO. ETAPA DE
PROGRAMA, PROJETOS E
AÇÕES.
11/07
Reunião com
estudantes da rede
municipal de ensino.
Etapa de prognóstico.
11/07
JOÃO SOUZA, COORDENADOR
DO PLANO, DIVULGA
OS CANAIS
DE PARTICIPAÇÃO.
12/07
reunião para
discussão dos
conteúdos
produzidos.
12/07
EQUIPE TÉCNICA DO
SOCIAL DO PLANO
E REPRESENTANTE
DA CCR METRÔ
SÃO CONVIDADOS.
14/07
ApresenTAÇÃO DO
PLANO NA UNIME.
ENG. RAFAEL PETRÓ,
APRESENTA O
DIAGNóSTICO E
PROGNÓSTICO DE
DRENAGEM.
14/07
Apresentação do
Pmsb realizadO na
UNIME .
31/07
etapa de análise de
ações PARA
emergência e
contigência,
monitoramento e
avaliação.
01/08
discussões com a
conder sobre
OBRAS DE
MACRODRENAGEM.
01/08
discussões com a
conder sobre
MACRODRENAGEM.
02/08
Participação em evento
da Instituição
Japonesa-JICA. Coleta
de dados para
FINANCIAMENTO
DOS PROGAMAS
PROJETOS E AÇÕES.
03/08
Participação em evento
da Instituição
Japonesa-JICA. Coleta
de dados para
FINANCIAMENTO
DOS PROGAMAS
PROJETOS E AÇÕES.
18/08
REunião com
representantes DA
embasa para discussão
dos materiais
produzidos e próximas
ações.
18/08
Reunião com
representantes DA embasa
para discussão dos
materiais produzido e
próximas ações.
03/10
MUNÍCIPES PARTICIPAM
JUNTO A EMBASA E
SEINFRA DOS
PROJETOS DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO.
03/10
LOCALIZAÇÃO E
TECNOLOGIA DAS
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ESGOTO SÃO
PAUTAS RECORRENTES.
06/10
reunião DE DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS
PRODUZIDOS.
21/10
A Prefeita Moema Gramacho,
a PresidentA da Câmara, Naide
Brito, o Gerente regional da
Embasa de Lauro de Freitas,
Gustavo, o Diretor de
Operações da Embasa
Metropolitana, Carlos Ramirez,
e o Assessor Gilmar Santiago
em reunião para tratar da
ATUAÇÃO DA EMBASA NO
MUNICÍPIO.
21/10
28/10
Reunião com
representantes
do Bairro de Vilas
do Atlântico.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
1ª Audiência Pública do PMSBLF - 01/09
escola municipal 2 de julho - Itinga
material de
divulgação da
1ª audiência
pública.
macrorregião
de itinga.
acolhendo a
Comunidade e
representantes.
colégio 2 de
julho, itinga.
EQUIPE
DE recepção
da seinfra.
Abertura da
Audiência
Pública, com
Secretário de
Infraestrutura,
dr. Vidigal
Cafezeiro.
Superintendente
da Embasa, SR.
RicardO REQUIÃO,
FALAndo SOBRE
o diagnóstico
de água e esgoto.
Secretário de
Serviços Públicos,
Sr. Renato Brás,
expondo o
diagnóstico
sobre resíduos
sólidos.
lindauberto coura,
especialista em
saneamento básico.
consultor,
representante do
segundo setor.
participação da
Comunidade
na audiência
pública.
comunidade
atenta a
audiência pública.
participação da
Comunidade
na audiência
pública.
LÍDER COMUNITÁRIA
PERGUNTANDO
SOBRE O
TRATAMENTO DE
ESGOTO ANTES DO
LANÇAMENTO NO
EMISSÁRIO.
MORADOR
OPINANDO
ACERCA DE
COMO MELHORAR
O SANEAMENTO
BÁSICO.
PREFEITA
MOEMA GRAMACHO,
FAZENDO UM
RETROSPECTO DAS
CONQUISTAS E METAS
PARA O SANEAMENTO
BÁSICO.
pesquisa APLICADA
AO PÚBLICO SOBRE
SANEAMENTO BÁSICO.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
2ª Audiência Pública do PMSBLF - 06/09
Colégio Municipal Edvaldo Boaventura, Areia Branca.
material de
divulgação DA
2ª audiência
pública.
MACRORREGIÃO
DE
AREIA BRANCA.
Abertura da
Audiência Pública,
com Secretário de
Infraestrutura,
dr. Vidigal Cafezeiro.
Coordenadora
EXECUTIVA E
RESPONSÁVEL
TÉCNICA DO PLANO
RITA MENEZES.
FALANDO SOBRE
O PLANO.
Acolhendo
a Comunidade.
Componentes
da mesa.
REPRESENTANTE
da embasa,
ENG. JULIAN
DAMASCENO, FALA
SOBRE O
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO EM
LAURO DE FREITAS.
Superintendente
da Embasa,
Sr. Ricardo
Requião falando
sobre diagnóstico
de água e esgoto.
representante
DA EMBASA,
ENG. WILLHAN
AGUIAR, FALANDO
SOBRE A
AMPLIAÇÃO DO
ABASTECIMENTO
DE ÁGUA.
LÍDER
COMUNITÁRIA
PERGUNTA SOBRE
AÇÕES DE
SANEAMENTO
BÁSICO NO BAIRRO.
MORADOR CITA
DIFICULDADE
SOBRE
ABASTECIMENTO
DE ÁGUA.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
3ª Audiência Pública do PMSBLF - 12/09
Colégio Municipal Vida Nova - Caji.
material de
divulgação da
3ª audiência
pública.
MACRORREGIÃO
DE VIDA NOVA.
RECEPÇÃO A
COMUNIDADE,
COLÉGIO
MUNICIPAL DE
VIDA NOVA.
3ª audiência
pública,
SECRETÁRIO DE
INFRAESTRUTURA
DR. VIDIGAL FAZ
EXPLANAÇÃO
GERAL.
macroregião
DE VIDA NOVA,
RESPONSÁVEL
TÉCNICA PELO
PLANO, RITA
MENEZES.
SECRETÁRIO DA
SESP, SR° RENATO
BRÁZ DISCURSA
SOBRE O PLANO
DE RESÍDUOS
SÓLIDOS.
ENGENHEIRO
TIAGO TELES DA
EMBASA,
RESPONSÁVEL
PELA A AMPLIAÇÃO
DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO.
3ª audiência
PÚBLICA, ENG.
WILLHAN AGUIAR
DA EMBASA, FALA
SOBRE O R23 A E B
RESERVATÓRIOS
DE ÁGUA.
ENG.ª ALMERINDA
SENA, DA EMBASA,
APRESENTA UM
PANORAMA DA
SITUAÇÃO DA
EMBASA NO
MUNICÍPIO.
escola MUNICIPAL
DE VIDA NOVA,
MORADOR FALA
DA IMPORTÂNCIA
DA SEPARAÇÃO
DAS REDES DE
DRENAGEM DA REDE
ESGOTO.
MORADORA
FALA SOBRE
SAÚDE E
SANEAMENTO.
3ª audiência
pública,
MORADOR
PARTICIPANDO.
macroregião
de vida nova
APRESENTAÇÃO
DE GRUPO
PERCUSSIVO
PARA RECEPÇÃO
DA PREFEITA,
MOEMA.
Prefeita
respondendo
aos
questionamentos
da comunidade.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
4ª Audiência Pública do PMSBLF - 18/09
Colégio Municipal Constantino Vieira - Portão
material de
divulgação da
4a audiência
pública.
Abertura da
Audiência Pública,
MACRORREGIÃO DE
PORTÃO.
4a audiência
PÚBLICA.
apresentação
da eng.ª almerinda
sena, da embasa.
apresentação
do eng. julian
damasceno,
da embasa.
apresentação
do eng. tiago
teles, da embasa.
JOÃO SOUZA,
COORDENADOR
DO PLANO,
EXPLANA
SOBRE DRENAGEM.
MORADOR DE
PORTÃO DESTACA
A IMPORTÂNCIA DE
DESENVOLVIMENTO
DE TECNOLOGIAS
DE REÚSO DE
ESGOTO TRATADO.
MORADOR SINALIZA
A URGÊNCIA DO
TRATAMENTO DE
ESGOTO PARA
SALVAR OS RIOS.
Formulário
ESCRITO DE
CONSULTA
PÚBLICA.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
5ª Audiência Pública do PMSBLF - 20/09
cine teatro - centro
material de
divulgação da
5a audiência
pública.
MACRORREGIÃO
DO CENTRO.
Abertura da
Audiência Pública
5 ª audiência
pública,
CINE TEATRO.
DR ª. MARIA VALÉRIA
ENG.ª DA EMBASA,
DISCURSA SOBRE A
IMPORTÂNCIA DO
PLANO DE
SANEAMENTO.
ROSENAIDE BRITO,
PRESIDENTA DA
CÂMARA DE
VEREADORES.
EXPLICAÇÃO
SOBRE O
INTERCEPTOR
(DUTO)
QUE LEVARÁ O
ESGOTO DE LAURO
DE FREITAS PARA
SALVADOR.
participação
ativa dos
munícipes.
MORADOR
DESTACA A
IMPORTÂNCIA DA
DRENAGEM.
Cine Teatro
centro,
5ªAUDIÊNCIA.
Discurso Final
da prefeita
moema
gramacho.
Registros de um Plano
Participativo
Audiências públicas
6ª Audiência Pública do PMSBLF - 24/09
Parque Ecológico - Vilas do Atlântico
material de
divulgação da
6 ª audiência
pública.
MACROREGIÃO
DE VILAS DO
ATLÂNTICO.
Composição
da mesa.
6 ª AUDIÊNCIA
PÚBLICA,NO PARQUE
ECOLÓGICO DA
CIDADE.
APRESENTAÇÃO
DA EMBASA.
participação
DO ENG. LUCIANO,
representante
da conder.
6ª audiência
pública.
MORADORA, JANAÍNA
RIBEIRO, PERGUNTA
SOBRE A COMPOSIÇÃO
DO PLANO E APONTA
A NECESSIDADE DAS
OBRAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
ACOMPANHAREM O
RITIMO DAS OBRAS DE
MACRODRENAGEM.
ANA CLAÚDIA
MAGALHÃES,
MORADORA DE
IPITANGA,
PARTICIPANdo.
participação
da Prefeita
Moema
gramacho.
Formulário
de consulta
pública.
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
SUMÁRIO
DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO ........................................................................... 55
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL................................................................................................... 55
1.1. Síntese histórica .............................................................................................................. 55
1.2. População ........................................................................................................................ 55
1.3. Localização ..................................................................................................................... 57
1.4. Acessos ............................................................................................................................ 59
1.5. Infraestrutura disponível ................................................................................................. 60
1.6. Indicação das áreas de proteção ambiental ..................................................................... 63
1.7. Clima ............................................................................................................................... 64
1.8. Topografia, hidrologia e geologia ................................................................................... 66
1.9. Hidrografia ...................................................................................................................... 67
1.10. Perfil socioeconômico ..................................................................................................... 70
2. SITUAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................ 71
2.1. Esfera federal .................................................................................................................. 71
2.2. Esfera estadual ................................................................................................................ 74
2.3. Esfera municipal.............................................................................................................. 75
3. MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS ....................................................................... 75
4. SAÚDE ...................................................................................................................................... 79
5. SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO ............................ 85
5.1. Titularidade da gestão na região metropolitana de Salvador .......................................... 85
5.2. Planejamento dos serviços de abastecimento de água e esgoto ...................................... 87
5.3. Regulação dos serviços de abastecimento de água e esgoto ........................................... 88
5.4. Fiscalização dos serviços de abastecimento de água e esgoto ........................................ 90
5.5. Prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto............................................. 90
5.6. Empresa baiana de águas e saneamento - EMBASA ...................................................... 93
5.7. Abrangência do sistema de abastecimento de água SAA ............................................... 97
5.8. Abrangência do sistema de esgotamento sanitário - SES ............................................... 98
5.9. Receitas e despesas do SAA e SES ............................................................................... 100
5.10. Diagnóstico de abastecimento de água ......................................................................... 102
5.10.1. Descrição e avaliação dos sistemas integrados de abastecimento de água ........... 102
5.11. Mananciais utilizados para o abastecimento ................................................................. 106
5.11.1. Represa Joanes II .................................................................................................. 106
5.11.2. Represa de Santa Helena ...................................................................................... 107
5.11.3. Represa de Pedra do Cavalo ................................................................................. 108
5.12. Situação atual do projeto ............................................................................................... 109
xl
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xli
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xlii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xliii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
17.7. Programa de capacitação de pessoal (sistema cadastral, modelagem, perdas, etc.) ...... 274
18. FONTES DE FINACINACIAMENTOS ................................................................................. 274
18.1. Ministério das Cidades .................................................................................................. 274
18.2. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDS ........................... 274
18.3. Fundos internacionais de investimento. ........................................................................ 275
18.4. Fundo municipal de saneamento ................................................................................... 275
18.5. Dados econômicos ........................................................................................................ 275
18.5.1. PIB Municipal ....................................................................................................... 276
18.5.2. Finanças públicas .................................................................................................. 277
19. AÇÕES E PROJETOS ............................................................................................................. 278
19.1. Ações específicas para o abastecimento de água .......................................................... 278
19.1.1. Estação de tratamento de água (ETA) .................................................................. 279
19.2. Planos de racionamento e atendimento a demandas temporárias ................................. 280
20. AÇÕES ESPECÍFICAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................... 280
21. AÇÕES ESPECÍFICAS DE DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
280
21.1. Ação de investigação da separação entre os sistemas de drenagem e de esgotamento
sanitário. 280
21.1.1. Programas, objetivos e metas – abastecimento de água ....................................... 281
21.1.2. Programas, objetivos e metas – esgotamento sanitário. ....................................... 286
21.1.3. Programas, objetivos e metas para drenagem ....................................................... 290
21.1.4. Programas, Objetivos e Metas para o PMSBLF ................................................... 292
AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTIGÊNCIAS ............................................................... 294
22. AÇOES PARA EMERGÊNCIA E CONTIGÊNCIA .............................................................. 294
22.1. Definição ....................................................................................................................... 294
22.2. Importância ................................................................................................................... 294
22.3. Elaboração de mapas com identificação das áreas de risco de enchentes para diferentes
períodos de retorno de chuvas. ..................................................................................................... 295
22.3.1. Pontos de Alagamento .......................................................................................... 295
22.3.2. Fotografia dos pontos ........................................................................................... 296
23. AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA ÁGUA E ESGOTO. ......... 299
23.1. Plano de segurança de barragens................................................................................... 299
23.2. Plano de sinalização de mananciais e área de proteção ambiental em rodovias ........... 300
23.3. Outras ações de prevenção ............................................................................................ 300
24. AÇÕES DE EMEGÊNCIAS E CONTIGÊNCIAS DE DRENAGEM ................................... 306
24.1. Definições dos desastres ............................................................................................... 306
24.1.1. Alagamentos: ........................................................................................................ 306
24.1.2. Inundações bruscas ou enxurradas: ...................................................................... 306
xliv
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xlv
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Lista de Fotos
Foto 1 – Reservatório a Poiado DE 8700 m3. ............................................................................................. 103
Foto 2 – Booster – CIA MAR ..................................................................................................................... 104
Foto 3 – Booster Bairro Novo ..................................................................................................................... 104
Foto 4 – Booster Encontro das Águas ......................................................................................................... 105
Foto 5 – Barragem de Santa Helena ............................................................................................................ 107
Foto 6 – Barragem Santa Helena ................................................................................................................. 108
Foto 7 – Barragem de Pedra do Cavalo ....................................................................................................... 109
Foto 8 – Barragem de Pedra do Cavalo ....................................................................................................... 109
Foto 9 – Metas do Esgotamento Sanitário ................................................................................................... 116
Foto 10 – Bacias contempladas pelo esgotamento sanitário ....................................................................... 117
Foto 11 – Traçado da linha de recalque ....................................................................................................... 117
Foto 12 – Trecho 1 (interferência com galerias) ......................................................................................... 118
Foto 13 – Trecho da saída da rede de recalque da estação elevatória ......................................................... 118
Foto 14 – Trecho da ponte na passagem do rio ipitanga (Rede de recalque) .............................................. 119
Foto 15 – Rede de recalque interferência do Rio Ipitanga/Aeroporto ......................................................... 119
Foto 16 – Traçado da rede de recalque. ....................................................................................................... 120
Foto 17 – Estação Elevatório de Esgoto (em execução).............................................................................. 120
Foto 18 – Estação Elevatório de Esgoto (em execução).............................................................................. 121
Foto 19 – Estação Elevatório de Esgoto (execução de estaca raiz) ............................................................. 121
Foto 20 – Estação Elevatório de Esgoto (lançamento de concreto jateado) ................................................ 122
Foto 21 – Linha de recalque (proteção e sinalização na Av. 2 de Julho...................................................... 122
Foto 22 – Linha de recalque (Assentamento de tubos PRFV DN 900 mm) ................................................ 123
Foto 23 – Linha de recalque (Escavação de vala) ....................................................................................... 123
Foto 24 – Linha de recalque (Escoramento de tubos PRF DN 900 mm) .................................................... 124
Foto 25 – Linha de recalque (Assentamento de tubos PRFV DN 900 mm) ................................................ 124
Foto 26 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 125
Foto 27 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 125
Foto 28 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 126
Foto 29 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 126
Foto 30 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 127
Foto 31 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 127
Foto 32 – Linha de recalque (Pavimentação Asfáltica) ............................................................................... 128
Foto 33 – Linha de recalque (Adensamento)............................................................................................... 128
Foto 34 – Linha de recalque (Assentamento de tubos PRFV DN 12000mm) ............................................. 129
Foto 35 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 129
xlvi
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 36 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 130
Foto 37 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 130
Foto 38 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 131
Foto 39 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 131
Foto 40 – Escavação e montagem de Túnel Line (Viaduto Maio Andreazza) ............................................ 132
Foto 41 – Assentamento de tubos FoFo DN 1200mm (Av. Orlando Gomes)............................................. 132
Foto 42 – Execução da Caixa de Ventosa (Av. Orlando Gomes) ............................................................... 133
Foto 43 – Execução da Caixa de Ventosa (Av. Orlando Gomes) ............................................................... 133
Foto 44 – Espera da Torre de Transição 03 (Av. Orlando Gomes) ............................................................. 134
Foto 45 – Espera da Torre de Transição 03 (Av. Orlando Gomes) ............................................................. 134
Foto 46 – Assentamento de tubos PRFV DN1200mm ................................................................................ 135
Foto 47 – Assentamento de tubos PRFV DN1200mm (Rua Rio Trobogi) ................................................. 135
Foto 48 – Assentamento de tubos PRFV DN1200mm (Rua Rio Trobogi) ................................................. 136
Foto 49 – Traçado da Rede de Recalque ..................................................................................................... 136
Foto 50 – Trecho Aéreo 08 Interferência com Gás ..................................................................................... 137
Foto 51 – Trecho Aéreo 09 .......................................................................................................................... 137
Foto 52 – Linha de Recalque Utilização de ponteira filtrante (Rua Tamburugi) ........................................ 138
Foto 53 – Linha de Recalque Assentamento de tubos PRFV (Rua Tamburugi) ......................................... 138
Foto 54 – Linha de Recalque Assentamento de tubos PRFV (Rua Tamburugi) ......................................... 139
Foto 55 – Estação de Condicionamento Prévia (ECP) Jaguaribe ................................................................ 139
Foto 56 – Rede de esgotamento em Itinga .................................................................................................. 153
Foto 57 – Rede de esgotamento – Loteamento Jardim Independência ....................................................... 154
Foto 58 – Rede de esgotamento sanitário – Loteamento Jardim Cidade Nova ........................................... 154
Foto 59 – Rede de esgotamento sanitário – Loteamento Jardim Cidade Nova (complemento) .................. 155
Foto 60 – Rede de esgotamento sanitário Portão ........................................................................................ 155
Foto 61 – Rede de esgotamento sanitário Portão ........................................................................................ 156
Foto 62 – Rede de esgotamento sanitário Av Queira Deus ......................................................................... 156
Foto 63 – Trecho inicial do Canal Jardim dos Pássaros .............................................................................. 180
Foto 64 – Área onde está localizado o trecho final do Canal Jardim dos Pássaros ..................................... 181
Foto 65 – Dispositivo de lançamento do Canal Jardim dos Pássaros no Rio Ipitanga ................................ 181
Foto 66 – Passagem do Canal Caji da Urbis sob duas adutoras do Sistema Joanes/Ipitanga ...................... 182
Foto 67 – Passagem do Canal Caji da Urbis sob duas adutoras do Sistema Joanes/Ipitanga ...................... 182
Foto 68 – Trecho canalizado entre a Estrada do Coco e a Rua Alagoas ..................................................... 183
Foto 69 – Lançamento do Canal Caji da Urbis no Rio Ipitanga .................................................................. 183
Foto 70 – Ocupação residencial nas margens do Canal Santa Júlia ............................................................ 184
Foto 71 – Ponto de confluência entre os canais Santa Júlia e Jardim dos Pássaros .................................... 184
xlvii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xlviii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
xlix
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Lista de Figuras
Figura 1 – Localização de Lauro de Freitas em relação aos municípios limítrofes....................................... 57
Figura 2 – Acessos ao município................................................................................................................... 59
Figura 3 – Mapa de Localização dos Bairros que compõem o Município de Lauro de Freitas. ................... 60
Figura 4 – Mapa de Área de Preservação Ambiental .................................................................................... 64
Figura 5 – Mapa Exploratório-Reconhecimento de solos dos municípios de Lauro de Freitas no estado da
Bahia, modificado de EMBRAPA................................................................................................................. 66
Figura 6 – Mapa Hidrográfico ....................................................................................................................... 68
Figura 7 – Rios e canais do Muncipio ........................................................................................................... 76
Figura 8 – Bairros, Bacias, Canais E Rios Do Município. ............................................................................ 77
Figura 9 – Modelo de gestão dos serviços públicos de saneamento básico. ................................................. 85
Figura 10 – Organograma da AGERSA. ....................................................................................................... 89
Figura 11 – Formas de prestação de serviço público permitidas pela legislação vigente. ............................ 91
Figura 12 – Organograma Embasa – Governança Corporativa. .................................................................... 94
Figura 13 – Diretoria de Operações da RMS. ............................................................................................... 94
Figura 14 – Mapa com atuação da Embasa no Estado. ................................................................................. 95
Figura 15 – Descentralização Geográfica...................................................................................................... 95
Figura 16 – Diretoria Metropolitana - Embasa .............................................................................................. 96
Figura 17........................................................................................................................................................ 96
Figura 18........................................................................................................................................................ 97
Figura 19 – Esquema do Sistema de Distribuição de água .......................................................................... 106
Figura 20 – Representação esquemática dos sistemas condominial ............................................................ 141
Figura 21 – Representação esquemática dos sistemas convencional .......................................................... 141
Figura 22 – Algumas soluções individuais de esgotamento sanitário de Lauro de Freitas - BA. ............... 145
Figura 23 – Corte Sumidouro. ..................................................................................................................... 147
Figura 24 – Esquema valas de infiltração. ................................................................................................... 148
Figura 25 – Fossa de bananeira ................................................................................................................... 149
Figura 26 – ETE – Ville Lazath .................................................................................................................. 171
Figura 27 – ETE – Vivendas do Atlantico I e II .......................................................................................... 171
Figura 28 – ETE – Vivendas do Atlantico I e II .......................................................................................... 172
Figura 29 – ETE – Iolanda Pires ................................................................................................................. 172
Figura 30 – ETE – Especiale ....................................................................................................................... 173
Figura 31 –ETE – Gileade ........................................................................................................................... 173
Figura 32 – ETE – Vila Verde ..................................................................................................................... 174
Figura 33 – ETE –Costa dos Coqueiros ...................................................................................................... 174
Figura 34 – ETE – Casa dos Bosques.......................................................................................................... 175
Figura 35 – ETE - Capelão .......................................................................................................................... 175
l
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Lista de Tabelas
Tabela 1 – População Censo2010 e 2017 - IBGE ......................................................................................... 56
Tabela 2 – P opulação, Área e Densidade Demográfica ............................................................................... 56
Tabela 3 – Ranking dos Bairros: População, área e densidade ..................................................................... 61
Tabela 4 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -Lauro de Freitas – BA... 70
Tabela 5 – Estudo Com Principais Rios e Canais. ........................................................................................ 78
Tabela 6 – Doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado ........................................................... 79
Tabela 7 – Distribuição da População por Distrito Sanitário no município de Lauro de Freitas. Lauro de
Freitas - BA 2017. ......................................................................................................................................... 80
Tabela 8 – Histórico da estratégia de Saúde da Família no município de Lauro de Freitas. Lauro de Freitas
- BA 2017. ..................................................................................................................................................... 80
Tabela 9 – Quantitativo de pessoas cadastradas na ESF, por Distrito Sanitário, no município de Lauro de
Freitas. Lauro de Freitas - BA 2017. ............................................................................................................. 81
Tabela 10 – Tipo de Tratamento de Água por domicílio cadastrado na ESF no município de Lauro de
Freitas. Lauro de Freitas - BA 2017. ............................................................................................................. 82
Tabela 11 – Internações por Doenças infecciosas e parasitárias no município de Lauro de Freitas no período
de 2013 a 2016. Lauro de Freitas – BA 2017 ................................................................................................ 83
Tabela 12 – Demonstrativo De Pacientes Visitados E Tratados No Programa De Controle Da
Esquistossomose No Período De 2013 -2016................................................................................................ 84
Tabela 13 – Demonstrativo Dos Trabalhos Realizados No Programa De Leptospirose No Período De 2013
-2016 .............................................................................................................................................................. 84
Tabela 14 – Número de domicílios atendidos ............................................................................................... 97
Tabela 15 – Número de domicílios atendidos ............................................................................................... 98
li
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
lii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Precipitações máximas x período de retorno ............................................................................ 212
Gráfico 2 – Chuvas intensas para tempo de recorrência de 25 anos ........................................................... 213
Gráfico 3 – Hidrograma definitivo .............................................................................................................. 215
Gráfico 4 – Comparação Entre Precipitações Máximas Diárias ................................................................. 239
Gráfico 5 – Precipitações Máximas X Período De Retorno ........................................................................ 241
Gráfico 6 – Gráfico De Chuvas Intensas ..................................................................................................... 242
Gráfico 7 - Obtenção da precipitação efetiva .............................................................................................. 249
Gráfico 8 - Decomposição da precipitação em infiltração/retenção e precipitação efetiva ......................... 249
Gráfico 9 – Hidrograma triangular e curvilíneo .......................................................................................... 252
liii
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
liv
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL
1.1. Síntese histórica
Na divisão territorial feita pela coroa portuguesa em 1534 o espaço que hoje é Lauro de
Freitas pertencia a capitania hereditária denominada “Baía de Todos os Santos”. O Rei D. João III
doou esta capitania a Francisco Pereira Coutinho. Após a trágica morte deste, em 1548, as terras
foram readquiridas pela Coroa Portuguesa para estabelecer o Governo-geral da colônia.
Em 1549 Tomé de Souza desembarcou na Bahia nomeado como primeiro governador-geral
(1549-1553), trouxe consigo o Regimento de 17 de dezembro de 1548, documento com instruções
específicas sobre a organização administrativa e política. Fundou em 1549 a cidade de Salvador,
a sede do novo governo. Em 1552 doou à Capital porção de terras que iam do Largo da Mariquita
à foz do Rio Joanes, estava inserida nesta doação a área que atualmente é Lauro de Freitas.
O Rio Joanes desde aquela época servia como delimitação territorial, assim como hoje divide
o município com Camaçari, naquela época dividia Salvador da fazenda de Garcia de Sousa
D'Ávila, doada por Tomé de Souza. Essa fazenda possuía um portão após a foz do rio Joanes,
razão do nome do bairro Portão em Lauro de Freitas cujos limites margeiam aquele rio.
Por volta de 1558 a 1578, na margem oposta ao início do latifúndio da família D’ávila, os
Jesuítas iniciaram suas instalações o que contribui para em 1608 criarem a paróquia de Santo
Amaro de Ipitanga, em torno da qual se desenvolveu a freguesia homônima. Santo Amaro, em
homenagem ao Santo Católico. Ipitanga em homenagem aos indígenas, pois era como os
Tubinambás encontrados pelos Jesuítas denominavam o Rio que hoje corta o centro da cidade. Em
Tupi Guarani, Ipitanga significa rio vermelho ou barrento.
Em 1880, a freguesia de Santo Amaro de Ipitanga foi elevada a distrito, mas, de Montenegro,
atual Camaçari. Apesar de 1932 voltar a pertencer a Salvador, foi só em 1953, que lei Estadual n.º
628, de 30-12-1953, criou o distrito com a denominação de Ipitanga, continuando subordinado ao
município de Salvador. Permanecendo assim até 1962, quando foi desmembrado de Salvador pela
Lei Estadual 1.753/1962, sendo criado oficialmente o município de Lauro de Freitas.
Importa destacar que na Lei Estadual 1.753/1962 que criou o município de Lauro de Freitas,
a delimitação com Salvador ia da foz do riacho Flamengo, nas imediações da atual praia do
Flamengo, até o subdistrito de Paripe.
O município de Lauro de Freitas sofreu grandes alterações dos seus limites desde então. Em
05 de dezembro de 1967, através do Decreto Estadual 20.476, reduziu seu território pela
desapropriação de uma faixa de terra compreendida nos municípios de Simões Filho e Lauro de
Freitas, com uma largura de 2km, para viabilização da construção do Centro Industrial de Aratu.
Em 25 de agosto de 1969 seus limites novamente foram revisados, desta vez, pela Lei Estadual
2.713, com o objetivo de delimitar a Base Aérea e a área desapropriada pelo Decreto 20.476/1967.
O nome “Lauro de Freitas” é uma homenagem póstuma ao político baiano Lauro Farani
Pereira de Freitas, candidato a governador do Estado, que faleceu em um acidente aéreo em 1950.
1.2. População
O município de Lauro de Freitas apresenta uma elevada taxa de crescimento populacional.
No primeiro Censo após a sua criação em 1970, abrigava apenas dez mil habitantes. Em 1980, sua
população alcançou o patamar de trinta e cinco mil pessoas e, no início da década de noventa,
foram recenseadas quase setenta mil. O último censo realizado em 2010, este contingente atingiu
55
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Incremento
2010 2017-Estimado Crescimento
2000-2017
Lauro de Freitas 163.449 197.636 34.187 21,00%
Brasil (sem a
população de 190.592.350 207.463.293 16.870.943 8,85%
Lauro de Freitas)
Fonte: IBGE Censo 2010
Segundo essas estimativas, Lauro de Freitas teria crescido quase o triplo do crescimento do
país no período, isso em uma área reduzida, como se extrai da próxima tabela:
Tabela 2 – P opulação, Área e Densidade Demográfica
Densidade Demográfica
Ano População Área (km²)
(hab./km²)
1991 69.270 59,91 1.156,00
2000 113.543 59,91 1.895,00
2010 163.449 57,7 2.833,00
2017(1) 197.636 57,7 3.425,00
(1) Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas - DPE - Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.
Tal densidade de 3.425 pessoas por quilômetro quadrado, só fica atrás de Salvador no inteiro
Estado da Bahia, sendo a 41ª cidade mais densa do país, dentre os 5.570 municípios brasileiros.
Significativos estudos apontam previsão de crescimento anual da população de Lauro de
Freitas para os próximos 20 anos na ordem de 3,00% ao ano. O que significaria alcançar em dez
anos (2027) 265.606 habitantes; e em 20 anos (2037) uma população estimada de 356.952 pessoas.
Entretanto, o censo demográfico oficial a realizar-se em 2020, pelo IBGE, irá fornecer
cenários mais precisos.
56
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
1.3. Localização
Inserido no estado da Bahia, o município de Lauro de Freitas tem como Território de
Identidade e Mesorregião Geográfica a região Metropolitana de Salvador. Limita–se ao sul com o
município de Salvador, ao norte com o município de Camaçari e a oeste com o município de
Simões Filho. A leste faz divisa com o Oceano Atlântico.
Possui área territorial de 57.662 km² e está localizado na região Metropolitana de Salvador.
Localiza-se nas coordenadas: Latitude Sul - 12º 53' 40" S e Longitude Oeste - 38º 19' 38" W. Sua
altitude em relação ao nível do mar é de 30m O fuso horário é UTC-3. Está disposto
estrategicamente no arranque da BA-099 que articula Salvador ao Norte do País, e aos Estados do
Nordeste e da articulação CIA-Aeroporto que a articula ao Centro Industrial e Porto de Aratu e ao
Polo Petroquímico de Camaçari.
57
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
58
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
1.4. Acessos
Como é mostrado na Figura 2 a principal rota de quem quer acessar o município é a rodovia
estadual BA-099, a qual atravessa o município nos seus principais e mais urbanizados bairros, que
junto com o tráfego local representam o fluxo de 110 mil veículos por dia.
Outro acesso importante se dá pela BA-526, conhecida como CIA – Aeroporto. Na qual é
possível acessar o município pelos bairros de Capelão e Areia Branca. A rodovia em questão é
importante por fazer a conexão à rodovia federal BR-324, que é o principal acesso rodoviário de
todo o estado e país à capital da Bahia, Salvador.
E ainda em rodovias estaduais, o outro acesso oficial é através da rodovia BA-535, também
conhecida como rodovia Parafuso, que corta o bairro de Lauro de Freitas denominado Barro Duro,
e esse acesso é através do bairro Areia Branca.
Temos também o acesso através da praia pela via municipal entre Salvador e Lauro de
Freitas: a Rua José Augusto Tourinho Dantas e Alameda Cabo Frio, utilizada bastante para acesso
às praias. Do outro lado do município não existe acesso, afinal o município é limitado pelo rio
Joanes.
Nova via de acesso em fase de conclusão é a via metropolitana, a qual se inicia na avenida
conhecida como Paralela em Salvador e contorna o bairro de São Cristóvão, ligando a BA-526
(CIA – Aeroporto), passando por Lauro de Freitas, até a BA-099 na altura de Vilas de Abrantes,
em Camaçari.
Por fim, o município de Lauro de Freitas é vizinho do Aeroporto Internacional Deputado
Luís Eduardo Magalhães, que é o principal acesso aéreo ao estado da Bahia.
59
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Figura 3 – Mapa de Localização dos Bairros que compõem o Município de Lauro de Freitas.
60
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
A cidade conta ainda com 184 loteamentos aprovados, a maior parte de uso residencial
localizados na margem leste da Av. Santos Dumont – Centro, Ipitanga e Atlântico Norte, seguidos
de Itinga.
A configuração urbana apresenta um traçado tendencialmente orgânico, na medida em que
os principais canais de ligação interbairros foram condicionados pelas implantações dos
loteamentos. Observa-se regularidade no interior dos loteamentos, condomínios horizontais e nos
conjuntos residenciais que foram pré-planejados, os quais se apresentam com ruas largas,
encontrando-se com um bom estado de conservação.
O plano viário da cidade não obedece a um planejamento prévio e resulta do próprio
arruamento dos loteamentos espontâneos e regulares, que foram surgindo ao longo dos anos e
estabelecendo interligações. A malha urbana se apresenta como uma colcha de retalhos, formada
por seus loteamentos planejados com lógicas independentes e articulados preferencialmente à Av.
Santos Dumont, que findou se transformando no eixo principal da cidade.
A Infraestrutura do município conta com um sistema viário de aproximadamente 307 km de
vias pavimentadas e 28 km de vias sem pavimentar.
1
População por bairro obtida por estimativa cruzada por setor censitário do IBGE, números de ligações de
energia e economias de água. No censo demográfico de 2020, os dados serão precisos pela delimitação dos setores
censitários por bairro da atual e oficial divisão.
61
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Serviços
Restaurante Popular do Centro
Restaurante Municipal Itinga (em construção)
Câmara Municipal LF
CCZ (Zoonose)
SINE BAHIA
Banco de Serviço
Mercado Municipal (em requalificação)
62
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
63
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
1.7. Clima
A área estudada apresentou-se com o tipo climático As adaptado para Região, tendo suas
características principais região de clima quente e úmido com estação seca no verão e chuvas no
inverno, tendo a ocorrência das máximas no outono (entre 21/03 e 21/06). As temperaturas médias
anuais variam de 21,9 °C a 25,4 °C, sendo a pluviosidade média de 1800 a 2000 mm. As chuvas
ocorrem predominantemente nos meses de abril, maio e junho, sendo o mês de maio notadamente
o mais chuvoso. O período seco compreende-se entre setembro a novembro. A direção
predominante dos ventos é SE (alísios), com variação para E, no verão, de novembro a janeiro.
64
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Assim como em Salvador a velocidade é baixa 2 a 3,0 m/s. No litoral, o atrito dos alísios com o
continente dar origem às brisas marítima e terrestre, confere o conforto térmico às áreas costeiras
nordestinas, amenizando as altas temperaturas diárias. O movimento das brisas nas costas
nordestinas é muito importante para impedir que se formem, em torno das cidades, anéis de
poluição atmosférica como em São Paulo. As brisas representam um fator de dispersão das
partículas sólidas e dos gases emanados dos agentes da poluição atmosférica.
65
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
66
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
67
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
68
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
69
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Renda. A renda per capita média de Lauro de Freitas cresceu 135,79% nas últimas duas
décadas, passando de R$ 437,59, em 1991, para R$ 651,63, em 2000, e para R$ 1.031,78,
em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,62%. A
taxa média anual de crescimento foi de 4,52%, entre 1991 e 2000, e 4,70%, entre 2000 e
2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a
R$ 140,00 (base. agosto de 2010), passou de 43,52%, em 1991, para 28,76%, em 2000, e
para 11,45%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice de Gini2, que passou de 0,68, em 1991, para 0,67, em 2000, e
para 0,63, em 2010.
• Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 96,19%, em
2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais
do ensino fundamental é de 81,49%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino
fundamental completo é de 48,47%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino
médio completo é de 38,36%. A perspectiva de anos de estudo entre 2000 e 2010, passou
de 8,34 anos para 8,86 anos. A escolaridade da população adulta passou de 47,04% para
66,66%. Considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 5,97% eram
analfabetos, 65,25% tinham o ensino fundamental completo, 50,72% possuíam o ensino
médio completo e 15,28%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são,
respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
• Trabalho. Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja,
o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 75,02% em 2000
para 73,56% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual
2
Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a
1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade.
70
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
2. SITUAÇÃO INSTITUCIONAL
Neste tópico são apresentadas as legislações no âmbito federal, estadual e municipal que se
relacionam com o de Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).
2.1. Esfera federal
A Constituição Federal, promulgada em 1988, discorre no Art. 23 acerca de Saneamento
Básico e Meio Ambiente atribuindo a competência à União, aos Estados e aos Municípios, de
proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. É dito também, no
Art. 225 que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Nos Art. 196 a 200 da Constituição Federal, que abordam questões relacionadas à saúde da
população, é estabelecido que é direito de todos, e dever do Estado, garantir as políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças. Neste âmbito nota-se consonância entre a
Constituição e a Política de Saneamento Básico, a qual visa promover a universalização do
saneamento para assim diminuir os riscos de acometimento de enfermidades.
Quanto à legislação federal na área do saneamento básico, rege-se a Lei nº 11.445/2007 e o
seu Decreto nº 7.217/2010, alterado pelo Decreto nº 8.211/2014. A partir da publicação da Lei nº
11.445/2007, o Brasil passou a ter obrigação de planejar a área do saneamento básico, além de
garantir que a gestão ocorra de maneira plena; e garantir que o planejamento, a regulação, a
fiscalização e a prestação de serviço, se tornem premissas para que os serviços públicos dessa área
ocorram na legalidade.
Nesse cenário, o ente regulador tem papel importante na aplicação dessa política pública,
sendo este responsável por garantir que o plano elaborado pelo município seja observado pelos
prestadores de serviços e que a fiscalização tenha meios de ocorrer com a publicação de normas e
procedimentos para a avaliação dos serviços prestados.
O Decreto Federal nº 8.211/2014, que altera o Decreto nº 7.217/2010, estabelece no seu art.
26, parágrafo 2º, que após 31 de dezembro de 2015, a existência de plano de saneamento básico,
elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União
ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração
pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.
O Decreto 8.629/2015 prorrogou o prazo de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro
de 2017.
Assim, para que os municípios possam contar com apoio financeiro do Governo Federal,
eles devem ter seus planos elaborados com participação popular, além de instituir um ente
regulador e fiscalizador dos serviços de saneamento básico, para assim orientar os prestadores de
serviços no município.
Em 17 de Setembro de 2013 foi publicada a Lei nº 12.862, que altera a Lei Federal nº
11.445/2007 com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água. As alterações referem-
se aos artigos 2º, 48 e 49 da referida Lei, os quais foram acrescidos os incisos:
71
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Art. 2º, inciso XIII – “adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de água”;
• Art. 48, inciso XII – “estímulo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos e
métodos economizadores de água”;
• Art. 49, inciso XI – “incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para
a redução do consumo de água”;
• Art. 49, inciso XII – “promover educação ambiental voltada para a economia de água pelos
usuários”.
O Ministério das Cidades, por meio do Conselho das Cidades, instituiu 3 (três) resoluções
para orientar a confecção dos Planos Municipais de Saneamento Básico, note-as:
• Resolução Recomendada n° 32/2007 do Conselho das Cidades - Recomenda a realização
de uma campanha nacional de sensibilização e mobilização, visando à elaboração e
implementação dos Planos de Saneamento Básico;
• Resolução Recomendada n°33/2007 do Conselho das Cidades - Recomenda prazos para a
elaboração dos Planos de Saneamento Básico e instituição de grupo de trabalho para
formular proposta de planejamento para a elaboração do Plano Nacional de Saneamento
Básico;
72
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Resolução CONAMA nº 357/2005 que “dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes”;
Cabe mencionar que o município de Lauro de Freitas integra a Região Metropolitana de
Salvador (RMS), também conhecida como Grande Salvador, esta região foi instituída pela Lei
Complementar Federal nº 14 de 8 de junho de 1973. A RMS está relacionada com o Estatuto da
Metrópole, Lei nº 13.089/2015, que estabelece as diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e
a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e aglomerações
urbanas instituídas pelos estados. A existência de uma entidade como a RMS implica em
particularidades quanto a atividade de planejamento na gestão dos municípios envolvidos, e em
razão disto as particularidades destas Leis serão melhores abordadas no item específico à gestão
do saneamento básico no município de Lauro de Freitas.
Ainda com relação ao arcabouço legal da esfera federal, cita-se o Decreto Federal nº 24.643,
de 10 de julho de 1934, que estabelece o Código de Águas brasileiro. O código foi criado com a
finalidade de estabelecer o regime jurídico das águas no Brasil, dispõe sobre sua classificação e
utilização, bem como sobre o aproveitamento do potencial hidráulico, fixando as respectivas
limitações administrativas de interesse público.
No Código de Águas, as águas são definidas como públicas são classificadas como “uso
comum” ou “dominicais”, como estabelecido respectivamente no seu Art. 2º e no Art. 6º. O Art. 2º
define que são águas públicas: as de uso comum os mares territoriais, nos mesmos incluídos os
golfos, baías, enseadas e portos; as correntes, canais, lagos e lagoas navegáveis ou flutuáveis; as
correntes de que se façam estas águas; as fontes e reservatórios públicos; as nascentes quando
forem de tal modo consideráveis que, por si só, constituam o "caput fluminis"; os braços de
quaisquer correntes públicas, desde que os mesmos influam na navegabilidade ou flutuabilidade. Do
mesmo modo, o Art. 6º define como águas públicas dominicais todas as águas situadas em terrenos
que também o sejam, quando as mesmas não forem do domínio público de uso comum, ou não forem
comuns. Cabe salientar que o Código das Águas foi concebido em função da evolução da economia
brasileira, quando a economia de base agrária abria espaço para a consolidação da economia
industrial no país. Com isso, a criação deste Código teve como objetivo principal garantir a geração
de energia elétrica através do uso racional do potencial hídrico do Brasil, tendo como consequência
positiva a proteção das águas. E foi deste modo que o Código de Águas de 34, como ficou conhecido,
iniciou a mudança de conceitos relativos ao uso e a propriedade da água. No transcorrer das
mudanças econômicas e sociais, que se deram no Brasil e no mundo, abriram espaço para o
estabelecimento de uma Política Nacional de Gestão de Águas.
73
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Nessa definição o conceito de saneamento básico vai além dos quatro componentes,
incorporando o controle de vetores transmissores de doenças e as atividades relevantes para a
promoção da qualidade de vida.
No art. 229 dessa Constituição, se estabelece a instância de controle social, ou seja, o
Conselho Estadual de Saneamento Básico, cujo órgão é deliberativo e tripartite, com representação
do Poder Público, associações comunitárias e associações e entidades profissionais ligadas à área de
saneamento básico.
Já no art. 230, são estabelecidas as premissas para que se efetue a cobrança dos serviços
públicos de saneamento básico, facultada aos órgãos públicos a cobrança de taxas ou tarifas pela
prestação de serviços de saneamento básico, na forma da lei, desde que:
I. não impeçam o acesso universal aos serviços;
II. sejam progressivos, conforme o volume do serviço prestado;
III. sejam desestimuladoras de desperdícios;
IV. atendam a diretrizes de promoção da saúde pública.
74
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
75
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Na parte destes estudos sobre a bacia do Joanes estão destacadas as preocupações com a
ocupação urbana da bacia do Rio Ipitanga, particularmente na sua porção de montante, onde se
situam as Barragens de Ipitanga I, II e III, com riscos de poluição e aumento das vazões de cheia.
Estas barragens, como também as barragens do Joanes I e II, operadas exclusivamente para
abastecimento de água, tem provocado alterações no regime destes rios, tendo-se como
consequência, a elevação dos seus leitos, por assoreamento progressivo.
Diante disto, o sistema de Drenagem no Município de Lauro de Freitas é completamente
falho, onde na verdade é sabotado pelo o sistema de esgotamento, que vem sendo ligado
clandestinamente. Pois o sistema Público de esgotamento sanitário existente em Lauro de Freitas
contempla apenas parte dos bairros de Itinga e Vila Nova de Portão segundo o EIA/RIMA do
Sistema de disposição Oceânica do Jáguaripe, realizado para a Embasa pelo o Consorcio
GEOHIDRO/HIGESA, e concluído em 2005. Segundo este estudo, “Alguns loteamentos e
condomínios possuem sistemas isolados de esgotamento sanitários, implantados por exigência da
prefeitura para a aprovação dos empreendimentos, que geralmente contam com os sistemas
simplificados de tratamento de esgoto (DAFA’s, lagoas de estabilização e outros) e possuem como
destino final os diversos cursos d’água que correm na localidade”.
Figura 7 – Rios e canais do Muncipio
76
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
77
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
78
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
4. SAÚDE
Encontra-se na Gestão Plena do Sistema de Saúde e sua Rede de Atenção Primária está
organizada em 5 (cinco) Distritos Sanitários a saber Centro, Portão, Itinga, Vida Nova e Areia
Branca.
79
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 7 – Distribuição da População por Distrito Sanitário no município de Lauro de Freitas. Lauro de
Freitas - BA 2017.
DISTRITO SANITARIO POPULAÇAO %
Itinga 91.908,80 46,5
Areia Branca 6.628,45 3,3
Centro 33.128,03 17
Caji 42.175,13 21,2
Portão 23.795,60 12
TOTAL 197.636,00 100
Fonte: IBGE/Setor Censitário 2010.
80
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 9 – Quantitativo de pessoas cadastradas na ESF, por Distrito Sanitário, no município de Lauro de
Freitas. Lauro de Freitas - BA 2017.
DISTRITO UNIDADE DE ACS POR PESSOAS
EQUIPE
SANITÁRIO SAÚDE EQUIPE CADASTRADAS
Espaço Cidadão I 09 2371
Espaço Cidadão Espaço Cidadão II 12 2570
Espaço Cidadão III 12 2561
Cidade Nova I 07 813
Cidade Nova Cidade Nova II 05 606
Jardim Centenário 04 948
Israel Moreira I 05 2575
Israel Moreira Israel Moreira II 06 2315
Israel Moreira III 08 1999
Santa Bárbara Santa Bárbara 05 2067
Itinga
Parque São Paulo I 03 2015
Parque São Paulo Parque São Paulo II 06 1066
Parque São Paulo III 06 2256
São Judas Tadeu I 03
3.097
São Judas Tadeu II 03
* Em processo de
São Judas Tadeu São Judas Tadeu
03 Territorialização e
III
Cadastramento
Diamante I 03
Jardim J. Independência I 07 1141
Independência Jardim Metrópole 05 91
Centro I 13 1894
Centro
Centro II 10 2677
Centro
Lagoa dos Patos 06 924
Vila Praiana
Chafariz 03 1140
Vida Nova I 08 2460
Vida Nova II 08 2531
Vida Nova Vida Nova
Vida Nova III 08 1399
Jardim Ipitanga 08 2626
Maria Emília Vila Nova I 06 983
Rosa dos Santos Vila Nova II 06 1313
Irmã Dulce I 06 1079
Portão Irmã Dulce
Irmã Dulce II 06 1242
Solar União I 06 1243
Noel Alves
Solar União II 06 114
Antônio C. Areia Branca I 07 201
Rodrigues Areia Branca II 08 1229
Areia Branca Pe. João Abel Jambeiro 06 963
Manoel José
Capelão 06 2208
Pereira
TOTAL 16 38 242 50.411
Fonte: CNES/e-SUS 2017
81
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Analisando a tabela acima, percebemos que a maioria dos domicílios cadastrados nas
Unidades com estratégia de Saúde da Família utilizam a filtração como forma de tratamento da
água num total de 21.333, contudo, ainda se observa um quantitativo de domicílios que não
realizam qualquer tipo de tratamento da água.
Na Tabela 11, observa-se ocorrência de internações nos últimos quatro anos, por doenças
tipicamente relacionadas às precárias condições de saneamento básico da população. Em destaque
as Diarreias e gastroenterites de origem infecciosas, assim como a Dengue clássica e a
hemorrágica.
82
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Dengue clássica 04 13 05 02 24
Dengue hemorrágica 02 02 02 01 07
Helmintíase 01 - 01 02 04
Amebíase - - 01 01 02
Fonte: DATASUS/Tabinet 2017.
Concluindo, os efeitos das ações de saneamento na saúde como, por exemplo, água de boa
qualidade, coleta regular do lixo e seu acondicionamento, esgotamento sanitário em condições
adequadas, asseguram a redução da incidência das doenças diretamente relacionadas a essas
condições, tais como diarreias, dengue, algumas hepatites, verminoses, dentre outras que podem
ser prevenidas.
Por exemplo, temos a esquistossomose e a leptospirose o controle da esquistossomose e com
vista à sua eliminação, o saneamento ambiental cria condições que reduzem a proliferação e a
contaminação dos hospedeiros intermediários, com consequente diminuição do contato do homem
com os agentes transmissores (caramujos infectados). As principais medidas de saneamento
ambiental que podem contribuir para o alcance dessem objetivo são:
• aterro, drenagem ou retificação de coleções hídricas;
• revestimento e canalização de cursos d’água;
• limpeza e remoção da vegetação marginal e flutuante;
• abastecimento de água para consumo humano;
• esgotamento sanitário;
• controle do represamento de águas;
• correção de sistemas de irrigação;
• melhoria da infraestrutura sanitária;
• instalações hídricas e sanitárias domiciliares.
A seleção dessas medidas deve levar em conta os condicionantes locais e regionais quanto
ao uso das coleções hídricas e os costumes da população. A medida selecionada deve ser aquela
que provoque o menor impacto no meio ambiente, observando-se a legislação ambiental em vigor.
83
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Quant.de
Casas Casas Pó de contato
ano Iscas Pcts. de granulados
visitadas desratizadas kg
utilizadas
2013 246 123 884 36.800 kg 702
2014 242 141 778 35.700 kg 526
2015 164 75 187 16.500 kg 275
2016 182 117 351 114.900 kg 468
84
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Segundo a Lei nº. 11.445, de 2007, a gestão dos serviços de saneamento básico no Brasil
deve envolver cinco elementos fundamentais, a saber: a regulação, o planejamento, a fiscalização,
a prestação dos serviços e o controle social, como são apresentados no diagrama da Figura 9.
Figura 9 – Modelo de gestão dos serviços públicos de saneamento básico.
A Lei Federal nº 11.445/07 dispõe a respeito do exercício da titularidade e prevê que o titular
(município) deverá formular a política pública de saneamento básico, devendo para tanto,
desempenhar um rol de condições, previstas no art. 9º, como: elaborar os planos de saneamento
básico; prestar diretamente ou autorizar delegação dos serviços; definir ente responsável pela
regulação e fiscalização dos serviços; adotar parâmetros para garantia do atendimento essencial à
saúde pública; fixar direitos e deveres dos usuários; estabelecer mecanismos de controle social;
estabelecer sistema de informações sobre os serviços.
Diante das exigências legais supramencionadas é imprescindível apresentar alternativas
institucionais para o exercício das atividades de planejamento, regulação, fiscalização e prestação
de serviços, bem como a formulação de estratégias, políticas e diretrizes para alcançar os objetivos
e metas do Plano Municipal de Saneamento Básico, incluindo a criação ou adequação de órgãos
municipais de prestação de serviço, regulação e de assistência técnica.
5.1. Titularidade da gestão na região metropolitana de Salvador
Apesar da Constituição Federal apostar na descentralização da gestão e em seu art. 30 definir
como competência dos municípios, conforme inciso V, “organizar e prestar, diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte
coletivo, que tem caráter essencial”, alguns casos podem seguir orientações diferenciadas, como as
regiões metropolitanas (RM).
Primeiro é importante perceber que, a mesma Constituição em seu Art. 25, § 3º, define que
os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações
85
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Com a decisão do STF publicada, o Estado da Bahia seguiu de maneira a implementar o que
foi orientado para a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Para tanto foi publicada a Lei
Complementar nº 41, de 13 de junho de 2014, que “cria a Entidade Metropolitana da Região
Metropolitana de Salvador - EMRMS, dispondo sobre sua estrutura de governança e sobre o
sistema de planejamento metropolitano e dá outras providências”.
Assim, a lei define a natureza jurídica a as finalidades da EMRMS, a sua estrutura de
governança, o ente colegiado metropolitano, a participação popular e a transparência, o sistema de
planejamento metropolitano, além de instituir três fundos, a saber o Fundo de Mobilidade e
Modicidade Tarifária do Transporte Coletivo (FMTC-RMS), o Fundo de Universalização do
Saneamento Básico da Região Metropolitana de Salvador (FUSAN) e o Fundo de
Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador (FRMS).
Portanto, a EMRMS é uma autarquia intergovernamental de regime especial, com caráter
deliberativo e normativo e personalidade jurídica de direito público, e deve exercer as
competências relativas à integração da organização, do planejamento e da execução de funções
públicas de interesse comum aos municípios integrantes da RMS.
Em nível federal o primeiro passo para se adequar ao cenário que surgiu, após a decisão do
STF sobre a ADI 1.842/RJ, foi promulgação da Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015, que
“institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras
providências”. Assim, por meio do Estatuto da Metrópole se estabeleceu as diretrizes gerais para
o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões
86
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano
de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança Inter federativa, e
critérios para o apoio da União a ações que envolvam governança Inter federativa no campo do
desenvolvimento urbano.
Assim qualquer RM deverá seguir os seguintes princípios, conforme o art.6º da Lei nº 13.089/
2015:
A governança Inter federativa das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas
respeitará os seguintes princípios:
Nesse sentido, a EMRMS vem dando passos para se estruturar e atuar. As principais ações
até agora realizadas foram relativas ao transporte público, a exemplo da a resolução que recomenda
a instituição do Bilhete Único Metropolitano na RMS. Porém, ao longo dos anos, outras ações
deverão ser tomadas e o município deverá se preparar para desempenhar seu papel como membro
dessa entidade que tem grande importância para a tomada de decisão sobre serviços de interesse
comum, entre eles o saneamento básico.
E vale lembrar que no caso do saneamento básico, por ter relação direta com o meio
ambiente, primeiro, por depender de sua qualidade, no caso do abastecimento de água, e segundo,
por interferir em sua qualidade, no caso dos resíduos sólidos, do esgotamento sanitário e da
drenagem e manejo de águas pluviais, a dimensão do interesse coletivo fica muito evidente e se
torna um grande desafio, que está, com certeza, para além das regiões metropolitanas.
5.2. Planejamento dos serviços de abastecimento de água e esgoto
O Planejamento é um processo contínuo de ações para a área do saneamento, que envolve
atividades de identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as
ações, públicas e privadas, por meio das quais o serviço público deve ser prestado ou colocado à
disposição de forma adequada. O planejamento deve ser exercido pelo titular do serviço,
indelegável a outro ente conforme estabelecido no Art. 8° da Lei nº 11.445/2007.
A Lei nº 11.445/07 define que o planejamento para a prestação dos serviços de saneamento
básico será realizado por meio da elaboração de um Plano de Saneamento Básico (PMSB), de
competência do titular do serviço, principal e obrigatório instrumento de planejamento, colocado
como condição para acesso aos recursos do Governo Federal a partir do exercício financeiro de
2016, conforme apresentado no Decreto nº 8.211/2014 que altera o Decreto nº 7.217/2010 que,
por sua vez, regulamenta a Lei nº 11.445/2007.
Já neste aspecto, foi identificado que Lauro de Freitas não conta com um PMSB vigente para
nortear as ações de saneamento básico, sendo este documento a primeira experiência deste
município no que se refere ao planejamento desta área.
De um modo geral, o planejamento municipal deve ser reforçado e dado a este o papel e a
estrutura condizentes com o porte do município. Isto porque não se trata apenas do planejamento
87
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
88
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Fonte: AGERSA,2015.
89
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
II. fiscalizar os contratos de programa que tenham por objeto a prestação dos serviços de
saneamento básico, inclusive quanto ao cumprimento das disposições dos respectivos planos
de saneamento básico.
90
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Segundo Borja e Silva (2008), existem diversos modelos de gestão associada. Para tornar
mais fácil a compreensão dessa forma de prestação dos serviços de saneamento básico, as autoras
apresentam alguns exemplos a seguir:
• A contratação individual da Companhia Estadual de Água e Esgoto por cada município para
os serviços de água e esgotos: nesse caso, o Estado e o Município celebrarão um CONVÊNIO
91
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• A contratação de um órgão municipal por outro município: aqui, dois municípios celebrarão
um CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO por meio de um CONTRATO DE PROGRAMA
assinado entre uma companhia ou autarquia municipal e o município interessado na prestação
de seus serviços.
• A contratação coletiva da Companhia Estadual de Água e Esgoto por consórcio público: nessa
variante, Municípios e Estado celebrarão um CONSÓRCIO PÚBLICO, que firmará um
CONTRATO DE PROGRAMA com a companhia estadual.
Uma vez delegada a prestação do serviço pelo titular a outro ente que não integre sua
administração, por meio de algumas das formas descritas anteriormente, a Lei nº 11.445/2007
define obrigatoriedade de efetivação em contrato quando os serviços são delegados em concessão,
como se vê:
“Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não
integre a administração do titular depende da celebração de contrato, sendo vedada a sua
disciplina mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza
precária” (BRASIL, 2007)
Vale lembrar que excetuam-se do disposto no Art. 10º os serviços públicos de saneamento
básico cuja prestação for autorizada para usuários organizados em cooperativas ou associações,
desde que limitados a determinado condomínio ou localidade de pequeno porte,
predominantemente ocupada por população de baixa renda, onde outras formas de prestação
apresentem custos de operação e manutenção incompatíveis com a capacidade de pagamento dos
usuários; e os convênios e outros atos de delegação celebrados até o dia 6 de abril de 2005
(BRASIL, 2007).
A Lei nº 11.107/2005 que disciplina a gestão associada entre entes federativos define
obrigatoriedade de efetivação contratual a delegação para ente de outra esfera federativa ou de
consórcio público, como se vê:
“Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição
de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente
da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja
92
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Portanto, excluindo estas situações, qualquer outro tipo de contratação de serviços por
concessão deve seguir a Lei das Concessões nº 8.987/1997, a qual exige licitação prévia.
5.6. Empresa baiana de águas e saneamento - EMBASA
No Município de Lauro de Freitas, o serviço de abastecimento de água e de esgotamento
sanitário, foram concedidos à Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. - Embasa por meio
do contrato de concessão plena nº 055/97 (conforme Lei 9.074 art. 2º) pelo prazo de 20 anos. A
Embasa caracteriza-se como uma sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito privado,
tendo como acionista majoritário o Governo do Estado da Bahia.
Assim, com base nos modelos de prestação supracitadas, a prestação do serviço de
esgotamento sanitário de Lauro de Freitas caracteriza-se como indireta, via concessão, por conta
de que foi feita antes da Lei de Gestão Associada. Contudo, cabe ressaltar que a partir vencimento
deste contrato, neste de 2017, continuando com a Embasa, a relação de prestação passará para o
modelo de gestão associada entre o Estado da Bahia e o Município, firmando um contrato de
programa para a prestação do serviço, que deverá contemplar, como estabelecido no artigo 11 da
Lei 11.445/2007:
• A existência de plano de saneamento básico;
• A existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da
prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento
básico;
• A existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes
desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e fiscalização;
• A realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de
concessão, e sobre a minuta do contrato.
Destas condicionantes, observa-se que as duas primeiras são intrínsecas com a elaboração
deste Plano Municipal de Saneamento Básico, ou seja, parte das condicionantes já estão sendo
atendidas. Não sendo identificadas dificuldades por parte da atual prestadora para atendimento às
demais condicionantes listadas. Nesse sentido, infere-se que a EMBASA continuará executando o
serviço de esgotamento sanitário durante o período de vigência deste Plano Municipal de
Saneamento Básico, que possui horizonte de planejamento de igual período de 20 anos.
A extinção do mesmo só poderá acontecer em quatro hipóteses estabelecidas no contrato,
que são:
• Mútuo acordo entre o MUNICÍPIO CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA;
• Inadimplemento de suas Cláusulas, caso notificada a parte faltosa, permaneça ela na
inexecução de suas obrigações;
• Liquidação da CONCESSIONÁRIA;
• Por comprovado interesse público.
93
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
A EMBASA está presente em 366 dos 417 municípios da Bahia. A seguir será mostrada em
forma de Slides a Área de atuação, descentralização geográfica, área de atuação diretoria
metropolitana, área de atuação unidade regional, e área de atuação unidade UNB de Lauro de
Freitas.
94
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
95
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Figura 17
96
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Figura 18
AG004 -
AG001 - AG003 -
AG002 - Quantidade de
População total Quantidade de
Quantidade de ligações ativas de
Ano de Referência atendida com economias ativas
ligações ativas de água micro
abastecimento de de água
água (Ligações) medidas
água (Habitantes) (Economias)
(Ligações)
2015 191.436 44.495 69.311 42.775
2014 188.013 44.013 64.616 42.200
2013 183.152 42.128 59.176 40.056
Fonte: SNIS, 2015
97
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Ano de
Extens Volume de Volume de AG008 - Volume Volume de Volume AG012 - Volume de
água de água
Referência ão da água água de água água macromedido
tratada em
rede de produzido ETAs (1.000 micromedido consumido faturado (1.000 m³/ano)
(1.000 m³/ano)
água (km) (1.000 m³/ano) (1.000 m³/ano) (1.000 m³/ano)
m³/ano)
2015 413,53 22.109,89 22.109,89 9.008,70 11.920,81 11.126,87 22.829,47
2014 400,82 22.608,87 8.999,49 3.759,27 4.416,90 4.705,08 22.330,06
2013 399,66 22.708,72 21.993,49 7.859,21 9.501,48 10.419,73 21.993,49
Fonte: SNIS, 2015
98
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 16 – Número de domicílios atendidos - Embasa
Como pode ser visto nos Quadros 5.5 e 5.6 o sistema de esgotamento sanitário da Embasa atende a uma população de 81.672 habitantes ano
através de uma extensão de rede de esgoto de 459,62km referência 2--+015 SNIS, ou seja, entorno 37,95% de coleta de esgoto do município. Os
quando a seguir apresentam ainda a quantidade de ligações e economias ativas de esgoto e seus volumes de água produzida, tratada, consumida e
faturada nos anos de 2013, 2014 e 2015.
Tabela 17 – Volume de água entregue aos munícipes.
ES008 - Quantidade de
ES005 - Volume de ES006 - Volume de ES007 - Volume de ES009 - Quantidade de
economias residenciais
Ano de Referência esgotos coletado (1.000 esgotos tratado (1.000 esgotos faturado (1.000 ligações totais de
ativas de esgotos
m³/ano) m³/ano) m³/ano) esgotos (Ligações)
(Economias)
99
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
5.9. Receitas e despesas do SAA e SES
Os dados de receitas e despesas nos SAA e SES foram extraídos do SNIS, logo é importante
apresentar os conceitos das variáveis do SNIS utilizadas no decorrer da explanação. Para tanto
segue:
• Receita Operacional Total - é a soma das Receitas Operacional Direta e da Receita
Operacional Indireta.
• Arrecadação Total (Unidade: R$/ano) - é o valor anual efetivamente arrecadado de todas
as receitas operacionais, diretamente nos caixas do prestador de serviços ou por meio de
terceiros autorizados (bancos e outros), conforme definição do SNIS.
• Despesas Totais com os Serviços (Dts) - Valor anual total do conjunto das despesas
realizadas para a prestação dos serviços, compreendendo Despesas de Exploração (DEX),
Despesas com Juros e Encargos das Dívidas (incluindo as despesas decorrentes de
variações monetárias e cambiais), Despesas com Depreciação, Amortização do Ativo
Diferido e Provisão para Devedores Duvidosos, Despesas Fiscais ou Tributárias não
Computadas na DEX, mas que compõem a DTS, além de Outras Despesas com os Serviços.
• Despesas de Exploração (Dex) - Valor anual das despesas realizadas para a exploração dos
serviços, compreendendo Despesas com Pessoal, Produtos Químicos, Energia Elétrica,
Serviços de Terceiros, Água Importada, Esgoto Exportado, Despesas Fiscais ou Tributárias
computadas na DEX, além de Outras Despesas de Exploração.
100
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Valor faturado anual decorrente da prestação de outros serviços vinculados aos serviços de água ou
de esgotos, mas não contemplados na tarifação, como taxas de matrícula, ligações, religações,
sanções, conservação e reparo de hidrômetros, acréscimos por impontualidade, e outros. Unidade:
R$/ano.
A Tabela 18 mostra as receitas operacionais totais, assim como a arrecadação total no período
de 2013 a 2015 nos SAA e SES da Embasa em Lauro de Freitas – BA. Já o a Tabela 10 é apresentado
a discriminação das categorias de despesas que o SNIS disponibilizou, compreendendo o período
entre 2013 e 2015.
Tabela 19 – Fonte: SNIS, 2015
101
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
FN019 - Despesas
FN020 -
com depreciação, FN021 - Despesas
Despesa com FN022 - Despesas
amortização do fiscais ou
Ano de água importada fiscais ou tributárias
ativo diferido e tributárias
Referência (bruta ou não computadas na
provisão para computadas na
tratada) DEX (R$/ano)
devedores DEX (R$/ano)
(R$/ano)
duvidosos (R$/ano)
É importante deixar claro que todas essas despesas (pessoal próprio, produtos químicos,
serviços de terceiros, energia elétrica) estão contempladas dentro das despesas de exploração.
5.10. Diagnóstico de abastecimento de água
5.10.1. Descrição e avaliação dos sistemas integrados de abastecimento de água
Como descrito anteriormente o sistema de abastecimento de água de Lauro de Freitas é
interligado ao sistema de abastecimento de água da região metropolitana de Salvador. A descrição
a seguir compreende o levantamento da situação e descrição do estado atual do sistema de
abastecimento de água do Município do Lauro de Freitas, focando os aspectos organizacional,
estrutural e operacional, e suas dimensões quantitativas e qualitativas, relativos ao planejamento
técnico (plano diretor, estudos e projetos), à cobertura do atendimento, às infraestruturas e
instalações, às condições operacionais, à disponibilidade hídrica, à situação socioeconômica e às
ações e soluções para satisfazer a parcela da população não atendida.
O abastecimento de água do município de Lauro de Freitas iniciou sua operação por volta
de 1983, quando da implantação da rede de distribuição de água, e o seu abastecimento era
proveniente das ETA Vieira de Melo e Teodoro Sampaio de água, localizadas no Parque da
Bolandeira - Salvador.
Posteriormente o sistema passou por algumas ampliações dentre elas:
• O abastecimento de Lauro de Freitas passou a ser feito pela ETA Principal - Candeias;
• Construção do Reservatório R23;
102
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
103
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
104
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O SAA de Lauro de Freitas está com obras em andamento de ampliação, as quais consistem
na duplicação da adutora de água tratada, bem como, construção de quatro reservatórios, sendo
um reservatório apoiado de distribuição (RAD), na mesma área do R-23 (capacidade de 8.700 m3),
dois RAD de capacidade de 8.700 m3, cada no R-23B, e um reservatório elevado de distribuição
(RED), capacidade de 500 m3 próximos à CEASA em Simões Filho. No item a seguir será detalho
as informações de ampliação.
Como será mostrado a seguir o sistema de abastecimento de água é composto por mananciais
de superfície, adutoras de água bruta, estações elevatórias e subestações, estações de tratamento,
subadutoras, reservatórios, redes de distribuição e ligações prediais, além dos sistemas de medição
(micro e macromedição) e os sistemas de controle operacional.
105
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
106
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
construção da barragem de Santa Helena, cuja vazão regularizada será de 10,0 m³/se em última
etapa.
Captação: localizada no município de Simões Filho, a captação é feita por recalque para a
ETA Principal, localizada no distrito de Passagem dos Teixeira, Município de Candeias. O projeto
da captação do Joanes II foi elaborado para a vazão de final de plano de 8,8 m³/s, dividido sem
três etapas com vazões de 2,3 m³/s, 5,3 m³/s e 8,8 m³/s respectivamente.
5.11.2. Represa de Santa Helena
Esta represa foi implantada no rio Jacuípe e está localizada no município de Mata de São
João e é utilizada para alimentação da barragem Joanes II, de cujo lago é efetuado a adução de
reforço para a ETA Principal.
Características da barragem: localizada nas proximidades da localidade de Santa Helena, no
município de Dias D’Ávila. Foi construída em 2000, com taludes de terra e vertedouro em
concreto. Com altura de 27 m, a cota da crista da barragem é 23 m e cotas de operação mínima de
10 m e máxima de 20 m. Área inundável de 40,3 km² na cota de 20 m e volume acumulável de até
241 milhões dem³.
Captação é feita por recalque para a represa Joanes II, por meio de 6 conjuntos motor-
bombas de 1.400 CV, cuja adutora de água corta os municípios de Dias D’Ávila e a adutora de
água bruta Santa Helena/Joanes II se desenvolve nos municípios de Dias D’Ávila e Camaçari. A
partir da represa de Santa Helena é abastecida a indústria Braskem (1,0 m 3 /s).
P
107
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
108
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
109
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Rio Paraguaçu e Rio Joanes a partir de uma derivação da adutora de água tratada principal,
proveniente da ETA Principal do SIAA de Salvador, que compõe o Sistema Adutor de Pedra do
Cavalo.
•Incremento da vazão p/ final de plano – 664 l/s – 88 %
✓ Adutoras
110
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 24 – Características Técnicas da Subadutora de Água Tratada 1 Projetada _ Subaat1 - Trecho Derivação Adutora Principal até R23 B (CEASA)
Trecho Q (L/s) Material DN L (m) V (m/s)
Trecho 2 – Derivação da Adutora Principal até a Caixa de Interligação I Projetada 0,84 F°F°K7 700 5,107 2,12
Trecho 3 - Da Caixa de Interligação I Projetada até o Centro de Reservação R23 B 1,42 F°F°K7 900 210 2,16
Tabela 25 – Características Técnicas da Subadutora de Água Tratada 2 Projetada _ Subaat2 - Trecho R23 B (Ceasa) até R23 a (Caji)
Trecho Q (L/s) MATERIAL DN L (m) V (m/s)
Trecho 1 – Das Câmaras Baixas do R23B até a Caixa de Derivação II Projetada 0,86 FoFo K7 700 205 2,17
Trecho 2.1 – Da Caixa de Derivação II Projetada até a interligação com a linha
0,45 FoFo K7 600 169 1,55
existente em RPVC
Trecho 3 – Da Caixa de Derivação II Projetada até a Caixa de interligação II
0,41 FoFo K7 600 3.649 1,39
existente
111
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
✓ Reservação
112
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 26 – Características Técnicas dos Conjuntos Elevatórios da EEAT do Centro de Reservação R23 B
Vazão por Conjunto (L/s) Altura Manométrica (m.c.a) Potência Instalada (CV) N° de Conjuntos
348,56 26,46 175 3(2+1R)
✓ Rede de Distribuição
113
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
✓ Ligações Domiciliares
114
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
dos dados da obra e do andamento da mesma. As obras encontras se bastante avançada com 42,3%
concluídas.
A seguir serão apresentados os dados e informações relativos ao projeto e obra.
6.2.1.Dados da obra:
• Contrato: 460005580/15
• Fonte de Recurso: Próprios /FGTS – PAC1
• Empresa: MAF
• Prazo contratual: 29/05/2020
6.2.2.Importância:
População Beneficiada: 469 mil hab.
Execução de 17.493 km de linha de recalque, 4 Elevatórias, 1 Chaminé de equilíbrio e 3
Torres de transição.
6.2.3.Investimento:
• Total Investimento: R$ 173,2 milhões
• Valor do Contrato: R$ 96,8 milhões
• Materiais: R$ 11,9 milhões
• Materiais OAS: 6,94 milhões
115
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
04 Travessia em MND
Trecho 2: 01 Torre de Transição
01 Travessia Aérea
01 Travessia em MND
Trecho 3: 01 Torre de Transição
01 Travessia Aérea
01 Travessia em MND
Trecho 4: 01 Est. Elevatória Patamares
01 Chaminé de Equilíbrio
03 Travessia Aérea
Bacia de Picuaia: 02 Estação Elevatória
As Foto 9 a Foto 16 mostram as bacias de contribuição, todo percurso do encaminhamento
e situação atual do andamento das obras.
Foto 9 – Metas do Esgotamento Sanitário
116
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
117
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
118
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
119
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
120
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
121
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
122
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
123
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
124
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
125
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
126
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
127
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
128
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
129
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
130
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
131
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
132
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
133
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
134
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
135
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
136
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
137
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
138
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
139
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Coletor de esgoto: é a tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto das
ligações prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento
• Coletor tronco: é o coletor principal, que recebe a contribuição dos coletores secundários,
conduzindo os efluentes para um interceptor ou emissário.
• Interceptor: tubulação que recebe os coletores ao longo de sua extensão, não recebendo
ligações prediais diretas.
140
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tanto o sistema com rede coletora convencional quanto o condominial são soluções bem
apropriadas para locais com adensamento populacional, visto que não há espaço para implantação
de soluções individualizadas.
Além da tecnologia implantada um fator determinante é a vazão de infiltração na rede
coletora de esgoto. A vazão de infiltração (Qinf) constitui a água que adentra na rede coletora
através de tubos defeituosos, juntas, conexões, poços de visita etc. Usualmente, a vazão de
infiltração é quantificada na forma de uma taxa de infiltração por comprimento de rede. A
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em sua Norma Brasileira (NBR) 9649, cita a
faixa de 0,05 a 1,0 L/s.km (RECESA, 2008).
Devido à infiltração de água, as sobrecargas do volume ocasionam problemas para a
população e operação no sistema, tais como:
• Sobrecarga e diminuição da eficiência das operações das Estações de Tratamento de Esgoto;
141
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
7.1.1.2. DESVANTAGENS:
142
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
143
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
prudente evitar áreas mortas (áreas sem circulação), o formato retangular é ainda o mais utilizado,
visto que otimiza o aproveitamento do espaço e facilita o escoamento hidráulico, é aconselhável a
construção das lagoas em pares a fim possibilitar a manutenção das lagoas.
Essas condições foram atendidas na integra na ETE Barra do Pojuca, visto que o formato da
lagoa é retangular e o sistema foi construído em 02 (dois) módulos.
Segundo NETTO (1986) a localização da lagoa de estabilização está condicionada a alguns
fatores como: disponibilidade de área, situação da área em relação a corpos d’água, e áreas
residenciais (no mínimo 300 metros), distância em relação ao sistema coletor, forma da área,
disposição em relação aos ventos e condições de acesso. Outro recurso que pode ser considerado
é a execução de uma faixa arborizada com árvores de porte diferenciado e crescente a jusante da
corrente de ventos mais predominante.
7.1.5.Lagoa facultativa
Segundo JORDÃO (2011) nas Lagoas Facultativas ocorre os processos de oxidação
bacteriológica (ocorre próximo à superfície) e redução fotossintética (mais abaixo da superfície),
a zona intermediária é dita facultativa, predominando os dois processos.
JORDÃO (2011) afirma que a cor da água esverdeada é um indicador de boas condições de
funcionamento das lagoas facultativas, indicam a presença de algas verdes como Chlamydomonas,
Euglenas e Chlorellas.
A profundidade das lagoas facultativas está na faixa de 1,20 a 1,50 metros, sendo que os
valores maiores são mais recomendados (JORDÃO, 2011).
7.1.6.Lagoa de maturação ou polimento
As lagoas de maturação são usadas ao final de um sistema clássico de lagoas de estabilização,
e através delas almeja-se a melhoria da qualidade do efluente anteriormente tratado. Vírus
entéricos, Bactérias, protozoários e Helmintos com eficiência de remoção de 99 a 100%.
Ela possui uma profundidade menor quando comparada com a lagoa facultativa. O
dimensionamento das lagoas de maturação é realizado com base na taxa de decaimento das
bactérias ou no tempo de detenção. A profundidade da lagoa de maturação entre 0,60 e 1,50
metros, evitando-se maiores profundidades e estratificações. Essa profundidade permite a
eficaz ação dos raios ultravioleta sobre os organismos presentes em toda a coluna d´água.
7.1.7.Estação de tratamento de esgoto compactas
As ETEs compactas são menores do que as ETEs convencionais, sua estrutura pode ser
fabricada com Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV), no caso das ETES pré-moldadas,
ou em concreto armado, quando fabricadas in loco.
Segundo HARAGUCHI (2014), as ETEs compactas seguem os mesmos princípios de
tratamento de uma ETE convencional, porém, com dimensões menores para atender baixas vazões,
dentre as vantagens, podemos destacar: alta capacidade de remoção de carga orgânica (se bem
operadas), processo muito mais econômico do que os métodos tradicionais e facilidade de
instalação (ETEs compactas pré-moldadas).
Conforme, Von Sperling (1996), cada sistema deve ser analisado individualmente, adotando-
se a melhor alternativa técnica e econômica, a fim de otimizar o funcionamento da ETE compacta.
Cabe salientar que os fabricantes de ETE Compacta apenas garantem o atendimento aos
Artigos 18 e 19 de da Resolução CONAMA Nº 430:
Art. 17. O órgão ambiental competente poderá definir padrões específicos para o
parâmetro fósforo no caso de lançamento de efluentes em corpos receptores com registro
histórico de floração de cianobactérias, em trechos onde ocorra a captação para
abastecimento público.
144
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Art. 18. O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos
organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de eco toxicidade
estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
Para atender os padrões de lançamento previsto nas Resoluções Nº 357 e Nº 430, é necessário
lançar mão da diluição do efluente e da capacidade de autodepuração do corpo hídrico onde está
ocorrendo o lançamento, os fabricantes das ETE’s Compactas não asseguram os padrões máximos
de lançamento.
7.1.8.Soluções individualizadas
As soluções individualizadas são adotadas em locais onde não há rede coletora de
esgotamento sanitário, sendo adotadas individualmente por cada morador.
Algumas soluções individualizadas como fossa séptica, fossa bananeiras, fossa econômicas
se bem implantadas e operadas é uma solução bem adequada para áreas com pouco adensamento
populacional.
A técnica a ser utilizada na solução individualizada geralmente depende do nível de instrução
e poder aquisitivo do morador, sendo que muitas vezes a solução adotada não são construídas e ou
operadas de forma correta, poluindo o solo e os recursos hídricos, sendo também fonte de
contaminação para os moradores locais.
Figura 22 – Algumas soluções individuais de esgotamento sanitário de Lauro de Freitas - BA.
Fonte: Saneando Projetos de Engenharia e Consultoria, 2014.
Fossa rudimentar
Fossa
séptica
145
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
146
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
147
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
148
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
c) Retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da utilização de rede coletora com
diâmetro e/ou declividade reduzidos para transporte de efluente livre de sólidos
149
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
sedimentáveis.
A fossa séptica reduz a carga orgânica do esgoto a um grau de tratamento aceitável, sua
eficiência está ligada aos aspectos locacionais, construtivos e operacionais:
• Localização inadequada para as fossas;
• Dificuldade de locais adequados para a disposição do lodo removido;
• Negligência dos usuários;
• Falta de fiscalização dos órgãos competentes.
A seleção da solução individual a ser adotado deve considerar os seguintes fatores:
• Uso e ocupação do solo;
• Profundidade do lençol freático;
• Taxa de permeabilidade do solo;
• Localização da fonte de água de subsolo utilizada para consumo humano;
Segundo a NBR - 7.229 a localização das fossas sépticas deve observar as seguintes
distâncias horizontais mínimas:
a) 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e ramal predial de
água;
• Vala de infiltração;
A NBR 7229 também recomenda a disposição final em corpos d’água, porém essa é uma
alternativa que tem um risco muito grande, uma vez que, a construção ou operação inadequada da
fossa pode contaminar o corpo d’água, enquanto que o lançamento no solo (sumidouro e vala de
infiltração) o impacto com o a contaminação é menor devido a capacidade de tratamento inerente
ao solo.
7.1.18. Características do solo
Para a utilização do solo como disposição do efluente das fossas sépticas é necessário o
conhecimento de um importante parâmetro, a capacidade de absorção do solo. Segundo Jordão e
Pessoa (2011) um dos métodos utilizados para a obtenção das características do solo é analisar a cor
do mesmo, solos cuja coloração está entre o marrom avermelhado e o amarelo, indicam que existem
condições favoráveis de oxidação e movimento de ar e água em seu seio, já os solos de tons
acinzentados possuem falta de aeração e movimentos restritos de ar e água.
Entretanto, os métodos que possuem maior confiabilidade são o ensaio de infiltração ou o
teste de absorção do solo com trado (não havendo assim a necessidade de escavação de valas,
principalmente quando há necessidade de atingir níveis mais profundos), ambos os métodos
realizados de acordo com a ABNT.
Cabe salientar que a característica do solo tem que ser confrontada com a altura do lençol
150
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
freático, visto que, a taxa de permeabilidade do solo influencia diretamente nas dimensões da vala
de infiltração e do sumidouro, quanto mais permeável for o solo menor as dimensões, por
consequência a altura.
Assim, os locais mais prováveis para a implantação do tanque séptica seguidos de valas de
infiltração ou de sumidouro será definido de acordo limitações, dividindo-se em limitações
horizontais e verticais:
7.1.19. Distâncias horizontais:
a) Distância mínima de 1,5 metros: das construções e dos limites de terreno, do tanque séptico
em relação aos sumidouros ou da vala de infiltração e do ramal predial de água.
b) Distância mínima de 3,0 metros: das árvores e de qualquer ponto de rede pública de
abastecimento de água
c) Distância mínima de 15,0 metros: de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza.
d) Em áreas com alto adensamento urbano (é permitido apenas em área de baixo adensamento
urbano, 10 domicílios por hectare):
151
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
152
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
153
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
154
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
155
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
156
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Operação Alt.
Vazão Potência
EEE Localização/Endereço (automatizada/ Manométrica
(m³/h) (CV)
com operador) (m.c.a. )
RESIDENCIAL
LAURO DE FREITAS
Areia branca
I e II (SETOR A E B), Automatizada 25,92 12 8,6
01
RUA CAPELÃO,
S/N.º.
RESIDENCIAL
LAURO DE FREITAS
Areia branca
I e II (SETOR C), Automatizada 12,24 8 2,2
02
RUA CAPELÃO,
S/N.º.
RUA DINAH
RODRIGUES,
Brisas de LOTEAMENTO
Automatizada 38,12 10,2 5,6
Itinga QUINTAS DO
PICUAIA, GLEBA C,
CAJI
Residencial Lauro De
Capelão Freitas, Fazenda Automatizada 17,5 13,2 8
Capelão.
Casas do Rua Gerino De Souza,
Automatizada 8,38 9,0 8
Bosque S/N - Lauro De Freitas
Rua Theócrito Batista,
Cittá Firenze Automatizada 21,6 8,0 8
Lotes 11 E 12, Caji.
AV. José Leite, Nº 119,
Quadra única, lotes 61
Cittá Ravena E 64, Loteamento Automatizada 80 13,5 3
Quintas do Picuaia,
Caji
157
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Operação Alt.
Vazão Potência
EEE Localização/Endereço (automatizada/ Manométrica
(m³/h) (CV)
com operador) (m.c.a.)
Rua Professor
Cittá Toscana Theócrito Batista, Automatizada 20
Lotes 19 E 20, Caji
Elis Regina
Rua Rosemira Bastos,
(não possui Automatizada 13,14
Caji
elevatória)
Rua Caminhos das
Especiale Arvores, S/Nº, Lauro Automatizada 13,28 12 6
de Freitas
Rua Arlete Souza
Costa prox. Escola
Gileade Jovina Moreira rosa, Automatizada 4,64 8 02
Praia de Buraquinho,
Portão
Rua Raul Leite,
GRAN VILLE
Loteamento Quintas Automatizada 40,14 18 06
DAS ARTES
Do Picuaia, CAJI.
Rua paulo f. Dos
Pérola negra Automatizada
santos, itinga
Av. Santos Drummont,
Jardim ao lado do shopping
Automatizada 1,8 06 6,4
Botânico litoral norte, Estrada
do Coco.
Jardim
Tropical
Av. Brigadeiro Mário
Reserva da Epinghaus, glebas iv e
Automatizada 14,94 13,5 4
lagoa viii, antigo Jockey
Club
Rua Antônio Carlos
Riviera Magalhães, N.º 377, Automatizada 14,7 9 02
Buraquinho.
Rua São José, Nº 349,
Suncoast Automatizada 9,5 7 06
Centro
158
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Operação Alt.
Vazão Potência
EEE Localização/Endereço (automatizada/ Manométrica
(m³/h) (CV)
com operador) (m.c.a.)
159
CASAS DO BRISAS DE AREIA AREIA ALTO DO
CAPELÃO CAJI BRANCA BRANCA ÁRBORIS Nome da ETE
BOSQUE ITINGA PICUAIA
02 01
01(um) 01(um) 01(um) 01 (um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um)
GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM Tipo da ETE
ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO,
01(um) 01(um) 01(um) 01(uma) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um)
CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE
12°52'11.6''
AREIA, 12°50'58.9''
AREIA, 12°52'53.7''
AREIA, 12°52'39.1'' AREIA, 12°50'30.9''
AREIA, 12°50'30.2'' AREIA, 12°52'45.2"
AREIA, 2°52'15.4'' AREIA, Localização e
01(uma) 01(um) 01(um) 01(uma) 01(uma) S/
01(uma) 01(um) S/
01(uma)
S/38°19'13. S/38°21'37. S/38°19'58. S/38°20'52'' S/38°20'06. S/8°17'53.8'' Coord.
ELEVATÓ ELEVATÓ UASB, ELEVATÓ ELEVATÓ 38°20'09'' W
ELEVATÓ ELEVATÓ 38°20'48.3"
ELEVATÓ geográficas
5'' W 2'' W 8''W W 1'' W W
RIA RIA 01(um) RIA DE RIA, RIA RIA W
RIA
BRUTO, BRUTO, ELEVATÓ ESGOTO 02(dois) BRUTO, BRUTO, BRUTO,05(
03(três) 06(seis) RIA DE BRUTO, UASB, 03(três) 01(um) cinco) Vazão Tratada
UASB, RAFA, ESGOTO 03(três) 02(dois) TQ UASB, UASB, UASB, (m3/h)
Município de Lauro de Freitas
05(cinco) Tratamento do
oceânica
DOR, oceânica
DORES. oceânica AERAÇÃO, oceânica
oceânica 02(dois)FIL oceânica
DOR, AERAÇÃO, oceânica
oceânica DECANTA
lodo
02(dois)FIL 01(um) 03(três) TRO 03(três)FIL 01(um) DOR,
Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Local de
TRO LAVADOR RUSSO, TRO DECANTA disposição do
oceânica oceânica oceânica DECANTA
oceânica oceânica oceânica oceânica 03(três)FIL
oceânica
RUSSO, DE GÁS DOR 02(dois) TQ RUSSO, DOR TRO lodo
02(dois) 01(um)
01(um)TQ SULFIDRI 01 (um)
01(um) SECUNDA 01(um)
DE 01(um)TQ 01(um)
03(três) 01(um) e
RUSSO
GRADEAM
DE GRADEAM
CO e GRADEAM GRADEAM RIO, GRADEAM
CONTATO. GRADEAM DE GRADEAM GRADEAM
03(três)TA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
CONTATO.
ENTO, 01(um)
ENTO, ENTO, 03(três)
ENTO, ENTO, CONTATO.
ENTO, ENTO, NQUES ENTO,DE Unidades do Pré-
01(um) 01(um)
TANQUE 01(um) 01(uma)
FILTROS 01(um) 01(um) 01(um) tratamento
01(um) CONTATO
CAIXA DE CAIXA DE DE CAIXA DE CAIXARUSSOS, DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE
AREIA DESINFEC
AREIA AREIA 03(três)
AREIA AREIA AREIA AREIA AREIA,
ÇÃO UNIDADES
Tabela 33 – Registro das ETE’s Lauro de Freitas, 2017
06(seis)
DE Unidades de
03(três) RAFA, 01(um) 03(três) 02(dois) 01(um) UASB
03(três) Tratamento
UASB 03(um) UASB DESINFECUASB UASB UASB Primário
ÇÃO, UASB
RLA
03(três) TQ 03(três)
01(um) 02(dois) TQ 03(três) TQ 01(um) TQ 05(cinco)
03(três)
AERAÇÃO, TANQUES
TANQUE AERAÇÃO, AERAÇÃO, AERAÇÃO, TANQUE Unidades de
DECANTA DE Tratamento
02(dois) DE 02(dois) 03(três) 01(um) AERAÇÃO Secundário
DORES.
DECANTA AERAÇÃO,
DETENÇÃ DECANTA DECANTA DECANTA 05(cinco)
O DE
160
DOR, 01(um) 03(três)
01(um) DOR, DOR, DOR
CÂMARA DECANTA Unidades de
02(dois)FIL TANQUE SOLIDOS
DECANTA
TANQUE 02(dois)FIL 03(três)FIL ANOXICA DOR03(três Tratamento
TRO DE DOR
DE TRO TRO )FILTRO Terciário
RUSSO, DESINFEC SECUNDA
DETENÇÃ RUSSO, RUSSO, RUSSO e
02(dois) TQ ÇÃO RIO,
O 02(dois) TQ 03(três) TQ 03(três)TA
HORTO GRAN ESPECIAL ELIS CITTÁ CITTÁ CITTÁ Nome da
GILEADE
PARK VILLE DAS E REGINA TOSCANA RAVENA FIRENZE ETE
ARTES
02(dois) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um)
UASB EM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM Tipo da ETE
PARALEL ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, ENTO,
O 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um)
CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE
12°53'12.05' 12°53'02.2"
AREIA, 12°52'32.2''
AREIA, 12°53'41.5''
AREIA, 12°52'30.47
AREIA, 12°53'22.4''
AREIA, 12°53'09.6''
AREIA, 12°53'17.1"
AREIA, Localização
01(uma) 01(um) 01(uma) 01(um) 01(um) 01(uma) 01(um)ELE
'S/38°18'50. S/38°20'21. S/38°17'37. S/38°19'01. "S/38°20'7.2 S/8°20'19.4'' S/38°20'27. S/38°20'32. e Coord.
53''W ELEVATÓ
2"W ELEVATÓ
7'' W ELEVATÓ
5'' W UASB
4"W ELEVATÓ
W ELEVATÓ
6'' W VATÓRIA
8"W geográficas
RIA, RIA, RIA RIA RIA BRUTO,
24(vinte e 02(dois) BRUTO, BRUTO, 02 BRUTO, 01(um) Vazão
quatro) TQ UASB EM 01(um) (dois) 02(dois) UASB, Tratada
DE PARALEL UASB, UASB, 01 UASB, 01(um) (m3/h)
Município de Lauro de Freitas
Disposição FLOCULA
Disposição Disposição DECANTA 01 (um) DECANTA 01(um) Tratamento
oceânica oceânica
ÇÃO, oceânica oceânica
DOR, oceânica
oceânica DECANTA oceânica
DOR, oceânica
DECANTA do lodo
Disposição Disposição
06(seis) Disposição 01(um)FILT DOR, 01 02(dois)FIL
Disposição Disposição Disposição DOR,
Disposição Disposição Local de
(um) TRO 01(um) disposição
oceânica DECANTA
oceânica oceânica RO oceânica
RUSSO oceânica oceânica oceânica oceânica
DORES, e TANQUE RUSSO e FILTRO do lodo
01(um)
02(dois) TQ 01(um) 01(um)
01(um)TAN 01(um) 01(um)
DE 01(um) 01(um)
02(dois)TA RUSSO,
GRADEAM GRADEAM GRADEAM
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O O
24(vinte e 01(um) TQ 01 (um) 02(dois) TQ 01(um)
Unidades de
quatro) TQ AERAÇÃO, FILTRO AERAÇÃO, TANQUE
Tratamento
DE 01(um) AERADO, 02(dois) DE Secundário
AERAÇÃO, DECANTA 01 (um) DECANTA AERAÇÃO,
02(dois) TQ DOR, DECANTA
01(um) DOR, 01(um) Unidades de
161
DE 01(um)FILT DOR, 01 02(dois)FIL DECANTA Tratamento
TANQUE
FLOCULA RO RUSSO (um) TRO DOR, Terciário
DE
ÇÃO, e TANQUE RUSSO e
DESINFE 01(um)
06(seis) 01(um)TAN DE 02(dois)TA FILTRO
CÇÃO
DECANTA QUE DE PRESSURI NQUE DE RUSSO,
JARDIM JARDIM ITINGA IPITANGA IPITANGA IPITANGA IPITANGA IPITANGA Nome da
TROPICAL BOTÂNIC (PÉROLA 5 4 3 2 1 ETE
O NEGRA)
01(um) 01(um) 01(um) 01(um) TQ 01(um) TQ 01(um) TQ 01(um) TQ 01(um) TQ
GRADEAM GRADEAM GRADEAM IMHOFF e IMHOFF e IMHOFF e IMHOFF e IMHOFF e Tipo da
ENTO, ENTO, ENTO,01(u 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) 01(um) ETE
01(um) 01(um) m) CAIXA UASB UASB UASB UASB UASB
CAIXA DE CAIXA DE DE AREIA,
AREIA, AREIA, 01(um) 12°53'38.7"
12°53'2.36" 12°53'42.9" 12°53'31''S/ 12°53'40.1" 12°53'37.2" 12°53'36.1" 12°53'34.0" Localização
01(um)ELE 01(um) ELEVATÓ S/
S/38°19'57. S/38°19'50. 38°20'06.2'' S/38°19'35. S/38°19'32. S/38°19'32. S/38°19'31. e Coord.
VATÓRIA ELEVATÓ RIA, 38°19'34.3" Geográficas
17"W 1"W W 0"W 2"W 8"W 9"W
BRUTO, RIA e 01(um) W
01(um) 01(um) LAGOA
UASB, UASB ANAERÓB Vazão
Tratada
Município de Lauro de Freitas
01(um) IA e 01(um)
TANQUE 1 LAGOA (m3/h)
Capacidade
DE FACULTA
1,31 0,52 26,6 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 Nominal
AERAÇÃO, TIVA
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
(m³/h)
01(um) Tipo de
Disposição Disposição Disposição
DECANTA Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição
Tratamento
oceânica
DOR, oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica do lodo
01(um) Local de
Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição
FILTRO disposição
oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica oceânica do lodo
RUSSO,
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
L,
01(um)
01(um)ELE 01(um)
TANQUE LAGOA Unidades de
VATÓRIA Tratamento
DE
TRATADO ANAERÓB
Secundário
AERAÇÃO, IA e 01(um)
01(um) 1 LAGOA Unidades de
162
DECANTA FACULTA Tratamento
DOR, TIVA Terciário
01(um)
FILTRO
RUSSO,
SANTA RESERVA RECREIO DE RECANTO RECANTO PRAIA DE Nome da
RIVIERA DA DAS DAS BURAQUI ETE
RITA 3 IPITANGA
LAGOA MANGUEI MANGUEI NHO
01(um) 01(um) 01 (um) 01(um) 01(um)
RAS II 01(um)
RAS I 04(quatro)
GRADEA GRADEAM GRADEAM GRADEAMENT GRADEAM GRADEAM UASB EM Tipo da ETE
MENTO, ENTO, ENTO, 01 O, 01(um) ENTO, ENTO, PARALEL
01(um) 01(um) (um) CAIXA DE 01(um) 01(um) O
12° 53'
CAIXA DE CAIXA DE AREIA, 01(um) CAIXA DE CAIXA DE Localização
CAIXA /
45.31''S AREIA, AREA, 01 UASB, 01 (um) AREIA, AREIA,
AREIA 12°52'15.6" 12°53'42.6'' 12°53'24.9'' 12°53'28.4'' 12°52'43.8'' e Coord.
DE38° 21' S/38°17'53. (um)
01(um) S/38°19'01. 12°53'16.7''
FILTRO RUSSO S/38°19'58.
01(UM) S/38°20'06.
01(UM) S/38°17'06. geográficas
e23.92''W
01(uma) ELEVATÓ CALHA S/38°19'34.9'' e 01 W UASB UASB
8"W 5'' W 7''W 0''W 0'' W
LAGOA RIA PARSHAL (um)CHICANA.
AERADA BRUTO, L, 01 (um) Vazão
Tratada
01(um) ELEVATÓ (m3/h)
UASB, RIA DE Capacidade
Município de Lauro de Freitas
L
O
01(um) TQ 03 (três) Unidades de
FILTRO RUSSO Tratamento
AERAÇÃO, TANQUES
e 01 Secundário
01(um) DE
(um)CHICANA
DECANTA AERAÇÃO, Unidades de
163
01(um)
DOR e 03 (três) Tratamento
CÂMARA
01(um) DECANTA Terciário
TANQUE DORES e
ANOXICA
DE 01 (um)
CONTATO TANQUE
VILA VILA VIDA VIDA UNIVILLA SUN Nome da
VILA RICA NOVA DE ATLÂNTIC TAHITI
NOVA BELA S COAST ETE
PORTÃO A
01(um) (0101(um)
- UASB 01 (um) 01(um) 02(duas) 01(um) 01(um) 01(um)
GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM ELEVATÓ GRADEAM GRADEAM GRADEAM Tipo da ETE
A e B)
ENTO, ENTO, ENTO, 01 ENTO, RIAS DE ENTO, ENTO, ENTO,
01(um) 01(um) (um) 01(uma)
12°52'57.9" ESGOTO 01(um) 01(um) 01(um)
12°53'25.3''
CAIXA 12°51'45.9''
DE CAIXA 12°55'03.6''
DE CAIXA DE CAIXA DE 12°53'57.8"
BRUTO 12°53'25.1''
CAIXA DE CAIXA 12°54'04.0"
12° 52'DE CAIXA DE Localização
S
S/38°20'15.
AREIA, S/38°17'55. S/38°25'09. AREIA e
AREIA, AREIA, 01 /38°19'40.9" S/38°20'30.
COM S/38°18'40.
AREIA, 43.59''S/38°
AREIA, S/38°19'06.
AREIA, e Coord.
5'' W
01(uma) 0'' W
02(dois) 6''
(um)W 02(dois) 7" W
01(um) 6'' W
01(um) 21'01(um) 4"W
3.21''W 01(um)ELE geográficas
W
ELEVATÓ UASB ELEVATÓ LAGOAS GRADEAM UASB UASB VATÓRIA
RIA RIA DE FACULTA ENTO e CX BRUTO, Vazão
BRUTO, ESGOTO TIVAS EM DE AREIA 01(um) Tratada
03(três) BRUTO, 02 SÉRIE CADA, UASB, (m3/h)
Município de Lauro de Freitas
Capacidade
UASB,
3,44 0 (dois)
7,25 2,78 01(um)
4,12 11,14 0 01(um)
2,66 Nominal
02(dois) TQ UASB, 02 UASB, TANQUE (m³/h)
AERAÇÃO, (dois) 01(um) TQ DE Tipo de
Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
164
ÇÃO
UE DE DORES
DE DOR e Terciário
CONTATO DESINFEC 01(um)
ÇÃO e 01 TANQUE
(um) LEITO DE
DE CONTATO
VIVENDAS VIVENDAS VILLE
YOLANDA VOG DO DO VILLE COSTA VILA Nome da
PIRES VILLE LOZATH VERDE ETE
ATLÂNTIC ATLÂNTIC DOS
01(um) 01 (um) O2
01(um) O1
01(um) 01(um) COQUEIR
01(um) 01(um)
GRADEAM UASB, 04 GRADEAM GRADEAM GRADEAM GRADEAM OS GRADEAM Tipo da ETE
ENTO, (quatro) ENTO, ENTO, ENTO, 01 ENTO, ENTO,
01(um) LAGOAS 01(um) 01(um) (um) 01(um) 01(um)
12°52'35.5"
CAIXA DE 12°53'40.6''
MACRÓFI 12°53'34.6"
CAIXA DE 2°53'39.6"S/ 12°53'56.7''
CAIXA DE CAIXA 12°53'07.3"
DE CAIXA 12°52'56.1''
DE CAIXA DE Localização
S/38°19'29.
AREIA, S/38°19'01.
TAS e 01 S/38°18'37.
AREIA, 38°18'43.5" S/38°18'34.
AREIA, AREIA, 01 AREIA, S/38°19'02. S/38°17'55.
AREIA, e Coord.
1"W
01(um) 9''
(um)W 8"W
01(um) W
01(um) 5''
(um)W 5"W
01(uma) 2'' W
02(dois) geográficas
UASB e CHICANA UASB UASB ELEVATÓ ELEVATÓ UASB
02(dois) RIA DE RIA Vazão
FILTROS ESGOTO BRUTO, Tratada
BRUTO, 02 01(um) (m3/h)
Município de Lauro de Freitas
Capacidade
UASB, 01 UASB,
3,38 4,13 1,41 1,41 2,77 2,11 0,45 Nominal
FILTRO 01(um) TQ (m³/h)
AERADO AERAÇÃO, Tipo de
Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição Disposição
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
TANQUE DE Unidades do
ENTO, ENTO, ENTO, ENTO, 01 ENTO, ENTO,
PULMÃO CONTATO. Pré-
01(um) 01(um) 01(um) (um) 01(um) 01(um) tratamento
PARA
CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE
PRESSURI
AREIA AREIA AREIA AREIA AREIA AREIA
ZAÇÃO, 01
01(um) TANQUE Unidades de
UASB e 01 (um) 01(um) 01(um) DE 01(um) 02(dois)
02 UASB Tratamento
02(dois) UASB UASB UASB DESINFEC UASB UASB Primário
Tabela 38 – Registro das ETE’s Lauro de Freitas, 2017 (Continuação)
FILTROS ÇÃO E 01
01 FILTRO 01(um) TQ
ELEVATÓ Unidades de
04 (quatro) AERADO
RIA DE AERAÇÃO, Tratamento
LAGOAS SUBMERS
ESGOTO 01(um) Secundário
O,
DE 01 DECANTA
DECANTA
01 DOR, Unidades de
EFLUENTE
165
DOR
TANQUE 01(um)FILT Tratamento
TRATADO. Terciário
SECUNDÁ
DE RO RUSSO,
RIO
DESINFEC 01(um) TQ
ÇÃO DE
CONTATO
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
EXTENSÃO
Nome da
CORPO RECEPTOR DO Coordenadas Ponto de Lançamento
ETE
EMISSÁRIO
ALTO DO
RIO PICUAIA 544,33 12°52'55.3"S 38°20'38.2"W
PICUAIA
RIACHO SEM
DENOMINAÇÃO
ARBORIS 178,00 12°52'13.7"S 38°17'51.2"W
AFLUENTE DO RIO
JOANES
AREIA
RIO IPITANGA 158,54 12°50'39.78''S 38°20'07.15''W
BRANCA 01
AREIA
RIO IPITANGA 158,54 12°50'39.78''S 38°20'07.15''W
BRANCA 02
BRISAS DE
85,90 12°52'37.7"S 38°20'49.9"W
ITINGA
ETE VIDA NOVA
CAJI 12°52'57.5"S 38°19'41.4"W
CÓRREGO -
AFLUENTE DO RIO
CAPELÃO 55,00 12º 51' 05,2''S 38º 21' 40,3''W
IPITANGA
166
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
EXTENSÃO
Nome da
CORPO RECEPTOR DO Coordenadas Ponto de Lançamento
ETE
EMISSÁRIO
CITTÁ
184,93 12°53'05.0"S 38°20'31.2"W
RAVENA
CITTÁ CÓRREGO COROBA
12°53'24.4"S 38°20'19.4"W
TOSCANA
CÓRREGO SEM
ELIS NOME-AFLUENTE
20,00 12°52'28,2"S 38°20'4,5"W
REGINA DO RIO CAJI
GRAN
RIO PICUAIA 126,00
VILLE DAS 12°53'04.8"S 38°20'20.8"W
ARTES
CORREGO
HORTO AFLUENTE RIO
PARK IPITANGA
167
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
EXTENSÃO
Nome da
CORPO RECEPTOR DO Coordenadas Ponto de Lançamento
ETE
EMISSÁRIO
IPITANGA RIO IPITANGA 21,30
12°53'41.2"S 38°19'32.7"W
5
ITINGA RIACHO AFLUENTE
(PÉROLA DO RIO IPITANGA 12° 53' 34.29468''S 38° 20' 0.80481''W
NEGRA)
JARDIM RIO IPITANGA 280,00
12°53'42.63''S 38°19'50.13''W
BOTÂNICO
JARDIM RIO SEM NOME 156,78
12°53'04.3"S 38°19'57.3"W
TROPICAL
PRAIA DE CÓRREGO SANBURÁ
10,00
BURAQUIN AFLU. RIO JOANES 12°52'39.6"S 38°17'07.7"W
HO
RECANTO CÓRREGO
DAS AFLUENTE DO RIO 2,50
12° 53' 28.24219''S 38° 20' 6.11179''W
MANGUEIR IPITANGA
AS I
RECANTO CÓRREGO
DAS AFLUENTE DO RIO 9,50
12° 53' 24.78945''S 38° 19' 58.81328''W
MANGUEIR IPITANGA
AS II
RIACHO GORÓ
RECREIO
(AFLUENTE DO RIO
DE 18,57 12°53'15,3"S 38°19'34,3"w
IPITANGA)
IPITANGA
168
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
EXTENSÃO
Nome da
CORPO RECEPTOR DO Coordenadas Ponto de Lançamento
ETE
EMISSÁRIO
PV EXISTENTE QUE
SUN LANÇA NO RIO
12°53'51,4'' S 38°20'36,9'' W
COAST IPITANGA
CÓRREGO
AFLUENTE DO RIO
TAHITI
IPITANGA
CÓRREGO
AFLUENTE DO RIO 40,00
UNIVILLAS 12°53'26.7"S 38°18'41.5"W
IPITANGA
CÓRREGO
AFLUENTE DO RIO 20,00
VIDA BELA 12°53'58.9"S 38°20'30.6"W
JOANES
RIACHO AFLUENTE
VIDA
DO RIO IPITANGA
NOVA
VILA
RIO SEM NOME
ATLÂNTIC 12°53'14.0'' S 38°20'04.2'' W
A
VILA
NOVA DE RIACHO AFLUENTE
176,04
PORTÃO DO RIO IPITANGA
(01 - UASB
A e B)
RIACHO AFLUENTE
30,20
VILA RICA DO RIO PICUAIA 12°53'22,67"S 36°20'13,13"W
CÓRREGO
VILA AFLUENTE DO RIO 6,71
12° 53'13,3"S 38°17' 55,7''W
VERDE IPITANGA
169
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Nome da EXTENSÃO DO
CORPO RECEPTOR Coordenadas Ponto de Lançamento
ETE EMISSÁRIO
VILLE
RIO SEM NOME
COSTA DOS 176,04 12º53'6,46'' S 38º19'2,62'' W
COQUEIROS
RIO IPITANGA (PELA
VILLE
REDE DE DRENAGEM) 192,60 12°53'52.7"S 38°18'38.7"W
LOZATH
VIVENDAS
RIACHO AFLUENTE
DO
DO RIO IPITANGA 60,00 12° 53' 33.89673''S 38°18' 37.05877''W
ATLÂNTICO
1
VIVENDAS
RIACHO AFLUENTE
DO 15,00
DO RIO IPITANGA 12° 53' 39.11645''S 38°18' 43.73377''W
ATLÂNTICO
2
IPITANGA 152,00
VOG VILLE 12°53'36.0"S 38°19'01.3"W
YOLANDA RIO CAJI 39,87
12°52'34.8"S 38°19'28.5"W
PIRES
MORADA
DAS
CÓRREGO COROBA 43,00 12°53'25.3"S 38°19'57.7"W
FLORES
PORTÃO
DO RIACHO AFLUENTE
66,00 12°52'28.4"S 38°18'18.7"W
ATLÂNTIC DO RIO IPITANGA
O
CASAS DO
RIO IPITANGA 10,00 12°52'11.1"S 38°19'11.0"W
BOSQUE
ALTO DO
RIO CAJI 14,00 12°52'35.55" S 38°12'22.88"W
CAJI B
Fonte Embasa, 2017.
170
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
171
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
172
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
173
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
174
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
175
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
176
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
177
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
178
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tabela 44 – Evolução das Demandas Residenciais e Não Residenciais por Zona de Abastecimento
CENÁRIOS ZONA DADOS ANO 2015 ANO 2020 ANO 2025 ANO 2030 ANO 2035 ANO 2040
PER CAPITA (L/hab.
276 276 276 276 276 276
Dia)
44UMB POPULAÇÃO (hab.) 97.786 111.475 125.293 138.891 152.559 166.175
DEMANDA (L/s) 374,95 427,43 480,42 532,56 584,96 637,17
PER CAPITA (L/hab.
236 236 236 236 236 236
Dia)
45UMB POPULAÇÃO (hab.) 82.679 89.701 96.840 103.819 110.862 117.875
DEMANDA (L/s) 271,34 294,39 317,82 340,72 363,84 386,85
SEM
PER CAPITA (L/hab.
REDUÇÃO 270 270 270 270 270 270
Dia)
DE
48UMB POPULAÇÃO (hab.) 5.159 6.995 8.836 10.659 12.485 14.304
PERDAS
DEMANDA (L/s) 19,36 26,25 33,16 40,00 46,86 53,68
PER CAPITA (L/hab.
276 276 276 276 276 276
Dia)
79UMJ POPULAÇÃO (hab.) 594 663 731 799 867 935
DEMANDA (L/s) 2,28 2,54 2,80 3,06 3,32 3,58
POPULAÇÃO TOTAL (hab.) 186.219 208.833 231.701 254.168 276.773 299.289
DEM. MED. TOTAL (L/s) 556,61 625,51 695,17 763,62 832,48 901,08
DEM. MAX. DIARIA TOTAL (L/s) 667,93 750,61 834,20 916,34 998,98 1.081,29
Zona UNB – Unidade regional da Bolandeira
Zona UNJ – Unidade regional de Pirajá
CENÁRIOS ZONA DADOS ANO 2015 ANO 2020 ANO 2025 ANO 2030 ANO 2035 ANO 2040
PER CAPITA
220,8 220,8 220,8 220,8 220,8 220,8
(L/hab. Dia)
POPULAÇÃO
78.228,80 89.180,00 100.234,40 111.112,80 122.047,20 132.940,00
44UMB (hab.)
DEMANDA
229,96 341,94 384,34 426,05 467,97 509,74
(L/s)
PER CAPITA
188,80 188,80 188,80 188,80 188,80 188,80
SEM (L/hab. Dia)
REDUÇÃO POPULAÇÃO
66.143,20 71.760,80 77.472,00 83.055,20 88.689,60 94.300,00
DE 45UMB (hab.)
PERDAS DEMANDA
217,07 235,51 254,26 272,58 291,07 309,48
(L/s)
PER CAPITA
216,00 216,00 216,00 216,00 216,00 216,00
(L/hab. Dia)
POPULAÇÃO
4.127,20 5.596,00 7.068,80 8.527,20 9.988,00 11.443,20
48UMB (hab.)
DEMANDA
15,49 21,00 26,53 32,00 37,49 42,94
(L/s)
179
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
PER CAPITA
220,80 220,80 220,80 220,80 220,80 220,80
(L/hab. Dia)
POPULAÇÃO
475,20 530,40 584,80 639,20 693,60 748,00
79UMJ (hab.)
DEMANDA
1,82 2,03 2,24 2,45 2,66 2,86
(L/s)
POPULAÇÃO TOTAL
148.975,20 167.066,40 185.360,80 203.334,40 221.418,40 239.431,20
(hab.)
DEM. MED. TOTAL
445,29 500,41 556,14 610,90 665,98 720,86
(L/s)
DEM. MAX. DIARIA
534,34 600,49 667,36 733,07 799,18 865,03
TOTAL (L/s)
Zona UNB – Unidade regional da Bolandeira
9. DIAGNÓSTICO DRENAGEM
9.1. Situação atual – canais de drenagem
9.1.1.Canal Jardim dos Pássaros
O canal do Jardim dos Pássaros está situado em seu trecho inicial paralelamente à Rua
Doutor Gerino de Souza Filho e às duas adutoras do sistema Joanes/Ipitanga, uma em aço e outra
em concreto armado com diâmetros da ordem de 1.500 mm, acompanhando o muro do condomínio
Jardim dos Pássaros.
Foto 63 – Trecho inicial do Canal Jardim dos Pássaros
180
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 64 – Área onde está localizado o trecho final do Canal Jardim dos Pássaros
181
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 66 – Passagem do Canal Caji da Urbis sob duas adutoras do Sistema Joanes/Ipitanga
Foto 67 – Passagem do Canal Caji da Urbis sob duas adutoras do Sistema Joanes/Ipitanga
182
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
183
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
que o córrego é praticamente inacessível neste trecho. A Foto 70 exposta a seguir mostra a
ocupação urbana nas margens do córrego.
Foto 70 – Ocupação residencial nas margens do Canal Santa Júlia
Foto 71 – Ponto de confluência entre os canais Santa Júlia e Jardim dos Pássaros
184
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
185
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 73 – Trecho Final do Canal Lagoa dos Patos, marginal à Rua José Ribeiro da Silva
Canal Lagoa dos Patos e o Rio Sapato tem corpo receptor das águas (para o qual aflui de
modo perpendicular, conforme ilustrado na Foto 74Foto 73 exposta a seguir). O Rio Sapato corre
paralelamente ao mar e efetua o lançamento na Praia de Buraquinho, juntamente com a foz do Rio
Joanes.
Foto 74 – Confluência entre o Canal Lagoa dos Patos e o Rio Sapato
186
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
9.1.4.Canal Jaraguá
O córrego a ser canalizado tem início na Rua Domingos dos Santos, na localidade de
Itinga/Vila de Senna. O canal se desenvolve por becos e pelo fundo de lotes residenciais e
comerciais pertencentes à quadra delimitada pelas ruas Eclenilton do Nascimento, Catarina
Menezes e Doutor Gerino de Souza Filho, como é possível constatar mediante análise da Foto 75
exposta a seguir. Neste segmento inicial há, inclusive, algumas edificações situadas sobre o curso
d’água.
Foto 75 – Beco para passagem do Canal Jaraguá
187
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
188
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Após a travessia sob a Rua Emílio Médici, o canal atravessa algumas quadras residenciais,
com seção retangular revestida aberta e com traçado sinuoso (como mostra a Foto 79 exposta a
seguir), contornando edificações construídas em suas margens, numa extensão de cerca de 250 m.
As águas são contaminadas e em seu leito verifica-se a presença de resíduos sólidos e depósitos
de material particulado.
189
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
As contribuições deste canal reúnem-se com as de outro córrego (José Venful), situado em
talvegue adjacente, na seção de montante do Riacho Goró, também canalizado, tributário do Rio
Picuaia.
190
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
9.1.6.Canal Fazendão
Na quadra situada entre as ruas Paulo Santana e João do Carmo Souza trata-se de um
talvegue que corre (no Loteamento Jardim Metrópole) pelos fundos de lotes residenciais e
comerciais de pequeno porte. Seu leito encontra-se assoreado e verifica-se a presença de resíduos
sólidos, além de lançamentos indevidos de esgotos domésticos, como se pode observar por meio
da Foto 80 exposta a seguir.
Foto 80 – Confluência entre o Canal Lagoa dos Patos e o Rio Sapato
191
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Bem na confluência entre os dois cursos d’água o traçado do Rio Areia é “empurrado” por
edificações contra a Rua Antônio Fernandes para, posteriormente, retornar ao alinhamento
original, num traçado estreito e sinuoso que representa um problema para o escoamento do fluxo.
A questão só não é mais grave porque, a montante deste ponto, a ocupação urbana no fundo do
vale é ainda incipiente. A Foto 82 exposta a seguir registra a ocupação urbana nas margens do Rio
Areia em local próximo à chegada do Canal Fazendão.
192
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 82 – Rio Areia, em local próximo ao acesso ao Centro de Treinamento do Esporte Clube Bahia
9.1.7.Canal Japonês
No início na Rua Vitória da Conquista o córrego tem, numa localidade conhecida como Vila
Praiana/Santos Dumont. Em seu traçado, percorre uma área de ocupação informal, onde residem
famílias de baixo poder aquisitivo principalmente, numa extensão de aproximadamente 850 m, até
o lançamento no Canal Lagoa dos Patos.
Há longos trechos em que o canal é coberto por edificações; nos segmentos em que corre ao
ar livre, praticamente não se verificam vias marginais – quando muito, há becos – que viabilizem
a adequada realização de operações de limpeza, dragagem e manutenção das estruturas de
drenagem existentes. Decorrente do confinamento das margens em função da ocupação urbana
aleatória, o caminhamento é bastante sinuoso
193
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
9.1.8.Canal do Horto
O Canal do Horto é afluente do Canal Jaraguá, descrito anteriormente no corpo deste
documento. Sua bacia de contribuição abrange localidades como Itinga/Alto de Itinga e o
Loteamento Jardim Metrópole.
O primeiro trecho do córrego corresponde a uma área brejada, ainda preservada (em certo
nível) da ocupação urbana de entorno. Neste trecho tem seção retangular revestida com alvenaria
de pedra, alternando segmentos abertos (entre os lotes) e fechados, nas travessias sob o sistema
viário local. A extensão deste trecho é de aproximadamente 150 m. Em seguida, atravessa
perpendicularmente um conjunto de quadras residenciais percorrendo laterais de lotes, num
caminhamento confinado pelas edificações.
A Foto 83 exposta a seguir ilustra o segundo trecho do canal, executado entre lotes, no qual
se observa o lançamento de efluentes sanitários em seu leito.
Foto 83 – Vista do Canal do Horto entre edificações, com lançamentos indevidos de efluentes sanitários e
deposição de sedimentos em seu leito
194
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Passa em sentido paralelo à via de serviço da EMBASA que dá acesso à represa, até a
travessia sob a Estrada do Fidalgo, definida por uma galeria retangular cuja seção de montante está
ilustrada na Foto 85 exposta a seguir.
195
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
196
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Reservatório de amortecimento 01
197
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
198
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Reservatório de amortecimento 02
Ao longo do desenvolvimento dos estudos hidrológicos e hidráulico foi solicitada a
substituição deste reservatório pelo reservatório de amortecimento 04A, localizado mais à jusante.
Esta decisão foi tomada com base na baixa eficiência no amortecimento de cheias deste relatório
em função de seu reduzido tamanho.
Mesmo que a intervenção nesta área tenha sido cancelada, este relatório apresentará as
características do reservatório de amortecimento 02, para contextualizar com os dados do
Anteprojeto, inclusive como marco espacial das obras.
Para o terreno atribuído para a execução do Reservatório 02 é delimitado em sua porção
norte pela Rua Norte Dois da localidade Parque São Cristóvão, onde se verifica uma alta densidade
de construções habitacionais dispostas à margem do rio, representadas na Foto 88 exposta a seguir.
Foto 88 – Rua Norte Dois, do Parque São Cristóvão
199
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
200
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Logo a jusante do ponto onde será executado o barramento do Reservatório 03, o Rio
Ipitanga atravessa as duas adutoras do sistema de abastecimento Joanes/Ipitanga e a Estrada do
Coco (por meio de duas pontes). No canteiro central da rodovia, recebe a contribuição dos canais
Horto e Jaraguá, como indicado anteriormente. O trecho do Rio Ipitanga compreendido entre as
áreas de implantação dos reservatórios 03 e 04 tem extensão de aproximadamente 900 metros.
201
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 91 – Vista do Rio Ipitanga a partir de pontilhão existente na área do bambuzal do Aeroporto
Leva-se em conta que o terreno contíguo à Base Aérea será utilizado para implantação do
pátio de manobras da Linha 02 do metrô, cujas obras estão em fase inicial.
202
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O local destinado à construção do Reservatório 04A está situado em uma área pertencente à
Base Aérea, delimitada pela Avenida do Aeroporto, a ligação com a Base Aérea e pela Via
Alternativa à Estrada do Coco. A Foto 92 exposta a seguir ilustra a margem direita do reservatório,
paralela à Avenida Dois de Julho.
Foto 92 – Vista da área do Reservatório 04A a partir da Avenida Dois de Julho
É uma área cedida pela Aeronáutica, sem finalidade de uso público. Desta maneira não estão
previstas intervenções urbanísticas. Serão apenas realizadas obras de terraplenagem neste
reservatório para aumentar sua capacidade de amortecimento de cheias.
No local previsto para o Reservatório 04A, a cota de fundo do rio está cerca de cinco metros
abaixo da cota de implantação das vias de contorno. A declividade deste ponto até a confluência
com o Rio Joanes é muito baixa neste trecho.
203
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O trecho do Rio Ipitanga compreendido entre as áreas de implantação dos reservatórios 04A
e 04 tem extensão de aproximadamente 550 metros. Estes reservatórios estão muito próximos,
separados, basicamente, pela ponte da Avenida Dois de Julho.
Foto 93 – Vista do Rio Ipitanga da ponte da Avenida Dois de Julho
204
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Reservatório de amortecimento 04
O local destinado à construção do Reservatório 04 está situado em uma área coberta por uma
vegetação densa, delimitada pela Avenida Dois de Julho e pela Via Alternativa à Estrada do Coco.
A montante do terreno localiza-se o Condomínio Empresarial Refran e, a jusante, o Ginásio de
Esporte da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas. A Foto 94 exposta a seguir ilustra a margem
direita do reservatório, paralela à Avenida Dois de Julho.
Foto 94 – Vista da área do Reservatório 04 a partir da Avenida Dois de Julho
205
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Vale do Rio Ipitanga a partir do Reservatório 04 até a confluência com o Rio Joanes
Na transição entre as duas porções corresponde à segunda ponte da Estrada do Coco sobre o
Rio Ipitanga, nas imediações da loja Insinuante. A cota de implantação da ponte da pista do sentido
Camaçari/Salvador é mais baixa que a da pista Salvador/Camaçari; a jusante das duas há ainda
uma travessia especial, aérea, de uma adutora de água tratada da EMBASA.
A parte final do Rio Ipitanga (a partir da seção de jusante da área destinada ao Reservatório
04) pode ser fragmentada em duas porções. A primeira, com aproximadamente 1,7 km, se
desenvolve pela faixa compreendida entre a Via Alternativa à Estrada do Coco (inclusive a Rua
Alagoas, na margem esquerda) e a Rua Maria Isabel dos Santos (margem direita), num trajeto livre
de edificações e medianamente arborizado. Neste segmento, o fundo do rio está situado em cota
altimetria bem mais inferior que as vias marginais, porém com certa recorrência tem ocorrido o
transbordamento do rio quando da incidência de chuvas intensas. Há duas pontes (ruas Euvaldo
Santos Leite e José Ernesto dos Santos) e uma travessia de pedestres onde a circulação é
comprometida durante as inundações mais graves.
Foto 95 – Ponte da Rua Boca do Rio/Silvandir Chaves sobre o Rio Ipitanga
206
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Reservatório de amortecimento 05
207
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
• Reservatório de amortecimento 06
A área destinada à construção do Reservatório 06 está situada na sub-bacia do Rio Caji (Caji-
Picuaia), no município de Lauro de Freitas, entre os bairros Cidade Nova e Jardim Castelão. O
fundo de vale se configura por um brejo de grandes proporções, rodeado por colinas de baixas
altitudes e encostas moderadamente suaves.
Há algumas lagoas artificiais, no brejo, que não cumprem a função de retardamento das
cheias nem parecem terem sido executadas com a finalidade de tratamento de efluentes sanitários.
No local que existe a ocupação urbana na margem esquerda do Rio Caji na área prevista para
o Reservatório 06 é pouco consolidada; identificam-se algumas casas, espaçadas entre si, com
acesso por uma via de cumeada. Na margem oposta (direita) existem conjuntos habitacionais de
construção recente, aglomerados na zona intermediária do terreno. A Foto 957 e Foto 96 mostram,
respectivamente, a urbanização nas margens esquerda e direita da área atribuída para implantação
deste reservatório.
Foto 97 – Ocupação urbana incipiente na margem esquerda da área destinada ao Reservatório 06
208
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
9.2.1.Considerações iniciais
Todos estão dispostos de modo “em linha” – ou seja, serão implantados nas próprias margens
dos cursos d’água. A retenção das águas será feita mediante barramento do curso d’água, dotado
de vertedor no topo e de tubulações de descarga no nível do fundo do rio, cujo projeto está
apresentado no Capítulo 4 deste documento com maior profundidade.
Está sendo propostos seis reservatórios de amortecimento de cheias em locais, onde a certa
preservação no fundo do vale. Deste, há quatro reservatórios no caminhamento do Rio Ipitanga,
identificados pelos os números 01, 03, 04A a 04, e dois reservatórios em córregos contribuintes,
identificados pelos números 05 e 06 (rios Areia e Caji respectivamente)
Para os quatro primeiros reservatórios foram previstas obras de terraplenagem, de modo a
regularizar o terreno e potencializar a capacidade de acumulação das águas; nos dois últimos, o
parque deverá ser implantado em solo natural, com pequenas intervenções de micro terraplenagem
no entorno imediato aos equipamentos propostos.
Nas áreas onde os reservatórios serão construídos, definiu-se a criação de áreas de lazer
(parques públicos), inundáveis durante a passagem das cheias, exceto no reservatório RA04A. O
caminho preferencial para o escoamento das águas (leito menor ou calha) é preservado, de forma
que em tempos de seca, o parque poderá ser utilizado pelo público.
9.2.1.1. PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE SÍTIO DAS PALMEIRAS - RESERVATÓRIO 01
O desenho CIP-001-PB-110-AU-001 apresenta a planta de situação do Reservatório 01
(Parque Sítio das Palmeiras), em que estão indicados os principais acessos ao local. O desenho
CIP-001-PB-110-AU-002 ilustra o projeto em planta baixa da urbanização da área, sendo que os
principais núcleos de convivência do parque estão apresentados em escala aproximada nos
desenhos CIP-001-PB-110-AU-003 a 007.
O Parque Sítio das Palmeiras, localizado na área do Reservatório 01, é dividido em sua
porção intermediária pelo leito do Rio Ipitanga e por linhas de transmissão de eletricidade de alta
tensão (em duas direções) e, com isso, sua área central não é adequada para usos que demandem
a permanência dos usuários do parque. Por esse motivo, na concepção do parque foi adotada a
209
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
diretriz de distribuir as áreas de permanência e lazer pela periferia do reservatório, em quatro polos
distintos, restando ao centro somente a implantação de elementos de circulação (uso de passagem).
9.2.1.2. PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE ROSA DOS VENTOS – RESERVATÓRIO 03
O desenho CIP-001-PB-130-AU-001 apresenta a planta de situação do Reservatório 03
(Parque Rosa dos Ventos), em que estão indicados os principais acessos ao local. O desenho CIP-
001-PB-130-AU-002 ilustra o projeto em planta baixa da urbanização da área, sendo que os
principais núcleos de convivência do parque estão apresentados em escala aproximada nos
desenhos CIP-001-PB-130-AU-003 a 005.
Como indicado anteriormente, a área adjacente ao Parque Rosa dos Ventos tem uso
predominantemente residencial com adensamento crescente, por meio da instalação de
condomínios financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida, além de habitações
unifamiliares às margens do Rio Ipitanga. Para o seu entorno convergem algumas das principais
ligações metropolitanas, como a Rodovia BA-526 e a Estrada do Coco e, portanto, verifica-se um
fluxo intenso de veículos e pessoas em suas proximidades, principalmente nos horários de pico.
A proposta é que este parque seja um ponto de encontro para a prática de esportes para as
pessoas que fazem uso cotidiano deste sistema viário (especialmente os moradores de Salvador e
Lauro de Freitas). Passantes da região poderão acessar o parque pela Rua Maria Luiza Alves ou
pela Rua Boquira, esta paralela à Estrada do Coco. O acesso principal e estacionamento para
veículos estão localizados na Rua Maria Luiza Alves, de modo a evitar que a entrada e a saída de
veículos ocorram em uma das vias de grande movimentação e velocidade de tráfego.
9.2.1.3. PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE ALAMEDA DOS INGAZEIROS – RESERVATÓRIO
04
A planta de situação do Reservatório 04 (Parque Alameda dos Ingazeiros), em que estão
indicados os principais acessos ao local. Onde ilustra o projeto em planta baixa da urbanização da
área, sendo que os principais núcleos de convivência do parque estão apresentados em escala
aproximada nos desenhos.
O projeto de urbanização do Parque Alameda dos Ingazeiros tem o conceito de ser um polo
de exposição de artes em Lauro de Freitas. O terreno adjacente ao parque, pertencente à Prefeitura
Municipal de Lauro de Freitas, já conta com um ginásio de esportes, pista de skate, uma arena para
apresentações e estacionamento. O projeto do parque admite a integração com as estruturas
existentes, tal como previsto no anteprojeto que subsidiou o Edital, e complementa o potencial
recreacional da área por meio da implantação de novos equipamentos desportivos (como campo
de futebol e quadras poliesportivas) e a disponibilização de espaços destinados a expressões
artísticas como artesanato, artes plásticas, pinturas e mosaicos.
Em cada uma destas áreas, artistas de Lauro de Freitas poderão apresentar trabalhos
permanentes e/ou temporários. Distribuídos pelo parque, muros de alvenaria serão pintados e
trabalhados por artistas e pintores da cidade representando as artes visuais. Estas artes também
poderão ser ilustradas nas jardineiras em alvenaria propostas para o parque. As artes plásticas serão
representadas por esculturas que farão parte do acervo permanente, implantadas sobre lajes no solo
em pontos específicos indicados em planta.
9.2.1.4. PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE DA MATA – RESERVATÓRIO 05
O terreno do reservatório 05 é um fundo de vale e seus principais talvegues de contribuição
para o Rio Areia. As duas encostas que margeiam a leste e a oeste têm ocupações bastante distintas.
No lado oeste, o conjunto habitacional CIA-Aeroporto é uma ocupação concentrada, pontual, ao
passo que, a leste, a ocupação de perfil unidomiciliar se estende por toda encosta. O leito do Rio
Areia percorre terreno, cortando-o em dois.
9.2.1.5. PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE DAS ÁGUAS – RESERVATÓRIO 06
O espaço destinado para a implantação do Reservatório 06 é naturalmente uma grande área
de brejo. Identifica-se, dentro da poligonal de intervenção, dois pontos situados em cotas
210
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
altimétricas um pouco mais elevadas em relação ao leito do Rio Caji, próximos à via que dá acesso
ao terreno pela margem direita do rio. Assim, a proposta para o Parque das Águas é criar, de modo
concentrado nestes dois pontos do terreno, mirantes para contemplação da área de fundo de vale,
dotadas de mobiliário de estar e bicicletário dispostos em áreas de formato retangular
pavimentadas com blocos de concreto sextavados. Estas áreas serão circundadas por forração não
pisoteável, em toda a extensão até o limite da crista do talude da micro terraplenagem que deverá
ser feita no local.
9.3. Método do hidrograma unitário triangular e método do hidrograma unitário
triangular sintético
O método do hidrograma unitário triangular sintético é usualmente empregado para bacias
com superfície de contribuição superior a 100 hectares, que no caso deste estudo corresponde à
bacia contribuinte ao canal Caji da Urbis. Os critérios de cálculo são similares àqueles
apresentados neste projeto básico (referentes à bacia hidrográfica do Rio Ipitanga como um todo).
A média aritmética das precipitações é igual a 102,8 mm e o desvio padrão da amostra das
precipitações é igual a 35,90 mm. Na Tabela 46 – Precipitações máximas de 1 dia exposta a seguir
estão apresentadas as precipitações calculadas pelo método de Gumbel para períodos de retorno
diversos (descrito com maiores detalhes no Manual de hidrologia básica para estruturas de
drenagem do DNIT).
211
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
A máxima precipitação para chuvas com tempos de recorrência de 25 anos foi ajustada
conforme a curva de regressão estimada pelo gráfico, cujo valor é bastante próximo ao definido
pelo método de Gumbel.
No Gráfico 1 exposto a seguir estão indicados os pontos com as precipitações e períodos de
retorno calculados, bem como a curva definida a partir dos resultados do método de Gumbel.
Gráfico 1 – Precipitações máximas x período de retorno
Com base nestas informações, o passo seguinte nesta atividade foi definir a chuva de 24
horas que, segundo a Publicação “Drenagem urbana: manual de projeto”, pode ser calculada a
partir da chuva de um dia aplicando-se um fator multiplicador igual a 1,14.
Tabela 47 – Precipitações máximas de 24 horas
Período de retorno (anos) Precipitação máx. diária (mm)
5 150,75
10 177,21
20 202,61
50 235,49
100 260,12
Fonte: MDCI – CONDER
Desta maneira a chuva de 24 horas foi definida como 210,12 mm. Para calcular as
precipitações das diferentes durações foram utilizadas as relações expostas na Tabela 47 exposta
a seguir, conforme Publicação da CETESB (IBID).
212
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Para o cálculo da precipitação efetiva, isto é, a parcela do total da precipitação que gera
vazão, foi utilizada o método do SCS, Soil Conservation Service, exposta no documento “Urban
hidrology for small watersheds”, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O
parâmetro curva número (CN), que retrata a as condições topográficas, geotécnicas e da cobertura
vegetal em termos de permeabilidade, foi fixado pelo Estudo Hidrológico (sub-bacia 50) como
sendo 75 com 15% de impermeabilização.
O método do Soil Conservation Service define a seguinte expressão para a determinação do
potencial de retenção no solo (S):
213
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tc = 0,25 horas
• Duração da precipitação efetiva (D):
214
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
215
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
216
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
217
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
e situações em que se encontra a rede que é implantada, a extensão, e se foi executada, uma vez
que muitos dos arquivos são orçamentos de licitações. Com isso em anexo, mostra uma tabela de
triagem feita de microdrenagem encontradas em algumas ruas.
9.4.2.Macrodrenagem
Macrodrenagem no município não existe o suficiente, existem projetos, porém muitos deles
sem serem concretizados. Poucas obras que foram feiras em prol da cidade, sem ajudar a conter
enchentes. Diante disto as obras que estão em andamento e que algumas feitas foram:
9.4.2.1. CONDER - AMARILIO THIAGO:
A obra: A obra tem por objetivo eliminar as inundações que acontecem na Lagoa da Base e
na rua da Irmandade, nos períodos de forte chuva. Essa obra de drenagem vai retirar a água de
chuva dessas duas bacias e transportá-las até o Rio Sapato. Quantidade essa bem pequena em
relação a capacidade de escoamento do Rio. Como no caminho da rede de drenagem da Lagoa até
o rio existe uma duna formando assim grandes profundidades na passagem da rede, uma parte da
obra será executada pelo sistema Shield com a cravação subterrânea de tubos, outra parte menos
profunda será executada pelo assentamento de manilhas pelo método convencional e a interligação
da rede com o rio será feito em um canal Pré-moldado. Como a obra irá acrescentar uma pequena
quantidade de água pluvial a mais no rio, foram feitos os serviços de desassoreamento de todo o
Rio e também e execução da ampliação de todos os 6 bueiros que interceptam o rio às ruas.
Hoje, toda a rede convencional (exceto as captações na Lagoa da Base e rua da irmandade)
já foi executada. (PV12 ao PV21). O desassoreamento de todo o Rio e ampliações de todos os
bueiros também já foram executados.
Falta terminar a cravação de tubos e a execução do canal (esse segundo ainda está suspenso
por ordem judicial).
1.1.1.1.1. Desassoreamento:
Cerca de 3km, com largura média de 12m e altura de mais ou menos 1,5 a 2,0m. Cerca
50.000m3 de material foi retirado.
Ampliação de 6 bueiros:
• Rua Elza Paranhos
• Rua Luiz Carlos Duarte
• Rua Praia de Copacabana
• Rua Praia de Itapoan
• Rua Praia de Mucuripe
• Rua Praia de Tambaú
218
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
219
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
220
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
221
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
222
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
223
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
224
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
225
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
226
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
227
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tarquínio, dando um escoamento melhor da água no trecho da estrada do coco até o Rio
Ipitanga. Hoje a obra se encontra 100% concluída e entregue a Prefeitura Municipal de Lauro de
Freitas. Abaixo fotos na localidade da obra, e no anexo 3 e 4, segue relatório completo e Memorial
descritivo disponibilizado pela a Conder.
Foto 117 – Construção de macrodrenagem, Canal Blandina.
228
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
229
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
230
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
estruturais e não estruturais para o manejo das águas pluviais, com analise do sistema de drenagem
existente quanto á sua cobertura, capacidade de transporte e estados das estruturas.
As lacunas do poder público são muitas, especialmente pelo fato de não ter aprovado um
plano diretor para manejo de recursos hídricos, com isso deixou de implementar muitas ações,
entre estas a não estrutural, afinal são medidas de educação e conscientização que tendem a serem
mais baratas, possuem horizonte mais amplo e aumentam a eficiência das ações estruturais.
As ações estruturais apesar de terem sido executadas foram indiretamente afetadas pela falta
das ações não estruturais, ou seja, comprometeu-se a eficiência das ações estruturais – obras de
macrodrenagem e microdrenagem.
A fim de enumerar as ações, podemos começar pelo fato da falta de um plano diretor como
citado. Fato este, que incorreu: uso e ocupação do solo de forma indevida e irregular, sendo estas
a impermeabilização do solo a taxas altas comprometendo a capacidade de infiltração do terreno;
ocupação de áreas alagáveis, ou margens dos corpos hídricos; lançamento de esgoto em corpos
hídricos; disposição irregular de resíduos sólidos reduzindo a capacidade de escoamento dos
talvegues e canais; desmatamento e assoreamento dos corpos hídricos. Portanto, o poder público
por falhar na aprovação de lei deixou de regulamentar a ocupação e uso do solo. Bem como a
fiscalização ineficiente da ocupação e uso do solo.
No caso das ações estruturais, o governo municipal vem executando obras de novos canais,
mas é preciso pontuar o fato do tempo necessário para serem colocadas em prática em relação ao
estudo, além disso, a falta de manutenção preventiva e redimensionamento na rede de
microdrenagem. Parte dessa rede tem o horizonte de projeto superado (boa parte da rede já existe
a mais de 25 anos) e já não comporta o escoamento (aumento da impermeabilização do solo,
concentração urbana), então a rede sofre colapso e está afogada, ou assoreada.
9.5. Elaboração de mapas com identificação das áreas de risco de enchentes para
diferentes períodos de retorno de chuvas.
A cidade é palco das grandes transformações do mundo contemporânea e a grande questão
ecológica da atualidade.
Os ambientes urbanos têm concentrado cada vez mais população no mundo, que cresce
geometricamente e sua ocupação se faz em áreas cada vez mais extensas. Embora a tendência nos
países desenvolvidos seja de estabilização dos assentamentos humanos, o fenômeno da
urbanização acelerada nos países em desenvolvimento assume contornos alarmantes, sobretudo no
que diz respeito à capacidade de suporte do planeta: o notável aumento da população e do consumo
diante do estoque fixo de capital natural tornará o declínio desta capacidade de suporte do meio
ambiente global o mais importante desafio à humanidade, como já vêm sendo observado, por
exemplo, na questão da escassez de água para abastecimento.
O Brasil, como os demais países da América Latina, apresenta intenso processo de
urbanização, especialmente na segunda metade do século XX, quando a taxa de população urbana
passa de 26,3% (18,8 milhões de habitantes), em 1940, para 81,2% (138 milhões de habitantes),
em 2000 (MARICATO, 2001).
Esse acelerado processo de urbanização, realizado de forma pouco planejada, tem gerado,
ao longo do tempo, consequências danosas para o meio ambiente. O planejamento da ocupação
urbana, através do Plano Diretor não tem considerado aspectos de drenagem urbana e qualidade
da água, o que acarreta impactos ambientais, com perdas materiais e humanas, como declara
Marcondes (1999):
“A escassez da água, a contaminação dos mananciais e as enchentes representam
as maiores ameaças à saúde e à segurança, em virtude da maneira como são estabelecidos
231
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
232
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
233
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
234
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
235
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 129 – Ocupação urbana nas margens do rio Areia, em ponto próximo à Rua das Acácias Amarelas
Fonte: Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia, volume III – relatório estudos hidrológicos. Data da foto 28/02/2012.
Foto 130 – Ocupação urbana nas margens do rio Areia, em área próxima ao Conjunto Habitacional
Laudelina Campos Mel
Fonte: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA BAHIA, volume III – relatório estudos hidrológicos. Data da foto
28/02/2012.
Com mais frequência vem sem registrado inundações representativas nessa porção da bacia
Hidrográfica. A sub-bacia do baixo curso do rio Ipitanga ainda sofre o agravante da influência do
rio Joanes e, a depender da intensidade da chuva, também da elevação da maré, quando as chuvas
coincidem com os momentos de maré alta. As Fotos 131 e 132 registram recentes alagamentos na
região do médio e baixo curso do Ipitanga:
236
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Foto 132 – Elevação do nível do rio Ipitanga até a borda da avenida marginal, na área próxima ao centro
de Lauro de Freitas
O problema encontrado no rio Ipitanga só não é pior devido às três represas existentes que
amortizam os efeitos das cheias e também conta com a barragem Ipitanga I para regular a vasão.
Os problemas gerados pelas cheias no município de Lauro de Freitas se concentram em áreas
comerciais e onde a dinâmica urbana é grande, assim como em pontos de ligação com Salvador e
Camaçari.
Os bueiros encontrados na BR-324 não possuem bueiros adequados para veiculação das
237
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
cheias e faz com que uma parcela do fluxo da água fique retida a montante dos bueiros aumentando
assim o tempo de concentração retardando o pico das cheias.
Estudos preliminares determinaram que a capacidade hidráulica das duas pontes encontradas
na estrada do Coco não tem um papel ante-cheia relevante. A ponte que no sentido Lauro de
Freitas/Salvador tem capacidade menor que a do sentido oposto, pois a cota da pista é mais baixa.
9.6.1.Considerações iniciais
Aqui está apresentada a metodologia de trabalho utilizada para a determinação das vazões
afluentes aos vários trechos do rio Ipitanga.
A adoção desses períodos de recorrência sugere que o sistema de drenagem proposto
suportará as chuvas de maior magnitude, minimizando a formação de áreas de alagamento e os
transtornos gerados à população. PRECIPITAÇÕES CRÍTICAS
O anteprojeto que norteia o Edital que deu origem a este contrato realizou ampla revisão dos
estudos e dados disponíveis para estimativa das chuvas intensas na região dos estudos.
Quanto aos dados analisados, foram utilizadas as séries histórias de diversas estações
pluviométricas existentes na área de estudo do Ipitanga, disponibilizados pelo banco de dados do
HIDROWEB6, da Agência Nacional de Águas – ANA.
Sendo assim decidiu-se pela adoção dos dados pluviométricos disponíveis no posto da ANA,
por serem mais recentes (ano de 1985) que os utilizados pela Publicação “Chuvas intensas no
Brasil”, que se baseia em observações pluviométricas até o ano 1956.
5 139,1 150,8 8%
10 160,7 177,2 10%
20 183,4 202,6 10%
25 191,1 210,1 10%
50 215,8 235,5 9%
100 242,3 260,1 7%
Fonte: EHCI– CONDER
238
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
239
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
240
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
241
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
242
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
243
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
244
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
245
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Na Tabela 7.9 exposta a seguir calcula-se, para efeito ilustrativo, a precipitação efetiva total
para uma das sub-bacias da bacia do Ipitanga, identificada pelo número 09. Esta sub-bacia tem
área de 2,11 km², CN igual a 64 e índice de impermeabilização de 15%. Procedimentos
semelhantes a este foram realizados para cada uma das demais sub-bacias da área em estudo.
Tabela 57 - Precipitações total efetiva
247
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
248
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
249
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
250
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Vazões hidro
Relação entre os Tempos do Relação entre as
grama do ma m³/s)
tempos (t/tp) hidrograma (t) (horas) vazões (q/qp)
curvilíneo (
0,0 0,00 0,000 0,00
0,1 0,06 0,015 0,12
0,2 0,11 0,075 0,59
0,3 0,17 0,160 1,26
0,4 0,22 0,280 2,21
0,5 0,28 0,430 3,39
0,6 0,33 0,600 4,73
0,7 0,39 0,770 6,08
0,8 0,44 0,890 7,02
0,9 0,50 0,970 7,65
1,0 0,56 1,000 7,89
1,1 0,61 0,980 7,73
1,2 0,67 0,920 7,26
1,3 0,72 0,840 6,63
1,4 0,78 0,750 5,92
1,5 0,83 0,660 5,21
1,6 0,89 0,560 4,42
Fonte: EHCI– CONDER
251
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
252
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Tempo de
Área Impermeabilização Tempo de Vazão de
Sub-bacia concentração CN
(km²) (%) pico (Tp) (h) pico (m³/s)
(min)
01 0,91 35,33 65 20,00 3:25 17,30
02 3,06 178,12 60 20,00 5:00 18,50
03 3,68 104,45 62 10,00 4:20 28,30
04 1,64 124,78 52 10,00 4:35 7,80
05 1,05 32,20 58 5,00 3:25 12,60
06 1,01 98,10 65 10,00 4:10 9,10
07 2,09 57,18 50 15,00 3:45 16,20
08 1,51 67,90 64 15,00 3:50 17,90
09 2,11 51,32 64 15,00 3:35 29,50
10 2,75 93,63 70 20,00 4:05 33,00
11 4,37 105,21 63 15,00 4:15 36,90
12 1,14 30,58 50 0,00 3:30 7,30
13 1,97 131,53 50 10,00 4:40 8,20
14 1,85 164,55 50 20,00 4:55 8,70
15 1,21 54,36 56 0,00 3:45 8,70
16 5,01 103,30 65 5,00 4:15 42,10
17 2,00 40,75 60 5,00 3:30 23,10
18 2,49 105,36 62 10,00 4:20 19,20
19 1,20 55,39 62 10,00 3:45 13,50
20 1,36 52,66 55 5,00 3:45 10,40
21 1,15 110,19 55 0,00 4:25 5,40
22 1,79 76,92 55 5,00 4:00 11,80
23 1,66 92,84 52 10,00 4:10 9,50
24 1,94 159,53 50 40,00 4:45 13,80
25 1,73 64,67 80 15,00 3:45 31,10
26 2,95 104,98 80 20,00 4:15 39,70
27 2,76 71,56 65 5,00 3:55 28,00
253
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
254
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Os problemas de drenagem urbana nas grandes e medias cidades brasileiras que ainda
experimentam grande expansão mostram-se calamitosos. A frequência e a gravidade das
inundações em algumas cidades e regiões metropolitanas, demostram a necessidade de procurar
soluções alternativas estruturais e não estruturais e mesmo de conhecer melhor os fenômenos
climatológicos ambientais da região, hidrológica e hidráulica do problema, além de seus
componentes sociais com relação a habitação, saúde, Saneamento e os demais aspectos, inclusive
políticos-institucionais.
Sua importância mediante a essa sistemática é reduzir a exposição da população e das
propriedades ao risco de inundações, reduzir sistematicamente o nível de danos causados pelas
inundações, preservar as várzeas não urbanizadas numa condição que minimize as interferências
com o escoamento das vazões de cheias, com a sua capacidade de armazenamento, com os
ecossistemas aquáticos e terrestres de especial importância e com a interface entre as águas
superficiais e subterrâneas, assegurar que as medidas corretivas sejam compatíveis com as metas
e objetivos globais da região, minimizar os problemas de erosão e sedimentação, proteger a
qualidade ambiental e o bem-estar social e promover a utilização das várzeas para atividades de
lazer e contemplação.
255
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
256
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
257
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
259
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O Poder Executivo municipal após elaborar o Plano de Saneamento (PMSB), o qual deve
ser aprovado pela Câmara Municipal e se torna instrumento obrigatório para a contratação de
empresas delegatárias dos serviços públicos.
Os objetivos estratégicos do PMSB para o Município e os prestadores dos serviços. Estes
objetivos são:
• garantir e ampliar o atendimento pelas redes existentes e por meio de outras tecnologias
apropriadas e serviços de saneamento básico a todas as áreas do Município,
universalizando o acesso e assegurando a qualidade na prestação dos serviços;
• articular as políticas públicas municipais de assistência social no sentido de promover a
inclusão das populações de baixa renda, prevenindo situações de risco social;
• elevar os padrões de atendimento do Município na prestação de serviços públicos;
260
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
261
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
As metas e ações foram definidas com base no conjunto de serviços de Saneamento Básico:
Sistema de Abastecimento de Água , Sistema de Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana, e
com relação a Resíduos Sólidos. O conteúdo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
possuirá plano específico, denominado, nos termos da Lei Federal nº 12.305/2010, de Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, e após instituído por lei própria, passará a
compor o Plano Municipal de Saneamento Básico.
Neste tópico são propostos os objetivos, as metas e os programas específicos do PMSB para
a gestão dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem utbana
do Município do Lauro de Freitas.
11.4. Objetivos estratégicos do PMSB
Do ponto de vista municipal são objetivos estratégicos do Plano Municipal de Saneamento
Básico, a serem buscados de forma gradual:
262
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
263
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
264
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Embora a vegetação não permita visualizar adequadamente o curso das águas do rio Ipitanga
no momento em que o canal dos irmãos deságua neste, na foto abaixo extraída do Google Earth
(imagem de 16.07.17), é possível precisar a localização em comento:
265
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Dado de extrema relevância deste canal, foi o estudo apresentado pela empresa Holon, na
qual se expressa que a área em quilômetro quadrados da sub-bacia deste canal é 4,78km²,
possuindo desnível geométrico ao longo de sua extensão de 20 metros.
Apresenta-se estudos de vazões para um cenário de 10, 15, 20 e 50 anos. Tendo em vista que
o estudo foi realizado em 2005, tem-se que em 2015 a vazão média do canal foi da ordem de
17,21m³/s.
Tais dados demonstram que o canal dos irmão é um corpo hídrico de alta relevância no
município de Lauro de Freitas, tanto o é que conforme a tabela 40 do estudo apresentado, na
priorização das medidas estruturais propostas, a solução para o Canal dos Irmãos obteve pontuação
máxima, ficando em primeira ordem de prioridade.
Uma análise detalhada das enchentes e/ou alagamentos com área densamente ocupada,
verificamos que, um caso especifico do Canal dos Irmãos, ocorre muita interferência por haver
fatores de muito crescimento urbano e também ocorre interferência direta:
• Nas áreas denominadas Boca da Mata e Sempre Verde (bairro Portão) – ambas ocupadas
por uma população extremamente carente, cujas condições de saneamento básico são
precárias, sendo notada a grande probabilidade de ocorrência de doenças como diarreia,
cólera, dengue, meningite e a proliferação de ratos e insetos, dentre outras consequências
graves para a saúde pública;
• Na Estrada do Coco - a mais importante via de acesso do Município, com a presença de
inúmeros estabelecimentos comerciais, que movimentam a economia local;
• Na Avenida Luiz Tarquínio - cuja característica principal reside no fato de ser uma via de
acesso a zonas residenciais e a empreendimentos educacionais.
• Tal canal tem hoje uma extensão aproximada de 5840 m e a área total estimada de
contribuição da bacia é de aproximadamente 340 ha.
Esse pleito destina-se à obtenção de recursos para realização de obras que desviarão parte da
vazão do canal, através da construção de galeria pelo lado de montante da travessia da Estrada do
266
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Coco, em uma via paralela à referida Estrada, denominada Rua Boca da Mata e a travessia, após
o término desta rua, com a continuação da canalização pelo lado de jusante, até o Rio Joanes:
1) 1º Trecho (extensão de 538,88m) – Estende-se da travessia existente até a lagoa situada
entre as ruas Antônio Teixeira e Moisés de Araújo, onde fará o primeiro lançamento – este
trecho será executado com galerias tubulares tipo RIB LOC ou metálico tipo TUNNEL
LINER e galeria retangular de concreto armado;
2) 2º Trecho (extensão de 496,31m) – Inicia-se na lagoa supracitada e prossegue até o Rio
Joanes – este trecho será constituído por galerias e canais retangulares de concreto armado
e alvenaria de pedra.
O desvio do Canal dos Irmãos é a obra que trará resolução definitiva dos casos de alagamento
em grande parte do bairro de Pitangueiras, que afeta diretamente a Av. Luís Tarquínio Pontes,
importante vetor de tráfego do município. Esta obra já foi licitada no passado pela Conder,
contudo não chegou a ser iniciada. Já possui projeto e orçamento. O valor atualizado R$
12.257.473,42 , com preços atualizados em data-base de setembro de 2017.
12.3. Microdrenagem
Uma das metas deste plano é fazer o cadastro de toda rede de microdrenagem do município.
Atualmente se sabe que a maioria das ruas do município possuem rede de drenagem, mas não se
tem a determinação precisa desta. Assim como não se sabe por onde passam e quais são os
diâmetros e demais elementos do sistema de drenagem. O objetivo é alimentar um banco de dados
com todos esses registros.
.
267
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
268
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Para reter as águas será feito, mediante barramento do curso d’água, um vertedor no topo e
tubulações de descarga no nível do fundo do rio.
Devidos às características da ocupação urbana em volta dos reservatórios, o anteprojeto
estabelece desníveis baixos, menores que cinco metros, entre a crista do barramento e o nível do
rio.
Para aumentar a capacidade de acumulação das águas, o projeto requer a remoção de um
volume grande de terra, para que o fundo dos reservatórios fique em cota pouco superior ao nível
do rio.
A atribuição de um uso aos reservatórios consiste numa estratégia para a conservação destas
unidades e para coibir o avanço da ocupação urbana sobre estas áreas destinadas ao amortecimento.
Ao longo do rio Ipitanga, no trecho compreendido entre a barragem da represa Ipitanga I e
o Reservatório 04, o anteprojeto sugere a instalação de estruturas do tipo “chicana”, em gabião,
para aumento da macrorugosidade da calha do rio.
Estudo identificou que, mesmo com o retardamento e o rebaixamento do pico das cheias que
deverá ser proporcionado pelos reservatórios de amortecimento e pelo aumento da
macrorrugosidade, a segunda ponte da Estrada do Coco (no entorno da loja Insinuante) está
subdimensionada para a veiculação adequada das cheias para um tempo de retorno de 25 anos, que
foi aquele adotado em todo o âmbito da proposta.
Em alguns trechos do vale do rio Ipitanga estima-se a criação de um parque linear, dotado
de ciclovia e algumas áreas de convivência, como forma de consolidar a importância ambiental
das áreas marginais aos rios, entendidas como de proteção permanente.
Além das intervenções relacionadas à solução dos problemas no rio Ipitanga propriamente
dito, como descrito anteriormente o anteprojeto determina a canalização de alguns talvegues, para
minimizar os alagamentos em áreas densamente urbanizadas. As obras deverão abranger nove
canais, em que se alterna o aproveitamento de dispositivos de drenagem existentes e a construção
de novos canais ou redes. Na Tabela 67 exposta a seguir apresenta a localização dos canais em
comento:
Tabela 67 – Localização dos canais
269
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
270
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
271
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
17. PROGRAMAS
17.1. Pesquisa ativa de vazamentos visíveis e não visíveis
A Pesquisa Ativa de Vazamentos Visíveis e Não-Visíveis tem por meta o acompanhamento
e redução das perdas do sistema de abastecimento de água.
17.2. Programa de macromedição (instalação de macro medidores)
O Programa de Macromedição é uma atividade indispensável para o controle e
gerenciamento das perdas de água, devendo, portanto, os equipamentos serem instalados de acordo
com o nos primeiros anos do PMSB. Onde poderia alienar com a concessionária responsável a
melhor forma de implantação e monitoramento.
Aliados aos macromedidores já instalados nas saídas, das estações de tratamento de água,
deverão ser instalados outros macro medidores nas saídas de reservatórios, na entrada dos distritos
272
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
273
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
para a população. O CCO serve para fortalecer a gestão operacional dos sistemas de abastecimento
de água, bem como de esgotamento sanitário.
17.7. Programa de capacitação de pessoal (sistema cadastral, modelagem,
perdas, etc.)
O Programa de Capacitações de Pessoal alocado nos setores de sistema cadastral,
modelagem, perdas, etc., visa mobilizar, articular e desenvolver conhecimentos, recursos,
habilidades e experiências que agreguem valor à instituição e valor produtivo ao indivíduo, no que
diz respeito ao saber fazer, apropriando-se dos meios adequados para alcançar os objetivos.
274
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
275
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
emenda parlamentar ou contrato com a Caixa Econômica Federal, para realização de obras de
Saneamento, pela EMBASA.
Beneficiado com R$ 170 milhões de um programa de saneamento do governo federal em
2009, o município de Lauro de Freitas deveria ter 95% dos domicílios interligados à rede de
esgotamento da Embasa quando as obras estivessem concluídas. Contudo, por questões judiciais
com a empresa vencedora do certame, o projeto se estagnou por muito tempo. Retornando neste
ano. Parte da empreitada já foi executada.
O projeto, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do governo estadual,
prevê a construção da rede coletora de esgotamento sanitário do município e sua ligação ao
emissário submarino de Jaguaribe, em Salvador, através do interceptor (duto) que ligará Lauro de
Freitas à Boca do Rio em Salvador. Está prevista a implantação de 287 quilômetros de rede
coletora de esgoto, 25 estações elevatórias (bombas), 33 quilômetros de linha de recalque (ligação
da rede ao interceptar da Paralela) e 40 mil ligações domiciliares.
As cinco maiores economias municipais, pela ótica do PIB, vêm ao longo da série
comportando-se de forma coerente, conforme pode ser verificada na Tabela I.2.14.1, o município
de Salvador, pelas suas características de capital do Estado e o principal polo de serviços, é o que
apresenta o maior valor agregado (VA), sendo responsável por 25,78% do PIB. Em seguida estão
Camaçari com 7,20% com sua economia baseada na indústria de transformação, em especial nos
seguimentos químico e automotivo; Feira de Santana, com 5,31%, tem se destacado por suas
características de importante entreposto comercial, e entroncamento das principais rodovias
federais e estaduais que cortam o estado, também abriga atividades industriais chamando atenção
principalmente para o Distrito Industrial de Subaé; Lauro de Freitas com 2,61% é um dos
municípios com maior destaque nessa nova base, principalmente por conta da diversificação de
atividades como serviços financeiros, serviços de informação, comércio em geral e turismo;
finalmente, Vitória da Conquista com 2,42% município que tem referência regional nos setores de
educação, saúde e principalmente no comércio, que atraem milhares de usuários e consumidores
dos municípios vizinhos.
Tabela 68 – PIB
PIB
ANO Municípios (R$ bilhões)
Bahia
Salvador 241,15
Camaçari 60,89
2017*
Feira de Santana 18,24
Lauro de Freitas 12,97
Vitória da Conquista 6,41
Bahia 5,87
Salvador 223,93
2014 Camaçari 56,62
Feira de Santana 17,56
Lauro de Freitas 11,73
276
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Municipal Estadual
IPTU ISS ITIV TOTAL ICMS IPVA ITD TOTAL
(milhares) (milhares) (milhares) (milhares) (milhares) (milhares) (milhares) (milhares)
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2005
5.797,0 17.559,0 1.218,0 24.574,0 129.699,0 7.257,0 49,0 137.005,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2006
5.797,0 17.559,0 1.896,0 25.252,0 130.793,0 8.778,0 137,0 139.708,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2007
6.550,0 26.212,0 2.685,0 35.447,0 170.322,0 11.188,0 72,0 181.582,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2008
8.051,0 27.394,0 5.027,0 40.472,0 159.074,0 13.907,0 84,0 173.065,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2009
9.187,0 38.899,0 5.432,0 53.518,0 164.570,0 16.259,0 93,0 180.922,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2010
9.684,0 40.533,0 7.456,0 57.673,0 201.248,0 18.787,0 150,0 220.185,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2013
14.725,0 53.641,0 12.278,0 80.644,0 268.723,0 28.697,0 1.169,0 298.589,0
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2014
21.536,0 68.492,0 12.562,0 102.590,0 285.757,0 32.067,0 1.348,0 319.172,0
2017 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
* 29.215,0 1.660,0 14.765,0 45.640,0 266.209,0 31.405,0 2.387,0 300.001,0
*Municipal - valores atualizados até a data de 31/10/2017
*Estadual - valores atualizados até setembro de 2017
Fonte:http://www.sefaz.ba.gov.br/administracao/contas/arrecadacao/menu_arrecadacao.htm
Fonte: IBGE;(1) Dados das Finanças do Brasil-Finbra
277
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
279
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
281
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
Atualmente, 99,56% da população do município de Lauro de Freitas De atendida por Rede de
Distribuição de Água. O restante da população, que conta com sistema independente, deverá ser
contemplada pelo atendimento da Embasa.
OBJETIVO
Atender 100% da população com Rede de Distribuição de Água até 2020, dependendo do aporte de
recursos financeiros junto aos governos estadual, federal e instituições financeiras, podendo, casos
estes recursos não sejam liberados em tempo hábil, este programa ser estendido até 2020.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
99,56 %
(Desenvolvimento do 100 % Manutenção e Manutenção e
Plano de Metas e (Implantação do Plano modernização modernização
Projetos) de Metas)
282
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
Elaborar e implantar o Plano de Segurança da Água de Especifico para Lauro de Freitas, que
contemple: estabelecimento de objetivos para a qualidade da água destinada ao consumo
humano, no contexto de saúde pública; avaliação do sistema, visando assegurar a qualidade
da água no sistema de abastecimento, atendendo as normas e padrões vigentes; monitoramento
operacional, com a identificação de medidas de controle que visam atingir os objetivos de
qualidade, na perspectiva da saúde pública; preparação de Planos de Gestão; e
desenvolvimento de sistema de vigilância e controle dos planos de segurança.
O objetivo, então, será realizar os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da
água conforme preconizado pela Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, respeitando
o número mínimo de amostras por ponto de amostragem, frequência de amostragem e padrões
de potabilidade.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
100 % Implantação e Revisão Implantação e Revisão Implantação e Revisão
(Implantação do do Plano do Plano do Plano
Plano)
283
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
100 % Manutenção e Manutenção e Manutenção e
(Manutenção do Modernização do Modernização do Modernização do
Programa) Programa Programa Programa
284
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
A água que abastece Lauro de Freitas vem de longe, Barragem pedra do Cavalo, Joanes II e
santa Helena. Que em estiagem possuem baixa disponibilidade hídrica, portanto o Programa
de Uso Racional da Água é fundamental para sensibilização da sociedade, especialmente os
alunos das unidades escolares, públicas e privadas, quanto à necessidade de utilização da água
de forma consciente, para contribuir com as gerações futuras.
OBJETIVO
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
285
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
PROGRAMA DE MONITORAMENTO
JUSTIFICATIVA
Vimos no ano de 2016 e grande problema que vários centros urbanos sofreram pela escassez e
redução dos reservatórios de abastecimento de água, assim esse programa torna-se necessário para
antever problemas da mesma natureza que ocorreram na região sudeste (São Paulo, Belo Horizonte,
Rio de Janeiro).
OBJETIVO
O objetivo será realizar o monitoramento dos reservatórios de abastecimento e elaborar planos para
contingências em caso de incapacidade de fornecimento de água pelos reservatórios determinados,
entre outros casos.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
0% 25 % 50 % 100 %
286
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Atualmente, o sistema de esgotamento sanitário de Lauro de Freitas tem uma abrangência pequena
com um Déficit de redes e ligações. Com o sistema de recalque para disposição concluído as áreas
de coleta de esgoto devem ser paulatinamente am+pliadas.
OBJETIVO
O objetivo é implantar sistema de redes e ligação para atender no mínimo 80% da população.
Os 20% restantes serão atendidos por subsistema.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
60 % 100,00 %
(desenvolvimento do 80 % (Implantação do Plano Manutenção e
Plano de Metas) (Implantação do Plano de modernização das ETEs
de Metas) Metas) Manutenção e
modernização das ETEs
JUSTIFICATIVA
Apesar do sistema de recalque e disposição ter capacidade para atender toda vazão do esgoto
gerado em Lauro de Freitas, nas áreas, mais distantes onde não serão ligadas de imediato ao
sistema, deve ser projetado e construído subsistema composto de rede coletora, estação
elevatória e estação de tratamento de esgoto.
OBJETIVO
O subsistema deve atender 20% da população com rede coletora e tratamento de esgoto,
dependendo do aporte de recursos financeiros junto aos governos estadual, federal e
instituições financeiras, este programa será estendido até 2026.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
60 % 80 % 100,00 %
(desenvolvimento do (Implantação do Plano (Implantação do Plano Manutenção e
Plano de Metas) de Metas) de Metas) modernização
287
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
Estudo da implantação de um programa de reuso de efluente tratado para atender os usos menos
exigentes como irrigação de parques e jardins, lavagem de ruas objetivando diminuir o consumo de
água potável.
OBJETIVO
A Embasa juntamente com a prefeitura deve priorizar esta iniciativa nos próximos anos. Projetos e
parcerias nessa área são importantes para o uso racional da água. Além da ETE eficiente, são
necessários investimentos em infraestrutura e pessoal.
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
100 % 100 %
(Elaboração do (Implantação do Manutenção, Manutenção,
Programa) Programa) Ampliação e Ampliação e
modernização modernização
JUSTIFICATIVA
A Embasa destina os lodos produzidos nas ETEs e ETAs a aterro sanitário e atualmente busca
outra solução para tratamento e disposição final, a fim de atender a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
OBJETIVO
METAS
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
100 % 100 % Manutenção e Manutenção e
(Elaboração do (Implantação do modernização modernização
Programa) Programa)
288
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O conhecimento científico sobre novas tecnologias para tratamento de esgoto avança de forma
muito dinâmica. Um exemplo disso é a bitecnologia que emprega microorganismos eficientes para
obter resultados otimizados.
OBJETIVO
Imediato (em 2018) Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
2022) 2026) 2038)
40% 80% 100% - Manutenção e Manutenção e
(Elaboração (Continuação da modernização modernização
Impementação do Implantação do
Programa) Programa)
289
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
Levantar toda a rede de microdrenagem do município – extensão, dimensões, número de
dispositivos, estado de conservação e operação, entre outros parâmetros
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
70 %
30 %
(Implantação – Manutenção e Manutenção e
(Elaboração do
levantamento dos modernização modernização
Programa – custos)
dados)
JUSTIFICATIVA
O canal dos irmãos está localizado em um ponto altamente comercial e bastante movimentado do
município, e é um ponto crítico de alagamento do município, portanto é importante a intervenção
do município.
OBJETIVO
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
Captação de recursos e
Reavaliação Manutenção e Manutenção e
execução
modernização modernização
100%
290
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
0% 10 % 40 % 100 %
(Elaboração do (Elaboração do Manutenção e Manutenção e
Programa – custos) Programa – custos) modernização modernização
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
Esse programa visa estudar o problema, propor soluções, elaborar os projetos e orçamento, captar
recursos e executar a solução determinada nas etapas anteriores.
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
Captação de recursos e
Estudo e Solução Projeto e Orçamento Manutenção e
execução
100% 100% modernização
100%
291
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Permitir aos representantes das secretárias conhecimentos básicos relativos aos serviços, para
fomentar a participação dos mesmos no processo.
OBJETIVO
O programa tem como objetivo realizar capacitação dos membros em volvido no processo.
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
100%
30 % 70 %
Manutenção e Manutenção e
(Elaboração do (Implantação do
modernização modernização
Programa) Programa)
JUSTIFICATIVA
O banco de dados tem várias finalidades, e é essencial nas atividades de avaliação e planejamento
de manutenção e ampliação dos serviços.
OBJETIVO
O objetivo é exatamente gerar dados técnicos para avaliar a qualidade dos serviços prestados e
orientar no planejamento da manutenção preventiva e nas futuras ampliações dos serviços.
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
Manutenção e
100% Manutenção e
25 % 75 % modernização
modernização
292
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
O advento da tecnologia trouxe facilidades e nesse caso os app’s (softwares para dispositivos
móveis) são de grande ajuda, então é preciso que o órgão tenha em suas mãos as ferramentas para
melhorar o fluxo de informação de entrada sobre saneamento.
OBJETIVO
Esse projeto busca permitir que todos os cidadãos posso registrar, notificar e informar a situação
sobre saneamento no município. Isso permite uma tomada de atitude rápida e tempestiva.
METAS
Curto Prazo (2019- Médio Prazo (2023- Longo Prazo (2027-
Imediato (em 2018)
2022) 2026) 2038)
Manutenção e Manutenção e
0% 100% modernização modernização
293
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
295
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
“De todas as indústrias urbanas poluentes, a “indústria do lote” talvez seja a mais
perniciosa de todas, pois, além de ser de fácil disseminação, a demanda por seu produto é
virtualmente inesgotável e seus efeitos são dificilmente reversíveis.”
As inundações representam uma das maiores ameaças desse padrão de crescimento urbano:
devido à impermeabilização do solo e a remoção de cobertura vegetal natural, cada vez mais,
chuvas menores, de menor tempo de recorrência, passam a causar maiores transtornos à cidade.
Como “soluções” comumente adotadas estão os projetos de drenagem baseados em medidas
estruturais, de curto tempo de vida, que transferem o problema de montante para jusante e tem
como filosofia “escoar a água precipitada o mais rápido possível da área projetada” (TUCCI,
2003). No entanto, a adoção de medidas mitigadoras para o controle de inundações, ao longo dos
anos, tem se mostrado ineficiente quando atua, via de regra, apenas sobre os efeitos e não sobre as
causas, que estão na dinâmica dos fatores ambientais inerentes à paisagem urbana.
Como é o caso de Lauro de Freitas, em que a sua urbanização desordenada causa sérios
problemas à sociedade e à indústria como foi referido acima, vem de forma incansável ocupando
os corpos de água e impermeabilizando o terreno de modo que o curso natural da água está
completamente alterado e menores chuvas causam ainda maiores estragos.
O planejamento do sistema de drenagem deve estar previsto na fase inicial do planejamento
urbano e integrado aos demais planos de desenvolvimento. Além disso, o plano de drenagem deve
Embasar-se em critérios ambientais e não exclusivamente pela viabilidade econômica de projetos
hidráulicos, que muitas vezes negligenciam os impactos ambientais. Assim, é necessário adotar
medidas preventivas de controle distribuído, considerando a totalidade da bacia e a adequada
regulamentação.
Portanto, os pontos a seguir são as indicações das áreas no município que sofrem com os
alagamentos mais intensos para serem registrados. Essa identificação é importante para as decisões
futuras para vetores de urbanização e formas de urbanização.
22.3.2. Fotografia dos pontos
Foto 135 – Foto de satélite Av. Brigadeiro Mario Epinghaus
296
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
297
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
298
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
299
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
300
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
sistemas geridos pela mesma e por outras operadoras no âmbito regional, nacional e de outros
países, foram identificadas as seguintes possíveis situações emergenciais ou contingenciais e
propostas as correspondentes ações (Quadros 92 e 93).
301
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
SITUAÇÃO
EFEITOS AÇÕES
EMERGENTE/CONTINGENTE
1. Plano de Racionamento:
2. Paralisação emergencial de
Adoção imediata do Plano de Racionamento;
unidades estratégicas do sistema de
Idem Mobilização de recursos para solução do problema.
produção ou macrodistribuição
Desenvolver programa de avaliação, recuperação
(captação, ETAs, adução,
mananciais de reserva e ativação emergencial.
elevatórias), superior a 48 horas.
302
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
SITUAÇÃO
EFEITOS AÇÕES
EMERGENTE/CONTINGENTE
1. Plano de Racionamento:
a. adoção imediata do Plano de Racionamento;
b. acionamento de transposição de bacias;
c.medidas para descontaminação e recuperação do manancial afetado.
2. Desenvolver programa de avaliação, recuperação e preservação de
mananciais de reserva e ativação emergencial
3. desenvolver programa de recuperação e preservação das APPs dos
3. Contaminação de mananciais ou Interdição do manancial por tempo mananciais de abastecimento
barragem de captação por produtos tóxicos indefinido e redução da 4. Desenvolver o Plano de Segurança da Água (PSA), conforme
ou prejudiciais ao consumo humano. disponibilidade hídrica diretrizes da Organização Mundial da Saúde, para os Sistemas de
Abastecimento
4. Paralisação acidental ou emergencial de
reservatórios de distribuição superior a 48
horas. Rompimento e redes principais de Desenvolver a acionar esquema de reforço (interligação) com outros
distribuição com paralisação superior a 48 setores;
Falta de água no setor de
horas. Acionar o Plano de Racionamento no setor;
abastecimento
Acionar estrutura de abastecimento emergencial por caminhão tanque
5. Rompimento de redes principais de para unidades de saúde, escolas e outras unidades de internação ou
distribuição com paralisação superior a 48 uso coletivo.
horas.
303
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
304
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
305
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
306
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Mobilizar os órgãos competentes para a realização da manutenção da
microdrenagem.
Acionar a autoridade de trânsito para que sejam traçadas rotas
Situações de alagamento, alternativas a fim de evitar o agravamento do problema.
Acionar o técnico responsável designado para verificar a existência de
problemas relacionados à micro risco à população (danos a edificações, vias, risco de propagação de
drenagem. doenças, etc.).
Propor soluções para resolução do problema, com a participação da
população e informando a mesma sobre a importância de se preservar
o sistema de drenagem.
Criar sistema de monitoramento que possa identificar “a priori” a
intensidade da enchente e acionar o sistema de alerta respectivo, bem
como dar partida às ações preventivas, inclusive remoção da população
potencialmente atingível.
Inundações, enchentes provocadas Comunicar o setor responsável (prefeitura ou defesa civil) para
pelo transbordamento de rios, verificação de danos e riscos a população.
córregos ou canais de drenagem. Comunicar o setor de assistência social para que sejam mobilizadas as
equipes necessárias e a formação dos abrigos.
Estudo para controle das cheias nas bacias.
Medidas para proteger pessoas e bens situados nas zonas críticas de
inundação.
Verificar o uso do solo previsto para a região.
Inundações, enchentes provocadas Comunicar ao setor de planejamento a necessidade de ampliação ou
correção da rede de drenagem.
pelo transbordamento de rios, Comunicar ao setor de fiscalização para detecção do ponto de
córregos ou canais de drenagem. lançamento e regularização da ocorrência.
Limpeza da boca-de-lobo.
Verificar o uso do solo previsto para a região.
Comunicar ao setor de planejamento a necessidade de ampliação ou
Inexistência ou ineficiência da rede correção da rede de drenagem.
de drenagem urbana Comunicar ao setor de fiscalização para detecção do ponto de
lançamento e regularização da ocorrência.
Limpeza da boca-de-lobo.
Presença de materiais de grande Aumentar o trabalho de conscientização da população sobre a
porte, como carcaças de utilização dos canais de drenagem.
eletrodomésticos, móveis ou Comunicar o setor de manutenção sobre a ocorrência.
pedras. Aumentar a eficiência e cobertura da limpeza pública.
Comunicar o setor de manutenção sobre a ocorrência.
Assoreamento de bocas-de-lobo, Verificar se os intervalos entre as manutenções periódicas se
bueiros e canais. encontram satisfatórios.
Aumentar a eficiência e cobertura da limpeza pública.
Registro de horas trabalhadas e consumo de energia.
Controle das condições de
Controle e correção de variações de tensão, vibração e temperatura.
lançamento das águas pluviais Controle de equipamentos de reserva.
Cadastro de equipamentos e instalações.
Programação de:
manutenção preventiva.
Gestão da manutenção manutenção preditiva em equipamentos críticos
limpeza periódica em coletores e ramais críticos
limpeza periódica de galerias e bueiros.
Registro permanente do histórico das manutenções
Prevenção de acidentes nos Plano de ação no caso de incêndio
sistemas • Gestão de riscos ambientais em conjunto com órgãos do
307
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
meio ambiente
308
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Atribuições:
1 - Apoio Logístico
2 - Interligações com a Prefeita e todas as Secretarias
Atribuições:
1- Limpeza de canais, córregos e rios
2 - Capina, poda, erradicação e corte de árvores com retirada da produção
3 - Liberação de carros pipas em caso de incêndio
4 - Liberação de caçambas e Bobycat
5 - Liberação de lonas plástica, para proteção de encosta
6 – Liberação de homens para o processo de alonamento de encosta e retiradas de escombros
7 – Liberação de Máquinas e Equipamentos
Atribuições:
1- Organizar e liberar/interditar vias e acessos
309
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
310
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
311
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
i) Quais cuidados necessários ao acolhimento das pessoas que estão precisando de apoio.
Deverá existir um conjunto de protocolos para ações preventivas, outro de ações para o
atendimento emergencial e um terceiro de ações para a readequação dos sistemas que tenham
passado por avarias e áreas atingidas por adversidades.
312
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
MONITORAMENTO E AVALIAÇÕES
28. MONITORAMENTO
28.1. Definição
Monitoramento e Avaliação consiste em um sistema periódico em parâmetros construídos
pelo o plano e indicados pelas leis, para garantir a efetividade dos programas adotados. A avaliação
consiste em um subsidio para criação de novos programas. Também podendo ser entendido como
uma etapa fundamental de um sistema sustentável.
28.2. Importância
• Proporcionar maior transparência às ações de governo: meio de prestação de contas à
sociedade sobre o desempenho dos programas.
• Auxiliar a tomada de decisão: informações úteis que qualificam as decisões.
• Promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações: amplia o
conhecimento dos gerentes/equipes (resultados, concepção, implementação e satisfação do
público alvo).
• Aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas: permite revisões.
28.3. Objetivos
313
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
314
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
As ações de controle corretivas, como o próprio nome já indica, são impossíveis de prever,
pois são realizadas somente quando há alguma emergência, o que impossibilita pré-determinar sua
periodicidade. As ações de controle são indispensáveis ao funcionamento dos sistemas de
quaisquer setores do saneamento básico.
A análise crítica da prestação dos serviços e a implantação de um sistema de gestão para
verificação de índices e indicadores fornecem subsídios para que os serviços permaneçam, sendo
fornecidos no padrão desejado, seja através do acompanhamento de desempenho e da qualidade
dos serviços em todas as etapas do processo produtivo e sua comercialização, parametrização.
Em relação à qualidade e ao alcance de metas, implantar programas e/ou projetos que, em
paralelo ao funcionamento diário da prestação dos serviços, analisem o banco de dados dos
serviços, os quais são uma ferramenta que viabiliza o acompanhamento das falhas e, também,
diagnosticar o bom ou o mau desempenho do sistema adotado.
Os dados coletados, depois de serem trabalhados, são transformados em indicadores que dão
precisão ao diagnóstico dos sistemas.
28.4. Impactos
Os impactos sempre existiram em quaisquer ações que forem tomadas, no caso de impactos
que tenham benfeitorias e tragam melhorias são considerados os impactos bons, quando os
impactos trazem más consequências são considerados impactos ruins.
A avaliação destes impactos fica de responsabilidade da prestadora, sendo função do Comitê
Regulador e Fiscalizador dos Serviços de Saneamento Básico, somente a fiscalização e a atuação
nos casos necessários. A prestadora dos serviços deve avaliar periodicamente os impactos
causados pela sua gestão, promovendo a correção dos eventos que sejam prejudiciais à população
e ao ambiente.
O monitoramento da qualidade da água captada e da devolvida possibilita precisar o grau de
poluição, viabilizando o emprego de um tratamento mais eficaz e eficiente com a finalidade de
promover o bem-estar.
O despejo dos esgotos deve ser monitorado para que não modifique de maneira irreversível
as características do meio. O controle da temperatura, da poluição e da quantidade do despejo deve
ser empregado, e caso não esteja dentro dos padrões permitidos pela norma deve ser providenciada
uma mudança do tratamento para que possa se adequar.
A continuidade da coleta de resíduos e o destino devem ser monitorados para que se evite
entupimento dos bueiros e das galerias, o tratamento empregado deve ser eficiente e eficaz, de
maneira que não ocorra despejo de resíduos ou vazamentos de chorumes em cursos d’água. Os
resíduos quando dispensados em locais inadequados se tornam um meio de veiculação de doenças,
pois se acumulam e causam entupimentos onde a água deveria escorrer de forma livre. Através da
análise dos indicadores dos serviços pode-se mensurar os impactos causados no meio, sejam eles
bons ou ruins, o que possibilita alterações nas rotinas dos serviços visando sanar os problemas
diagnosticados.
28.5. Regularizão do sistema de monitoramento e avaliação do plano e da Política
municipal de saneamento básico.
É uma das diretrizes expressas da minuta de lei para aprovação do plano a fiscalização
compartilhada. A todos os cidadãos cumpre observar e zelar pela coisa pública. É uma
responsabilidade solidária. Por isso, o monitoramento e avaliação do plano e da política municipal
de saneamento básico será de responsabilidade bipartite: poder público e sociedade civil. No poder
público municipal o principal órgão de monitoramento e avaliação do
315
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
316
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
I - Plenário;
II – Presidência
III - Secretaria Executiva;
IV - Câmaras Técnicas:
a) Câmara de Habitação;
b) Câmara de Saneamento Básico e Ambiental;
c) Câmara de Mobilidade Urbana e Acessibilidade; e
d) Câmara de Planejamento e Gestão Territorial Urbana.
317
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
através de publicações, tais como livros técnicos, cartilhas informativas sobre direitos e deveres
dos usuários, folders, além de palestras que podem informar de forma sucinta qual a missão
de um ente regulador.
O Corpo Técnico Regulador e Fiscalizador, deve ainda publicar suas próprias resoluções e
normas que regulam o setor com a finalidade de ter suas ações Embasadas em um aparato jurídico
para atingir sua missão e seus objetivos. As publicações informativas devem ser desenvolvidas em
uma linguagem acessível aos leigos, distribuídas em pontos estratégicos a fim de alcançar o maior
número de usuários. Há também o desenvolvimento de manuais para facilitar o desenvolvimento
do trabalho, seja em loco ou a análise dos dados, que deve ter uma linguagem mais técnica e deve
englobar todas as áreas da regulação. Com a finalidade de facilitar essa divulgação, o Corpo
Técnico, regulador e Fiscalizador, pode disponibilizar todas suas publicações na internet,
pois é um meio rápido e que vem se tornando cada vez mais acessível, conseguindo assim atingir
a diversas classes sociais.
318
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
MENSAGEM JUSTIFICATIVA
AO PROJETO DE LEI
Senhora Presidenta,
Encaminho para apreciação dessa Egrégia Casa Legislativa o projeto de lei que dispõe sobre
a Política e o Plano Municipal de Saneamento Básico de nosso município.
O Projeto de Lei integra o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e tem por objetivo a
institucionalização do processo de planejamento das atividades de saneamento básico no município de
Lauro de Freitas-BA, assim como, garantir através da regulação, do controle social e da participação,
uma gestão eficaz e de qualidade dos serviços de saneamento básico.
O presente Plano Municipal foi elaborado conforme a Lei Federal nº 11.445, de 2007, que
estabelece as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de
Saneamento Básico. Foi balizado, também, pelo Decreto Federal nº 7.217, de 2010, que
regulamenta a referida Lei, a Lei ordinária do Estado da Bahia nº 11.172 de 01 de dezembro de
2008, que institui princípios e diretrizes da política estadual de saneamento básico, disciplina o
convênio de cooperação entre entes federados para autorizar a gestão associada de serviços
públicos de saneamento básico e dá outras providências, bem como, pelo Estatuto das Cidades
(Lei Federal nº 10.257, de 2001), que define o acesso aos serviços de saneamento básico como um
dos componentes do direito à cidade.
A Política Pública e o planejamento do saneamento básico, são pilares centrais da gestão dos
serviços, juntamente com a prestação dos serviços, a regulação e fiscalização, e a participação e
controle social. O Plano é o instrumento principal para o estabelecimento das condições para a
prestação dos serviços de saneamento básico, definindo objetivos e metas para a universalização,
bem como programas, projetos e ações necessárias para alcançá-los.
O Plano é, ainda, condição de validade para renovação do contrato com a Empresa Baiana
de Águas e Saneamento - Embasa. Ademais, o Decreto Federal nº. 7217, de 2010, em seu artigo
319
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
26, § 2º (alterado pelo Decreto Federal nº 8.629, de 2015), vincula a existência de Plano de
Saneamento Básico como condição de acesso, após 31 de dezembro de 2017, a recursos
orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou
entidade da Administração Pública Federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.
O Plano tem ainda como objetivos dotar o gestor público municipal de instrumento de
planejamento de curto, médio e longo prazos, de forma a atender as necessidades presentes e
futuras de infraestrutura sanitária do município, além de contribuir para preservar a saúde
pública e as condições de salubridade do habitat humano, bem como priorizar a participação e o
empoderamento da sociedade, por meio da participação e controle social.
Estas, Senhora Presidenta, são as razões que justificam a elaboração deste Projeto de Lei que
ora submeto à elevada apreciação de Vossa Excelência e dos Nobres Vereadores e Vereadoras
dessa Casa Legislativa, devendo a matéria tramitar em regime de urgência.
Atenciosamente,
320
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
CAPÍTULO I
Da Política Municipal de Saneamento Básico
SEÇÃO I
Dos Fundamentos
Art. 1° A política municipal de saneamento básico baseia-se nas disposições desta lei e no conjunto
de princípios, definições e diretrizes da Lei Federal n°11.445/2007 e Lei Estadual nº 11.172/2008,
assim como das normas delas decorrentes, e tem por finalidade melhorar a qualidade de vida da
população e salubridade ambiental, além de balizar o planejamento e ações no âmbito do
saneamento básico municipal.
I - saneamento básico como o conjunto dos sistemas relacionados ao abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos, sendo:
III - saneamento ambiental, como o conjunto de ações que visam alcançar níveis crescentes de
salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de
resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo,
prevenção e controle do excesso de ruídos, drenagem urbana, controle de vetores de doenças
transmissíveis e demais serviços e obras especializados.
Art. 4° Não constitui serviço público a ação de saneamento básico executada por meio de soluções
individuais em residências unifamiliares.
Art. 5° O conteúdo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos possuirá plano específico,
denominado, nos termos da Lei Federal nº 12.305/2010, de Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos, e após instituído por lei própria, passará a compor o Plano Municipal de
Saneamento Básico.
SEÇÃO II
Dos Princípios
IX - controle social;
SEÇÃO III
Dos Objetivos
II - gerar emprego, renda e melhoria das condições ambientais com a gestão inteligente dos
resíduos;
V - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e
ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda;
VII - assegurar que a aplicação ‘dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se
segundo critérios de promoção da salubridade sanitária, de maximização da relação benefício-custo
e de maior retorno social;
IX - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto sustentação econômica e financeira dos
serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação com os governos estadual e federal, bem
como com entidades municipalistas;
XIV - promover ações para preservação dos mananciais de captação de água bruta
SEÇÃO IV
Das Diretrizes
III - atuação integrada dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais de saneamento básico;
V - a bacia hidrográfica deverá ser considerada como unidade de planejamento para fins de
elaboração do plano municipal de saneamento básico, compatibilizando-se com o plano municipal
de saúde e de meio ambiente, com o plano diretor municipal e com o plano diretor de recursos
hídricos da região;
324
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
CAPÍTULO II
Do Sistema Municipal de Saneamento Básico
SEÇÃO I
Conceito e Composição
Art. 9° O sistema municipal de saneamento básico de Lauro de Freitas fica definido como o
conjunto de entidades e instrumentos institucionais que no âmbito das respectivas competências,
atribuições, prerrogativas e funções, integram-se, de modo articulado e cooperativo, para a
formulação das políticas, definição de estratégias, execução e avaliações das ações de saneamento
básico.
Art. 10 Fica instituído o sistema municipal de saneamento básico, com a seguinte composição de
entes:
SEÇÃO II
Ente I: Do Órgão Central de Saneamento Básico Municipal
§1° Fica criado o cargo de coordenador de saneamento básico, grau equivalente a DAS-4B,
vinculado à secretaria de infraestrutura, a ser promovido mediante nomeação pela prefeita
municipal.
I - executar os estudos e projetos para viabilizar a captação de recursos para o saneamento básico
municipal;
II - ser o interlocutor técnico do município com as pessoas jurídicas de direito público ou privado
que exerçam atividades no município relacionados ao saneamento básico;
325
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
IV - revisar a cada quadriênio o Plano Municipal de Saneamento Básico com corpo técnico
multidisciplinar do próprio município;
SEÇÃO III
Ente II: Do Regulador e Fiscalizador do Saneamento Básico Municipal
Art. 13 Como município integrante da Região Metropolitana de Salvador (RMS), fica instituído
que a regulação dos serviços de saneamento básico será realizada pela Agência Reguladora de
Saneamento Básico do Estado da Bahia - AGERSA, órgão autônomo vinculado à Secretaria de
Infraestrutura Hídrica e Saneamento - SIHS do Estado da Bahia, nos termos da Lei Complementar
Estadual n° 41 de 13.06.2014, Art.8°, V, e art.20.
Art. 14 A regulação deverá atender aos princípios da: independência decisória, autonomia
administrativa, orçamentária e financeira; e, da transparência, da tecnicidade, da celeridade e da
objetividade das decisões.
I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos
usuários;
II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas; prevenir e reprimir o abuso do
poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa
da concorrência;
326
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
III - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que
permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.
Art. 16 O órgão ou a entidade regulatória deverá propor em resolução própria, com base na
legislação vigente, a fixação dos Direitos e Deveres dos Usuários, bem como as infrações e
penalidades no que couber. Essa resolução deverá ser apreciada e aprovada pela Câmara de
Saneamento Básico e Ambiental, que norteará o voto do Município do âmbito do Colegiado da
Entidade Metropolitana da Região Metropolitana de Salvador - EMRMS.
I - das normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos
usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
III - das normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por
serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;
Art. 18 O órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização dos serviços públicos de
saneamento básico deverá proceder o monitoramento e fiscalização dos parâmetros para a garantia
do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água
para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água.
SEÇÃO IV
Ente III: Do Prestador de Serviços Públicos de Saneamento Básico
Art. 19 A prestação de serviços públicos de drenagem e manejo de águas e pluviais, assim como,
limpeza urbana e manejo de resíduos, ficam a cargo da administração direta, através da secretaria
de infraestrutura – SEINFRA e secretaria de serviços públicos – SESP, respectivamente.
Art. 20 Fica ratificado o Convênio de Cooperação Entre Entes Federados, celebrado entre o
Município de Lauro de Freitas e o Estado da Bahia, que prevê a gestão associada da prestação dos
serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, regulação e fiscalização do
saneamento básico no âmbito do Município.
327
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
Art. 21 No âmbito da gestão associada autorizada pelo Convênio de Cooperação, fica o Poder
Executivo autorizado a celebrar contrato de programa com a Empresa Baiana de Águas e
Saneamento S/A – Embasa, mediante o cumprimento das condições de validade dos contratos
previstas no Art. 11, caput e incisos, da Lei Federal nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007, que estabelece
a existência de plano de saneamento básico editado pelo Titular, a existência de estudo
comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos
serviços na área de atendimento contratual, a existência de normas de regulação e fiscalização e a
realização de audiência e consulta pública a respeito da minuta do contrato de programa, bem como
mediante as tratativas dos termos do futuro contrato de programa a ser celebrado entre o Município
de Lauro de Freitas e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A, o qual deverá conter,
obrigatoriamente, as cláusulas que prevejam:
III - o prazo para universalização do acesso dos serviços públicos de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário no Município.
V - as prioridades de ação, às quais deverão ser compatíveis com as metas estabelecidas no Plano
Setorial de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário.
§1° A transferência que se refere o inciso VI só será iniciada após a assinatura do contrato de
programa com a Embasa.
§3° Os recursos e rendimentos originários do inciso VI serão utilizados apenas nos programas,
projetos e ações constantes no plano municipal de saneamento básico que sejam atinentes aos
componentes de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
§3°A Embasa deverá informar ao órgão central de saneamento básico do município, mensalmente,
as receitas e despesas das suas operações no município.
328
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
§5° Até que seja celebrado o contrato de programa previsto no Convênio de Cooperação, deverá a
Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A – Embasa, assegurar a continuidade da prestação dos
serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no âmbito do território do Município.
SEÇÃO V
Ente IV: Do Controle Social do Saneamento Básico
Art. 22 Fica instituída como Instância de Controle Social e Conselho Gestor do Fundo Municipal
de Saneamento Básico a Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental, inserida no Conselho
Municipal da Cidade.
II - discutir e aprovar a proposta de revisão do projeto de lei do Plano de Saneamento Básico para
o Município de Lauro de Freitas.
III - publicar o relatório “Avaliação do Plano e do Saneamento Básico em Lauro de Freitas” após o
Fórum Municipal de Saneamento Básico.
VIII - atuar no sentido da viabilização de recursos destinados aos planos, programas e projetos de
saneamento básico.
XII - articular-se com outros conselhos existentes no Município e no Estado com vistas à
implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico.
§2° A Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental do Conselho da Cidade será o Conselho
Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico.
SEÇÃO VI
Ente V: Do Gestor do Fundo Municipal de Saneamento Básico
§1° Os recursos do Fundo somente serão aplicados em ações e projetos do plano municipal de
saneamento básico que tenham sido aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento Básico e
Ambiental do Conselho da Cidade.
§2° A Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental poderá editar regulamento com o
objetivo de disciplinar a prestação de contas, publicidades e aplicações dos programas, projetos e
ações do plano.
§3° A movimentação e aplicação dos recursos será feita pelo titular do Executivo em conjunto com
o Gestor do Fundo, após aprovação da Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental do
Conselho da Cidade.
§4° O gestor do FUNSAB deverá manter registros individualizados das fontes estabelecidas no
330
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
§5° O Gestor do FUNSAB fica autorizado a realizar a inscrição cadastral individualizada do Fundo
junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, na Secretaria da Receita Federal do Brasil.
SEÇÃO VII
Instrumento I: Do Plano Municipal de Saneamento Básico
Art. 24 O Plano Municipal de Saneamento Básico, identificado pela sigla “PMSB”, principal
instrumento da Política Municipal de Saneamento Básico, instituído por esta Lei, tem alcance de
vinte anos, e será avaliado a cada três anos por ocasião do Fórum Municipal de Saneamento Básico,
e revisto a cada quatro anos, sempre anteriormente à elaboração do Plano Plurianual.
Art. 26 A proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ser iniciada pela
coordenação de saneamento básico e sua elaboração deve seguir os critérios da Lei Federal
n°11.445/2007 para realização inicial de um Plano Municipal de Saneamento Básico.
Parágrafo único. O Projeto de Lei relativo à revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico de
Lauro de Freitas, aprovado pela Câmara de Saneamento Básico e Ambiental, será encaminhado
pelo Prefeito(a) do Município à Câmara de Vereadores, até 30 de outubro do último ano para a sua
atualização.
Art. 27 O plano de saneamento básico é vinculante para o poder público municipal e serão inválidas
as normas de regulação ou termos contratuais que com ele conflitem.
SEÇÃO VIII
Instrumento II: Do Fórum Municipal de Saneamento Básico
Art. 28 Fica instituído o Fórum de Saneamento Básico, identificado pela sigla “FOS”, reunir-se-á
a cada três anos, no primeiro bimestre, sendo a primeira edição no ano de 2020, com a representação
dos vários segmentos sociais, tendo por objetivo principal avaliar integralmente o Plano Municipal
de Saneamento Básico vigente, as ações no âmbito do saneamento básico e propor as revisões
necessárias.
Art. 29 O Fórum será convocado e organizado, até 31 de dezembro do ano que o anteceder, pela
coordenação de saneamento básico, ou, extraordinariamente, pela Câmara Técnica de Saneamento
Básico e Ambiental do Conselho da Cidade.
Art. 31 Compete a Câmara Técnica de Saneamento Básico e Ambiental, emitir após o Fórum, até
31 de março de cada três anos, relatórios sob o título “Avaliação do Plano e do Saneamento Básico
em Lauro de Freitas”, que conterá, dentre outros:
III - proposição de possíveis ajustes dos programas, cronogramas de obras e serviços e das
necessidades financeiras previstas;
SEÇÃO IX
Instrumento III: Sistema de Informações em Saneamento Básico
§ 2° Ao SISBA deverá tornar público as receitas e despesas das atividades atinentes aos serviços de
saneamento básico no município.
SEÇÃO X
Instrumento IV: Do Fundo Municipal de Saneamento Básico
Art. 33 Fica instituído o Fundo Municipal de Saneamento Básico, identificado pela sigla
“FUNSAB”, junto à Secretaria de Infraestrutura- SEINFRA, cujos recursos destinam-se a custear
programas, projetos e ações de saneamento básico e infraestrutura urbana, conforme estabelecido
no plano municipal de saneamento básico, especialmente os relativos a:
332
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
VI - controle da ocupação das encostas, fundos de vale, talvegues e áreas de preservação permanente
ao longo dos cursos e espelhos d’água.
VII - estudos e projetos para minimizar a perda de água e seu uso racional;
§1° Não se admitirão propostas de aplicação de recursos do fundo que não esteja previsto no Plano
Municipal de Saneamento Básico previamente aprovados pela Câmara Técnica de Saneamento
Básico e Ambiental.
§2° Os investimentos para esgotamento sanitário terão prioridade sobre os demais componentes do
plano.
I - 3% (três por cento) sobre a receita operacional líquida da Empresa Baiana de Águas e
Saneamento S/A – Embasa, por mês que for superavitário, a partir da assinatura do contrato de
programa, para atendimento das finalidades previstas nesta lei;
II - 1% (um por cento) dos valores contratados para os serviços de limpeza urbana, manejo de
resíduos sólidos e macro e microdrenagem;
333
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
§ 2º O montante dos recursos referidos no caput, não estipulados nesta lei, serão definidos por meio
de legislação específica.
§ 4° Todos os bens, materiais e equipamentos adquiridos com recursos do Fundo, farão parte do
patrimônio do Município.
§7° Os termos de referência, editais e contratos posteriores à publicação desta lei, para contratação
de empresas que prestem serviços cujo o objeto esteja previsto no inciso II, devem constar como
obrigação contratual a ser suportada pelo contratado o recolhimento de 1% sobre o valor do
contrato, devendo o contratado incluir em cada processo de pagamento por medição realizada, o
comprovante de depósito ao FUNSAB.
SEÇÃO XI
Instrumento V: Da Escola de Saneamento Básico
Art. 35 Fica instituída a Escola de Saneamento Básico, identificada pela sigla “ESBA”.
Parágrafo único. Competirá ao órgão central municipal de saneamento básico, em cooperação com
demais órgãos do município e entes do sistema de saneamento básico, promover ações de educação
e capacitação de pessoal no conteúdo de saneamento básico.
CAPÍTULO III
Das Disposições Finais e Transitórias
§ 1° A solução definitiva será analisada a cada caso, conforme características do local. Para primeira
autorização que se refere o caput, o interessado deve ter projeto aprovado pelo órgão ambiental.
laudo de análise laboratorial do efluente final de esgoto tratado, assim como comprovação de
manutenção mensal do sistema de esgotamento sanitário.
§ 4° No laudo laboratorial deve ficar demonstrado que o efluente final do esgotamento sanitário
está atendendo os mesmos parâmetros de eficiência atualmente adotados para ligação inicial, assim
como os parâmetros da tabela 1 do anexo 1.
§ 5° Para lançamento em solo deverá comprovar e atender aos parâmetros de eficiência atualmente
adotados para aprovação inicial, bem como teste de percolação que comprove distância mínima de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) entre a base inferior do dispositivo e o lençol freático,
assim como parâmetros da tabela 2 do anexo 1.
§ 7° Condomínio pluriresidencial cujo efluente final de esgoto tratado seja lançado na rede de
drenagem, deve apresentar anualmente no órgão ambiental o laudo laboratorial e comprovação de
manutenção dos parâmetros da tabela 1 do anexo 1.
§ 8° As exigências aqui impostas deixarão de existir quando houver rede coletora pública de esgoto
em funcionamento na rua onde o empreendimento estiver instalado. Nestes casos toda edificação
permanente urbana será conectada às redes públicas de esgotamento sanitário disponíveis e sujeita
ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses
serviços.
§ 9° O lançamento de esgoto tratado em corpo hídrico somente ocorrerá com outorga do INEMA;
§ 11° Compete a secretaria de infraestrutura, após parecer favorável do órgão ambiental, conceder
autorização para escavação em logradouro público para ligação em corpo receptor.
Art. 38 Os órgãos e entidades municipais da área de saneamento básico serão reorganizados para
atender o disposto no Plano Municipal de Saneamento Básico e na Política Municipal de
Saneamento Básico, conforme definido nesta lei.
335
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
336
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
ANEXO I
ELEMENTO PARÂMETRO
337
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
ANEXO II
PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DE BASE
338
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
30. REFERÊNCIAS
ALTVATE.P.K Avaliação Do Desempenho De Um Tanque Séptico Modificado E Tratamento Complementar.
2008. Curitiba. UFPR. Disponível em: http://www.ppgerha.ufpr.br/publicacoes/dissertacoes/files/137-
Priscila_Karina_Altvater.pdf. Acesso em: Ago. de 2017.
BAHIA, Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia. Relatório de Fiscalização da AGERSA –
Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia de agosto de 2015, Unidades do sistema de
abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Lauro de Freitas BA, 2015.
BAHIA, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB. Situação da Malária. 2013. Bahia, março 2014. Ano 1,
N° 1. Disponível em:
<http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/boletim%20de%20Mal%C3%A1ria_2014.pub%201-6_0.pdf>.
Acesso em: Mar. de 2015.
BRASIL, Ministério das Cidades. Nacional de Saneamento Ambiental (org.). – Brasília, 2008. 48 p. Disponível
em: . Acesso
BRASIL, Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento - SNIS. Diagnostico dos
Serviços de Água e Esgoto 2012. Disponível em:
<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=103>. Acesso em: Jul. de 2015.
BRASIL, Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento - SNIS.. Série Histórica.
Disponível em: <http://app.cidades.gov.br/serieHistorica/>. Acesso em: Jul. de 2015.
BRASIL, Ministérios das Cidades. Esgotamento sanitário: operação e manutenção de estações elevatórias de
esgotos guia do profissional em treinamento: nível 1. RECESA
CAMAÇARI, Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR. PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico,
Produto 05 Diagnóstico dos Serviços de Esgotamento de novembro de 2015 e Produto. Nov. de 2015.
CAMAÇARI, Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR. PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico,
Produto 04 Diagnóstico dos Serviços de Abastecimento de Água. Nov. de 2015.
FILHO.S.S.F. Decantadores secundários de sistemas de lodos ativados: uma abordagem computacional. Revista
DAE-Sabesp.Nº171.MAI/JuN.1993. Disponível em: <
http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_171_n_23.pdf>. Acesso em: Jul. de 2017
HELLER, L. Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Disponível em: <
339
Município de Lauro de Freitas
Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA
Plano Municipal de Saneamento Básico – Produto Final
http://www.scielo.br/pdf/csc/v3n2/7152.pdf>. Acesso em: Mar. de 2017.
LAPOLLI.F.R. Desinfecção de efluentes sanitários através de dióxido de cloro. UFSC. 2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/esa/v10n3/a04v10n3.pdf>. Acesso em: Jul. de 2015.
SALVADOR, Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura –SETIN. PMSB – Plano Municipal de
Saneamento Básico, Volume III- Sistemas de Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário de Salvador, 2010.
SÃO PAULO (Estado), Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Guarulhos. SISTEMA CONDOMINIAL,
2015. Disponível em: <http://www.saaeguarulhos.sp.gov.br:8081/sistema-de-esgoto/sobre-o-sistema/esgoto-
condominal>. Acesso em: Ago. de 2015.
SCARAMUSSA & HENKES ² 2014 apud Melo. Estudo de caso a utilização do sistema condominial de
esgotamento sanitário como política pública para universalização do atendimento com redes de esgotos: o
exemplo clássico do distrito federal.
SOUZA, C.M.N., MORAES, L.R.S.; BERNARDES, R.S. Doenças relacionadas à precariedade dos sistemas de
águas pluviais: proposta de classificação ambiental e modelos causais. Cadernos de Saúde Coletiva, v.13, n.1, p.
157-168. 2005
SOUZA, C.M.N.; FREITAS, C.M. O saneamento na ótica da prevenção de doenças e da promoção da saúde. In:
XXX CONGRESO DE LA ASOCIACÓN INTERAMERICANA DE
TRENTO/EMBASA – Projeto Hidráulico da Linha de Adução dos efluentes sanitários de Lauro de Freitas para
ECP/Emissario Submarino da Boca do Rio. 2014
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol. 4. Lodos ativados.
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – UFMG. 1997.
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuais. Vol. 2. Princípios básicos do
tratamento de esgoto. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – UFMG. 211 p. 1996.
340
Apoio:
embasa C o m p a n h ia d e D e se n v o lv im e n to
U rb a n o d o E sta d o d a B a h ia inema
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística