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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERITENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

RODOVIA : BR-437/RN
TRECHO : ENTR. BR-405/RN-116 (JUCURÍ) – DIV. RN/CE
SUBTRECHO : ENTR. BR-405/RN-116 (JUCURÍ) – DIV. RN/CE
SEGMENTO : km 0,00 ao km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km
PNV : 437BRN0010
LOTE : ÚNICO

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA


PARA IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO

VOLUME 1
RELATÓRIO DO PROJETO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

ABRIL/2009
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
SUPERITENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

RODOVIA : BR-437/RN
TRECHO : ENTR. BR-405/RN-116 (JUCURÍ) – DIV. RN/CE
SUBTRECHO : ENTR. BR-405/RN-116 (JUCURÍ) – DIV. RN/CE
SEGMENTO : km 0,00 ao km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km
PNV : 437BRN0010
LOTE : ÚNICO

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA


PARA IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO

VOLUME 1
RELATÓRIO DO PROJETO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

Supervisão : Diretoria de Planejamento e Pesquisa


Coordenação : Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projeto
Fiscalização : Superintendência Regional no Estado do Rio Grande do Norte
Elaboração : Maia Melo Engenharia Ltda.
Contrato : UT-14.1.0.00.0011/2005-00
Processo : Nº 50614.000134/2004-12
Edital : Nº 269/04-14

ABRIL/2009
1. Índice

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
02

1. Índice

2. Apresentação 04

3. Mapa de Situação 08

4. Síntese dos Serviços a Executar

4.1 Considerações Gerais 10


4.2 Estudos 12
4.3 Projetos 27

5. Documentos para Concorrência

5.1 Quadro Resumo de Preços 60


5.2 Quadro de Quantidades 62
5.3 Quadro Demonstrativo das Quantidades de Pavimentação 77
5.4 Quadro Demonstrativo de Consumo de Materiais 87
5.5 Quadro Resumo das Distâncias de Transportes 89
5.6 Equipamento Mínimo 91
5.7 Cronograma Físico 93
5.8 Especificações 95

6. Informações para Elaboração do Plano de Execução da Obra

6.1 Referente à Região 182


6.2 Organização e Prazos 184

7. Responsáveis pela Elaboração do Projeto

7.1 Engenheiros responsáveis pela elaboração do Projeto 187


7.2 Declaração de responsabilidade 190

8. Termos de Referência 238

9. Premissas e Critérios Adotados para Mobilização e desmobilização


e para o Projeto do Canteiro de Obras e dos Acampamentos

9.1 Premissas adotadas para o cálculo do custo de Mobilização


e Desmobilização 246
9.2 Critérios Adotados para o Projeto do Canteiro de Obras e dos
Acostamentos 246
9.3 Metodologia 247

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2. Apresentação

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04

1.1 Introdução

A Maia Melo Engenharia Ltda., empresa de consultoria sediada à Rua General Joaquim
Inácio no 136, Ilha do Leite, Recife-PE, fone (81) 3423.3977, fax (81) 3423.8477, e-mail:
maia.melo@maiamelo.com.br, inscrita no CNPJ sob o no 08.156.424/0001-51, apresenta ao
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, o Projeto Executivo de
Engenharia para Implantação/Pavimentação da Rodovia: BR-437/RN, trecho: ENTR. BR-
405/RN-116 (Jucurí) – Div.RN/CE, subtrecho: ENTR. BR-405/RN-116 (Jucurí) – Div.RN/CE.

O instrumento contratual, que tem como objetivo a elaboração do referido projeto, tem as
seguintes características:

Edital de Tomada de Preços : 269/2004-04


Contrato : UT-14.1.0.00.0011/2005-00
Data da Ordem de Serviço : 24/08/2005
Data da Assinatura do Contrato : 15/08/2005
Data da Proposta : 26/09/2004
Processo : 50614.000134/2004-12
Objeto : Projeto Executivo de Implantação/ Pavimentação
Rodovia : BR-437/RN
Trecho : BR-405/RN-116(Jucurí) - Divisa RN/CE
Subtrecho : BR-405/RN-116(Jucurí) - Divisa RN/CE
Segmento : km 0,0 - km 32,0
Extensão : 32,0 km
Lote : Único

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05

1.2 Síntese do Relatório do Projeto Executivo

O Projeto Executivo de Engenharia para Implantação e Pavimentação da rodovia BR-437/RN é


apresentada nos volumes a seguir discriminados, a saber:

! Volume 1 : Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


! Volume 2 : Projeto de Execução
! Volume 3 : Memória Justificativa
! Volume 3A : Relatório de Avaliação Ambiental - RAA
! Volume 3B : Estudos Geotécnicos
! Volume 3C : Memória de Cálculo de Estruturas
! Volume 3D : Notas de Serviços e Cálculo de Volume
! Volume 3E : Projeto de Desapropriação
! Volume 4 : Orçamento e Plano de Execução da Obra

O conteúdo de cada volume é descrito a seguir:

Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência

Este volume contém uma síntese dos serviços a executar e as especificações pertinentes aos
serviços a serem executados. É apresentado no formato A4.

Volume 2 - Projeto de Execução

Este volume contém as plantas, listagem de serviços, projetos-tipo, seções transversais e


demais informações de interesse para o Projeto. É apresentado em formato A3.

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06

Volume 3 - Memória Justificativa


Este volume reúne todas as metodologias que possibilitaram a definição das soluções a
serem adotadas para os diversos itens de serviços. Apresenta, também, todos os estudos
realizados que, de alguma forma, orientaram as tomadas de decisões com relação às
soluções adotadas. É apresentado no formato A4.

Volume 3A – Relatório de Avaliação Ambiental - RAA

Este volume tem por finalidade apresentar o componente ambiental da rodovia com
destaque para a Caracterização Ambiental da Área de Influência do Projeto, Recuperação
do Passivo Ambiental, Medidas de Proteção Ambiental da Obra e a Implantação de
Programas Ambientais pertinente ao conjunto da obra planejada. É apresentado no formato
A4.

Volume 3B - Estudos Geotécnicos

Este volume reúne todas as informações de campo e laboratório inerentes ao subleito,


empréstimos, jazidas de solo, areais e pedreiras utilizados no projeto, além das sondagens
a percussão executadas, visando o projeto das obras d’arte especiais. É apresentado no
formato A4.

Volume 3C - Memória de Cálculo de Estruturas

Este volume apresenta todos os cálculos necessários à perfeita definição das estruturas a
executar. É apresentado no formato A4.

Volume 3D - Notas de Serviço e Cálculo de Volumes

Este volume apresenta as Notas de Serviço e Cálculo de Volumes para o Projeto. É


apresentado no formato A4.

Volume 3E - Projeto de Desapropriação

Contém as desapropriações a serem efetuadas na faixa de domínio da rodovia,


apresentadas em formulário próprio, para cada proprietário, constando as características do
imóvel e a sua avaliação. É apresentado no formato A4.

Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra

Este volume apresenta o resumo dos preços, o demonstrativo do orçamento e as


composições de preços unitários, elaboradas com base na metodologia vigente no
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, como também, o Plano
de Execução da Obra, definindo o Plano de Ataque dos Serviços, Relação do Equipamento
Mínimo e Cronograma. É apresentado no formato A4.

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3. Mapa de Situação

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08

O L

FINAL
TRECHO

BR
437 JUCURI
CE
/
RN

INÍCIO
TRECHO
ISA
DIV
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-MAPA DE SITUACAO.CDR

MAPA DE SITUAÇÃO
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.
4. Síntese dos Serviços a
Executar

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4.1 Considerações Gerais

Neste capítulo, são sintetizados os principais aspectos relativos a Minuta do Projeto


Executivo, do Projeto Executivo de Engenharia para Implantação e Pavimentação na
Rodovia BR-437/RN, trecho: Entr. BR-405/RN-116 (Jucurí) – Div. RN/CE, subtrecho: Entr.
BR-405/RN-116 (Jucurí) – Div. RN/CE, segmento km 0,00 ao km 32,0, com 32,0 km de
extensão.

As informações aqui apresentadas objetivam permitir às empresas interessadas na licitação


das obras, o conhecimento dos aspectos mais relevantes dos serviços a realizar, visando à
elaboração do plano de trabalho para a execução e o cálculo dos preços unitários e
orçamento.

Nos itens a seguir, são indicados os diferentes tipos de serviços a executar na rodovia em
referência, agrupados do seguinte modo:

! Estudos

- Estudos de Tráfego
- Estudos Geológicos
- Estudos Hidrológicos
- Estudo de Traçado
- Estudos Ambientais
- Estudos Topográficos
- Estudos Geotécnicos

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! Projetos

- Projeto Geométrico
- Projeto de Terraplenagem
- Projeto de Pavimentação
- Projeto de Drenagem e OAC
- Projeto de Obras de Arte Especiais
- Projeto de Interseção
- Projeto de Sinalização
- Projeto de Obras Complementares
- Projeto Ambiental

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4.2 Estudos

4.2.1 Estudo de Trafego

O estudo de tráfego tem por objetivo avaliar a suficiência do fluxo de tráfego existente na
via em projeto, determinar suas características, subsidiar o projeto de pavimentação,
determinar e verificar as características operacionais da rodovia. O estudo seguiu a
metodologia contida nas Instruções de Serviços para Estudo de Tráfego para Rodovias do
DNIT (DNER).

a) Informes sobre a rodovia

A rodovia do Cajueiro, como é conhecida a BR-437, tem o objetivo principal de ligar a


Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, ao vale do Jaguaribe no Ceará. Ela tem início
na cidade de Jucuri, distante 17 km de Mossoró, à margem da rodovia BR-405/RN, e tem
seu término no entroncamento com a rodovia a BR-116/CE.

O segmento em estudo, já implantado, pertencente à rodovia se desenvolve através da


zona urbana de Jucuri até o Km 1,73, e termina no povoado de Baixa Branca na divisa
entre os estados do RN/CE, no Km 30,50, passando por vários assentamentos do Governo
Federal e alguns povoados.

O trecho de continuidade, pertencente ao estado do Ceará, denominado de CE-265.


Prossegue até o entroncamento com a rodovia CE-358 em Limoeiro do Norte, cujo
segmento foi projetado pelo DERT-CE, no ano de 2005.

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Esquema de localização do segmento – Fonte: Google, 2008

b) Dados coletados

Não há dados compilados sobre o fluxo na rodovia em estudo, somente os indicadores do


fluxo no segmento contíguo, no estado do Ceará, referentes ao ano de 2005, quais sejam:

AUTO 2Cs ÔNIBUS 2C 3C 2S2 2S3 3S3 3D4 TMDA


19 27 14 10 44 2 22 5 2 145
13,2% 18,7% 9,6% 6,8% 30,4% 1,4% 15,1% 3,4% 1,4% 100,0%

Para permitir o ajustamento de pesquisas atuais, foram coletados os dados mais recentes
das pesquisas do DNIT, e disponíveis no estado do Ceará, referentes à rodovia BR-304,
posto: 304BRN0030, na série de anos de 1995 a 2001. Tais dados servirão para as
ajustagens necessárias na pesquisa atual. Os seus indicadores resumidamente foram:

304BRN0030
Ano VMDA VMD maio
1995 2209 1775
1996 2663 2481
2000 2858 2518
2001 3094 2842

Dia VMD dia


Mês de
Quarta 2874
Maio de
Quinta 2977
2001
Sexta 3402

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c) Definição do fluxo atual na rodovia

Com os indicadores dos fluxos médios por tipo de veículo e dia da semana, mês de
referência e anuais, do posto 304BRN0030 citado, pode-se estabelecer fatores de correção
sazonais e por dia da semana. Tais valores, apresentados na indicaram o seguinte:

! Fatores de Correção Sazonal

" Dados médios pelos valores: TMD ANUAL / TMD MÊS DA PESQUISA (Maio)

Ano VMDA VMD maio VMDA/VMDm


1995 2209 1775 1,24
1996 2663 2481 1,07
2000 2858 2518 1,14
2001 3094 2842 1,09
Fator de Correção Sazonal Médio= 1,14

! Fatores de Correção Semanal

" Dado pelos valores: TMD ANUAL / TMD DIA DA SEMANA

Dia VMD dia VMDA/Dia


Ano 2001 Quarta 2874 0,99
Mês de Maio Quinta 2977 0,95
Sexta 3402 0,84
Fatores de
Correção
Diária

Os fatores determinados, aplicados aos valores dos fluxos diários da pesquisa efetuada,
resultaram no seguinte quadro para o VMDA no ano de 2008:

TRECHO: ENTR. BR - 405 - DIVI. RN/CE


ANO/VMDA
AUTO 2CB 2C 3C 4C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 3D4 3T6 MOTO OUT TOT
2008 84 27 8 58 0 0 1 19 0 9 6 0 106 318

d) Projeções

Para as projeções dos fluxos, na falta de estudos específicos e seguindo orientação do


DNIT, utilizou-se a taxa de 3% ao ano que, aplicada aos valores indicados para o ano de
2008, anexa, resumidamente:

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TOTAIS
CAMINHÕES
Ônibus VEÍCULOS
ANO AUTO MOTO
VMDA COMERCIA
2CB 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 3D4 3T6
IS
2008 84 27 8 58 0 1 19 0 9 6 0 106 318 128
2018 112 36 10 77 0 1 25 0 12 8 0 142 423 169
2023 130 42 12 90 0 1 29 0 14 9 0 165 492 197

e) Números de repetições de eixos

Os números de repetições de eixos, para as metodologias da ASSHTO e USACE, foram


obtidos com os fluxos das categorias de veículos na série projetada: 10 anos (2009/2018),
e 15 anos (2009/2023), utilizando-se os Fatores de Veículos dados pelos pesos máximos
permitidos pela legislação vigente “Lei da Balança”.

Os resultados obtidos indicaram os seguintes valores:

SÉRIE
MÉTODO 2009 a 2018 2009 a 2023
5
AASHTO 7,5 x 10 1,2 x 106
6
USACE 2,5 x 10 4,1 x 106

4.2.2 Estudo Geológico

a) Superfície

O trecho está compreendido na bacia hidrológica do rio Apodi a qual ocupa uma superfície
de 14.276 km2, correspondendo a cerca de 26,8% do território estadual. Apresenta largura
média de 80 km, diminuindo um pouco para o seu alto curso, onde chega aos 55 km de
largo. O seu comprimento médio é da ordem de 200 km. A sua maior extensão orienta-se
para nordeste, e está encaixada entre as bacias hidrográficas do Jaguaribe e do Piranhas.

Como tributários principais do rio Apodi aparecem na margem direita o rio Carmo, o Riacho
Pitombeiras e o rio do Umari, enquanto que na margem esquerda desembocam os riachos
Grande, do Bonsucesso e o Tapuio, assim como o córrego do Apodi.

b) Geomorfologia

A metade meridional desta bacia é composta pelas unidades Depressão Sertaneja e


Planaltos Residuais. A primeira, caracteriza-se por um relevo predominantemente tabular,
algumas vezes com formas convexas e poucas áreas com relevo aguçado (maciços e
inselbergues). A segunda, que constitui as feições mais elevadas da bacia, caracteriza-se
por superfícies tabulares, limitadas por escarpas erosivas, com topos planos de origem
sedimentar.

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A porção centro-norte da bacia é constituída pela Superfície Cárstica, que se caracteriza


por ampla superfície pediplanada e, subordinadamente, por relevos tabulares pouco
dissecados e pouco profundos.

No extremo norte, junto à foz do rio Apodi, ocorre a Faixa Litorânea, representada por uma
planície flúvio-marinha, ladeada pelos Tabuleiros Costeiros, superfície pediplanada,
contígua à Superfície Cárstica.

Conforme se observa no mapa geomorfológico da região, apresentado a seguir, a rodovia


está inserida nos tabuleiros costeiros.

c) Geologia

A feição geomorfológica Depressão Sertaneja, do ponto de vista geológico, é relacionada a


litologias Pré-Cambrianas dos complexos Caicó e Seridó, compreendendo migmatitos,
gnaisses migmatizados, granitóides, anfibolitos, quartzitos, metarcóseos, calcários
cristalinos e rochas calcossilicáticas, ocorrendo, ainda intrusões de rochas plutonianas e
filonianas, principalmente, granitos sintetônicos e pós-tectônicos.

Os sedimentos que caracterizam os topos dos Planaltos Residuais são relacionados à


Formação Serra do Martins, do Terciário, caracterizada por arenitos caulínicos, grosseiros e
conglomeráticos na base, arenitos ferruginosos mal estratificados e lateritas.

O extenso platô que caracteriza a Superfície Cárstica é constituído por um pacote


sedimentar clástico (siltitos, arenitos e arenitos calcíferos) da Formação Açu, que se
sobrepõe ao embasamento cristalino e encontra-se recoberto pela Formação Jandaíra,
constituída por calcários bioclásticos, calcarenitos e calcários dolomíticos, com clásticos
como acessórios, conforme se observa no mapa geológico apresentado a seguir.

Nos Tabuleiros Costeiros expõem-se os sedimentos do Grupo Barreiras, onde predominam


rochas areno-argilosas, com colorações variadas, de esbranquiçadas a avermelhadas.

Na Faixa Litorânea ocorrem Aluviões, constituídos por sedimentos de origem flúvio-


marinha, e as Dunas Móveis, associadas com as areias inconsolidadas de praias.

d) Solos

As unidades de mapeamento, que constituem o mapa pedológico (E-1:500.000),


apresentam a dominância das classes de solos relacionadas a seguir, junto com as
respectivas áreas e os percentuais de suas distribuições na superfície da bacia:

Área
Classes de Solos 2
km %
Podzólico Vermelho-Amarelo Eutrófico 3.992,9 28,0
Cambissolo Eutrófico 2.707,0 19,0
Bruno Não Cálcico 1.674,0 11,8
Solos Litólicos Eutróficos 1.528,2 10,7
Rendzina 963,2 6,7
Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico 683,0 4,8
Latossolo Amarelo Distrófico 503,9 3,5
Vertissolo 296,0 2,1

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17

Área
Classes de Solos 2
km %
Solonchak Sódico 269,5 1,9
Solonetz Solodizado 218,4 1,5
Solos Litólicos Eutróficos 1.528,2 10,7
Rendzina 963,2 6,7
Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico 683,0 4,8
Latossolo Amarelo Distrófico 503,9 3,5
Vertissolo 296,0 2,1
Solonchak Sódico 269,5 1,9
Solonetz Solodizado 218,4 1,5
Regossolo Eutrófico 206,3 1,4
Solos Aluviais Eutróficos 170,4 1,2
Planossolo Solódico 146,9 1,0
Lagoas/Açudes 916,3 6,4
Total 14.276,0 100,0
Referência: Relatório HE-1358-R03-0397

Conforme se observa no mapa exploratório de solos apresentado a seguir o Cambissolo


eutrófico predomina no trecho em estudo.

e) Uso do Solo

Na tabela a seguir, consta a distribuição espacial das diversas classes de uso do solo
identificada na bacia:

Área
Classes de Uso do Solo 2
km %
Caatinga Arbórea 587,3 4,1
Caatinga Herbácea-Arbustiva 3.377,8 23,7
Caatinga Antropizada 7.644,1 53,7
Campo Cerrado 21,1 0,1
Salinas/Áreas Salinizadas 240,2 1,4
Dunas/Areais 0,4 -
Agricultura 1.440,8 10,1
Áreas Urbanas 48,0 0,3
Lagoas/Açudes 916,3 6,4
Total 14.276,0 100,0
Referência: Relatório HE-1358-R03-0397

f) Vegetação

A estepe arbórea aberta é uma formação exclusiva das áreas pediplanas nordestinas,
composta de árvores e arvoretas (scrub) de alturas variáveis, esparsamente distribuídas,
entremeadas de plantas suculentas em forma de candelabro, sobre um estrato herbáceo
estacional. Sua composição florística é mais simples, em conseqüência da maior
intervenção humana e de fatores ecológicos desfavoráveis. Contudo, outras fisionomias
encontram-se presentes na área, pertencentes a esta mesma formação.

Conforme se observa no mapa, a região onde a rodovia está inserida apresenta uma
cobertura vegetal caracterizada pela região da estepe (caatinga) arbórea aberta sem
palmeiras.

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g) Recursos Hídricos

g.1) Recursos Hídricos Superficiais

g.1.1)Rede Hidrológica

Na bacia existe uma estação meteorológica operada pelo INEMET - Instituto Nacional de
Meteorologia e pela ESAM – Escola Superior de Agricultura de Mossoró, recomendando-
sea instalação de outras duas.

A bacia conta com 45 postos pluviométricos que, na sua maioria, são operados pela
EMPARN.

A rede fluviométrica constitui-se de 7 postos operados pelo DNAEE, recomendando-se a


instalação de outros três.

Recomenda-se também o controle das vazões de entrada e saída dos principais açudes,
além do próprio nível dos reservatórios.

Disponibilidade Superficial

Pela aplicação de um modelo chuva-deflúvio, foram determinadas as séries naturais de


longo período (1936-1989) em todos os locais de interesse para os estudos. Os deflúvios
médios nos principais postos fluviométricos da bacia são:

Área de Drenagem Vazão Média


Rio Posto 2 3
(km ) (m /s) (l/s/km2)
Apodi Pau dos Ferros 2.073 6,70 3,23
Apodi Santa Cruz 4.411 12,85 2,91
Apodi Pedra de Abelha 6.622 15,64 2,36
Apodi Mossoró 9.571 17,60 1,84
Carmo Upanema 1.621 3,71 2,29
Referência: Relatório HE-1358-R08-1297

O mapa de recursos hídricos, apresentado a seguir resume o potencial hídrico integrado do


trecho em estudo classificado como 4dc. O numeral 4 indica que a região apresenta uma
distribuição anual super concentrada com o número de meses com excesso hídrico menor
que 3. A letra “d” indica a classe de potencial hídrico de superfície significando “fraco” e o
“c” indica o potencial hidrológico que caracteriza o “médio” com distância de 5,0 a 6,99.

4.2.3 Estudo Hidrológico

a) Regime Pluviométrico da Região

Estudos Hidrológicos abrangeram a coleta de dados climatológicos, pluviométricos e


pluviográficos da região além da delimitação das bacias hidrográficas entrecortadas pelo
traçado da rodovia e respectivos cálculos de descargas.

Os elementos pesquisados para a determinação do regime pluviométrico da região onde se


desenvolve o projeto foram obtidos do posto de Mossoró (Posto n. 3805431) com período

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19

de observação de 1966 a 1995.Esse posto está próximo da área do projeto da rodovia BR-
437/RN.

O conhecimento do regime pluviométrico foi realizado pela elaboração das curvas


intensidade-duração-freqüência. Essas curvas foram determinadas através de estudos
utilizando-se o critério estatístico de “Kimbal” associado ao emprego da fórmula de Ven-Te-
Chow, que permitiu definir as precipitações máximas correspondentes a 1 dia de duração.
Essas precipitações, submetidas às relações existentes entre elas a chuva de 6 minutos, 1
hora e 24 horas, possibilitou a obtenção das retas de precipitação-duração-freqüência para
a região.

Os seguintes elementos caracterizam o Posto Pluviométrico de Mossoró:

! Número do Posto: 3805431


! Localidade Mossoró - RN
! Município Mossoró
! Tipo: Pluviométrico
! Latitude: 50º 12´S
! Longitude: 37º 21W
! Altitude: 15m
! Período de observação 1966 a 1995
! Entidade instaladora: SUDENE

b) Clima

O clima na região é do tipo Aw, segundo a classificação de Wladimir Koppen. É clima


quente e úmido com chuvas de outono, característica das savanas tropicais, com o verão
úmido e o inverno seco de baixa latitude.

A temperatura média do mês menos quente mantém-se acima de 18 graus centígrados,


limite abaixo do qual não se podem desenvolver certas plantas tropicais.

A região compreendida por esses climas constitui o domínio da vegetação megatérmica,


que exige uma temperatura constantemente alta e chuvas abundantes.

O clima do tipo Aw possui uma estação seca bem acentuada coincidindo com o inverno e
tem, pelo menos um mês com uma altura de chuva inferior a 60 mm. No final deste caítulo
estão apresentadas os Elementos Meteorológicos da região do projeto.

c) Bacias Hidrográficas

As bacias hidrográficas tiveram as suas características obtidas das cartas planialtimétricas


da região em escala de 1:100.000. Essas cartas foram escanerizadas e associadas ao
traçado rodoviário em da BR-437RN arquivo magnético do tipo CAD.

d) Cálculo das descargas

As cartas topográficas anteriormente citadas permitiram a determinação do desnível,


comprimento da linha de fundo e área das bacias cujos elementos estão apresentados em
planilha no final deste capítulo.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
20

O Cálculo das descargas das bacias hidrográficas foi realizado utilizando-se o método do
HUT - Hidrograma Unitário Triangular e o Método Racional conforme o caso específico em
função das suas áreas de contribuição.

A escolha do Tempo de recorrência da enchente de projeto seguiu as recomendações


contidas na IS-203:

! Drenagem Superficial 10 anos;


! Bueiros tubulares como canal 15 anos;
! Bueiros tubulares como orifício 25 anos;
! Bueiros celulares como canal 25 anos;
! Bueiros celulares como orifício 50 anos;
! Pontilhão 50 anos e
! Pontes 100 anos.

As pequenas obras de drenagem superficial tiveram as suas descargas máximas


calculadas pela Fórmula Racional para um tempo mínimo de concentração de 5 minutos.

e) Método Racional

Para as bacias com área até 4,0 km² (400 Ha), utilizou-se o Método Racional com a
seguinte configuração:

CIA
Q#
36 , onde :

Q = Vazão de contribuição, em m³/s;


C = Coeficiente de escoamento superficial;
I = Intensidade de chuva em cm/h;
A = Área da bacia de contribuição em Ha;

Para as bacias com área compreendida entre 4 km² e 10 km², utilizou-se o Método Racional
com um coeficiente de correção “K” a seguinte configuração:

CIA
Q# Kr
36
Onde:

K R
# A "0,1
,

KR = Coeficiente de retardo com a área da bacia em Km2;

f) Método do HUT

Para as bacias com áreas superiores a 10 Km² , foi utilizado o Método do HUT -
Hidrograma Unitário Triangular.

Os parâmetros do HUT para uma chuva efetiva “R” foram os seguintes:

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
21

D
Q p # 0,208 RTPA Tp # % 0,6TC
2

Tb # 2,67Tp TR # 1,67Tp
Onde:

Qp = descarga de pico, em m³/s;


R = chuva efetiva em mm;
A = área da bacia hidrográfica, em k²;
D = duração da chuva em hora;
Tp = tempo de pico, em hora;
Tr = tempo de recessão, em hora;
Tb = tempo de base em hora.
A influência da distribuição da chuva na área foi considerada utilizando-se a relação chuva
na área/ Chuva Pontual pela Fórmula empírica apresentada a seguir conforme a publicação
“Práticas Hidrológicas” do Engenheiro Jaime Taborga Torrico.

P
# 1 " w. log A / Ao
P0 , onde:

P = Precipitação média sobre a bacia;


Po = Precipitação pontual no centro de gravidade da bacia;
w = Fator regional, em função das relações chuva/área/tempo de duração;
A = Área da Bacia;
Ao = Área base, na qual P=Po (Ao = 25 k²)

No Brasil, as pesquisas indicam um valor médio de w = 0,10;

Portanto:
P
# 1 " 0,10. log A / 25
P0

Para 25 km² < A $ 2.500 km² e

1 hora < D $ 48 horas

A distribuição da chuva ao longo do tempo foi calculada de acordo com a utilizada pelo “Soil
Conservation Service” - U.S.A segundo a relação altura de chuva/duração.

A chuva efetiva “R” foi calculada em função da precipitação total “P”, na duração total da
chuva, através das curvas do complexo Solo/Vegetação, utilizada pelo “Soil Conservation
Service, Departamento of agriculture - USA através da Fórmula”:

R= [P - (5080/N) + 50,8]2 , onde:


[P + (20320/N) - 203,2]

R = precipitação efetiva em mm;


P = precipitação total em mm;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
22

N = número representativo do complexo solo x vegetação.

O tempo de Concentração de chuva foi calculado pela fórmula do “Califórnia Culvert


Practice, Califórnia Highway onde Public Works” a seguir apresentada:

0.385
+ L3 (
Tc # 0,95)) &&
*H' , onde:

Tc = Tempo de concentração, em hora;


L = Comprimento da linha de fundo em km;
H = Diferença de nível entre o ponto mais afastado na bacia e a seção em estudo, em
metro;

4.2.4 Estudo de Traçado

O estudo de traçado teve como objetivo definir a diretriz tecnicamente viável para a rodovia,
com base nos estudos de tráfego, nos elementos topográficos e cadastrais da região, nos
dados geológicos e geotécnicos, no uso do solo, bem como, nos custos da construção e de
desapropriação.

4.2.5 Estudos Ambientais

Os Estudos Ambientais da rodovia BR-437/RN, Subtrecho Jucuri – Div. RN/CE, seguem as


orientações da IS-246 do DNIT, onde se inclui o levantamento do Passivo Ambiental,
conforme sistemática indicada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e
Controle Ambientais” do DNER; o cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no
interior da faixa de domínio e adjacências e um diagnóstico ambiental para determinação
das prioridades nas intervenções. O Estudo Ambiental está detalhado no Volume 3A-
Relatório de Avaliação Ambiental.

4.2.6 Estudos Topográficos

O Estudo Topográfico foi executado e sua conclusão prevista conforme o cronograma de


serviços. Este estudo objetivou o fornecimento das informações necessárias à elaboração
dos Projetos Geométrico, de Drenagem, Obras de Arte Correntes e Especiais, etc.

Consta do seguinte:

! Locação e amarração do eixo;


! Nivelamento e contranivelamento do eixo locado;
! Levantamento das seções transversais;
! Levantamento das obras de arte correntes;
! Levantamento para obras de arte especiai;.
! Cadastro de interseções;
! Cadastro de imóveis, divisa de propriedades e serviços de utilidade pública.

É apresentado a seguir o quadro QD.- 3.1.F.1, referente aos principais pontos de passagem
ao longo deste trecho e a localização dos RN’s, constante do quadro QD.- 3.1.F.2.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-PPP.CDR

INDÚSTRIA

ACESSO

CANAL DE IRRIGAÇÃO

POVOADO

PONTE EXISTENTE

INÍCIO E FINAL DO TRECHO e TRAVESSIA URBANA

CONVENÇÕES

ESTACA

ESTACA
INÍCIO DO TRECHO
800

INTERSEÇÃO COM A BR-405

0
(JUCURÍ)
808+0,00 827+10,00

59+0,00
INÍCIO ÁREA COLETIVA DO ASSENTAMENTO
ACESSO AO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE) VINGT ROSADO (LD)

107+0,00
INÍCIO DO ASSENTAMENTO CANAÃ (LD)
1º ACESSO AO ASSENTAMENTO
VINGT ROSADO (LD)
859+10,00

FINAL DO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE)

125+0,00
INÍCIO DO ASSENTAMENTO BOM SUCESSO (LE) 2º ACESSO AO ASSENTAMENTO
FINAL DO ASSENTAMENTO CANAÃ (LD) VINGT ROSADO (LD)

145+0,00 146+15,00 177+0,00 223+15,00


FINAL DA ÁREA COLETIVA
DO ASSENTAMENTO VINGT ROSADO (LD)

ACESSO A BARREIRA VERMELHA (LD)


1003+10,00 1110+0,00

INÍCIO COMUNIDADE VENEZA (LE/LD) INÍCIO DO ASSENTAMENTO


SÃO CRISTÓVÃO (LE)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO CRISTAIS (LD)


FINAL COMUNIDADE VENEZA (LE/LD)

244+15,00 292+0,00
FINAL DO ASSENTAMENTO CRISTAIS
SÃO CRISTÓVÃO (LE)

FINAL DO ASSENTAMENTO CRISTAIS (LD)


356+15,00

ACESSO A SÃO JORGE (LD)


1110+0,00 1134+0,00

INÍCIO COMUNIDADE VENEZA (LE/LD)


FINAL DO ASSENTAMENTO BOM SUCESSO (LE)
374+4,20

FINAL COMUNIDADE VENEZA (LE/LD) 1º ENCONTRO DA PONTE S/ RIACHO CABELO NEGRO


INÍCIO DO ASSENTAMENTO POÇO NOVO (LE)
1167+0,00

374+19,40

ACESSO A BARAÚNAS (LD) 2º ENCONTRO DA PONTE S/ RIACHO CABELO NEGRO


1208+0,00

393+0,00 417+4,00 418+0,00

FINAL DO ASSENTAMENTO POÇO NOVO (LE)


ACESSO AO ASSENTAMENTO (LE)
CABELO NEGRO
1265+0,00 1280+0,00

INÍCIO COMUNIDADE BOA SORTE (LE) ACESSO A BARAÚNAS (LD)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


FINAL COMUNIDADE BOA SORTE (LE)
659+0,00 683+0,00 685+15,00

ACESSO AO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
BR-437 / RN
RODOVIA

INÍCIO DO ASSENTAMENTO TOCA


DA RAPOSA (LD)

FINAL DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


PRINCIPAIS PONTOS DE PASSAGEM
Lote
Extensão
Segmento
Subtrecho
Trecho

686+0,00

ACESSO AO ASSENTAMENTO PARAÍSO (LE)


706+0,00

FINAL DO ASSENTAMENTO TOCA


: 32,0 Km
: Km 0,00 - Km 32,0
: Entr. BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
: Entr. BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
: BR - 437/RN

DA RAPOSA (LD)
794+10,00 794+10,00 370

FINAL DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE)


1.600+0,00

FINAL DO TRECHO
DIVISA RN/CE
QD. - 3.1.F.1

DNIT / 14ª UNIT

23
DISTÂNCIA RN DISTÂNCIA RN DISTÂNCIA RN
ESTACA LADO COTA ESTACA LADO COTA ESTACA LADO COTA
(m) Nº (m) Nº (m) Nº
4 + 14,00 E 16,40 0 65,942 950 + 0,00 E 22,58 38 115,590
27 + 16,00 D 2,50 1 61,232 975 + 0,00 E 26,09 39 116,240
50 + 0,00 D 13,38 2 63,989 1000 + 0,00 E 27,48 40 115,137
75 + 10,00 E 9,05 3 69,266 1025 + 0,00 E 30,65 41 112,421
100 + 0,00 E 19,10 4 73,769 1050 + 0,00 E 27,00 42 110,987
125 + 0,00 E 13,74 5 79,173 1075 + 0,00 E 25,40 43 110,581
150 + 0,00 E 26,47 6 83,713 1100 + 0,00 E 23,85 44 110,741
175 + 0,00 E 32,25 7 89,186 1125 + 0,00 E 29,32 45 110,610
200 + 0,00 E 17,44 8 92,841 1150 + 0,00 E 23,55 46 111,154
225 + 0,00 E 19,00 9 91,688 1175 + 0,00 E 27,85 47 111,814
250 + 0,00 E 21,27 10 91,865 1200 + 0,00 E 29,07 48 112,990
275 + 0,00 E 22,82 11 91,110 1225 + 0,00 E 30,64 49 113,969
300 + 0,00 E 22,03 12 90,241 1250 + 0,00 E 17,74 50 114,675
325 + 0,00 E 20,32 13 89,033 1275 + 0,00 E 19,66 51 115,717
350 + 0,00 E 22,50 14 87,556 1300 + 0,00 E 23,60 52 116,265
375 + 0,00 E 21,50 15 86,014 1325 + 0,00 E 10,33 53 118,124
400 + 0,00 E 21,95 16 90,959 1350 + 0,00 E 28,00 54 119,114
425 + 0,00 E 31,90 17 95,239 1375 + 0,00 E 28,50 55 122,168
450 + 0,00 E 33,20 18 97,643 1400 + 0,00 E 26,72 56 124,522
475 + 0,00 E 34,60 19 100,277 1425 + 0,00 E 35,50 57 125,206
500 + 0,00 E 36,00 20 102,524 1450 + 0,00 E 33,20 58 125,329
525 + 0,00 E 37,24 21 104,003 1475 + 0,00 E 24,12 59 125,895
550 + 0,00 E 37,84 22 105,264 1500 + 0,00 E 6,09 60 126,437
575 + 0,00 E 39,00 23 106,867 1525 + 0,00 E 31,90 61 126,801
600 + 0,00 E 37,75 24 108,380 1550 + 0,00 E 25,76 62 127,637
625 + 0,00 E 34,90 25 108,598 1575 + 0,00 E 30,10 63 128,144
650 + 0,00 E 33,05 26 108,252 1600 + 0,00 E 29,35 64 128,768
675 + 0,00 E 30,70 27 108,206
700 + 0,00 E 29,00 28 108,009
725 + 0,00 E 31,00 29 108,083
750 + 0,00 E 27,70 30 105,043
775 + 0,00 E 27,26 31 108,908
800 + 0,00 E 28,80 32 110,230
825 + 0,00 E 28,92 33 114,112
850 + 0,00 E 26,76 34 114,835
875 + 0,00 E 22,55 35 114,808
900 + 0,00 E 21,50 36 115,058
925 + 0,00 E 21,71 37 115,530

OBSERVAÇÃO: Os Marcos de RRNN foram implantados apartir do marco do IBGE (428T), cujas coordenadas UTM
são: N=9.423.400 e E=666.430, com Cota= 63,9404.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

24
Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA Subtrecho: Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR- 437/ RN
BR 0 00 - Km 32
Segmento: Km 0,00 0
32,0
Extensão: 32,0 Km

LOCALIZAÇÃO DOS RN'S QD.- 3.1.F.2


753-BR437RN-PROJEXEC-V1-LOCALIZAÇÃO DOS RNS.xls
25

4.2.7 Estudos Geotécnicos

Os Estudos Geotécnicos tem como objetivo a caracterização dos solos da área de


interesse ao trecho, através de identificação dos materiais do subleito da rodovia, dos
empréstimos para corpo de aterro e camada final, dos areais, das pedreiras e saibreiras
para pavimentação.

Estão sendo realizados os estudos a seguir relacionados, a respeito dos quais são tecidas
considerações sobre as metodologias adotadas.

a) Subleito e terreno natural

O estudo do subleito e terreno natural, abrange as áreas de cortes e de aterros e


desenvolveu-se do seguinte modo:

! As sondagens são executadas até uma profundidade de 1,00 m abaixo da cota do greide
projetado, nos furos com a presença de rocha, essa profundidade diminui, o
espaçamento médio entre os furos é de 100 em 100 m;

! De todos os furos de sondagens executados, são coletadas amostras de cada horizonte


detectado, que são submetidas a ensaios de granulometria por peneiramento, limites de
liquidez e plasticidade, compactação e ISC;

! Nos locais sondados a pá e picareta, são coletadas amostras de cada horizonte


detectado, submetidas a ensaios de granulometria por peneiramento, limites de liquidez
e plasticidade, compactação e ISC.

b) Empréstimo para a terraplenagem

Escolha no campo de áreas com material selecionado para serem utilizados nos corpos de
aterro e na última camada de terraplenagem.
Coleta de amostras para execução dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento,
limite de liquidez, limite de plasticidade, compactação e CBR.

c) Saibreira

As pesquisas de materiais nobres, são feitas para as camadas de sub-base e base.

Nessas ocorrências, procede-se a prospecção com abertura de poços, utilizando-se os


equipamentos normais de sondagem. Os materiais, após a coleta e identificação táctil-
visual, foram encaminhados ao laboratório, onde se submetem a realização dos seguintes
ensaios:

! Análise granulométrica, por peneiramento;


! Determinação dos limites de liquidez e plasticidade;
! Ensaios de compactação, na energia do Proctor Intermediário;
! Determinação do Índice de Suporte Califórnia.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
26

d) Areal e pedreira

Identificação no campo de depósito de areia com a execução de sondagens.

Coleta de amostras de todos os furos e execução de ensaios de granulometria e


equivalente de areia.

Ocorrência de material pétreo em boas condições técnicas-econômicas de exploração.

Coleta de amostras representativas para execução dos seguintes ensaios:

! Abrasão Los Angeles;


! Adesividade (Método DNER-ME 78-63).
! Durabilidade
! Indice de Forma

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
27

4.3 Projetos

4.3.1 Projeto Geométrico

O Projeto Geométrico foi desenvolvido segundo as Normas para Projeto de Rodovias do


DNIT, a partir dos dados fornecidos pelo Estudo Topográfico, Estudo Geotécnico, Estudo
Hidrológico, fazendo-se constar dos desenhos de planta e perfil, os elementos necessários
à perfeita definição e visualização do trecho.

O trecho inicia na estaca zero( Entroncamento com a BR-405 - Jucuri ) , tendo seu final na
estaca 1.600 ( Divisa RN/CE) perfazendo uma extensão de 32 km.

O projeto geométrico da rodovia se enquadra na classe II para rodovias federais do DNIT,


tendo as seguintes características:

• Velocidade Diretriz : 100 Km/h


• Rampa Máxima : 5%
• Pista de Rolamento : 7,20 m
• Largura do Acostamento : 2,50 m

Com relação a classificação orográfica, o terreno por onde se desenvolve a rodovia é


caracterizado como plano.

A seção transversal-tipo está apresentada a seguir no desenho QD.- 3.2.A.1.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-STGE01.CDR
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

SEÇÃO EM TANGENTE

1,00 2,50 3,50 3,50 2,50 0,30


SARJETA ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST.

3 -3% -3%
-3% -3%

2 25%

3
SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO

NOTA:

TODAS AS DIMENSÕES ESTÃO EM METRO.


QD.- 3.2.A.1

28
29

4.3.2 Projeto de Terraplenagem

Os serviços de terraplenagem constam da implantação da plataforma do projeto. Os


elementos básicos considerados no desenvolvimento do Projeto de Terraplenagem, foram
os seguintes:

! Resultados das sondagens e ensaios do subleito e terreno natural;


! Projeto Geométrico.

O projeto de Terraplenagem foi elaborado tomando-se por base os elementos do Projeto


Geométrico, a qualidade dos materiais dos cortes a escavar e sua classificação em 1ª, 2ª e
3ª categoria, bem como a definição dos materiais que irão compor as camadas finais da
terraplenagem, com espessura de 40 cm.

- Soluções Adotadas

O corpo de aterro será constituído de solos provenientes de cortes ou empréstimos, com


expansão inferior a 4%.

Os solos com expansão superior a 2% e inferior a 4%, deverão ficar a, pelo menos, 60 cm
abaixo do greide.

A camada final de terraplenagem foi composta de material de empréstimos com CBR>= 7%,
tendo uma distribuição adequada, visando a obtenção de uma menor distância de
transporte.

Nos locais cuja altura de aterro for inferior a 40 cm e as características do material existente,
não atenderem às definidas no projeto, deverão ser substituídos.

Para os cortes adotou-se o mesmo critério, sendo rebaixados aqueles cujos materiais não
apresentam características adequadas e recompostas com material selecionado ou areia no
caso da camada de material rochoso ser atingida.

Foram indicadas as seguintes inclinações para os taludes de cortes de aterros:

! Corte 3(V):2(H)
! Aterro 2(V):3(H)

- Resultados Obtidos

O Projeto de Terraplenagem encontra-se apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução,


onde constam: seção transversal tipo de terraplenagem, localização dos empréstimos,
caracterização dos empréstimos, quadro resumo de terraplenagem, quadro de distribuição
de material para terraplenagem e projetos-tipo para alargamento da plataforma e erosões
atingindo a plataforma.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
VARIANTE, INTERSEÇÕES E ACESSOS

SEÇÃO EM TANGENTE
FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00m

6,83 6,93
SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

GREIDE DE PROJETO

3 -3% -3%

2
3
2

REBAIXO DO CORTE E SUBSTITUIÇÃO POR ÚLTIMAS CAMADAS DOS ATERROS, COM


MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7% MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2% e = VARIÁVEL (VER TABELA) E EXPANSÃO < 2%, e= 0,60.

CORPO DE ATERRO
SOLO COM EXPANSÃO
< 4% E CBR > 2%

SEÇÃO EM CURVA

FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00m

VARIÁVEL VARIÁVEL
SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

3
GREIDE DE PROJETO
2 VAR.

3
REBAIXO DO CORTE E SUBSTITUIÇÃO POR 2
MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2% e = VARIÁVEL (VER TABELA) ÚLTIMAS CAMADAS DOS ATERROS, COM
MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2%, e= 0,60.

CORPO DE ATERRO
SOLO COM EXPANSÃO
CBR do solo abaixo do greide (%) Espessura do rebaixamento (cm) < 4% E CBR > 2%
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-STTER1.CDR

6 20
DNIT / 14 UNIT
a
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
5

30
30
OBSERVAÇÃO: TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
4 RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
40 1 - DIMENSÕES EM METRO.
BR- 437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0
3 EXTENSÃO : 32,0 km
40
SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO - TERRAPLENAGEM QD. - 4.3.2.1
CORTE EM ROCHA
SEÇÃO EM TANGENTE

6,83 6,83

1 1

ROCHA
8 8

3% 3%

0,40
GREIDE DE PROJETO

CAMADA DRENANTE DE AREIA e = 0,20


MATERIAL SELECIONADO e = 0,20

SEÇÃO EM CURVA

6,83 + S.L. 6,83 + S.L.

1 1

ROCHA
8 8

VAR.
VAR.

0,40
GREIDE DE PROJETO
CAMADA DRENANTE DE AREIA e = 0,20
MATERIAL SELECIONADO e = 0,20
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-STTCR-2.CDR

OBS.: MEDIDAS EM METRO.


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14a UNIT

31
- Rebaixo do subleito de 0,40m em 3ª categoria TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
- Execução de camada drenante de areia com 0,20m sobre o subleito rebaixado RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
- Execução de camada do material selecionado e = 0,20m com CBR > 7% e expansão < 2%.
BR- 437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO DE TERRAPLENAGEM QD. - 4.3.2.2


32

4.3.3 Projeto de Pavimentação

a) Aspectos Básicos

O procedimento utilizado para avaliação do pavimento existente foi pelo Método de Projeto
do DNER, contido no Manual de Pavimentação, cuja versão 2006 foi adaptado,
inicialmente, pelo Engenheiro Murilo Lopes de Souza, do trabalho original do Corpo de
Engenheiros do Exército dos E.U.A e conclusões obtidas na Pista Experimental da
AASHTO.

b) Tráfego

O número ¨N¨, é um dos parâmetros considerados no referido método, determinado no


Estudo de Tráfego, cujo valor para um período de projeto de 10 anos é:

TIPO / SÉRIE 2009 / 2018


USACE 2,5 x 106

De acordo com o manual do DNER este valor exige que o revestimento seja em concreto
asfáltico com um mínimo de 5cm de espessura.

c) Segmentos Homogêneos

O trecho foi dividido em dois segmentos homogêneos, através do processo das diferenças
acumuladas recomendado no Manual AASHO/93. Os valores dos CBR’s foram analisados
estatisticamente, por segmento homogêneo, obtendo os seguintes valores:

Segmento CBR Médio do Subleito


Estaca Estaca %
0 1.040 7
1.040 1.600 12

d) Resumo das soluções adotadas

A estrutura do pavimento terá as seguintes características:

! Revestimento de pista de rolamento e acostamentos com 5 cm de concreto


betuminoso usinado a quente;

! Base estabilizada granulometricamente com mistura de 70% da Jazida J.1 – Lagoa


de Pau e 30% da Jazida J.2 – São José, com 20 cm de espessura;

! Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura, com 20 cm de espessura.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
33

e) Apresentação do Projeto

O Projeto de Pavimentação está apresentado no Volume 2 - Projeto de Execução,


constando seções transversais tipo, plantas de localização das ocorrências e distribuição de
materiais para pavimentação.

A seguir, são apresentadas as seções-tipo de pavimentação Q.D. – 4.3.3.1.

4.3.4 Projeto de Drenagem e Obras de Arte Correntes

O Projeto de Drenagem objetivou a verificação e dimensionamento das obras de drenagem


superficial e obras de arte correntes a serem implantadas no trecho.

Os elementos básicos utilizados no projeto originaram-se dos estudos a seguir


relacionados:

! Estudo Hidrológico;
! Estudo Geotécnico;
! Plantas e perfis do Projeto Geométrico;
! Levantamento dos locais das obras existentes e a implantar ou substituir e;
! Visitas ao Campo.

Os Estudos Hidrológicos informaram sobre as características das bacias hidrográficas e o


regime de chuvas intensas, definidas pelas curvas Intensidade x Duração, de modo a se
obter a seção de vazão para a determinação do escoamento e das descargas de projeto.

Os Estudos Geotécnicos informaram sobre a qualidade do solo existente.

As plantas do Projeto Geométrico, originadas dos estudos topográficos informaram sobre o


perfil do eixo da rodovia, seções transversais e cotas diversas dos locais de interesse do
projeto.

As observações em campo efetuadas durante as visitas in loco por engenheiros da


Consultora objetivaram complementar os elementos de projeto de forma a subsidiar o
projetista com informações necessárias do ponto de vista prático na verificação do
comportamento das obras existentes.

Estão indicadas no Volume 2 – Projeto de Execução, em planta e perfil e através de


quadros apropriados, um cadastro contendo a localização dos bueiros existentes, com as
devidas recomendações.

4.3.5 Projeto de Obras de Arte Especiais

a) Ponte sobre o Riacho Cabelo Negro

Trata-se de uma obra isostática, em concreto armado, com vão de 21,00 m e balanço de 5,5
m para cada lado, perfazendo um comprimento total de 32,00 m, localizada na estaca
374+11,80, na BR-437/RN, trecho: Entr. BR 405 (Jucuri) - Divisa RN/CE.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
SEÇÃO EM ATERRO

FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00

12,60

6,30 6,30

0,30 2,50 3,50 3,50 2,50 0,30


ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST.

CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05

-3% -3%

BASE ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE COM
SUB-BASE ESTABILIZADA
MISTURA
GRANULOMETRICAMENTE
e = 0,20
SEM MISTURA
CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM
e = 0,20
COM CBR > 7%

SEÇÃO MISTA
FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00

6,30 7,00

0,30 2,50 3,50 3,50 2,50 1,00

ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST. SARJETA

CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05


CBUQ e = 0,05

-3% -3%
-3% -3%
25%

BASE ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE COM SUB-BASE ESTABILIZADA
MISTURA GRANULOMETRICAMENTE
e = 0,20 SEM MISTURA CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM
e = 0,20 COM CBR > 7%
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-STT- PAV 1.CDR

OBSERVAÇÃO:

1 - DIMENSÕES EM METRO.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14 UNIT
a

34
TRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
BR-437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO - PAVIMENTAÇÃO DES. - 4.3.3.1


35

A superestrutura é formada por um tabuleiro de 13,00 m de largura composta de duas vigas


de altura constante com 2,00 m e interligadas por uma laje e travessas.

A meso estrutura é composta de pilares de seção circular de 0,9m de diâmetro.


Transversalmente os pilares são contraventados por travessas.

A infra-estrutura é composta de sapatas quadradas com 3,00 m de lado, assentes em rocha,


com tensão admissível superior a 7 kg/cm2.

Materiais utilizados

! Concreto estrutural super/meso/infra estrutura fck = 25Mpa


! Aço CA - 50A
! Neoprene dureza Shore 60

Norma NBR/6118

Trem-tipo TB-450

4.3.6 Projeto de Interseção

A interseção da BR-405 com a BR-437, localizada no Km 0, encontra-se pavimentada com


paralelepípedos. O seu prolongamento dá acesso a zona urbana de Jucuri.

Durante a execução do projeto, foi dada atenção redobrada em relação à esta interseção
pois a mesma está localizada em uma curva, não apresentando distância de visibilidade
adequada, havendo a necessidade de melhorias.

A Alternativa para está interseção será apresentada, no Volume 2 – Projeto de Execução,


em tamanho A3.

Nos acessos locais, serão implantados “limpa rodas”, ou seja, deverão ser pavimentados
cerca de 50m de cada acesso para evitar que a sujeira trazida pelos pneus que trafegam
em estradas de terra contaminem a rodovia danificando-a, principalmente em relação a
sinalização horizontal.

Os principais pontos de passagem da rodovia como aglomerados urbanos, pontes,


interseções etc, são apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

4.3.7 Projeto de Sinalização

O Projeto elaborado obedece às instruções contidas no Manual de Sinalização Rodoviária


do DNER, aprovado pela Redução nº 35/98, cujo texto, juntamente com o Código de
Trânsito Brasileiro, são considerados como parte integrante do projeto, regendo as
questões referentes à classificação, forma, cor, dimensões, símbolos, palavras, letras,
localização e posição dos sinais, marcas e acessórios.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
36

O Projeto de Sinalização é composto da sinalização vertical, da sinalização horizontal e dos


dispositivos auxiliares. Todo o projeto de sinalização está apresentado no volume 2 -
Projeto de Execução.

4.3.8 Projeto de Obras Complementares

As obras complementares são necessárias à proteção do corpo estradal e dos serviços a


serem realizados, assegurando o perfeito funcionamento e operação da rodovia.

Os serviços que compõem esta etapa são os seguintes:

! Construção de cercas;
! Defensas;
! Paradas de ônibus.

A seguir são indicados para cada situação acima, os aspectos mais relevantes:

a) Construção de Cercas

No trecho da BR-437/RN as cercas existentes limitam pequenas propriedades e alguns


assentamentos. Será necessária a remoção de cercas nesses locais e a construção nos
dois lados do trecho, delimitando a faixa de domínio, em quase toda a sua extensão.

O tipo de cerca escolhido foi em mourões de madeira com 4 fios de arame.

b) Defensas

Indicou-se a utilização de defensas singelas metálicas, semi-maleáveis de perfil W-ABNT,


nas aproximações das obras-de-arte especiais, sendo 40 m na entrada e 24 m na saída,
juntamente com delineadores metálicos, fixados nas mesmas, a cada 4 metros.

A quantificação das defensas, inclusive o tipo indicado, está apresentada no Volume 2 -


Projeto de Execução.

c) Paradas de Ônibus

Estão sendo apresentadas 24 (vinte e quatro) locais para implantação de parada de ônibus
ao longo do segmento em estudo. Os projetos tipo das paradas e dos abrigos estão
apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

d) Apresentação dos Resultados

Os projetos-tipo de cercas e defensas, bem como a listagem de defensas, cercas e


calçadas nas paradas de ônibus, estão apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução,
no capítulo referente ao Projeto de Obras Complementares.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
37

4.3.9 Projeto Ambiental

a) Passivo Ambiental

Conforme se discorreu nos estudos ambientais, não existem ocorrências de passivo


ambiental sujeitas a um projeto ambiental. Isto decorre das seguintes razões:

! intensa ruralidade que caracteriza o entorno do traçado existente;

! o relevo plano a suavemente ondulado concorre para a inexistência de problemas


graves em taludes de cortes, tais como deslizamentos, queda de blocos, erosões, etc.;

! os problemas de alagamentos/atoleiros existentes na plataforma da rodovia serão


naturalmente “absorvidos” pelos Projetos de Terraplenagem e de Drenagem quando
das obras de engenharia;

! não foram identificados problemas sérios em áreas exploradas nas proximidades da


rodovia que possam vir a evoluir e comprometer o leito estradal;

! o fato do traçado planejado contornar as aglomerações urbanas (sedes municipais)


fazendo com que inexistam ocorrências de passivo de natureza antrópica.

! foram encontrados pequenos focos de lixo a céu aberto nas margens da rodovia nos
seguintes locais km 0,5 (LE), no pontilhão sobre o riacho Grande e km 2,6 (LE),
constituindo-se passivos ambientais que não são sujeitos a um Projeto Ambiental, mas,
sim, a uma articulação entre o DNIT e a Prefeitura local no sentido de retirar o lixo e
coibir o procedimento.

b) Recuperação das Jazidas a serem Exploradas

A reabilitação ambiental das áreas a serem exploradas deverá se pautar pelas seguintes
especificações gerais do DNIT (DNER) e particular, além de croquis de projetos-tipo
apresentados adiante:

! ES 341/97 - Proteção do Corpo Estradal - Proteção Vegetal, com ênfase para o item
5.3.2 - Áreas Planas ou de Pouca Declividade (atividades de revegetação por aração
mecanizada e semeadura manual a lanço);
! ES 288/97 - Sarjetas e valetas de drenagem, com destaque para o subitem 5.3.2 -
Sarjetas e Valetas com Revestimento Vegetal e item 6 - Manejo Ambiental
! EP-01 Plantio de Árvores e Arbustos Nativos

A análise dos croquis das jazidas e empréstimos, bem como as inspeções em campo,
indica a presença de vegetação nativa do bioma Caatinga na grande maioria das
ocorrências, existindo vegetação antrópica – pastagens - em alguns casos. A Caatinga se
apresenta como um estrato de sucessão secundária – capoeira ou arbustiva rala. Nos
casos das jazidas distantes da faixa de domínio cuja vegetação atual se apresenta como
arbustiva rala e/ou capoeira - indica-se a recomposição com gramíneas associadas a
leguminosas por hidrossemeadura e o plantio de árvores/arbustos nativos por mudas,
conforme especificação EP-01, em anexo. No caso da presença de vegetação rasteira,
indica-se, apenas, a recomposição com gramíneas associadas a sementes de leguminosas
nativas arbustivas por hidrossemeadura.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
38

Os bota-fora deverão ser acondicionados no fundo das caixas de empréstimo mais


próximas, após o que espalha-se a camada fértil previamente estocada e procede-se a
revegetação.

Apresenta-se a seguir, a tabela Discriminação e Quantificação dos Serviços de Reabilitação


Ambiental, com os devidos comentários logo a seguir acerca dos critérios adotados na
definição e quantificação dos serviços. O Resumo das Quantidades apresentados após a
descrição dos critérios adotados, consolida os quantitativos para serem incluídos no
Quadro de Orçamento dos Projetos de Engenharia.

Os bota-fora deverão ser acondicionados no fundo das caixas de empréstimo mais


próximas, após o que espalha-se a camada fértil previamente estocada e procede-se a
revegetação.

Apresenta-se a seguir, a tabela Discriminação e Quantificação dos Serviços de Reabilitação


Ambiental, com os devidos comentários logo a seguir acerca dos critérios adotados na
definição e quantificação dos serviços. O Resumo das Quantidades apresentados após a
descrição dos critérios adotados, consolida os quantitativos para serem incluídos no
Quadro de Orçamento dos Projetos de Engenharia.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
39

QUANTITATIVOS DOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO AMBIENTAL

Localização Serviços a Realizar

Ocorrências

Dist. Leivas Hidrosse- Plantio de Croqui


Estaca Lado Eixo meadura mudas de
(km) Área de Vegetação (m2) (m2) (Obs. 6 e 7) Projeto-
o
ocorrência pré-existente (ud) Tipo (N )
(Obs.8)

a) Passivo (Obs.1)

b) Jazidas de Solo 204.300 7.308


(Obs.2)

S.1 – Lagoa do Pau 0 LE 26,8 (420x180+60x390 (Caatinga) - 99.000 3.960 1


=99.000) Arbórea densa
S.2 – São José 146 LD 7,8 (120x180=21.600) Pasto - 21.600 - 1
S.3 – Guarujá 146 LD 5,8 (210x210=44.100) Capoeira - 44.100 1.764 1
S.4 – São José II 146 LD 7,9 (150x210+90x90= Capoeira/caju - 39.600 1.584 1
39.600)

c) Empréstimos (Caatinga) 628.000 -

E.1 240 E/D Margem Arbustiva rala - 55.000 - 2


E.2 340 E/D Margem Arbustiva rala - 55.000 - 2
E.3 460 E/D Margem Arbustiva rala - 50.000 - 2
E.4 560 E/D Margem Arbustiva rala - 168.000 - 2
E.5 650 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.6 760 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.7 860 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.8 960 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.9 1035 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2

d) Areais (Obs. 3)

A.1 – Pau d’Arco 0 LE 35,8 Não. Leito de - -


rio

e) Pedreiras (Obs.
4)
P.1 – Britagel 0 LE 25,1 Não. Rocha - - - -
(comercial) 0 LE 7,2 nua - - - -
P.2 – Poço Não. Rocha
nua

f) Acampamento 15.000

g) Interseção 16.582,64

h) Taludes 93.356

. Corte 4.558
. Aterro 72.908
. Mista 15.890

TOTAIS 16.582,64 940.656 7.308

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
40

OBSERVAÇÕES (Memória de Cálculo):

1. Conforme já discorrido nos Estudos Ambientais não existem ocorrências de Passivo


Ambiental sujeitas a um Projeto Ambiental, uma vez que o traçado existente percorre
áreas de intensa ruralidade e relevo plano a suavemente ondulado, além de contornar as
aglomerações urbanas o que concorre para a inexistência de instabilidades em taludes e
ausência de passivo de natureza antrópica, à exceção de pequenos focos de lixo.

2. Todas as jazidas e empréstimos têm espessura média utilizável inferior a 1,20 m razão
porque não se prevê tratamento de taludes no pós-exploração, não se prevendo a
implantação de valetas (recomendação DNIT).

3. O areal A.1 localiza-se no leito do Rio Apodi. Conforme recomendação do DNIT foi
previsto uma área de 35m x 35m = 1.225m2 na margem do rio (correspondente à área
necessária para movimentação de máquinas e veículos, acesso e estocagem de
material. Como é Área de Preservação Permanente – APP, deve-se plantar mudas
nativas com espaçamento de 3m x 3m = 9m2/muda (orientação DNIT), totalizando 136
mudas.

4. A pedreira P.1 consiste em afloramento rochoso (calcário) tendo exploração comercial,


encontrando-se o maciço desprovido de vegetação, razão porque não se prevê serviços
de recuperação ambiental, devendo-se apenas proceder-se a limpeza dos pátios no pós-
exploração. A pedreira P.2 tem rocha nua, não havendo vegetação, devendo-se, apenas
proceder a limpeza dos pátios e fazer sulcos para drenar as águas evitando
alagamentos.

5. Os Bota-Foras deverão ser depositados no fundo das caixas de empréstimo mais


próximas após o que, deve-se espalhar a camada fértil previamente estocada e
proceder-se a revegetação.

6. O plantio de árvores/arbustos nativos por mudas nos empréstimos não foi considerado
uma vez que localizam-se nas margens da plataforma viária e assim sendo, não é
recomendável o plantio de árvores muito próximas ao leito estradal para não
comprometer a segurança dos usuários no caso de veículos desgovernados.

7. Nas jazidas com vegetação nativa deve-se, após efetuar-se o tratamento com
hidrossemeadura, plantar-se arbustos nativos/árvores (Especificação EP-01 em anexo)
por mudas (400 arbustos/árvores/ha, com espaçamento de 5m entre linhas e 5 m entre
as mudas) do ecossistema Caatinga (ver o item Escolha das Espécies Vegetais adiante).

8. O Projeto-Tipo 1 refere-se à recuperação de jazidas e empréstimos distantes do eixo


estradal.

O Projeto-Tipo 2 relaciona-se com a recuperação de empréstimos próximos a plataforma


viária (margem)

Os croquis de projeto-tipo são apresentados adiante.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
41

Resumo das Quantidades

Serviços Unidade Quantidade Especificações

. Enleivamento m2 16.582,64 DNIT ES-341/97


2
. Hidrossemeadura m 940.656 DNNIT ES-341/97
. Plantio de mudas espécies nativas ud. 7.308 EP-01

c) Detalhamento das Etapas

O detalhamento das etapas apresentado a seguir, para utilização na reabilitação de áreas


de empréstimos e jazidas, complementa os procedimentos constantes das Especificações
do DNER, já referidas anteriormente.

c.1) Remoção da Cobertura Vegetal

! realizar a retirada da vegetação paripassu ao avanço da exploração da jazida, nunca


desmatando além do necessário;

! retirar, inicialmente, o material lenhoso (árvores isoladas, caso existam) e picotear toda
a copa/galhadas para incorporação ao solo, conjuntamente com o todo e o resto da
vegetação de menor porte (arbustos, arvoretas, etc.) a serem removidas e que deverão
se encontrar também devidamente fragmentadas;

! evitar o uso do fogo (queimadas) para a remoção de qualquer tipo de vegetação;

c.2) Decapeamento

A retirada do solo superficial (camadas A e B), aquele mais propício à proliferação da flora
e microorganismos, é uma etapa fundamental para a recuperação ambiental de áreas
degradadas. O decapeamento consiste na retirada das camadas de material de solo para
estocagem no entorno da jazida para posterior reaproveite com as seguintes etapas:

! remoção de toda a camada superficial de solo orgânico (nível A), caso esta ocorra, numa
altura variável de até 30 cm;

! remoção, em seguida, da segunda camada (horizontes B/C). Em jazidas já exploradas,


sem camada orgânica, onde o nível B/C está aparente, este, também deverá ser
decapeado. Esse material, poderá ser o único elemento a se contar para a revegetação.
Ainda que possa apresentar uma natureza estéril, suas qualidades químicas são
facilmente alteráveis pela calagem e adubação;

! retirada gradual do solo, através de remoções sucessivas de acordo com o


desenvolvimento ou expansão da lavra;

! todos os resíduos orgânicos e a própria vegetação de porte herbáceo, devem ser


removidas conjuntamente com o solo.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
42

c.3) Estocagem do Solo Superficial

Obtido o material do decapeamento, deverá ser procedida sua estocagem numa área
adequada ou no entorno da jazida, de modo a se formar duas pilhas distintas (níveis A e B)
sem mistura-las. As pilhas devem ser baixas (principalmente a do nível A), não devendo
ultrapassar 1,5 m circundadas por valetas para facilitar a drenagem e estocadas de modo a
facilitar a reutilização posterior. Após dois ou três meses, antes de sua reutilização
(recobrimento das áreas exploradas), promover um revolvimento das pilhas para melhorar a
aeração e preservar a atividades biológica. Durante todo o período de estoque, procurar
adicionar o máximo de matéria orgânica às pilhas, principalmente na de material mais
estéril (nível B).

c.4) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Exploração)

Após o término da exploração, deve-se fazer uma limpeza geral da área, e nivelar ao
máximo o piso da área explorada, espalhando-se, nas depressões ou cavas, os entulhos de
material porventura existentes. Os taludes recém abertos ou os antigos instáveis devem ser
suavizados (fator de inclinação de 3:2), de modo a torna-los o mais compatível possível
com a topografia original. Nestes taludes, fazer sulcos longitudinais horizontais fortemente
inclinados para dentro, com aproximadamente 5 cm de largura ou promover picoteamento,
afastados 30 a 50 cm para receber o solo orgânico.

Ao término do nivelamento topográfico, refazer os condutos ou superfícies de escoamento


das águas pluviais, desviando-a das áreas mais sensíveis a erosão, ou seja, aquelas que
tenham sido decapeadas e se situem próximas às encostas, canalizando-as para mais de
uma direção. O desvio pode ser feito quando do nivelamento do piso da jazida por meio de
trator, imprimindo uma leve inclinação no terreno e/ou por canais estreitos feitos com
enxada ou picareta. Nas áreas mais sensíveis, revestir os canais com cascalho para
diminuir a velocidade das águas e evitar o aprofundamento da erosão.

Após os trabalhos de direcionamento geral das águas pluviais, deve-se agora espalhar o
reaproveite (solo superficial) estocado na fase de preparação ou durante o processo de
exploração. O espalhamento deve ser feito na ordem inversa do decapeamento, primeiro
espalhando-se os níveis mais profundos (B e C) e, subsequentemente, o nível mais
superficial (0 a 30 cm) do nível A, rico em matéria orgânica.

Promover a revegetação.

d) Escolha das Espécies Vegetais

A escolha das espécies vegetais a serem introduzidas na reabilitação das áreas a serem
exploradas, corresponde a gramíneas associadas a leguminosas recomendadas na
Especificação DNER-ES-341/97, as quais serão confirmadas pelos estudos e análise do
solo, além de espécies nativas do ecossistema Caatinga.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
43

d.1) Gramíneas e Leguminosas (plantio a lanço manual)

A associação com leguminosas, segundo a bibliografia especializada é importante, haja


vista que estas possuem uma bactéria na sua raiz que tem a capacidade de fixar nitrogênio
no solo. Consequentemente, ajudam naturalmente a fertiliza-lo, contribuindo para o
desenvolvimento das gramíneas.

A lista das gramíneas e leguminosas mais aptas para os trabalhos de recuperação de áreas
degradadas é apresentada a seguir.

LISTA DAS ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM UTILIZADAS NA REVEGETAÇÃO DAS JAZIDAS E


EMPRÉSTIMOS (recomendadas na Especificação DNER-ES-341/97

Gramíneas Leguminosas

Braquiaria Humidícola, Decumbens ou Pueraria Phaseoloides (kudzu tropical)


Brizantha Calopogonium Muconoides (calopo)
Paspalum notatum (grama Batatais) Cajanus Cajan (Feijão guandu)
Axonopus Obtuzifolius Centrocema Pubescens (Centrosema)
Eragrostis Curvula (capim chorão) Estizolobium anterrinum (Mucuna)
Milinis Minitiflora (capim gordura ou meloso)
Lolium Multiflorum (azevêm)
Setária anceps (capim sectária)

A proporção de aplicação usual é da ordem de 50 a 60 kg/ha, grupando-se na consorciação


das sementes de mudas 3 a 4 espécies vegetais para gramíneas e para leguminosas
(devendo-se escolher sementes de leguminosas arbustivas nativas), as quais se
completam quanto às suas características botânicas (fixação de nitrogênio pelas
leguminosas) e visuais planejadas.

Como referência, a ser levado em conta na escolha das espécies vegetais, indica-se, a
seguir, a tolerância de algumas gramíneas relativamente aos atributos: textura dos solos,
fertilidade e capacidade de proteção contra a erosão (conforme Alcântara, Pedro Jr.
Donzelli, 1993).

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
44

QUADRO INDICATIVO DE TOLERÂNCIA DE GRAMÍNEAS ÀS CONDIÇÕES DE SOLOS

Textura dos Solos Fertilidade dos Solos Proteção contra a Erosão

Argilosos Médios Arenosos Férteis Médios Fracos Baixa Média Alta

Jaraguá Humidícola Colonião Colonião Jaraguá B.decumbens Colonião Siratro Decumbens


Estrela Siratro, Tobiatã Elefante Brizantha B.humidícola Elefante Galaxia Brizantha
Rhodes Galáxia Decumbens Estrela Ruziziensis Setárias Jaraguá Estrela Ruziziensis
Humidícola Puerária Brizantha Rhodes Galáxia Pangola Rhodes Puerária Humidícola
Elefante Calopogônio Ruziziensis Tobiatã Guiné Gordura Tobiatã Pangola Gordura
Braquiárias Kazangula Sempre Siratro Leucena Estrela
Narok, verde Centrosema Stylosantes
Gordura Leucena Puerária Guiné
Pangola Stylosanthes Sempre
Stylosanthes verde
Guiné, Calopogônio
Setária Setárias
Sempre Andropogon
verde
Andropogon

Fonte: Alcântara, Pedro Jr. Donzelli (1993)

Conforme se observa, as gramíneas capim gordura e as braquiárias são os mais


resistentes a condições adversas de solos, além de deterem maior poder de proteção
contra a erosão.

d.2) Plantio de Espécies Nativas da Caatinga (plantio por mudas)

O plantio de espécies nativas da Caatinga nas áreas das jazidas, deve se orientar pela
Especificação EP-01 em anexo.

A escolha das espécies vegetais a serem introduzidas, corresponde a espécies típicas da


região do empreendimento (domínio da Caatinga) pautando-se pelos seguintes
condicionantes:

! serem nativas da região em estudo;


! deterem alto poder de germinação em quaisquer solos, como a seguir descrito
(Problemas de Reflorestamento do Nordeste Brasileiro - Romildo F. de Carvalho em As
Regiões Naturais do Nordeste e o Meio e a Civilização, J. Vasconcelos Sobrinho,
Recife, 1971):

! Jurema (Mimosa sp)

“Graças à sua abundante sementação, regenera-se admiravelmente por semente,


embora brote pelo tronco depois de cortada. Tem a vantagem de adaptar-se a qualquer
condição de solo, propagando-se por isso em terras de aterros ou mineralizados,
rochosas e solos pedregosos, secos e úmidos (não encharcados)”

! Marmeleiro (Croton sp)

“Regenera-se abundantemente por semente, cuja produção é imensa, nas caatingas do


Sertão, Seridó, Agreste, Caatinga Verdadeira e Cariris Velhos. Perpetua-se

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
45

violentamente por brotação de tronco depois de cortada. Invade grandes áreas abertas
depredadas, bem assim, nas áreas de lavouras abandonadas, margens de estradas,
caminhos, veredas e aceiros.”

! Macambira (Bromelia laciniosa)

Planta herbáea, acaule, vivaz, folhas linear-lanceoladas, verde-brilhantes, resistentes,


sesseis, dispostas em roseta densa, medindo cerca de 60 cm de comprimento, com as
margens erigadas de espinhos fortes e terminando em ponta que se prolonga por fio
tenueismo.

Esta planta tolera longas estiagens, e já é muito utilizada em trabalhos de revegetação


de taludes e áreas impactadas no Nordeste do Brasil.

! Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) - Família Leguminosas Mimosóideas

“Árvore de até 7 m de altura... comum em todo o Semi-Árido. Pelo seu rápido


desenvolvimento, recomenda-se como essência indispensável a qualquer trabalho de
reflorestamento do Nordeste seco. Multiplica-se por sementes e estacas. Três anos
depois, já fornece madeira pesada, de cerne roxo-escuro. Um sabiazal praticamente não
se acaba”.

d.3) Croquis dos Projetos-Tipo

Apresenta-se, a seguir, os croquis dos projeto-tipo 1 e 2 para recuperação dos empréstimos


e das jazidas de solo, precedido por um Quadro de Soluções-Tipo do Manual Rodoviário de
Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais (DNER, 1996), sinalizando-se (em
vermelho) as soluções que estão sendo indicadas neste Estudo, as quais estão de acordo
com o Nível de Intervenção determinado nos Estudos Ambientais, conforme a metodologia
adotada.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
753-BR437RN-PROJEXEC-RAA-V1- Jucuri, Projeto-Tipo 1.cdr

1. PREPARO DO TERRENO (em perfil) Expurgo (camada


fértil) previamente RECUPERAÇÃO PROGRESSIVA (em planta)
estocado

Amenização A B
dos taludes
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

Regularização
da superfície 1 2 3 SS
da cava

Inclinação 4 5 6 CF
desejada:
1:3 a 1:4

Incorporação de
corretivos e 7 8 9
fertilizantes

SS CF SS CF
X Z

2. ESPALHAMENTO DA
CAMADA FÉRTIL
Pilhas de 1,5 m de
altura, no máximo
Recuperação de Jazidas em terrenos pouco Inclinados

SS

SS CF SS CF
distantes da Faixa de Domínio

Legenda: SS - Subsolo; CF - Camada fértil do solo


Obs.: O tamanho de cada módulo deverá coincidir com o da malha de cada jazida
Fonte: Coppin e Bradshaw (1982) - Manual de Recuperação de Áreas Degradadas - IBAMA
PROJETO-TIPO 1

3. DRENAGEM E REVEGETAÇÃO
Etapas da Revegetação Manual à Lanço (Especificação DNER-ES-341/97):
Plantio de
. Regularização mecanizada da superfície;
gramíneas/leguminosas por hidrossemeadura
. Suavização dos taludes para 1:3 ou 1:4;
e mudas conforme EP-01
. Aração e gradagem, destorroamento e uniformização da superfície;
(ver OBS.)
. Incorporação de corretivos e fertilizantes;
. Irrigação;
. Adubação de cobertura, seis meses após a semeadura.
OBS.: Nos casos de áreas cuja vegetação atual se apresenta como
arbustiva/arbórea nativa da Caatinga (indicado no Quadro
Suavizar os taludes Discriminação dos Serviços de Reabilitação Ambiental do Projeto
para 1:3 ou 1:4 Projeto Ambiental), complementar a revegetação com o plantio

46
de árvores/arbustos nativos por mudas, conforme Especificação
EP-01 em anexo.
753-BR437RN-PROJEXEC-V1- Jucuri, Projeto-Tipo 2.cdr

3.
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

1. ESCAVAÇÃO DO TERRENO E
ESTOCAGEM DAS CAMADAS (fértil e subsolo)
REVEGETAÇÃO

Plantio de gramíneas Eixo da Rodovia


Eixo da Rodovia
Estocagem da associadas à leguminosas Aterro da
camada fértil Aterro da
A rodovia
nativas por hidrossemeadura rodovia

B
Variável
Material a ser Camada fértil espalhada
utilizado na
rodovia Eventual acúmulo de água ficará
Variável mais distante da plataforma c/o novo perfil do terreno
Recuperação de Empréstimos em Terrenos

4. Visualização em Planta
2. AMENIZAÇÃO DOS TALUDES E
Planos na Faixa de Domínio

ESPALHAMENTO DA CAMADA FÉRTIL


Eixo da Rodovia Rodovia
PROJETO-TIPO 2

Espalhamento da camada fértil Aterro da


rodovia Caixa de Empréstimo Lateral

B Novo perfil
do terreno
OBS.: Não se prevê valetas de proteção haja vista a reduzida espessura média utilizável que não ultrapassa 1,0 m.

A Amenização dos Etapas da Revegetação Manual à Lanço (Especificação DNER-ES-341/97):


. Regularização mecanizada da superfície; Suavização dos taludes para 1:3 ou 1:4;
taludes para 1:4 . Aração e gradagem, destorroamento e uniformização da superfície; Incorporação de corretivos e fertilizantes;
Obs.: O novo perfil do terreno tem a finalidade de afastar eventual acúmulo de água . Irrigação; Adubação de cobertura, seis meses após a semeadura.
das proximidades da plataforma viária, descomprometendo o aterro, além de

47
amenizar o impacto em veículos desgovernados na faixa de domínio. OBS.: No fundo das cavas dos empréstimos deverão ser colocados materiais de bota-foras. Neste caso,
a camada fértil será espalhada por cima do material, após o que procede-se a revegetação.
48

Soluções-Tipo Casos em que as Soluções são Indicadas Gravidade


GRUPO I
Redução da inclinação do talude Taludes muito inclinados, incluindo drenagem 1
Criação de banquetas Idem, taludes muito altos 1
Execução de aterro de sustentação Taludes com risco de ruptura 2
Execução e estabil.de bota-foras Bota-foras 3
Enrocamento Dissipar águas provenientes do sistema de drenagem 3
Aterro com geotêxtil Confinamento de solos 3
Terra armada Recuperação de aterro 3

GRUPO II
Solo cimento ensacado Obturação de erosões em taludes 1
Gabiões saco Proteçào superficial de encostas/rios e muros de peso 3
Gabiões caixa Idem 3
Colchões reno Idem 3

GRUPO III
Muro em fogueira Recuperação de maciço em encostas 2
Muro de pedra argamassada Contenção de taludes até 3 m 2
Muro e concreto ciclópico Contenção de taludes com alturas maiores 2
Cortina cravada Obras provisórias ou emergenciais 2
Muros e concreto armado Recuperação de cortes e aterros 3
Estacas raiz Taludes sujeitos à ruptura 3

GRUPO IV
Impermeabilização asfáltica Proteção superficial de taludes (mau aspecto visual) 1
Pano de pedra Proteção superficial de taludes 2
Tela metálica Prevenção contra queda de blocos de rocha 2
Gunita e tela Proteção de taludes 3

GRUPO V
Proteção vegetal Leivas (solos friáveis); mudas; lanço; hidrossemeadura. (taludes) 2
Plantio em manta contínua Taludes suaves e curtos 2
Plantio em canteiros escalonados Taludes mais longos e com inclinação acentuada 2
Rip/Rap – plantio Taludes sob erosão superficial com unidade do solo 2

GRUPO VI
Canaleta de crista de corte Encaminhamento da drenagem 2
Canaleta de banqueta Idem, nas banquetas 2
Canaleta de pé de aterro Idem, no pé de aterro 2
Sarjeta de pista Idem, ao longo da pista 2
Descida de água Reduzir a energia das águas 2
Bacia de amortecimento Reduzir a energia das águas 2
Caixa coletora Encaminhamento da drenagem 2
Bueiro de greide Idem 2
Implantação de drenagem superficial Idem 3

GRUPO VII
Barbacãs Coleta de águas subterrâneas, rebaixando o lençol 1
Drenos sub-horizontais Extravasamento de águas internas por percolação 2

GRUPO VIII
Cordão vegetal Atenuar poluição atmosférica nas áreas lindeiras 2
Passagem de animais selvagens Circulação de animais silvestres 3

GRUPO IX
Exploração de jazidas/empréstimos Proteção vegetal das áreas exploradas e valetas a céu aberto 2
_________________________
SOLUÇÕES INDICADAS NESTE ESTUDO (assinaladas em vermelho)
Fonte: Manual Rodoviário de conservação, Monitoramento e Controle Ambientais – DNER, 1996

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
49

e) Cuidados relacionados com a Segurança do Usuário, do Trabalho e com o Meio


Ambiente

Os trabalhos rotineiros de fiscalização de obras rodoviárias envolvem:

! o controle da qualidade dos serviços em função dos projetos;


! o controle tecnológico dos materiais em função das especificações;
! as medições.

À parte tais atividades, emerge como de interesse especial da Fiscalização, as questões


ambientais na dimensão biofísica e antrópica bem como as questões relacionadas com a
segurança do usuário e dos operários no transcorrer das obras.

A preservação do meio ambiente é um componente relativamente novo nos projetos de


obras rodoviárias no Brasil. A legislação incidente é ampla e tem sido aperfeiçoada e
incorporada às instâncias estaduais e municipais com maior vigor, a partir da Constituição
de 1988. Recentemente a nova Lei de Crimes Ambientais (Lei federal 9.605/98) amplia o
rigor, imputando maiores responsabilidades e penalizações para quem pratica crimes
ambientais, ampliando a possibilidade de participação popular e institucional nas denúncias
de crimes o que pode retardar obras em função de embargos judiciais.

Desta forma, a Fiscalização e toda a equipe envolvida com as obras deverá se manter bem
atualizada relativamente às situações que podem gerar crimes ambientais para evitar
transtornos em decorrência de ações que, anteriormente, não se apresentavam como
críticas em relação ao aparato jurídico ambiental.

Surge então como de interesse especial da Fiscalização os seguintes aspectos que serão
tratados de per si a seguir:

! a sinalização de obras;
! os desmatamentos;
! o canteiro de obras;
! os caminhos de serviço;
! os cursos d’água e;
! a legislação ambiental

A Construtora deverá aproveitar o período chuvoso, a partir de janeiro para realizar as


seguintes atividades relacionadas com a recuperação das jazidas, tirando partido das
chuvas para garantir uma melhor “pega” das espécies plantadas:

! Realizar as análises pedológicas de cada jazida explorada para determinação das


necessidades de calagem e adubação;

! Revegetação das áreas das jazidas de materiais, tomando-se partido da disponibilidade


de chuvas, o que proporcionará melhor “pega” das espécies plantadas.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
50

e.1) Canteiro de Obras

O mais das vezes a implantação de canteiros de obras nos projetos rodoviários resultam
nos seguintes impactos negativos:

! descaracterização da paisagem, pelo desmatamento e presença de construções


improvisadas;
! carreamento de material provocado pela ação das águas das chuvas em direção aos
cursos d’água, acompanhado de processo erosivo;
! possibilidade de contaminação e águas pelo arrasto de substâncias não biodegradáveis
(óleo, graxas, material asfáltico, etc.), vazados dos equipamentos, veículos, tanques de
estocagem, etc.)

A presença de mão-de-obra empregada na obra gera os seguintes impactos:

! possibilidade de transmissão e doenças infecto-contagiosas, especialmente as


sexualmente transmissíveis;
! aumento da demanda de serviços, particularmente os de saúde;
! alterações comportamentais, gerando atritos motivados especialmente pela ingestão e
bebidas alcoólicas, inatividade e isolamento de famílias;
! possibilidade de contaminação de águas, se não houver este cuidado quando da
implantação do acampamento.

Para mitigar tais impactos caberá à Fiscalização verificar o cumprimento das seguintes
medidas:

! em razão dos altos índices de desemprego nos municípios diretamente afetados pelas
obras, prezar no sentido de que as contratações recaiam sobre a mão-de-obra local,
levando-se em conta que são várias as atividades construtivas que não requerem mão-
de-obra especializada;

! só aprovar a instalação do Canteiro de Obras em locais onde não ocorra instalação de


processos erosivos; recalque diferencial; instabilidades físicas a exemplo de
escorregamentos, deslizamentos, depósitos de talus, etc.; topografia acidentada;
susceptibilidade a cheias e inundações; lençol freático aflorante; proximidade de
nascentes de cursos d’água; direção de ventos para núcleos urbanos próximos.

! prezar para que a instalação do Canteiro de Obras ocorra, preferencialmente, em área


não ocupada com a vegetação natural de Caatinga, uma vez que existem, no entorno da
rodovia, várias áreas já antropizadas, ocupadas com pastagens naturais e/ou nativas.

Outras ações que serão monitoradas pela Fiscalização será a observância das seguintes
medidas a serem implantadas no Canteiro de Obras:

! implantação de fossa séptica nas áreas do canteiro, pedreira e britador;

! quando da desativação do acampamento, proceder a tratamento paisagístico da área,


com utilização de espécies nativas da região;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
51

! remoção sistematica da camada superficial de solo poluído com substâncias não


biodegradáveis (óleo, graxas, etc.);

! submissão periodica da mão-de-obra a exames médicos, no sentido de se investigar a


ocorrência de doenças infecto-contagiosas;

! promoção de palestras de conscientização ecológica junto aos operários e ampliar as


alternativas de entretenimento.

Deverá ainda a Construtora:

! informar previamente à Prefeitura local acerca da instalação do Canteiro;

! observar a legislação de uso e ocupação do solo vigente no Município de sorte a não


haver confrontação legal;

! no caso de proximidade com núcleos urbanos, compatibilizar o horário das atividades do


Canteiro com a lei do silêncio de sorte a evitar incômodos à população;

! exigir da empreiteira a instalação de um sistema de sinalização, envolvendo


advertências, orientações, riscos e demais aspectos do ordenamento operacional e do
tráfego, com objetivos internos e externos;

! realizar inspeções sistemáticas no Canteiro para observância da manutenção de


estruturas de segurança, saúde e lazer, em especial a adoção do programa de
segurança que consiste no cumprimento, por parte da Construtora, das seguintes
normas de segurança do trabalho:

" NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do


Trabalho – SESMET;
" NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
" NR-6 Equipamento de Proteção Individual – EPI;
" NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
" NR-15 Atividades e Operações Insalubres;
" NR-16 Atividades e Operações Perigosas;
" NR-17 Ergonomia;
" NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT;
" NR-19 Explosivos;
" NR-21 Trabalhos à Céu Aberto;
" NR-26 Sinalização de Segurança.

A Fiscalização deverá ainda se engajar com a Construtora para a realização de um


Programa de Educação Ambiental com o objetivo de conscientizar os empregados da obra
no que diz respeito aos cuidados a serem tomados no trato com as questões ambientais.

Constará basicamente da promoção de palestras e visitações a locais degradados com


todos os empregados da obra objetivando fornecer aos empregados da obra uma "cultura
ambiental", através do conhecimento dos bens ambientais existentes na área do projeto,
das consequências resultantes da sua degradação, da legislação incidente, bem como das
penalidades previstas.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
52

Deve-se dar ênfase aos seguintes tópicos:

! a importância das matas ciliares na região e as consequências da sua degradação


(assoreamento e colmatação);
! os processos erosivos decorrentes da descaracterização do relevo (abertura de cortes
na estrada, desorganização da drenagem e erosões nas áreas das jazidas);
! explanação acerca dos riscos de exploração de cada jazida;
! técnicas de recuperação das áreas a serem degradadas.
! explanação acerca de imperiosa necessidade de se evitar desmatamentos
desnecessários na faixa de domínio e área de jazidas.
! cumprimento da sinalização de obras, enfocando-se, especialmente, os limites de
velocidade de caminhões e caçambas nos caminhos de serviço e trechos urbanos
críticos, com vistas a evitar acidentes com terceiros.

Este Programa deverá ser implantado antes do início das obras e contar com a seguinte
equipe, a ser alocada pela Construtora:

! um especialista em meio ambiente;


! um engenheiro com prática em fiscalização de obras.

e.2) Caminhos de Serviço

Os impactos resultantes dos caminhos de serviço são os seguintes:

! levantamento de poeira devido ao tráfego de veículos pesados;


! interrupção de caminhos naturais da fauna;
! perda de biomassa devido ao desmatamento e decapeamento.

Caberá à Fiscalização acompanhar o cumprimento das seguintes exigências com relação


aos Caminhos de Serviço:

! aguamento sistemático, de modo a evitar o levantamento de poeira pelo tráfego de


veículos;
! implantação de obras de drenagem para evitar a interrupção dos caminhos de serviço e,
consequentemente, o retardardamento do fornecimento e materiais para a
terraplenagem e pavimentação;
! recuperação posterior dos caminhos, quando da sua desativação onde se deverá
proceder a uma subsolagem do solo, aguamento e espalhamento da camada fértil
estocada nas laterais, de sorte a facultar a regeneração natural dos caminhos.

e.3) Recomendações para Preservação dos Cursos d’Água

Deve-se adotar os seguintes procedimentos:

! evitar o lançamento de materiais resultantes das atividades e terraplenagem e/ou


pavimentação nos cursos d’água;
! evitar a lavagem de veículos e equipamentos nas margens dos cursos d’água;
! utilizar calhas e dissipadores de energia que direcionem as águas pluviais, através do
meio-fio ou sarjetas, principalmente nos aclives e declives mais acentuados;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
53

! escolher local adequado para disposição final do material de expurgo ou área de


empréstimo;
! revestir os taludes de cortes e aterros das margens dos Rios com gramíneas ou outras
espécies vegetais da região;
! construir instalações sanitárias adequadas nos canteiros de obras, evitando o
lançamento “in natura” nos cursos d’água.
! A adoção das medidas acima relacionadas deverá contribuir para a contenção da erosão
e do consequente assoreamento dos cursos d’água, além de proteger a qualidade dos
mananciais da área.

e.4) Sinalização das Obras

As situações que normalmente requerem sinalização de obras rodoviárias e que devem ser
acompanhadas pela Fiscalização são:

! faixa central impedida, faixa esquerda impedida, faixa direita impedida, pista
escorregadia, distância ao local das obras, obras no acostamento, homens na pista,
caminhões e máquinas na pista, trecho impedido, desvio à direita e desvio à esquerda.

! a velocidade e a carga dos veículos devem ser limitadas; os dispositivos auxiliares de


canalização a serem usados são: barreiras, cones, balizadores e marcadores tubulares;
a iluminação artificial durante à noite deverá considerar lanterna portátil ou fixa, pisca-
pisca e lâmpada elétrica; os dispositivos controladores de trânsito deverão considerar:
sinalizador com bandeira, carregador de bandeeira, carro piloto e semáforos.

Deverá, ainda, observar a Fiscalização, com relação à sinalização de obras:

! antes do início das obras, deverão ser submetidos à fiscalização do, para aprovação,do
respectivo projeto de sinalização;

! todos os dispositivos e controle de trânsito deverão ter especificações próprias;

! sinais não normatizados não poderão ser colocados nos locais das obras;

! os sinais deverão ser posicionados de forma a não interferir nas distâncias de


visibilidade e não limitar-se às condições operacionais dos segmentos;

! o âmbito dos dispositivos deverá considerar: sinais de trânsito, dispositivos de


canalização, dispositivos luminosos e controle de trânsito;

! o trânsito, nos trechos em obras, serão controlados por sinais de regulamentação,


advertência e indicação;

! os trechos em mão única deverão ser operados por sinaleiros, barreiras e sinais
complementares.

Nas estradas rurais de acessos às jazidas deverá, ainda, a sinalização implantar


sinalização de advertência, bem como controlar a velocidade dos caminhões.

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EP-01 Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas e Empréstimos, através


do Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Caatinga

1. Generalidades

Esta especificação se aplicará a revegetação de áreas de jazidas de solos ou cascalho,


cuja vegetação nativa circundante se caracterize pela presença de espécies arbustivas e
arbóreas do ecossistema da Caatinga.

Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos da


Caatinga é processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto,
mais duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos
seguintes fatores:

! facilidade de obtenção de sementes e mudas no entorno e bancos genéticos;


! possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a grande
adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;
! baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrado
! por várias espécies;
! extraordinária resistência às secas;
! ampla distribuição geográfica atingindo todo o Polígono das Secas.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992),
qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores à sua alteração ou, ainda, o conceito de reabilitação
que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as
condições estéticas circunvizinhas.

2. Materiais

Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores da Caatinga


nas áreas planas ou pouco inclinadas são:

• Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco
bovino ou avícola, curtindo na proporção de 50% cada parte.

• Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e suficiente


ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como os nutrientes
que completam a adubação necessária (enxofre, boro, etc.)

• Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a


elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 1,5 t/ha devido
ao custo elevado além deste teto.

• Mudas de espécies da Caatinga, coletadas no entorno de cada jazida e/ou bancos


genéticos. Deverão ser utilizadas mudas de no mínimo 30 cm de altura, sendo a medida
do coleto até o ápice da muda.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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3. Equipamentos

• Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas


agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao solo
dos materiais aplicados, arados e grades.

• Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com láminas de 15 a 20


polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos.

• Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo químico, orgânico e


sementes coletadas nas imediações.

4. Execução

Os procedimentos para execução da recuperação das áreas de jazidas com arbustos e


árvores da Caatinga, constituirão nas seguintes atividades:

a) Remoção da Cobertura Vegetal

b) Preparo do Terreno

b.1) Obras de Drenagem (implantação de valetas de proteção)

b.2) Decapeamento

b.3) Estocagem do Solo Superficial

b.4) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Lavra)

b.5) Espalhamento do Solo superficial Estocado

c) Aquisição de Mudas, com no mínimo 30 cm de altura do coleto até o ápice


da muda

d) Calagem e Adubação

No caso da vegetação de Caatinga, poderá ser utilizado um padrão mínimo de calagem e


adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem poderá ser feita
diretamente na pilha estocada da camada fértil estocada.

e) Plantio de Mudas

O plantio de árvores e arbustos deverá ser executado com espaçamento de 5 metros entre
linhas e 5 metros entre as plantas na proporção de 400 mudas por hectare, conforme
esquema da figura anexa a esta Especificação. Nas margens do areal, tratando-se de área
de APP, o espaçamento deve ser de 3 metros entre as linhas e 3 metros entre as plantas.

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5. Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas da Caatinga, dá-se prioridade àquelas que reunem as
seguintes características:

! elevado poder germinativo;


! rapidez no crescimento;
! boa cobertura;

Dentre as espécies da Caatinga as que mais atendem a estes requisitos são as que estão
relacionadas no quadro a seguir. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico
circundante à cada jazida, onde nem sempre são encontradas as espécies aqui
relacionadas.

ESPÉCIES DA CAATINGA MAIS FAVORÁVEIS À REABILITAÇÃO DE ÁREAS


DEGRADADAS
_________________________________________________________________________

Nome Nome Floração Frutifi- Tipo Propagação


Popular Científico (início) cação
_________________________________________________________________________

Família Mimosaceae

Jurema Preta Mimosa tenuiflora Nov. Mar. Árvore Sementes


Jurema Vermelha Mimosa arenosa Set. Out. Árvore Sementes
Sabiá Mimosa caesalpinifolia Out Dez. Árvore Sementes

Família Euphorbiaceae

Marmeleiro Croton sincorensis Jan. Mar. Arbusto Capsula


Quebra-faca Croton conduplicatus Jan. Mar. Arbusto Sementes

Família Capparaceae

Feijão-Brabo Capparis flexuosa Ago. Out. Arbusto Sementes

Família Bromelliaceae

Macambira Bromelia laciniosa Mai. Jul. Herbácea Sem./Est.

Obs.: A macambira, por ser herbácea é muito apropriada à contenção de taludes.

Pode-se ainda se implantar a árvore Algaroba, a qual, apesar de não ser endêmica, tem
sido amplamente utilizada na arborização urbana e como forrageira em todas as áreas da
Caatinga do Nordeste, estando plenamente adaptada ao Semi-Árido.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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6. Controle

Os controles geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização com base na


apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de crescimento,
persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à
fiscalização para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio e pagamento.

A seguir apresenta-se ilustração da disposição das espécies vegetais a serem plantadas.

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5. Documentos para Concorrência

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
5.1 Quadro Resumo de Preços

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60

Rodovia: BR-437/RN
Trecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,00
Extensão : 32,00 km

RESUMO DOS PREÇOS Mês de Ref. Maio /2008


DISCRIMINAÇÃO VALORES EM R$

1.0 TERRAPLENAGEM

2.0 DRENAGEM SUPERFICIAL

3.0 OBRAS DE ARTE CORRENTES

4.0 PAVIMENTAÇÃO

5.0 AQUISIÇÃO MATERIAL BETUMINOSO

6.0 TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

7.0 OBRAS COMPLEMENTARES

8.0 PROTEÇÃO AMBIENTAL

9.0 SINALIZAÇÃO

10.0 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS

11.0 ILUMINAÇÃO

12.0 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

13.0 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

TOTAL

753-RN437-PROJEXEC-V1-JUL08.xls
5.2 Quadro de Quantidades

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
ESPECIFICAÇÃO DMT PREÇO (R$) TOTAL
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
1.0 TERRAPLENAGEM

1.1 Desmatamento, destocamento e limpeza com arvore até 15m DNER-ES 278/97 m³ 841.224

1.2 Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria com DMT de: DNER-ES 280/97
até 50m m³ 1.171
51 até 200m m³ 3.043
201 até 400m m³ 6.502
401 até 600m m³ 4.909
601 até 800m m³ 8.074
801 até 1000m m³ 11.583
1001 até 1200m m³ 53.525
1201 até 1400m m³ 5.577
1401 até 1600m m³ 864
1601 até 1800m m³ 8.867
1801 até 2000m m³ 2.002
2001 até 3000m m³ 102 311
102.311
3001 até 5000m m³ 52.095
5001 até 7000m m³ 8.375
7001 até 9000m m³ 4.775
9001 até 13000m m³ 136.902

1.3 Escavação, carga e transporte de material de 2ª categoria com DMT de: DNER-ES 280/97
até 50m m3 260
401 até 600m m3 434
QUADRO DE QUANTIDADES

1.4 Escavação, carga e transporte de material de 3ª categoria com DMT de: DNER-ES 280/97
até 50m m³ 799
51 até 200m m³ 1.096
201 até 400m m³ 552
401 até 600m m³ 342
601 até 800m m³ 1.377
801 até 1000m m³ 220

1.5 Compactação de aterros a 95% P.N. DNER-ES 282/97 m3 58.767


QD.-

1.6 Compactação de aterros a 100% P.N. DNER-ES 282/97 m3 250.961

1.7 Compactação de material de bota-for a DNER-ES 282/97 m³ 10.001

1.8 Camada Drenante de Areia EC-TER-02 43,1 m3 2.230

62
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
ESPECIFICAÇÃO DMT PREÇO (R$) TOTAL
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN 2.0 DRENAGEM SUPERFICIAL

2.1 Meio-Fio de concreto tipo MFC-05 DNIT-ES 020/2006 m 12.040

2.2 Entrada para descida d´água tipo EDA-01 DNIT-ES 021/2004 ud 288

2.3 Entrada para descida d´água tipo EDA-02 DNIT-ES 021/2004 ud 4

2.4 Descida d´água em aterros tipo DAR-03 DNIT-ES 021/2004 m 1.221

2.5 Dissipador de energia DEB-01 DNIT-ES 022/2006 ud 292

2.6 Sarjeta triangular tipo STC-02 DNIT-ES 018/2006 m 340

2.7 Valeta de proteção de aterro tipo VPA-03 DNIT-ES 018/2006 m 529

2.8 Valeta de proteção de corte tipo VPC-03 DNIT-ES 018/2006 m 340

2.9 Dreno Longitudinal raso DLR - 02 DNIT-ES 015/2006 m 1.550

2.10 Boca de saída de dreno BSD - 02 DNIT-ES 015/2006 ud 18


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

63
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
ESPECIFICAÇÃO DMT PREÇO (R$) TOTAL
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
3.0 OBRAS DE ARTE CORRENTES

3.1 Escavação mecânica para bueiros em material de 2ª categoria DNER-ES 280/97 m3 393

3.2 Escavação mecânica para bueiros em material de 1ª categoria DNER-ES 280/97 m³ 169

3.3 Reaterro manual de vala com compactação a 100% do Proctor Normal DNER-ES 282/97 m3 167

3.4 Corpo BSTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 m 17

3.5 Corpo BDTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 m 35

3.6 Corpo BDTC D=1,20m DNIT-ES 023/06 m 53

3.7 Corpo BTTC D=1,20m DNIT-ES 023/06 m 53

38
3.8 Corpo BDCC 2 00 X 2
2,00 00
2,00 DNIT-ES
DNIT ES 025/04 m 15

3.9 Corpo BTCC 3,00 X 3,00 DNIT-ES 025/04 m 16

3.10 Boca para BSTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 ud 2

3.11 Boca para BDTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 ud 4

3.12 Boca para BDTC D=1,20m DNIT-ES 023/06 ud 6


QUADRO DE QUANTIDADES

3.13 Boca para BTTC D=1,20m DNIT-ES 023/06 ud 6

3.14 Boca para BDCC 2,00 X 2,00 DNIT-ES 025/04 ud 2

3.15 Boca para BTCC 3,00 X 3,00 DNIT-ES 025/04 ud 2

3.16 Demolição em concreto DNIT-ES 027/04 m³ 5

3.17 Interseção da estaca 0+0,00

3.17.1 Corpo de BSTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 m 121


QD.-

3.17.2 Boca para BSTC D=1,00m DNIT-ES 023/06 ud 10

3.17.3 Caixa coletora de sarjeta Tipo CCS-01 DNIT-ES 026/04 ud 2

3.17.4 Tampa de concreto para caixa coletora Tipo - TCC-01 DNIT-ES 026/04 ud 2

64
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
4.0 PAVIMENTAÇÃO

4.1 Arrancamento e remoção de paralelepipedo DNIT-ES 085/06 m2 1.800

4.2 Remoção de camadas granulares DNER-ES 299/97 m3 540

4.3 Regularização do Subleito DNER-ES 299/97 m2 461.371

4.4 Sub-base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura DNER-ES 301/97 m3 88.483

4.5 Base estabilizada granulometricamente com mistura de solo DNER-ES 303/97 m3 86.164

4.6 Imprimação DNER-ES 306/97 m2 401.624

4.7 Pintura de Ligação DNER-ES 307/97 m2 405.944

4.8 Concreto Betuminoso Usinado a Quente DNIT-ES 031/06 t 48.713


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

65
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
5.0 AQUISIÇÃO MATERIAL BETUMINOSO

5.1 Aquisição de CM-30 t 482

5.2 Aquisição RR-2C t 244

5.3 Aquisição CAP-20 t 2.923


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

66
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
6.0 TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

6.1 Transporte material betuminoso a frio t 726

6.2 Transporte material betuminoso a quente t 2.923


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

67
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
7.0 OBRAS COMPLEMENTARES

7.1 Cerca com estacas de madeira - 4 fios de arame farpado DNER-ES 338/97 m 30.191

7.3 Defensas metálicas semi-maleáveis simples DNER-ES 144/85 m 128

7.4 Calçada EC-OC-01 m2 450


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

68
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
8.0 PROTEÇÃO AMBIENTAL

8.1 Enleivamento DNIT-ES 341/97 m² 16.583

8.2 Hidrossemeadura EC-05 m2 827.996

8.3 Plantio de Mudas Espécies Nativas EP 01 ud 6.864


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

69
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN
9.0 SINALIZAÇÃO

9.1 Placa de sinalização totalmente refletiva DNER-ES 340/97 m² 179

9.2 Pintura de Faixa com Termoplástico - 3 anos (p/ aspersão) DNER-ES 339/97 m² 8.960

9.3 Pintura de setas e zebrados - 3 anos (p/ aspersão) DNER-ES 339/97 m² 226

9.4 Pintura de guarda-corpo DNER-ES 335/97 ud 4

9.5 Tachas bidirecionais brancas EC-SI-01 ud 4.090

9.6 Tachas bidirecionais amarelas EC-SI-01 ud 7.950


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

70
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN 10.0 OBRAS DE ARTES ESPECIAIS

10.1 Infra-Estrutura / Meso-Estrutura

10.1.1 Escavação manual de cavas de fundação, material de 1ª categoria DNER-ES 280/97 m3 180

10.1.2 Escavação manual de cavas de fundação, material de 3ª categoria DNER-ES 280/97 m³ 122

10.1.3 Reaterro Compactado DNER-ES 282/97 m3 270

10.1.4 Fornecimento e lançamento de concreto para regularização DNER-ES 330/97 m3 2,5

10.1.5 Fornecimento e lançamento de concreto fck=25 Mpa DNER-ES 330/97 m3 58

10.1.6 Forma de placa compensada DNER-ES 333/97 m² 107

10.1.7 Fornecimento, preparo e colocação aço CA-50 DNER-ES 331/97 kg 6.668

10.1.8 Neoprene fretado DNER-ES 335/97 kg 146

10.1.9 Enrocamento de pedra EC-08 m³ 64

10.2 Super-Estrutura

10.2.1 Fornecimento e lançamento de concreto fck=25 Mpa DNER-ES 330/97 m3 222

10.2.2 Formas de placa compensada DNER-ES 333/97 m2 802


QUADRO DE QUANTIDADES

10.2.3 Fornecimento, preparo e colocação aço CA-50 DNER-ES 331/97 kg 30.144

10.2.4 Escoramento convencional DNER-ES 337/97 m 2.080

10.3 Acabamento

10.3.1 Barreiras

10.3.1.1 Fornecimento e lançamento de concreto fck=25 Mpa DNER-ES 330/97 m3 17

10.3.1.2 Fornecimento e montagem de formas comuns de madeira DNER-ES 333/97 m2 132


QD.-

10.3.1.3 Aço CA-50A, fornecimento, corte, dobragem, montagem e colocação nas formas DNER-ES 331/97 kg 1.520

71
10.3.2 Drenos PVC !=100mm DNER-ES 335/97 ud 16

753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN 10.3.3 Lajes de aproximação

10.3.3.1 Fornecimento e lançamento de concreto fck=25 Mpa DNER-ES 330/97 m3 29

10.3.3.2 Fornecimento e montagem de formas comuns de madeira DNER-ES 333/97 m2 19

10.3.3.3 Aço CA-50A, fornecimento, corte, dobragem, montagem e colocação nas formas DNER-ES 331/97 kg 2.918

10.3.3.4 Fornecimento e lançamento de concreto para regularização fck=25MPa DNER-ES 330/97 m3 5,0

10.3.4 Pintura da superestrutura DNER-ES 335/97 m² 934,0

10.3.5 Junta jeene JJ2540VV DNIT-ES 092/06 m 24


QUADRO DE QUANTIDADES
QD.-

72
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
73

TOTAL
( R$ )
PREÇO (R$)
UNITÁRIO
QUANT.

5
UNID.

ud
( km )
DMT
DISCRIMINAÇÃO

Remanejamento de Serviços de Utilidade Pública


ILUMINAÇÃO
CÓDIGO

11.0

11.1

753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls

Rodovia : BR-437/RN

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE QUADRO DE QUANTIDADES


Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Segmento: km 0,00 - km 32,00


QD.-
Extensão : 32,00 km
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO DMT UNID. QUANT. PREÇO (R$) TOTAL
( km ) UNITÁRIO ( R$ )
Extensão : 32,00 km

Segmento: km 0,00 - km 32,00

Subtrecho: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

Rodovia : BR-437/RN 12.0 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

12.1 Instalação e Manutenção do Canteiro


12.1.1 Terraplenagem
12.1.1.1 Desmatamento e Limpeza m2 40.000
12.1.1.2 Escavação, carga e transporte Material de Jazida m3 16.800
12.1.1.3 Compactação de Aterros a 100% P.N. (Esp. = 0,30) m3 12.000

12.1.2 Dependências da Área Técnica e Administrativa


12.1.2.1 Escritório m2 100
12.1.2.2 Ambulatório m2 15
12.1.2.3 Almoxarifado m2 100
12.1.2.4 Oficinas de Veículos Leves m2 80
12.1.2.5 Oficinas de Veículos Pesados m2 100
12.1.2.6 Refeitório e Cozinha m2 100
12.1.2.7 Laboratório m2 80
12.1.2.8 Posto de Combustíveis e Lubrificação m2 15
12.1.2.9 Manutenção do Canteiro Mês 24

12.1.3 Área Industrial


Preparação Área de Estocagem há 1
Montagem de Usina de Asfalto ud 1
QUADRO DE QUANTIDADES

Montagem de Usina de Solos ud 1

12.1.4 Aluguel de Equipamentos


Laboratório de Solos, Betume e Concreto Mês 24
Topografia Mês 24

12.1.5 Alojamentos
Aluguel de Residências Mês 24
QD.-

Aluguel de Alojamentos Mês 24


Aluguel de Mobiliário Mês 24
Manutenção de Alojamentos Mês 24

74
753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
Distancia (Ida e Tempo de Viagem Preço Transporte
13 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO Origem Destino Volta) (horas) Quantidade Peso (t) Terrrestre Fluvial Preço Total

13.1 Equipamentos de Grande Porte


13.1.1 Trator de Esteiras : Caterpillar : D6M - com lâmina Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 4
13.1.2 Trator de Esteiras : Caterpillar : D8R - com lâmina Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 6
13.1.3 Motoniveladora : Caterpillar : 120H - Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 7
13.1.4 Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 292/4 - Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 7
13.1.5 Carregadeira de Pneus : Caterpillar : 950H - 3,3 m3 Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 2
13.1.6 Retroescavadeira : Massey Ferguson : MF-86HF - Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 2
13.1.7 Rolo Compactador : Dynapac : CA-25-P - pé de carneiro autop. 11,25t vibrat Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 6
13.1.8 Carregadeira de Pneus : Case : W-20 - 1,33 m3 Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 2
13.1.9 Tanque de Estocagem de Asfalto : Cifali : - 20.000 l Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 7
13.1.10 Equip. Distribuição de Asfalto : Ferlex : - montado em caminhão Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 2
13.1.11 Grade de Disco: Marchesan: GA 24 x 24 Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 7
13.1.12 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=1,2m M / F Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.13 Rolo Compactador : Dynapac : CC-422C - Tanden vibrat. autoprop. 10,9 t Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 4
13.1.14 Rolo Compactador : Tema Terra : SP 8000 - de pneus autoprop. 21 t Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 3
13.1.15 Usina Misturadora : Cifali : - de solos 350 / 600 t/h Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.16 Vassoura Mecânica : CMV : - rebocável Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.17 Distribuição de Agregados: CMV: rebocavel Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.18 Distribuição de Agregados: Romanelli DAR-5000 - autropropelido Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.19 Usina de Asfalto a Quente : Cifali : DMC-2 - 90/120 t/h com filtro de manga Fortaleza Canteiro 490,40 12,26 1
13.1.20 Escavadeira Hidraulica 490,40 12,26 4

Subtotal (Equip Grande Porte)


QUADRO DE QUANTIDADES

13.2 Mobilização e Desmobilização de Pessoal


113.2.1Pessoal Nível Superior (10 profissionais fazendo 1 viagens para os 24 meses) 240

Subtotal de Mobilização e Desmobilização de Pessoal

13.3 Equipamento de Medio Porte


13.3.1 Equipamentos Diversos Fortaleza Canteiro 245,20 40

Subtotal (Equip. Médio Porte)

13.4 Veiculos de Produção (somente ida)


13.4.1 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : ATEGO 1518/36 - 5 m3 - 8,8 t Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 1
13.4.2 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 2423 K - de madeira 15 t Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 2
13.4.4 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - 10 m3 -15 t Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 10
13.4.5 Caminhão Tanque : Mercedes Benz : 2423 K - 10.000 l Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 6
13.4.6 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 - 4 t Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 1
13.4.7 Veículo Leve : Chevrolet : S10 - pick up (4X4) Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 1
13.4.8 Caminhão Basculante : Volvo BM : FM 12 6X4 - 20 t Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 21
13.4.10 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/ guindauto 6 t x m Fortaleza Canteiro 245,20 6,13 1

75
Subtotal (veiculo de produção)

753-RN437-PROJEXEC-V1-QUANTIDADES.xls
5.3 Quadro Demonstrativo das
Quantidades de Pavimentação

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
SEGMENTO DEMOLIÇÃO DE PARALELEPÍPEDO TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Espessura Un Quantidade Material Origem Destino Consumo/ Un Quantidade Tipo Consumo/ Un Quantidade
Área Volume Densidade Massa DMT
Dist.Eixo
Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

REMOÇÃO DE CAMADAS GRANULARES

18 + 0,00 27 + 0,00 180,00 10,000 0,30 1.800,00 540,00 m3 540,00

540,00
REMOÇÃO DE PARALELOS

18 + 0,00 27 + 0,00 180,00 10,000 1.800,00 m2 1.800,00

1.800,00

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

77
Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
CE-265
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.1


753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

Estaca Inicial Estaca Final Pista Un Quantidade Material Origem Destino DMT Consumo/ Un Quantidade Tipo Consumo/ Un Quantidade
Extensão Largura Espessura Área Volume Densidade Massa
Dist.Eixo
Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

18 + 0,00 1600 + 0,00 31.640,00 13,800 436.632,00 m2 436.632,00

436.632,00
ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 ACESSOS 1.900,00 2.280,00 m2 2.280,00

2.280,00
INTERSEÇÃO COM A BR - 405

0 + 0,00 798 + 8,00 16.915,00 14535,00 m2 16.915,00

16.915,00
PARADA DE ÔNIBUS - 24 ud x 231 m2 = 5.544 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 5.544,00 m2 5.544,00

5 544 00
5.544,00

SUB - TOTAL 31.640,00 461.371,00 m2 461.371,00

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

78
Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.2


753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO SUB - BASE ESTABILIZADA TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

Estaca Inicial Estaca Final Pista Consumo/ Consumo/ Unidade Quantidade


Extensão Largura Esp Área Volume Densidade Massa Unidade Quantidade Material Origem Destino DMT Unidade Quantidade Tipo
Dist.Eixo Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

18 + 0,00 810 + 0,00 15.840,00 13,500 0,20 213.840,00 42.768,00 m3 42.768,00 SOLO S.3 146 0,00 5,80 Pista 11,57 m3 x Km 494.985,60
810 + 0,00 1600 + 0,00 15.800,00 13,425 0,20 212.115,00 42.423,00 m3 42.423,00 SOLO S.4 146 0,00 7,90 Pista 29,08 m3 x Km 1.233.660,84

85.191,00 1.728.646,44
ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 1.900,00 0,20 2.185,00 437,00 m3 437,00 SOLO S.3 146 0,00 5,80 Pista 19,27 m3 x Km 8.419,74

437,00 8.419,74
INTERSEÇÃO COM A BR - 405

18 + 0,00 1668 + 8,00 0,20 16.460,00 3.292,00 14535,00 m3 3.292,00 SOLO S.3 146 0,00 5,80 Pista 19,94 m3 x Km 65.650,86
1374 + 8,00
3.292,00 65.650,86
PARADA DE ÔNIBUS - 24 ud x 220 m2 = 5.280 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 0,20 5.280,00 1.056,00 5900,00 m3 1.056,00 SOLO S.3 146 0,00 5,80 Pista 19,27 m3 x Km 20.346,09

1.056,00 20.346,09

TOTAL SUB - BASE 47.553,00 m3 88.483,00 20,5 1.814.643,39

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Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE


RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0

79
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.3

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO BASE COM MISTURA ( 70 % SOLO - S.1 + 30% SOLO S.2 EM PESO ) TRANSPORTE CONSUMO DE MATERIAIS

Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Esp Área Volume Dens. Massa Und Quantidade Material Origem Destino DMT Consumo/ Unidade Quantidade Tipo Consumo/ Und Quant.
Dist.Eixo
Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

M I S T U R A EM T O N E L A G E M

18 + 0,00 1600 + 0,00 31.640,00 12,90 0,20 408.156,00 81.631,20 2,202 t 179.751,90 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 t x Km 2.944.336,12

179.751,90 2.944.336,12
ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 1.900,00 0,20 1.995,00 399,00 2,202 t 878,59 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 t x Km 14.391,30

878,59 14.391,30
INTERSEÇÃO COM A BR - 405

0 + 0,00 0 + 0,00 14.535,00 0,20 15.553,00 3.110,60 2,202 t 6.849,54 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 0,20 t x Km 1.369,91

6.849,54 1.369,91
PARADA DE ÔNIBUS 24 ud x 213 m2 = 5.112 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 0,20 5.112,00 1.022,40 2,202 t 2.251,32 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 t x Km 36.876,62

2.251,32 36.876,62

TOTAL BASE 86.163,20 t 189.731,35 15,9 2.996.973,96

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Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE

80
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.4

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO BASE COM MISTURA ( 70 % SOLO - S.1 + 30% SOLO S.2 EM PESO ) TRANSPORTE CONSUMO DE MATERIAIS

Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Esp Área Volume Dens. Massa Und Quantidade Material Origem Destino DMT Consumo/ Unidade Quantidade Tipo Consumo/ Und Quant.
Dist.Eixo
Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

CÁLCULO DO CONSUMO DE MATERIAIS EM m3 PARA A CAMADA

DENSIDADES CONSUMOS
MISTURA S.1 S.2 S 1( 70%) S.2(30%)
2202 1723 1624 0,895 0,407

S - 1 = 2202 / 1723 X 70 % = 0,895


S - 2 = 2202 / 1624 X 30 % = 0,407

CONSUMO DE MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DA BASE ( USINA - PISTA )

SOLO - S.1

18 + 0,00 1600 + 0,00 31.640,00 12,90 0,20 408.156,00 81.631,20 0,895 m3 73.027,47 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 m3 x Km 1.196.189,96

73.027,47 1.196.189,96
ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 1.900,00 0,20 1.995,00 399,00 0,895 m3 356,94 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 m3 x Km 5.846,68

356,94 5.846,68
INTERSEÇÃO

0 + 0,00 0 + 0,00 14.535,00 0,20 15.553,00 3.110,60 0,895 m3 2.782,75 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 0,20 m3 x Km 556,55

2.782,75 556,55
PARADA DE ÔNIBUS 24 ud x 213 m2 = 5.112 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 0,20 5.112,00 1.022,40 0,895 m3 914,64 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 m3 x Km 14.981,80

914,64 14.981,80

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RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.5

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO BASE COM MISTURA ( 70 % SOLO - S.1 + 30% SOLO S.2 EM PESO ) TRANSPORTE CONSUMO DE MATERIAIS

Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Esp Área Volume Dens. Massa Und Quantidade Material Origem Destino DMT Consumo/ Unidade Quantidade Tipo Consumo/ Und Quant.
Dist.Eixo
Taxa de Taxa de
(m) (m) (m) (m 2 ) (m 3 ) (t/m 3 ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

SOLO - S.2

18 + 0,00 1600 + 0,00 31.640,00 12,90 0,20 408.156,00 81.631,20 0,407 3 33.205,40 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 3 543.904,45
m m x Km

33.205,40 543.904,45
ACESSOS LOCAIS

3 3
18 + 0,00 1600 + 0,00 1.900,00 0,20 1.995,00 399,00 0,407 m 162,30 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 m x Km 2.658,47

162,30 2.658,47
INTERSEÇÃO

3 3
0 + 0,00 0 + 0,00 14.535,00 0,20 15.553,00 3.110,60 0,407 m 1.265,30 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 0,20 m x Km 253,06

1.265,30 253,06
PARADA DE ÔNIBUS 24 ud x 213 m2 = 5.112 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 0,20 5.112,00 1.022,40 0,407 3 415,88 MISTURA USINA 0 + 0,00 0,20 Pista 16,38 3 6.812,11
m m x Km

415,88 6.812,11

TOTAL BASE COM MISTURA t 189.731,35 15,8 2.996.973,96


TOTAL BASE COM MISTURA m3 86.163,20 15,8 1.361.023,71
3
TOTAL BASE COM MISTURA - SOLO m 112.130,68 15,8 1.771.203,09

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Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE


RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE

82
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.6

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO IMPRIMAÇÃO TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Un Quantidade Material Origem Destino DMT Consumo/ Un Quantidade Tipo Consumo/ Un Quantidade
Esp. Área Volume Densidade Massa
Dist.Eixo Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

18 + 0,00 1600 + 0,00 31.640,00 12,00 379.680,00 m2 379.680,00 CM-30 Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 1,2 l/m2 t x Km 7.462,990 CM-30 1,2 l/m2 t 455,6

m2 379.680,00 7.462,99 t 455,62


ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 1.900,00 m2 1.900,00 CM-30 Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 1,2 l/m2 t x Km 37,346 CM-30 1,2 l/m2 t 2,3

m2 1.900,00 37,35 t 2,28


INTERSEÇÃO COM A BR - 405

0 + 0,00 0 + 0,00 15.100,00 m2 15.100,00 CM-30 Usina 0 + 0,00 0,20 pista 0,2 1,2 l/m2 t x Km 3,624 CM-30 1,2 l/m2 t 18,1

m2 15.100,00 3,62 t 18,12


PARADA DE ÔNIBUS - 24 ud x 206 m2 = 4.944 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 4.944,00 m2 4.944,00 CM-30 Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 1,2 l/m2 t x Km 97,179 CM-30 1,2 l/m2 t 5,9

m2 4.944,00 97,18 t 5,93

T O T A L - - 401.624,00 - - - m2 401.624,00 - - - - - 15,9 - t x Km 7.601,14 - - t 481,95

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE

83
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.7

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO PINTURA DE LIGAÇÃO TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO

Estaca Inicial Estaca Final Pista Consumo/ Consumo/


Extensão Largura Esp. Área Volume Densidade Massa Un Quantidade Material Origem Destino DMT Un Quantidade Tipo Un Quantidade
Dist.Eixo Taxa de Taxa de
2
(m) (m) (m) (m ) (m 3 ) (t/m 3 ) (t) Ocorrência Estaca
(Km)
(Km) Aplicação Aplicação

PISTA E ACOSTAMENTO

0 + 0,00 1600 + 0,00 32.000,00 12,00 384.000,00 m2 384.000,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,2 0,6 l/m2 t x Km 3.732,480 RR-2C 0,6 l/m2 t 230,40

t 384.000,00 3.732,48 t 230,40


ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 ACESSOS 1.900,00 t 1.900,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 0,6 l/m2 t x Km 18,673 RR-2C 0,6 l/m2 t 1,14

t 1.900,00 18,67 t 1,14


INTERSEÇÃO COM A BR - 405

0 + 0,00 0 + 0,00 15.100,00 t 15.100,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 0,2 0,6 l/m2 t x Km 1,812 RR-2C 0,6 l/m2 t 9,06

t 15.100,00 1,81 t 9,06


PARADA DE ÔNIBUS - 24 ud x 206 m2 = 4.944 m2

18 + 0,00 1600 + 0,00 4.944,00 t 4.944,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 0,6 l/m2 t x Km 48,590 RR-2C 0,6 l/m2 t 2,97

t 4.944,00 48,59 t 2,97

T O T A L - - 405.944,00 - - - m2 405.944,00 - - - - - 15,9 - t x Km 3.801,55 - - t 243,57

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

84
Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.8

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
SEGMENTO CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE TRANSPORTE MATERIAL BETUMINOSO
Estaca Inicial Estaca Final Pista Extensão Largura Esp ud Quantidade Material Origem Destino Consumo/ Unidade Quantidade Tipo Consumo/ Unidade Quantidade
Área Volume Densidade Massa DMT
Dist.Eixo Taxa de Taxa de
2 3 3
(m) (m) (m) (m ) (m ) (t/m ) (t) Ocorrência Estaca (Km) Aplicação Aplicação
(Km)

PISTA E ACOSTAMENTO

0 + 0,00 1600 + 0,00 32.000,00 12,00 0,05 384.000,00 19.200,00 2,400 46.080,00 t 46.080,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,2 t x Km 746.496,00 CAP-20 6,0 % t 2.764,80

t 46.080,00 t x Km 746.496,00 t 2.764,80


ACESSOS LOCAIS

18 + 0,00 1600 + 0,00 0,05 1.900,00 95,00 2,400 228,00 t 228,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 16,4 t x Km 3.734,64 CAP-20 6,0 % t 13,68

t 228,00 t x Km 3.734,64 t 13,68


INTERSEÇÃO COM A BR - 405

0 + 0,00 0 + 0,00 0,05 15.100,00 755,00 2,400 1.812,00 t 1.812,00 CBUQ Usina 0 + 0,00 0,20 pista 0,2 t x Km 362,40 CAP-20 6,0 % t 108,72

t 1.812,00 t x Km 362,40 t 108,72


PARADA DE ÔNIBUS - 24 ud x 206 m2 = 4.944 m2

18 + 0 00
0,00 1600 + 0,00
0 00 0 05
0,05 4 944 00
4.944,00 247 20
247,20 2 400
2,400 593 28
593,28 t 593 28
593,28 CBUQ Usina 0 + 0,00
0 00 0 20
0,20 pista 16 4
16,4 t x Km 9 717 93
9.717,93 CAP 20
CAP-20 60
6,0 % t 35 60
35,60

t 593,28 t x Km 9.717,93 t 35,60

T O T A L - - 405.944,00 t 48.713,28 CBUQ Usina - - Pista 15,9 - t x Km 760.310,97 t 2.922,80

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

85
Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DES.- 5.3.9

753-BR437RN-DMTDEMQUANTA-1-A4.xls
5.4 Quadro Demonstrativo de
Consumo de Materiais

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
Extensão: 32,0 km
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Rodovia : BR-437/RN DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS

CONSUMO POR m3 CONSUMO POR t


MATERIAIS
UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE
BRITA m³ ( 0,550 x 2,4) /1,5 = 0,880 t 0,365 X 2,4 = 0,876 m³ 0,550/1,5 = 0,3670 t 0,5500
AREIA m³ (0,365 x 2,4) /1,5 = 0,584 t 0,550 x 2,4 = 1,320 m³ 0,365/1,5 = 0,2430 t 0,3650
CBUQ
FILLER m³ t 0,030 x 2,4 = 0,072 t 0,0300
(Faixa c)
CAP - 50/60 t 0,055 x 2,4 = 0,132 t 0,0550
TOTAL 2,4000 1,0000
SOLO S. 1 m³ ( 0,70 X 2,202)/1,723 = 0,895 t ( 0,70 X 2,202) = 1,541
SOLO S. 2 m³ (0,30 x 2,202) /1,624 = 0,407 t (0,30 x 2,202) = 0,661
PMQC/
BASE
PMQ
MISTURA
TOTAL 2,202
DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS

2
SERVIÇOS / MATERIAIS CONSUMO POR m
IMPRIMAÇÃO (CM-30) ! 1,2 t 1,2 / 1000 = 0,0012
P. LIGAÇÃO (RR-2C) l 0,6 t 0,6/1000=0,0006

TRAÇO DO CBUQ
QD. - 5.4.1

DENSIDADES
(Faixa C)
Areia : 36,5% Cimento : 1,4 t/m 3 CBUQ (Massa) : 2,4 t/m 3
Brita : 55,0% Brita Solta : 1,5 t/m 3
Filler : 3,0% Areia Solta : 1,5 t/m 3

87
Ligante: 5,5%

753-BR437RN-REL-PROJEXEC-V1-CONSUMAT.xls
5.5 Quadro Resumo das Distân-
cias de Transportes

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
SERVIÇO MATERIAL PERCURSO TRANSPORTE LOCAL TRANSPORTE COMERCIAL
ORIGEM DESTINO NP P TOTAL NP P TOTAL
Sub - base estabilizada Solo S.3 Pista 20,50 20,50

Base de solo estabilizado com mistura Solo S.1 Usina 26,60 26,60
usinada de solos Solo S.2 Usina 10,90 10,90
Mistura ( pista ) S.1 +S.2 15,90 15,90

Imprimação CM - 30 FORTALEZA Canteiro 0,20 245,00 245,20


Canteiro Pista 15,90 15,90

Pintura de Ligação RR - 1C FORTALEZA Canteiro 0,20 245,00 245,20


Canteiro Pista 15,90 15,90

Drenagem , OAC ,Proteção Ambiental , Ferro, Aço, Madeira, etc. Mossoró Usina 0,20 17,00 17,20
Sinalização, O. A . E . Ferro, Aço, Madeira, Mossoró Pista 16,20 16,20
Solo Empréstimos Pista 0,05 7,55 7,60
Cimento,Aditivos,
, , etc. Mossoró Canteiro 0,20
, 17,00
, 17,20
,
Cimento Canteiro Pista 16,20 16,20
Areia A.1 Canteiro 33,70 33,70
Areia A.1 Pista 49,90 49,90
Brita Pedreira - P.1 Pista 41,10 41,10
Brita Pedreira - P.1 Canteiro 24,90 24,90
Aparelho Elastômero FORTALEZA Canteiro 0,20 245,00 245,20
Canteiro Pista 16,20 16,20
Mudas,Adubo etc. Mossoró Canteiro 0,20 17,00 17,20
Canteiro Pista 16,20 16,20

Concreto Betuminoso Usinado a Quente Areia A.1 Usina de Asfalto 33,70 33,70
Brita Pedreira - P.1 Usina 24,90 24,90
CAP-50/60 FORTALEZA Usina 0,20 245,00 245,20
Filler (Cimento) MOSSORÓ Usina 0,20 17,00 17,20
Massa Usina Pista 15,90 15,90

Material Selecionado Solo Empréstimos Pista 0,05 7,55 7,60

Camada Drenante de areia Areia A.1 Pista 43,10 43,10

RODOVIA: 437 / RN
TRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTES
SUBTRECHO: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE

89
SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km QD. - 5.5.1

753-BR437RN-PROJEXEC-V1-QDRESDISTRANSP.xls
5.6 Equipamento Mínimo

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
91
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

Equipamentos Pesados
E.0.02 Trator de Esteiras : Caterpillar : D6M - com lâmina 4
E.0.03 Trator de Esteiras : Caterpillar : D8R - com lâmina 6
E.0.06 Motoniveladora : Caterpillar : 120H - 7
E.0.07 Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 292/4 - 7
E.0.10 Carregadeira de Pneus : Caterpillar : 950H - 3,3 m3 2
E.0.11 Retroescavadeira : Massey Ferguson : MF-86HF - 2
E.0.13 Rolo Compactador : Dynapac : CA-25-P - pé de carneiro autop. 11,25t vibrat 6
E.0.16 Carregadeira de Pneus : Case : W-20 - 1,33 m3 2
E.1.10 Tanque de Estocagem de Asfalto : Cifali : - 20.000 l 7
E.1.11 Equip. Distribuição de Asfalto : Ferlex : - montado em caminhão 2
E.1.01 Grade de Discos : Marchesan : - GA 24 x 24 7
E.3.13 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=1,2m M / F 1
E.1.02 Rolo Compactador : Dynapac : CC-422C - Tanden vibrat. autoprop. 10,9 t 4
E.1.05 Rolo Compactador : Tema Terra : SP 8000 - de pneus autoprop. 21 t 3
E.1.06 Usina Misturadora : Cifali : - de solos 350 / 600 t/h 1
E.1.07 Vassoura Mecânica : CMV : - rebocável 1
E.1.08 Distribuidor de Agregados : CMV : - rebocável 1
E.1.09 Distribuidor de Agregados : Romanelli : DAR-5000 -autopropelido 1
E.1.47 Usina de Asfalto a Quente : Cifali : DMC-2 - 90/120 t/h com filtro de manga 1
E.0.62 Escavadeira Hidraulica com esteira 4

Equipamento Autopropelidos
E.4.00 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : ATEGO 1518/36 - 5 m3 - 8,8 t 1
E.4.02 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 2423 K - de madeira 15 t 2
E.4.04 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - 10 m3 -15 t 10
E.4.07 Caminhão Tanque : Mercedes Benz : 2423 K - 10.000 l 12
E 4 08
E.4.08 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 - 4 t 1
E.4.16 Veículo Leve : Chevrolet : S10 - pick up (4X4) 1
E.4.32 Caminhão Basculante : Volvo BM : FM 12 6X4 - 20 t 21
E.4.33 Caminhão Basculante : Volvo BM : NL-10-320 6x4 - para rocha 18 t 6
E.4.34 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/ guindauto 6 t x m 1

Equipamentos Diversos
E.1.12 Aquecedor de Fluido Térmico : Tenge : TH III - 2
E.1.49 Vibro-acabadora de Asfalto : Cifali : VDA-600BM - sobre esteiras 1
E.3.02 Betoneira : Penedo : - 320 l 3
E.3.03 Betoneira : Alfa : - 750 l 3
E.3.06 Vibrador de Concreto : Wacker : VIP45/MT2 - de imersão (*) 6
E.5.01 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-40 - 36/40 KVA 1
E.5.03 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-180 - 164 / 180 KVA 2
E.5.04 Grupo Gerador : Heimer : GEHJD-282 - 282/256 KVA 1
E.5.08 Grupo Gerador : Pramac : S 5500 - 2,5 / 3,0 KVA 7
E.5.09 Grupo Gerador : Heimer : GEHH-25 - 25,0 / 18,0 KVA 7
E.9.04 Máquina de Bancada : Copercorte : - serra circular de 12" 1
E.9.06 Compactador Manual : Wacker : ES600 - soquete vibratório 1
E.9.08 Máquina para Pintura : Consmaq : 44 - demarcação de faixas autoprop. 1
E.9.17 Máquina de Bancada : Franho : - C-6A universal de corte p/ chapa 1
E.9.18 Máquina de Bancada : Harlo : VF-8 - prensa excêntrica 1
E.9.19 Máquina de Bancada : Newton : GMN 1202 - guilhotina 8 t 1
E.9.22 Martelete : Bosch : - perfurador/ rompedor elétrico 11316 1

RODOVIA: 437 / RN
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
TRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
SUBTRECHO: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0 QD. - 5.6.1
EXTENSÃO : 32,0 km
753-BR437RN- RELEQUIPAM.xls
5.7 Cronograma Físico

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
MESES
Extensão: 32,0 km
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Rodovia : BR-437/RN

ITEM SERVIÇO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

1 TERRAPLENAGEM 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

2 DRENAGEM SUPERFICIAL 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 4,0% 4,0% 4,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 6,0% 6,0% 6,0%

3 OBRAS DE ARTE CORRENTES 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 4,0% 4,0% 4,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 6,0% 6,0% 6,0%

4 PAVIMENTAÇÃO 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 7,0% 7,0% 7,0% 7,0%

5 OBRAS COMPLEMENTARES 6,0% 6,0% 6,0% 6% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 7,0% 7,0% 7,0% 7,0% 8,0% 8,0% 8,0%

6 PROTEÇÃO AMBIENTAL 2% 3,0% 3,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 5,0% 5,0% 6,0% 6,0% 6,0%

7 SINALIZAÇÃO 30,0% 70,0%

8 OBRA DE ARTES ESPECIAIS 10,0% 10,0% 10,0% 10% 10% 10% 10% 10% 20%

9 ILUNINAÇÃO 100%
CRONOGRAMA FÍSICO

10 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO 100%

MOBILIZAÇÃO E 100%
11
DESMOBILIZAÇÃO
QD- 5.7.1

93
753-BR437RN-V1-CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO.xls
5.8 Especificações

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
95

5.8.1 Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT

Serviços de reabilitação do pavimento da pista de rolamento e acostamentos e de


implantação de pavimentos novos deverão seguir as seguintes especificações, ressalvadas
as indicações/orientações contrárias contidas no projeto:

a) Terraplenagem

! Metodologia para controle estatístico de obras e serviços DNER-PRO 277/97


! Serviços Preliminares (Terraplenagem) DNER-ES 278/97
! Caminho de Serviço DNER-ES 279/97
! Cortes DNER-ES 280/97
! Empréstimos DNER-ES 281/97
! Aterros DNER-ES 282/97

b) Drenagem e Obra de Arte Corrente

! Bueiros tubulares de concreto DNIT-ES 023/2006


! Bueiro celular de concreto DNIT-ES 025/2004
! Muro de Arrimo DNER-ES 039/71
! Sarjetas e valetas de drenagem DNIT-ES 018/2006
! Meios-fios e guias DNIT-ES 020/2006
! Entradas e descidas d'água DNIT-ES 021/2004
! Drenos Subterrâneos DNIT-ES 015/2006
! Demolição de dispositivos de concreto DNIT-ES 027/2004
! Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem DNIT-ES 028/2004
! Restauração de dispositivos de drenagem danificados DNIT-ES 029/2004
! Dissipador de energia tipo DEB-01 DNIT-ES 022/2006
! Caixa Coletora DNIT-ES 026/2004

c) Pavimentação

! Regularização do Subleito DNER-ES 299/97


! Sub-base Estabilizada Granulometricamente DNER-ES 301/97
! Base Estabilizada Granulometricamente DNER-ES 303/97
! Imprimação DNER-ES 306/97
! Pintura de Ligação DNER-ES 307/97
! Restauração do Pavimento Flexível DNER-ES 321/97
! Sub-base de Concreto Rolado DNIT-ES 056/2004
! Concreto de Cimento Portland com Equipamento de Pequeno Porte DNIT-ES 047/2004
! Concreto Betuminoso DNIT-ES 031/2006
! Tratamento Superficial Duplo DNER-ES 309/97
! Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto DNIT-ES 085/06

d) Obras de Arte Especiais

! Serviços Preliminares DNER-ES 329/97


! Concretos e Argamassas DNER-ES 330/97
! Armaduras para Concreto Armado DNER-ES 331/97

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
96

! Armaduras para Concreto Protendido DNER-ES 332/97


! Formas DNER-ES 333/97
! Fundações DNER-ES 334/97
! Estruturas de Concreto Armado DNER-ES 335/97
! Estruturas de Concreto Protendido DNER-ES 336/97
! Escoramentos DNER-ES 337/97
! Junta de Dilatação DNIT-ES 092/06

e) Obras Complementares e Sinalização

! Cercas de arame farpado DNER-ES 338/97


! Sinalização horizontal DNER-ES 339/97
! Sinalização vertical DNER-ES 340/97
! Hidrossemeadura em taludes de aterro/corte DNER-ES 341/97
! Defensas Metálicas DNER-ES 144/85

f) Materiais

! Cimentos Asfálticos Preparados de Petróleo DNIT-EM 095/06


! Material de Enchimento para Misturas Betuminosas DNER-EM 367/97
! Água para Concreto DNER-EM 034/97
! Peneiras de Malhas Quadradas para Análise Granulométrica de
Solos DNER-EM 035/97
! Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland
de Alto Forno DNER-EM 036/97
! Agregado Graúdo para Concreto de Cimento DNER-EM 037/97
! Agregado Miúdo para Concreto de Cimento DNER-EM 038/97
! Asfalto diluído tipo cura média DNER-EM 363/97
! Arame farpado de aço zincado DNER-EM 366/97
! Tinta à base de resina acrílica para sinalização rodoviária DNER-EM 368/00
! Emulsões asfálticas catiônicas DNER-EM 369/97
! Defensas Metálicas de perfis zincados DNER-EM 370/97
! Tinta à base de resina alquídica/borracha clorada ou copolímero
estireno/acrilato e/ou estireno butadieno para sinalização rodoviária
horizontal DNER-EM 371/00
! Material termoplástico para sinalização rodoviária horizontal DNER-EM 372/00
! Microesferas de vidro para sinalização rodoviária horizontal DNER-EM 373/00
! Fios e barras de aço para concreto armado DNER-EM 374/97

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
97

5.8.2 Especificações Complementares

A seguir, são apresentadas as Especificações Complementares, com o objetivo de


normalizar os serviços que não se enquadram nas Especificações Gerais.

São elas:

EC-G-01 - Instalações da Obra e Desmobilização


EC-G-02 - Desvios de Tráfego

a) Terraplenagem

EC-TER-01 - Colchão drenante de areia

b) Obras de Artes Correntes

EC-OAC-01 - Remoção de tubos

c) Sinalização

EC-SI-01 - Tachas e tachões

d) Obras Complementares

EC-OC-01 - Execução de Calçadas

e) Meio Ambiente

EC-01 - Sinalização na Fase de Obras


EC-02 - Estocagem e recomposição de camada vegetal
EC-03 - Conformação de Caixas de Empréstimos, Jazidas, Locação
de Bota-foras concernentes a áreas de passivos ambientais
EC-04 - Fornecimento, plantio e acompanhamento das mudas de árvores,
arbustos, forrações e enleivamento
EC-05 - Hidrossemeadura
EC-08 - Enrocamento

f) Obras de Arte Especiais

EC-OAE-01 - Reparos nas Obras de Arte Especiais

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
98

EC-G-01 Instalações da Obra e Desmobilização

A instalação do canteiro de obras envolve a construção e montagem do(s)


acampamento(s), inclusive oficina(s) da(s) construtora(s) e usinas misturadoras de
agregados, asfalto ou cimento Portland, britador(es), etc.

São condições básicas para instalação do acampamento e canteiro, além de conservação e


limpeza:

! Disponibilidade de água potável em quantidade adequada;

! Disposição de esgotos sanitários em fossas sépticas instaladas a distância segura


de poços de abastecimento d'água e de talvegues naturais;

! Localização das instalações afastadas e de áreas insalubres naturais, onde


proliferam mosquitos e outros vetores;

! As áreas utilizadas devem ser limpas de solo vegetal, que será estocado em lugar
próprio, a fim de ser incorporado às áreas afetadas pela construção.

O material oriundo desta limpeza, deve ser estocado em áreas não sujeitas à erosão,
devendo ser reincorporado à área ocupada após a desmobilização, visando uma
recuperação do uso original e da vegetação eliminada quando da instalação, tudo de
acordo com a especificação complementar.

Os britadores e as usinas de asfalto instaladas, serão providos de filtros de pó e


dispositivos de absorção de ruídos para proteção aos trabalhadores e terceiros. Além disso,
a água será aspergida, com freqüência, nas imediações dos britadores e habitações dos
moradores como medida de higiene e proteção contra o pó residual que possa ainda existir.

Os locais para instalação dos britadores, oficinas, usinas, etc., serão indicados na fase do
projeto. Esses locais serão situados, preferencialmente, longe das aglomerações urbanas,
do próprio acampamento da construtora, de hospitais e de escolas.

! Desmobilização

A desmobilização do canteiro de obra será executada pela construtora, que deverá


recuperar o uso original das áreas de acordo com a Especificação Complementar EC-T-01
(Recuperação do Uso Original das Áreas Afetadas).

! Dimensionamento de Acampamento

Nos documentos de licitação, o concorrente deverá definir os locais, justificando-os caso


seja diferentes dos indicados em projeto, e incluir os projetos básicos das instalações. O
acampamento deverá ter dimensões compatíveis com a quantidade de trabalhadores que
vão utilizá-lo.

a) O pé direito de toda a edificação deve ser, no mínimo, de 2,80 m;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
99

b) As instalações sanitárias deverão integrar todos os conjuntos e obedecer aos


requisitos mínimos de conforto e de recursos para todos os fins de higiene,
devendo ser dimensionados um lavatório para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores;

c) Os dormitórios deverão ter áreas mínimas por pessoa da ordem de 2,50 m2.

! Serviços Gerais de Canteiro

Os efluentes, tais como óleos e graxas, oriundos da lavagem/ limpeza/manutenção dos


equipamentos das oficinas de campo, devem ser controlados através de dispositivos de
filtragem e contenção.

A construtora deverá manter seu canteiro em boas condições de limpeza durante o


desenvolvimento da obra e igualmente quando da sua conclusão.

Todo o lixo degradável deverá ser enterrado ou incinerado. A incineração deve ser feita
com cuidado para evitar incêndios; quando enterrado, os cuidados devem se dirigir ao
impedimento de poluir mananciais subterrâneos.

As áreas usadas para estoque de agregados, de asfalto ou usinas, devem ser totalmente
limpas, inclusive do material derramado durante as operações. Os tambores e outros
materiais tornados inservíveis devem ser recolhidos e dispostos em lixeiras pré-
selecionadas.

! Controle

O controle dos serviços será visual.

! Medição

Estes serviços não serão medidos.

! Pagamento

Os serviços de mobilização e desmobilização, desde que aprovados pela Fiscalização,


deverão ser pagos de acordo com os preços estabelecidos contratualmente.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
100

EC-G-02 Desvios de Tráfego

1.0 Generalidades

As vias públicas percorridas pelos equipamentos, terão uma sinalização de obra eficiente e,
se possível, superabundante, conforme a EC-S-04, para permitir um tráfego seguro e que
possibilite uma proteção global aos motoristas e transeuntes. Será dada toda prioridade ao
controle do item velocidade.

Os serviços executados por caminhões alugados (carreteiros) serão submetidos ao mesmo


controle e, além disso, serão verificados pela construtora, com freqüência, quanto ao seu
estado de manutenção.

Os locais de passagem de equipamentos de obras devem ser aspergidos por água quando
se mostrarem muito ressequidos, provocando nuvens de poeira a ponto de diminuir a
visibilidade dos motoristas, trabalhadores e terceiros.

A lama formada, nas épocas de chuvas, deverá ser retirada e depositada em locais que
não ofereçam perigo nem prejudiquem a preservação ambiental.

Os trechos poeirentos deverão ser freqüentemente irrigados, principalmente nas passagens


por áreas habitadas.

O carregamento dos veículos e equipamentos transportados deverá obedecer à capacidade


dos mesmos, não podendo excedê-los sob qualquer justificativa.

O transporte do material ferroso ou granular e misturas asfálticas deverão ser feito


exclusivamente com a báscula com lonas.

O trabalho noturno deverá ser evitado nas áreas habitadas, a menos que haja liberação
pela Fiscalização. Nestes casos, a sinalização para proteção dos operadores e usuários
deverá ser abundante e ostensiva.

! Equipamentos

Os equipamentos a serem utilizados nos diversos serviços, são: no caso do item 1.3 a 1.5 -
Caminhões-pipa com barra de aspersão; para o Item 1.4 - Motoniveladora, pá-carregadeira
e basculante.

! Controle

O controle dos serviços será visual.

! Medição

Estes serviços não serão medidos.


Especificações Complementares Adicionais (ECD)

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
101

O objetivo destas é promover orientações ambientais consoantes as instalações fixas e


móveis necessárias à implantação das obras, e o uso do solo e jazidas de materiais
necessários à construção das mesmas.

Para atender a este objetivo e em consonância com a sistemática usual do DNER, foram
estabelecidas as especificações complementares adicionais.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
102

EC-TER-01 Colchão Drenante de Areia

1. Generalidades

Esta especificação se aplica a execução de colchão drenante de areia nos locais


correspondentes aos rebaixos de corte.

2. Materiais

Deverá ser utilizado areia proveniente do areal indicado pelo projeto.

3. Execução

Consiste na carga de areia no local de origem, transporte da origem até o local de


aplicação, descarga no local de aplicação, espalhamento e compactação nos locais
correspondentes aos rebaixos de corte indicados pelo projeto.

4. Equipamentos

! Escavadeira para carga no local de origem;


! Caminhão basculante para o transporte;
! Trator D-4 para espalhamento;
! Rolo pé de carneiro para compactação.

5. Medição

A camada drenante de areia será medida em metros cúbicos de material adensado nos
locais correspondentes aos rebaixos de corte, de acordo com as dimensões do rebaixo
estabelecidas pelo projeto.

6. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas pelos preços unitários
propostos, que deverão incluir todas as operações, equipamentos, materiais, mão-de-obra
e incidências inerentes à realização dos serviços.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
103

EC-OAC-01 Remoção de Tubos

1. Generalidades

Esta especificação se aplica aos serviços de remoção de tubos de concreto de bueiros


existentes não aproveitados pelo projeto.

2. Execução

Consiste na carga, transporte e descarga dos tubos em locais a serem indicados pela
Fiscalização.

3. Controle

O controle da execução da remoção de tubos será feito através de apreciação visual da


qualidade dos trabalhos, pela equipe de Fiscalização.

4. Medição

A remoção de Bueiros será medida em metros lineares de tubos removidos e transportados


para os locais indicados pela Fiscalização, independente do diâmetro.

5. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas e no preço unitário proposto,
que deverá incluir todas as operações, equipamentos, materiais, mão-de-obra e incidências
inerentes à realização do serviço.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
104

EC-SI-01 Tachas e Tachões

1. Generalidades

As tachas ou tachões são delimitadores constituídos de superfícies refletoras, aplicados a


suportes de pequenas dimensões principalmente quanto à altura, de forma circular ou
quadrada, fixados no pavimento por meio de pinos, ou por colas especiais.

2. Materiais

Serão empregados materiais de alta resistência a compressão e tração, revestidos com


películas refletorizantes.

3. Execução

A fixação das tachas ou tachões compreenderá as seguintes operações:

! Determinação pela fiscalização dos locais onde serão cravadas as tachas ou tachões;
! Limpeza da área;
! Abertura de furos onde serão colocados os pinos de fixação;
! Aplicação de cola especial à base de poliéster;
! Fixação das tachas ou tachões.

4. Medição

O serviço de implantação das tachas ou tachões será medido por unidade.

5. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas pelo preço unitário proposto,
que deverá incluir todas as operações de fixação, materiais, ferramentas, mão-de-obra,
encargos e incidências inerentes à realização do serviço.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
105

EC-OC-01 Execução de Calçadas

1. Generalidades

Esta especificação se aplica à execução de calçadas.

2. Materiais

Os materiais utilizados na regularização das áreas de calçadas serão os do subleito da


plataforma implantada para a via. No caso de substituição ou adição de materiais, estes
serão provenientes de ocorrências indicadas no projeto e deverão satisfazer às condições
previstas na Especificação DNER-ES-299/97.

Os materiais para a construção das lajes de calçadas de concreto deverão satisfazer às


condições previstas na Especificação DNER-ES-330/97. A dosagem do concreto deverá
satisfazer, no mínimo, Fck = 15 MPa.

3. Equipamento

Serão utilizados os seguintes tipos de equipamentos:

a) Carro-tanque;
b) Compactadores manuais vibratórios ou pneumáticos;
c) Caminhões;
d) Carregadeiras;
e) Formas;
f) Betoneiras ou centrais de concreto.

4. Execução

O subleito das calçadas deverá ser preparado, regularizado e compactado, do mesmo


modo previsto para o canteiro central. Os materiais adicionais deverão proceder de
ocorrências indicadas no projeto e satisfazer às condições previstas na especificação
DNER-ES-299/97.

Sobre a sua superfície será espalhado o concreto para a calçada ou colocadas lajes pré-
fabricadas. O concreto será confeccionado em central ou betoneira.

A cura do concreto deverá ser efetuada após o acabamento das superfícies ou das peças,
por meio de pintura impermeabilizante.

Em qualquer dos casos, a superfície de concreto deverá ser aplainada com ferramentas
próprias e desempolada.

No caso de calçada feita "in loco", deverão ser confeccionadas juntas com espaçamento
máximo de 3 metros. Os bordos dessas juntas ou das lajes pré-fabricadas deverão ser
acabados com ferramentas próprias que os deixem ligeiramente arredondados e alisados.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
106

As juntas serão limpas e calafetadas do mesmo modo previsto para o pavimento de


concreto (Especificação DNER-ES-P 24-71), para as calçadas feitas "in loco" ou de lajes
pré-fabricadas.

5. Controle

5.1 Controle Geométrico

As calçadas terão sua forma ou posição definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e
seção transversal, estabelecidos no projeto.

A tolerância para as cotas, para efeito de aceitação ou rejeição dos serviços, é de 15 mm


para mais ou para menos das do projeto, em cada ponto.

As verificações geométricas nas calçadas serão feitas após o preparo do subleito e quando
do seu término.

5.2 Controle Tecnológico

Serão procedidos os seguintes ensaios na execução da regularização das áreas do subleito


das calçadas:

a) determinação do peso específico aparente "in situ", com espaçamento máximo de 100 m
ao longo dos canteiros ou calçadas.

b) ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,


respectivamente pelos métodos DNER-ME 44-64, 82-63 e 80-64) com espaçamento
máximo de 300 m e no mínimo um grupo de ensaios por dia.

c) um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME 47-64, com espaçamento


máximo de 100 m. O número de ensaios poderá ser reduzido se verificada a
homogeneidade do material.

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem a serem confrontados com os


especificados, para fins de aceitação dos serviços, serão calculados pelas seguintes
fórmulas:

1,29 #
Xmáx = X + ———— + 0,68 #
N

1,29 #
Xmín = X - ———— - 0,68 #
N

A qualidade do concreto utilizado na confecção das calçadas será verificada através de


ensaios de resistência à compressão simples, em corpos de prova cilíndricos moldados no

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
107

local da concretagem e submetidos à cura de acordo com os métodos DNER-ME 46-64 e


91-64.

Deverão ser moldados, no mínimo, quatro corpos-de-prova para cada 150 m3 de concreto
ou para cada jornada de trabalho, retirado o concreto de pontos escolhidos de modo a bem
caracterizar a área concretada. Cada grupo de 4 corpos-de-prova caracterizará uma
amostra.

Serão aceitos os trechos que apresentarem, no máximo, 20% dos valores das amostras
rompidas inferiores à resistência mínima fixada.

6. Medição

A medição das calçadas será feita do seguinte modo:

a) para escavação e compactação de solo para execução de calçada - Exclusivamente


pelo volume de material escavado medido na jazida por diferença de seções
transversais, em metros cúbicos.

b) para laje de concreto de cimento Portland - Por metro quadrado de calçada executada e
aceita.

7. Pagamento

O pagamento será efetuado para as quantidades medidas, pelos preços unitários propostos
que compreendem todos os materiais, equipamentos, transportes, mão-de-obra, encargos
e incidências necessárias à execução dos serviços, como especificado.

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EC-01 Sinalização na Fase de Obras

1. Generalidades

A sinalização de obra tem por finalidade alertar os usuários da via que a mesma esta em
obras, e, portanto, existem obstáculos e perigos ao trafego.

2. Dispositivos a serem utilizados

! Os dispositivos a serem utilizados são os seguintes:


! Placas de sinalização;
! Barreiras;
! Piquetes com pintura refletiva;
! Delineador direcional (balizador com seta);
! Dispositivos luminosos;
! Cones;
! Painel com seta iluminada;
! Bandeiras;
! Sinal pare-portátil;
! Tachas e tachões refletivos;
! Sinalização horizontal provisória;
! Dispositivo de segurança individual;
! Dispositivo de segurança em veículos de serviço.

A seguir apresentamos as principais características de cada dispositivo.

2.1 Placas de Sinalização

As placas são basicamente de advertência, regulamentação e indicativas e deverão


obedecer, quanto a dimensões, cores e refletorização, as orientações advindas do Manual
de Sinalização de Obras Emergências do DNER, 1996 e os projetos tipos apresentados no
Volume 2 – Projeto Básico de Execução.

2.2 Barreiras

São dispositivos de madeira, pintados nas cores laranja e branca, alternadamente e


refletivas ao menos na cor laranja. Podem ser fixas ou móveis: as fixas são utilizadas em
obras de maior porte e as móveis quando da execução de serviços em etapas ao longo da
rodovia e serão executadas conforme figuras n° 07, 08 e 09 do Manual de Sinalização de
Obras e Emergências - DNER, 1996.

2.3 Piquetes com Pintura Refletiva

São dispositivos confeccionados com material leve e preferencialmente flexível (plástico,


fibra, madeira), com e sem suporte nas dimensões de 0,75m x 0,15m, pintados nas cores
laranja e branco e alternadas em faixas oblíquas a 45° e refletivas pelo menos na cor
laranja.

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2.4 Delineador Direcional (Balizador com Seta)

Placa de 0,50m x 0,60m com símbolo e cores de acordo com o indicado no Manual de
Sinalização de Transito do CONTRAN, de 1986.

2.5 Dispositivos Luminosos

Utilizados durante a noite, quando necessário para o reconhecimento de barreiras e


canalização de trânsito. Tratam-se de dispositivos capazes de serem vistos a distância.
São de dois tipos, lâmpadas elétricas protegidas, cor vermelha e pisca-pisca de cor
amarela, que deverão acender de 70 a 120 vezes por minuto, sendo que o tempo aceso
deverá ser no mínimo de 25% do tempo total. Para sua utilização deverá ser seguido
inicialmente o recomendado no Manual de Sinalização de Obras e Emergências de 1996,
devendo-se estudar criteriosamente a sua localização nos casos não previstos.

2.6 Cones

São dispositivos de borracha ou de material plástico, eficientes na canalização de trânsito,


quando relacionados a serviços moveis ou temporários. Os cones devem ser refletorizados
para seu uso ia noite.

2.7 Painel com Seta Iluminada

O painel com seta é um sinal composto de lâmpadas piscantes ou que acendam de modo
seqüencial. É um dispositivo eficiente de dia ou de noite para desviar o fluxo de trafego
para direita, esquerda, os dois lados e em operações móveis.

O painel piscante possui três modos de operação:

! Seta para direita


! Seta para esquerda
! Seta para ambos os lados

O painel seqüencial acende suas lâmpadas em seqüência, dirigindo o trafego para a direita
ou esquerda.

As lâmpadas do painel com seta iluminada devem ser amarelas, acender de 25 a 40 vezes
por minuto e permanecer um mínimo de 50% do seu tempo acesa para a seta piscante e
25% para a seta seqüencial.

Deverão ser confeccionados de forma retangular, construção solida e pintados de preto


fosco e seta na cor laranja. Podem ser montados sobre veículos, reboques ou suportes
mais leves.

As dimensões e as situações em que devem ser usados e não usados devem ser
observadas no Manual de Sinalização de Obras e Emergências (1996).

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
110

2.8 Bandeiras

A utilização de bandeiras, como elemento de controle do fluxo do tráfego, é indicada como


elemento de alerta complementar, em situações de alto risco devido à verificação de
elevados volumes de tráfego, altas velocidades, má visibilidade, necessidades de
interrupção do fluxo e obras móveis na rodovia.

Trata-se de dispositivo confeccionado em tecido ou plástico flexível, preso a suporte rígido


a ser transportado por um sinalizador, devendo ter a forma de um quadrado com 0,60m de
lado e cor vermelha.

Os procedimentos básicos que o sinalizador deverá seguir são indicados no Manual de


Sinalização de Obras e Emergências (1996).

2.9 Sinal Pare - Portátil

Esse sinal deverá ter as mesmas formas e cor estabelecidas pelo Código Nacional de
Trânsito, e ter 0,25 metros de dimensão por lado.

Deverão ser utilizados em locais de execução de obras em que o trafego se dará em


apenas uma faixa para os dois sentidos, alternando-se o direito de passagem,
interrompendo-se alternadamente cada sentido junto ao inicio do estreitamento da pista.

2.10 Dispositivos de Segurança Individual

São equipamentos que objetivam melhorar as condições de segurança das pessoas que
irão exercer suas atividades sobre o leito viário e próximo ao fluxo de veículos, através de
sua melhor visualização a distância.

Os dispositivos usualmente utilizados são coletes, punhos, vestimentas e faixas de cores


fosforescentes e/ou refletivas.

Nos serviços móveis e situações de emergências, tais como: serviços de medição,


topografia, sinalização de solo, etc.., deverá ser obrigatória a utilização do colete. Os
sinaleiros (bandeirinhas) também deverão utilizar este dispositivo em qualquer situação.

Os dispositivos deverão ser confeccionados em material leve e arejado a fim de


proporcionar segurança e conforto ao usuário, nas cores laranja (fosforescente) e branco,
disposta em faixas horizontais e refletivas para uso noturno.

Os demais equipamentos poderão ser utilizados em complementação ao colete, quando


forem necessários .

2.11 Dispositivos de Segurança em Veículos de Serviço

Todos os veículos de serviço que necessitarem trafegar em velocidade reduzida ou


permanecerem estacionados no leito viário, mesmo que por espaços de tempo reduzidos,
deverão estar equipados com dispositivos de sinalização.

Para uso diurno deverão ser pintadas faixas horizontais e/ou verticais com no mínimo de
0,05m de largura. nas cores laranja e branca em tarjas alternadas, tanto na sua dianteira
quanto na sua traseira.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
111

No caso de utilização por período noturno as faixas deverão ser refletivas e os veículo
dotados de luz amarela intermitente em sua parte mais alta, ou portarem painel com seta
iluminada conforme descrito no item 2.7.

2.12 Tachas e Tachões Refletivos

Atender às características e prescrições informadas no manual de sinalização.

2.13 Sinalização Horizontal Provisória

Valem os elementos, características e informações contidas no Manual de Sinalização de


Obras de Emergências – 1996 do DNER.

3. Execução

Ao início do prazo contratual, o Contratado deverá propor e submeter ao DNER:

a) um plano de execução da obra onde estejam previstos os procedimentos que serão


seguidos na instalação e deslocamento de canteiros de obras e nas execução de
serviços que venham a interferir diretamente com os percursos desenvolvidos pelos
usuários;

b) as rotinas de trabalho e de abertura de frentes de trabalho que minimizem o grau ao


usuário, acompanhadas dos respectivos projetos de sinalização das obras;

c) um responsável específico para este assunto, cuidando da implantação, operação,


manutenção e aperfeiçoamento das rotinas previstas e dos dispositivos de sinalização.

d) sinalização na fase de obras consistirá de um conjunto de providências objetivando


orientar e alertar o motorista, com a devida antecedência, sobre as eventuais alterações
e instruções em relação ao padrão operacional anterior e aos procedimentos a serem
então seguidos mediante dispositivo, mensagem e estímulos visuais padronizados,
facilmente inteligíveis e visíveis e sem incorreções, com tradições ou desatualizações.

Este conjunto de providência tomará por base as especificações e recomendações


constantes do Manual de Sinalização Rodoviário do DNER, bem como das diretrizes
posteriores constantes do Manual de Sinalização de Obras e Emergências do DNER.
Essas prevêem o emprego de elementos físicos verticais, como placas fixas e móveis;
dispositivos canalizadores como barreiras/cavaletes, cones e balizadores; dispositivos
luminosos de iluminação contínua ou intermitente; placas luminosas com mensagens fixas
ou painéis móveis com mensagens variáveis em quantidade suficiente e com as
informações adequadas para orientar os motoristas em locais perigosos particularmente a
noite, como desvios de trajetória e circulação adjacente a cavas, valas, abismos e
equipamentos.

Também é prevista a utilização de tachas, tachões, delineadores de bordo, bem como de


sinalização horizontal refletiva provisória, empregando tinta com características de
durabilidade e custo apropriadas a finalidade, em função da duração da transitoriedade e
da natureza da superfície de rolamento, especialmente em locais particularmente perigosos
e após serviços na pista existente (reparos intensos e outros que ocultem a sinalização
horizontal pré-existente), bem como no caso de circulação viária sobre camada de

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
112

pavimento não final. Não será permitida a superposição de pinturas e delineadores e outras
circunstancias que confundam a clara percepção pelo motorista das manobras a efetuar.

Os cavaletes devem ser colocados de maneira a formar uma barreira, a uma distancia
mínima do obstáculo que permita o usuário que mesmo numa eventualidade venha bater
no cavalete, não atinja o obstáculo, principalmente a noite.

Os cones serão utilizados para direcionar o trafego de veículos. As lâmpadas serão


utilizadas como sinalização noturna, alertando os usuários do perigo com antecedência
.
As placas e delineadores complementam a sinalização e devem obedecer projeto tipo do
DNER

Após cada alteração do esquema operacional, deverão ser rearranjados os dispositivos de


sinalização, os quais serão completamente removidos, ao final das obras que originaram
sua implantação.

Não obstante a fiel obediência a estas especificações, a responsabilidade final pela


segurança e controle do transito e inteiramente do “executante”, o qual deverá tomar das as
providencias adicionais porventura necessárias e compatíveis com essa responsabilidade,
inclusive nos eventuais períodos de paralisação contratual.

4. Medição

A sinalização na fase de obras não será objeto de medição, devendo os seus custos serem
diluídos pelos diversos itens de serviço previstos para serem medidos.

Os remanejamentos de dispositivos de sinalização na medida do avanço das obras, bem


como reposições por roubo, acidente, furto ou depredação, gastos com materiais de
consumo (lâmpadas, etc) e serviços públicos, (eletricidade, telecomunicações), mão-de-
obra, materiais e ferramentas para instalar, operar e manter os dispositivos não serão
objeto de medição em separado e deverão estar diluídos nos itens de serviço previstos
para serem medidos.

5. Pagamento

Não haverá pagamento para os serviços referentes à sinalização na fase de obras.

Ao término da obra, todo material ficara de posse do DNER.

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EC-02 Estocagem e Recomposição da Camada Vegetal

1. Generalidades

Esta especificação se aplica à proteção vegetal da rodovia, às atividades referentes à


instalação/operação/utilização e posterior recuperação ambiental de canteiros de obras,
caminhos de serviços, jazidas, pedreiras, caixas de empréstimo, bota-foras e áreas de
apoio, bem como às referentes à recuperação de passivos ambientais.

Incorporam-se, em cada caso, ao que se dispõe nesta especificação, os condicionamentos


estabelecidos nas Especificações Complementares Adicionais ECA-1, ECA-2, ECA-3, ECA-
4 e ECA-5.

As atividades relativas à estocagem da camada vegetal serão executadas previamente à


execução dos serviços de escavação propriamente ditos e/ou antes do aproveitamento do
local correspondente para sua finalidade.

As atividades relativas a recomposição da camada vegetal têm lugar imediatamente após o


término de utilização da ocorrência correspondente ou seja, após cumprida a sua finalidade
específica.

Os serviços correspondentes deverão obedecer ao Projeto/Plano de Recuperação


aprovado pelos órgãos licenciadores competentes sendo que as eventuais alterações
introduzidas, quando necessárias, deverão ser justificadas.

2. Materiais

Serão aproveitados os solos orgânicos e a vegetação existente. Somente poderão ser


empregados novos materiais com a autorização da Fiscalização.

3. Equipamentos

Poderão ser empregados:

! Caminhão basculante;
! Trator de esteiras com lâmina;
! Motoniveladora;
! Pá carregadeira; e
! Outros, a critério da Fiscalização.

4. Execução

Antes da terraplenagem ou exploração de qualquer empréstimo ou ocorrência de materiais


para execução das camadas do pavimento, deverão ser realizadas as operações de
desmatamento, destocamento e limpeza dessas ocorrências.

O material orgânico (solo) proveniente da limpeza da ocorrência, exceto os troncos e raízes


mais volumosas, deverá ser estocado em local apropriado, próximo à área a ser explorada,
de forma a possibilitar o seu futuro reaproveitamento.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
114

Nesse sentido deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

! Efetuar a remoção da camada superficial de solo orgânico, das áreas de apoio e demais
áreas que venham a sofrer terraplenagem realizada juntamente com a vegetação do
mesmo local;

! Depositar o solo, de preferência, em camadas de aproximadamente 1,5 m de altura e


de 3 a 4 m de largura, com qualquer comprimento, selecionando locais planos e
protegidos das "enxurradas" e erosão e evitando a compactação do solo durante a
operação de armazenagem. O solo estocado deverá ser protegido por uma cobertura
morta (produto de podas, restos de capim, folhas etc.).

! Armazenar o solo orgânico durante o período de exploração/utilização das áreas,


considerando que o tempo de estocagem deverá ser definido pela fiscalização devendo
ser o menor possível;

! Transferir o solo orgânico diretamente para a área preparada previamente em


banquetas e/ou em curva de nível, para a recuperação.

A seguir, será iniciada a exploração dos materiais da ocorrência, de acordo com os


desenhos do projeto e atendidas a recomendações/determinações impostas pelos órgãos
licenciadores.

Concluída a exploração, proceder-se-á à conformação e a drenagem da área utilizada.

Após a liberação, pela fiscalização, dos serviços de conformação superficial da ocorrência,


segundo a especificação EC-03, será procedido o espalhamento do material orgânico
previamente estocado, devendo tal espalhamento ser efetuado em espessura média de
0,20m e nunca inferior a 0,10m.

Em função das dimensões da área a ser revestida, este serviço poderá ser executado
apenas por trator de lâmina, que deverá proceder o espalhamento do material das leiras.

Nos casos de áreas muito amplas poderão ser utilizadas pás carregadeiras e caminhões
para o transporte do material orgânico estocado. Neste caso, os caminhões deverão
proceder ao descarregamento do material em pontos espalhados em toda área a ser
revestida. O trator de lâmina ou motoniveladora procederá então ao espalhamento do
material.

Em qualquer caso, será exigida uma espessura mínima da camada orgânica de 0,15 m.
Nas áreas de bota-fora, nos caminhos de serviço e nos canteiros de obras deverá ser
seguido procedimento similar, aproveitando-se sempre que possível, a vegetação existente.

Nas pedreiras e areais, a recomposição vegetal deverá ser feita em todos os locais em que
haja necessidade de implantação vegetal, tal como definido no projeto. Especialmente, no
que se refere à exploração das pedreiras, deverão ser executadas bancadas com altura
atendendo ao projeto de exploração da mesma.

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5. Controle

O controle dos serviços será feito visualmente pelo Executante, e aprovado pela
Fiscalização.

6. Medição e Pagamento

Os serviços de estocagem e recomposição da camada vegetal não serão medidos


conforme estabelecido no item Manejo Ambiental da ES-281/97.

O serviço de desmatamento e limpeza (operação que precede a essa especificação) será


remunerado conforme a especificação DNER-ES 278/97, e medido quando executado,
antes da exploração da área.

No caso de jazidas de solo para fornecimento de materiais para base e sub-base, o preço
do serviço, já remunera o desmatamento e limpeza da área. A medição deste serviço
deverá ser realizada apenas para as caixas de empréstimos, canteiro de obras, areais e
pedreiras.

A fiscalização somente deverá medir o serviço de Desmatamento e Limpeza, se o material


orgânico foi devidamente estocado como determina esta especificação.

O serviço dessa especificação (estocagem e recomposição da camada vegetal), somente


será objeto de medição ao final da exploração da jazida e a área totalmente recomposta.

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EC-03 Conformação de Caixas de Empréstimos, Jazidas, Pedreiras, locais de Bota-


Fora, Caminhos de Serviço, Áreas de Apoio, quando Áreas de Passivo Ambiental

1. Generalidades

Esta especificação se aplica as atividades relacionadas com a recuperação ambiental de


canteiros de obras, caminhos de serviços, jazidas, pedreiras, caixas de empréstimo, bota-
foras e áreas de apoio outras, como às referentes à recuperação de passivos ambientais.

Para efeito desta especificação, conformação é uma operação que compreende cortes ou
aterros de até 0,40m de espessura, objetivando direcionar adequadamente o escoamento
das águas, regularizar a superfície e preparar o terreno para a operação de reposição da
camada vegetal.

2. Equipamentos

Poderão ser empregados:

! Trator de esteiras com lâmina;


! Motoniveladora;
! Rolos compactadores; e
! Caminhão pipa e outros, a critérios da Fiscalização.

3. Execução

No que se refere a execução das operações de bota-fora os maciços resultantes,


constituídos de solos classificados como sendo de 1ª ou 2ª categorias, deverão ser
conformados e compactados. Para sua compactação, se necessário, o maciço deverá ser
inicialmente umedecido. Os bota-foras deverão atender ao disposto no Projeto de
Engenharia; a critério da Fiscalização poderão ser executados como alargamentos dos
aterros. O equipamento para sua compactação deverá ser o mesmo utilizado nos aterros;
o grau de compactação mínimo a ser assegurado é de 80% do Proctor Normal, para os
bota-foras que não se caracterizam como alargamento de aterro. Para aqueles executados
simultaneamente com os aterros terão as mesmas exigências destes. Os maciços
resultantes das operações de bota-fora constituídos de material de 3ª categoria deverão ser
trabalhados segundo a Especificação DNER-ES 282/97, item 5.3.10.

Previamente aos serviços de conformação geométrica propriamente ditos deverá ser


efetuado o preparo da área compreendendo:

! Remoção de todos os prédios, pisos e bases de concreto;


! Vedação satisfatória ou enchimento de fossas e sumidouros;
! Remoção de cercas;
! Preparo do substrato através da correção físico-química;
! Erradicação de áreas propícias ao acúmulo de águas pluviais;
! Remoção de quaisquer barramentos ou obstáculos decorrentes das obras;

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! Desobstrução da rede de drenagem natural;


! Implantação de um sistema de drenagem superficial;
! Remoção de bueiros provisórios.

Em seqüência, serão procedidos os serviços de conformação de caixas de empréstimos,


jazidas, áreas de apoio, locais de bota-fora e depósitos de material oriundo de fresagem de
pavimento, os quais deverão ser executados de tal forma que as superfícies resultem
isentas de depressões ou valas, de modo a oferecer condição adequada de escoamento
para as águas superficiais. Os taludes deverão ser regularizados e ter inclinação
compatível com o tipo de material utilizado.

Não serão permitidas arestas vivas nas cristas dos maciços dos bota-foras.

Quando necessário, a fiscalização determinará a implantação de rede de drenagem para


contenção de processos erosivos.

4. Controle

O controle dos serviços será laboratorial para a determinação do grau de compactação e


umidade, e visual, com topografia, para a conformação das áreas.

5. Medição

Serão medidos separadamente os seguintes itens:

a) espalhamento e Compactação de Bota-foras.

Medição será efetuada pela determinação do volume de material de bota-fora compactado,


expresso em metros cúbicos.

b) Conformação Mecânica de Caixas de Empréstimos, Jazidas, Canteiro de Ob e áreas de


Passivo Ambiental

A medição constituirá na determinação da área executada, expressa em metros quadrados.

6. Pagamento

O pagamento do espalhamento e compactação de bota-fora e conformação mecânica de


caixas de empréstimo, jazidas, canteiro de obras e de áreas do passivo ambiental será feito
após a medição dos serviços, com base nos preços unitários propostos para sua completa
execução, onde estarão inclusos todos os custos diretos e indiretos, equipamentos, mão de
obra, encargos e eventuais necessários a completa execução dos serviços.

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EC-04 Fornecimento, Plantio e Acompanhamento de Mudas de Árvores, Arbustos,


Forrações e Enleivamento

1. Generalidades

Com a finalidade de oferecer aos usuários uma visão agradável da rodovia e do seu
entorno, procurando valorizar a vegetação existente, a paisagem natural em si, bem como
possibilitar a recuperação de áreas degradadas e as áreas terraplenadas, serão plantadas
espécies ao longo da rodovia, tanto no canteiro central como nos bordos, conforme suas
características, proporcionando também uma sinalização viva do trecho e segurança
quanto a possíveis acidentes serem amortecidos através de maciços vegetais introduzidos
nos taludes de aterro.

Da mesma maneira, deverão ser plantadas as espécies vegetais para atender a


recuperação das caixas de empréstimos, jazidas, pedreiras, caminhos de serviço, canteiro
de obras e outra unidade de apoio às obras.

2. Materiais

As espécies indicadas no projeto e relacionadas a seguir, devem ser fornecidas em mudas


de boa qualidade pois o plantio e o acompanhamento do início do crescimento de toda a
vegetação será responsabilidade da empreiteira.

Nos Quadros I e II, são apresentadas as espécies recomendadas para composição da


cobertura vegetal.
Quadro I
Lista de Espécies

Nome científico Denominação popular Aplicação *


Abutilon umbellifuorum BQ, BA
Aristida pallens Barba de bode TC, TA
Brachiaria decumbens Braquiária TC, TA
Brachiaria humidicola Braquiária TC, TA
Desmodium sp. Pega-pega TC, TA
Macfadyena ungüis-cati Cipó unha-de-gato TC
Jacaranda micrantha Caroba BQ, BA
Cynodon dactylon Grama bermuda TA, TC
Paspalum saurae Grama pensacola TA, TC
Pirostegia venusta Cipó são joão BQ, BA
Tabebuia chrysotricha Ipê-amarelo BQ,BA
Tibouchina sellowiana Quaresmeira BQ, BA
* Taludes de corte – TC; taludes de aterro – TA; banquetas – BQ; berma de aterro – BA

Obs.: Esta relação, a juízo da Fiscalização do DNER, poderá sofrer modificações


qualitativas em função da disponibilidade de mudas e da adaptabilidade das espécies, bem
como de modo a atender às proposições do programa de Paisagismo.

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Quadro II
Lista de Espécies Recomendadas para Recomposição da Cobertura Vegetal
em Áreas Alteradas

Nome científico Denominação popular Aplicação *


Allophulus edulis Chal-chal BF, AE, CO, ET, JZ
Bauhinia forticata Pata de vaca BF, AE, CO, ET, JZ
Cabraela canjerana Canjerana BF, AE, CO, ET, JZ
Campomanesia xanthocarpa Guabiroba BF, AE, CO, MC
Casearia sylvestris Carvalinho MC
Cecropia catharinensis Embauba BF, AE, CO, ET, JZ
Cedrela fissilis Cedro BF, AE, CO, ET
Erythrina crista-galli Corticeira MC
Eugenia uniflora Pitanga BF, AE, CO, ET, JZ, MC
Ficus spp. Figueiras MC
Inga marginata Ingá-feijão BF, AE, CO, ET, JZ
Inga spp. Ingás MC
Jacaranda micrantha Caroba BF, AE, CO, ET, JZ
Lantana Camara Lantana BF, AE, CO, ET, JZ
Leucaena leucocephala Leucena BF, AE, CO, ET, JZ
Lithraea brasiliensis Pau-de-bugre BF, AE, CO, ET, JZ
Luehea divaricata Açoita-cavalo MC
Myrsine ferruginea Capororoca BF, AE, CO, ET
Ocotea porosa Canela-sassafrás BF, AE, CO, ET
Parapiptadenia rigida Angico BF, AE, CO, ET, JZ
Patogonula americana Guajuvira MC
Pterocarpus violaceus Pau-sangue MC
Salix humboldtiana Salso MC
Sapium glandulatum Leiteiro BF, AE, CO, ET, JZ
Sebastiania klotzschiana Branquilho MC
Schinus terebinthifolius Aroeira-vermelha BF, AE, CO, ET, JZ
Schyzolobium parahyba Guapuruvu BF, AE, CO, ET
Sloanea guianensis Laranjeira-do-mato BF, AE, CO, ET
Tabebuia spp. Ipês BF, AE, CO, ET, MC
Terminalia australis Sarandi MC
Tibouchina sellowiana Quaresmeira BF, AE, CO, ET, JZ
Virola oleifera Bocuva BF, AE, CO,ET
Bota-foras – BF; áreas de empréstimos – AE; jazidas – JZ; canteiros de obra desativados
– CO; estradas, caminhos e trilhas de serviço – ET; cabeceiras de pontes e matas ciliares
alteradas – MC

Obs.: Esta relação, a juízo da Fiscalização do DNER, poderá sofrer modificações


qualitativas em função da disponibilidade de mudas e da adaptabilidade das espécies,
bem como de modo a atender às proposições do programa de Paisagismo.

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120

3. Execução

As espécies a serem plantadas devem atender uma função específica do projeto, devendo
ser plantadas conforme posições constantes nas plantas do projeto de Engenharia.

Deverá proceder-se ao plantio das mudas, apenas depois de cumprida a etapa a que a
vegetação complementa e com autorização de início pela fiscalização, por exemplo:

! A vegetação destinada ao canteiro central deverá ser liberada para plantio quando o
canteiro central estiver preparado para tal;

! Nas áreas frontais das placas de sinalização serão plantadas mudas de Lantana,
lembrando que a placa deve ser implantada primeiro;

! Observar as indicações das forrações dos taludes e respectivas cristas de cortes e pé-
de-aterro, na redução dos efeitos erosivos;

! Observar o corte, retirada e aproveitamento das árvores, ao longo da faixa de domínio,


que estiverem localizadas a menos de 10m do bordo do acostamento, procurando
manter a vegetação nativa da região, principalmente nas travessias de rios.

A operação de plantio de mudas deve seguir as seguintes instruções e normas:

a - Preparo do Solo

! Nos locais onde se apresentam solos férteis (solo orgânico) estes devem ser
armazenados de forma apropriada, para posterior reincorporação nos locais que irão
receber a recomposição vegetal.

! Nas áreas com solos compactados, os mesmos devem ser afofados, antes do
recobrimento com solo orgânico;

! No caso do volume de solo orgânico removido e armazenado não for suficiente para
cobrir uma área a ser atingida com a execução de medidas de recomposição vegetal,
pode ser usado um produto comercial ou uma mistura de um terço (1/3) de terra
arenosa, um terço (1/3) de vermiculita expandida, um terço (1/3) de esterco de curral
curtido e 50 a 300 gramas de micronutrientes (F.T.E.) e 0,300 à 1,0 Kg (dependendo
do tamanho da cova) de um fertilizante fosfatado natural.

b - Adubação

Proceder-se-á, previamente, à coleta de amostras do solo das áreas a reabilitar e à


realização de análises físicas e químicas em laboratório especializado, para obtenção dos
parâmetros visando às devidas correções de pH e de concentração de nutrientes do solo,
para garantia do pleno desenvolvimento da cobertura vegetal a ser introduzida.

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121

Toda correção do solo deverá, assim, ser baseada na análise quantitativa e qualitativa
realizada por laboratório credenciado.

O PH do solo deverá ser elevado para 6,5 com a aplicação de calcário dolomítico. Será
usada uma fonte de fosfatados e potássicos, para corrigir as deficiências de matéria
orgânica, agente que condiciona a estrutura física e química do solo, podendo ser
suprimida com a adição de cama de aviário curtida ou similar.

As mudas uma vez plantadas, deverão receber pelo menos duas adubações por ano, nas
quais devem ser utilizados fertilizantes químicos e orgânicos.

A primeira dose do adubo químico será aplicada com 3 Kg de esterco de curral curtido ou
cama de aviário, por muda, e a segunda dose será de adubo químico.

c - Preparo das Covas

! As covas foram projetadas de modo a acomodar diferentes espécies e exigências


especiais das mudas (as dimensões serão de 0,40 x 0,40 x 0,40m para arbustos e
0,60 x 0,60 x 0,60m para árvores);

! Nas covas com uma profundidade maior que 0,40m a camada de terra vegetal
(camada superior) deve ser armazenada separadamente e colocada como camada
inferior no enchimento da cova;

! Após aberta a cova e providenciada a terra de enchimento, a muda tem que ser
preparada para o plantio.

d - Exigências às mudas e execução de plantio

! O plantio das mudas deverá ser preferencialmente logo após a extração do material.
As mudas devem ser inspecionadas para detectar possíveis ataques de praga e
doenças e se a embalagem não está praguejada, com ervas daninhas;

! Será necessário irrigar duas vezes por dia, de forma lenta para que a água penetre no
mínimo 10cm dentro das embalagens;

! As mudas plantadas devem ser irrigadas três vezes por semana no primeiro mês e
duas vezes do segundo mês em diante. Três meses após o plantio deve ocorrer a
recomposição das mudas mortas.

e - Proteção das mudas

As mudas plantadas ficam sujeitas à predação, principalmente no seu início, por parte de
transeuntes e freqüentadores menos esclarecidos. A proteção mais simples, seria o uso de
três estacas de madeira ou bambu, enterradas no solo em forma de tripé, em cuja
extremidade seria amarrada a muda.

Outro sistema seria a fixação de 4 estacas no solo, de modo a ficarem com 1,60m de altura
livre e uni-las com travessa de ripas ou revestí-las com tela de arame.

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Obs.: Para execução de enleivamento através de placas de leivas, permanecem válidas as


instruções do item 5.3.1, da especificação DNER-ES 341/97.

f - Manutenção dos Plantios – Tratos Culturais

Abrange, basicamente, a capina (coroamento) das áreas plantadas, o combate sistemático


a pragas e doenças (formiga, fungos e outros), a adubação em cobertura ao final do
primeiro ano do plantio e o replantio de falhas observadas durante o desenvolvimento da
vegetação introduzida.

Além dessas atividades, as áreas plantadas, bem como toda a extensão da pista de
rolamento, deverão ser monitoradas com o objetivo de prevenir possíveis ocorrências de
espécies invasoras, capazes de competir com a vegetação introduzida.

Os tratos culturais dispensados às mudas constam do coroamento e do controle


sistemático à formiga cortadeira. Nos períodos de estiagens prolongadas, as mudas devem
ser regadas com freqüência diária. O replantio adota a substituição da muda eventualmente
perdida por outra, de preferência contendo raiz embalada.

4. Controle

A germinação, o brotamento e o acompanhamento, bem como a substituição de mudas


mortas, serão controlados pela Fiscalização.

5. Medição

A medição será efetuada por unidade de árvores e arbustos plantados e por metro
quadrado (m2) de forrações e enleivamento.

6. Pagamento

O pagamento será efetuado conforme o preço unitário da proposta, para cada item, após a
verificação do brotamento das espécies. As unidades que não vingarem não serão
indenizadas, devendo as mesmas serem substituídas pelo executante, sem ônus para o
DNER.

No preço unitário proposto deverão estar incluídos a aquisição das espécies, transporte,
ferramental, mão de obra, encargos, irrigação periódica, colocação de adubo posterior e
demais cuidados do acompanhamento, bem como todos os possíveis custos diretos e
indiretos necessários a execução do serviço.

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EC-05 Hidrossemeadura

1. Objetivo

A presente especificação tem por objetivo fixar os procedimentos mínimos necessários para
a execução do revestimento vegetal por hidrossemeadura, considerando-se os diversos
fatores, como:

a) Clima;
b) Tipos de solos;
c) Qualidade do revestimento;
d) Proteção imediata dos aterros, cortes e bota-foras.

2. Referências

Prevalece o conteúdo do item 2 da Especificação DNER-ES-341/97.

3. Definição

Prevalece o conteúdo do item 3 da Especificação DNER-ES-341/97 com o seguinte


acréscimo:

Consiste na aplicação hidromecânica de uma massa pastosa composta por fertilizantes,


sementes, camada protetora, adesivos e matéria orgânica viva.

O traço característico dessa composição é determinado pelas necessidades de correção do


solo e de nutrição da vegetação a ser introduzida.

Considerando-se sempre uma quantidade mínima de camada protetora, que é a garantia


da proteção imediata do terreno.

Lançada por um jato de alta pressão, essa massa adere e cola na superfície do terreno,
formando uma camada protetora consistente que, além de fixar as sementes, e demais
componentes funciona como um escudo contra a ação das intempéries (chuva, ventos,
etc...).

4. Considerações Gerais

Prevalece o conteúdo do item 4 da Especificação DNER-ES-341/97.

5. Considerações Específicas

5.1 Garantia dos Serviços

Os serviços executados deverão ter uma garantia mínima de 12 ( doze) meses, a partir da
conclusão dos mesmos, para que se tenha a certeza de estar o revestimento vegetal
consolidado.

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5.2 Especificação dos Materiais a Serem Utilizados

Prevalece o conteúdo do item 5.1 da Especificação DNER-ES-341/97, com o seguinte


detalhamento:

5.2.1 Camada Protetora - É um material obtido da trituração de várias fibras vegetais e


acetato de celulose, que após a trituração assume a forma assemelhada do algodão, e tem
por objetivo fixar a semente e demais materiais, dando uma proteção imediata ao solo no
combate à erosão, além de inúmeras outras funções como:

! Ajudar a conservar a umidade do solo;


! Controlar a temperatura;
! Prevenir a compactação do solo;
! Reduzir impacto da chuva sobre a superfície semeada;
! Reduzir o escoamento de água sobre a superfície;
! Impedir a erosão do solo;
! Melhorar a estrutura do terreno;
! Diminuir a evaporação;
! Controlar a infestação de ervas indesejáveis;
! Evitar a emigração das sementes hidrossemeadas;
! Abrigar as sementes, protegendo-as dos raios solares, evitando desta forma, o seu
ressecamento.
! Proporcionar sobre a superfície jateada a formação de um micro- clima favorável a
melhor e mais rápida germinação das sementes;
“A quantidade a ser utilizada é de 3.000 kg de camada protetora por hectare”.

Obs. Essas quantidades mínimas são exigidas, pois se for colocado quantidade menor, o
objetivo não será alcançado, que é de proteção imediata do terreno na aplicação da
camada protetora.

5.2.2 Fertilizantes N P K + Micronutrientes - Fertilizante indicado é o organo mineral 3-6-


3, com 50% químico e 50% orgânico, à razão de 1.500 kg por hectare na aplicação, ou seja
150 kg por 1.000 m2 de área e mais 2.000kg por hectare em adubação N-P-K, no plantio e
cobertura. Turfa calcitada a razão de 1.500 kg por hectare.

5.2.3 Sementes - A qualidade das sementes é fator decisivo para qualquer plantio,
principalmente na hidrossemeadura.

Nesse processo encontram-se solos com problemas de:

1. Umidade;
2. Compactação;
3. Lixiviamento;
4. Fertilidade, etc...

Portanto, as sementes devem ser de primeira qualidade, obtidas de campos de produção


com comprovado requinte e geneticidade, proveniente de plantas resistentes a PH baixos,
pouca fertilidade e umidade.

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125

No campo se constata esses requisitos através da rápida germinação que deve variar de 24
(vinte e quatro) horas para algumas espécies a 15 (quinze) dias para outras, ressalvadas
condições fortuitas decorrentes de secas prolongadas ou temperaturas não condizentes
com a vegetação implantada.

As espécies que poderão ser usadas consistirão em BERMUDA GRASS E PENSACOLA,


em canteiros centrais, BRACHIÁRIA ARAGROSTIS CURVULA, LOLIUM PERENE,
LOLIUM ANUAL, MILINIS MINUTIHORIS, CALOPOGONIUM, cortes, aterros e áreas de
bota-fora.

5.2.4 Adesivo Fixador - Tem como finalidade principal ajudar na fixação dos materiais
aplicados na hidrossemeadura e deve apresentar as seguintes características principais:

! Ser inofensivo à saúde;

! Ser insensível às oscilações de temperatura;

! Não perder seu efeito e nem alternar suas propriedades sob radiação solar (raios
ultravioletas);

! Não prejudicar a germinação das sementes;

! Possibilitar a mistura de fertilizantes com sementes e todos os demais componentes;

! Manter sua permeabilidade ao ar e a água, mesmo sem implantação de vegetação


protetora;

! Manter sua permeabilidade ao ar e a água superficial, bem como a umidade


proveniente do subsolo;

! Pode ser aplicado em todos os tipos de solo;

! Promover o estabelecimento de microorganismo e portanto, a formação de húmus.

5.2.5 Mistura Aquosa - É a seguinte a descrição do processo:

a) Escarificação - Toda a superfície dos taludes já concluídos à ser hidrossemeada deve


ser escarificada com furos desencontrados, podendo ser executados manualmente ou
com equipamentos próprios.

b) Calagem - A calagem é uma prática agrícola de máxima importância, usada para


eliminar os efeitos tóxicos do alumínio e manganês do solo, além de proceder à
correção de deficiência em cálcio e magnésio. No entanto, como a calagem deve ser
feita antes do plantio e na hidrossemeadura torna-se difícil, os serviços poderão ser
executados com o aumento de matéria orgânica na aplicação e as correções passam a
serem feitas após o plantio, nos locais aonde a vegetação apresenta problemas.

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126

Obs. As quantidades de calcário a serem utilizadas são determinantes pelo resultado da


análise de solo.

c) Adubação Orgânica da Área - A adubação orgânica normal deverá ser executada de 2 a


3 semanas que antecedem ao tratamento da hidrossemeadura, salvo quando a
aplicação das matérias orgânicas é feita com material industrializado ou com a adoção
de técnicas avançadas de decomposição, além do que a matéria orgânica deve estar
apta a ser usada na aplicação.

Obs. Quando a matéria orgânica é obtida através de compostos orgânicos produzidos


por indústrias, estes estão sujeitos a fiscalização rigorosa do órgão competente, razão
pela qual podem ser confiáveis. Deve ser exigido o registro de produtor, expedido pelo
Ministério da Agricultura, dos fabricantes dos adubos a serem utilizados.

São os seguintes os produtos que podem ser utilizados como adubos:

! Lixo industrializado;
! Tortas oleaginosas;
! Esterco de curral;
! Excremento de galinha;
! Húmus de minhoca;
! Vegetal decomposto;
! Turfa calcitada.

O produto mais recomendado é o vegetal decomposto em razão do mesmo conter todos os


elementos que a planta precisa, ou seja N P K mais micro elementos e mais a matéria
orgânica necessária, haja visto que tal produto é obtido através de processo de
decomposição de vegetais.

Sementes - A seleção das sementes será baseada nos seguintes e principais pontos:

No elenco das espécies que tiverem melhor desenvolvimento nas obras do DNER,
considerando-se o clima, altitude e capacidade de contenção das encostas, as sementes
de gramíneas, devem ser provenientes de fornecedores idôneos e acompanhadas de
certificado, com elementos mínimos que permitem avaliar a qualidade do produto,
constante de:

! Origem;
! Data da expedição do certificado;
! Nome científico da espécie;
! Poder germinativo;
! Grau de pureza;
! Valor cultural.

As sementes deverão apresentar, como condições mínimas, o que seguem no quadro


adiante para sementes:

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NACIONAIS

SEMENTES PUREZA% GERMINAÇAO % VALOR CULTURAL %


Gramíneas 55 60 33
Leguminosas 75 75 56,26

! IMPORTADAS

SEMENTES PUREZA% GERMINAÇAO % VALOR CULTURAL %


Gramíneas 90 80 72

As sementes podem ser de procedência nacional ou importadas, desde que, sejam de boa
qualidade.

Considerando-se as dificuldades de aquisição de determinadas espécies, cujo fornecimento


está sujeito a:

! Condições de plantio e oferta pelos produtores;


! Maior ou menor demanda do setor agropecuário consumidor;
! Oferta do mercado fornecedor.

Considerando-se ainda as condições locais em que está sendo localizada a obra, as


espécies que poderão ser usadas são as seguintes:

! Gramíneas

- Aragrostis Curvula;
- Brachiária decubens stopt;
- Brachiária rudiziagalis;
- Loliurn;
- Melinis Minutiflora;
- Paspalurn notatum;
- Bermuda Grass;
- Calopogoniurn

Na dificuldade de obtenção de qualquer uma das espécies de gramíneas acima apontadas,


a mesma poderá ser substituída por outra equivalentes desde que a espécie escolhida
atenda às necessidades técnicas de cobertura e contenção exigidas para o local.

! Classe de Aplicações

Nas áreas planas e inclinadas poderão ser usadas variedades consorciadas, constantes
essas de:
- Lolium;
- Melinis Minutiflora;
- Brachiária Decumbs;
- Brachiária Rudiziagális / Calopogonium.

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Realizando os serviços com cobertura consorciadas, as quantidades das variedades acima


identificadas devem ser as adiantes discriminadas, para o canteiro central da rodovia:

a) Paspalum Notatum = 100 kg por hectare consorciada com Bermuda Grass, 20 kg por
hectare.

b) Bermuda Grass = 60 kg por hectare, se utilizada individualmente.

Para taludes inclinados e áreas planas em bermudas distantes da estrada, o consórcio


de sementes de gramíneas e leguminosas aconselhado é o seguinte:

Em Aterros, Cortes e Áreas Sujeitas a Deslizamentos.

a) Brachiária Decubens = 130 kg por hectare.


b) Brachiária Rudziagális = 72 Kg por hectare.
c) Calopogomum = 32 Kg por hectare.
d) Melinis Minutiflora = 20 Kg por hectare.

Em Áreas Planas de Pouco Risco (que possa ser usado trator e grades).

a) Brachiária decubens = 150 Kg por hectare.


b) Brachiária Rudziagális = 50 Kg por hectare.
c) Calopogomum = 32 Kg por hectare.

Obs. As variedades das sementes poderão ser mudadas desde que a variedade
escolhida esteja entre as indicadas ou que a variedade escolhida esteja entre as
indicadas ou que a escolhida atenda as necessidades técnicas da obra.

5.3 Equipamentos

Prevalece o conteúdo do item 5.2 da Especificação DNER-ES-341/97, com o seguinte


acréscimo ou complemento:

! 01 (um) veículo leve para uso do encarregado de equipe.


! 01 (um) caminhão com equipamento para hidrossemeadura com capacidade mínima de
7500 litros.
! 01 (um) conjunto de escarificação do tipo correntão com giradores, correntes de
diferentes tamanhos etc.
! 01 (uma) grade de discos de levante hidráulico.
! 01 (um) trator agrícola de potência mínima de 55 HP.
! 01 (um) equipamento pneumático para escarificação em cortes duros com brocas
especiais.
! Enxadões preparados para escarificação de profundidade.
! Outras ferramentas manuais, etc.

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5.4 Execução

Prevalece o conteúdo do item 5.3 da Especificação DNER~ES-341/97, com os seguintes


detalhamentos e acréscimos:

A terra vegetal a empregar poderá provir do material acumulado por ocasião dos serviços
preliminares de limpeza e desmatamento (solo orgânico ).

A execução obedecerá as seguintes etapas:

a) Análise química e fisica do solo a ser aplicado;


b) Escarificação do solo para remover a camada oxidada;
c) Aplicação da massa com equipamentos especiais;
d) Fertilizações de cobertura e replantes até a total formação da camada vegetal;
è) Garantia total dos serviços por 12 (doze) meses, após a conclusão dos serviços.

5.4.1 Ordem dos Serviços

De posse dos resultados das análises de solo, a empresa deve proceder da seguinte forma:

! Nivelamento da área a ser aplicada a hidrossemeadura.

! Serviços de picoteamento com furos desencontrados.


Obs. Não poderão ser executados picoteamento em curva de nível.

! Aplicação da hidrossemeadura com camada protetora.

A aplicação deve ser feita com tanques especiais para este tipo de trabalho, sendo que a
capacidade do tanque deverá ser de no mínimo 7.500 litros, equipado com bomba
apropriada para lançamento de massa consistente.

A massa da camada protetora é densa e ocupa um volume maior do tanque, sendo a razão
das exigências mínimas do equipamento solicitado.

Fertilização de Cobertura

Após 45 dias da aplicação da hidrossemeadura com camada protetora deverá ser feita a
primeira aplicação de fertilizantes, visando corrigir as deficiências nutricionais das plantas.
Daí para frente deverão ser feitas tantas fertilizações quantas forem necessárias para a
perfeita formação da cobertura vegetal.

Obs. Aconselha-se ,fertilizar 02 (duas ) vezes no mínimo, sendo uma em 45 dias após o
plantio, e a outra no rebaixamento do período chuvoso.

Enchimento do Tanque

No processo de mistura aquosa, o enchimento do tanque de 7.500 litros se dará da


seguinte forma:

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! Colocar 3.000 litros de água no tanque;


! Adicionar o aparelho agitador;
! Adicionar o fertilizante organo mineral ou NPK;
! Adicionar matéria orgânica no caso de uso de NPK simples;
! Adicionar o adesivo fixador vagarosamente para evitar a formação de caroços;
! Adicionar o material formador da camada protetora constituído por fardos de fibra de
celulose a razão de 3.000 Kg por hectare;
! Acrescentar as sementes selecionadas, com o tanque sempre em agitação;
! Tomar o cuidado de se colocar as sementes no tanque sempre em último lugar;
! Após a colocação dos insumos agrícolas no tanque, completar o volume do tanque com
água.

Obs. Com o uso do material como camada protetora não é obrigatório o uso do ADESIVO
FIXADOR se o mesmo já conter o elemento fixador em sua composição.

Jateamento

A aplicação deve ser feita pulverizando-se uniformemente a mistura aquosa sobre a


superfície preparada.

Durante todo o processo de aplicação o misturador deverá estar em movimento a fim de se


garantir a suspensão do material e a homogeneização da mistura do tanque.

Adotando-se o processo do jateamento com material da camada protetora no tanque das


sementes, e as etapas de revestimento são as seguintes:

Com o aparelho agitador sempre em movimento, dirigir o jato para a superfície a ser
revestida de modo a recobrir toda a área, procurando desenvolver a operação o mais
uniforme possível.

A aplicação deverá ser feita das partes mais altas para as partes mais baixas, evitando-se
encharcamento e o escorregamento da mistura.

Com esse processo, o volume de (7.500 lt.) será utilizado para revestir de 800 a 1000 m2,
isto é 7,5 litros da mistura aquosa deverá ser jateada par à recobrir uniformemente 1 (um)
m2 de superfície.

5.4.2 Adubação

Os fertilizantes devem ser aplicados continuamente com a operação de plantio. Deverá ser
usado fertilizante organo mineral 3-6-3 à razão de 1.500 kg por hectare + 2.000 kg por
hectare de adubo N .P .K. na aplicação e cobertura, aplicado em etapas de acordo com as
necessidades da vegetação.

5.4.3 Mulch

O indicado é o material para camada protetora, à razão de 3.000 kg por hectare.

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5.4.4 Tratos Culturais

Até que se dê a consolidação do revestimento são necessários os seguintes tratos


culturais:

- Fertilização

Após decorridos 45 dias da aplicação deve-se, obrigatoriamente, fazer a primeira


adubação de cobertura, utilizando-se adubo nitrogenado em quantidade necessária ao
perfeito desenvolvimento da planta.

Obs. A operação deverá ser repetida no rebaixamento do período chuvoso.

- Tratamento Fito - Sanitário

O tratamento fito - sanitário deverá ser aplicado sempre que o revestimento vegetal
sofrer ataque de pragas e moléstias, até que se dê seu eficaz desenvolvimento e
consolidação.

A escolha dos defensivos agrícolas, época, forma e término de aplicação, fica a juízo da
fiscalização.

Dever-se-á, contudo, utilizar defensivos que tenham, baixo índice de toxidade, baixo
poder residual e que facilmente entre em decomposição.

As dosagens devem ser rigorosamente controladas para evitar os seguintes problemas:

a) Intoxicação com o pessoal envolvido e outros danos ecológicos.


b) Contaminação dor recursos hídricos e outros danos ecológicos.
c) Da deriva ser carregada pelo vento sobre culturas agrícolas adjacentes e causar
danos às colheitas.
d) Da deriva atingir o fluxo viário ou usuário.

Para um controle eficaz dos itens acima mencionados, as seguintes precauções devem ser
adotadas:

! Evitar a aplicação de defensivos em dias de chuva e / ou vento.

! Aplicar a solução de modo que o jato caminhe sempre na direção dos ventos, nunca em
sentido contrário.

! O aplicador deverá estar munido de luvas e máscaras.


! Não permitir que o pessoal diretamente envolvidos na operação, fume, coma ou beba
durante a operação.
! Ao término do tratamento fito-sanitário, todo o pessoal envolvido na operação deverá
tomar banho, de preferência com água fria. Água morna dilata os poros e facilita a
penetração das partículas de defensivos impregnadas na superfície da pele para o
organismo.

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- Replantio

Após haver cumprido o período próprio de emergência das espécies hidrossemeadas, é


necessário proceder um replante, atingindo-se principalmente as superfícies que
apresentam falhas de germinação ou mesmo de aplicação.

Os repasses serão repetidos, a juízo de fiscalização, até que toda superfície esteja
completamente revestida.

5.4.5 Recursos Indispensáveis

Para a execução dos serviços com camada protetora, a empresa executora das obras
deverá dispor dos seguintes recursos mínimos:

a) Ter uma unidade produtora de material com a finalidade de camada protetora nas
condições exigidas, ou contrato com uma indústria que se comprometa a fornecer
dentro das especificações e nas quantidades necessárias.

b) Ter uma unidade produtora de fertilizantes organo mineral devidamente registrada no


Ministério da Agricultura ou contrato com uma empresa que se comprometa a fornecer
os fertilizantes.

c) Mão de Obra Básica


- 01 (um) Encarregado.
- 01 (um) motorista.
- 01 (um) aplicador.
- 03 (três) serventes.

6. Inspeção

Prevalece o conteúdo do item 6 da Especificação DNER-ES-341/97, com os seguintes


acréscimos e a seguinte alteração:

7. Medição

Prevalece o conteúdo do item 7 da Especificação DNER-ES-341/97.

8. Pagamento

Os serviços serão medidos em metros quadrados (m2) de áreas hidrossemeadas, sendo


feitas medições mensais segundo os seguintes critérios:
! 70% (setenta por cento) na aplicação;
! 20% (vinte por cento) na germinação;
! 10% (dez por cento) no fechamento.

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133

EC-08 Enrocamento

1. Generalidades

Esta especificação refere-se aos enrocamentos para proteção de taludes, a serem


executados nos locais indicados pelo Projeto e /ou nos pontos designados pela
fiscalização, que podem ser adotados como solução alternativa do revestimento em
gabiôes.

2. Materiais

As rochas a serem empregadas nos enrocamentos devem apresentar-se em boas


condições de sanidade e sem sinais de alteração, de modo a que fique assegurada à ação
desagregadora das águas.

Os blocos devem apresentar-se dimensões aproximadamente iguais segundo a direção de


três eixos octogonais, tendendo para a forma cúbica.

3. Execução

Uma vez efetuado o transporte dos blocos para o local da obra, serão antes lançados de
altura conveniente, pelo próprio equipamento transportador, auxiliado eventualmente por
carregadeiras, escavadeiras ou tratares.

Os blocos maiores, sempre que possível, devem ser lançados na base do enrocamento.

Deve cuidar-se para que os blocos menores ocupem os interstícios deixados pelos maiores
de maneira a reduzir o volume de vazios.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
134

EC-OA-01 Reparos nas Obras de Arte Especiais

1. Generalidades

Esta especificação se aplica aos serviços de recuperação de guarda-corpo, recuperação de


armaduras que se apresentam expostas, recuperação de muros de alvenaria de pedra
argamassada e remoção de pavimento rígido.

2. Execução

Os serviços a serem executados deverão obedecer ao seguinte:

2.1 Recuperação de guarda-corpo

Consiste na recomposição das partes danificadas dos guarda-corpos para restabelecer as


condições de segurança e manter o aspecto estético da obra. As seguintes operações
deverão ser realizadas:

! Sinalizar adequadamente o local


! Retirar as partes danificadas
! Descobrir com martelete ou ponteira a armadura da ponte no local apropriado
! Engastar as peças
! Efetuar o acabamento necessário

Os equipamentos e ferramentas a serem utilizados deverão ser os seguintes:

! Compressor de ar com martelete


! Caminhão de carroceria fixa
! Pá
! Picareta
! Carrinho de mão
! Colher de pedreiro
! Ponteira

Os materiais a serem empregados na recomposição são os seguintes:

! Peça pré-moldada
! Cimento
! Areia
! Pedra britada

2.2 Recuperação de armaduras expostas

Consiste na substituição das armaduras expostas seguida de aplicação de concreto no


local afetado. As operações a serem realizadas são as seguintes:

! Sinalizar adequadamente o local;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
135

! Corte manual do concreto deteriorado e de baixa resistência;

! Substituição da armadura oxidada com redução de seção. As emendas das barras


deverão obedecer as especificações DNER-ES-OA 32-71;

! Apicoamento das superfícies a serem colocadas;

! Limpeza das superfícies a serem colocadas com jato de areia de alta intensidade;

! Lavagem das superfícies a serem coladas com jato de ar e água de alta


intensidade;

! Aplicação do concreto projetado;

! Acabamento de pedreiro, constando de sarrafiado, alisado por desempenadeira.

Deverá ser observado um intervalo mínimo de 24 horas após a aplicação do concreto


projetado, para que se inicie os trabalhos de acabamento.

Os equipamento e ferramentas a serem utilizados deverão ser os seguintes:

! Compressor de ar
! Máquina de câmara dupla para operação contínua
! Bomba de água de alta pressão
! Mangote para transporte de concreto, munido de canhão
! Mangotes de ar comprimido
! Mangueiras de água
! Pá
! Carrinho de mão
! Colher de pedreiro

Os materiais a serem empregados são os seguintes:

! Cimento, agregados, água e aditivos, que deverão obedecer a Especificação


DNER-ES-OA 31-71

! Aço, que deverá obedecer a Especificação DNER-ES-OA 31-71

2.3 Recuperação de muros de alvenaria de pedra argamassada

Consiste na recuperação das partes danificadas dos encontros ou muros de contenção de


aterro, através da adoção da seguinte seqüência de operações:

! Demolição da alvenaria de pedra argamassada, na região danificada


! Colocação de formas
! Lançamento de alvenaria de pedra argamassada

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
136

Para a execução dos serviços, deverão ser utilizadas as seguintes ferramentas manuais:

! Pá
! Picareta
! Carrinho de mão
! Colher de pedreiro

2.4 Fôrmas

As fôrmas indicadas no quadro de quantidades, se referem ao serviço de recuperação de


muros de alvenaria de pedra argamassada, e deverão ser utilizadas, quando necessário, e
assim desejar a Fiscalização. Serão confeccionadas em madeira comum.

2.5 Remoção de revestimento rígido

Consiste na demolição do revestimento rígido e transporte do produto final da remoção


para bota-fora. As seguintes operações deverão ser realizadas:

! Sinalizar adequadamente o local


! Remover todo o revestimento rígido
! Limpar a área

Para a execução dos serviços, deverão ser utilizados os seguintes equipamentos e


ferramentas:

! Compressor de ar com 2 rompedores


! Caminhão basculante
! Retro escavadeira
! Pá
! Picareta
! Carrinho de mão

O produto final da remoção deverá ser transportado para bota-fora, localizado fora da faixa
de domínio, a ser indicado pela Fiscalização.

3. Medição

Os serviços a serem realizados deverão obedecer ao seguinte:

3.1 Recuperação de guarda-corpo

A medição será efetuada em metros lineares de guarda-corpos recuperados.

3.2 Recuperação de armaduras expostas

3.2.1 O corte do concreto deteriorado será medido em metros quadrados de área afetada.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
137

3.2.2 A substituição de armadura será medida em quilos de aço a ser aplicado.

3.2.3 O apicoamento do concreto será medido em metros quadrados de área a ser colada.

3.2.4 A limpeza e lavagem das superfícies a serem coladas, será medida em metros
quadrados de área aplicada.

3.2.5 O concreto projetado será medido em metros cúbicos de concreto aplicado.

3.2.6 O acabamento de pedreira será medido em metros quadrados de área aplicada.

3.3 Recuperação de muros de alvenaria de pedra argamassada

A medição será efetuada em metros cúbicos de alvenaria de pedra argamassada aplicada.

3.4 Fôrmas

A medição das fôrmas utilizadas na confecção dos muros de alvenaria de pedra


argamassada será efetuada em metros quadrados.

3.5 Remoção do revestimento rígido

A medição será efetuada em metros cúbicos de revestimento rígido removido.

4. Pagamento

Os pagamentos serão feitos com base nos preços unitários contratuais e de acordo com as
medições dos serviços.

Estes pagamentos representarão a compensação integral por todos os materiais


fornecidos, equipamentos, ferramentas, mão-de-obra, encargos, eventuais e imprevistos
encontrados na execução dos serviços.

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138

ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES ADICIONAIS

1. APRESENTAÇÃO

O presente instrumento tem como objetivo promover a incorporação à documentação


pertinente dos Contratos de Obras referentes à Ampliação de Capacidade Rodoviária da
BR-101-Nordeste, das orientações ambientais instituídas através dos estudos ambientais
desenvolvidos para mencionada Ligação.

Tais orientações devem ser rigorosamente observadas durante todas as fases de


construção, em conjunto com outras Especificações Complementares mais específicas,
instituídas no Projeto de Engenharia bem como as competentes instruções do Corpo
Normativo Ambiental para empreendimentos rodoviários vigente no DNER, em especial a
ISA-07 e ainda as prescrições e recomendações pertinentes constantes no Projeto
Ambiental concernentes a: “Redução do Desconforto e Acidentes na Fase de Obra”,
“Proteção à Fauna e Flora”, “Controle de Processos Erosivos”, “Recuperação de Áreas
Degradadas”, “Paisagismo”, “Recuperação do Passivo Ambiental”, “Melhoria das
Travessias Urbanas”, “Controle de Gases, Ruídos e Material Particulado”, “Transporte de
Cargas Perigosas” e “Segurança e Saúde da Mão-de-Obra”.

2. ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES ADICIONAIS

Para atender a este objetivo e em consonância com a sistemática usualmente adotada pelo
DNER, foram estabelecidas. Especificações Complementares Adicionais, abaixo listadas e
em seqüência, apresentadas.

ECA-01 - Canteiro de Obras, Instalações Industriais e Equipamentos em Geral.


753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
139

ECA-02 - Desmatamento e Limpeza de Terrenos


ECA-03 - Caminhos de Serviço
ECA-04 - Jazidas e Caixas de Empréstimo
ECA-05 - Aterros, Cortes e Bota-Foras
ECA-06 - Plantio de Árvores da Mata Atlântica
ECA-07 - Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas, através do Plantio de Árvores
Arbustos

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
140

ECA-1 Canteiro de Obras, Instalações Industriais e Equipamentos em Geral

a) Está Especificação trata das UNIDADES FIXAS E MÓVEIS, englobadas nos 3


conjuntos enfocados no título e que serão implantadas e acionadas para a execução
das obras.

As UNIDADES FIXAS correspondem ao CANTEIRO DE OBRAS e INSTALAÇÕES


INDUSTRIAIS e as UNIDADES MÓVEIS, aos EQUIPAMENTOS EM GERAL.

O CANTEIRO DE OBRAS compreende, de uma maneira geral, os seguintes


compartimentos: Guarita, Recrutamento, Segurança, Transportes, Ambulatório, Escritório,
Laboratório, Almoxarifado, Oficina Mecânica, Abastecimento de Combustíveis, Borracheiro,
Lavagem, Lubrificação, Alojamento de Pessoal e Recreação.

As INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS englobam Usinas Misturadas de Agregados, Usinas de


Asfalto, Usina de Concreto de Cimento Portland e Britadores.

Os EQUIPAMENTOS EM GERAL envolvem as Máquinas, os Veículos, os Equipamentos e


todas as unidades móveis utilizados na execução propriamente dita dos serviços e obras.

b) O documento dispõe mais especificamente sobre os condicionamentos estabelecidos


nos Programas Ambientais, a serem incorporados às Especificações de Serviços
vinculadas aos Projetos de Engenharia.

Conforme o disposto na alínea c, de uma maneira geral referidos condicionamentos estão


enumerados para as 3 fases distintas do processo, a saber:

b.1) A fase de construção/montagem/mobilização do CANTEIRO DE OBRAS,


INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS e EQUIPAMENTOS EM GERAL;

b.2) A fase de operação das unidades acima relacionadas, durante a etapa de execução
das obras;

b.3) A fase de desmobilização das unidades, após a conclusão das obras e a imediata
recuperação das áreas utilizadas;

c) Constitui-se em condição básica para a instalação/ funcionamento/ operação/


desmobilização das UNIDADES referidas, o atendimento aos seguintes quesitos:

c.1) Observância das recomendações concernentes aos procedimentos a serem adotados


relativamente à concessão do Licenciamento Ambiental na forma que se segue.

Relativamente aos CANTEIROS DE OBRAS e USINAS para os quais não se dispõe da


competente autorização do IBAMA para a supressão da cobertura vegetal, no âmbito da
LICENÇA PRÉVIA – LP e LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI, deverão ser previamente
adotadas as providências com vistas a devida regularidade florestal; considerando por outro
lado que as instalações constituem fonte de poluição, deverão ser solicitadas as
autorizações e licenças pertinentes, junto aos órgãos ambientais estaduais responsáveis
pelo controle dos padrões ambientais estabelecidos, e órgão público municipal responsável

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
141

pela regularidade das atividades desenvolvidas. Os requerimentos de autorizações e


licenças específicas deverão ser acompanhados dos respectivos projetos das instalações,
contendo as medidas, dispositivos e especificações técnicas a serem empregados no
controle ambiental, em conformidade com a normatização do DNER, da ABNT, dos
condicionantes legais e demais requisitos impostos pelos órgãos licenciadores. Destacam-
se dentre as medidas de controle a serem previstas: o tratamento dos efluentes líquidos,
dos resíduos sólidos, da emissão de material particulado e gases, da contenção de óleos e
graxas, do estocamento e armazenagem de produtos perigosos.

Nos canteiros de obras e usinas, além das questões relacionadas à geometria,


terraplenagem e drenagem das áreas, deverão ser considerados os critérios de engenharia
e os fatores ambientais mais relevantes em cada caso, como: a disponibilidade de água
potável ao alojamento de pessoal; a proximidade de contribuintes de mananciais à jusante
de instalações industriais, oficinas, depósitos de materiais betuminosos; a implantação de
soluções adequadas para os efluentes líquidos e resíduos sólidos gerados; dispositivos e
medidas de retenção de óleos, graxas e particulados (caixas de retenção, filtros etc)

Todas as áreas utilizadas devem apresentar, ao encerramento das atividades, uma


configuração geométrica compatível com a topografia dos terrenos adjacentes, mediante o
reafeiçoamento e atenuação dos taludes, a reordenação das linhas de drenagem e a
recomposição da cobertura vegetal de modo a permitir o tratamento harmônico da mesma
com a paisagem circundante.

Destaca-se que, as áreas de apoio somente poderão ser utilizadas após contarem com a
autorização do órgão ambiental competente e, durante o período de utilização, devem ser
cumpridas todas as exigências e recomendações vinculadas à autorização, tendo-se em
vista que as áreas devem ser devolvidas ao uso somente após sua recuperação ambiental,
devidamente comprovada em vistoria pelos técnicos dos órgãos licenciadores.

c.2) Observância, no que respeita aos componentes do CANTEIRO DE OBRAS, das


orientações ambientais, especificadas em separado para cada uma das fases
retratadas em b. 1, b.2 e b. 3, na forma que se segue:

c.2.1) Orientações Ambientais para a fase de construção/montagem.

c.2.1.1) Orientação do ambiente físico:

- A área de implantação do canteiro não pode ser susceptível a instalação de


processos erosivos;

- A área de implantação do canteiro não pode ser sujeita a processos de recalque


diferencial;

- A área de implantação do canteiro não pode ser sujeita à instabilidades físicas


passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo: escorregamentos,
deslizamentos, depósitos de tálus etc.);

- A área do canteiro de obras não deve apresentar topografia acidentada;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
142

- A área do canteiro de obras não pode ser susceptível a cheias e inundações;

- A área do canteiro de obras não pode apresentar lençol freático aflorante;

- A área do canteiro de obras não pode situar-se próxima a nascentes de cursos


d'água;

- Deve ser evitar que a área do canteiro de obras seja instalada em linha com a
direção predominante dos ventos e nucleamentos urbanos;

- A instalação do canteiro de obras deverá contemplar a instalação de um sistema


de drenagem específico para cada local, contenção de erosão específica,
estabilização, dentre outros.

c.2.1.2) Orientação do ambiente biótico:

- A área do canteiro de obras não pode apresentar fisionomias vegetais


protegidas em lei, tais como, remanescentes da Mata Atlântica e Áreas de
Preservação Permanente (Matas de Galeria, Restingas etc.);

- A área do canteiro de obras deve ser convenientemente dimensionada, de


maneira a atender as suas finalidades específicas, mas sob a condição de
acarretar, em termos de desmatamento, a menor degradação possível;

- A área do canteiro de obras não pode, interferir com espécies vegetais raras ou
em extinção, conforme definidas em lei, nos âmbitos federal e estadual;

- A área do canteiro de obras não pode ser instalada sobre sistemas naturais que
se constituam em espaço domiciliar de espécies da fauna (habitats
preferenciais, área de reprodução, áreas de dessedentação etc.);

- A área do canteiro de obras não pode interferir com espécies da fauna raras ou
em extinção, e de interesse científico e econômico, conforme definidas em lei,
nos âmbitos federal e estadual.

c.2.1.3) Orientações do ambiente antrópico:

- O setor encarregado da supervisão ambiental das obras informará previamente


à Prefeitura com jurisdição na área o início das atividades de implantação do
canteiro de obras, o qual, de preferência deverá se situar distante de
aglomerados urbanos;

- A instalação do canteiro de obras obedecerá à legislação de uso e ocupação do


solo vigente nos municípios envolvidos;

- Deverá ser observado o horário de operação destas atividades,


compatibilizando-o com a lei do silêncio, quando as mesmas ocorrem na
proximidade de áreas urbanas;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
143

- Na instalação do canteiro de obras será implementado, pela empreiteira


responsável pelas obras, um sistema de sinalização, envolvendo advertências,
orientações, riscos e demais aspectos do ordenamento operacional e do tráfego,
com objetivos internos e externos;

- Na fase de instalação do canteiro de obras, serão implantados sistemas de


abastecimento d'água, de esgotamento sanitário (doméstico e industrial) e de
coleta e disposição de resíduos sólidos, compatíveis com a manutenção da
qualidade ambiental dos fatores água e solo da área de intervenção do projeto.

c.2.2) Orientações Ambientais para a fase de Operação.

c.2.2.1) Orientações do ambiente físico:

- Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará a monitoração da qualidade do ar da área de intervenção do
projeto rodoviário e das áreas afetadas - periodicidade estabelecida no
Programa específico;

- Durante a operação do canteiro de obras a supervisão ambiental realizará a


monitoração da qualidade da água dos corpos hídricos em que são lançados
efluentes de quaisquer naturezas, provenientes da infra-estrutura instalada -
periodicidade mínima estabelecida no Programa específico;

- Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais para análise das condições do solo,
sobretudo nas áreas em que estiver sido exposto por força da obra,
considerando fenômenos como a erosão, o assoreamento, recalques
diferenciais, efeitos da drenagem alterada, nível do lençol freático, etc. -
periodicidade mínima estabelecida no Programa específico;

- Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará a monitoração do solo para aferição dos seus níveis de
toxidez - periodicidade mínima estabelecida no Programa específico.

c..2.2) Orientações do ambiente biótico:

- Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais para análise das condições da
vegetação na área de intervenção do projeto, considerando especificamente as
fisionomias protegidas por lei, as espécies raras ou em extinção porventura
ocorrentes, e os sistemas ecológicos que se constituam em espaço domiciliar da
fauna ocorrente - periodicidade mínima semestral estabelecida no Programa
específico;

- Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais para análise das condições da fauna
ocorrente na área de intervenção do projeto, considerando especificamente as

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
144

espécies raras ou em extinção, as espécies de interesse científico e econômico,


o grau de atração de espécies de hábitos peridomiciliares, eventuais ocorrências
de vetores e reservatórios de endemias e zoonoses, e o quadro resultante de
evasão da fauna - periodicidade mínima estabelecida no Programa específico.

c.2.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- Durante a operação do canteiro de obras o setor de carregamento da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais com levantamentos sobre os efeitos
relativos à qualidade de vida da população diretamente afetada pelo projeto
rodoviário - periodicidade mínima estabelecido no programa específico.

c.2.3) Orientações Ambientais para a fase de Desmobilização.

c.2.3.1) Orientações Gerais:

- Deverá ser procedida a reabilitação ambiental das áreas do canteiro de obras;


de caixas e jazidas de empréstimo; de bota-foras; de trilhas, caminhos de
serviço e estradas de acesso; de áreas de disposição de resíduos sólidos; e de
outras áreas de apoio alteradas;

- As drenagens temporárias executadas para a implantação de caminhos de


serviço e estradas de acesso, devem ser removidas durante as atividades de
reabilitação ambiental acima discriminadas. O material removido deverá ser
acumulado em área de bota-fora.

c.3) Observância, no que respeita às INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS, das


orientações ambientais, especificadas em separado para cada uma das fases
retratadas em b.1, b.2 e b.3, na forma que segue:

c.3.1) Orientações Ambientais para a fase de construção/montagem.

c.3.1.1) Orientações do ambiente físico:

- As áreas de implantação das usinas não podem estar sujeitas a instabilidades


físicas passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo:
escorregamentos, deslizamentos, depósitos de tálus, etc.);

- As áreas das usinas de asfalto, concreto e solos não podem ser susceptíveis a
cheias e inundações;

- As áreas das usinas de asfalto, concreto e solos não podem situar-se próximas
a nascentes de cursos d'água;

- Deve ser evitar que as usinas de asfalto, concreto e solos sejam instaladas em
linha com a direção predominante dos ventos e nucleamentos urbanos.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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c.3.1.2) Orientações do ambiente antrópico:

- O setor encarregado da supervisão ambiental das obras consultará os órgãos


ambientais com jurisdição nas áreas de operação das usinas, antes de sua
instalação, a fim de estabelecer o nível necessário para o controle de emissão
de gases e particulados pelas suas chaminés;

- A instalação das usinas de asfalto, concreto e solos obedecerá à legislação de


uso e ocupação do solo vigente nos municípios envolvidos;

- Na instalação das usinas de asfalto, concreto e solos, será implementado um


sistema de sinalização, envolvendo advertências, orientações e riscos de
acidentes.

c.3.2) Orientações Ambientais para a fase de operação.

c.3.2.1) Orientações do ambiente físico:

- Durante a execução das diversas etapas de concretagem, envolvendo o preparo


e lançamento de concreto para a construção de obras de arte especiais ou
correntes, deverão ser tomados os devidos, cuidados para que os resíduos
sólidos e líquidos não alcancem a calha dos rios;

- Durante a operação das usinas de asfalto, concreto e solos o setor encarregado


da supervisão ambiental realizará a monitoração da qualidade do ar da área de
intervenção do projeto rodoviário e das áreas afetadas - periodicidade mínima
estabelecida no Programa específico;

- Durante a operação das usinas de asfalto, concreto e solos o setor encarregado


da supervisão ambiental realizará a monitoração da qualidade da água dos
corpos hídricos em que eventualmente sejam lançados efluentes de quaisquer
naturezas, provenientes da infra-estrutura instalada - periodicidade mínima
estabelecida no Programa específico;

- Durante a operação das usinas de asfalto, concreto e solos, o setor encarregado


da supervisão ambiental realizará a monitoração do solo para aferição dos seus
níveis de toxidez - periodicidade estabelecida no Programa específico.

c.3.2.2) Orientações do ambiente biótico:

- Durante a operação destas unidades o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais para análise das condições da
vegetação na área de intervenção do projeto, considerando especificamente as
fisionomias protegidas por lei, as espécies raras ou em extinção porventura
ocorrentes, e os sistemas ecológicos que se constituam em espaço domiciliar da
fauna ocorrente - periodicidade mínima estabelecida no Programa específico;

- Durante a operação destas unidades o setor encarregado da supervisão


ambiental realizará inspeções ambientais para análise das condições da fauna

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ocorrente na área de intervenção do projeto, considerando especificamente as


espécies raras ou em extinção, as espécies de interesse científico e econômico,
o grau de atração de espécies de hábitos peridomiciliares, eventuais ocorrências
de vetores e reservatórios de endemias e zoonoses, e o quadro resultante de
evasão da fauna - periodicidade mínima estabelecido no Programa específico.

c.3.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- Durante a operação das usinas de asfalto, concreto e de solos o setor


encarregado da supervisão ambiental realizará inspeções ambientais visando
identificar a eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes gasosos e
líquidos, bem como do sistema de coleta, tratamento e destinação de resíduos
sólidos - periodicidade mínima estabelecido no programa específico.

c.4) Observância, no que respeita aos EQUIPAMENTOS EM GERAL, das


orientações ambientais especificados a seguir:

c.4.1) Orientações Gerais:

- Todos os efluentes provenientes da lavagem e manutenção de máquinas e


equipamentos (óleos, graxas, etc.) devem ter como destino uma caixa
separadora, para o devido tratamento no sistema específico do canteiro de
obras;

- Deverá ser observado o horário de operação destas atividades,


compatibilizando-o com a lei do silêncio, quando as mesmas ocorrerem na
proximidade de áreas urbanas;

- A operação de máquinas e equipamentos obedecerá aos dispositivos do sistema


de sinalização do canteiro de obras;

- A manutenção preventiva e corretiva permanente das máquinas e equipamentos


em operação na obra, será efetuado sobretudo considerando a geração de
ruídos, a geração de gases e odores e as condições de segurança operacional;

- Deverão ser realizadas as medidas necessárias para a prevenção da geração


de particulados provenientes da operação de máquinas e equipamentos (a
exemplo, aspersão de água nas pistas de acesso, aspersão de água em cargas
que liberem particulados, cobertura das cargas transportadas com pequena
granulometria, etc.);

- As áreas destinadas à instalação dos equipamentos de tratamento e destinação


de efluentes e resíduos sólidos não podem estar sujeitas à instabilidades físicas
passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo: escorregamentos,
deslizamentos, depósitos de tálus, etc.);

- Os equipamentos de tratamento de efluentes e resíduos sólidos não podem


situar-se próximos a nascentes de cursos d'água;

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- Deve ser evitado que os equipamentos de tratamento de efluentes e resíduos


sólidos sejam instalados em linha com a direção predominante dos ventos e
nucleamentos urbanos;

- A instalação dos equipamentos de tratamento e destinação de efluentes e


resíduos sólidos obedecerá à legislação de uso e ocupação do solo vigente nos
municípios envolvidos;

- Durante a operação dos equipamentos de tratamento e destinação de efluentes


e resíduos sólidos a supervisão ambiental realizará a monitoração da qualidade
da água dos respectivos corpos receptores - periodicidade mínima trimestral;

- Durante a operação dos equipamentos de tratamento e destinação de efluentes


e resíduos sólidos a supervisão ambiental realizará inspeções visando identificar
a eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes gasosos e líquidos, bem
como do sistema de coleta, tratamento e destinação de resíduos sólidos -
periodicidade mínima trimestral.

d) O controle quanto à efetiva observância ao disposto nas alíneas c.2, c.3 e c.4 será
feito visualmente e, se julgado necessário, deverá ser conjugado a aferições
geométricas e procedimentos tecnológicos. O controle deverá se fazer presente ao
longo de todo o período de execução das obras englobando inspeções e/ou
monitoração e será exercido pelo responsável pelo "Meio Ambiente da Fiscalização".

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
148

ECA-2 Desmatamento e Limpeza de Terrenos

a) Esta Especificação trata dos serviços de desmatamento e limpeza das áreas


destinadas à implantação da plataforma da nova pista a ser construída;

b) O documento dispõe especificamente sobre os condicionamentos estabelecidos


nos Programas Ambientais, a serem incorporados às Especificações de Serviços
vinculadas aos Projetos de Engenharia;

Conforme o disposto na alínea c, referidos condicionamentos estão enumerados


segundo 3 grupos distintos, conforme a natureza da componente ambientar.

c) Constitui-se em condição básica para a execução dos serviços de


DESMATAMENTO E LIMPEZA DE TERRENOS, o atendimento aos seguintes quesitos:

c.1) Observância das recomendações concernentes aos procedimentos a serem


adotados relativamente à concessão do Licenciamento Ambiental na forma que se segue.

Relativamente as áreas para as quais não se dispõe da competente autorização do


IBAMA para a supressão da cobertura vegetal, no âmbito das LICENÇA PRÉVIA – LP e
LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI, deverão ser previamente adotadas as providências com
vistas a devida regularidade florestal; no caso da área se destinar a instalação de Canteiro
de Obras, Instalações Industriais e Equipamentos em Geral ou de Caminhos de Serviços
ou de Jazidas e Caixas de Empréstimo deverão ser adotadas em seqüência as
providências correspondentes adicionais definidas na ECA-1, ECA-3 ou na ECA-4.

c.2) Observância das orientações ambientais especificadas a seguir:

c.2.1) Orientação do ambiente físico:

- As áreas de desmatamento e de limpeza de terrenos não podem situar-se


próximas a nascentes de cursos d'água;

- O material do desmatamento e da limpeza do terreno não pode ser lançado


dentro de talvegues e de corpos d'água;

- Nos desmatamentos e limpeza de terrenos nas proximidades de corpos d'água


deverão ser implantados dispositivos que impeçam o carreamento de
sedimentos (enleiramento do material removido, valetas para condução das
águas superficiais, valetas paralelas ao corpo d'água etc.);

- O solo orgânico removido durante a operação de limpeza de terrenos será


armazenada em local apropriado, para posterior utilização em atividades de
reabilitação de áreas alteradas.

- Os serviços de terraplenagem deverão ser objeto de planejamento prévio, com


a finalidade de se evitar e/ou minimizar a exposição desnecessária dos solos à
ação, principalmente, das águas superficiais.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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- Operacionalmente, dentre os procedimentos metodológicos a serem


implementados, deverão ter lugar:

- Acompanhamento das Condições Climáticas

O engenheiro responsável pela obra, deverá ter acesso aos dados meteorológicos
da região, evitando, sempre que possível, a abertura de novas frentes quando houver
previsão de chuvas intensas num curto período de tempo.

- Limitar o Desmatamento

- Orientar e limitar o desmatamento ao estritamente necessário à implantação das


obras na faixa estradal (pista + acostamento + aceiros laterais).

- O corte da vegetação ao longo da faixa a ser terraplanada, deverá ser feita de


forma ordenada, obedecendo aos seguintes critérios:

- Manter o corte estritamente no limite definido na Nota de Serviço;

Para os espécimes vegetais com DAP > 10 cm fazer o corte seletivo com moto-
serra e proceder o empilhamento da madeira para posterior transporte. A madeira oriunda
do corte só poderá ser transportada com a respectiva ATPF (Autorização para o Transporte
de Produtos Florestais) a ser obtida no órgão florestal licenciador.

- Limitar a abertura de canchas

Deverá ser limitada ao máximo a abertura de novas frentes, sem que as já


abertas (terraplenagem do corpo estradal), tenham os elementos de proteção estabelecidos
(drenagem, cobertura de proteção, bacias de sedimentação etc.).

- Estocar adequadamente o solo orgânico proveniente da limpeza dos “off-sets”,


que deverá ser reaplicado nos locais de empréstimo, bota-foras e demais áreas
a serem recuperadas, conforme estabelecido.

- Respeitar a legislação de uso e ocupação do solo vigente nos municípios


envolvidos, nas atividades de desmatamento e de limpeza de terrenos;

- Implantar dispositivos que impeçam o carreamento de sedimentos (enleiramento


do material removido, valetas para condução das águas superficiais, valetas
paralelas ao corpo d’água etc.), nos desmatamentos e limpeza de terrenos nas
proximidades de corpos d’água;

- Limitar ao máximo, na implantação de pontes e ou bueiros, o processo de


degradação da vegetação ciliar, restringindo as áreas a serem desmatadas, ao
mínimo efetivamente necessário.

c.2.2) Orientação do ambiente biótico:

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
150

- As áreas a serem desmatadas ou limpas deverão se restringir aos limites do


"off-set", acrescidos de um faixa mínima de operação, acompanhando a linha de
"off-set";

- Árvores de grande porte que representem risco para as atividades da obra e


para o corpo estradal, mesmo que estejam fora dos limites acima estabelecidos,
deverão ser retiradas;

- O desmatamento de áreas de empréstimo deverão se restringir somente às


áreas a serem exploradas;

- Quando da implantação de pontes e ou bueiros, o processo de degradação da


vegetação ciliar deverá ser minimizado ao máximo, limitando-se as áreas a
serem desmatadas, ao mínimo efetivamente necessário;

- As técnicas de desmatamento e de limpeza de terrenos deverão ser


compatíveis com as características da cobertura vegetal a ser retirada. É
expressamente proibido o uso de explosivos, agentes químicos (herbicidas,
desfolhantes etc.), processos mecânicos não controlados e queimadas para a
realização de desmatamentos e de limpeza de terrenos;

- Quando o porte da cobertura vegetal removida permitir, deverá ser procedida a


seleção de espécies para usos alternativos (postes, moirões, serraria, carvão,
etc.);

- Os resíduos provenientes dos desmatamentos e limpeza de terrenos (folhas,


pus, tocos etc.) deverão ser enleirados em áreas pré-definidas, para posterior
utilização nas atividades de reabilitação ambiental;

- As áreas a serem desmatadas não podem apresentar fisionomias vegetais


protegidas em lei, tais como, remanescentes da Mata Atlântica e Áreas de
Preservação Permanente (matas de galeria, restingas etc.), salvo em situações
de exceção, quando será necessária a autorização do IBAMA - Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis;

- As áreas a serem desmatadas não podem interferir com espécies vegetas raras
ou em extinção, conforme definidas em lei, nos âmbitos federal e estadual;

- Sistemas naturais que se constituam em espaço domiciliar de espécies da fauna


(habitats preferenciais, áreas de reprodução, áreas de dessedentação, etc.) não
devem sofrer desmatamento;
- As áreas de desmatamento ou de limpeza de terreno não devem interferir com
espécies da fauna raras ou em extinção, e de interesse científico e econômico,
conforme destinadas em lei nos âmbitos federal e estadual.

c.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- O setor encarregado da supervisão ambiental das obras informará previamente


às Prefeituras com jurisdição nas áreas e/ou órgãos ambientais municipais ou

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
151

estaduais competentes e/ou IBAMA o início das atividades de desmatamento e


de limpeza de terrenos;

- As atividades de desmatamento serão realizadas em conformidade com as


necessidades das atividades de terraplenagem. Não será permitido um avanço
desnecessário das frentes de desmatamento com relação às frentes de
terraplanagem;

- As atividades de desmatamento e de limpeza de terrenos obedecerão à


legislação de uso e ocupação do solo vigente nos municípios envolvidos;

- Nas atividades de desmatamento e de limpeza de terrenos recomenda-se que


possua um programa de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
utilizados;

- Deverá ser observado horário de operação destas atividades, compatibilizando-


o com a lei do silêncio, quando as mesmas ocorrem na proximidade de áreas
urbanas;

- Nas atividades de desmatamento e de limpeza de terrenos será implementado,


um sistema de sinalização, envolvendo advertências, orientações, riscos e
demais aspectos do ordenamento operacional e do tráfego.

d) O controle quanto à efetiva observância ao disposto nas alíneas c.2, será feito
visualmente e, se julgado necessário, deverá ser conjugado a aferições geométricas e
procedimentos tecnológicos. O controle deverá se fazer presente ao longo de todo o
período de execução das obras e será exercido pelo responsável pelo "Meio Ambiente" da
Fiscalização.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
152

ECA-03 Caminhos de Serviço

a) Estas especificação trata dos serviços referentes à abertura de trilhas, caminhos


de serviço e estradas de acesso para propiciar o deslocamento de equipamentos
e veículos a serem acionados para atendimento às várias finalidades inerentes à
execução da obra;

b) O documento dispõe mais especificamente sobre os condicionamentos


estabelecidos nos Programas Ambientais, a serem incorporados às
Especificações de Serviços vinculados aos Projetos de Engenharia;

Conforme o disposto na alínea c, referidos condicionamentos estão enumerados


segundo 3 grupos distintos, conforme a natureza da componente ambientar.

c) Constitui-se em condição básica para a abertura do CAMINHOS DE SERVIÇO, o


atendimento aos seguintes quesitos:

c.1) Observância das recomendações concernentes aos procedimentos a serem


adotados relativamente à concessão do Licenciamento Ambiental na forma que
se segue.

Relativamente aos CAMINHOS DE SERVIÇOS para os quais não se dispõe da competente


autorização do IBAMA para a supressão da cobertura vegetal, no âmbito da LICENÇA
PRÉVIA – LP e LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI, deverão ser previamente adotadas as
providências com vistas a devida regularidade florestal; considerando por outro lado que as
instalações constituem fonte de poluição, deverão ser solicitadas as autorizações e licenças
pertinentes, junto aos órgãos ambientais estaduais responsáveis pelo controle dos padrões
ambientais estabelecidos, e órgão público municipal responsável pela regularidade das
atividades desenvolvidas. Os requerimentos de autorizações e licenças específicas deverão
ser acompanhados dos respectivos projetos das instalações, contendo as medidas,
dispositivos e especificações técnicas a serem empregados no controle ambiental, em
conformidade com a normatização do DNER, da ABNT, dos condicionantes legais e demais
requisitos impostos pelos órgãos licenciadores.

Todas as áreas utilizadas devem apresentar, ao encerramento das atividades, uma


configuração geométrica compatível com a topografia dos terrenos adjacentes, mediante o
reafeiçoamento e atenuação dos taludes, a reordenação das linhas de drenagem e a
recomposição da cobertura vegetal de modo a permitir o tratamento harmônico da mesma
com a paisagem circundante.

Destaca-se que, as áreas de apoio somente poderão ser utilizadas após contarem com a
autorização do órgão ambiental competente e, durante o período de utilização, devem ser
cumpridas todas as exigências e recomendações vinculadas à autorização, tendo-se em
vista que as áreas devem ser devolvidas ao uso somente após sua recuperação ambiental,
devidamente comprovada em vistoria pelos técnicos dos órgãos licenciadores.

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c.2) Observância das orientações ambientais especificadas em c-2, da forma que se


segue:

1) Orientações do ambiente físico:

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviços e


estradas de acesso não devem ser susceptíveis a processos erosivos;

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviços e


estradas de acesso não devem ser sujeitas a processos de recalque
diferencial;

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e


estrada de acesso não devem estar sujeitas à instabilidades físicas
passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo:
escorregamentos, deslizamentos, depósitos de tálus etc.);

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviços e


estradas de acesso não devem apresentar topografia acidentada;

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e


estradas de acesso não devem ser susceptíveis a cheias e inundações;

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e


estradas de acesso não devem apresentar lençol freático aflorante;

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e


estradas de acesso não podem situar-se próximas a nascentes de cursos
d'água,

- As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e


estradas de acesso devem estar situadas, preferencialmente, dentro da
faixa de domínio da rodovia, à exceção dos acessos a jazidas, caixas de
empréstimo e bota-foras;

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso devem


apresentar traçados em planta e perfil para atendimento à finalidade
estrita da operação normal dos equipamentos que nela trafegarão;

- As trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso deverão ser


contempladas, sempre que necessário, com sistemas de drenagem
específicos.

c.2.2) Orientações do ambiente biótico.

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não pode


interferir com fisionomias vegetais protegidas em lei, tais como,
remanescentes da Mata Atlântica e Áreas de Preservação Permanente
(matas de galeria, restingas etc.);

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
154

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não pode


inferir com espécies vegetais raras ou em extinção, conforme definidas em
lei, nos âmbito federal e estadual;

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não pode


afetar sistemas naturais que se constituam em espaço domiciliar de espécies
da fauna (habitats preferenciais, áreas de reprodução, áreas de
dessedentação ,etc.);

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não pode


interferir com espécies da fauna raras ou em extinção, e de interesse
científico e econômico, conforme definidas em lei, nos âmbito federal e
estadual.

c.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- A supervisão ambiental das obras informará previamente aos órgãos federais


e/ou estaduais e/ou municipais com jurisdição nas áreas o início das
atividades de abertura de trilhas, caminhos de serviços e estradas de acesso
na oportunidade, deverão ser apresentados além das interferências com
núcleos urbanos e faixas lindeiras de ocupação as quais devem ser
minimizadas os seguintes elementos de tráfego: rotas a serem desenvolvidas
(com indicação em separado para caminhões e veículos pesados e viaturas
de transportes de trabalhadores) nas várias vias, com as respectivas
intensidades de tráfego gerado, período da incidência e as implicações nas
capacidades das vias;

- A abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso obedecerá à


legislação de uso e ocupação do solo vigente nos municípios envolvidos;

- Deverá ser observado horário de operação das atividades, compatilizando-o


com a lei do silêncio, quando as mesmas ocorrem na proximidade de áreas
urbanas;

- Nas trilhas, caminhos de serviços e estradas de acesso será implementado,


pela empreiteira responsável pelas obras, um sistema de sinalização,
envolvendo advertências, orientações, riscos e demais aspectos do
ordenamento operacional e do tráfego.

d) O controle quanto à efetiva observância ao disposto nas alíneas c.2, será feito
visualmente e, se julgado necessário, deverá ser conjugado a aferições geométricas e
procedimentos tecnológicos. O controle deverá se fazer presente ao longo de todo o
período de execução das obras e será exercido pelo responsável pelo "Meio
Ambiente" da Fiscalização.

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ECA-04 Jazidas e Caixas de Empréstimos

a) Estas especificado trata dos serviços de escavação e exploração de empréstimos e


de jazidas em geral, envolvendo pedreiras, areais, saibreiras, cascalheiras e outras
ocorrências, com vistas à obtenção dos materiais a serem utilizados na
construção/complementação dos aterros, das camadas constituintes do pavimento ou
das estruturas em geral;

b) O documento dispõe mais especificamente sobre os condicionamentos estabelecidos


nos Programas Ambientais, a serem incorporados às Especificações de Serviços
vinculados aos Projetos de Engenharia.

Conforme o disposto na alínea c, inicialmente é feita a abordagem da fase de instalação e,


posteriormente, a fim de operação das Jazidas e Caixas de Empréstimos.

c) Constitui-se em condição básica para a escavação e exploração de JAZÍDAS E


CAIXAS DE EMPRÉSTIMO, o atendimento aos seguintes quesitos:

c.1) Observância das recomendações concernentes aos procedimentos a serem adotados


relativamente à concessão do Licenciamento Ambiental na forma que se segue.

Relativamente a jazidas, caixas de empréstimos e bota-foras para os quais não se dispõe


da competente autorização do IBAMA para a supressão da cobertura vegetal, no âmbito da
LICENÇA PRÉVIA – LP e LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI, deverão ser previamente
adotadas as providências com vistas a devida regularidade florestal - bem como para
elaboração dos respectivos Planos de Recuperação das áreas de empréstimo, jazidas e
bota-foras previstas para utilização, Planos estes, a serem submetidos e aprovados pelos
órgãos ambientais estaduais e, eventualmente, municipais.

De outra parte, com vistas à elaboração dos Planos de Recuperação das Áreas
Degradadas para as jazidas, caixas de empréstimo e bota-foras, as empreiteiras deverão
contatar os órgãos ambientais estaduais, visando obter orientação, roteiros de
procedimentos, modelos e impressos próprios, bem como a normatização e documentação
exigidos nos requerimentos de licenciamentos específicos. Em caso de inexistirem
regulamentações próprias para a condução da regularidade ambiental dessas áreas,
deverá ser estabelecido, de comum acordo com os órgãos licenciadores, um “Termo de
Referência” para orientar a sua elaboração, que deverá incorporar a normatização vigente
do DNER e as recomendações sugeridas no Programa de Recuperação de Áreas
Degradadas, integrante do PBA.

Como orientações gerais na elaboração do PRAD de jazidas, caixas de empréstimo e bota-


foras, devem ser objetos preferenciais de análise os aspectos relativos às interferências
com as áreas de preservação permanente, com unidades de conservação e formações
vegetais remanescente, os efeitos sobre os usos do solo e as interferências com as áreas
de proteção de mananciais.

No caso das jazidas, utilizadas na obtenção de agregados para concreto e pavimentos, é


recomendável o aproveitamento de material pétreo proveniente de desmontes rochosos
obrigatórios e a preferência à utilização de pedreiras de operação comercial, desde que

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
156

devidamente licenciadas pelos órgãos competentes. As explorações de pedreiras deverão


contar com a regularização perante o Departamento Nacional de Produção Mineral -
DNPM, mediante a licença para a lavra, e a documentação que atesta a regularidade da
atividade deverá ser apresentada, seja da empreiteira, seja de fornecedor do material
proveniente de empresa de exploração comercial.

Todas as áreas utilizadas devem apresentar, ao encerramento das atividades, uma


configuração geométrica compatível com a topografia dos terrenos adjacentes, mediante o
reafeiçoamento e atenuação dos taludes, a reordenação das linhas de drenagem e a
recomposição da cobertura vegetal de modo a permitir o tratamento harmônico da mesma
com a paisagem circundante.

Destaca-se que, as áreas de apoio somente poderão ser utilizadas após contarem com a
autorização do órgão ambiental competente e, durante o período de utilização, devem ser
cumpridas todas as exigências e recomendações vinculadas à autorização, tendo-se em
vista que as áreas devem ser devolvidas ao uso somente após sua recuperação ambiental,
devidamente comprovada em vistoria pelos técnicos dos órgãos licenciadores.

c.2) Observância, no que respeita à escavação e exploração de JAZIDAS E CAIXAS DE


EMPRÉSTIMOS, das orientações ambientais, especificadas em separado para as
fases de instalação e de operação, na forma que se segue.

c.2.1) Orientações Ambientais para a fase de instalação.

c.2.1.1) Orientações do ambiente físico:

- O aceleramento de processos erosivos em áreas de jazidas e caixas de


empréstimos deverá ser evitado através de medidas preventivas (a exemplo,
revegetação de taludes expostos e com alta declividade, terraceamento e
drenagem, amenização da declividade de taludes, hidrossemeadura, manejo
e compactação do solo etc.);

- As áreas de instalação de jazidas e caixas de empréstimos não podem estar


sujeitas a instabilidades físicas passíveis de ocorrência em cotas superiores,
a exemplo: escorregamentos, deslizamentos, depósitos de tálus, etc.;

- As áreas de instalação de jazidas e caixas de empréstimos não podem ser


susceptíveis a cheias e inundações, bem como as áreas de instalação de
jazidas de materiais argilosos não devem apresentar lençol freático aflorante;

- As jazidas e caixas de empréstimos deverão ser operadas com gradiente de


declividade suficiente para promover o escoamento das águas pluviais;

- As áreas de instalação de jazidas e caixas de empréstimos não podem


situar-se próximas a nascentes de cursos d'água;

- As áreas de instalação de jazidas e caixas de empréstimos serão


contempladas com a implantação de um sistema de drenagem específico

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
157

(curvas de nível, cordões, etc.) a serem executados com os próprios


equipamentos de terraplenagem.

c.2.1.2) Orientações do ambiente biótico:

- As áreas selecionadas para a instalação de jazidas e caixas de empréstimos


não podem apresentar fisionomias vegetais protegidas em lei, tais como,
remanescentes da Mata Atlântica e Áreas de Preservação Permanente (Mata
de Galeria, Restingas, etc.), respeitados os termos da legislação específica
em vigor;

- As áreas para a instalação de jazidas e caixas de empréstimo não podem


interferir com espécies vegetais raras ou em extinção, conforme definidas em
lei, nos âmbito federal e estadual;

- Sistemas naturais que se constituam em espaço domiciliar de espécies da


fauna (habitats preferenciais, áreas de reprodução, áreas de dessedentação,
etc.) não poderão sofrer qualquer tipo de empréstimo de seus recursos;

- As jazidas e caixas de empréstimos não podem interferir com espécies da


fauna rara ou em extinção, e de interesse cientifico e econômico, conforme
definidas em lei, nos âmbito federal e estadual.

c.2.1.3) Orientações do ambiente antrópico:

- A supervisão ambiental das obras informará previamente às Prefeituras com


jurisdição nas áreas o início das atividades de instalação das jazidas e caixas
de empréstimos;

- A instalação de jazidas e caixas de empréstimos deverá se situar


preferencialmente, em locais afastados de veículos ou unidades
habitacionais e obedecerá à legislação de uso e ocupação do solo vigente
nos municípios envolvidos;

- Na instalação das jazidas e caixas de empréstimos será implementado, um


sistema de sinalização, envolvendo advertências, orientações, riscos e
demais aspectos do ordenamento operacional e do tráfego, com objetivos
internos e externos.

c.2.2) Orientações Ambientais para a fase de operação.

c.2.2. 1) Orientações do ambiente físico:

- Durante a operação das jazidas e caixa de empréstimos o setor encarregado


da supervisão ambiental da obra realizará a monitoração do índice de
turbidez dos corpos hídricos em função dos sedimentos que são carreados
por força da atividade - periodicidade mínima estabelecida no Programa
específico;

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- Durante a operação das jazidas e caixas de empréstimos o setor


encarregado da supervisão ambiental da obra realizará inspeções para
análise das condições do solo, sobretudo nas áreas em que estiver sido
exposto por força da exploração, considerando fenômenos como a erosão, o
assoreamento, efeitos da drenagem alterada, nível do lençol freático, etc. -
periodicidade estabelecida no Programa específico.

c.2.2.2) Orientações do ambiente biótico:

- Durante a operação das jazidas e das caixas de empréstimos o setor


encarregado da supervisão ambiental da obra realizará inspeções para
análise das condições da vegetação nas áreas exploradas, considerando
especificamente as fisionomias protegidas por lei, as espécies raras ou em
extinção porventura ocorrentes, e os sistemas ecológicos que se constituam
em espaço domiciliar da fauna ocorrente - periodicidade mínima estabelecida
no Programa específico;

- Durante a operação das jazidas e das caixas de empréstimos o setor


encarregado da supervisão ambiental da obra realizará inspeções para
análise das condições da fauna ocorrente nas áreas exploradas,
considerando especificamente as espécies raras ou em extinção, as
espécies de interesse científico e econômico, o grau de atração de espécies
de hábitos peridomiciliares, eventuais ocorrências de vetores e reservatórios
de endemias e zoonoses, e o quadro resultante de evasão da fauna -
periodicidade mínima estabelecida no Programa específico.

c.2.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- Durante a operação das jazidas e das caixas de empréstimos o setor


encarregado da supervisão ambiental da obra realizará inspeções acerca
das interferências dessa atividade sobre a qualidade de vida das
comunidades diretamente afetadas - periodicidade mínima estabelecida no
Programa específico.

d) O Controle quanto à efetiva observância ao disposto nas alíneas c.2, será feito
visualmente e, se julgado necessário, deverá ser conjugado a aferição geométricas e
procedimentos tecnológicos. O controle deverá se fazer presente ao longo de todo o
período de execução das obras e será exercido pelo responsável pelo "Meio
Ambiente" da Fiscalização.

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ECA-05 Aterros, Cortes e Bota-Foras

a) Esta especificação trata de serviços relacionados com a execução dos cortes e


aterros que serão implantados, como elementos necessários à constituição da
plataforma a ser implantada;

b) O documento dispõe mais especificamente sobre os condicionamentos estabelecidos


nos Programas Ambientais, a serem incorporados às Especificações de Serviços
vinculadas aos Projetos de Engenharia.

Conforme o disposto na alínea c, inicialmente são consideradas as orientações do


ambiente físico e, posteriormente, às do ambiente antrópico.

c) Constitui-se em condição básica para a execução dos ATERROS, CORTES E BOTA-


FORAS, o atendimento aos seguintes quesitos:

c.1) Observância rigorosa ao cronograma físico estabelecendo para os serviços, em


consonância com o planejamento prévio e os procedimentos metodológicos
reportados na ECA-2.

c.2) Observância, no que respeita à execução dos ATERROS, CORTES E BOTA-FORAS,


das orientações ambientais, especificadas na forma que se segue:

c.2. 1) Orientações do ambiente físico:

- O aceleramento de processos erosivos decorrentes das atividades de


terraplenagem deverá ser evitado através de medidas preventivas (a
exemplo, revegetação de taludes expostos e com alta declividade,
terraceamento e drenagem, amenização da declividade de taludes,
hidrossemeadura, manejo e compactação do solo, etc.);

- Eventuais desmoronamentos provocados pelas atividades de terraplenagem


serão motivo de soluções técnicas específicas, oferecidas pela empresa
projetista, aprovadas pelo DNER, e acompanhadas pela supervisão
ambiental da obra, que documentará adequadamente o evento;

- Os aterros de encontros de pontes, sobretudo em suas faces de contato com


o corpo hídrico, serão realizados contemplando medidas de proteção contra
processos erosivos e desmoronamentos, até a cota de máxima cheia (terra
armada, enrocamento, pedra a argamassa projetada, etc.);

- As áreas terraplenadas não podem estar sujeita à instabilidades físicas


passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo, escorregamentos,
deslizamentos, depósitos de tálus, etc.);

- Executar medidas de proteção contra processos erosivos e


desmoronamentos, em aterros de encontros de pontes e em aterros que
apresentem faces de contato com o corpo hídrico, até a cota máxima de

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160

cheia (terra armada, enrocamento, pedra argamassada, argamassa


projetada etc.);

- Executar medidas que objetivem evitar a evolução de erosões e rupturas


remontantes, no caso de aterro em encostas, medidas estas, que deverão
incluir:

- implantação de um sistema de drenagem para captação de surgências


d’água, se necessário, antes de lançar qualquer material (colchão drenante);

- conformação do pé de aterro em forma de dique, com material


razoavelmente compactado e, quando próximo a cursos d’água, proteger o
dique com enrocamento;

- compactação do aterro, conforme definido no Projeto, em camadas, além da


proteção e drenagem superficial.

- adotar sistema de drenagem específico temporário, nas áreas com operação


de atividades de terraplenagem;

- durante as atividades de terraplenagem as áreas em operação serão


contempladas com sistema de drenagem específico temporário;

Recomenda-se, para este fim, a construção de bacia de sedimentação (ou caixa de


siltagem) – a qual se constitui em uma pequena e temporária estrutura de contenção
formada por escavação e/ou dique, que intercepta e retém sedimentos carreados pelas
águas superficiais, evitando o assoreamento de cursos d’água, banhados etc.

Esse dispositivo é recomendado pelo SCS (USA, 1971), para o emprego em bacias com
área inferior a 2 ha, podendo ser maior, dependendo do local específico.

As bacias deverão ser construídas próximas ao pé dos taludes dos aterros ou nas
proximidades das saídas das descargas dos drenos das águas superficiais, de fontes de
sedimentos de aterros, cortes e bota-foras, não devendo ser construídas no leito de cursos
d’água. A vida útil recomendada para esses dispositivos é de no máximo 18 meses.

Para uma primeira estimativa, o volume (V) mínimo das bacias pode ser calculado através
da expressão a seguir:

V=0,4 x A x h ,onde
V = volume da bacia, em m³;
A = superfície da área de contribuição, em m²;
h = altura máxima, em m.

Para a região em estudo, recomenda-se que o volume mínimo da bacia, seja de 190 m3/ha
de área de contribuição.

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Os sedimentos depositados na bacia, devem ser removidos e dispostos em local


apropriado (bota-fora controlado, corpo de aterro da rodovia) e a bacia deve ser recuperada
nas suas dimensões originais.

A operação de remoção dos sedimentos deve ser realizada no momento em que a metade
da altura útil da bacia for alcançada pelo material depositado.

O dique das bacias de sedimentação deverá ser construído com os materiais da própria
obra ou disponíveis no local específico (rocha sã, argila, rocha alterada etc.)

O dique não deverá ter altura maior do que 2,0 m, na parte onde a topografia do terreno
natural é a mais baixa.

A plataforma de topo deverá ter um mínimo de 1,5 m de largura e os taludes inclinação


2H:1V, ou mais abatidos, dependendo do material de construção.

O vertedor da bacia, pode ser constituído de argila, de tubo, de pedra ou de concreto. Para
cada local deve ser estudado o tipo de material a ser empregado, observando-se sempre, a
garantia da sua não erodibilidade. Como medida prática, pode ser adotada a largura de 4 m
do vertedor para uma área de contribuição de 0,8 ha.

- Recuperar e revegetar o local ocupado pelas bacias, após a estabilização


das áreas afetadas pela construção da rodovia;

- Nas atividades de terraplenagem os aterros somente poderão ser iniciados


após a conclusão de todas as obras de arte corrente necessárias;

- As operações de terraplenagem em rochas, com uso de explosivos, deverão


ser executadas segundo um plano de fogo previamente aprovado, de acordo
com a legislação específica do Ministério do Exército;

- O material das operações de terraplenagem em rochas deverá ser espalhado


de maneira uniforme, de maneira a favorecer o seu embricamento e evitar a
dispersão de blocos. Não será permitida a execução de aterros através de
bota-foras de rocha jogada, salvo com o consentimento formal da supervisão
ambiental;

- As áreas de bota-fora não podem sofrer a aceleração dos processos


erosivos naturais;

- As área de bota-fora não podem estar sujeitas à instabilidades físicas


passíveis de ocorrência em cotas superiores (a exemplo: escorregamentos,
desligamentos, depósitos de tálus, etc.);

- As áreas de bota-fora não podem ser susceptíveis a cheias e inundações;

- As áreas de bota-fora não podem apresentar lençol freático aflorante;


- As áreas de bota-fora não podem situar-se próxima a nascentes de cursos
d'água;

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- A instalação de área de bota-fora contemplará, sempre que necessário, a


implantação de sistema de drenagem específico;

- As áreas de bota-fora deverão ser reconformadas de modo a permitir usos


alternativos posteriores, a partir da reabilitação ambiental das mesmas.

c.2.2) Orientação do ambiente biótico:

- As áreas de bota-fora não podem apresentar fisionomias vegetais protegidas


em lei, tais como, remanescentes da Mata Atlântica e Áreas de Preservação
Permanente (matas de galeria, restingas, etc.);

- As áreas de bota-fora não podem interferir com espécies vegetais raras ou


em extinção, conforme definidas em lei, nos âmbito federal e estadual;

- As áreas de bota-fora não podem ser instaladas sobre sistemas naturais que
se constituam em espaço domiciliar de espécies da fauna (habitats
preferenciais, áreas de reprodução, áreas de dessedentação, etc.);

- As áreas de bota-fora não podem interferir com espécies da fauna raras ou


em extinção, e de interesse científico e econômico, conforme definidas em
lei, nos âmbito federal e estadual.

c.2.3) Orientações do ambiente antrópico:

- A supervisão ambiental das obras informará previamente às Prefeituras com


jurisdição nas áreas o início das atividades de terraplenagem;

- No caso em que estas obras de terraplanagem se destinarem à execução de


desvios de rios, a supervisão ambiental deverá contactar adicionalmente com
a população residente próximo ao local do desvio e que faz uso da água,
alertando-a quanto à execução das referidas obras e deverá ainda adotar as
providências no sentido de se assegurar que tais obras e a qualidade da
água desviada serão compatíveis com o seu atual uso à jusante;

- Nas atividades de terraplenagem será implementado um sistema de


sinalização, envolvendo advertências, orientações, riscos e demais aspectos
do ordenamento operacional e do tráfego;

- Deverá ser observado horário de operação destas atividades,


compatibilizando-o com a lei do silêncio, sobretudo quando as mesmas
ocorrem na proximidade de áreas urbanas;
- Toda a manipulação, armazenagem e transporte de material explosivo
obedecerá aos termos da legislação vigente;

- A supervisão ambiental das obras informará previamente às Prefeituras com


jurisdição nas áreas, o início das operações nos bota-fora;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
163

- A instalação do bota-fora obedecerá à legislação de uso e ocupação do solo


vigente nos municípios envolvidos;

- Nas áreas de bota-fora será implementado um sistema de sinalização,


envolvendo advertências, orientações, riscos e demais aspectos do
ordenamento operacional e do tráfego.

d) O controle quanto à efetiva observância ao disposto nas alíneas c.2, será feito
visualmente e, se julgado necessário, deverá ser conjugado a aferições geométricas e
procedimentos tecnológicos. O controle deverá se fazer presente ao longo de todo o
período de execução das obras e será exercido pelo responsável pelo "Meio
Ambiente" da Fiscalização.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
164

ECA-6 Plantio de Árvores da Mata Atlântica

1. Generalidades

Esta especificação complementa e explicita a DNER ES-341/97 e se aplicará a revegetação


compensatória decorrente da necessidade de erradicação de vegetação de Mata Atlântica
em dois segmentos da BR-101/PE no trecho Div. PB/PE - Igarassu. Foi adaptada de
experiência do convênio UFLA/CEMIG/FAEPE (Davide, 1993) e também em dados de
crescimento de 6.000 plantas de 78 espécies utilizadas nos plantios experimentais de
Camargos (Itutinga-MG) e dados de características de plantas descritas pelo ecólogo
Vasconcelos Sobrinho (algumas espécies características da Mata Úmida Nordestina) em
“Regiões Naturais do Nordeste e o Meio e a Civilização, Recife, 1971”.

A revegetação deverá ser implantada no entorno das Matas remanescentes (locais


atualmente ocupados com cana-de-açúcar), formando-se um anel adjacente.

Propõe-se o conceito de sucessão dirigida, em que o ambiente é manejado antropicamente


com a finalidade do estabelecimento de um clímax vegetal que reproduza com relativa
semelhança o que existia historicamente nas áreas a serem revegetadas.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992),
qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores o que difere do conceito de reabilitação que está
relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as condições
estéticas circunvizinhas. Adota-se aqui o conceito de recuperação.

2. Execução do Plantio

a) Adubação e correção so solo

! Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco
bovino ou avícola, curtido na proporção de 50% cada parte, estimado em 300
gramas/cova.

! Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e


suficiente ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como
os nutrientes que completam a adubação necessária. (enxofre, boro, etc), estimando-
se em 120 gramas por cova

! Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a


elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 100
gramas/cova.

b) Marcação

No campo, as mudas deverão ser dispostas em quincôncio, sendo que, cada muda de
espécie de clímax se posicionará no centro de um quadrado composto por quatro mudas de
espécies secundárias iniciais/pioneiras, conforme esquema a seguir.

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165

Embaúba Visgueiro Pau-de-Jangada Pau-Pombo Amescla Ingá-da-Mata

Jatobá Ipê-roxo Ipê-Amarelo Peroba Cedro

3m

Ingá-da-Mata Amescla Pau Pombo Pau-de-Jangada Visgueiro Embaúba


6m

c) Coveamento

O coveamento será de 0,50 x 0,50 x 0,50 m. A área de plantio (coroamento) deverá ter,
no mínimo, 1,00 m2 para permitir a drenagem da chuva e fornecer os nutrientes de que a
muda precisa.

d) Plantio

Após as covas preparadas, deve-se colocar os nutrientes na seguinte sequência:

! camada de NPK (adubo) 10-10-10 no fundo;


! camada subsequente de solo fértil;
! camada subsequente de calcário.

O plantio deverá ser executado, retirando-se totalmente as embalagens das mudas,


evitando-se que a terra caia das raízes. Em seguida, preenche-se a cova com solo fértil.

Solo fértil
0,50 m Calcário
Solo fértil
NPK (adubo)
0,50 m

e) Tutoramento

O tutoramento consiste na colocação de estacas de bambu ou as quais têm como


objetivo evitar o tombamento das mudas pela ocorrência de ventos. Segundo Balensiefer,
M. , 1985, o tutoramento é para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção à
muda contra ações que possam danificá-las. As estacas não devem exceder 1,60 m fora do

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
166

solo, ficando 1,00 dentro da cova. O tutor será pintado de branco na sua extremidade
superior em uma extensão de 30 cm. Deverá ser feito um amarrio com fita de plástico
(fitilho) em dois pontos, em intervalos de 50 cm.

f) Irrigação

A primeira irrigação será realizada no final de cada dia de plantio. As demais serão
realizadas no mínimo duas vezes por semana, na primeira e segunda quinzena. A partir da
segunda quinzena, deverá se proceder a irrigação uma vez por semana durante dois
meses.

A irrigação deve atingir a profundidade de 10 cm na forma de chuvisco, sem provocar


escorrimentos. Em caso de chuvas, pode ser suprimida até que reiniciem períodos de
estiagem. Logo após o plantio, as plantas não podem sofrer deficiências hídricas, o que
provocaria grandes falhas nos plantios.

g) Reposição de mudas

A reposição de mudas ocorrerá três meses após o término dos plantios, devendo-se
substituir todas as mudas que não sobreviverem.

h) Conservação

A conservação do plantio deve ocorrer, no mínimo, durante três meses após o plantio,
incluindo-se: capina manual para manter as mudas livres de pragas; roçada mensal em
toda a faixa de implantação do projeto, tomando-se o cuidado para se retirar todo o resíduo
da roçada do local. Neste período devem ser substituídas todas as plantas que não
sobreviverem.

3. Equipamentos

! Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas


agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao solo
dos materiais aplicados, arados e grades.

! Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com láminas de 15 a 20


polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos.
- Enxadecos e enxadas;
- Baldes;
- Equipamento de aguação por chuvisco;
- Carrinhos de mão;
- Luvas e botas de borracha;
- Estacas de bambu de 2,60m para o tutoramento das plantas;
- Fita plástica;
- Sacos plásticos.

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4. Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas dá-se prioridade àquelas que reunem as seguintes
características:

! elevado poder germinativo;


! rapidez no crescimento (no caso das pioneiras/secundárias);
! boa cobertura.

A colonização iniciar-se-á com espécies que apresentam crescimento rápido (madeira mole
ou branca), representando 50 % do total plantado. Estas espécies necessitam crescer a
pleno sol e têm como papel fundamental preparar o ambiente para possibilitar o
crescimento das espécies secundárias e clímax (madeira de boa qualidade). As espécies
do grupo ecológico das secundárias correspondem a 40 % do total das espécies. Os 10 %
restantes são representados pelas espécies do grupo ecológico das clímax.

Dentre as espécies da Mata Atlântica relaciona-se a seguir aquelas que atendem a estes
requisitos. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico circundante onde nem
sempre são encontradas as espécies aqui relacionadas, podendo-se variar as espécies de
acordo com a facilidade de aquisição de mudas.

ESPÉCIES DA MATA ATLÂNTICA RECOMENDADAS

Nome Vulgar Nome Científico Família Estágio Sucessional

Embaúbas Cecropia sp. Moraceae Secundária/pioneira


Visgueiro Parkia purdula Leguminosa Secundária
Pau-de-Jangada Apeibu tibourbou Tiliaceae Secundária
Pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae Secundária
Amescla Protium heptaphyllum Burseraceae Secundária
Ingá da Mata Inga capitata Mimosoidea Secundária
Jatobá Hymenaea coubaril Caesalpiniaceae Clímax
Ipê-roxo Tabebuia impetiginosa Bignoniaceae Clímax
Ipê-amarelo Tabebuia serratifolia Bignoniaceae Clímax
Peroba rosa Clímax
Cedro Clímax

5. Controle

Os controles geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização do DNER


com base na apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de
crescimento, persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola,
liberados à fiscalização do DNER para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio.

6. Medição

A medição dos serviços será efetuada por muda efetivamente plantada e


comprovadamente estabelecida, a critério da FISCALIZAÇÃO.

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A medição será feita em três etapas:

! após o término do plantio de cada área liberada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO;


! após a pega de 70% (setenta por cento) das espécies vegetais nas referidas áreas;
! após a pega de 100% (cem por cento) das espécies vegetais nas referidas áreas.

7. Pagamento

O pagamento será efetuado em parcelas de acordo com as medições referidas acima das
seguinte forma:

! 30% (trinta por cento) das áreas aprovadas, logo que atendida a exigência da alínea “a”
do item acima.

! 50% (cinquenta por cento) da área correspondente, logo que atendida a exigência da
alínea “b” do item acima;

! 20% (vinte por cento) da área correspondente, logo que atendida a exigência da alínea
“c” do item acima.

O pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual que remunera a utilização de
equipamentos e ferramentas, fornecimento e transporte das espécies, plantio e replantio
quando necessário materiais utilizados, todas as operações necessárias para sua
execução, utilização de defensivos, herbicidas, seguros, equipamentos de proteção
individual, uniformes e refeições, transporte de pessoal, mão-de-obra e encargos e tudo
mais necessário à perfeita execução dos serviços.

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ECA-07 Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas, através do Plantio de Árvores e


Arbustos

1. Generalidades

Esta especificação se aplicará a revegetação da área da Jazida J.1 (próxima ao lixão da


Mirueira), cuja vegetação nativa circundante se caracteriza pela presença de espécies
arbustivas e arbóreas do ecossistema Floresta Ombrófila.

Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos da


Floresta Ombrófila é processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é,
entretanto, mais duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em
função dos seguintes fatores:

• Facilidade de obtenção de sementes e mudas no entorno e bancos genéticos;


• Possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a grande
adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;
• Baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrada por
várias espécies;
• Extraordinária resistência às secas;
• Ampla distribuição geográfica.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992),
qual seja, o de restabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores à sua alteração ou, ainda, o conceito de reabilitação
que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as
condições estéticas circunvizinhas.

2. Materiais

Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores do Cerrado


nas áreas planas ou pouco inclinadas são:

• Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco
bovino ou avícola, curtindo na proporção de 50% cada parte;

• Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e suficiente


ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como os nutrientes
que completam a adubação necessária. (enxofre, boro, etc);

• Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a


elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 1,5 t/ha devido
ao custo elevado além deste teto;

• Sementes de espécies da Mata Atlântica, coletadas no entorno da jazida e/ou bancos


genéticos.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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3. Equipamentos

• Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas


agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao
solo dos materiais aplicados, arados e grades;

• Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com lâminas de 15 a


20 polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos;

• Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo químico, orgânico


e sementes coletadas nas imediações.

4. Execução

Os procedimentos para execução da recuperação das áreas de jazidas com arbustos e


árvores da Caatinga, constituirão nas seguintes atividades:

a) Remoção da Cobertura Vegetal

• Realizar a retirada da vegetação pari passu ao avanço da lavra, jamais desmatando


além do necessário;

• Retirar, inicialmente, o material lenhoso (árvores, caso existam) e picotear toda a


copa/galhadas para incorporação ao solo, conjuntamente com o todo e o resto da
vegetação de menor porte (arbustos, arvoretas, etc.) a serem removidas e que
deverão se encontrar também devidamente fragmentadas;

• Evitar o uso do fogo (queimadas) para a remoção de qualquer tipo de vegetação.

b) Preparo do Terreno

b.1) Obras de Drenagem (implantação de valetas de proteção)

Antes do processo de lavra, após o desmatamento das áreas ainda não exploradas ou nas
áreas já utilizadas como jazidas, criar um anel de canais estreitos para o escoamento das
águas pluviais no entorno da jazida, de modo a evitar que a maior parte das ravinas escoe
para dentro da área decapeada. No caso de já existirem valetas ou sulcos erosivos,
proceder o entupimento das valetas e desviar toda a drenagem para áreas externas. Em
alguns casos pode-se fazer uma “tapagem” ou barreira com o “minério” da jazida para
evitar que as águas corram para as áreas instáveis.

b.2) Decapeamento

A retirada do solo superficial (camadas A e B), aquele mais propício à proliferação da flora
e microorganismos, é uma etapa fundamental para a recuperação ambiental de áreas
degradadas. O decapeamento consiste na retirada das camadas de material de solo para
estocagem no entorno da jazida para posterior reaproveite com as seguintes etapas:

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
171

. Remoção de toda a camada superficial de solo orgânico (nível A), caso esta ocorra, numa
altura variável de 30 cm;
. Remoção, em seguida, da segunda camada (horizontes B/C). Em jazidas já exploradas,
sem camada orgânica, onde o nível B/C está aparente, este, também deverá ser
decapeado. Esse material, poderá ser o único elemento a se contar para a revegetação.
Ainda que possa apresentar uma natureza estéril, suas qualidades químicas são
facilmente alteráveis pela calagem e adubação;
. Retirada gradual do solo, através de remoções sucessivas de acordo com o
desenvolvimento ou expansão da lavra;
. Todos os resíduos orgânicos e a própria vegetação de porte herbáceo, devem ser
removidas conjuntamente com o solo.

b.3) Estocagem do Solo Superficial

Obtido o material do decapeamento, deverá ser procedida sua estocagem numa área
adequada ou no entorno da jazida, de modo a se formar duas pilhas distintas (níveis A e B)
sem misturá-las. As pilhas devem ser baixas (principalmente a do nível A), circundadas por
valetas para facilitar a drenagem e estocadas de modo a facilitar a reutilização posterior.
Após dois ou três meses, antes de sua reutilização (recobrimento das áreas lavradas),
promover um revolvimento das pilhas para melhorar a aeração e preservar a atividade
biológica. Durante todo o período de estoque, procurar adicionar o máximo de matéria
orgânica às pilhas, principalmente na de material mais estéril (nível B).

b.4) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Lavra)

Modelagem do solo nas caixas de empréstimos e nos barrancos das áreas de jazidas. Esta
atividade objetiva apresentar um visual suave para os barrancos abruptos, constituindo-se
na terraplenagem do mesmo, de modo a permitir o movimento de máquinas agrícolas,
anteriormente mencionadas. Considerando-se a altura normal destes barrancos da ordem
de 1,5 a 2,0 m, recomenda-se a modelagem dos mesmos de modo a se alcançar a
inclinação 1:3 ou 1:4, resultando o movimento de terra de 1,5 a 2,0 m3/m ao longo do
barranco.

Os taludes recém abertos ou os antigos instáveis devem ser suavizados de modo a torná-
los o mais compatível possível com a topografia original. Nestes taludes, fazer sulcos
longitudinais horizontais fortemente inclinados para dentro, com aproximadamente 5 cm de
largura ou promover picoteamento, afastados 30 a 50 cm para receber o solo orgânico.

Ao término do nivelamento topográfico, refazer os condutos ou superfícies de escoamento


das águas pluviais, desviando-a das áreas mais sensíveis a erosão, ou seja, aquelas que
tenham sido decapeadas e se situem próximas às encostas, canalizando-as para mais de
uma direção. O desvio pode ser feito quando do nivelamento do piso da jazida por meio de
trator, imprimindo uma leve inclinação no terreno e/ou por canais estreitos feitos com
enxada ou picareta. Nas áreas mais sensíveis, revestir os canais com cascalho para
diminuir a velocidade das águas e evitar o aprofundamento da erosão.

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b.5) Espalhamento do Solo superficial Estocado

Após os trabalhos de direcionamento geral das águas pluviais, deve-se agora espalhar o
reaproveite (solo superficial) estocado na fase de preparação ou durante o processo de
lavra. O espalhamento deve ser feito na ordem inversa do decapeamento, primeiro
espalhando-se os níveis mais profundos (B e C) e, subseqüentemente, o nível mais
superficial (0 a 30 cm) do nível A, rico em matéria orgânica.

c) Coleta de Sementes e/ou Estacas

Esta atividade deverá ser planejada de tal forma que o seu término coincida com o final da
etapa de preparo do solo anteriormente referida, de sorte a se evitar, dentro do possível, o
armazenamento de material coletado.

A coleta deverá ser feita nas imediações da área a ser recuperada, envolvendo os
seguintes procedimentos e recomendações:

• No caso de coleta de sementes, colher os frutos diretamente das plantas ou no chão,


após a queda, deixando-os para secar em meia-sombra a fim de completar sua
abertura e facilitar a liberação das sementes;

• Coletar o maior número possível de indivíduos por espécie, observando-se o estado


fitossanitário de formação e as características do fenótipo;

• A época ideal da coleta deve atender ao ciclo vegetativo das plantas para coleta de
sementes, ou seja, a época de maturação dos frutos; no caso de coleta de estacas, a
época ideal é a de repouso da planta; os rebentos devem ser recolhidos por
arrancamento da planta-mãe e posterior divisão da touceira ou através da separação
dos brotos que se encontram à volta da planta-mãe, evitando-se o armazenamento;

• O período de coleta deve ser interminente com espaços de 1 a 2 meses;

• Não havendo condições para semeadura imediata, proceder ao armazenamento em


tempo não superior a 4 meses.

d) Calagem e Adubação

No caso da vegetação Floresta Ombrófila, poderá ser utilizado um padrão mínimo de


calagem e adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem poderá
ser feita diretamente na pilha da camada fértil estocada.

e) Semeadura

A semeadura de árvores e arbustos poderá ser executada nas seguintes modalidades:

• Por sementes em covas, respeitando-se os seguintes espaçamentos mínimos e


dimensões:
• espécies arbustivas: 3 m x 3 m ou 9 m2/cova (1.100 covas/hectare);
• espécies arbóreas: 5 m x 5 m ou 25 m2/cova ( 400 covas/hectare);

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• dimensão das covas: 0,60 m x 0,60 m x 0,60 m (preparo com 20 dias de


antecedência do início do período das chuvas);
• Por semeadura direta, consistindo na distribuição manual (à lanço) de sementes de
uma só espécie ou em mistura, sobre o terreno, procedendo-se ao enterro
superficial das sementes utilizando-se de grade mecanizada ou ancinho (manual) e
posterior compactação leve da superfície do solo, recomendando-se o uso de 5 kg
de sementes por hectare; este tipo de semeadura só é indicado para as espécies de
rápida germinação, sendo, no entanto, o mais simples, de menor custo e mais
rápido;
• Por mudas em covas: é um procedimento mais complexo por exigir maiores
cuidados, uma sementeira, cuidados com acondicionamento e transporte de mudas,
devendo pois, ser evitado, por ser mais oneroso.

5. Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas da Floresta Ombrófila encontradas na área do projeto, dá-se
prioridade àquelas que reúnem as seguintes características:

• Elevado poder germinativo;


• Rapidez no crescimento;
• Boa cobertura.

Dentre as espécies locais as que mais atendem a estes requisitos são as que estão
relacionadas no quadro a seguir.

LISTA DAS ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM UTILIZADAS NA REVEGETAÇÃO

Espécies Nativas Nome Vulgar Classe Sucessional Porte


Pioneira Tardia
. Banara guianensis Pau de pico X Árvoreta
. Cecropia distachya Embaúba X X Árvore
. Cecropia palmata Embaúba X X Árvore
. Lacistama pubescens Grão de pombo X Arbusto
. Solanum stramonifolium Jurubeba X Arbusto
. Imperata brasiliensis Capim sapê X Rasteira
. Paspalum maritimum Capim gengibre X Rasteira
. Paspalum plicatulum Capim navalha X Rasteira
. Piper aduncum Pimenta brava X Arbusto

6. Monitoramento

O monitoramento da “pega” das mudas deverá se dar num intervalo semanal de, no mínimo
4 semanas, ou até a constatação da “pega”, com as seguintes evidências:
. boa amarração ao substrato (retomada de desenvolvimento do sistema radicular);
. caules verdosos e aquosos;
. renovação foliar.

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7. Pagamento

O pagamento será feito após análise da fiscalização, nos seguintes percentuais:

. 30 % no início dos trabalhos;


. 30 % após a evidência de, pelo menos, a “pega” de 50% da área plantada;
. 40 % após a evidência de “pega” de, pelo menos 70 % da área plantada.

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5.8.3 Especificações Particulares

A seguir, são apresentadas a alterações e/ou acréscimos referentes às Especificações


Gerais, para aplicação nos serviços objeto do presente projeto. São elas:

EP-01: Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Floresta Ombrófila

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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EP-01: Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Floresta Ombrófila

1) Generalidades

Esta especificação trata da revegetação das jazidas, cuja vegetação atual consiste em
vegetação remanescente da Floresta Ombrófila.

Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos é,


também, um processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto,
mais duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos
seguintes fatores:

! Facilidade de obtenção de mudas no entorno e bancos genéticos;


! Possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a
grande adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;
! Baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrada
por várias espécies;
! Ampla distribuição geográfica.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992),
qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores à sua alteração ou, ainda, o conceito de reabilitação
que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as
condições estéticas circunvizinhas.

2) Justificativas

! Quanto mais coberto o solo menor a erosão e menor a possibilidade de


carreamento de solos em direção aos talvegues;

! As plantas protegem o solo em três níveis: da copada (folhas, ramos, etc.); nível de
superfície (tronco e raízes afloradas); nível do interior do solo (raízes);

! As plantas funcionam como bombas, tirando água do solo e jogando-a na


atmosfera;

! As plantas sombreiam o solo, diminuindo a evaporação pelo efeito do vento e pela


queima da matéria orgânica.

Além destes benefícios, tem-se, ainda:

! As plantas diminuem a poluição sonora;


! Oferecem bom efeito estético, deixando os cortes com aspecto mais “natural”;
! Purificam o ar através do fornecimento do oxigênio e neutralização do excesso de
dióxido de carbono resultante da combustão que exerce efeitos nocivos à vida
humana. Têm importância vital para o desenvolvimento da fauna alada e terrestre.

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3) Metodologia

a) Generalidades

Esta metodologia para florestamento de áreas degradadas foi adaptada de experiência do


convênio UFLA/CEMIG/FAEPE (Davide, 1993) e também em dados de crescimento de
6.000 plantas de 78 espécies utilizadas nos plantios experimentais de Camargos (Itutinga-
MG) e dados de características de plantas descritas pelo ecólogo Vasconcelos Sobrinho
(algumas espécies características das Matas Úmidas).

Propõe-se o conceito de sucessão dirigida, em que o ambiente é manejado antropicamente


com a finalidade do estabelecimento de um clímax vegetal que reproduza com relativa
semelhança o que existia historicamente nas áreas a serem revegetadas.

4) Fornecimento de Mudas

As mudas deverão ser produzidas em viveiro florestal, ou adquiridas em bancos genéticos.

5) Execução do Plantio

a) Adubação e correção so solo

! Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com
esterco bovino ou avícola, curtido na proporção de 50% cada parte, estimado em
300 gramas/cova;

! Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e


suficiente ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como
os nutrientes que completam a adubação necessária. (enxofre, boro, etc),
estimando-se em 120 gramas por cova;

! Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a


elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 100
gramas/cova.

b) Marcação das Covas

A marcação das covas deve se orientar pela ilustração em anexo a esta especificação.

c) Coveamento

O coveamento será de 0,50 x 0,50 x 0,50 m. A área de plantio (coroamento) deverá ter, no
mínimo, 1,00 m2 para permitir a drenagem da chuva e fornecer os nutrientes de que a
muda precisa.

d) Plantio

Após as covas preparadas, devem-se colocar os nutrientes na seguinte sequência:

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! Camada de NPK (adubo) 10-10-10 no fundo;


! Camada subseqüente de solo fértil;
! Camada subseqüente de calcário.

O plantio deverá ser executado, retirando-se totalmente as embalagens das mudas,


evitando-se que a terra caia das raízes. Em seguida, preenche-se a cova com solo fértil e
camadas de calcário e NPK, como se ilustra no desenho anexo a esta Especificação.

6) Tutoramento

O tutoramento consiste na colocação de estacas de bambu ou as quais têm como objetivo


evitar o tombamento das mudas pela ocorrência de ventos. Segundo Balensiefer, M. , 1985,
o tutoramento é para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção à muda contra
ações que possam danificá-las. As estacas não devem exceder 1,60 m fora do solo, ficando
1,00 dentro da cova. O tutor será pintado de branco na sua extremidade superior em uma
extensão de 30 cm. Deverá ser feito um amarrio com fita de plástico (fitilho) em dois pontos,
em intervalos de 50 cm.

7) Irrigação

A primeira irrigação será realizada no final de cada dia de plantio. As demais serão
realizadas no mínimo duas vezes por semana, na primeira e segunda quinzena. A partir da
segunda quinzena, deverá se proceder a irrigação uma vez por semana durante dois
meses.

A irrigação deve atingir a profundidade de 10 cm na forma de chuvisco, sem provocar


escorrimentos. Em caso de chuvas, pode ser suprimida até que reiniciem períodos de
estiagem. Logo após o plantio, as plantas não podem sofrer deficiências hídricas, o que
provocaria grandes falhas nos plantios.

8) Reposição de mudas

A reposição de mudas ocorrerá três meses após o término dos plantios, devendo-se
substituir todas as mudas que não sobreviverem.

9) Conservação

A conservação do plantio deve ocorrer, no mínimo, durante três meses após o plantio,
incluindo-se: capina manual para manter as mudas livres de pragas; roçada mensal em
toda a faixa de implantação do projeto, tomando-se o cuidado para se retirar todo o resíduo
da roçada do local. Neste período devem ser substituídas todas as plantas que não
sobreviverem.

10) Equipamentos

! Enxadecos e enxadas;
! Baldes;
! Equipamento de aguação por chuvisco;
! Carrinhos de mão;

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
179

! Luvas e botas de borracha;


! Estacas de bambu de 2,60m para o tutoramento das plantas;
! Fita plástica;
! Sacos plásticos.

11) Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas dá-se prioridade àquelas que reúnem as seguintes
características:

! Elevado poder germinativo;


! Rapidez no crescimento (no caso das pioneiras/secundárias);
! Boa cobertura;

A colonização iniciar-se-á com espécies que apresentam crescimento rápido (madeira mole
ou branca), representando 50 % do total plantado. Estas espécies necessitam crescer a
pleno sol e têm como papel fundamental preparar o ambiente para possibilitar o
crescimento das espécies secundárias e clímax. As espécies do grupo ecológico das
secundárias correspondem a 40 % do total das espécies. Os 10 % restantes são
representados pelas espécies do grupo ecológico do clímax.

12) Controle

O controle geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização com base na


apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de crescimento,
persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à
fiscalização para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio e pagamento.

A seguir ilustração da disposição das espécies vegetais a serem plantadas.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
180

Módulo de 25 m2

5m

Jurema . Revegetação: atapetar toda


Umbuzeiro Preta a área com gramíneas/leguminosas
Feijão-brabo para proteger o solo imediatamente
5m 5m

5m
contra erosões;

. Implantar arbustos/árvores nativos


em quinquôncio: espaçamento entre
as mudas: 5m x 5m = 25m2 ou
5m
400 mudas/ha (recomendação DNIT
em projetos similares)

5m

Marmeleiro Quebra-faca Joazeiro Feijão-brabo

Árvores pioneiras/secundárias

Jurema Árvores climácicas (madeira


Sabiá Jurema mais dura)
Vermelha Preta

OBS.: Aplicável à revegetação de áreas fora de APP (Área de Preservação Permanente) - Jazidas, Empréstimos, Bota-Fora, etc.

No caso de revegetação em áreas de APP (recuperação de areais e cabeceiras de pontes), a densidade é de 1.111 mudas
por hectare, ou seja, 1 muda a cada 9 m2 (espaçamento de 3m x 3m). Observar os croqui de projetos-tipo específicos.

Nome Vulgar Nome Científico

Família MIMOSACEAE
Jurema Preta Mimosa tenuiflora
Jurema Vermelha Mimosa arenosa
Esquema de tamanho e Sabiá Mimosa caesalpinifolia
preenchimento das covas
Família EUPHORBIACEAE
Marmeleiro Croton sincorensis
Quebra-faca Croton conduplicatus

Família CAPPARACEAE
Feijão-brabo Capparis flexuosa
Solo fértil

Família RHAMNACEAE
0,5 m

Calcário
Solo fértil
NPK (adubo) Juazeiro Ziziphus joazeiro Mart
0,5 m
Família ANACARDIACEAE
Umbuzeiro Spondias tuberosa.

Observação:

Deve-se diversificar as espécies vegetais conforme padrão circundante


pré-existente que corresponde ao domínio fitoecológico da Caatinga.
753-BR437RN-PROJEXEC-V1-Jucuri-Anexo Ó EP-01.cdr

As espécies recomendadas são comuns neste ecossistema (Radambrasil).

Fonte: Adaptado por Rogério Gutemberg com base na bibliografia especializada e


recomendações do DNIT (espaçamentos e densidades).

ANEXO Á ESPECIFICAÇÃO EP-01


ESQUEMA PARA REVEGETAÇÃO
6. Informações para Elaboração do
Plano de Execução da Obra

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
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6.1 Referente à Região

6.1.1 Localização

As rodovia BR-437/RN, trecho Entr. BR-405/RN-116 (Jucurí) – Div. RN/CE ,subtrecho Entr.
BR-405/RN-116 (Jucurí) – Div. RN/CE, fazem a ligação entre Rio Grande do Norte e Ceará.

6.1.2 Clima

O clima na região é do tipo Aw, segundo a classificação de Wladimir Koppen. É clima


quente e úmido com chuvas de outono, característica das savanas tropicais, com o verão
úmido e o inverno seco de baixa latitude.

A temperatura média do mês menos quente mantém-se acima de 18 graus centígrados,


limite abaixo do qual não se podem desenvolver certas plantas tropicais.

A região compreendida por esses climas constitui o domínio da vegetação megatérmica,


que exige uma temperatura constantemente alta e chuvas abundantes.

O clima do tipo Aw possui uma estação seca bem acentuada coincidindo com o inverno e
tem, pelo menos um mês com uma altura de chuva inferior a 60 mm. No final deste caítulo
estão apresentadas os Elementos Meteorológicos da região do projeto.

6.1.3 Geologia

A feição geomorfológica Depressão Sertaneja, do ponto de vista geológico, é relacionada a


litologias Pré-Cambrianas dos complexos Caicó e Seridó, compreendendo migmatitos,
gnaisses migmatizados, granitóides, anfibolitos, quartzitos, metarcóseos, calcários

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
183

cristalinos e rochas calcossilicáticas, ocorrendo, ainda intrusões de rochas plutonianas e


filonianas, principalmente, granitos sintetônicos e pós-tectônicos.

Os sedimentos que caracterizam os topos dos Planaltos Residuais são relacionados à


Formação Serra do Martins, do Terciário, caracterizada por arenitos caulínicos, grosseiros e
conglomeráticos na base, arenitos ferruginosos mal estratificados e lateritas.

O extenso platô que caracteriza a Superfície Cárstica é constituído por um pacote


sedimentar clástico (siltitos, arenitos e arenitos calcíferos) da Formação Açu, que se
sobrepõe ao embasamento cristalino e encontra-se recoberto pela Formação Jandaíra,
constituída por calcários bioclásticos, calcarenitos e calcários dolomíticos, com clásticos
como acessórios, conforme se observa no mapa geológico apresentado a seguir.

Nos Tabuleiros Costeiros expõem-se os sedimentos do Grupo Barreiras, onde predominam


rochas areno-argilosas, com colorações variadas, de esbranquiçadas a avermelhadas.

Na Faixa Litorânea ocorrem Aluviões, constituídos por sedimentos de origem flúvio-


marinha, e as Dunas Móveis, associadas com as areias inconsolidadas de praias.

6.1.4 Condições de acesso e apoio logístico

O apoio logístico para moradia do pessoal vinculado à obra e aquisição de materiais de


primeira necessidade, deverá ser feito na cidade o Ceará. Os ligantes asfálticos poderão
ser adquiridos também em Fortaleza.

753-PROJEXEC-VOL1-RELATORIO.doc
184

6.2 Organização e Prazos

6.2.1 Prazo

O prazo para execução dos serviços propostos é de 24 (vinte e quatro) meses ou 720
(setecentos e vinte) dias consecutivos.

A época mais recomendável para início dos serviços é o mês de junho, quando se inicia a
estação sem chuvas.

6.2.2 Pessoal técnico necessários à execução da obra

Tendo em vista os diversos itens de serviços, seus quantitativos e prazo de execução,


considera-se como essencial ao desenvolvimento da obra, a seguinte equipe básica:

! Engenheiro coordenador de obra


! Engenheiro residente
! Técnico Especializado em Meio Ambiente
! Laboratorista chefe
! Encarregado de terraplenagem
! Encarregado de pavimentação
! Encarregado de drenagem
! Topógrafo chefe

6.2.3 Pessoal técnico necessário à supervisão da obra

Para o acompanhamento dos serviços a serem desenvolvidos pela Construtora, considera-


se como essencial a seguinte equipe básica de fiscalização:

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! 01 Engenheiro supervisor
! Engenheiro residente
! 01 Engenheiro Auxiliar
! Técnico Especializado em Meio Ambiente
! Chefe de escritório
! Datilógrafo
! Desenhista
! Calculista
! 04 Motoristas
! Servente
! Vigia
! Topógrafo chefe
! Auxiliares de topógrafo
! Operários
! Laboratorista chefe de solos
! 01 Laboratorista chefe de concreto
! Auxiliares de laboratório
! Fiscal de terraplenagem
! Fiscal de pavimentação
! Fiscal de drenagem

A contratada deverá colocar a disposição da fiscalização do DNIT no canteiro de obras, um


escritório, laboratório de solos e de asfalto e um laboratório para concreto.

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7. Responsáveis pela Elaboração
do Projeto

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7.1 Engenheiros responsáveis pela elaboração do projeto:

! Coordenação Geral:
! Engº Joel Ventura Ribeiro Filho (CREA – 11.102 - D/PE)

! Estudo de Tráfego:
! Engº Antônio Flávio Vieira Andrada (CREA – 7.615 - D/PE)

! Estudos Geológicos, Geotécnicos e Projeto de Pavimentação:


! Engº Joel Ventura Ribeiro Filho (CREA – 11.102 - D/PE)

! Estudos Hidrológicos, Projeto de Drenagem e OAC:


! Engª Yêda Cordeiro Gondim (CREA - 17.168 - D/PE)

! Estudos de Traçado e Estudo Topográficos:


! Engº Artur Paulo Machado (CREA – 5.106 - D/PE)

! Projeto Geométrico, Projeto de Interseções e Travessias Urbanas:


! Engº Alexandre José Ferraz de Melo (CREA - 21.142 - D/PE)

! Projeto de Terraplanagem, Projeto de Obras Complementares e Projeto de


Desapropriação:
! Engª Layza Verberna de Souza Machado (CREA – 36.331 – D/PE)

! Estudos Ambientais e Projeto de Proteção Ambiental:


! Engº Itamar Cristófaro Silva (CREA – 38.655 - D/MG)

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! Projeto de Obras de Artes Especiais:


! Engº Humberto Justiniano (CREA – 15908 - D/RJ)

! Projeto de Sinalização, Orçamento e Plano de Execução de Obras:


! Engª Mirtes Maria de Macedo (CREA – 20.209 - D/PE)

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7.2. Declaração de Responsabilidade
Técnica

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