Você está na página 1de 1

Argumento do roteiro: Pedro vê Antônio a espancar Maria.

Ele não faz nada, não pensa em


nada, só continua a subir as escadas. Chega no quarto, joga a mochila para longe, puxa um livro.
Ler um pouco e ouve o barulho de uma bala. Fica prostrado na cama, silencioso. Afasta e pega
a bolsa, tira uma carteira de cigarro e fuma alguns. Ouve o grito da mãe. Solta a fumaça. Celular
dele toca. Alguém do outro lado quer saber algo sobre uns poemas. Ele fala tranquilamente
sobre tudo que ela quer saber. Chega a sorrir. Desliga o celular e começa a assobiar uma música
de Erik Satie. Logo para, ergue-se anda por ali e recita uns versos. Maria bate na porta,
violentamente. Ele abre. Ela cai no choro, abraça-o, ainda bem ferida. Ele sempre muito frio,
distante. Ela fala do suicídio de Antônio. Puxa ele para fora do quarto. Entram na garagem onde
o corpo de Antônio está estirado, olhos ainda abertos, poça de sangue. Ele olha para aquilo e
sai. Retorna com uns três cadernos debaixo do braço. Joga uns no chão e começa a ler um. Fala
de uma traição, de uns assassinatos, de uns três filhos na rua. Maria não para de chorar. Pedro,
irritado, agarra ela rispidamente e a fita nos olhos. Larga logo depois. Continua a ler nos
cadernos; chega numa parte em que fala dela. Maria se lança ao corpo do morto, chora sobre
ele.

Você também pode gostar