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EVOLUÇÃO ETIMOLÓGICA DO DIREITO PENAL (ESCOLAS DE


PENSAMENTOS QUE INFLUENCIARAM O DIREITO PENAL)

Na Evolução Etimológica do Direito Penal, surgiram diversas correntes de pensamento,


dos quais essas foram chamadas de escolas penais e que consequentemente influenciariam de
maneira significativa o direito penal. As principais escolas penais foram: Escola Clássica,
Escola Positiva, Terza Scuola Italiana, Escola Moderna Alemã. No século XIX nasceram
diversas correntes de pensamento organizadas de maneira sistemática, de acordo com
determinados princípios fundamentais.
No entanto sobre a criminológico do fenômeno delitivo não foi algo aceito por todos os
idealizadores do Direito Penal acima mencionada. Essas diversas correntes que surgiram,
tornou-se as famosas escolas penais nos quais foram as causas responsáveis pelas concepções
acerca do delito da justificativa da Pena. Por isso foram denominadas com o corpo orgânico de
concepções contrapostas a cerca legitimidade da punição ótica do delito a extinção das sanções.
Passemos a descrição de cada uma delas.

Escola Clássica

A escola clássica teve simpatizantes em diversos lugares da Europa durante o século


XIX. Todos esses adeptos estavam incumbidos em ofertar uma explicação as diversas causas
do delito e dos efeitos da penalidade sobre uma ótica jurídica. Essa escola foi marcada por dois
grandes períodos: Teórico- filosófico: no qual tinha ideais iluministas, objetivando adoção de
um direito penal alicerçada nas necessidades sociais.
Esse acontecimento foi iniciado por Beccaria, e teve como representantes Filangieri,
Romagnosi e Carmignani; Ético-jurídico: No segundo momento, fase em que a metafísica
jusnaturalista passou a exercer domínio sobre o direito penal, reforçou-se a exigência ética
retribuição cuja representação se deu pela sanção penal. Entretanto os dois grandes expoentes
escola foram: Beccaria e Carrara.
A escola clássica também foi popularmente conhecido como Idealista, filosófico-
jurídica ou crítico forense. De acordo com essa a penas seria um mau imposto ao indivíduo
devido a uma falta que perante a sociedade é considerada crime e que foi cometido de forma
voluntária e de forma consciente. Nesse o objetivo da pena é estabelecer a ordem na sociedade.
Ressalta-se que essa escola foi de extrema importância para o processo evolutivo do direito
penal na medida em que a mesma defendeu o ser social contra o arbítrio em relação ao estado.
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Escola positivista

Seria uma Nova corrente de pensamento em relação ao direito penal e teve como
principal idealizador Augusto Comte. Nesse momento o crime começa a ser examinado sobre
a visão sociológica, o criminoso estudado tornou-se o foco principal das Investigações
biopsicológicas. Teve origem no momento em que houveram grandes desenvolvimento das
Ciências Sociais.
De forma que esse fato trouxe novas concepções acerca dos estudos, no qual a escola
positiva expos a real necessidade de defender de forma mais ativa o corpo social contra a ação
do criminoso de forma a destacar as questões sociais que estão relacionadas ao indivíduo. Os
pensamentos relacionados a escola positivista tentou direcionar o direito as mesmas
metodologias de observação e investigação que eram utilizados nos estudos relacionados a
outras disciplinas tais como a Biologia, Antropologia, Psiquiatria entre outros. Entretanto logo
começou-se a identificar nesses métodos de observação, que os mesos não tinham
aplicabilidade em algo tão circunstancial a Norma Jurídica.
A Escola Positiva se apresentou em três momentos diferenciados, de forma que em cada
um desses houveram características diversas. Essas fases foram: Fase antropológica (Cesare
Lombroso); Fase sociológica (Enrico Ferri); e Fase jurídica (Rafael Garofalo).
A escola positivista Biológica foi iniciada pelo médico Cesare Lombroso, e o mesmo
tinha a concepção de que criminoso nato é aquele que nasce com a predisposição orgânica ao
crime. Após vários e vários anos estudando cadáveres de diversos criminosos Lombroso passou
a defender a ideia de que os indivíduos já nasciam com predisposição a prática do Crime e que
apresentavam anormalidades anatômicas próprias de indivíduos criminosos. Entretanto essas
concepções não eram suficientes para dar explicações cabíveis acerca da etiologia do delito
então o mesmo tentou buscar essas respostas numa doença chamada epilepsia.
Garofalo jurista que participou da primeira fase da escola positiva. Como contribuição
principal a sua criminologia que foi publicado em 1885. Suas contribuições não foram tão
expressivas quantas de Lombroso e Ferri, e acabava refletindo ceticismo relação a readaptação
do indivíduo criminoso. Esse ceticismo lista acabava por justificar suas concepções e ideias
radicais em favor da realização da pena de morte.
Tendo como ponto de partida as ideias de Darwin, trazendo aplicabilidade da seleção
natural processo sociocultural do homem Garofalo sugere a necessidade de aplicabilidade de
uma pena de morte aos delinquentes que não tinham uma capacidade de adaptação e seriam de
fato considerado criminosos natos.
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Destaca-se que o pensamento do jurista não era corrigir o delinquente, mas sim a
incapacidade deste ou seja aplicabilidade da pena mas não objetivava fazer a ressocialização do
criminoso.
Ferri concretizou a gênese da sociologia Criminal. Esse adotou a concepção de Romagnosi
acerca da defesa Social, mediante intimidação de fora geral. O conceito defendido por Ferri
migrava-se da responsabilidade moral para a social. Logo após a publicação de sua obra
Criminal, Ferri adota as ideias de Garofalo acerca da prevenção especial e o papel de Lombroso
aos conhecimentos de antropologia, produzido os ideais da doutrinação que se tornou o alicerce
da escola positiva.

Terza Scuola Italiana

Popularmente chamada de escola crítica, cuja origem remete ao famoso artigo de


Manuel Carnevale de 1891.Essa nova escola marca o início do positivismo crítico e teve como
principais integrantes Bernardino Alimena (Naturalismo Critico e Diritto Penale) e João
Impallomeni (Istituzioni di Diritto Penale.
Essa escola tem o princípio da responsabilidade moral e diferenciação entre imputáveis
e inimputáveis, mas não admite que o a responsabilidade moral seja fundamentada no livre-
arbítrio, fazendo uma substituição pelo determinismo psicológico ou seja que o indivíduo sofre
influência do motivo mais forte, sendo que o mesmo pode entender o fato como ilícito e agir
de acordo com o entendimento.
Conciliava os conceitos abordados nas escolas Clássica e positiva. Repeliam o livre
arbítrio dos clássicos, se juntando ao determinismo da escola positiva, sendo que ao mesmo
tempo não admitiam as concepções da responsabilidade criminal dos imputáveis.

Escola moderna alemã

Foi um movimento parecido com o positivismo visto na Terza scuola Italiana, de


substancial igualmente eclético. Essa escola também foi chamada de escola de política criminal
ou sociológica alemã, contando com a participação simbólica de Adolphe Prins e do holandês
Von Hammel, que juntamente com Von Liszt deram origem em 1888 a união internacional de
direto penal que perdurou até a primeira Guerra Mundial.
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A escola moderna alemã teve como principais características: método lógico abstrato e
indutivo-experimental; distinção entre imputáveis e inimputáveis; crime é fenômeno humano-
social e fato jurídico; função finalística da pena.
Essa nova forma de enxergar foi caracterizada como uma maneira de renovação das
metodologias dl os critérios jurídicos das ciências direcionadas ao direito penal, cujo principal
destaque foi enaltecer o verdadeiro componente do direito penal, tal qual o crime como
acontecimento jurídico. Não desprezando a importância do conhecimento causal-explicativa
acerca do crime, mantendo apenas que o direito sendo um conhecimento normativo. Sua
metodologia de estudo seria técnico-jurídico ou lógico abstrato.

Escola Técnico-Jurídica

Em reação aos conceitos surgido durante a escola positivista, foi criado o tecnicismo
jurídico-penal. Em 1905 na universidade de Sassari, Arturo Rocco anuncia em sua aula magna
as problemáticas acerca das metodologias no estudo do direito penal, no qual era composto por
ideias do próprio Rocco, essa passou a ser denominada de Escola Técnico-Jurídica.
Essa nova concepção acerca do direito jurídico acabou sendo caracterizada como uma
renovação nas metodologias do que propriamente sendo uma escola, de que se almejou a
restauração dos critérios jurídicos da ciência do direito penal, cujo auge foi direcionar o real
objeto do direito penal, o crime, como acontecimento jurídico.
As principais características da escola técnico -jurídica são: o delito é um fenômeno
jurídico, de composição individualizada e social; a penalidade é resultado do crime cometido,
cuja aplicabilidade aos imputáveis objetiva prevenção especial e geral; medidas de segurança
são direcionadas aos inimputáveis; responsabilidade moral; metodologia técnico-jurídico; nega
a ação da filosofia no âmbito penal.

Escola Correcionalista

Em 1839 surge a escola correcionalista, com a dissertação de Karl Roder, tem como
embasamento a filosofia de Krause, que fazia parte do idealismo romântico defendido durante
o século XIX.Os principais seguidores dessa escola foram da Espanha :Giner de los Ríos,
Alfredo Calderón, Concepción Arenal, Rafael Salillas e Pedro Dorado Montero, com destaque
para El Derecho Protector de los Criminales que seguiam o correcionalismo espanhol.
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A característica de destaque dessa escola foi manter a emenda do criminoso com a


finalidade única e exclusiva para a pena.de acordo com Roder a teria correcional projeta na
penalidade uma forma racional e necessária para auxiliar a vontade, estabelecida de maneira
indeterminada, de um integrante doestado, a ordena-se por si só.
Para os integrantes dessa escola a penalidade é direcionada ao homem real, concreto,
que é responsável pelos atos criminosos que que vem a cometer, mostrando a tendência para a
realização de atividade criminosas, o objetivo nesse caso é atuar sobre o que provocou o delito,
e dessa forma agir para modifica-la segundo os princípios do direito penal.

EVOLUÇÃO ETIMOLÓGICA DO DIREITO PENAL FRENTE O REFINAMENTO


DA ELABORAÇÃO JURÍDICA E DOGMÁTICA.

Teoria Neokantista

Essa teoria surge no sul do ocidente, no final século XX, nessa teoria o crime pode ser
entendido através de três pensamentos: Fato típico (se mostrando através da conduta, resultado,
nexo e tipicidade); Ilicitude; Bilidade. Quando falamos em fato típico esse tem a seguinte
formação (conduta no lugar de ação), inserindo também nesse contexto a omissão. Sendo assim,
os neokantista optavam por falar em ações comportamentais, incluindo dessa forma a ação e a
omissão (diferencial entre a teoria clássica).
Para essa teoria a conceituação acerca do crime era uma tríade, pois o dolo e a culpa
fazem parte da culpabilidade. Pela primeira vez se fez uso da expressão conduta. Realçando o
teor naturalístico demonstrado pela teoria. A teoria Neokantista objetivou trazer novas
concepções que eventualmente valorizariam o conceito de conduta. Sendo assim as ações
realizadas pelo homem tidas como condutas, sendo assim essa passa a ser vista como atividades
que resultam da vontade do mundo exterior.
A conceituação dada para conduta se refere a praticas comportamentais humanas de
forma voluntária que acabam por provocar a modificações no mundo exterior(mundo físico ,o
que é encontrado na teoria clássica).algumas características podem ser destacadas da teoria
Neokantista, tais como :inclusão de ação e omissão ;permanência de dolo e culpa na
culpabilidade ; admissão de elementos não descritivos(subjetivos e normativos ),tonando-se
algo contraditório pois dolo e culpa estão estritamente correlacionados a culpabilidade e o
alicerce desses seria a causalista . Uma segunda diferença se comparado a teria clássica seria a
adoção da teoria normativa da culpabilidade.
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Baseando-se no que foi exposto até agora, entende-se que a conduta referente ao
neokantismo é o ato ou omissão, não mais passível de neutralidade, no qual demonstra uma
valoração negativa da jurisprudência. Assim como ocorre no causalismo, o dolo e a culpa ainda
fazem parte da culpabilidade.
O grande diferencial da causalista está inserida na val oração da conduta e demonstração
da omissão. Partindo dessas concepções se ´pode chegar a conclusão de que o Neokantismo
seria uma evolução do causalismo, ressaltando que o neokantismo adota alguns preceitos do
causalismo, mas com algumas considerações.

Ontolismo do finalismo de welzel

A metodologia finalista parte dos conceitos de que o objeto principal da domática-


juridica penal, sobre o qual se faz as categorias sistematizadas do delito, são as bases logico-
objetivas. Essas, que fazem parte do mundo real, do ontológico, fazem parte da natureza das
coisas, mantendo um vínculo entre legislador e coisas do direito, independe da forma que os
indivíduos as possam compreender.
A morfologia das estruturas lógico objetivas implica, como base filosófica, aderir
através do finalismo de uma ação metodológica de forma diferenciada da que caracterizou o a
teoria do neokantismo. Welzel aperfeiçoou sua doutrina finalista e Andrei Schmidt tendo
baseando-se em metodologias de fenomenológico de investigação, mantendo a criação de ideias
pré-jurídico de pressupostos materiais que existiam anteriormente a valorização humana e que
por isso, antecedente a qualquer tipo de valorização jurídica : segundo Welzel que não é o
indivíduo ,coma participação de suas faculdades mentais ,quem de fato determina a ordenação
de forma geral de sua realidade ,mas sim o mesmo que está envolto numa ordem geral que
correspondem a bases logico-objetivas (subjetividade ).
Falando de forma resumida o ponto crucial do finalismo seria identificar as estruturas
logico-objetivas mediante a metodologia do fenomenológico, cômodo ao ontologismo, estas
interligam a promoção dogmática. O próprio idealizador welzel deixou questionamentos acerca
de seus métodos em relação aos outros, aceitando que uma mesma ideia poderia ser em diversos
âmbitos possíveis, da mesma maneira a atitude do homem poderia ser vista sob a ótica causal
naturalista ou sobre as concepções espirituais indo de acordo com as nossas visões de
investigação. Apesar de toda criticidade envolta a esses conceitos, da mesma forma não se pode
passar despercebido sobre a real necessidade de um alicerce empírico nos acontecimentos
importantes do direito penal ne m sobre o fato de se haver o respeito aos interferentes da
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realidade para que os ideais do direito penal possam atuar de forma a participar adequadamente
do comportamento antropológico e das relações socioculturais.

Pós-finalismo: o normativismo funcionalista

No que se refere as questões sociais, o funcionalismo une-se a perspectiva usada para


conhecer a sociedade e suas características destacando suas inter-relações, objetivando com isso
a redução da complexidade relacionada a todo o sistema social. O funcionalismos realiza uma
análise acerca do caminho que o processo social e os arranjos da instituição fazem para efetivar
a estabilidade social, sendo colaborador para sua produção. O destaque é fornecer uma
explicação plausível para os mais diversos aspectos sociais com base na funcionalidade das
instituições que nela agem e por suas diferentes vertentes.
As teorias relacionadas ao delito, são alicerçadas uma vez no funcionalismo estrutural e
Paesons, ou no sistêmico Luhmann. Esses conceituam o crime partindo de funções específicas
a penalidade, o que acaba por representar a retomada dos ideais neokantista, como resultado da
promoção conceitual de acordo com o objetivos do direito penal. Entende-se ainda a
possibilidade dogmática jurídico-penal ser ministrada por bases teológicas de política
relacionada ao crime.
Se baseando nessas concepções, foi possível o aprimoramento de correntes
funcionalistas bastante cientes do que de fato essa queriam trazer para o direito penal, mas ao
mesmo tempo opostas, com o intuito de fornecer novas concepções a teoria do delito. Na
atualidade, os ideais funcionalistas de grande destaque são: Funcionalismo Teleológico-
Racional, por Claus Roxin, e o Funcionalismo Sistêmico, criado por Günther Jakobs.

A radicalização da sistemática funcional na proposta de Jakobs Günther Jakobs

Mostra-se em 1983, seus ideais parecidos com Normativista do Direito Penal, sobre uma
visão diferente da de Roxin. Mas também diferente do ontologismo finalista. De forma
comparativa o normativismo dualista que foi defendido por Roxin aceita que suas ideias
objetivem o acréscimo de uma razão prática no qual os conceitos protegidos pelo sistema penal
estão adicionados de uma razão prática.
Esses são limitados por conceito material fático de fora do próprio sistema (o direito
penal ao produzir conceitos jurídicos –penais está susceptível as situações limitantes do meio
externo do sistema penal). Entre tanto o normativismo monista, defendido por Jakobs, tem
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como característica principal a radicalização do critério funcional, de maneira que os itens


fundamentais ao desenvolvimento morfológico do sistema penal e da dogmática, esteja na parte
interna do próprio sistema, não estando sujeito aos interferentes externos.
O normativismo de jakobs é radical se comparado ao de Roxin, este aceita que o
normativismo tenha limites baseado na realidade empírica e em características valorosas, no
qual possuía suas próprias concepções e as moldaria as construções jurídicas e a resolução ao
deva direcionar, estabelece dogmas ao direito penal que esteja apto a receber os princípios
políticos criminais partindo da interpretação das normas jurídicas positivas.
Se tratando de Jakobs, esse faz uma mesclagem das teorias ciais de Luhmann,e encara
o direito penal como uma sistema de normas fechado e limita o dogma penal a observância
normativa –funcional do direito positivo ,em decorrência de se prevenir de forma geral da
penalidade com a eliminação de considerações baseadas no empirismo não normativas e de
valorações de fora do sistema jurídico positivo.
Os questionamentos em torno da fundamentação ontológica ou da normativa jurídico –
penal, de fato ainda não está de forma definitiva a favor d normativíssimo seja ele político-
criminal o sistêmica. E é devido a isso que o conhecimento produzido acerca das ditas
normativistas tem afastado o sistema jurídico –penal de características prévias ontológicas e
logicas –reais sobre os quais haveria a pretensão através do finalismo welzeliano fundamentar
o direito penal. Apesar dos diversos questionamentos sobre o fato de se fundamentar as leis
ontológicas, deve ser reconhecido que esta era uma resistência judicial e legal, sendo por isso a
garantia da liberdade do indivíduo.
Jakobs relata que o direito penal deve ser encarado e entendido como algo sistêmico
para vigência a esse fim, ou seja objetivando o realce da vigência da norma. Partindo desses
conceito o mesmo afirmava que a legitimidade do direito penal parte da necessidade de manter
a conservação do estado e da sociedade, como algo que venha a garantir ideais importante para
que se mantenha a ordem socialmente das relações socioculturais do homem em meio a
sociedade, sendo que o maior desafio seria manter as expectativas diante fundamentais diante
de possíveis decepções.
O entendimento simbólico acerca do direito penal é encarada de forma extrema de forma
que as concepções acerca do bem jurídico acaba perdendo de forma acentuada a sua
materialidade em decorrência de eventuais críticas ao direito penal. Ressalta-se que para Jakobs
o verdadeiro bem jurídico de destaque seria a validez fática das normas, porque partindo disso
se pode almejar os respeito que fazem o parte do ser humano que vive em sociedade
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De acordo com alguns conceitos muito estudiosos relatam que essa radicalização do
normatilismo defendido por Jakobs era cientificamente descabível, dificultando decerta forma
a maneira de limitação do poder de punição estatal, para atender as reais demandas da
sociedade, não sendo apenas meros interesses simbólicos.
É importante destacar que a produção dogmática, perde a aparti dessas concepções a
capacidade crítica e se modela como algo contraproducente, sendo visto como ferramenta
individual para a garantia diante dos excessos da ação estatal.
Tanto as escolas penais quanto as teorias acerca do direito penal passaram por diferentes
transformações, e essas foram as grandes responsáveis pelas mudanças relacionadas a novas
formas de encarar o direito penal e a jurisprudência.
No decorrer do tempo foram formuladas diversa correntes de pensamento acerca do
crime, do delito e do homem ser que vive em sociedade. Todas essas teorias reforçaram a
importância do direito penal nas ações que o homem desempenha na sociedade, bem como o
mesmo é responsabilizado diante de suas manifestações. Ressalta-se ainda que essas
concepções acerca da pena e de quem é penalizado realça o papel estatal na manutenção da
ordem jurídica e social bem como o importância que o estado nesse tipo de ação.
Os grandes pensadores do direito penal atuaram mediante a todas as transformações
socioculturais e sociopolíticas que o homem vivenciava em sociedade, e esses foram os grandes
responsáveis pelas contribuições positivas no direito penal. Atualmente o que se tem de
embasamento ideológico, esse foi fruto das escolas penais e de diversas teorias que promoveram
o aperfeiçoamento das ideias defendidas sobre direito penal.
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REFERÊNCIAS

BITENCOURT, Cesar Roberto. Tratado de direito Penal. 24. ed. – São Paulo: Saraiva
Educação, 2018.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. Parte geral, Parte especial.7º ed.
Revisada, atualizada e ampliada. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, 2011.

MASSON, Cleber. Direito penal esquematizado - Parte geral - vol.1.10.ª ed. rev., atual. e
ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.

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