Scrib Pim 3

RESUMO
Esta pesquisa menciona a influência do tratamento estético na autoestima e

autoimagem, como também aborda sobre cuidados diários com o corpo e a pele,
realizados em casa e tratamentos estéticos naturais e não invasivos realizados por
profissionais. O desenvolvimento deste estudo foi realizado através de sites de
pesquisas científicas da Unip, Scielo e livros diversos em português e línguas
estrangeiras. Nas diversas literaturas, notou-se que não há uma verdadeira definição
de beleza, pois a percepção de cada indivíduo é inerente a normas, cultura e na
comunidade em que está inserido e vai muito além do espelho; ela vem da alma, do
estado de espírito. Pode-se dizer que beleza é uma qualidade positiva e que dá
prazer aos sentidos e à mente, trazendo boa autoestima e satisfação do ser. Há de
se admitir que a medicina estética e a Psicologia trabalham de mãos dadas e o
profissional Estético retrata esta aliança através de práticas que visam alcançar o
equilíbrio do corpo e da alma de seus clientes, colocando em prática suas
habilidades, investigando a verdadeira necessidade de seu cliente. O profissional da
beleza é um verdadeiro especialista em cuidados com a pele e o corpo, ou seja, um
programador de edição de imagem real, retocando apenas o que está ao seu
alcance e mostrando que o ser da alma está muito além do ser material. O
profissional da beleza precisa estar consciente de que a principal ferramenta para o
sucesso profissional e satisfação de clientes é a constante atualização na área,
pois além do avanço tecnólogico relativos a equipamentos técnicos, continuamente
desenvolvidos pela indústria, somam-se os cosméticos com matérias-primas
inovadoras. Acompanhar os desenvolvimentos da indústria no próprio país e no
exterior e se atualizar continuamente são cruciais para desenvolver sua carreira e
habilidades. Fornecer tratamentos aos clientes requer conhecimentos de higiene,
anatomia e fisiologia, histologia, bem como conhecer as inovações constantes na
área da Estética e Cosmetologia. Aliado a tudo isto, deve ter boas habilidades
sociais e interpessoais, discrição e respeito pelas pessoas; deve ser capaz de
interpretar os desejos e necessidades dos clientes que podem ter dificuldade em
expressá-los e adequar tratamentos, buscando sempre aliar saúde, beleza e bem-
estar e nunca esquecer ou deixar esquecer a verdadeira essência do ser humano:
seu interior.
Palavras-chave: Autoestima. Técnicas. Beleza. Saúde . Bem-estar.

ABSTRACT
This research deal with both the influence of aesthetic treatment on self-
esteem and self-image, as well as daily care with the body and skin, performed at
home and by professionals. The development of this study was carried out through
scientific research sites of Unip, Scielo and several books in Portuguese and foreign
languages. In the various literatures, it has been noticed that there is no true
definition of beauty, since the perception of each individual is inherent to norms,
culture and the community in which it is inserted and goes beyond the mirror; it
comes from the soul, from the state of mind. You can say that beauty is a positive
quality and gives pleasure to the senses and the mind, bringing good self-esteem
and satisfaction of being. It must be admitted that aesthetic medicine and psychology
work hand in hand and the Aesthetic professional portrays this alliance through
practices aimed at achieving the balance of the body and soul of its clients, putting
their skills into practice, investigating the true need for your client. The beauty
professional is a true skin and body care expert, that is, a real-life image-editing
programmer, retouching just what is within reach and showing that being of the soul
is far beyond being material. The beauty professional must be aware that the main
tool for professional success and customer satisfaction is the constant updating in
the area, because in addition to the technological advances related to technical
equipment, continuously developed by the industry, innovative raw materials.
Tracking industry developments at home and abroad and continually updating
themselves are crucial to developing your career and skills. Providing treatments to
clients requires knowledge of hygiene, anatomy and physiology, histology, as well as
knowing the constant innovations in the area of Aesthetics and Cosmetology.
Together with all this, he must have good social and interpersonal skills, discretion
and respect for people; must be able to interpret the desires and needs of clients who
may have difficulty expressing them and adjusting treatments, always seeking to ally
health, beauty and well-being and nor forget and neither allow to forget the true
essence of the human being: inner self.
Keywords: Self esteem. Techniques. Beauty. Health. Wellness.

Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8
2 REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................... 9
2.1 Imagem Pessoal e autoestima ................................................................................... 9
2.1.1 Conceitos Gerais sobre Imagem Pessoal e autoestima ............................................. 9
2.1.2 Aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima ........................................ 11
2.2 Recursos estéticos para a melhora da autoimagem e autoestima .................................... 15
2.2.1 Cuidados com o corpo e a pele: cuidados estéticos diários (home care) ..................... 15
2.2.2 Talassoterapia ............................................................................................................. 21
2.2.3 Banho de Lua ............................................................................................................... 23
2.2.4 Argila ........................................................................................................................... 25
2.2.5 Gomagem ....................................................................................................................... 33
2.2.6 Crioterapia ...................................................................................................................... 35
2.2.7 Termoterapia .................................................................................................................. 44
3 LEVANTAMENTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS .............................................. 48
4 OBJETIVOS ................................................................................................. 50
4.1 Objetivos Gerais .......................................................................................................... 50
4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 50
5 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 50
6 DISCUSSÃO ................................................................................................. 50
7 CONCLUSÃO ............................................................................................... 51
ANEXO 1 ........................................................................ Error! Bookmark not defined.

8
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos cuidados estéticos diários, realizados pela

própria pessoa em casa, bem como procedimentos feitos por profissionais, os
conceitos, técnicas e periodização dos tratamentos estéticos. Os cuidados com o
corpo e a pele estendem-se das clínicas aos cuidados caseiros para eficiência dos
resultados nos tratamentos. Os tratamentos estéticos não invasivos tornam-se cada
vez mais procurados e empregados nas clínicas atuais. O relato quanto aos
procedimentos estéticos demonstram reais benefícios através de tratamentos não
invasivos.
Foi abordado também sobre estudos que comprovam que a percepção de
cada indivíduo sobre si mesmo é um reflexo de toda sua trajetória ao longo da vida,
desde as experiências em sua infância, no relacionamento familiar, bem como a
relação consigo mesmo e com os outros; as opiniões relevantes de pessoas
significativas, como família, amigos, professores e a visão cultural existente,
sentimentos, inseguranças, êxitos e fracassos que contribuem para sua autoimagem
e consequente autoestima, podendo ser positiva ou negativa. Atualmente, os
cuidados com o corpo e a mente têm se tornado relevantes no cotidiano do Homem.
A maioria das pessoas que buscam tratamentos estéticos, visam principalmente a
solução para suas insatisfações rotineiras, e assim buscam elevar a auto estima. A
perseguição por um padrão de beleza, tornou-se problema, prejudicando a
percepção de si mesmas, sem reconhecer o limite para a uma vaidade prejudicial,
tornando-se obcecadas em uma imagem padronizada por revistas e mídia social.
Por conseguinte , este estudo procurou compreender o que é estética saudável e o
prejudicial culto ao corpo, discorrendo sobre o modo que isso influencia na
autoimagem.
Estudos mostram que cresce o nível de insatisfação com o próprio corpo
independentemente do sexo, de faixas etárias ou classes sociais (GONÇALVES,
2008). Sendo assim, através desta pesquisa foi possível entender que o Esteticista
deve ter boas habilidades de discrição e respeito pelas pessoas e ser capaz de
interpretar as reais necessidades dos clientes e adequar tratamentos, buscando
sempre trazer o individuo para a realidade de que o corpo e a mente deverão estar
9
em equilibrio para trazer bem estar físico, mental e social e refletir em qualidade de
vida, já que a aceitação de si mesmo se reflete em cada aspecto da vida.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Imagem Pessoal e autoestima
2.1.1 Conceitos Gerais sobre Imagem Pessoal e autoestima

Desde o Século V (a.C.), a história mostra que o filósofo Socrates já
mostrava aos seus discípulos a importância do auto conhecimento. Embora o auto
conhecimento, a auto imagem e auto estima esteja intrisicamente ligados, o termo
autoestima é recente em nossa lingua, sendo em alguns idiomas, inexistente até
1998. (DE ASSIS, 2004)
O termo autoestima estava intimamente ligado ao narcisismo, esnobismo,
egocentrismo, hedonismo, senttimento de superioridade e outras de caráter
individualista. (VOLI, 1998)
Atualmente, este termo tem sido tratado como conceito de responsabilidade
sobre si mesmo e com os demais, com a educação, saúde e estilo de vida. O
primeiro a analisar a noção de autoconceito e autoestima foi William James, um dos
precursores da Psicologia da Ciência, com a publicação do livro Princípios da
Psicologia, em 1890, dedicando um capitulo na auto consciência. O escritor definiu
que autoestima é a percepção de todas suas capacidades físicas, seus bens,
família, corpo, bens materiais antepassados, amigos, reputação, conta bancária
como uma relação entre a realidade e potencialidades individuais. O autor definiu
ainda a autoestima como sendo um sentimento ou emoção que estão intimamente
ligados a valores sociais e ainda sujeitos à mudanças. Em meados do século XX, o
conceito sobre autoestima voltou a ser analisado e os autores desta época
apontaram que a realidade individual é o campo de percepção que a vida lhe
oferece, mostrando a importância da interação do indivíduo no meio social, onde o
meio cultural o influencia interinamente, iniciando-se assim as bases da autoestima.
Alguns autores dessa época, como Rosenberg, demonstrou empiricamente a
importância dos valores sociai adquiridos e experimentados no contexto cultural e
social para a base da formação da autoestima. Outro autor, como Branden, em
1967, definiu autoestima como a avaliação que o próprio indivíduo faz de si mesmo,
10
a atitude de aprovação ou reprovação, levando-se em conta sua capacidade, seu

sucesso e o auto juízo que possui. Enfatizou dois importantes aspectos básicos da
autoestima: o valor que o indivíduo tem por si mesmo e a competência que possui
nas atividades que realiza, pois a auto confiança e o auto respeito são baseados
nestes dois aspectos. Carl Rogers (1902 -1987), psicólogo norte americano e
atuante da Psicologia e desenvolvedor da Abordagem centrada na pessoa,
considerou a autoestima como a coragem pra se tornar e permanecer autêntico.
Segundo este autor, a maior parte dos pais trata seus filhos, valorizando e
aceitando apenas alguns aspectos da criança, que consideram positivos. A maneira
como a criança se comporta, satisfazendo as condições de comportamentos
impostos e aceitos pelos pais e sociedade, é que determinará sua aceitação, o amor
e afeto dados a ela. Sendo assim, o autoconceito começa a se formar,
desvinculando-se cada vez mais de sua capacidade inata de ser, ou seja a criança
aprende a diferenciar ações e sentimentos que são dignos ou aprovados, dos
indignos ou reprovados, através da avaliação e olhares dos pais como positivas ou
negativas. As experiências consideradas, pela criança, como reprovadas começam
a ser rejeitadas, mesmo que para o si sejam consideradas corretas. Isto leva a
criança a um autoconceito em desacordo com as experiências organísmicas, ou
seja, a criança começa a ser aquilo que os outros querem que ela seja em vez de
tentar ser aquilo que realmente é. A partir destes análises, Rogers realizou diversas
pesquisas que destacaram a importância das avaliações das figuras dos pais ou
figuras presentes e significativas para a criança, e suas influências na formação e
embasamento de cada comportamento individual, e a própria formação do
autoconceito e autoimagem e por fim, a autoestima. Neste caso, há uma grande
diferenciação entre o eu ideal e o eu real, que o ser humano acumula desde a
infância para embasar seu autoconceito. Confirmou-se assim que as percepções
conscientes, experiências vividas pelo indivíduo desde sua infância, as percepções
inconscientes, valores e ideais que se formam ao longo do tempo, aspectos
valorizados por cada indivíduo, as idealizações individuais, o desenvolvimento de
nossas potencialidades, a auto realização e a harmonia entre as percepções do eu
real e o eu ideal, necessidade de aceitação, relações interpessoais, próprios
sentimentos são elementos que determinarão a estruturação de autoconceito. Esta
concepção se modifica de forma gradual e dinâmica, conforme as experiencias
vividas. (ROGERS, 2017)
11
Somente a partir de 1998, outros importantes nomes completaram a

definição de auto estima não apenas a apreciação pelo próprio valor e importância,
mas como um compromisso do individuo em assumir a responsabilidade por si
mesmo e por suas relações interpessoais. Alguns autores acham confuso abordar
de forma exclusiva a concepção de autoconceito e autoestima. Alguns autores
definem o autoconceito como a versão racional da autoestima, considerando a
autoestima uma dimensão do autoconceito, sendo este seu componente autoafetivo
e seu aspecto avaliativo e julgador. Outros atores olham pela perspectiva que o nível
da auto estima flutua conforme as circunstâncias da vida, conforme também acredita
Carls Rogers, e não é estabelecido definitivamente na infância, podendo oscilar no
decorrer da vida, aumentando ou deteriorando com o amadurecimento do individuo.
(ROGERS, 2017)
É de suma importância para as áreas de saúde e educação considerar a
autoestima um processo dinâmico, que é organizada ao longo dos anos, desde a
infância, sendo oscilante conforme vivências, circunstâncias e situações enfrentadas
por cada indivíduo. Assim sendo o autoconceito é construído através das opiniões
de pessoas e experiências familiares, sociedade, escola, sendo incorpordas ao
longo da vida. Tais opiniões ajudarão no embasamento do autoconceito, através do
valor que o indivíduo percebeu dos outros em relação a si, desde a infância,
expressos através de elogios, afeto, atenção, sucessos e fracassos, humilhação ou
rejeição que poderão levar a baixo ou elevada autoestima. Pode-se concluir que a
autoestima é instável (DE ASSIS, 2004).
2.1.2 Aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima
As influências familiares e sociais adicionadas às circunstâncias e modo de

vida individual são os elementos fundamentais que permitem o indivíduo construir
sua autoestima e desenvolver-se ao longo da vida. A cada momento e da vida, o
indivíduo se vê inserido em um contexto sócio-cultural, onde há realizações e
frustações, que se tornarão bagagem para a formação do seu autoconceito e
manifestação da autoestima. A percepção de cada indivíduo sobre si mesmo é um
reflexo de toda sua percepção acerca de relação consigo mesmo e com os outros,
as experiências passadas e do cotidiano, as opiniões relevantes de pessoas
significativas, como família, amigos, professores, a visão cultural existente,
12
sentimentos e percepções de si mesmo, inseguranças, êxitos e fracassos. Todos

estes elementos serão estruturados de forma consciente e inconsciente e
embasarão a construção da autoestima, desde a mais tenra infância. (DE ASSIS,
2004)
A autoestima envolve a capacidade humana de refletir sobre si mesmo, de se
julgar e autoavaliar, sendo ao mesmo tempo, ao longo da vida, o juiz e julgado, o
observador e o observado. Cada vez mais nota-se a importância do estudo da
autoestima, dentro das Ciências Sociais e nunca se alcançou tanto significado social
como o obtido no momento atual, pois através destes estudos obtém-se o
entendimento sobre o comportamento do indivíduo dentro da sociedade, bem como
torna-se o indicador social fundamental para uma análise dos progressos sociais e a
relevância da subjetividade humana dentro deste contexto. A aquisição da
autoestima, embora intrinsicamente relacionada ao autoconceito, possuem
concepções diferentes. Dependendo de sua autoestima, o indivíduo expressa
aprovação ou repulsa refletindo assim, sua capacidade, seu sucesso ou fracasso.
Estudos mostram a preocupação em estimular um enfoque mais científico na
concepção de autoestima por ser um fenômeno complexo; está implicada na vida
cotidiana, intimamente ligada à saúde mental do indivíduo, pois um valor
depreciativo de si mesmo se associa a graves fenômenos mentais, como depressão,
suicídio, sentimentos de inadequação e ansiedade, isolamento , sensibilidade às
críticas, maior dificuldade de afirmar as próprias opiniões e necessidades, desistir
com facilidade, não traçar metas para sua vida pessoal, evitar desafios, ter reduzida
clareza sobre si mesmo e expõe-se pouco, dificultando uma integração social. Ao
contrário, uma alta autoestima, cujo indivíduo desenvolve atributos como manter
comportamentos positivo das próprias capacidades, frente a diversas situações e
circunstâncias da vida, ter facilidade em assumir papeis ativos em grupos sociais,
ser criativo, expressar suas próprias visões, ter bons desempenhos acadêmicos ou
de trabalhos diversos, preocupar-se pouco com medos e inseguranças, traçar
metas, demonstrar sempre confiança e otimismo, independente de situações e ser
pouco sensível às criticas. É o juízo que faz de si próprio, expressando este valor
pessoal em suas atitudes e comportamentos. Já o autoconceito se refere a uma
organização hierárquica de um conjunto de auto percepções, algumas inatas e
outras, adquiridas nas interações sociais. O conteúdo dessas percepções é tudo
13
aquilo que o indivíduo reconhece como fazendo parte de si mesmo. (DE ASSIS,
2004)
Ao lado das dificuldades psicológicas, existe a dificuldade psicológica, como
ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool
ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de
companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao
suicídio ou aos crimes violentos, todos estes relacionados com uma autoestima
negativa. Dos vários julgamentos importantes que fazemos, o mais importante
dentre eles é o de si mesmo. (BRANDEN, 2000)
Em relação a aspectos sociais e psicológicos, vários são os negativos
desdobramentos por falta de autoestima. Um deles está intimamente ligado aos
relacionamentos interpessoais dentro da sociedades, nos mais variados grupos em
que o indivíduo está inserido. Pois devido o sentimento negativo de si próprio, o
indivíduo se isola, como proteção de uma possível rejeição, perdendo assim as mais
variadas possibilidades de relacionamentos e desencadeando alguns efeitos
psicológicos, tais como raiva, tristeza e medo, entre outros. Outro aspecto negativo
influenciado por uma negativa autoestima é a saúde física e mental. A maioria das
doenças, seja física ou mental, é a manifestação da falta de saúde emocional. Uma
das doenças é a do coração e cancer, dentre outras. A falta de amor próprio, do auto
respeito também traz velhice prematura, as células envelhecem e morrem, pois o
corpo responde negativamente da privação de alegria e felicidade. O corpo ganha
excesso de peso, desenvolve úlceras e doenças diversas, dores e fugas em vícios
variados, como drogas, alcoolismo, isolamento, etc, na tentativa de fugir das
frustrações que a baixa autoestima desenvolve. Esta falta de amor faz com que o
indivíduo não cuide de seu bem estar, seja através de uma boa alimentação,
exercícios, atenção médica. (SCHIRALDI, 2007)
Tanto os aspectos psicológicos, quanto os sociais são influenciados pelo nível
de autoestima que cada indivíduo possui de si mesmo. A autoestima tem profunda
consequência em todos os aspectos da existência humana: como cada indivíduo
reage e opera no local de trabalho, seus anseios, suas paixões, como interage com
a esposa, filhos e familia, em geral. A autoestima é correlacionada diretamente com
racionalidade, realismo, intuição, criatividade, independência, flexibilidade,
habilidade para gerir e administrar mudanças, disposiçao para admitir erros,
benevolência e cooperativismo, bem como estímulo em cada desafio. Enquanto a
14
positiva autoestima traz vários pontos positivos no relacionamento do indivíduo

dentro da sociedade, a negativa autoestima está diretamente ligada a
irracionalidade, cegueira para a realidade, rigidez, medo do novo, inapropriada
rebeldia, complacente com tudo e todos, comportamento totalmente influenciável,
medo, hostilidade em relação a outros. Tudo isto sao implicações para sobrevivência
do indivíduo, adaptação no meio, satisfação pessoal, suporte e aprimoramento para
a vida. (BRANDEN, 1995)
As mulheres sempre são perserverantes em folhear revistas de beleza até o
fim. A memória possui um registro automático e involuntário, que após centenas de
imagens registradas, forma-se uma janela killer que contém imagens, muitas vezes
distorcidas e doentias do que é belo. Após registro de milhares de outras imagens
de pessoas com beleza incomum, provenientes da mídia social, cinema e
comerciais, forma-se, no insconsciente, um padrão doentio de beleza. Esse padrão
torna-se uma zona de conflito que controla a emoção, gerando ansiedade,
insatisfação consigo mesma, contração da autoestima, preocupação exacerbada
com a própria imagem, e rejeição por algumas áreas do corpo ou do rosto,
desenvolvendo todos os sintomas de uma síndrome de padrão inatingível de beleza.
(CURY, 2005)
“Quando essas zonas de conflito estão formadas, as mulheres chegam diante
dos espelhos e perguntam: "Espelho, espelho meu, existe alguém com mais defeitos
do que eu?" (CURY, 2005, p. 43)
Atualmente o indivíduo vive uma ditadura da beleza, embora se diga que o
homem viva a era do respeito pelos direitos humanos, da preocupação com a saúde
fisica e mental, da solidariedade, da tolerância uns com os outros, não se percebeu
que jamais esses direitos foram tão violados na sociedade atual e democrática,
como nos dias de hoje. Uma ditadura que contrai a auto-estima do ser humano, que
apesar de serem mais gentis, altruístas, solidárias e tolerantes, as pessoas têm sido
o alvo dessa dramática ditadura, uma prisão psíquica e prejudicial à saúde física e
mental. O padrão de beleza amplamente difundido na mídia e rede social, como TV,
revistas, cinema, desfiles, comerciais e que infiltrou no inconsciente coletivo das
pessoas, aprisionando-as no único lugar em que não é admissível ser prisioneiro:
dentro de si mesmas. Anorexia, transtornos obsessivos compulsivos entre outras
doenças psiquicas desenvolvidas por distorção da auto imagem, são algumas dos
15
sintomas de uma sociedade contaminada pela falta de respeito com eu, com a
subjetividade e as diferenças da individualidade humana. (CURY, 2005)
2.2 Recursos estéticos para a melhora da autoimagem e autoestima
2.2.1 Cuidados com o corpo e a pele: cuidados estéticos diários (home care)
Os cuidados diários com a pele são essenciais, pois é com essa preocupação
que se podem observar os resultados satisfatórios dos tratamentos estéticos. O ideal
é incluir na rotina alguns costumes, como higienizar o rosto duas vezes ao dia,
sendo o primeiro feito pela manhã e o último à noite, proporcionando a desobstrução
dos óstios. A remoção da maquiagem deve ser realizada com produtos específicos,
os chamados demaquilantes. Feita a limpeza, é importante a utilização de uma loção
tônica, porque o produto proporciona o equilíbrio do pH da pele. Hoje em dia,
existem vários tipos de loções tônicas, que além de auxiliar na preservação do pH
da pele, complementam os tratamentos em razão das ações antisséptica,
adstringente, hidratante, calmante, entre outras. Pensar na integridade e no cuidado
da pele remete à hidratação, pois assim ela estará́ mais preservada contra as
agressões externas e as radiações solares (imagem 1). Para o cuidado noturno, é
recomendado o uso de produtos nutritivos, que ofereçam vitaminas, sais minerais,
proteínas e oligoelementos, compostos essenciais para a renovação da pele e para
a melhoria da firmeza e da maciez do tecido por mais tempo. Os tratamentos
estéticos são realizados a partir de cautelosa avaliação da pele. Uma das
características importantes é a identificação do tipo e do subtipo de pele. Com base
disso, é possível indicar os procedimentos, os princípios ativos e até mesmo, passar
ao cliente as orientações adequadas ao seu tipo de pele. O profissional, com os
seus dotes estéticos, tem como propósito de realizar tudo o que estiver ao seu
alcance, associando todo o seu conhecimento em cosmetologia, anatomia e
fisiologia à prática das técnicas manuais e eletroterápicas, para realizar as
necessidades de seu cliente, além de orientá-lo sobre os cuidados específicos e
sobre a importância do uso dos cosméticos. (KAMIZATO, 2014)
16
Imagem 1 – Cuidados diários com a pele
Fonte: http://cerapura.com.br – 11/05/2019 – 14:00
Pele eudérmicas (imagem 2) ou normal tem aparência saudável, aveludada,

viçosa, com elasticidade e brilho natural, produzindo a quantidade ideal de
oleosidade, sem excesso de brilho e ressecamento. Normalmente, a pele apresenta
óstios pouco visíveis. (DAL GOBBO, 2010)
A pele normal precisa de limpeza no período da manhã e da tarde. É indicado
o uso de hidratantes protetores durante o dia, para evitar a perda de umidade, e
fundamental o uso de hidratantes à noite. É essencial que esses produtos
contenham antioxidantes, como as vitaminas E e C ou coenzima Q10. Esfoliações
ocasionais também são favoráveis. A proteção contra o sol é de extrema
importância. (MICHALUN, 2011)
Imagem 2 – pele eudérmica
Fonte: https://www.eucerin.com.br - 11/05/2019 – 14:30
Pele lipídica (imagem 3) ou oleosa tem aspecto mais brilhante e engordurado,

por causa da produção de sebo maior do que o normal. A pele oleosa apresenta
17
óstios dilatados e maior tendência à formação de comedões, de pápulas e de

pústulas. (DAL GOBBO, 2010)
O cuidado com a pele oleosa requer uma limpeza completa, porém suave, de
manhã̃ e no final da tarde. Hidratantes protetores diurnos ajudam a manter a
elasticidade e a umidade da pele. Cremes noturnos, géis ou loções ajudam a regular
a secreção das glândulas sebáceas. É importante manter a pele oleosa limpa e
hidratada, com os necessários cuidados. Esfoliantes como os BHAs são
aconselhados, bem como o uso semanal de esfoliantes à base de enzimas que
promovem a descamação para ajudar a melhorar a aparência e a textura da pele
oleosa, reduzindo a hiperqueratose. (MICHALUN, 2011)
Imagem 3 – pele lipídica
Fonte: https://www.eucerin.com.br 11/05/2019 – 15:00
Pele alípica (imagem 4) ou seca tem pouca luminosidade e é mais propensa a

descamação. A pele tem aspecto opaca e os óstios são poucos visíveis, também
pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas linhas. (DAL
GOBBO, 2010)
Para sua limpeza, é preferível o uso de loções no lugar de sabonetes, que
devem ser sempre líquidos, suaves e hidratantes, sabonetes em barra devem ser
abandonados, evitar todos os procedimentos que ressecam a pele, como os banhos
longos com água quente e os tônicos alcoólicos, que debilitam a cama protetora da
pele. Logo após o banho é preciso usar hidratantes, de preferência com o corpo
ainda úmido, e cremes específicos que diminui a perda de água e de óleo, como
aqueles à base de ceramidas, ureia, óleo de maracujá e ácido hialurônico. Utilizar
18
um óleo durante o banho e evitar uso de sabonetes nas áreas ressecadas como
face, braços e pernas. (KEDE, 2010)
Imagem 4 – Pele alípica
Pele mistas (imagem 5) apresenta aspecto oleoso e óstios dilatados nas

regiões da parte central (testa, nariz e queixo) chamada “área lipídica”, a região com
menor produção da secreção sebácea (como as partes laterais da face) é chamada
de “área alípica”. (DAL GOBBO, 2010)
Necessita cuidados como usar hidratantes apenas nas áreas secas e sempre
dar preferência para produtos livres de óleo tanto para limpeza e hidratação. (KEDE,
2010)
Imagem 5 – Pele mista
Os cosméticos são compostos por substâncias naturais ou sintéticas de uso

externo que podem ser usados nas diversas partes do corpo como pele, cabelos,
unhas, pálpebras, lábios, mãos e membrana mucosa, com o objetivo de limpá-las,
19
perfumá-las ou mantê-las em bom estado (imagem 6). Assim, vamos comentar

alguns princípios ativos que indicamos normalmente. (KEDE, 2010)
Imagem 6 – Princípios ativos para cosméticos
Fonte: https://www.campelle.com.br/farmacia/principios.php - 12/05/2019 – 19:00
A cafeína é capaz de desfazer lipídios, possui efeito lipolítico em células de

gordura. Tendo em vista está característica e suas propriedades de drenagem
(perda de água), a cafeína é usada para deixar a pele mais firme e rígida.
Normalmente é adicionada a formulações de produtos para o corpo, no tratamento
da celulite e emagrecimento. (MICHALUN, 2011)
Ginkgo biloba é conhecido como antioxidante, também ajuda os fibroblastos
na produção de colágeno e elastina, aumenta o fluxo do sangue e estimulando o
consumo de oxigênio pelo tecido. (MICHALUN, 2011)
A cânfora tem propriedades anestésica, anti-inflamatória, antisséptica,
adstringente, resfriante e refrescante, além de ser considerada levemente
estimulante para a circulação e funções sanguíneas. Uma vez absorvida pelo tecido
subcutâneo, combina-se no corpo com o ácido glucurônico, sendo liberado através
da urina. A cânfora é eficaz no tratamento de pele oleosa e de acne. (MICHALUN,
2011)
Extrato de alga marinha substância ativa usada para regularizar a umidade da
pele e promover a elasticidade e firmeza à epiderme. Existem diversos tipos de
algas, e com propriedades diferentes. Dependendo da variedade utilizada, os
benefícios para a pele podem incluir atividade imunológica e de combate aos
radicais livres, redução de rugas e renovação do tecido. (MICHALUN, 2011)
Colágeno muito popular em formulações para a pele por sua grande
capacidade de hidratação e de reter grande quantidade de água. O colágeno ajuda a
20
diminuir a perda de umidade natural, formando um filme protetor da pele e auxiliando

assim na hidratação. (MICHALUN, 2011)
Aloe vera possuem propriedades hidratante, curativa, antimicrobiana e anti-
inflamatória. Tem efeito levemente relaxante sobre a pele com grande capacidade
hidratante, regulando e fornecendo a umidade diretamente ao tecido cutâneo.
(MICHALUN, 2011)
Ácido salicílico ajuda a dissolver a camada superior das células córneas,
melhorando a aparência e a textura da pele. O ácido salicílico é um ingrediente
eficaz em produtos para acne e como tal é amplamente utilizado em sabonetes e
loções. Como é lipossolúvel, pode facilmente reduzir o bloqueio sebáceo nos
folículos, penetrando nos óstios e esfoliando a arquitetura celular. No tratamento de
pele envelhecida, parece reduzir as rugas e a aspereza da pele, e também melhora
seu tônus. (MICHALUN, 2011)
Acredita-se que o ácido hialurônico exerce um papel fundamental na pele
saudável, controlando as características físicas e bioquímicas das células da
epiderme. Ajuda a regular a atividade geral da pele, como a água, elasticidade e a
distribuição de nutrientes. Quando aplicado à pele, o ácido hialurônico forma um
filme viscoelástico e uma base hidratante, permitindo a liberação de outros agentes
da pele. (MICHALUN, 2011)
Arnica substância de origem botânica que se atribuem uma ampla gama de
propriedades antisséptico, adstringente, antimicrobiano, anti-inflamatório,
anticoagulante, estimulante da circulação, curativo e estimulante. Alguns afirmam
que promove a remoção de excreções da pele, ajuda no crescimento de novos
tecidos. (MICHALUN, 2011)
Antioxidante bastante conhecido, a vitamina C atua como um regulador da
biossíntese do colágeno. Quando formulada nos veículos apropriados, pode
apresentar um efeito clareador e também é muito popular em produtos
antienvelhecimento. (MICHALUN, 2011)
Vitamina E antioxidante que age contra o envelhecimento e como
sequestrante de radicais livres. É também um fotoprotetor e ajuda a proteger a
membrana celular de danos causados por radicais livres. (MICHALUN, 2011)
Elastina agente protetor da superfić ie da pele, usado em cosméticos para
aliviar os efeitos da pele seca, aumentando a flexibilidade da pele e melhorando sua
textura. ( MICHALUN, 2011)
21
A cavalinha também é descrita por sua capacidade de fortalecer o

mecanismo de defesa da pele. Tem ação estimulante, adstringente, aliviante,
suavizante e promove o aumento da elasticidade da pele. (MICHALUN, 2011)
Chá verde poderoso antioxidante, antibacteriano, anti-inflamatório e
estimulante de circulação periférica. (MICHALUN, 2011)
DMAE tem propriedades que promovem ação tensora na pele. É considerado
antienvelhecimento, anti-inflamatório e antioxidante. (MICHALUN, 2011)
2.2.2 Talassoterapia
A Talassoterapia (imagem 7) é uma terapia complementar que utiliza o
ambiente marinho como principal recurso de tratamento. Essa técnica tem feito
muito sucesso entre os profissionais de saúde e tem deixado muitos pacientes
satisfeitos com os resultados obtidos. (Chaineux, 2009)
Imagem 7 - Talassoterapia
Fonte: https://br.freepik.com - 09/05/2019 - 12:00
Ao longo das eras, o interesse pelo uso da água do mar na medicina passou
de século em século e de nação em nação. O mundo da medicina viu a
Talassoterapia com opiniões diferentes, de muito entusiasmado a extremamente
crítico, e de benéfico a prejudicial. Nas últimas décadas, a Talassoterapia está
recebendo atenção renovada de muitas especialidades médicas e turistas de saúde.
O potencial terapêutico exato da talassoterapia ainda permanece em grande
parte desconhecido. Evidência científica melhor e mais profunda para a sua eficácia
é, portanto, justificada, em particular pelos seus efeitos no sistema
22
musculoesquelético e na pele. As principais pesquisas pertencem à atividade de

talassoterapia e os resultados clínicos, nomeadamente em pacientes com
osteoartrite, foram encaminhados.
A técnica consiste em utilizar elementos como a água de ozônio, algas, sais
marinhos e outros ingredientes para simular um ambiente marinho e pode ser feita
de duas maneiras diferentes: através de banhos de imersão e bandagens.
(Lucchetta, 2007)
O uso de microalgas e cianobactérias para fins nutricionais remonta a
milhares de anos; Durante as últimas décadas, a cultura de microalgas melhorou
para se tornar uma das biotecnologias modernas. Isso permitiu que grandes
quantidades de biomassa de algas fossem obtidas para uso em diferentes
aplicações. Atualmente, a produção global de microalgas e cianobactérias é
predominantemente voltada para aplicações com alto valor agregado, dado que a
biomassa de algas contém pigmentos, proteínas, ácidos graxos essenciais,
polissacarídeos, vitaminas e minerais, todos de grande interesse na preparação de
compostos naturais. produtos alimentares e cosméticos. Assim, os componentes
bioativos de microalgas podem ser incorporados em formulações cosméticas e
cosmecêuticas, e podem ajudar a alcançar benefícios, incluindo a manutenção da
estrutura e função da pele.
A água do mar do oceano é um ambiente onde se desenvolvem vários
organismos, alguns dos quais foram explorados durante anos para obter novos
componentes nutricionais e moléculas farmacológicas. Contudo, a biodiversidade
marinha é tão vasta que levará muito mais anos para ser totalmente explorada. Ao
longo da última poucas décadas, pesquisadores de produtos naturais voltaram sua
atenção para o ambiente marinho como uma rica fonte de plantas, animais e
microrganismos, que devido à sua adaptação a esta ambiente único, produzir uma
grande variedade de metabolitos primários e secundários com numerosos e
atividades variadas, por exemplo, trabalhando contra o câncer e inflamação, ou com
anti-viral e ações imunomoduladoras. (Kiuru,2014)
As microalgas (imagem 8) são de grande interesse no campo da
talassoterapia devido às suas propriedades e riqueza de ácidos graxos insaturados
(EPA e DHA), vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C, E, nicotinamida, biotina, ácido fólico
e ácido pantotênico, pois podem ser usados como alimento (para dietas especiais),
23
nutracêuticos, como suplementos nutricionais ou cosméticos, como emolientes e

agentes de proteção. (Milledge, 2011)
As cianobactérias (anteriormente conhecidas como algas verde-azuladas
são encontradas em uma variedade de habitats. Elas podem crescer em água doce
e salgada, bem como em ambientes marinhos. Apesar de serem organismos
procariotas, eles também são capazes de realizar a fotossíntese, e são
considerados um dos primeiros fotossintetizadores do planeta. (Lucchetta, 2007)
Imagem 8
Fonte: Livro - HARUN , 2010
Para observar os primeiros resultados, tanto no caso dos banhos quanto das
bandagens de Talassoterapia são recomendadas de cinco a dez sessões. Cada
uma tem duração média de uma hora.
São muitas as situações para as quais a talassoterapia pode ser utilizada e
adequada, sendo a criatividade do terapeuta o limite para os tratamentos infindáveis.
Utilizando-se das condições climática, ambientais favoráveis proporcionadas pelo
litoral Brasileir e produtos com base em água marinha , a talassoterapia mostra ser
uma alternativa à prática terapêutica atual, trazendo uma nova visão do indivíduo a
ser englobada no seu contexto bio-psico-social proporcionando-lhe melhor qualidade
de vida.
2.2.3 Banho de Lua

O procedimento conhecido como banho de lua (imagem 9) é definida por um
processo de clareamento dos pelos, associada a esfoliação e hidratação da pele.
24
Considerando que o processo de clareamento é uma agressão à pele, devemos

pensar em como cuidar e devolver aquilo que a pele perdeu. Primeiramente, é
preciso formar uma barreira protetora para impedir o contato direto do pó
descolorante e da água oxigenada com a pele. Para esse caso, é essencial aplicar
uma camada fina de parafina ou óleo com o intuito de proteger a epiderme. Em
seguida, com o auxiĺ io de luvas e uma espátula, aplica-se a mistura do pó
descolorante com água oxigenada de 20 volumes por todo o corpo, por
aproximadamente 20 minutos. Nesse momento é importante verificar se não há
reações de sensibilidade ou alergia aos componentes da mistura. Após o tempo de
pausa, é aconselhado remover a emulsão clareadora com ducha e em seguida
realizar a esfoliação. Aplicar o esfoliante com movimentos circulares em todo o corpo
e remover com água, que pode ser retirada no chuveiro ou com toalhas descartáveis
umedecidas. Logo em seguida, aplicar o hidratante, massageando todas as regiões,
́ io, para reter o calor e
e, se preferir, cobrir a cliente com uma manta de alumin
melhorar a penetração dos ativos. (PEREZ, 2104)
Imagem 9
Fonte: http://esteticaamandaabreu.com.br – 15/05/2019 – 19:30
Aplicar parafina ou óleo em toda a área, em seguida aplicar a emulsão

clareadora por 20 minutos e remover com água. Realizar esfoliação em todo o corpo
e remover com água, hidratar e massagear todo o corpo.
25
A técnica de banho de lua utiliza o pó descolorante, que é um reagente

que causa bastante sensibilidade na pele quando misturado à água oxigenada.
Assim, vamos conhecer as contraindicações.
Pessoas com varizes e trombose, diabetes e hipertensão descompensados,
alergias, distúrbios de sensibilidade, gestantes, ulcerações da pele e neoplasias.
2.2.4 Argila
A argiloterapia é a terapia com o uso de recursos minerais empregados com
a finalidade de promover efeitos terapêuticos e medicinais. Na Grécia cerca de 400
a.C., Hipócrates, o pai da medicina, já usava argila em seus tratamentos; Cleópatra,
do Egito, cerca de 50 A.C, fazia uso da argila para banhos ou como uso de
máscaras para embelezamento da pele. Nos primeiros séculos da era cristã, o
romano Plínio e o grego Galeno também utilizavam argila por suas propriedades
medicinais. Na Mesopotâmia eram utilizados muitos materiais de natureza mineral
como agentes terapêuticos no tratamento de feridas e na inibição de hemorragias,
as chamadas terras medicinais, compostas principalmente por argilas (GOMES;
DAMAZIO, 2009).
O conceito de argila é muito conhecida por sua eficiência na estética. A argila
advém das variadas rochas, que são compostas por minerais como o silício,
magnésio, enxofre, potássio, fósforo, manganês, cobre, cálcio, sódio, iodo, zinco,
flúor, selênio, cromo, ferro, entre outros e presentes em nosso planeta. Estas rochas
são moídas, para depois serem purificadas e esterilizadas para seu uso em
tratamentos faciais, corporais e capilares. (PEREZ, 2014)
O conhecimento do poder de cura com argila remonta à antiguidade. Os
egípcios usaram para mumificação dos corpos, já que conheciam seus princípios
purificadores. Por sua parte, os gregos usaram para tratar fraturas. Entre os povos
primitivos, que viviam em contato direto com a natureza, o uso da argila era muito
comum. Em tradição americana, é muito comum aplicar argila em picadas de
insetos, por exemplo. As extraordinárias propriedades terapêuticas da argila, suas
formas simples de aplicação, combinados com hidroterapia e suplementação com
plantas e ervas. (DE ESTRADA, 2008)
O corpo humano possui vários minerais em diferentes quantidades e
desempenham importantes papéis no processo orgânico. Estes minerais não são
26
produzidos pelo organismo, pois são provenientes apenas através da alimentação.

(PEREZ, 2014)
Além dos minerais, a energia contida nas argilas advindas do sol e da própria
terra e solo, determinadas pelas regiões onde são encontradas, clima e residuos
vulcânicos, trazendo como efeitos importantes sobre o organismo humano, tais
como a troca de energia com a área tratada, um equilíbrio térmico da região
corporal, ação vitalizante e anti-radiativa, além das muitas outras benéficas.
(GONSALVES, 1989)
A argila com suas microscópicas partículas tem um grande potencial de
absorção de toxinas e calor. Por sua composição geológica, química e poder de
troca de energia com a área tratada, a argila tem potencial em ações terapêuticas,
pois ainda possui em sua composição os minerais fundamentais, como Quartzo,
Feldspato, Mica. Estes componentes estão presentes em quantidades diferentes
segundo o terreno e sua composição química pode variar em termos de Silício,
Alumínio, Ferro, Cálcio, Potássio e Magnésio. O efeito das argilas dependem da sua
composição química, do tipo, do local de onde é retirada, do armazenamento e da
sua forma de preparo. O mecanismo de ação terapêutica da argila (imagens 10,11 e
12) advém da teoria energética, que é a troca de energia com a área tratada,
transmitindo para esta uma energia vital; teoria mineralizante, que pela alta
concentração de minerais, a argila em contato com a área a ser tratada ou com o
trato gastrointestinal promove uma reposição de minerais; teoria osmótica,
caracterizada pelo equilíbrio dos líquidos do meio menos concentrado para o mais
concentrado; teoria térmica, capacidade de dissipar o calor, quando aplicada por
compressa fria; teoria da ação anti-radiativa observada por pesquisadores, que
objetos contaminados por radiotividade, em contato com o barro, perdiam-na
rapidamente. (GONSALVES, 2014)
Imagem 10 – Efeitos terapêuticos
Fonte: http://ousodaargilaparacura.blogspot.com - 05/04/2019- 16:05

27
A argila possui diversos oligoelementos, tais como o Silício, com o poder de

reconstituição dos tecidos cutâneos e defesa do tecido conjuntivo,com verdadeira
ação adstringente e remineralizante, reidratação e redução de inflamações. O
alumínio tem poder cicatrizante. Cobre tem papel importante na fixação de oxigênio
e eficácia nas manifestações infecciosas. Enxofre tem efeito anti-séptico. Ferro
favorece as peles carentes de ferro e com falta de elasticidade. Manganês é
responsável pela biossíntese do colágeno, ação antiinfecciosa, cicatrizante e
antialérgica. Magnésio fixa os íons de potássio e cálcio. Zinco é anti-seborréico.
(WICHROWSKI, 2007)
A argila é capaz de absorver a energia danosa acumulada na área doente e
transmitir sua energia de elevada qualidade vital. Como exemplo, quando usamos
compressa fria de argila em processos inflamatórios. Ela torna-se quente, pois
absorve o calor do local doente. As argilas variam de cores e composições químicas,
28
podendo ser verde, vermelha, amarela, branca, cinza e preta. Possuem

propriedades antiinflamatórias, desintoxicantes, cicatrizantes, antissépticos,
absorventes, bactericidas, energizantes, analgésicas, reguladora orgânica,
tonificadora, refrescante, vitalizante. Para uso interno, antiinflamatória, cicatrizante,
absorvente, no combate a gases intestinais, desintoxicante, vermífugo, normalizador
da digestão e da excreção, analgésico, como as cólicas, entre outras. (PEREZ,
2014)
A argila não contém apenas minerais, mas possuem os raios solares
impregnados com energia calorífica, energia radiante e intrínseca que ativam os
cristais e produzem um processo dinâmico que beneficia o organismo humano. Isto
se explica os efeitos terapêuticos que as argilas possuem. (GONSALVES, 1989)
A composição da argila pelos tipos de minerais define cada cor da argila, cujo
exemplo é a argila negra, retirada de regiões de erupções vulcânicas. A argila verde
é a mais comumente utilizada por constituir em sua composição a maior parte dos
minerais existentes no corpo humano. A argila verde é também muito encontrada em
cosméticos para área corporal e facial. (PEREZ, 2014)
A argila verde é cicatrizante, adstringente e estimulante. Argila rosa, mistura
da argila branca com argila vermelha, ideal para regiões flácidas; é suavizante,
cicatrizante, adstringente, anti-séptica. Argila branca é sebostática e cicatrizante;
muito utilizada em pessoas sensíveis.
A argila é frequentemente utilizada em tratamentos cosméticos, embora muito
pouco são conhecidas suas particularidades e ação benéfica sobre a pele. O poder
da argila se dá pelo fato de se respeitar as células sãs da pele, além de estimular a
multiplicação destas células e bloquear a proliferação de bactérias patogênicas.
Trabalha com poderoso agente de desintoxicação e regeneração dos tecidos.
(WICHROWSKI, 2007)
Algumas técnicas utilizadas com a argila são denominadas de geoterapia ou
argiloterapia, pois utiliza-se da terra como agente principal de tratamento e
prevenção de disfunções biológicas; Pelóides, cujos produtos são formados por
misturas de água mineromedicinal ou do mar com matérias orgânicas e inorgânicas,
composto de uma mistura de água mineral, água do mar e do lago incluída, utilizado
para fins terapêuticos sob a forma de pacotes, compressas ou banhos. Pelóide é a
definição internacional oficial, aprovada na Quarta Conferência da ISMH - Sociedade
29
Internacional de Hidrologia Médica - realizada em 1949, em Dax, França.

(RAUTUREAU, 2017)
Para cuidados capilares (imagem 13), por exemplo, essas duas técnicas
podem ser implementadas. O cabelo tem diâmetros que variam muito e sua
superfície é feita de escamas de queratina. Esta dimensão oferece uma superficie
completamente adequada para que a argila possam efetivamente exercer um efeito
abrasivo durante o atrito e libertar fisicamente da superfície do cabelo os resíduos
que estão presos, assim como as partes danificadas ou envelhecidas do cabelo.
Além disso, a ação abrasiva da argila é frequentemente combinada com suas
propriedades de fixação e troca de moléculas de coloração, reconstrução ou
proteção. Encontramos, na estética, muitas aplicações destes dois métodos. Em
quase todos os casos, a ação da argila utiliza o transporte e troca de moléculas ou
partículas. (RAUTUREAU, 2017)
Fonte: https://cabelosderainha.com.br - 06/04/2019- 17:10
A mistura de argila com água é uma técnica muito fácil de se fazer, antes de
tratamentos para hidratação corporal ou facial; como desintoxicação do organismo;
antes de depilação; antes de massagem relaxante ou de qualquer outro tratamento
estético. Após a mistura de água com argila, espalha no corpo com a ajuda de uma
luva felpuda, deixando secar por 3 minutos. Após este tempo, usar movimentos
circulares com a luva felpuda, removendo toda a argila seca. Com este
procedimento, foi realizado uma esfoliação com detox. Se a argila for misturada com
soro fisiológico ou loção tônica, de modo mais consistente, obterá uma máscara
facial; se misturar com lama negra, terá a famosa máscara de lama negra. A argila
misturada com gel ou creme-gel, obterá uma máscara com consistência diferente,
podendo ser aplicada em todo o corpo e mais conhecida como Fango. Pode ser
30
realizada também como Bandagem Quente, quando a argila em pó é misturada com

sais e água morna. (PEREZ, 2014)
Há vários tratamentos que podem ser utilizados com as argilas, independente
de suas cores: Adsorção da oleosidade, que quer dizer, aderência da argila à
oleosidade, removidas por arraste. O excesso da oleosidade é removido com a
argila. Esta técnica pode ser utilizada no couro cabeludo, no caso de dermatite
seborréica.
A ação cicatrizante e secativa da argila trata acne, tratamentos pós
cirúrgicos, tratamentos de rachadura dos pés e dermatite seborréica do couro
cabeludo. Ação descongestionante, indicado para edemas dos membros inferiores
do corpo de gestantes e idosos, edemas pós cirúrgicos; tudo graças as trocas
iônicas entre os minerais contidos na argila e na pele. Ação tensora, podendo ser
empregada antes de maquiagem, por seu efeito tensor, classificado como “efeito
cinderela”. Ação mineralizante com a reposição de minerais perdidos diariamente. A
argila deverá ser retiradas assim que estiverem secas, pois podem dificultar a
remoção da mesma. Uma dica importante é umedecer a argila antes de removê-la.
Outra dica é conservar a argila em pó em recipientes de vidro, cerâmica ou madeira
e guardar em lugar seco e jamais manipular com objetos de metal. (PEREZ, 2014).
Existém argila para uso interno, que deve ser ingerida em pequenas
quantidades para que forneçam uma boa carga energética, tornando o organismo
mais saudável. É a argila com ação tipo homeopática. Seus efeitos medicinais pode-
se destacar a antiinflamatória; cicatrizante; adsorvente, combatendo gases
intestinais; desintoxicante; anticatarral, pois combate o catarro intestinal; vermífugo;
normalizador da digestão e excreção; antidiarréia, prende os intestinos e analgésica,
combate as cólicas intestinais; é usada contra úlceras gástricas, duodenais,
gastrites, irritações das mucosas digestiva, colite ulcerativa; todo tipo de vermes;
digestão lenta, desintoxica os intestinos, elimina as substâncias nocivas do tubo
intestinal e do sangue; reumatismo crônico, artrite; ácido úrico, colesteroal alto,
catarro pulmonar, sinusite; rinite; enxaqueca; estomatite; aftas; mau hálito; amídalas
inflamadas; adenóides; dentes fracos; ossos fracos. Em algumas cidades do
Nordeste, algumas crianças são tratadas com água de argila para combater as
cáries dentárias, a desnutrição e o raquitismo.( GONSALVES, 1989)
Para uso externo, a argila é anti-séptica, absorvente, anti reumática,
antiinfecciosa, analgésica, antitraumática, antitumoral, desobstruente, antitóxica,
31
emoliente, reguladora orgânica, tonificadora, estimulante, vitalizante e refrescante.

As propriedades das argilas permitem que sejam utilizadas eficientemente para
reumatismo, artrite, artrose, celulite, varizes, dores musculares, câibras, contusões,
febres, furunculose, tumores malignos e benignos, leucemia, amidalite, dores de
cabeça, má digestão, vesícula preguiçosa, gases prisão de ventre, obesidade,
inchaços, hemorróidas, mastites, cistos, distúrbios menstruais, fibromas, corrimentos
vaginais, prostatismo, esterilidade, endometrite, incontinência urinária, infecções
urinárias, cólicas renais, inchaços, dor ciática, torcicolo, gota, arterioesclerose,
taquicardia, palpitação, tensão nervosa, stress, gota, distúrbios da tireóide, eczema,
pneumonia, crise de asma brônquica, tuberculose pulmonar e articular, enfisema,
sinusite, otite, vômitos, tosse, catarro, gripes e resfriados, cálculos biliar, hepatite
aguda, gastrite, miopia, astigmatismo, presbiopia, hipermetropia, glaucoma, dores
oculares, pressão alta, pressão baixa, dores de dente e nevralgias. Para tratamento
de mais da metade os problema acima referenciados, basta aplicar sobre o
abdômen, uma compressa fria de argila, por aproximadamente 2 horas por dia.
Quanto a capacidade anti-radiativa da argila foi descoberta recentemente, através
da observação de objetos contaminados por radioatividade e que deixados em
contato com lama perdiam, em pouco tempo, sua radiação. (GONSALVES, 1989)
Existem vários tipos e cores de argila, sendo a melhor, a de tonalidade
cinza/rosa, conhecida com o nome de tabatinga e encontrada no interior do Brasil,
muito utilizada para tratamento de reumatismo. A argila regular usada no Brasil é a
de tonalidade cor de tijolo. Esta argila é retirada de um local bem natural, não
poluído, de uma profundidade de 1 metro do solo superficial, ficando exposta ao sol
até que se desitrate totalmente. Depois é pulverizada e transformada em pó pela
ação das mãos e peneirada, obtendo-se um pó extremamente fino. Estas são
transformadas em comprimidos, compressas ou água de argila, ou ainda usadas
como são retiradas da natureza. Para usá-las, basta misturar a argila com água pura
até obter uma consistência pastosa e úmida (imagem 14). Deve ser preparada em
recipiente de vidro ou madeira, evitando o contato com metal e utilizando colher de
madeira para misturar. Depois de pronta, deve ser espalhada num tecido limpo de
linho para que se forme um cataplasma. Nunca deve-se usar tecido sintético ou
plástico pois diminuem o efeito da argila. A espessura da argila deverá atingir de 1 a
6 cm, variando de acordo com a região a ser tratada. Maior espessura para áreas do
32
tórax, abdômen, costas, pélvis e menor espessura para áreas do pescoço, face,
cabeça, olhos, etc. (GONSALVES, 1989)
Imagem 14 - Cataplasma de argila
Fonte: http://ousodaargilaparacura.blogspot.com - 27/04/2019 – 22:45
Máscara fria de argila deve ser aplicada diretamente na pele da face em

camadas grossas. Tem eficiente efeito no combate a acne, espinhas, cravos,
acúmulos de sebo, pele oleosa e rugas. Contudo, em peles secas, a argila deverá
ser misturada ao óleo de mamona e chá forte de camomila, e não água para
dissolver. Primeiramente, lava-se o rosto com sabonete neutro, seca a pele e
aguarda 30 minutos com a máscara de argila. Pode ser usada para sardas e
sinusite.
Compressas de argila são muito eficientes para tratar celulites e deverão
ser aplicadas com a pessoa deitada. Para evitar sujeiras, a maca deverá ser forrada
com plástico para evitar sujeiras. A compressa deverá ser aplicada diretamente
sobre a área a ser tratada e enrolada com filme plástico, cuja finalidade é manter
compressa úmida por mais tempo. (GONSALVES, 1989)
Para redução de oleosidade e saúde do couro cabeludo, a argila poderá
ser utilizada com compressa ou máscara. Retirar do couro cabeludo, após o tempo
de 20 minutos. (WICHROWSKI, 2007)
A argila misturada à agua termal sulfurosa, rica em concentrações de
enxofre, é muito saudavel para cabelos e pele. Esta água termal não tem contra
indicações e age no couro cabeludo, com potentes efeitos anticaspa, anti-seborréico
e age contra fungos e bactérias. (WICHROWSKI, 2007)
33
As compressas de argila são aplicadas com espessuras de 1 a 6 cm,

dependendo da região do corpo a ser tratada, variando sua permanência de 2 horas,
12 horas e até 24 horas e aplicadas com tecido linho, para fins terapêuticos.
No combate aos problemas de pele do rosto como rugas, acnes e espinhas
a periodicidade deverá ser de 3 vezes na semana, durante longo tempo.
(GONSALVES, 1989)
As contra indicações para uso de argila são mínimas, contudo deve-se ter
atenção especial à procedência. A argila deve ter registro do Ministério da Saúde
para se evitar qualquer tipo de contaminação, através de microorganismos, como
por exemplo fungos que causam micoses. (PEREZ, 2014)
Guardar o pó da argila sempre em lugar seco; utilizar sempre água mineral
de boa precedência na confecção das compressas; não aplicar compressas em
feridas abertas, mucosa oral, dentro do nariz, fístulas, queimaduras extensas ou
bolhas abertas; na vagina. (GONSALVES, 1989)
2.2.5 Gomagem
A Gomagem Corporal é utilizada como procedimento Inicial nos tratamentos
estéticos faciais e corporais, facilita a receptividade da pele aos componentes e
princípios ativos. Esta técnica promove um afinamento da espessura da camada
superficial da pele, mas realiza uma esfoliação suave e uma emoliência
(amolecimento), com eliminação de células mortas, ativando a renovação celular e
facilitando a entrada dos princípios ativos posteriormente aplicados à pele.
Diferente da Gomagem a esfoliação corporal (imagem 15) é um tratamento
com a finalidade de promover uma redução na espessura da primeira camada da
pele. Promove também, no momento, um aumento da circulação local dos tecidos, e
por isso há uma maior nutrição e oxigenação tecidual. Lígia Marini Lacrimanti (2009)
Imagem 15
Fonte:http://esteticaembelezze.blogspot.com - 11/05/2019 - 13:00

34
O procedimento consiste em: higienizar o corpo com Emulsão de Limpeza;

remover bem com esponjas corporais ou toalhas macias; passar loção antisséptica
com própolis, diluída em 250ml de água; aplicar creme abrasivo com movimentos
rotativos em todo o corpo de15 a 20 minutos; remover totalmente o produto com
banho ou fraldinha molhada e massagear com movimentos deslizantes superficiais;
profundos, utilizando o creme Hidratante para o Corpo.
O ideal é envolver a cliente com lençol, em seguida com lençol metalizado e
manta térmica e deixar por aproximadamente 30 minutos; retirar a manta e remover
o excesso de creme com uma fraldinha de algodão.
Indicar para o Cliente o uso diário de creme nutritivo ou hidratante para o
corpo.
Imagem 16
Fonte:http://www.ocnet.com.br -11/05/2019 - 15:00
Os Esfoliantes químicos (imagem 16) utilizam substâncias ácidas, com baixo

PH, com o objetivo de desprender as células queratinizadas da superfície da pele.
Já a Esfoliação Enzimática utiliza enzimas que causam reações para promover o
desprendimento de células mortas e a degradação controlada da queratina.
A duração depende muito do que se pretende do tratamento. Se for isolado,
dura cerca de 10 a 15 minutos, mas, caso seja combinado a outros, o que é o ideal,
pode variar para mais. Não há um valor exato de sessões a serem estipuladas ou o
intervalo em que elas devem acontecer, já que sua abordagem é superficial.
Portanto, isso varia caso a caso. (Lacrimanti, 2009)
35
2.2.6 Crioterapia
A crioterapia, ou “terapia por frio”, em outras palavras, é aplicação terapêutica
de qualquer substância ao corpo que resulta em remoção de calor corporal,
diminuindo, assim, a temperatura dos tecidos (FERREIRA; FERNANDES, 2012;
BRANCO et al., 2005).
O termo crioterapia é utilizado para descrever a aplicação de modalidades de
frio que tem uma variação de temperatura de 0 ºC a 18,3 ºC. Durante a crioterapia, o
calor é retirado do corpo e absorvido pela modalidade de frio, fazendo com que o
corpo responda com uma série de respostas locais e sistêmicas. A magnitude
desses efeitos está relacionada com a temperatura da modalidade, a duração do
tratamento, e a superfície exposta ao tratamento (STARKEY, 2001; FREITAS;
LUZARDO, 2013).
Apesar das primeiras descrições da utilização terapêutica do frio (neve e gelo
natural) remontar à antiga Grécia, só em 1850 surgiu a primeira máquina de gelo de
uso hospitalar, utilizada nos Estados Unidos da América para diminuir a temperatura
em doente com malária (BRANCO et al., 2005).
Há relatos do uso desta técnica no século 2500 A.C., pelo povo egípcio, como
método analgésico e anti-inflamatório. Estas características levaram à difusão da
crioterapia durante o século XIX, pelo médico do exército de Napoleão Bonaparte,
sendo esta técnica a mais utilizada em casos de amputação de membros. Durante a
década de 1970, este método passou a ser utilizado como prática comum em casos
de lesões desportivas, sendo que já havia registros médicos, científicos do hábito e
instrução de banhos frios em 129 a 201 D.C. (KNIGHT, 2000).
Atualmente, esta forma terapêutica, em especial o gelo, é amplamente
utilizada na medicina esportiva. Todavia, esta técnica não é utilizada apenas para o
tratamento de lesões ou traumas, também é utilizada para tratamentos estéticos,
como tratamento de gordura localizada (lipodistrofia) e flacidez, além de remoção de
protuberâncias esteticamente indesejáveis (crio cirurgia, utilizando-se nitrogênio
líquido), como por exemplo verrugas assim como em outros tratamentos
(CARVALHO; CHIERICHETTI, 2006; ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000;
MACHADO et al., 2014).
Os efeitos locais da aplicação da crioterapia incluem vasoconstrição com
redução do fluxo sanguíneo e diminuição da taxa metabólica, redução de resíduos
celulares, redução da inflamação, redução da dor, redução do espasmo muscular.
36
Observa-se também que os efeitos são diminuição de edema e metabolismo,

hiperemia no local da aplicação, diminuição do processo inflamatório e regeneração
tecidual (STARKEY, 2001; FREITAS; LUZARDO, 2013).
O frio pode ser aplicado quando se pretende analgesia, causada por
aumentar a tolerância à dor por diminuir a velocidade da condução nervosa e a
produção dos mediadores de dor com redução em sua percepção, redução da
inflamação e do edema na fase aguda de traumatismos ou queimaduras, redução de
metabolismo celular, redução da hemorragia, diminuição da espasticidade,
facilitação de técnicas cinesiológicas, normalização térmica em situações de
hiperaquecimento muscular e estimulação de regeneração e do trofismo celular em
patologias traumáticas crônicas, promove restauração estrutural e favorece o
processo de reabilitação (BRANCO et al., 2005; MACEDO; GUIRRO, 2013).
Para obter os benefícios terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para
aproximadamente 13,80 ºC para que ocorra a redução local do fluxo sanguíneo, e
para cerca de 14,40 ºC para que ocorra a analgesia. A duração dos tratamentos com
frio depende da profundidade do tecido alvo e do objetivo do tratamento. Tecidos
mais profundos devem ser esfriados por períodos mais longos do que os
superficiais. Fontes muito frias devem ser usadas por períodos mais curtos do que
as fontes que são meramente frias (HAYES, 2002).
A escolha correta do método de aplicação deve ser baseada, principalmente,
de acordo com a área a ser tratada, sendo que o tempo de aplicação varia tanto em
relação ao método utilizado como a área, isto é, uma articulação que apresenta
menor espessura do tecido adiposo, o tempo necessário para atingir o resfriamento
é menor do que em uma outra área que possui uma maior quantidade de tecido
adiposo (BRANCO et al., 2005).
A aplicação pode ser realizada de forma dinâmica ou estática. A aplicação
estática da crioterapia é utilizada quando se pretende efeitos vasoconstritores e
antiálgicos, por exemplo, na fase aguda de um traumatismo. A temperatura cutânea
a atingir é de 15 °C e o período de aplicação deverá ser repetido várias vezes, não
excedendo os 20 minutos de cada vez. Este efeito pode ser também obtido com
imersão em água fria (4-10 °C) durante 10 a 20 minutos. Com esta técnica, o
arrefecimento dos tecidos profundos é mais rápido e mais duradouro. No entanto
alguns autores defendem aplicação de frio superior a 20 minutos, considerando que
37
este período é insuficiente para o arrefecimento dos tecidos mais profundos

(BRANCO et al., 2005; FREITAS; LUZARDO, 2013).
A aplicação dinâmica consiste em uma massagem circular rápida por
períodos de 2 a 3 segundos, durante 7 a 10 minutos e é utilizada quando se
pretende obter hiperemia reativa e uma analgesia menos pronunciada, como por
exemplo, na fase crônica (mais de 8 dias) de patologia traumática (BRANCO et al.,
2005).
Durante a aplicação de crioterapia, observa-se uma primeira fase de
sensação inicial de frio. A segunda fase é de dor e desconforto, e a terceira de
analgesia ou anestesia. A quarta fase produz vasodilatação reflexa ou paralítica
profunda. Essas fases duram aproximadamente três minutos cada, dependendo da
modalidade utilizada (CARVALHO et al., 2012).
A crioterapia pode ser aplicada de diversas maneiras: compressas geladas,
por meio de recipientes, toalhas ou saco plástico com gelo picado, compressas de
gel, compressas químicas, imersão em água e gelo, gelo seco, spray químico
(DENEGAR, 2003; MACEDO; GUIRRO, 2013).
A crioterapia também pode ser aplicada com princípios ativos, causando
resfriamento da área a ser tratada, com ampla variedade de objetivos. Qualquer
substância ou dispositivo que abaixa a temperatura do tecido corporal, com objetivos
terapêuticos ou estéticos como mentol e cânfora, entre outros, são considerados
como crioterapia. (KNIGHT, 2012)
Em 1902, há o primeiro relato sobre a ação do frio sobre o tecido adiposo,
foram observados nódulos sob o queixo de crianças em resposta reativa ao
congelamento.(AGNE, 2016)
A partir do estudo da denominada paniculite picolé, pesquisadores e
estudiosos da Harvard Medical School chegaram a conclusão que os tecidos ricos
em gorduras são mais passíveis de sofrerem lesões pelo frio do que tecidos ricos em
água. Assim os estudos levaram ao fundamento de um dano e consequente redução
de gordura através de um resfriamento controlado, seletivo e não invasivo. Estes
estudos tiveram origem no Centro Wellman para Fotomedicina, no Hospital Geral de
Massachussetts nos Estados Unidos, uma filial de ensino da Harvard Medical
School. A partir do relato da paniculite induzida, os pesquisadores chegaram a
conclusão que o tecido adiposo humano pode ser danificado pela exposição ao frio.
Após alguns experimentos em porcos, submetidos a aplicação externa de frio de –
38
7ºC sobre algumas áreas de tecido adiposo, verificaram uma expressiva diminuição
da expessura da camada de gordura, sem quaisquer danos para as estruturas
adjacentes nesta área. Concluíram também que o principal mecanismo de morte
celular pelo frio foi a apoptose, que quer dizer uma morte celular ou autodestruição
celular. A partir destes estudos que em 2005, por intermédio da empresa Zeltiq
Aesthetics, Inc., no Canadá, os pesquisadores patentearam o equipamento de
criolipólise. (SCORZA, 2017)
A resposta fisiológica para os efeitos do frio no corpo são voltadas para a
prevenção da queda de temperatura corporal. A reação do corpo para uma breve
aplicação do frio é a estimulação e as aplicações de longa duração, a sedação. O
frio penetra mais profundamente nas camadas da pele do que o calor por causa da
vasoconstrição, que causa a diminuição da circulação local e metabolismo tecidual,
bem como uma diminuição da migração dos leucócitos através dos vasos capilares,
que ajudam na redução do edema e da dor. No início da aplicação do frio, há um
aumento do batimento cardíaco, frequência respiratória, pressão sanguínea e tônus
muscular. Se a aplicação da crioterapia for longa, o corpo gradualmente vai voltando
ao ritmo normal e torna-se entorpecente no local da aplicação devido a redução da
velocidade da condução dos nervos. (KNIGHT, 2012)
Crioterapia significa qualquer terapia que envolva frio ou princípios ativos
com resfriamento da área a ser tratada, seja gelo ou qualquer aplicação fria, com
fins terapêuticos e estéticos. Qualquer substância ou dispositivo que abaixa a
temperatura do tecido corporal, com objetivos terapêuticos variados ou até mesmo
estético, como aplicação de bolsa de gelo em lesões agudas, seja para diminuir a
dor muscular ou espasmos musculares; água corrente em queimaduras;
criocinéticas, aplicações frias com ativos exercícios; realização de alongamento
muscular alternados com frias aplicações; banhos gelados; massagem com gelo,
princípios ativos, como mentol e cânfora, entre outros, são denominados e
considerados crioterápicos. (KNIGHT, 2012)
Tais terapias, cujo objetivo principal é o resfriamento tecidual, tem o
propósito de promover a diminuição do metabolismo e consequente diminuição do
consumo de oxigênio e nutrientes pelo tecido. Sendo assim o hipotálamo,
responsável pelo equilíbrio térmico do corpo, estimula a liberação de hormônios que
ativam a termogênese, que mantém a temperatura em níveis normais com a
utilização de ácidos graxos livres. (SCORZA, 2017)
39
Alguns cosméticos possuem como princípio ativo o mentol e a cânfora,

substâncias que produzem o resfriamento do tecido e podem ser encontrados em
loção ou em géis. Tais produtos são muito empregados no tratamento da Fibro
Edema Genóide e também em redução de medidas. Em forma de gel, estes ativos
podem ser aplicados diretamente sobre a pele e em forma de loção, pode ser
aplicado conjuntamente com atadura de crepom, sendo assim denominada de
bandagem crioterápica (SCORZA, 2017)
Imagem 17
Fonte: http://esteticapravoce.blogspot.com - 11/05/2019 – 21:00
As bandagens crioterápicas (imagem 17) é comumente empregada no

tratamento da FEG, associada à gordura localizada, pois devido a vasoconstrição e
diminuição da temperatura local, a gordura será empregada para produção de
energia e calor, provocando a redução de medidas, bem como o aumento da
circulação sanguínea e linfática e consequente melhora do tecido. Com a melhora
da oxigenação do tecido, há diminuição do edema, descompressão local e
consequente alívio e analgesia em caso de graus avançados de celulite; e ainda,
devido o menor consumo de oxigênio aumenta a sobrevida das células, em casos
onde há hipóxia devido a má circulação acometidas em graus severos da FEG.
(SCORZA, 2017)
Dentre os recursos na área demato-funcional, a crioterapia é uma das
técnicas usadas em tratamentos estéticos com a finalidade de redução de medidas.
Pode ser utilizados produtos ou equipamentos estéticos que resfriam a área ou o
local onde é aplicada. Com o resfriamento local, o hipotálamo anterior é acionado.
40
Esta estrutura intracraniana, de onde partem impulsos que influenciam as células

nervosas (neurônios), tem a função de controlar o sistema neurovegetativo que
intervém em funções orgânicas, sendo uma delas a manutenção do equilibrio
térmico. Sendo assim, o hipotálamo trabalha como um verdadeiro termostato,
regulando o aumento ou a perda de calor pelo corpo, promovendo alterações no
corpo a fim de compensar a queda de temperatura. (GUIRRO, 2004)
A aplicação do gelo em primeiro momento produz uma sensação de dor
devido à vasoconstrição, sendo percebida por algumas pessoas com formigamento,
cócegas, frio, dor e perda de sensação tátil. (GUIRRO, 2004)
O benefício de perda de gordura pelo resfriamento pode ser estendido
também através de banhos frios antes do sono noturno, ou ainda dormir em um
quarto com ar condicionado. Isto é explicado pelo fato de quando se dorme em um
quarto frio, a gordura marrom em nosso corpo, trabalha para manter o corpo
aquecido, queimando e reduzindo assim a gordura abdominal. (HORTON, 2017)
As indicações para aplicações de crioterapia são: aplicação de bolsa de gelo
em injurias para diminuir o inchaço local e controlar o fluxo de sangue; aplicação do
gelo pode anestesiar o local e diminuir a sensação de dor; para pequenas
queimaduras pode aliviar a dor; para diminuir a febre, usando bolsas de gelo no
pescoço, na testa e pés ou banhos frios e ingestão de água fria. Quanto mais fria a
água melhor, levando-se em conta a tolerância da pessoa tratada.
A crioterapia, como é chamada a terapia com resfriamento local do tecido
adiposo, pode ser realizada através de cosméticos em forma de gel ou loção com
princípios ativos, como o mentol e a cânfora, ou ainda através de bolsas de gelo ou
ainda, equipamentos. (BORGES, 2017)
Os métodos mais comuns do frio utilizados para fins estéticos e terapêuticos
são com bolsas ou compressas de gelo, cujos recipientes de borracha ou plástico,
toalhas embebidas em água muito geladas ou preenchidos com gelos em cubo ou
triturado. O contato do tecido adiposo com o frio deverá ser protegido por uma toalha
seca, e em geral a terapia tem uma duração de 5 a 15 minutos ou até 40 minutos,
em casos de espaticidade. Imersão é outro método utilizado que consiste em colocar
parte do corpo do indivíduo em uma banheira ou recipiente contendo água e gelo
triturado ou em cubos, com temperatura entre 10º a 15,5 º C, sendo o tempo de
aplicação em torno de 5 a 20 minutos, dependendo do grau de tolerância do
indivíduo. Spray é um método que produz resfriamento local intenso através de um
41
líquido de evaporação rápida. Este spray é muito utlizado por esportistas em casos
de contusões. Deve-se respeitar a distância de 20cm, que deve ser mantido o frasco
para aplicação do produto, com inclinação de 15º a 30º e o tempo do jato não
exceder segundos, mesma área. Jato de ar frio, método de resfriamento brusco
que se utiliza o ar nitrogênio líquido evaporado ou neve carbônica, que resfria a 5º C.
(AGNE, 2005)
Muitas são as técnicas a serem utilizadas como crioterápicas, e muito útil no
tratamento de má circulação, pés cansados, insõnia, dores de cabeça, entorses e
varizes. Outra delas é a técnica que se utiliza de uma bacia com água fria ou água
com gelos e os pés ficam imersos até a altura dos tornozelos, por volta de 1 minuto.
Outras técnicas podem empregar bolsas de gelo, imersão em água com gelo ou
gelada, onde o cliente caminha dentro da piscina em água gelada, banhos de
hidromassagem, sprays frios, banhos quentes e gelados alternados, compressas e
banhos, banhos frios com sal ou vinagre de maçã, massagem com gelo (imagem 4),
hidromassagem com água fria, chemical cold packs, bolsa com gel gelado, (HUNT,
2010)
A bandagem fria ou bandagem crioterápica é a técnica onde se aplica a loção
crioterápica e envolve a região com atadura de crepom. Em forma de gel, o produto
pode ser aplicado diretamente sobre a gordura a ser tratada. (SCORZA, 2017)
A aplicação de contrastes são tratamentos realizados com alternâncias de
bolsas de frio e quente, na mesma área a ser tratada. Isto irá conduzir a uma
descarga vascular onde os tecidos irão descarregar livremente as toxinas
acumuladas por causa das alternâncias da vasoconstrição e vasodilatação dos
vasos sanguíneos periféricos. A aplicação é feita alternando bolsa quente por 3
minutos e 1 minuto de bolsa fria por três vezes. O tratamento sempre termina com a
bolsa fria para prevenir a congestão no tecido local. Pode ser realizada também
alternando a bolsa quente e fria pelo mesmo tempo de 15 minutos e terminando com
a bolsa fria. Para ajudar a relaxar o indivíduo, pode-se utilizar a bolsa de gelo sobre
o local a ser tratado e a bolsa de calor próxima a esta área. (WILLIAMS, 2007)
Várias técnicas podem ser utilizadas como crioterápica, as pedras é uma
das mais antigas artes de cura e desde o inicio dos anos 90 tem sido amplamente
divulgada e utilizada, desde que a terapeuta em massagem empregou seu particular
estilo e chamou a terapia de pedras como “LaStone Therapy”. A terapia das pedras
é um tipo de termoterapia, sendo alternada com frias pedras. Os benefícios
42
fisiológicos trazidos através de alternância de temperatura para o corpo tem sido

cientificamente investigado e validado ao longo dos anos. Nesta técnica, a
massoterapeuta utiliza as pedras quentes, alternando com pedras frias,
principalmente em locais com inflamação ou músculos injuriados. A utilização das
pedras poderão ser alternadas com massagens locais. As pedras deverão ser
higienizadas e esterilizadas após cada aplicação em cliente. Outra técnica e das
mais antigas e menos onerosas terapia é a hidroterapia gelada. Além das benéficas
propriedades da hidroterapia como mecânica e termal efeitos, acontecem também
pela pressão hidrostática exercida pela água, como por exemplo, em banheiras de
hidromassagem ou piscinas. O nervo periferal são estimulados pela temperatura da
água e pela pressão da água sobre a pele, assim os impulsos nervosos são
estimulados, bem como o sistema nervoso central e assim, todo o sistema do corpo,
além do efeito fisiológico de tonificação dos músculos. A água quente acalma e
diminui a atividade interna dos órgãos. Em contraste, a água fria estimula e revigora,
aumentando as atividades internas dos órgãos. Além destes benefícios, quando o
corpo é submergido dentro da piscina, hidromassagem ou mesmo no banho, o efeito
da pressão hidrostática age como massagem, pois a água estimula os receptores do
toque na pele, causando o efeito de agente terapêutico. Os efeitos da aplicação da
hidroterapia com água fria são aumento do tônus muscular e metabolismo, pode
causar aumento do pulso e respiração, dilatação das veias. A reação e resultados
variam com o tempo de aplicação da água gelada, compressas ou bolsas de gelo,
incluindo diminuição de dores locais, aumento do metabolismo, aumento da
circulação sanguínea, diminuição do espasmo muscular, aumento da rigidez
tecidual, aumento da produção de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, efeito
primário com diminuição da circulação sanguínea e segundo efeito, aumento da
mesma, diminuição de inflamação, diminuição da dor local. (HUNT, 2010)
Na hidroterapia com frio, a temperatura corporal é regulada contra o frio,
através de uma vasoconstrição periférica, pois os termoreceptores cutâneos
mandam informações ao cérebro sobre a queda de temperatura local, ocorrendo
também a vasodilatação profunda, fazendo com que os vasos mais calibrosos
compensem a queda de temperatura dos tecidos e mantenham a homeostase
corporal. Nesta técnica ocorre a perda de calorias em função da compensação do
gasto energético para regulação de temperatura, ou seja, aumento da atividade
metabólica. (WILLIAMS, 2007)
43
Não poderá ser utilizada a bandagem em casos de alergia ao principio ativo,

como mentol e cânfora, tumores e afecções na pele a ser tratada, intolerância ao
frio, anemia hemolítica crônica adquirida rara, pessoas que sofrem de
crioglobulinemia, que significa presença de proteínas anormais no sangue e
alteração da sensibilidade local. Os cuidados a serem tomados são: não exposição
ao sol após e durante aplicação da bandagem; evitar aplicação de correntes
elétricas após a bandagem, pois pode se perder a sensibilidade do local provocada
pelo resfriamento da área, e evitar extrema pressão no local da bandagem para
evitar a dificuldade do retorno sanguíneo e consequente hipóxia. (SCORZA, 2017)
A hidroterapia com água gelada deve ser evitada por pessoas
diagnosticadas como portadoras da doença de Raynaud, espasmos das veias
(vasospático), hipersensibilidade ao frio, tais como coceiras, transpiração, dor no
peito, coriza, dores abdominais, diarreia, vômitos, pálpebras inchadas, dores de
cabeça, desconforto em geral, problemas cardíacos, circulação comprometida,
inquietação. (HUNT, 2010)
As aplicações deverão ser realizadas com precauções, tais como não
colocar bolsas de gelo, pedras geladas ou quentes diretamente sobre a pele da
pessoa; as aplicações crioterápicas não poderão exceder trinta minutos; orientar os
clientes sobre a não realização de exercícios que possam causar dores após
aplicação do frio; não aplicar a crioterapia em pessoas com reumatismos ou com
problemas nas artérias coronárias. (HUNT, 2010)
A duração do tratamento dependerá do estado de saúde e vitalidade do

indivíduo. Os idosos não podem se expor a crioterapia por mais de vinte minutos.
Pessoas saudáveis podem permanecer em cada tratamento de 20 a 30 minutos.
Tempo maior podem causar danos ao tecido ou mesmo, hipotermia. Em caso do
indivíduo tratado sentir tontura, dor de cabeça, náusea, no final do tratamento,
deverá ser conduzido a uma sala tranquila com temperatura normal, oferecer um
copo de água fria e ser monitorado até sua melhora e manter esta informação em
seu arquivo. Em caso de aumento ou persistência destes sintomas mencionados,
deverá consultar um médico para continuar o tratamento ou suspendê-lo.
(WILLIAMS, 2007)
44
2.2.7 Termoterapia
Termoterapia é um tratamento que se utiliza de aquecimento local. É
indicada para celulite e lipodistrofia (gordura localizada). O organismo reage
localmente ao calor, aumentando a liberação de acetilcolina produzida pela glândula
do hipotálamo. A acetilcolina provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e facilita o
fluxo de sangue, favorece, assim, a eliminação dos catabólitos (subprodutos
indesejáveis do metabolismo). A vasodilatação também favorece a migração dos
macrófagos, contribuindo, assim, para o combate a processos infecciosos. A cada
1ºC de elevação do organismo o metabolismo aumenta 13%, aumentando assim o
gasto de energia e o processo de lipólise. (BORGES, 2010).
O uso do calor é tido como um dos métodos mais antigos utilizados com
finalidade terapêutica física e, atualmente, também com fins estéticos, sendo um
recurso extremamente utilizado pelos profissionais em tratamentos de beleza. A
termoterapia pode ser definida como a aplicação de qualquer substância ao
organismo que desencadeia o aumento da temperatura local dos tecidos corporais,
seja através de equipamentos próprios ou manipulação de cosméticos.
Ao provocar o aumento de temperatura no corpo, é desencadeado um
mecanismo de termorregulação que, por sua vez, vai acelerar o metabolismo basal,
resultando na queima de calorias, sendo indicados principalmente para celulite,
redução de gordura para modelagem corporal.
A ação do organismo do corpo humano tem característica homeotérmica, ou
seja, ele deve manter sua temperatura interna relativamente constante e dentro de
certos limites fisiológicos, que gira em torno de 36°C e 37°C, tudo isso para garantir
o perfeito funcionamento dos órgãos e estrutura corporal como um todo. Quando
ocorre um aumento excessivo dessa temperatura, seja ele provocado ou próprio do
ambiente, o organismo, por meio do sistema termostático natural, vai reagir
desencadeando processos ativados pelo cérebro em busca do equilíbrio térmico, ou
seja, a termorregulação (GUYTON, 1996).
A reação local ao calor vai provocar aumento na liberação de substâncias
produzidas pelo hipotálamo, pequena região do cérebro que liga o sistema nervoso
ao endócrino e que tem como uma de suas funções a adequação dos processos
metabólicos, entre eles a homeostase, que busca a regulação da temperatura
corporal para manter o organismo em condição estável. Os primeiros e principais
mecanismos de termorregulação, que são a liberação da acetilcolina e a sudorese,
45
ocorrem a partir desse alerta emitido pelo hipotálamo. Além disso, tanto a produção
do suor, secreção eliminada pelas glândulas sudoríparas que fazem parte da derme
e são constituídas por cloreto de sódio e ureia em solução, quanto a liberação da
acetilcolina, são também maneiras encontradas pelo organismo para eliminar
toxinas, consideradas substâncias de origem biológica e que podem provocar danos
à saúde (GUYTON, 1996).
A reação local à produção do calor no organismo faz com que haja um
aumento na liberação de acetilcolina, produzida pelo hipotálamo. A presença da
acetilcolina, que é um neurotransmissor no processo de termorregulação, provoca a
dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o fluxo do sangue e, consequentemente,
a eliminação dos catabólitos, que são os subprodutos indesejáveis do metabolismo.
No caso da sudorese, para que ocorra a termorregulação, além da ação do
hipotálamo que monitora a temperatura do organismo de acordo com a passagem
do sangue pelo cérebro, existem os receptores da pele que captam a variação
térmica exterior. Juntos, esses processos provocarão a sudorese, com o objetivo de
controle hídrico, para que, através da evaporação do líquido levado à parte externa
do tecido, seja retirado o calor dessa região, podendo reduzir assim a temperatura
(SALGADO, 1999).
Porém, como o aquecimento externo da superfície é mantido, o corpo será
obrigado a procurar uma outra forma para reestabelecer o equilíbrio térmico com o
seu interior. Como não consegue baixar a temperatura vinda de fora, a alternativa
encontrada é elevar a temperatura internamente através da produção de calor, que
virá das reservas orgânicas. Para cada grau Celsius (1°C) de elevação de
temperatura corpórea externa verifica-se, de acordo com a Lei de Vant’ Hoff, físico e
químico Holandês, um aumento de 13% na Taxa de Metabolismo Basal (TMB),
proporcionando assim o gasto de energia pelo processo de lipólise (WADSWORTH,
1980).
Ou seja, por meio da reação termogênica, haverá a transformação da
gordura em calor, ocasionando sua queima. Também será estimulada a
vasodilatação superficial, bem como o aumento das trocas metabólicas e
potencialização da permeabilidade dos sais que atuam por osmose, favorecendo a
absorção dos ativos presentes nos cosméticos destinados para os tratamentos de
lipodistrofia e F.E.G., além da grande eliminação de toxinas, processos relacionados
diretamente à redução de medidas (WADSWORTH, 1980).
46
Alguns ativos cosméticos, associados à termoterapia, propiciam o aumento

na permeabilidade dos princípios ativos e associados a cosméticos que combatem a
lipodistrofia e F.E.G., entre outras alterações inestéticas relacionadas, promovem
resultados mais rápidos e eficazes. Alguns dos principais ativos indicados e
utilizados pelos profissionais são: Cafeisilane C cafeína Biovetirizada, promove
ação lipolítica, atua na regeneração do tecido conjuntivo, contribuindo para a firmeza
e tonicidade da pele; cafeína - Xantina que reativa o mecanismo celular, inibindo a
fosfodiesterase, aumentando a atividade lipolítica; Bioex Antilipêmico, composto por
arnica, castanha-da-índia, centella asiática, cavalinha, fucus, hera e erva mate, atua
como estimulante metabólico, ativador da microcirculação, antilipêmico, promovendo
efeito adelgaçante e anticelulítico; extrato de café verde, contém cafeína e
teobromina, duplo conteúdo de xantinas. Juntas, vão estimular a lipólise e o
metabolismo da gordura, inibindo sua absorção e acúmulo pelas células; extrato de
cravo-da-índia e extrato de gengibre, contém cafeína e teobromina, duplo conteúdo
de xantinas. Juntas, vão estimular a lipólise e o metabolismo da gordura, inibindo
sua absorção e acúmulo pelas células; a pimenta tem um poder termogênico e
causa igualmente vasodilatação sanguínea provocando vermelhidão e aquecimento
local; Nicotinato de Metila, provoca efeito hiperemiante e por isso é utilizado como
auxiliar em procedimentos estéticos de gordura e celulite, para que, com o
metabolismo ativado, haja também aceleração dos resultados pela melhor
penetração dos princípios ativos; Argilas enriquecidas possuem base comum e têm
sua função potencializada quando enriquecidas, por exemplo, por silicato de
alumínio, pectina ou ovo atomizado. Nutrem os tecidos com os respectivos sais
minerais necessários, favorecem a reprodução celular integral, ação tensora,
melhora a circulação sanguínea periférica, atua como desintoxicante promovendo
efeito depurativo dos tecidos por absorção (destóxi), resultando na redução de
medidas. (GOMES, 2006)
Nos protocolos dos tratamentos de termoterapia, os cosméticos, assim como
o lençol de mayler, potencializam a permeação dos cosméticos.
47
Imagem 18
Fonte: http://www.lasureonline.com.br - 20/04/2019 – 17:20
Na prática desta massagem, além do uso da centella asiática, utiliza-se os

também chamados hiperemiantes como: os nicotinatos, crioterápicos (cânfora,
mentol e salicilato de metila) e lipolíticos (RIBEIRO, 2006).
A Termoterapia é a aplicação de calor isoladamente ou de algum utensílio,
por exemplo, as pedras quentes. Com fins terapêuticos, sedantes e relaxantes, e
também para ativação da queima de gordura. Dá-se por aumento da absorção dos
princípios ativos dos cosméticos e ou produtos, favorecendo a modelação corporal.
Esta técnica pode ser aplicada aquecendo-se pedras que suportem a
temperatura de 45°C e sejam posteriormente aplicadas em forma de massagem
(CALVI, 2016)
A termoterapia de pedras quentes também pode ser aplicada no rosto
visando relaxamento.
A aplicação dos recursos termoterápicos implica na restrição absoluta de
uso em casos como de pacientes com sensibilidade térmica cutânea comprometida;
hipotensão ou hipertensão descompensada; febre; trombose; varizes; em peles com
lesões ou patologias, como dermatite ou dermatose; nas regiões de seio e pescoço
e no abdômen, desde que logo após a refeição. Algumas contraindicações são
consideradas relativas e devem ser analisadas individualmente conforme histórico
do cliente, são elas: gravidez; processos infecciosos; crianças e adolescentes com
menos de 14 anos e indivíduos com problemas circulatórios periféricos (SALGADO),
1999).
48
Alguns escritores mostraram em suas obras que o calor da sauna, também

considerada como uma técnica de termoterapia aumenta um fator que estimula a
produção e formação de linfócitos e se estende 20 horas depois de uma sessão de
15 minutos de sauna, com 90º C e 10 a 15% de umidade do ar. (ARANGO, 1998)
3 LEVANTAMENTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS

Pesquisa científica – Teste “in vivo” para verificação dos resultados da
avaliação da histoarquitetura do colágeno no tecido cutâneo após a utilização tópica
da argila em ratos.
Em um experimento, 18 ratos Wistar machos, sob anestesia, sofreram
queimaduras sobre sua pele dorsal. Este experimento visava avaliar a sintetização
das fibras de colágeno sobre as peles lesionadas por queimaduras, utilizando-se do
tratamento através de aplicação tópica de argila, comparada á aplicação de água e
Ácido Retinóico. Os ratos receberam diariamente, durante 14 dias, compressas com
argila, na área A; água, na área B e Ácido Retinóico na porcentagem de 0,025%,
área C (imagem 19). Durante 40 minutos, os ratos ficaram sob vaporização com
água destilada a 37°C, visando causar maior emoliência da pele e maior permeação
dos ativos. Os animais foram analisados depois de 7 dias e após os 14 dias. Alguns
ratos não foram submetidos a vaporização diária, para que se fosse realizada a
comparação dos efeitos do tratamento e controle. As amostras de pele de cada
região foram submetidas a processamento histológico com H&E e Picrosirius. O
processo de síntese de colágeno foi avaliado através da microscopia óptica com luz
polarizada. Após sete dias, na análise das peles tratadas com argila e Ácido
Retinóico foi verificado um significativo aumento de fibras colágenas quando
comparada à pele não submetida a nenhum tratamento. Após os 14 dias, a pele
tratada com argila não apresentou adicional aumento das fibras colágenas; contudo,
os tratamentos com Ácido Retinóico e água aumentaram o número dessas fibras.
Foram realizados cortes histológicos de pele (imagem 20) de ratos corados com
hematoxilina-eosina (A) e nos painéis de B a H, com Picrosirius. O painel B mostra a
pele de um rato não tratado; C, E e G são painéis que representam os tratamentos
durante sete dias e D, F e G, os tratamentos por 14 dias. Sendo assim, foi verificado
que todos os tratamentos foram eficazes no aumento da quantidade de fibras de
colágeno da pele dos ratos, após os 14 dias de análise. Embora os tratamentos
49
foram eficientes, a aplicação da argila desencadeou aumento na quantidade de

fibras colágenas da pele de ratos em um tempo menor comparado ao aplicado
somente com Ácido Retinóico e água. Conclui-se então que as terapias realizadas
com argila traz um efetivo e rápido resultados como tratamento complementar.
Imagem 19 – Áreas tratadas
Fonte: Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 23, jan/mar 2010
Imagem 20 – Áreas tratadas
Fonte: Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 23, jan/mar 2010
Para ocorrer o envelhecimento da pele, deverá haver degradação dos

colágenos I, II e III, sintetizados pelos fibroblastos. Para ocorrer esta degradação,
deve ocorrer um aumento na síntese da metaloproteinases, enzimas que degradam
os colágenos I, II e III; e a redução na síntese de fibras de colágeno. Quando
acontece a inativação da síntese da metaloproteinases, há melhora da quantidade
50
de colágeno e, consequentemente, a redução da formação de rugas. Uma pele

jovem e saudável depende dessa síntese de colágeno e degradação da síntese da
metaloproteinases, balanceadas. Os fibroblastos não somente são responsáveis
pelo crescimento da matriz extracelular, como também produzem enzimas que
degradam as enzimas de metaloproteinases. (ISS 2178-0137)
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivos Gerais
Descrever conceitos, técnicas e periodização de procedimentos estéticos
naturais e não invasivos, que visam a melhora do contorno corporal e da autoestima.
4.2 Objetivos Específicos

Demonstrar a necessidade de interpretação das reais necessidades de
tratamentos estéticos ou indicação de tratamentos psicológicos, para melhora da
autoestima;
Descrever algumas influências do tratamento estético na autoestima e
autoimagem;
Apresentar recursos estéticos naturais para desintoxicação da pele e dos
estresses gerais.
5 MATERIAIS E MÉTODOS
A estratégia de buscas de artigos inclui a pesquisa nas bases eletrônicas,

livros ,www.scielo.org, www.pubmed.gov, www.anvisa.gov.br, www.bireme.br,
www.teses.usp.br, www.sibi.usp.br, www.bibliotecavirtual.sp.gov.br,
www.pergamun.inep.gov.br, www.periodicos.capes.gov.br, www.bcq.usp.br,
www.anaisdedermatologia.org.br, www.bibliotecadigital.unicamp.br
http://dedalus.usp.br
6 DISCUSSÃO
Esta discussão apresenta uma análise sobre a eficiência de argila no
tratamentos de linhas finas de expressão e rugas, através da síntese de colágeno e
elastina, pela estimulação dos fibroblastos. Os profissionais da beleza mencionam
muito a utilização da argila, principalmente para promover a eliminação de toxinas e
51
melhorar a circulação sanguínea; descongestionar a circulação linfática; pelo uso de

técnicas que podem ser empregadas em diferentes temperaturas, diversas maneiras
de aplicação e tempo de permanência e, finalmente por possuir várias composições
químicas, que são muito empregadas para uso terapêuticos. A argila possui um dos
principais efeitos de troca de energia de minerais com a pele tratada, e que promove
o equilíbrio térmico, ou seja, a regulação da temperatura do órgão e uniformização
na irrigação sanguínea. Embora muitos estudiosos e profissionais da Estética
utilizam a argila para tratamentos de pele, ainda são resistentes ao afirmar sobre a
eficiência da ação da argila como preenchedoras de rugas ou linhas de expressão,
destacando apenas seu uso para lifting facial imediato ou como “efeito cinderela”.
Um estudo científico, realizado por alunos da USP demonstrou a eficiência deste
recurso natural como sintetizador de colágeno, pois a argila possui vários minerais,
sendo rica em ferro, que facilita a aceleração da renovação celular em ferro e
promove o estímulo na bioeletricidade cutânea, estimulando assim a produção de
colágeno e elastina. Devido a este estímulo da microcirculação cutânea, ocorre a
troca de energia dos elementos minerais com a área tratada, havendo a regulação
de queratinização da pele, a promoção de um peeling suave e renovação celular. Ao
ocorrer a desinfiltração dos espaços entre as células, ocorre a regulação da
secreção sebácea da pele, eliminando radicais livres e promovendo a melhora da
elasticidade, firmeza e finalmente a revitalização desta.
Embora o uso da argila é remota e muito utilizada por nossos ancestrais pelo
seu largo emprego na medicina terapêutica, os estudos recentes abrem novas
perspectivas para mais pesquisas sobre sua eficiência e avaliações dos efeitos
sobre a sintese e degradação de enzimas e maior tempo de exposição da pele aos
mineirais componentes.
7 CONCLUSÃO
Por meio da revisão de artigos e pesquisas em vários livros nacionais e
internacionais, podemos perceber que procedimentos manuais não invasivos podem
trazer vários benefícios fisiológicos e não trazem quaisquer tipo de impedimentos
nas rotinas diárias pessoais. O objetivo principal desta pesquisa foi apresentar
alguns dos tratamentos estéticos satisfatórios, manuais e não invasivos, cuja
demanda tem aumentado consideravelmente a cada ano. Com a busca incessante
52
por padrões de beleza rígida de uma sociedade moderna e cada dia mais
materialista, a busca exacerbada por esta perfeição tornou a área da beleza e
estética, um campo fértil para estudos e pesquisas para a ciência cosmética, tais
como os cremes cosméticos que evoluíram de simples ácidos de uso noturno aos
cremes cosmeátricos com nanotecnologia. Sendo assim, a indústria cosmética está
sempre em evolução e em constantes estudos científicos para satisfazer uma
sociedade preocupada com a imagem.
Nesse cenário moderno, apesar do avanço tecnólogico relativos a
equipamentos técnicos, continuamente desenvolvidos pela indústria, há de se
admitir que a procura por procedimentos menos invasivos e de resultados rápidos,
aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Isto deve-se ao fato das técnicas
manuais possuírem resultados satisfatórios, somado aos cosméticos com matérias-
primas inovadoras e tornarem-se acessíveis a todo tipo de classe social, por seus
baixos custos.
Sendo assim, através desta pesquisa foi possível entender que o Esteticista
deve ter, além de boas habilidades na prática da aplicação dos procedimentos
estéticos, da discrição e respeito pelas pessoas, ele deverá ser capaz de interpretar
as reais necessidades dos clientes e adequar tratamentos, buscando sempre trazer
o individuo para a realidade de que o corpo e a mente deverão estar em equilibrio
para trazer bem estar físico, mental e social e refletir em qualidade de vida, já que a
aceitação de si mesmo se reflete em cada aspecto da vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigo cientifico ISSN 1808-4532
AGNE, Jones E. - Criolipólise e outras tecnologias no manejo do tecido

adiposo. Santa Maria: Andreoli, 2016.
AGNE, Jones E. - Eletrotermoterapia: teoria e prática. Orium, 2005.
ARANGO, Carmen San José - Hidrología médica y terapias complementarias.

Universidad de Sevilla, 1998.
53
BORGES, FS. - Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções

estéticas, São Paulo: Editora Phorte, 2010.
BRANCO, P. S. et al. Tema de reabilitação agentes físicos: crioterapia,

termoterapia, diatermia. Porto, Portugal, 2005..
BRANDEN, Nathaniel. The six pillars of self-esteem. Bantam Dell Publishing

Group, 1995.
CALVI, Eliziane NC - Pedras Quentes, 1ª Ed., São Paulo, Yendis, 2016.
CARVALHO, R. A.; MEDEIROS, D. L.; SOUZA, F. T.; PAULA, G. F.; BARBOSA, P.

M.; VASCONCELLOS, P. R. O.; BUZANELLO, M. R.; BERTOLINI, G. R. F. Variação
de temperatura do músculo quadríceps femoral exposto a duas modalidades
de crioterapia por meio de termografia. Rev Bras Med Esporte, 2012.
CURY, Augusto. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. Rio de

Janeiro: sextante, 2005.
DAL GOBBO, P. C. Estética facial essencial: orientações para o profissional de

estética. São Paulo: Artheneu, 2010.
DE ASSIS, Simone Gonçalves; AVANCI, Joviana Quintes. Labirinto de espelhos:

formação da auto-estima na infância e adolescência. SciELO-Editora FIOCRUZ,
2004.
DE ESTRADA, Ernesto. Curar com arcilla: Propiedades Terapêuticas y Tecnicas

de Aplicación (Alternativa). Ediciones Lea, 2008.
DENEGAR, C. R. Modalidades terapêuticas para lesões atléticas. Barueri:

Manole, 2003.
DOS SANTOS BORGES, Fábio; SCORZA, Flávia Acedo - Terapêutica em estética:

conceitos e técnicas. Phorte Editora LTDA, 2017.
54
FERREIRA, A. A. S.; FERNANDES, D. S. S. L. Influência da Crioterapia e do calor

ultrassônico na paralisia cerebral: relato de caso, 2012.
FREITAS, C.; LUZARDO, R. Crioterapia: efeitos sobre as lesões musculares.

Rev Epist Transversalis, 2013.
GIBSON, Thomas. Physical properties of skin. Journal of anatomy, v. 105, n. Pt 1,

p. 183, 1969.
GOMES, Rosaline Kelly - Cosmetologia: Descomplicando os Princípios Ativos,

2ª Ed., SP - Livraria Médica Paulista, 2006.
GONSALVES, Paulo Eiró. Medicinas Alternativas: Os tratamentos não-

convencionais. Ibrasa, 1989.
GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo - Fisioterapia Dermato-funcional. ver. e amp.

São Paulo, 2004.
GUYTON, A. C. - Fisiologia Humana - Ed. Guanabara - 1996.
HARUN, R; SINGH, M.; FORDE, G. et al. Bioprocess engineering of microalgae

to produce a variety of consumer products. Renewable and Sustainable Energy
Reviews, 2010.
HAYES, K. W. Manual de agentes físicos: recursos fisioterapêuticos: 5. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2002.
HORTON, Aaron - Lose belly fat at home in 30 days. Kindle Edition, 2017.
HUNT, K. J. Mosby's - Massage Therapy Review. Focus on Alternative and

Complementary Therapies, v. 15, n. 4, p. 338-339, 2010.
KAMIZATO, Karina Kiyoko, BRITO, Silvia Gonçalves. Técnicas Estéticas Faciais,

2014.
55
KEDE, Maria Paulina Villarejo. Guia de Beleza e juventude: a arte de cuidar e de

elevar a autoestima. Senac Rio, 2010.
Kiuru, P.; D’Auria, M.V.; Muller, C.D.; Tammela, P.; Vourela, H.; Yli-Kauhaluoma, H.
Exploring Marine Resources for Bioactive Compounds. Planta Med, 2014
KNIGHT, K. L. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas. São Paulo:

Manole, 2000.
KNIGHT, Kenneth; KNIGHT, Kenneth L.; DRAPER, David O. - Therapeutic

modalities: the art and science. Lippincott Williams & Wilkins, 2012.

LACRIMANTI Lígia Marini – Curso Didático de Estética, 2009.
Lucchetta MC , Monaco G , Valenzi VI , Russo MV , Campanella J , Nocchi

S , Mennuni G , Fraioli A - La Clinica Terapeutica , 2007
MACEDO, C. S. G.; GUIRRO, R. R. J. Crioterapia: teoria e prática baseada em

evidência. Profisio esportiva e traumato-ortópedica, Porto Alegre, 2013.
MATOS, Simone Pires de. Cosmetologia aplicada. São Paulo, SP: Érica, 2014.
MICHALUN, Natalia; MICHALUN, M. Varinia. Dicionário de ingredientes para

cosmética e cuidados da pele, 2011.
Milledge, J.J. Commercial application of microalgae other than as biofuels: A

brief review. Rev. Environ. Sci. Biotechnol. 2011.
PEREZ, Erika; VASCONCELOS, Maria Goreti. Técnicas estéticas corporais, São
Paulo: Érica, 2014.
RAUTUREAU, Michel et al. Clays and Health. Cham: Springer, 2017.

56
Rev Ciênc Farm Básica Apl., 2015;36(1):59-67 ISSN 1808-4532
RIBEIRO, C. - Cosmetologia aplicada a dermoestética. São Paulo: Pharmabooks,

2006.
Roger H. Charlier and Marie-Claire P. Chaineux (2009) The Healing Sea: A

Sustainable Coastal Ocean Resource: Thalassotherapy. Journal of Coastal
Research, 2009.
ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. WWF Martins Fontes, 2017.
SALGADO, A. S. I. - Eletrofisioterapia - Manual Clínico - Ed. Midiograf - Londrina -

PR - 1ª ed. 1999.
SALGADO, A. S. I. - Eletrofisioterapia - Manual Clínico - Ed. Midiograf -
SCHIRALDI, Glenn R. 10 Simple Solutions for Building Self-Esteem: How to End

Self-Doubt, Gain Confidence, & Create a Positive Self-Image. New Harbinger
Publications, 2007.
SCOZAR Flávia Acedo e Fábio dos Santos Borges, 1ª edição, Editora Terapêutica
Conceitos e Técnicas , 2016.
STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2. ed. Barueri: Manole,

2001.
VOLI, Franco. Auto-estima do professor (A). Labor et Fides, 1998.
WADSWORTH H., CHANMUNGAN A. P. P. - Electrophysical Agentes in

Physiotherapy: Therapeutic and Diagnostic Use. Marrickville, NSW, Science
Press,1980.
WICHROWSKI, Leonardo. Terapia capilar: uma abordagem complementar. Porto

Alegre: Alcance, 2007.
57
WILLIAMS, Anne - Spa bodywork: a guide for massage therapists. Lippincott

,Williams & Wilkins, 2007.
WOLF, Naomi. O mito da beleza. Rocco, 1992.
Imagem 1- http://cerapura.com.br/beleza-estetica/cuidados-para-pele-perfeita/
Imagem 2 – https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-basicos-sobre-a-
pele/tipos-de-pele
pele/tipos-de-pele
pele/tipos-de-pele
pele/tipos-de-pele
Imagem 6 – https://www.campelle.com.br/farmacia/principios.php
Imagem 7 - https://br.freepik.com/fotos-premium/spa-de-talassoterapia_2967183.htm
Imagem 8 - HARUN, R; SINGH, M.; FORDE, G. et al. Bioprocess engineering of

microalgae to produce a variety of consumer products. Renewable and Sustainable
Energy Reviews, 2010.
Imagem 9 - http://esteticaamandaabreu.com.br/planos/banho-de-lua-esfoliacao-
hidratacao-de-morango/
Imagem 10 – http://ousodaargilaparacura.blogspot.com
Imagem 11 - http://ousodaargilaparacura.blogspot.com
58
Imagem 13 - https://cabelosderainha.com.
Imagem 15 - http://esteticaembelezze.blogspot.com
Imagem 16 - http://www.ocnet.com.br/noticias/mulher/instituto-de-beleza-netti-
oferece-o-servico-de-esfoliacao-corporal/
Imagem 17 - http://esteticapravoce.blogspot.com
Imagem 18 - http://www.lasureonline.com.br
Imagem 19 – Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 23, jan/mar 2010
Imagem 20- Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 23, jan/mar 2010
59
Referências Bibliográficas:
Artigo cientifico ISSN 1808-4532
AGNE, Jones E. - Criolipólise e outras tecnologias no manejo do tecido

adiposo. Santa Maria: Andreoli, 2016.
AGNE, Jones E. - Eletrotermoterapia: teoria e prática. Orium, 2005.
ARANGO, Carmen San José - Hidrología médica y terapias complementarias.

BORGES, FS. - Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções

estéticas, São Paulo: Editora Phorte, 2010.
BRANCO, P. S. et al. Tema de reabilitação agentes físicos: crioterapia,

termoterapia, diatermia. Porto, Portugal, 2005..
BRANDEN, Nathaniel. The six pillars of self-esteem. Bantam Dell Publishing

Group, 1995.
CARVALHO, R. A.; MEDEIROS, D. L.; SOUZA, F. T.; PAULA, G. F.; BARBOSA, P.

M.; VASCONCELLOS, P. R. O.; BUZANELLO, M. R.; BERTOLINI, G. R. F. Variação
de temperatura do músculo quadríceps femoral exposto a duas modalidades
de crioterapia por meio de termografia. Rev Bras Med Esporte, 2012.
CURY, Augusto. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. Rio de

Janeiro: sextante, 2005.
DAL GOBBO, P. C. Estética facial essencial: orientações para o profissional de

estética. São Paulo: Artheneu, 2010.
60
DE ASSIS, Simone Gonçalves; AVANCI, Joviana Quintes. Labirinto de espelhos:

formação da auto-estima na infância e adolescência. SciELO-Editora FIOCRUZ,
2004.
DE ESTRADA, Ernesto. Curar com arcilla: Propiedades Terapêuticas y Tecnicas

de Aplicación (Alternativa). Ediciones Lea, 2008.
DENEGAR, C. R. Modalidades terapêuticas para lesões atléticas. Barueri:

Manole, 2003.
DOS SANTOS BORGES, Fábio; SCORZA, Flávia Acedo - Terapêutica em estética:

conceitos e técnicas. Phorte Editora LTDA, 2017.
FERREIRA, A. A. S.; FERNANDES, D. S. S. L. Influência da Crioterapia e do calor

ultrassônico na paralisia cerebral: relato de caso, 2012.
FREITAS, C.; LUZARDO, R. Crioterapia: efeitos sobre as lesões musculares.

Rev Epist Transversalis, 2013.
GIBSON, Thomas. Physical properties of skin. Journal of anatomy, v. 105, n. Pt 1,

p. 183, 1969.
GOMES, Rosaline Kelly - Cosmetologia: Descomplicando os Princípios Ativos,

2ª Ed., SP - Livraria Médica Paulista, 2006.
GONSALVES, Paulo Eiró. Medicinas Alternativas: Os tratamentos não-

convencionais. Ibrasa, 1989.
GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo - Fisioterapia Dermato-funcional. ver. e amp.

São Paulo, 2004.
GUYTON, A. C. - Fisiologia Humana - Ed. Guanabara - 1996.
HARUN, R; SINGH, M.; FORDE, G. et al. Bioprocess engineering of microalgae

to produce a variety of consumer products. Renewable and Sustainable Energy
Reviews, 2010.
61
HAYES, K. W. Manual de agentes físicos: recursos fisioterapêuticos: 5. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2002.
HORTON, Aaron - Lose belly fat at home in 30 days. Kindle Edition, 2017.
HUNT, K. J. Mosby's - Massage Therapy Review. Focus on Alternative and

Complementary Therapies, v. 15, n. 4, p. 338-339, 2010.
KAMIZATO, Karina Kiyoko, BRITO, Silvia Gonçalves. Técnicas Estéticas Faciais,

2014.
KEDE, Maria Paulina Villarejo. Guia de Beleza e juventude: a arte de cuidar e de

elevar a autoestima. Senac Rio, 2010.
Kiuru, P.; D’Auria, M.V.; Muller, C.D.; Tammela, P.; Vourela, H.; Yli-Kauhaluoma, H.
Exploring Marine Resources for Bioactive Compounds. Planta Med, 2014
KNIGHT, K. L. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas. São Paulo:

Manole, 2000.


LACRIMANTI Lígia Marini – Curso Didático de Estética, 2009.
Lucchetta MC , Monaco G , Valenzi VI , Russo MV , Campanella J , Nocchi

S , Mennuni G , Fraioli A - La Clinica Terapeutica , 2007
MACEDO, C. S. G.; GUIRRO, R. R. J. Crioterapia: teoria e prática baseada em

evidência. Profisio esportiva e traumato-ortópedica, Porto Alegre, 2013.
62
MATOS, Simone Pires de. Cosmetologia aplicada. São Paulo, SP: Érica, 2014.
MICHALUN, Natalia; MICHALUN, M. Varinia. Dicionário de ingredientes para

cosmética e cuidados da pele, 2011.
Milledge, J.J. Commercial application of microalgae other than as biofuels: A

brief review. Rev. Environ. Sci. Biotechnol. 2011.
PEREZ, Erika; VASCONCELOS, Maria Goreti. Técnicas estéticas corporais, São
Paulo: Érica, 2014.
RAUTUREAU, Michel et al. Clays and Health. Cham: Springer, 2017.
Rev Ciênc Farm Básica Apl., 2015;36(1):59-67 ISSN 1808-4532
RIBEIRO, C. - Cosmetologia aplicada a dermoestética. São Paulo: Pharmabooks,

2006.
Roger H. Charlier and Marie-Claire P. Chaineux (2009) The Healing Sea: A

Sustainable Coastal Ocean Resource: Thalassotherapy. Journal of Coastal
Research, 2009.
ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. WWF Martins Fontes, 2017.
SALGADO, A. S. I. - Eletrofisioterapia - Manual Clínico - Ed. Midiograf - Londrina -

PR - 1ª ed. 1999.
SALGADO, A. S. I. - Eletrofisioterapia - Manual Clínico - Ed. Midiograf -
SCHIRALDI, Glenn R. 10 Simple Solutions for Building Self-Esteem: How to End

Self-Doubt, Gain Confidence, & Create a Positive Self-Image. New Harbinger
Publications, 2007.
SCOZAR Flávia Acedo e Fábio dos Santos Borges, 1ª edição, Editora Terapêutica
Conceitos e Técnicas , 2016.
63
STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2. ed. Barueri: Manole,

2001.
VOLI, Franco. Auto-estima do professor (A). Labor et Fides, 1998.
WADSWORTH H., CHANMUNGAN A. P. P. - Electrophysical Agentes in

Physiotherapy: Therapeutic and Diagnostic Use. Marrickville, NSW, Science
Press,1980.
WICHROWSKI, Leonardo. Terapia capilar: uma abordagem complementar. Porto

Alegre: Alcance, 2007.
WILLIAMS, Anne - Spa bodywork: a guide for massage therapists. Lippincott

,Williams & Wilkins, 2007.
WOLF, Naomi. O mito da beleza. Rocco, 1992.

Scrib Pim 3

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Scrib Pim 3

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

RESUMO

Esta pesquisa menciona a influência do tratamento estético na autoestima e

Palavras-chave: Autoestima. Técnicas. Beleza. Saúde . Bem-estar.

Keywords: Self esteem. Techniques. Beauty. Health. Wellness.

2 REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................... 9

2.1 Imagem Pessoal e autoestima ................................................................................... 9

2.1.1 Conceitos Gerais sobre Imagem Pessoal e autoestima ............................................. 9

2.1.2 Aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima ........................................ 11

2.2 Recursos estéticos para a melhora da autoimagem e autoestima .................................... 15

2.2.2 Talassoterapia ............................................................................................................. 21

2.2.3 Banho de Lua ............................................................................................................... 23

2.2.4 Argila ........................................................................................................................... 25

2.2.5 Gomagem ....................................................................................................................... 33

2.2.6 Crioterapia ...................................................................................................................... 35

2.2.7 Termoterapia .................................................................................................................. 44

3 LEVANTAMENTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS .............................................. 48

4.1 Objetivos Gerais .......................................................................................................... 50

4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 50

5 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 50

ANEXO 1 ........................................................................ Error! Bookmark not defined.

Neste trabalho abordaremos cuidados estéticos diários, realizados pela

2.1 Imagem Pessoal e autoestima

2.1.1 Conceitos Gerais sobre Imagem Pessoal e autoestima

a atitude de aprovação ou reprovação, levando-se em conta sua capacidade, seu

Somente a partir de 1998, outros importantes nomes completaram a

2.1.2 Aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima

As influências familiares e sociais adicionadas às circunstâncias e modo de

sentimentos e percepções de si mesmo, inseguranças, êxitos e fracassos. Todos

positiva autoestima traz vários pontos positivos no relacionamento do indivíduo

2.2 Recursos estéticos para a melhora da autoimagem e autoestima

Imagem 1 – Cuidados diários com a pele

Fonte: http://cerapura.com.br – 11/05/2019 – 14:00

Pele eudérmicas (imagem 2) ou normal tem aparência saudável, aveludada,

Imagem 2 – pele eudérmica

Fonte: https://www.eucerin.com.br - 11/05/2019 – 14:30

Pele lipídica (imagem 3) ou oleosa tem aspecto mais brilhante e engordurado,

óstios dilatados e maior tendência à formação de comedões, de pápulas e de

Imagem 3 – pele lipídica

Fonte: https://www.eucerin.com.br 11/05/2019 – 15:00

Pele alípica (imagem 4) ou seca tem pouca luminosidade e é mais propensa a

Imagem 4 – Pele alípica

Fonte: https://www.eucerin.com.br - 12/05/2019 – 17:00

Pele mistas (imagem 5) apresenta aspecto oleoso e óstios dilatados nas

Fonte: https://www.eucerin.com.br - 12/05/2019 – 17:00

Os cosméticos são compostos por substâncias naturais ou sintéticas de uso

perfumá-las ou mantê-las em bom estado (imagem 6). Assim, vamos comentar

Imagem 6 – Princípios ativos para cosméticos

Fonte: https://www.campelle.com.br/farmacia/principios.php - 12/05/2019 – 19:00

A cafeína é capaz de desfazer lipídios, possui efeito lipolítico em células de

diminuir a perda de umidade natural, formando um filme protetor da pele e auxiliando

A cavalinha também é descrita por sua capacidade de fortalecer o

Fonte: https://br.freepik.com - 09/05/2019 - 12:00

musculoesquelético e na pele. As principais pesquisas pertencem à atividade de

nutracêuticos, como suplementos nutricionais ou cosméticos, como emolientes e

Fonte: Livro - HARUN , 2010

2.2.3 Banho de Lua

Considerando que o processo de clareamento é uma agressão à pele, devemos

Fonte: http://esteticaamandaabreu.com.br – 15/05/2019 – 19:30

Aplicar parafina ou óleo em toda a área, em seguida aplicar a emulsão

A técnica de banho de lua utiliza o pó descolorante, que é um reagente

produzidos pelo organismo, pois são provenientes apenas através da alimentação.

Imagem 10 – Efeitos terapêuticos

Fonte: http://ousodaargilaparacura.blogspot.com - 05/04/2019- 16:05