Você está na página 1de 3

Capítulo II – Do casamento

1. O que é e para que serve?


a. O casamento é uma insitituição de Deus, uma dádiva que Deus reservou a
alguns dos seres humanos, sendo a união de duas pessoas de sexo oposto, por
livre e espontanea vontade para viverem unidos como um só, reconhecendo
isso diante de Deus, família e estado.

2. Quais são os propositos?


a. O principal proposito é reflectir no mundo a relação de Cristo e Igreja. Os
outros são: santificar-se um ao outro (ajudando-se em sua caminhada cristã),
companheirismo na visa emocional, físiológica ou espiritual e social
(admiração, cuidado, compaheirismo, incentivar o outro a crescer, ser um
suporte e não um oponente), procriação (caso seja possível), não viver
abrasado (a) caindo em pecado sexual.

3. Quais são as condições básicas e gerais para que possa haver?


a. Um homem e uma mulher, que os dois sejam cristãos (no nosso caso), que
haja desejo mútuo, que tenham passado pela fase de corte com os requisitos
necessários (conhecimento dos pais e seu aval, conhecimento da igreja e sua
bênção, maturidade espiritual, independencia financeira, capacidade de
administrar um lar e de solucionar conflitos).
Obs.: minha opinião, contudo, actualmente me encontro em análise, ou seja,
gostaria de ter mais subsídios e investigar mais sobre bases bíblicas sobre esta
questão. Pelo que, coloquei apenas uma opinião prévia (estarei estudando
para firmar minha convicção).

1. É um pacto inquebrável? Qual o conceito de casa um?


a. Não é segundo as Escrituras; ainda que o desejo máximo seja ser fiel à
promessa: até que a morte os separe. Porém, em caso de adultério,
essencialmente uma conduta irreverente neste sentido (adultério físico ou
virtual, pornografia, amiguinhas (os)/ adultério emocional e social sem
envolvimento físico, qualquer outra conduta sexual ilícita sem
arrependimento), não respeitando o leito sem mácula, é condição
aceitável a Deus para que a parte lesada decida romper o compromisso.
Outros casos são: relacionamento abusivo seja físico ou emocional:
maltratos físicos ou verbais, conduta indecorosa ou impiedosa para com o
conjuge ou filhos, incumprimento de suas responsabilidades (digo isso
num ponto irredutível). E, além disso, apostasia da fé bíblica ou
comportamento indigno de crente: são estes os factores que a meu ver
podem ser analisados juntos dos pastores para que haja um rompimento
do casamento.
2. O perdão é um elemento importante neste relacionamento? Explique.
a. Sim, o perdão é um dos pilares deste relacionamento, em termos de
virtudes cristãs. Mas continuo crendo que em determinados casos, o
perdão é consequência duma análise profunda que envolve: a sinceridade
do arrependimento, ou seja, não continuar na prática do mesmo acto
mesmo após ser verificado que é um erro. De outro modo, implica que já
não deve existir meramente perdão, mas antes de tudo, a aplicação das
passagens bíblicas relacionadas à disciplina bíblica. Ou seja, o perdão é
escravo da verdade de Deus, não podendo ser um acto ligado a emoção,
nem um apelo para permanecer nos seus erros.

3. Até que a morte os separe? Ou até que haja condições legítimas de divórcio?
a. Até que a morte os seprare. Porém, com a cláusula de que os dois
permaneçam fiéis as suas promessas: amor, respeito mútuo, fidelidade,
dedicação e zelo mútuos, etc. Pois, é acima de tudo um acto de honrar a
Deus, que é o objectivo primordial do relacionamento, se isso não estiver
sendo observado, creio já não ser uma união aceitável.

4. Qual é a visão pessoal de submissão? Qual é a visão pessoal de liderança? E o que


dizem as Escrituras?
a. Submissão: é olhar o marido como a igreja olha para o Senhor Jesus Cristo
– confia, defende os seus ideais, entrega-se, ama, obedece, serve, cumpre
/ ajuda-O a cumprir sua missão, é fiel e leal, não querer assumir ocontro
mas deixar-se guiar espiritualmente, socialmente, e emocionalmente, é ser
dependente. Liderança: é olhar para a esposa como Cristo olha para a
igreja: serve, guia, instrui, sacrifica-se, ama, sustenta, é fiel as suas
promessas, protege-a, torna-a pura, santa, e dá a sua vida por ela. É o que
creio que dizem as Escrituras. Resumo dizendo que a marca da submissão
é deixar-se guiar e dar suporte ao marido; e marca da liderança é a
iniciativa em guiar, tomar o seu posto e dar um rumo à família.

5. Quais são os vários equívocos sobre a liderança e a submissão?


a. Sobre a liderança: há extremos tanto nas Europas, quanto nas Arabias,
quanto em África: Mas Cristo mostra o verdadeiro sentido rebatendo a
visão equivocada do mundo: o líder é um imperador que faz e desfaz , que
deve ser servido, que usa e depois joga fora, que deve ver os seus
interesses satisfeitos, que o unico que pode aparecer, ser bem sucedido,
ou ser o mais e melhor sempre. Caso não for assim, sente-se retirado de
sua liderança, ou humilhado. O líder é um rei arabe que deve ter um
harém e todas devem aceitar e competir entre si, para ver quem será a
eleita. O líder é um soba que só dá ordens, que crê que as coisas devam
ser sempre do seu jeito, que usa os seus privilegios para satisfação pessoal,
ou para ter vantagem sobre os liderados, que busca respeito pela coersão
e pelo medo, que se sente rebaixado ao práticar actos de serviço pros seus
liderados. Cristo, sendo líder Supremo lavou os pés dos seus seguidores,
veio para servir e dar sua vida em prol dos que liderava. É esta a visão de
liderança cristã que sustento. Não é ver a esposa como a última opção em
sua prioridade. Não é ficar com todo o fardo de administração, despesas,
educação dos filhos e vida espiritual do lar.
b. Sobre submissão: não é submter-se ao homem acima de Deus, não é ser
uma pessoa sem ideias, não é aceitar ser maltratada física ou
emocionalmente ou sexualmente. Não é ser passiva com o pecado do
líder, Não é ser totalmente a parte de dar suporte nas despesas de casa.
Não é ser totalmente sobrecarregada na administração do lar e dos filhos.
Segundo, Joh Piper ( não é concordar com ele em tudo, não é deixar o seu
cérebro no altar, não é evitar mudá-lo/ influenciaá-lo, não é colocar a
vontade do marido acima da vontade de Cristo, não significa que toda a
força espiritual da mulher tem que vir do marido, não significa viver ou
agir com medo).

Você também pode gostar