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EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

TURMA: 3° PERIODO
QUÍMICA INDUSTRIAL

Aluno(s):
Antony Luca Luna Vieira de Abreu
Lemuel mendes pinto
Ricardo Alexandre Giusti Filho
Wagner Lucio

Aracruz

2019
EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL

Relatório apresentado à disciplina de


Economia e Produção Industrial, como
requisito parcial para avaliação.
Professor:Fabiano Rui.

ARACRUZ
2019
SUMÁRIO

1 ITRODUÇÃO .............. .......................................................... ...................... 05


2 OBJETIVOS ................ .......................................................... ...................... 06
3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL ....................................... ...................... 07
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................... ...................... 10
5 CONCLUSAO ............. .......................................................... ...................... 11
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA ......................................... ...................... 12

Lista de Figuras

1. clevenger vidraria para extração de óleos essenciais das plantas .......... 09


2. Difusor de ambientes sua função é perfumar ambientes pequenos ........ 09
3. Aroeira árvore nativa da América do Sul da família das Anacardiaceae ...
................................................................................................................ 10
4. Catinga-de-mulata é um arbusto perfumado da familia das Lamiaceae,
originário da África. .................................................................................. 10
1. INTRODUÇÃO
Há milhares de anos, os óleos essenciais vêm sendo extraídos de plantas e usados
nas indústrias de perfumes, cosméticos e fármacos de uso medicinal. A importância
econômica que as plantas aromáticas representam à Região Amazônica está
associada à aplicação de seus óleos essenciais e uso de seus aromas em processos
tecnológicos. Os óleos essenciais são frações voláteis naturais, extraídas de plantas
aromáticas que evaporam à temperatura ambiente. O conjunto dessas substâncias
químicas voláteis, presentes nos óleos essenciais, é formado de classes de ésteres
de ácidos graxos, mono e sesquiterpenos, fenilpropanonas, álcoois aldeidados e, em
alguns casos, por hidrocarbonetos alifáticos, entre outros.
No processo de extração de óleo essencial, podem ser aplicados diversos métodos,
como a hidrodestilação, maceração, extração por solvente, enfleuragem, gases
supercríticos e microondas. Dentre esses, o método de maior aplicação é o de
hidrodestilação que se divide em duas técnicas – arraste a vapor (Craveiro et al.
1981) e coobação (Santos et al. 1998). Entretanto, são necessários conhecimentos
mínimos dos fundamentos teóricos das ciências aplicadas, na condução do processo
de destilação e na elaboração de projetos de equipamentos para a extração de óleos
essenciais, tanto em escala laboratorial quanto industrial. Uma das principais
propriedades físicas utilizadas nos projetos de extratores é a densidade do óleo
essencial a ser extraído, se mais (r>1) ou menos densos que a água (r<1), em
temperaturas que variam entre 5 °C e 50 °C.
Com base nessa propriedade, existem vários tipos de sistemas extratores de óleos
essenciais, mas o sistema Clevenger é o mais conhecido e bastante utilizado em
escala laboratorial, podendo operar em circuito aberto ou fechado.
De modo geral, o método mais usado é o de arraste a vapor, que requer maior
número de etapas de manipulação por parte do operador, em função da coleta do
óleo ser feita continuamente, pois na maioria das vezes, o processo de extração é
conduzido em sistemas de operação em circuito aberto. Com vistas a reduzir as
etapas de manipulação e minimizar os erros de operação, foi desenvolvido um
modelo de extrator que funciona em circuito fechado, tendo sido tomado por base
um “design” da farmacopéia européia, que opera por hidrodestilação, através do
método de coobação (recirculação de águas condensadas). Os extratores que
operam em circuito fechado apresentam
perda mínima de voláteis e a eficiência de extração não fica condicionada à
manipulação adequada no decorrer do processo de destilação.[1]
O cravo-da-índia (Syzygium aromaticum, Myrtaceae) é uma especiaria muito
apreciada desde a antiguidade, não só por seu sabor e qualidades culinárias, mas
também por suas utilizações terapêuticas. Várias aplicações desta especiaria na
cultura popular têm sido relatadas na literatura bem como diversos estudos
científicos sobre esses usos. Neste trabalho, apresentamos uma sinopse e
discussão dos relatos da literatura nos últimos 20 anos (tendo o scopus como
principal base de dados) sobre o óleo essencial do S. aromaticum, com o objetivo de
proporcionar aos leitores algumas informações úteis sobre os aspectos históricos, a
composição química e a grande variedade de suas aplicações potenciais no
tratamento de uma série de doenças.[2]
O Brasil possui a maior produção e exportação mundial de laranja, sendo 98% da
produção destinada à exportação (BARROS; CYPRIANO, 2016). Sua composição
química é reconhecida por serem ricos em metabólitos secundários, como os
carotenoides, as antocianinas, (BERNARDI et al., 2010), e óleos essenciais. Este
último composto por hidrocarbonetos, álcoois, ésteres e aldeídos, contidos dentro de
vacúolos localizados na camada externa da casca (AZAR et al., 2011). Metabólitos
secundários como os óleos essenciais de citros tem sido estudado no controle de
insetos (LOPES et al., 2009 a, b, c; MONA, 2013), carrapatos (CASTRO et al., 2011),
fungos (SHARMA; TRIPATHI, 2008) e, minoritariamente, nematoides fitos parasitas
(TSAI, 2008), na qual a autora observou uma paralização de 80% e 90,2% dos
nematoides, submetidos a extratos aquosos de citros.[3]
2. OBJETIVOS

Extração do óleo essencial das seguintes plantas:


Laranja (Citrus X sinensis); Aroeira (Schinus terebinthifolius); Cravo-da-Índia
(Syzygium aromaticum) e Catinga-de-mulata (aeollanthus suaveolens)
Para inseri-los em um difusor de ambientes.
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS
 06 Béquer de volume 500 mL
 03 Balão de fundo redondo
 03 Clevenger
 03 Mantas de aquecimento
 04 Tubos de ensaio
 04 Suportes universais
 06 Garras
 03 funis de separação
 03 argolas
 Pisseta 500mL com água desmineralizada
 01 balança analítica
 02 placas de petri
 Perola de vidro
 04 Erlenmeyer
 Balão volumétrico
3.2 REAGENTES
 Água
 Folhas de laranja, aroeira, cravo-da-índia
 Álcool
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
foram selecionadas as folhas e lavadas para retirar toda possível impureza, em
seguida as folhas foram picadas e introduzidas em um balão de fundo redondo
de 500mL juntamente com a água e perolas de vidro, logo em seguida o balão
foi colocado em uma manta de aquecimento, e ele foi conectado ao clevenger
(figura 1) previamente montado,
O sistema ficou ligado para a extração do óleo essencial em média de uma hora.
Figura 1. clevenger vidraria para extração de óleos essenciais das plantas.

Em seguida a mistura de óleo e água foi colocada em um tubo de ensaio e ficou


parado para a separação das fases do óleo e da água.
Logo após o óleo foi retirado da água e armazenado para ser feita a mistura de
água cerca de 70% do volume, óleo cerca de 5 à 20 gotas do e álcool 96% cerca
de 30¨% do volume para fabricação do difusor de ambientes(figura 2) o liquido
difusor foi armazenado em um balão volumétrico e armazenado em uma
geladeira e logo após envasado.

Figura 2. Difusor de ambientes sua função é perfumar ambientes pequenos.


4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados da extraçao dos oleos da aroeira(figura 3) e catinga-de-
mulata(figura 4) não deram positivos pois suas concentrações foram muito
pequenas e não havia mais catinga-de-mulata para tentar fazer outra extração
sendo assim ela (catinga-de-mulata) foi descartada e a aroeira não apresentou
um rendimento grande cerca de 100g dela foram usadas e não deu nem 1% de
rendimento do oleo essencial.

Figura 4. Catinga-de-mulata é um
Figura 3. Aroeira árvore nativa da arbusto perfumado da familia das
América do Sul da família das Lamiaceae, originário da África.
Anacardiaceae.

Já o a laranja deu um rendimento superior do que se esperava que rendeu mais


ou menos 5 % , alem de um cheiro muito agradavel por isso ela foi uma das
escolhidas para o difusor.
O cravo-da-índia foi escolhido pelo seu alto teor de oleo essencial e seu principio
ativo que serve de repelente de insetos o resultado dele foi como esperado ele
rendeu cerca de 30% de oleo essencial.
5. CONCLUSÕES
No início dos experimentos não obtivemos resultados positivos para a catinga-de-
mulata e aroeira, podendo ter ocorrido vazamento do óleo, ou mais provável
quantidade insuficiente da planta, sendo essas descartadas devido rendimento muito
baixo.
Já a folha de laranja e o cravo foram obtidos resultados positivos dando óleo
suficiente para a fabricação do líquido difusor.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/402448/1/com.tec.99.pdf
[2] http://rvq-sub.sbq.org.br/index.php/rvq/article/view/254/234
[3] http://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/6693/3548

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