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Universidade Federal do Ceará 
Centro de Tecnologia 
Departamento de Engenharia Química 
 
 
 
Laboratório de Engenharia Química I 
Relatório – Prática 04: Bombas Deslocamento Positivo 
 
 
 
Equipe:  Paula Pereira Lima  356482 

  Pedro Augusto Silveira Tavares   356484 

  Santângela Oliveira Santos   352310 

  Thainá Nobre Barros Rodrigues  356492 

 
 
 
Professor:​
 Fabiano André Narciso Fernandes 
Turma: 01 
Data da prática: 02/05/2016 
 
 
 
Fortaleza – Ceará 
Maio / 2016 
1. Objetivo 
 

1.1 Relações 
 
­ Obter a equação que satisfaz a função Q=f(potência) para cada fluido. 
­ Obter  a  equação  que  satisfaz  a  função  Q=f(viscosidade)  para  uma  dada 
potência. 
­ Cálculo da equação que satisfaz a função Q=f(Potência;Viscosidade). 
 
1.2 Projeto 
 
­ Fluxo de Aditivo (L/h) em função do fluxo principal. 
­ Função de transferência para Potência da bomba em função do fluxo principal. 
­ Função  de  transferência  para  o  controlador  da  bomba  em  função  do  fluxo 
principal. 
 

2. Memorial de cálculos 
 
­  Para  a  obtenção  das   funções  que  dependiam  apenas  de  uma  variável 
independente,  
                                               y = ax+ b          (1) 
a  regressão  computacional  foi  utilizada  por meio  da  análise de  dados,  construção 
de gráficos e linhas de tendência. 
­ No caso em que as funções dependiam de mais que uma variável,  
                                          Y​ = ax+bz+C   
(x,z)​       (2) 
o  método computacional  da  regressão multivariada  foi  utilizado para a construção 
da função. 
Tabela 1. Viscosidade (µ) dos fluidos utilizados no experimento. 
  Viscosidade 20°C (Pa.s) 
Água  0,001002 
Glicerina  0,001485 
Óleo SAE 20W50  0,215 
 

­ Variáveis utilizadas:  

µ (kg.s/m) a viscosidade do fluido, Q̇ Q (m³/s) a vazão do fluido, t o tempo (s), P(Watts) 
a potência, V(Volt) a tensão. 

 
3. Resultados e Discussão 
 

3.1. Estudo do Experimento Do Laboratório  
A  partir  dos experimentos  realizados em laboratório foi feita  uma regressão dos 
dados  para  descobrir  como  a  vazão  varia  em  função  da  potência  para  cada  um  dos 
fluidos. Vale  ressaltar  que dois pontos do óleo  mineral foram excluídos por não serem 
condizentes com o  comportamento esperado,  onde a  vazão aumenta à  medida  que  a 
potência aumenta. 

Figura 1 – Gráfico da Vazão versus Potência para os três fluidos. 
 
3.2. Função Q=f(Viscosidade) 
Fixando­se  um  valor  de  potência,  no caso 30 Watts, uma regressão foi 
realizada para a obtenção de  uma equação que satisfizesse a  relação  Q∞ 1μ , 
uma vez que o fluxo é inversamente proporcional à viscosidade do fluido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Gráfico da Vazão versus Viscosidade para a potência de 30W fixada. 
A equação obtida para a vazão foi:   Q( L ) = 0, 0011. 1μ + 0, 9137  
h

 
3.3. Projeto 
 
3.3.1. Fluxo de aditivo (L/h) em função do fluxo principal. 
Com  base  nos  valores  de  fluxo  principal  estabelecidos,  sabendo  que  a 
concentração  do  aditivo  é  de  0,01%  (w/w),  foi  calculado o  fluxo de aditivo  e  plotado 
um gráfico relacionando aos dois valores, como pode ser observado na Figura 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Gráfico do Fluxo aditivo versus Fluxo Principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.2. Função de  transferência  para  Potência  da bomba em função do fluxo 
principal 
Para  encontrar  a função de transferência da  bomba, foi utilizada a  regressão da 
­6​ ­8​
Tabela  1,  onde  Q=  ­1,7.10​ .µ +  1,85.10​ .P. Com  base no fluxo do aditivo, foi calculada 
a potência da bomba e o seguinte gráfico foi fornecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Potência da Bomba versus Fluxo Principal 
 
3.3.3.  Função de  transferência  para  o controlador  da bomba em função do 
fluxo principal. 
Para  o  controle  da  parte  de aditivação  foi  relacionada a potência  da  bomba  e  o 
fluxo  do  aditivo  a  um  sinal  entre  ­12  V e +12V. Desse  modo,  os valores de sinais que 
poderiam operar foram relacionados no seguinte gráfico. 

 
Figura 5 – Controle versus Fluxo Principal. 
4. Conclusão 
A  prática  realizada  foi  importante  para  se  obter um melhor entendimento de 
bombas  com  deslocamento  positivo   e  para  compreender  como  o  bombeamento  se 
comporta  em  fluidos  com  diferentes  viscosidades.  Nota­se  que,  quanto  maior  a  
viscosidade, maior a potência necessária para atingir uma determinada vazão. 
Pode­se  observar  que  a  vazão  desse  tipo  de  bomba  é  pequeno  quando  
comparado  ao obtido pela bomba centrífuga, no entanto, essa bomba, diferentemente 
da  centrífuga,  possui  um  fluxo  preciso,  o  que  a  faz  ser  útil  em  processos  no  qual se 
precisa  adicionar um componente no fluxo principal de um sistema. Um exemplo, seria 
nas indústrias farmacêuticas, onde se precisa adicionar uma quantidade fixa (dosagem)  
e de forma contínua de um certo catalizador na tubulação  principal para a obtenção de 
um certo composto. 
Vale  ressaltar  que  a  escolha  de  uma  bomba  de  deslocamento  positivo para  a 
utilização  dentro  de  um  processo  de  um  processo industrial  deve ser bem estudado, 
pois essa bomba é mais cara e em algumas situações pode ser substituída pela bomba 
centrífuga,  exceto em  casos em  que  se precisam de um precisão de fluxo e se trabalha 
com fluidos altamente viscosos. 
 
 

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