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2 GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR

As características que compõe uma gestão democrática da educação, com estudos que
iniciaram a partir dos anos de 1980. Diante da globalização econômica, da transformação
dos meios de produção e do avanço acelerado da ciência e da tecnologia, a educação
escolar precisa oferecer propostas concretas à sociedade.
“Começa a preocupar-se com a oferta de um ensino de qualidade que possa elevar a
capacidade das crianças, adolescentes e jovens para compreenderem o universo
competitivo e os valores sociais, econômicos e culturais intrínsecos na formação pessoal
e profissional” (GRACINDO, 2007).

Segundo Paro (1997), “a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo


antes um processo histórico de construção coletiva. Assim, coloca-se a necessidade da
previsão de mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também
incentivem práticas participativas dentro da escola pública. Tal ação se faz necessária
quando a sociedade ainda apresenta influências da tradição de autoritarismo, poder
altamente concentrado e de exclusão de divergências nas discussões e decisões.”
Os instrumentos legais e outros regimentos escolares consistem em documentos que
podem ser utilizados e elaborados pela comunidade escolar, para educar e manter uma
boa convivência democrática. Para melhor organização, faz-se viabilizar momentos de
discussões em grupo, com a participação ativa de toda comunidade escolar.

Assim a escola, ao contribuir um compromisso com a convivência democrática,


necessita muitas vezes de um amparo legal do regimento para que assim garanta o
exercício da democracia na escola. O regimento, estando atualizado, revela os limites, as
possibilidades, os direitos e os deveres como norma. Não significa dizer que aquilo que
está regulamentado será cumprido suficiente, mas é adequado prever tal amparo legal.
A educação, de modo geral, e a escola, de modo específico, possuem algumas funções
básicas: formar indivíduo, formar cidadão e formar o profissional.
Nos últimos tempos, as discussões sobre o papel da gestão democrática e participativa
no âmbito escolar estão presentes em reuniões promovidos pelos governos, diretores e
professores. As questões permeiam a perspectiva de se ter uma excelente educação de
qualidade pautada na formação cognitiva, intelectual e social de forma integral.
No execício da função de Diretor escolar é gerenciar assuntos de ordem
administrativa, preparar o orçamento para os serviços sob sua superintendência, revisar e
determinar as politicas educacionais conforme as realidades sociais e previsões futuras,
escolher o pessoal técnico-administrativo, escolher os locais para instalações das escolas,
participar d criação e avaliação dos currículos e propagandas escolares, escolher e
distribuir materiais.

O profissional precisa apresentar certas características além da liderança, como a


experiência esses conhecimentos são necessários para o desempenho da função de
Diretor é ter estratégias administrativas com suas ideias de educação, saber das teorias da
psicologia, Filosofia e sociologia, saber os modos sociais e da educação da época.

Para Carneiro (2010)


“o ambiente escolar deve ser voltado para a descentralização, pela autonomia,
transparência e participação, em que a partilha de funções são direcionadas à
melhoria do sistema de formação pessoal e respeito mútuo, com foco do trabalho
realizado na escola. Gestão escolar está dentro de um conceito que envolve a
cidadania, o que direciona para uma sociedade mais justa e com a tentativa de
explorar a igualdade de direitos.”

Segundo Zagury (2006)

as tarefas do gestor escolar na democratização da escola para estimular a cidadania


são essenciais, pois ele é o ponto de equilíbrio educacional, e que serve de exemplo
para aqueles que estão trabalhando dentro da instituição ou fazem parte da
comunidade escolar. Enquanto ao gestor atua como articulador do movimento que
acontece nas relações com e na comunidade escolar, promove a integração e leva à
formação de processo de uma educação voltada à construção dos pensamentos para
a cidadania, que leve o sujeito social a sair do comodismo de aceitação do que está
imposto por um sistema antigo e autoritário, pois assim é possível ser crítico e ativo,
fazendo a história acontecer com sua participação.

“Um gestor competente mostra que geralmente consegue compreender o interesse das
partes que integram a escola, dando satisfação de suas ações e aceitando a cobrança de
maneira a proporcionar o atendimento adequado a cada um, principalmente dos
professores, que estão diretamente ligados aos alunos, mostrando ser capaz de receber
críticas construtivas.” Observe as palavras de Zagury (2006, P.45):

Algumas das definições permitem atribuir uma maior abrangência ao termo


organização, para que tudo funcione é necessário tomar decisoes e controle dessas
organizaçoes.

Segundo Libâneo (2008) descreve que a organização e a gestão visam:

 Promover as condições, os meios de todos os recursos necessários ao otimo


funcionamento da escola e do trabalho em sala de aula;

 Promover o deselvovimento das pessoas no trabalho por meio da participação e fazer


acompanhamento da avaliação da participação.

 Garantir o aprendizado de todos os alunos.

No geral a escola tem sua estrutura organizacional prevista em regimento, a fim de


garantir o seu funcionamento. Libâneo (2008) apresenta tambem os seguintes elementos
que fazer parte da estrutura organizacional da escola, dentro de uma visão participativa,
as quais destaca; Conselho da escola,Direção, Setor pedagógico, instituiçoes auxiliares e
corpo docente.

Uns dos desafios entre eles diretores, coordenadores e professores de gerirem a escola
buscando conciliar interesse pessoal e coletivo, respeitando assim peculiariedades
culturais.

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