Desenvolvimento da
Maricultura - (PLDM)
da Estância Balneária de
Cananéia (SP)
Fevereiro de 2008
Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura de Cananéia – PLDM Cananéia
PROGRAMA NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO DA MARICULTURA
EM ÁGUAS DA UNIÃO
da
Presidência da República
Brasília, 2008
Altemir Gregolin
Secretario Especial de Aqüicultura e Pesca
Karim Bacha
Subsecretário de Desenvolvimento da Aqüicultura e Pesca
Felipe Matias
Diretor de Desenvolvimento da Aqüicultura
Capa
Rodrigo Diniz Torres
Coordenação Geral
Eng. Agr. Helcio Luis de Almeida Marques – Instituto de Pesca – APTA – SAA
Geoprocessamento
Eng. Ambiental Francisco Nunes Lopes – GEOVERTICE Ltda.
Eng. Wagner Antonio da Silva – GEOVERTICE Ltda.
Colaboradores
Dr. Ciro Koiti Matsukuma – Instituto Florestal – SEMA
Dra. Cláudia Lamparelli – Setor de Águas Litorâneas - CETESB
Dr. Felipe Matarazzo Suplicy – SEAP/PR
Dra. Marta Emmerich – CPLEA - CETESB
Dr. Ricardo de Camargo – Inst. Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - USP
Agradecimentos
Aos Exmos. Srs. Prefeitos dos municípios abrangidos pelo PLDM-SP, a saber:
Agradecimentos especiais:
CONTEÚDO
1. APRESENTAÇÃO .............................................................. 008
2. METODOLOGIA
3. INFORMAÇÕES GERAIS
1. APRESENTAÇÃO
2. METODOLOGIA
projeto, uma série de reuniões finais foi realizada com o objetivo de confirmar
os locais das áreas previamente selecionadas e apresentar a metodologia a
ser empregada na demarcação. Essas reuniões finais ocorreram nos dias
16.08.05 (Ubatuba), 01.09.05 (Caraguatatuba), 08.09.05 (São Sebastião), 06
e 07.10.05 (Cananéia) e 11.11.2005 (Ilhabela).
Após a demarcação realizada em campo e a inserção das coordenadas
adquiridas em campo em um programa SIG (Arc-GIS 9.1), as áreas
demarcadas foram revistas pelos técnicos das instituições participantes,
sendo eliminadas aquelas que apresentavam risco potencial à navegação ou
sobreposição com pontos de atracação ou situavam-se em locais com
potencial de contaminação química ou bacteriológica. Após essa revisão,
novas reuniões foram realizadas com as comunidades dos cinco municípios,
nos dias 12.12.06 (Caraguatatuba), 13.12.06 (São Sebastião), 14.12.06
(Ilhabela), 15.12.06 (Ubatuba) e 19.12.06 (Cananéia), para a aprovação
definitiva das demarcações realizadas e a definição das áreas de preferência.
1:35.000.
MAPAS PESOS
Ambiental 0,45
Sócio-Econômico 0,45
Logístico 0,10
MAPAS PESOS
Oceanografia 0,20
Potencial de Poluição 0,20
Poluição 0,60
3. INFORMAÇÕES GERAIS
baía de Trapandé (FIGURA 11). A área superficial total dos canais principais
que compõem o sistema (Mar Pequeno, Mar de Cananéia, Mar de Cubatão e
Baía do Trapandé) é de cerca de 115 km². O canal que constitui o Mar de
Cananéia apresenta uma largura média não superior a 1 km, comprimento de
cerca de 7 km e profundidade média máxima de 8 m (KUTNER, 1997). A
complexidade desse ecossistema estuarino-lagunar é resultado da influência
constante dos movimentos de marés, de descargas fluviais e dos ventos, que
afeta a concentração de sais, nutrientes e matéria orgânica tanto em seu
interior, quanto na região marinha adjacente (CRISPINO, 2001). Este
ecossistema foi reconhecido pela UNESCO como parte da Reserva da
Biosfera, devido à sua importância quanto meio ambiente natural e às
culturas tradicionais.
Área emersa
Área submersa
Sambaquis
.
Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguape-Peruíbe (APA -CIP)
Pariquera-Açú e Iguape;
4) Alto Juquiá, incluindo São Lourenço da Serra; Juquitiba e Tapiraí;
5) Médio Juquiá, com Tapiraí; Juquiá e Miracatu;
6) Baixo Juquiá, abrangendo Juquiá Tapiraí e Sete Barras;
7) Rio São Lourenço, que abrange Miracatu, Pedro de Toledo e
Juquiá;
8) Rio Itariri, abrangendo os municípios de Itariri e Pedro de Toledo;
9) Rio Una da Aldeia, município de Iguape;
10) Rio Pardo, município de Barra do Turvo;
11) Rio Jacupiranga, incluindo os municípios de Jacupiranga, Cajati e
Registro;
12) Vertente Marítima Sul, englobando os municípios de Cananéia e
Ilha Comprida;
13) Vertente Marítima Norte, abrangendo o município de Iguape.
• Controle do desmatamento;
• Implementação do Macrozoneamento do Vale do Ribeira e Litoral Sul;
• Educação ambiental;
• Desenvolvimento do turismo;
• Saneamento básico;
• Abastecimento (captação superficial e subterrânea);
• Fiscalização Ambiental;
• Redução de invasões urbanas;
• Controle de erosão e reflorestamento.
Temperatura da água
Salinidade
Oxigênio dissolvido
Sedimentos
Fitoplâncton
Standing-Stock (clorofila-a)
Produção primária
Zooplâncton
Projeto Orla
4.1. Clima
4.1.1. Temperatura
4.1.4. Ventos
ESPÉCIES FAMÍLIA
ocorrência de areia com granulometria maior que das praias e com ventos de
direção mais constante. Este ambiente acumula material, em gradientes com
alturas diferentes conforme a idade e a dinâmica do processo de gênese. Na
Ilha Comprida, as dunas chegam a cotas de 8 a 9 metros em média
(BARBIERI, 1995).
A vegetação de dunas tem um papel importante tanto na sua formação
quanto na sua fixação. ALONSO (1977) sugere que neste meio arenoso e
móvel, sob intenso calor e sob ação constante dos ventos, só conseguem se
estabelecer plantas pouco exigentes e altamente adaptadas a tais condições.
As características das espécies vegetais que habitam as dunas são: raízes
profundas, porte reduzido e folhas pequenas. As espécies mais comuns de
serem encontradas na ilha são: Feijão-da-praia (Canavalia rosea), salsa-da-
praia (Ipomea pes-caprae), e arbustos como os guriris, e as pitangueiras,
Hydrocotyle umbrellata, Spartina alterniflora, Acycorpha spathulata, Polygala
cyparissias, Dodonaea viscosa, Gaylussacia brasiliensis (TABELA 8).
Praticamente todas estas espécies de vegetais podem ser consideradas
como fixadoras de dunas. São plantas muito comuns nas dunas da região,
que estão sendo altamente degradadas por causa da utilização das dunas
nos aterros da construção civil. A fauna associada ao terreno das dunas é
composta de crustáceos, insetos e répteis. Já a fauna associada ao
revestimento vegetal é composta por aves da ordem dos passariformes,
coruja buraqueira e Charadrius collaris (BARBIERI e PINNA, 2005).
ESPÉCIES FAMÍLIA
formada pelo areal justamarítimo com sua vegetação global, terceiro, para
designar a vegetação lenhosa e densa da parte interna, plana, definição esta
adotada neste trabalho.
A vegetação das restingas apresenta zonas bem definidas. A
complexidade das comunidades aumenta na medida em que estão mais
distantes do oceano e a composição faunística é determinada pelos fatores
ambientais locais, como a topografia, a proximidade do mar, as condições do
solo, a profundidade do lençol freático, bem como pelas diferentes inter-
relações biológicas entre os componentes das diferentes comunidades. As
espécies mais comumente encontradas neste ambiente são: Ocotea
pulchella, Schinus terebentifolius, Dodonaea viscosa, Gaylusacia brasiliensis,
Cereus fernambucensis, Lantana nive e Cordia verbenácea (BARBIERI,
1995).
Após a zona alagada, vegetação de vários tipos fisionômicos estende-
se continente adentro, sobre o cordão interno de restinga (cordão arenoso
mais antigo e mais afastado do mar). Em lugares menos expostos à ação
deletéria do homem, a vegetação mais alta e mais robusta forma moitas
intercaladas de clareiras e, por vezes, uma mata baixa e contínua. Nessa
mata, as plantas têm características xeromórficas, isto é, apresentam
adaptações morfológicas que aumentam sua resistência ao ambiente
relativamente seco dos cordões arenosos. As folhas são geralmente
suculentas, e envolvidas por uma grossa epiderme, que reduz a perda de
água por evaporação.
As espécies da família das mirtáceas são muito comuns nesse tipo de
vegetação, sendo os generos Eugenia e Myrcia especialmente bem
representados. Além de sua beleza e valor ornamental, essas plantas dão
frutos abundantes e saborosos, importantes para a alimentação da fauna,
sobretudo pássaros. Já a família das gutíferas se faz notar não pelo número
de espécies, mas pela quantidade de indivíduos. O genêro Clusia (abaneiro)
domina a vegetação das moitas, e Rheedia brasiliensis (bacopari), a
vegetação abrasiva fechada juntamente com as espécies de Galaphyllum
brasiliensis, Aracastrum romanzoffianu e Ocotea aciphylla (TABELA 10) À
volta das moitas, formando tapetes sob a vegetação, ou ainda como epífitas
nos arbustos e pequenas árvores, estão as bromélias (BARBIERI, 1995).
SEAP – Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – Presidência da República - 2008 104
Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura de Cananéia – PLDM Cananéia
ESPÉCIES FAMÍLIA
ESPÉCIES FAMÍLIA
ESPÉCIES FAMÍLIA
ESPÉCIES FAMÍLIAS
DIDELPHIDAE
Caluromys philander Cuíca-lanosa
Chironectis minimus Cuica-d´água
Didelphis aurita * Gambá
Marmosops incanus * Cuíca
Metachirus nudicaudatus Jupatí
Philander opossum Mucura-de-quatro-olhos
MYRMECOPHAGIDAE
Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim
EMBALLONURIDAE
Saccopteryx bilineata Morcego
NOCTILIONIDAE
Noctilio albiventris Morcego
Noctilio leporinus Morcego-pescador
PHYLLOSTOMIDAE
Anoura caudifer Morcego
Anoura geoffroyi Morcego
VESPERTILIONIDAE
Lasiurus borealis Morcego
Lasiurus ebenus * Morcego
MOLOSSIDAE
Myotis nigricans Morcego
Myotis ruber Morcego
Molossus ater Morcego
Tadarida brasiliensis Morcego
Promops nasutus Morcego
CEBIDAE
Brachyteles arachnoides * Mono-carvoeiro
Cebus apella Macaco-prego
Alouatta fusca * Bugio
CANIDAE
Cerdocyon thous Cachorro-do-mato
Canis domesticus Cachorro-domestico
PROCYONIDAE
Nasua nasua Quati
Procyon cancrivorus Mão-pelada
FELIDAE
Herpailurus yaguarondi Gato-mourisco
Felis domesticus Gato-domestico
TAYASSUIDAE
Tayassu pecari Queixada
Pecari tajacu Cateto
CERVIDAE
Mazama americana Veado-mateiro
SCIURIDAE
Sciurus aestuans Caxinguelê
MURIDAE
Akodon cursor Rato-do-chão
Nectomys squamipes Rato d´água
Oryzomys ratticeps Rato-do-mato
Coendou prehensilis Ouriço-cacheiro
Sphigurus villosus Ouriço-cacheiro
HYDROCHAERIDAE
Hydrochaeris hydrochaeris Capivara
AGOUTIDAE
Agouti paca Paca
DASYPROCTIDAE
Dasyprocta azarae Cutia
ECHIMYIDAE
Echimys blainvillei * Rato-da-árvore
Trinomys iheringi * Rato-de-espinho
Peixes: Os mais comuns são a tainha (Mugil spp), robalo (Centropomus spp),
bagres (Arnidae), linguados (Soleidae), pescadas (Scienidae), sardinha
(Chupeidae) e baiacu (Ostraciidae, Diodontidae), garoupas, manjubas e
outros, tainha (Mugil platanus), o robalo (Centropomus paralelus e C.
undecimalis.) e o parati (Mugil curema).
MUSTELIDAE
Lontra longicaudis Lontra
OTARIDAE
Arctocephalus tropicalis Lobo-marinho-subantártico
Arctocephalus australis Lobo-marinho-do-sul
Otaria byronia Leão-marinho-do-sul
PHOCIDAE
Mirounga leonina Elefante-marinho-do-sul
Lobodon carcinophagus Foca-caranquejeira
BALAENIDAE
Balaenoptera acutorostrata Baleia-minke
Balaenoptera edeni Baleia-de-Bryde
Eubalaena australis Baleia-franca-austral
Megaptera novaeangliae Baleia-jubarte
Delphinus delphis Golfinho-comum
Orcinus orca Orça
Sotalia fluviatilis Boto-cinza
Stenella frontalis Golfinho-pintado-do-Atlântico
Tursiops truncatus Golfinho-fliper
Steno bredanensis Golfinho-de-dentes-rugosos
PHYSETERIDAE
Kogia brevipes Cachalote-pigmeu
PLATANISTIDAE
Pontoporia blainvillei Toninha
4.6. Avifauna
Família Spheniscidae
Spheniscus megellanicus VS Pingüim
Família Tinamidae
Tinamus solitarius *** Macuco
Crypturellus tataupa Inambu
Família Podicipedidae
Podiceps dominicus Mergulhão pequeno
Podilymbus podiceps Mergulhão
Família Diomedeidae
Thalassarche melanophris** VS Albatroz-de-sobrancelha
Thalassarche chlororhynchos** VS Albatroz- de nariz-amarelo
Família Procellariidae
Macronectes giganteus** VS Pardela gigante
Daption capense VS Pombo-do-cabo
Pachyptila belcheri VS Pardela cinza
Procellaria aequinoctialis VS Pardela-preta
Puffinus diomedea VN Bobo-grande
Puffinus gravis VS Bobo-de sobre-branco
Puffinus puffinus VN Bobo-pequeno
Família Hydrobatidae
Oceanites oceanicus VS Alma-de-mestre
Família Sulidae
Sula leucogaster Atobá
Família Phalacrocoracidae
Phalacrocorax olivaceus Biguá
Família Fregatidae
Fragata magnificens Tesourão
Família Ardeidae
Ardea cocoi Garça-moura
Ardea alba Garça-grande-branca
Egreta thula Garça-branca-pequena
Butorides striatus Socozinho
Syrigma sibilatrix Maria-faceira
Nycticorax nycticorax Savacu
Trigrisoma lineatum* Socó-boi
Família Ciconiidae
Euxenura maguari V Cegonha
Jabiru mycteria V Jaburu
Família Threskiornithidae
Família Anatidae
Dendrocygna bicolor Marreca-caneleira
Dendrocygna viduata Irerê
Anãs bahamensis Marreca-toicinho
Amazonetta brasiliensis Marreca-de-peito vermelho
Anãs platalea VS Marreca-colheira
Cairina moschata Pato-do-mato
Oxyura dominica Marreca-de-bico-roxo
Cairina moschata* Pato-do-mato
Família Cathartidae
Coragyps atratus Urubu-comum
Família Accipitridae
Elanus leucurus Gavião-peneira
Elanoides forficatus Gavião-tesoura
Chondrohierax unicatus Caracoleiro
Harpagus bidentatus Ripina
Accipiter striatus Gaviãozinho
Buteo albicaudatus Gavião-de-rabo-branco
Buteo magnirostris Gavião-carijó
Buteo brachyurus Gavião-de-rabo-curto
Parabuteo unicinctus Gavião-asa-de-telha
Leucopternis lacernulata *** Gavião-pombo
Leucopternis polionota *** Gavião-pombo-grande
Heterospizias meridionalis Gavião-caboclo
Buteogallus urubitinga Gavião-preto
Spizaetus tyrannus Gavião-pega-macaco
Família Falconidae.
Herpetotheres cachinnans Acua
Micrastur semitorquatus Gavião-relógio
Micrastur ruficollis Gavião-cabur
Milvago chimachima Carrapateiro
Caracara plancus Caracará
Falco rufigularis Caur
Família Cracidae
Penelope superciliaris *** Jacupemba
Pipile jacutinga *** Jacutinga
Família Phasianidae
Odontophorus capueira *** Uru
Família Rallidae
Rallus sanguinolentus Saracura-do-banhado
Rallus nigricans Saracura-anã
Rallus longirostris Saracura-matraca
Aramidis mangle Saracura-da-praia
Aramides cajanea Três-potes
Aramides saracura Saracura do mato
Porzana albicollis Sanã-carijó
Porzana flaviventer Sanã-amarelo
Laterallus melanophaius Pinto-d'gua
Laterallus viridis Siricora-mirim
Porphyriops melanops Frango-d'gua-carijó
Gallinula chloropus Frango-d'gua
Porphyrula martinica Frango-d'gua-azul
Fulica armilata VS Carqueja
Família Jacanidae
Jacana jacana Jaçanã
Família Rostratulidae
Nycticryphes semicollaris Narceja-de-bico-torto
Família Haematopidae
Haematopus ostralegus Piru-piru
Família Charadriidae
Vanellus chilensis Quero-quero
Pluvialis dominica** VN Batuiruçu
Pluvialis squatarola ** VN Batuiruçu-de-axila-preta
Charadrius semipalmatus VN Batuíra-de-bando
Charadrius collaris Batuíra-de-coleira
Família Scolopacidae
Arenaria interpres VN Vira-pedra
Tringa solitaria VN Maçarico-solitrio
Tringa flavipes VN Maçarico-de-perna-amarela
Tringa melanoleuca VN M.-de-perna-amarela-grande
Tringa macularia VN Maçarico-pintado
Calidris fuscicollis VN Maçarico-de-sobre-branco
Calidris pusilla VN Maçarico-rasteirinho
Calidris alba ** VN Maçarico-branco
Gallinago gallinago VN Narcejinha
Gallinago undulata Narcejão
Calidris canutua**
Família Recurvirostridae
Himantopus himantopus Pernilongo
Família Stercorariidae
Catharacta skua VS Gaivota-rapineira-grande
Stercorarius parasiticus VN Gaivota-rapineira
Família Laridae
Larus dominicanus Gaivotão
Sterna hirundinacea Trinta-reis-de-bico-vermelho
Sterna hirundo VN Trinta-reis-boreal
Sterna superciliaris Trinta-reis-anão
Sterna máxima* VN Trinta-reis-real
Sterna eurygnatha Trinta-reis-de-bico-amarelo
Família Columbidae
Columba livia Pombo-doméstico
Columba cayennensis Pomba-galega
Columba speciosa Pomba-trocal
Columbina minuta Rolinha-de-asa-canela
Columbina talpacoti Rolinha
Leptotila verreauxi Juriti-pupu
Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira
Família Psittacidae
Myiopsitta monachus Caturrita
Forpus xanthopterygius Tuim
Família Cuculidae
Piaya cayana Alma-de-gato
Crotaphaga major Anu-coroa
Crotofaga ani Anu-preto
Guira guira Anu branco
Família Tytonidae
Tyto alba Suindara
Família Strigidae
Otus choliba Coruja-do-mato
Speotyto cunicularia Coruja-do-campo
Strix hylophila *** Coruja-pintada
Família Caprimulgidae
Macropsalis creagra *** Curiango-de-cauda-longa
Nyctidromus albicollis Curiango
Caprimulgus maculicaudus Bacurau
Caprimulgus parvulus Bacurau-pequeno
Hydropsalis brasiliana Bacurau-tesoura
Família Trochilidae
Ramphodon naevius *** Beija-flor-grande
Eupetomena macroura Beija-flor-tesoura
Melanotrochilus fuscus *** Beija-flor-preto
Colibri serrirostris Beija-flor-de-canto
Chrysolampis mosquitus Beija-flor-vermelho
Lophornis magnifica Topetinho-vermelho
Popelairia langsdorffi Rabo-de-espinho
Hylocharis sappirina Beija-flor-safira
Hylocharis cyanus *** Beija-flor-roxo
Polytmus guianumbi Beija-flor-dourado
Aphantochroa cirrhochloris Beija-flor-cinza
Calliphlox amethystina Estrelinha
Família Alcedinidae
Família Ramphastidae
Selinidera maculirostris Araçari-poca
Baillonius bailloni *** Araçari-banana
Ramphastos vitellinus Tucano-de-bico-preto
Ramphastos dicolorus Tucano-de-bico-verde
Família Picidae
Picummus cirratus Picapauzinho
Colaptes campestris Pica-pau-do-campo
Piculus flaviguda Pica-pau-bufador
Celeus flavescens João-velho
Melanerpes candidus Pica-pau-branco
Veniliornis maculifrons Pica-pau-de-testa-pintada
Picumnus temmincki *** Picapau-anão-de-coleira
Dryocopus galeatus *** Picapau-de-bochecha-laranja
Família Dendrocolaptidae
Dendrocincla fuliginosa Arapau-liso
Sittasomus griseicapillus Arapau-verde
Lepidocolaptes fuscus Arapau-rajado
Campylorhamphus trochilirostris Arapau-de-bico-torto
Família Furnariidae
Furnarius rufus João-de-barro
Synallaxis spixi João-tenenm
Cetthiaxis cinnamomea Curuti
Philydor atricapillus *** Limpa-folha-de-coroada
Philydor lichtensteini Limpa-folha-ocrcea
Philydor rufus Limpa-folha-de-testa-lisa
Xenops rutilans Bico-virado-carijó
Xenops minutus Bico-virado-liso
Sclerurus scansor Vira-folhas
Batara cinérea *** Matração
Automolus leucophthalmus *** Barranqueiro-de-olho-branco
Pyriglena leucoptera *** Olho-de-fogo-do-sul
Myrmeciza squamosa *** Papa-formiga-de-escamas
Myrmotherula unicolor *** Choquinha-cinzenta
Família Formicariidae
Hypoedalus guttatus Chocão-carijó
Taraba major Choró-boi
Thamnophilus palliatus Choca-listrada
Thamnophilus punctatus Choca-bata-cabo
Dysithamnus mentalis Choquinha-lisa
Thamnomanes caesius Ipecu
Myrmotherula unicolor Choquinha
Herpsilochmus rufimarginatus Asa-vermelha
Drymophila squamata Choquinha-escamada
Myrmeciza loricata Papa-formigas
Grallaria varia Tovacuçu
Família Cotingidae
Laniisoma elegans Chibante
Calyptura cristata Tietde-coroa
Pachyramphus polychopterus Caneleirinho-preto
Pachyramphus marginatus Caneleirinho-preto-faiso
Procnias nudicollis *** Araponga
Oxyruncus cristatus Araponguinha
Família Pipridae
Chiroxiphia caudata *** Tangará
Ilicura militaris *** Tangarazinho
Manacus manacus Rendeira
Machaeropterus regulus Tangar-rajado
Família Tyrannidae
Xolmis cinerea Primavera
Xolmis velata Noivinha
Colonia colonus Viuvinha
Gubernetes yetapa Tesoura-do-brejo
Hymenops perspicillata Viuvinha-de-óculos
Arundinicola leucocephala Freirinha
Satrapa icterophrys Suiriri-pequeno
Família Troglodytidae
Thryothorus longirostris *** Cambaxirra
Troglodytes aedon Corruíra
Família Mimidae
Mimus gilvus Sabiá-da-praia
Mimus suturninus Sabiá-do-campo
Família Turdidae
Platycichla flavipes Sabiá-uma
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira
Turdus amaurochalinus Sabiá-poca
Turdus albicollis Sabiá-coleira
Família Thraupidae
Tangara velia Saíra-diamante
Tangara sedon Saíra-de-sete-cores
Tangara cyanocephala Saíra-militar
Tangara cayana Saíra-amarela
Thraupis sayaca Sanhau-cinzento
Ramphocelus bresilius *** Tié-sangue
Habia rubica Tié-da-mata
Thlypopsissordida Canário-sapé
Thraupis cyanoptera *** Sanhaço-da-serra
Tachyphonus coronatus *** Gurundi
Família Fringillidae
Saltador maximus Tempera-viola
Sporophila collaris Coleiro-do-brejo
Sporophila lineola Bigodinho
Sporophila caerulescens Coleirinho
Sporophila leucoptera Chorão
Oryzoborus angolensis Curió
Zonotrichia capensis Tico-tico
CARGA
TRATAMENTO CARGA CARGA
POPULAÇÃO ORGÂNICA ESGOTO
DO ESGOTO ORGÂNICA ORGÂNICA
URBANA POTENCIAL COLETADO
COLETADO REMOVIDA REMANESCENTE
(2005) (KG DBO / (%)
(%) (KG DBO / DIA) (KG DBO / DIA)
DIA)
Nº DE
NOME LOCAL MUNICÍPIO COORDENADAS
EMBARCAÇÕES
Iate Clube Rio 25º1.0’33.87”
Boqueirão Sul Ilha Comprida 15
Verde 47º54’48.49”
24º58’22.0”
Marina Utamuru Porto Cubatão Cananéia 10
47º56’44.3”
Porto Marina Retiro das 63 25º00’20.5”
Cananéia
Homem do Mar Caravelas 47º55’19.6”
Pesca estuarina
Pesca costeira
técnicas, como o espinhel com cabo de aço e guincho hidráulico, foi possível
alcançar maiores profundidades e atingir outras áreas.
Espinhel de superfície: técnica introduzida na no Brasil no final da
década de 60 pelos imigrantes japoneses, é utilizada na região para captura
de espécies diversas.
Pesca de linha: Na superfície é bastante utilizada para a captura de
lula e peixe-espada. Já a pesca de linha-de-fundo tem como principais
espécies demersais alvo o peixe-batata, namorado, chernes verdadeiro e
polveiros, bagre e corvina. O peixe-batata foi a principal espécie
desembarcada. O número de barcos passou de 27 em 1996 para 9 em 1998,
havendo um incremento em 1999, quanto passou para 14 embarcações de
linha-de-fundo (ÁVILA-DA-SILVA e MOREIRA, 2003).
Pesca com covos: Tal arte começou a ser usada no Brasil na década
de 80, para a captura de caranguejos de profundidade, sendo introduzidas
por embarcações japonesas. Com algumas adaptações passou a ser
utilizada na captura de polvos.
6. DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO
– 1991
Populações e estatísticas vitais (saldo migratório anual)
153
– 2000
Valor adicionado na agropecuária – 2001 1.993 Mil reais
Valor adicionado na Indústria – 2001 7.699 Mil reais
Valor adicionado no Serviço – 2001 26.155 Mil reais
Dummy – 2001 406 Mil reais
Impostos – 2001 139 Mil reais
PIB a Preço de mercado corrente – 2001 35.581 Mil reais
Valor adicionado na agropecuária – 2002 2.217 Mil reais
Valor adicionado na Indústria – 2002 8.558 Mil reais
Valor adicionado no Serviço – 2002 29.107 Mil reais
Dummy – 2002 796 Mil reais
Impostos – 2002 316 Mil reais
PIB a Preço de mercado corrente – 2002 39.402 Mil reais
6.1.2. Infra-estrutura
Posto de saúde 02
Pronto Socorro 01
Escolas 22
Estradas 04
Hospitais 0
Hotéis e pousadas 24
Restaurantes 15
Advocacias 04
Farmácia 03
Lanchonetes 11
Mercados 07
Rodoviária 0
Padarias 05
Sede do município
Ariri
Agrossolar
Coticaé, entre 1920 e 1930, vindas das fronteiras do Paraná com São Paulo e
do sul da Ilha do Cardoso (SCARPIN, 1992).
A comunidade é servida por energia elétrica, e o abastecimento de
água potável é através de poços, alguns com bombas manuais. A pesca
praticada nesta comunidade é a costeira e a estuarino-lagunar, sendo uma
importante fonte de renda. No entanto, a pesca voltada para a captura do
camarão para venda como isca-viva é mais rentável.
Rio Branco
Mandira
Ostras
Fazendas Mitilicultores
Número % Número %
Valores 4 10,5 7 13,7
FASES DO PROJETO
IMPACTO AMBIENTAL
Ar:
Qualidade I I I
Ruído A I I
Água:
Qualidade I A I
Quantidade I I I
Fauna:
Abundância A A I
Representabilidade A C I
Flora:
Abundância A A I
Representabilidade A C I
Paisagem:
Beleza A A C
Visual A A C
População:
Costumes A A A
Translocacão I I I
Navegação:
Potencial risco A A C
Alteração de rotas A A C
Mandira
Sede do município
Jacostra
Porto Cubatão 3
Taquari
Jacareú
Ilha da Casca
Itapanhoapina Retiro
Pontal
ÁREA
CÓDIGO NOME ÁREA (m2)
PREFERENCIAL
N-01 Porto Cubatão 1 6.579,2 NÃO
N-02 Porto Cubatão 2 25.036,1 NÃO
N-03 Porto Cubatão 3 29.277,2 NÃO
N-04 Itapitangui 1 71.280,7 SIM
N-05 Itapitangui 2 19.744,2 SIM
N-06 Itapitangui 3 21.291,2 SIM
N-07 Itapitangui 4 25.092,9 SIM
N-08 Itapitangui 5 14.765,1 SIM
N-09 Itapitangui 6 15.497,8 SIM
N-10 Itapitangui 7 23.657,1 SIM
N-11 Jacostra 399.081,7 SIM
N-12 Mandira 1 5.208,5 SIM
N-13 Mandira 2 2.269,5 SIM
N-14 Mandira 3 79.641,8 SIM
N-15 Mandira 4 64.383,6 SIM
N-16 Guapara 5.514,5 NÃO
N-17 Taquari 37.090,1 NÃO
N-18 Jacareú 1 2.354,1 SIM
N-19 Jacareú 2 43.856,0 SIM
N-20 Ilha da Casca 76.857,4 SIM
N-21 Retiro 229.444,9 NÃO
N-22 Itapanhoapina 29.502,0 NÃO
N-23 Pontal 1 26.625,8 SIM
N-24 Pontal 2 39.591,3 SIM
TOTAL 1.293.642,7
g) Cada maricultor poderá ter uma área de apoio em terra ou uma balsa
flutuante de manejo, com uma estrutura destinada ao armazenamento e
guarda de petrechos de cultivo (cordas, flutuadores, barco, redes, etc.)
10.6. Odor
Na água
Temperatura, pH, Transparência, Turbidez, Salinidade; Ortofosfato, Fósforo
total, Coliformes termotolerantes ou Enterococos, Oxigênio dissolvido,
Carbono orgânico total, Clorofila-a, Nitrogênio total, Amônia-N, Nitrito-N,
Nitrato-N e Sólidos totais.
No sedimento
Granulometria, pH, Potencial redox, Nitrogênio total, Fósforo total, Carbono
orgânico total e Enxofre.
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SEAP – Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – Presidência da República - 2008 216
Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura de Cananéia – PLDM Cananéia