Você está na página 1de 2

Arábia Saudita_última palavra sobre

plano dos EUA para Oriente Médio


precisa ser dos palestinos
24 de junho de 2019.

O acordo dos EUA para por fim ao conflito entre Israel e Palestina ainda não foi
divulgado na íntegra, mas os representantes palestinos o rejeitaram com antecedência.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel Jubeir, disse em uma
entrevista que todas as nações da região devem aceitar aquilo que a palestina decidir
sobre o plano de paz de Washington para o Oriente Médio.

"Penso que tudo que melhore a situação do povo palestino deve ser bem-vindo. Tendo
dito isso, o processo político é extremamente importante", disse ele em uma entrevista.

"Os palestinos devem ter a decisão final sobre isso, porque é o problema deles e,
portanto, o que os palestinos aceitarem, acredito que todos os outros aceitarão".

No início desta semana, Jared Kushner, assessor e genro do presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, revelou a parte econômica do plano de paz norte-americano
para a região, envolvendo investimentos de US$ 50 bilhões em territórios palestinos e
estados vizinhos. A parte política do plano, no entanto, destinada a pôr fim ao conflito
entre Israel e os palestinos, permanece em segredo. A totalidade do plano será divulgada
por Kushner na capital do Bahrein, Manama, na próxima semana.

Representantes da Organização de Libertação da Palestina (OLP) e do movimento


Hamas rejeitaram o plano de Kushner antecipadamente, enfatizando que as medidas
econômicas não resolveriam o conflito e pediram uma solução política.
O líder palestino, Mahmoud Abbas, também expressou ceticismo quanto ao plano.
Comentando a posição palestina, Kushner criticou os líderes palestinos por atacarem um
plano que eles não viram.

"Esta será a oportunidade do século se eles tiverem a coragem de seguir", disse ele, de
acordo The Guardian.

O representante palestino recusou-se a comparecer à reunião em Manama e, como


resultado, a Casa Branca optou por não convidar também representantes israelenses.

Fonte: Sputnik

Você também pode gostar