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Assédio virtual

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Assédio virtual (do inglês cyberbullying) é uma prática que envolve o uso
de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a
comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um
indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar o outro.[1] Tem se
tornado cada vez mais comum na sociedade, especialmente entre os
jovens. Atualmente, legislações e campanhas de sensibilização têm surgido
para combatê-lo.[2]

Índice
Definição
Ver também
Referências Salas de bate-papo, sites, mensageiros
instantâneos, e-mails e mensagens de
Ligações externas
texto: meios usados pelos jovens dos
EUA para praticar cyberbullying, de
acordo com o Centro de Controle e
Definição Prevenção de Doenças em 2011.

O assédio virtual pode ser definido como:

"Quando a Internet, telefones celulares ou outros dispositivos são utilizados para enviar
textos ou imagens com a intenção de ferir ou constranger outra pessoa."[3]

Outros pesquisadores utilizam uma linguagem semelhante para descrever o fenômeno.[4][5]

O assédio virtual pode ser tão simples como continuar a enviar e-mail para alguém que já disse que não quer mais contato com o
remetente, ou então pode incluir também ameaças, comentários sexuais, rótulos pejorativos, discurso de ódio, tornar as vítimas
alvo de ridicularização em fóruns ou postar declarações falsas com o objetivo de humilhar.

Os assediadores podem divulgar os dados pessoais das vítimas (como nome, endereço ou o local de trabalho e/ou de estudo) em
sites ou fóruns, ou publicar material em seu nome que o difame ou ridicularize-o. Alguns também podem enviar e-mails e
mensagens instantâneas ameaçando e/ou assediando as vítimas, postar rumores e boatos e instigar os outros a agredir a vítima. [6]

No ensino médio, as meninas são mais propensas a se envolver nesse tipo de assédio do que os meninos.[7] Mas, independente do
gênero do assediador, seu objetivo é intencionalmente envergonhar, perseguir ou fazer ameaças on-line a outros. Esse assédio
moral pode ocorrer por meio de e-mail, mensagens de texto e mensagens para blogs e sites (como os de relacionamento).

O assédio virtual pode ser considerado tão prejudicial quanto o assédio "tradicional", podendo, inclusive, levar, em casos
extremos, ao suicídio.[8]

Embora o uso de comentários sexuais esteja, às vezes, presente no assédio virtual, esse não é o mesmo que assédio sexual.
A massificação da Internet, especialmente pelo uso entre as novas gerações, contribui para o aumento do assédio virtual, pois, no
mundo virtual, os assediadores não precisam fornecer suas verdadeiras identidades.[8] A prática de cyberbullying, porém, não se
limita apenas às crianças ou jovens, podendo ocorrer também entre adultos.

No verão de 2008, os pesquisadores Sameer Hinduja, da Universidade Atlântica da Flórida e Justin Patchin, publicaram um livro
que resume o estado atual da investigação sobre o assédio virtual: Bullying Beyond the Schoolyard: Preventing and Responding to
Cyberbullying ("Assédio além do pátio da escola: prevenindo e respondendo ao assédio virtual").[9]

Ver também
Bullying
Ciberterrorismo
Crime informático
Cyberbully (telefilme de 2011)
Preconceito social
Privacidade digital
Tortura psicológica
Troll (internet)
Violência verbal

Referências
1. www.cyberbullying.org - concebido e criado por Bill Belsey, criador e moderador do www.bullying.org (http://www.
cyberbullying.org)
2. A história da menina execrada nas redes sociais por sua sobrancelha (http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-int
ernet/hist%C3%B3ria-da-menina-execrada-nas-redes-sociais-por-001645982.html)
3. National Crime Prevention Council (http://www.ncpc.org/cyberbullying)
4. Bullying Beyond the Schoolyard: Preventing and Responding to Cyberbullying, by J.W. Patchin and S. Hinuja;
Sage Publications, (Corwin Press, 2009)
5. Patchin, J. W. & Hinduja, S. (2006). Bullies move beyond the schoolyard: A preliminary look at cyberbullying (htt
p://yvj.sagepub.com/cgi/content/abstract/4/2/148) Youth Violence and Juvenile Justice, 4(2), 148-169.
6. Revista Escola: Cyberbullying: a violência virtual (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/cyberbullying-violenci
a-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml?page=3/)
7. Cyber-bullying defies traditional stereotype: Girls are more likely than boys to engage in this new trend, research
suggests (http://www.fairfaxtimes.com/cms/story.php?id=2078) 2010-09-01
8. UOL Educação. (24 de março de 2011). Bullying: identifique se o seu filho é vítima desse tipo de intimidação (htt
p://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/03/24/bullying-identifique-se-o-seu-filho-e-vitima-desse-tipo-de-intimidacao.jh
tm), acesso em 24 de março de 2011
9. Hinduja, S.; Patchin, J. W. (2009). Bullying beyond the schoolyard: Preventing and responding to cyberbullying.
Thousand Oaks, CA: Corwin Press. ISBN 1412966892

Ligações externas
Cyberbullying: a violência virtual (http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbu
llying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml) (em português)
Bullying contra professores na web (http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/mass
acre-virtual-431447.shtml) (em português)
Cyberbullying: fenómeno sem rosto (http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=45F563
C7EFA931C9E04400144F16FAAE&opsel=1&channelid=0) (em português)
Cyberbullying (http://www.brasilescola.com/sociologia/cyberbullying.htm) (em português)

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