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CONTROLO DE RISCOS

Formadora: Ana Vilhena

Mod.DFRH.110/02
Avaliação e prazos

Avaliação:
45% Teste;
40 % Atividade 1;
15% Participação no fórum

Prazo:
Data limite – uma semana após a conclusão do módulo

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Conteúdos

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CONTEÚDOS
1. Princípios gerais de prevenção;
2.Medidas de prevenção e de proteção:
2.1. Medidas de engenharia;
2.2. Medidas organizacionais;
2.3. Medidas de informação e de formação;
2.4. Medidas de proteção coletiva;
2.5. Equipamentos de proteção individual;

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CONTEÚDOS
3.Sinalização de segurança: critérios de seleção, instalação e
manutenção;

4.Medidas de prevenção e proteção adequadas à fase do


projecto;

5.Medidas de prevenção e proteção em situação de perigo


grave e imediato;

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CONTEÚDOS
6.*Critérios para a programação da implementação de medidas
(ex.: hierarquização das medidas, recursos disponíveis,
articulação com os diferentes departamentos da empresa);
*(INCLUÍDO EM 1.)

7. Técnicas de acompanhamento e controlo da execução das


medidas de prevenção;

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CONTEÚDOS
8.Metodologias e técnicas para a avaliação do grau de
cumprimento de procedimentos;

9.Critérios de avaliação do custo e benefício das medidas de


prevenção e de protecção;

10.Técnicas de avaliação da eficácia das medidas.

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Consciência de segurança

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COMO ESTIMULAR E DESENVOLVER UMA
CONSCIÊNCIA DE SEGURANÇA ?

Normas e Procedimentos – transmitidos de forma clara, em


linguagem adequada aos destinatários (trabalhadores),
permitindo a compreensão dos conteúdos e da importância
do seu cumprimento;

•Exemplo e Incentivo por parte das chefias;


•Garantir o acompanhamento aos trabalhadores necessário
à obtenção de bons resultados, na sequência dos esforços
desenvolvidos.

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O PAPEL DOS TRABALHADORES
A melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho tem
de ser assumida por toda a empresa/entidade de forma
integrada, dependendo o sucesso deste processo do nível de
participação dos trabalhadores…

MUDANÇA CULTURAL…

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PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES

• Permite uma colaboração de quem conhece o trabalho de


perto e as condições em que este decorre, aumentando a
consciência e interesse dos trabalhadores, e o grau de
comprometimento na aplicação das medidas/normas na
elaboração das quais também participaram…

• Gera um maior envolvimento e sentido de pertença,


promovendo a adopção de um comportamento seguro e
estimulando a incorporação da segurança como um valor
pessoal…

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QUANDO CONSULTAR OS TRABALHADORES?

• No estabelecimento de novos procedimentos e regras;


• Na identificação de situações em que se podem sentir
tentados a infringir as regras de segurança (e porquê) e
sugestão de meios que permitam evitar essas situações;
• No estabelecimento de um paralelo entre as normas
subjetivas e as normas para a segurança, com o intuito de
definir quais as que, efectivamente, protegem os
trabalhadores;
• Na sugestão de formas de melhorar a segurança, higiene
saúde, em geral.

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QUANDO CONSULTAR OS TRABALHADORES?
OBS:
A discussão grupal, com objectivos formativos, tem a vantagem
de gerar um maior nível de interesse e participação,
raciocínios mais profundos relativos ao tema em questão e
um maior compromisso relativamente ao cumprimento das
medidas advogadas, fomentando o envolvimento.

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QUANDO CONSULTAR OS TRABALHADORES?
OBS:
Por vezes, a aceitação prática de determinados comportamentos
e regras é fortemente influenciada pelos padrões reais de
conduta do grupo (equipa) de trabalho em relação ao que
está estabelecido formalmente na organização. Para que seja
possível alterar a conduta do grupo, é fundamental que a
informação e/ou formação seja dada simultaneamente a
todos os seus membros e que se estabeleçam metas
colectivas e indicações claras a respeito da forma de as atingir,
destacando a importância dos esforço colectivo em
detrimento do individual (feedback e reforço positivo).

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E mais:
• Tipos de informação (de suporte a realização de operações e
de tarefas; informação para a decisão e informação para a
qualificação);
• Técnicas de informação, de comunicação e de negociação;
• Metodologias e técnicas adequadas para avaliação da
qualidade e eficácia da informação e comunicação;
• Técnicas de concepção de normas internas;
• Instrumentos de informação e seus domínios de aplicação
utilizados na prevenção de riscos profissionais (ex.: cartaz,
boletim, videograma, diaporama);
• Princípios e técnicas básicas utilizadas na
concepção/elaboração de instrumentos de informação;

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E mais:
• Técnicas de utilização e suportes de informação;
• Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de
informação, em função dos diversos públicos alvo;
• Tipos de informação específica no âmbito da prevenção de
riscos profissionais nomeadamente sinalização de segurança,
rotulagem de produtos perigosos e respectivas fichas de
segurança, manuais de instruções de máquinas, normas
internas de procedimentos, manuais de segurança e higiene
no trabalho;
• Metodologias e técnicas de comunicação individual e grupal;

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E mais:
• Princípios e técnicas de liderança, orientadas para a
coordenação de equipas de trabalho;
• Metodologias e técnicas de animação no domínio da
prevenção
• Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de
formação, em função dos diversos públicos alvo;
• Metodologias e técnicas de concepção de programas de
formação (definição de objectivos e conteúdos pedagógicos,
recursos e condições de execução da formação)

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E mais:
• Metodologias e técnicas de formação adequadas às
estratégias definidas (ex.: técnicas de motivação, métodos
pedagógicos, gestão dos tempos e dos meios necessários);
• Técnicas de utilização de equipamentos de formação
• Técnicas de avaliação dos formandos;
• Metodologias e técnicas adequadas para a avaliação da
qualidade e eficácia da formação.

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Controlo de riscos – o que é?

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Controlo de riscos - definição
Processo de tomada de decisões para tratar e/ou reduzir
os riscos, para implementar medidas
preventivas/corretivas, exigir o seu cumprimento e avaliar,
de forma periódica, a sua eficácia.

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Princípios gerais da prevenção

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Princípios gerais da prevenção
• Evitar os riscos
• Avaliar os riscos que não podem ser evitados
• Combater os riscos na origem
• Adaptar o trabalho ao homem (ergonomia), agindo sobre a
conceção, a organização e os métodos de trabalho e de
produção
• Realizar estes objetivos atendendo ao estádio de evolução
da técnica

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Princípios gerais da prevenção
• Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou
menos perigoso
• A prevenção dos riscos deve integrar-se num sistema
coerente que abranja a produção, a organização, as
condições de trabalho e o diálogo social
• Adotar prioritariamente as medidas de protecção
colectiva, recorrendo às medidas de protecção individual
unicamente no caso da situação impossibilitar outras
alternativas

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Medidas de prevenção e proteção

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2. Medidas de proteção e prevenção
Eliminar / Reduzir o Risco:
Implicam medidas de engenharia, que actuam nos processos
produtivos, nos equipamentos e nas instalações (Ex:
arejamento, : aspiração localizada).

Circunscrever o Risco:
Actuação é a mais eficaz e a que deve ser encarada na fase de
concepção ou de projecto.

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2. Medidas de proteção e prevenção
Afastar o Homem da Fonte emissora:

Processo controlado: o risco de exposição presente, deve


intervir-se protegendo o trabalhador, afastando-o da fonte de
risco ou reduzindo o tempo de exposição.

Podem ser aplicadas medidas de carácter organizacional, como,


por exemplo, a rotação dos trabalhadores nos postos de
trabalho de maior risco.

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2. Medidas de proteção e prevenção
Proteger o Homem:

Intervenções anteriores não resultarem, ou quando a exposição


se limitar a tarefas de curta permanência (por exemplo: casos
de manutenção e de limpeza), há o recurso a medidas de
prevenção de manutenção de carácter individual, ou seja, a
utilização de equipamento de proteção individual (EPI).

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2. Medidas de proteção e prevenção
PREVENÇÃO
Elimina ou diminui o risco na sua origem
PROTECÇÃO
Minimiza as consequências dos danos possíveis
NORMALIZAÇÃO
Define o comportamento humano seguro
SINALIZAÇÃO
Indica, adverte, proíbe a propósito de alguns factores de risco
FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO
Imprescindíveis para assegurar a eficácia das outras técnicas e para que
as pessoas atuem de forma segura

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Como estabelecer prioridades?

• Possibilidade de um perigo identificado causar sérias lesões


ou efeitos prejudiciais para a saúde ( Ex : doença prolongada
ou efeitos nocivos irreversíveis)…
• Número de pessoas que poderão estar afetadas pelo perigo…
• Conhecimento dos acidentes ou das doenças que se registam
em locais semelhantes…
• Conhecimento de acidentes ou doenças decorrentes de
perigos específicos identificados…

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Tipos de medidas

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Tipos de medidas

• Integradas – as que se tomam no acto de projetar e construir


uma instalação.

• Aditivas – as que se tomam no decurso dos trabalhos, de


forma a eliminar o risco de acidente.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO

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2.1 - Medidas de engenharia

1. Modificação de processos e equipamentos


2. Manutenção
3. Isolamentos, ventilação e barreiras
4. Protecção de superfícies opacas (em especial tectos)
5. Protecção de superfícies vidradas
6. Ecrãs de protecção
7. Afastamento das fontes sonoras das superfícies reflectoras;

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2.2 - Medidas organizacionais

1. Gestão de tempos de exposição aos fatores de risco


• Rotação e permuta de tarefas
• Diminuição do tempo de exposição
• Rotatividade de postos
• Realização de certas tarefas a horas mais frescas
2. Arrumação e limpeza dos locais de trabalho
3. Elaboração de procedimentos

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2.3 - Medidas de formação e
informação

• Temas de Formação
– Sensibilização em SHST
– Movimentação manual de cargas
– Equipamento de protecção individual
– Protecção contra Incêndio
– Primeiros socorros
• Cartazes Informativos
– Campanhas de sensibilização

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2.4 - Medidas de proteção coletiva

Equipamento de
Proteção Coletiva (EPC) é
o equipamento de
proteção que é utilizado
de forma coletiva,
destinado a proteger a
saúde e a integridade
física dos profissionais
que trabalham em
ambientes que
apresentam riscos.

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2.5 - Medidas de proteção indivual

Considera-se E.P.I. todo


o equipamento e
qualquer
complemento ou
acessório
destinados a serem
utilizados pelo
trabalhador para se
proteger dos riscos
profissionais.

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