RESUMO
1.INTRODUÇÃO
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
variáveis devem ser consideradas, desde uma disfunção orgânica ou uma falha no
processo de compreensão, que pode estar comprometendo a aprendizagem.
Assim, as necessidades individuais de aprendizagem não podem ser
definidas por apenas um fator, estando ele na própria criança, no meio familiar ou no
ambiente escolar. Exatamente por isso, Ferreira (2002), ressalta:
Devido a complexidade dos problemas de aprendizagem, a Psicopedagogia
se apresenta com um caráter multidisciplinar, que busca conhecimento em diversas
outras áreas de conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter
noções de lingüística, para explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem
humana e sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita. Também de
conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, sobre suas disfunções que
acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e sociológicos,
que nos oferece o entendimento sobre a visão de homem, seus relacionamentos a
cada momento histórico e sua correspondente concepção de aprendizagem.
A Psicopedagogia Educacional pode assumir tanto um caráter preventivo bem
como assistencial. Na função preventiva, segundo Bossa (2000) cabe ao
psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem,
participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração,
promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e
particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já no
caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela
elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas
educacionais, fazendo com que professores, diretores e coordenadores possam
repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de
aprendizagem da criança ou, da própria "ensinagem".
Participando da rotina escolar, o psicopedagogo interage com a comunidade
escolar, participando das reuniões de pais - esclarecendo o desenvolvimento dos
filhos; dos conselhos de classe - avaliando o processo didático metodológico;
acompanhando a relação professor-aluno - sugerindo atividades ou oferecendo
apoio emocional e, finalmente acompanhando o desenvolvimento do educando e do
educador no complexo processo de aprendizagem que estão compartilhando.
Apesar desta dinâmica, Ferreira (2002), adverte:
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Saber lidar com o diferente; estruturar o sujeito, não é uma tarefa fácil, mas o
psicopedagogo deve ter sempre este compromisso social. E a partir das reflexões
envolvidas no processo de intervenção, contribuir para o esclarecimento destes
déficits na aprendizagem, que não tem como causa apenas deficiências do aluno,
mas que são conseqüência de problemas na instituição escolar, como também a
família e outros membros da comunidade, que interferem no processo. É importante
que tenhamos em mente, que o trabalho do psicopedagogo se dá numa situação de
relação entre pessoas. O objetivo deste profissional é o de conduzir a criança ou
adolescente, ou a instituição a reinserir-se numa escolaridade normal e saudável.
Problemas de aprendizagem existem e sempre vão existir, mas só que agora há
uma diferença, temos um olhar novo, clínico e mais amplo voltados para eles. Um
olhar de um profissional que deve ser mais requisitado, e que não deixa de ser, de
grande relevância no âmbito escolar.
De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, reconheceu-se os efeitos
dos problemas de aprendizagem na escola, necessitando ainda mais da atuação do
profissional psicopedagogo dentro dela; trabalhando com diagnósticos, auxiliando os
professores na sala de aula e principalmente na prevenção dos casos de crianças
com problemas de aprendizagem, evitando mais um fracasso escolar.
Portanto, a regulamentação da profissão psicopedagogo, contribui para a
percepção global do fato educativo, para a compreensão satisfatória dos objetivos
da Educação e da finalidade da escola, possibilitando uma ação transformadora.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS