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Introdução
• A função fisiológica do sistema imune é a defesa contra microrganismos infecciosos.
- Mesmo substâncias estranhas não infecciosas podem elicitar respostas imunes.
• Resposta imune:
- É uma reação aos componentes de microrganismos, bem como a macromoléculas, tais
como proteínas e polissacarídios, e pequenos agentes químicos que são reconhecidos como
estranhos, independentemente da consequência fisiológica ou patológica de tal reação.
• Doenças causadas por antígenos exógenos:
- Infecção bacteriana, viral, fúngica, parasitária etc → resposta imune.
• Doenças causadas por anomalias do sistema imunológico:
- Alergia → respostas imunológicas a agentes inócuos;
→ Ex: asma.
- Autoimunidade → imunidade contra si próprio;
→ Ex: lúpus.
- Rejeição de transplantes;
→ Ex: respostas imunológicas à enxertos.
- Imunodeficiência → defeitos da resposta imunológica.
→ Ex: AIDS.
• Manipulação do sistema imunológico para tratar doenças:
- Imunossupressão → supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por
medicamentos ou agentes imunoterápicos, que é utilizada em alergias, doenças autoimunes etc;
→ Ex: quimioterapia.
- Imunorregulação → é o ato de reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico.
Pode ser causada por uma doença imune ou, pelo contrário, ser intencional em um tratamento de
uma doença autoimune ou usada para evitar rejeição de um transplante.
→ Ex: intervenções imunoterapêuticas.
• Citocinas
- As citocinas constituem um grande grupo de proteínas secretadas com diversas estruturas e
funções, que regulam e coordenam muitas atividades das células da imunidade inata e adaptativa.
- Funções:
Levi Almeida
• Imunidade passiva
- A imunidade também pode ser conferida a um indivíduo pela transferência de soro ou
linfócitos de um indivíduo especificamente imunizado em situações experimentais, um processo
conhecido como transferência adaptativa.
- Ou seja, imunidade passiva é quando o recebedor de tal transferência se torna imune a um
antígeno particular sem nunca ter sido exposto ou ter respondido àquele antígeno.
- Ex: transferência de anticorpos maternos através da placenta para o feto e/ou soro contra
toxinas.
• Imunidade humoral
- É mediada por moléculas no sangue e secreções mucosas, denominadas anticorpos, que
são produzidos pelos linfócitos B (também chamados de células B).
- Os anticorpos reconhecem os antígenos microbianos, neutralizam a infectividade dos
microrganismos e focam nos microrganismos para sua eliminação por vários mecanismos
efetores.
- É o principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas.
- Os próprios anticorpos são especializados e podem ativar diferentes mecanismos para
combater os microrganismos (mecanismos efetores).
- Algumas funções dos anticorpos:
Levi Almeida
• Memória: por exemplo, os linfócitos B de memória produzem anticorpos que se ligam aos
antígenos com maiores afinidades do que os anticorpos produzidos nas respostas imunes
primárias, e as células T de memória reagem muito mais rápido e vigorosamente ao desafio do
antígeno do que as células T imaturas.
• Muitos mecanismos de controle se tornam ativos nas respostas imunes para prevenir a ativação
excessiva dos linfócitos, o que pode causar dano colateral aos tecidos normais, e para evitar
respostas contra os autoantígenos.
- Dor
→ Além da lesão de células nervosas sensitivas ocorre a liberação de bradicinina que
causa a “dor”.
- Perda de função
→ Ocorre geralmente nas articulações ou processos inflamatórios bem avançados.
- Pus
→ Proliferação de bactérias, o sistema de defesa degranula todas as células que estão a
frente incluindo células do próprio tecido, esse acumulo de células e material morto é o pus.
→ Uma pele que foi lesionada por um material (pedaço de madeira ou ferro), ainda que
seja retirado o material o patógeno ou sujeira que estava nele acaba entrando e permanece no
tecido.
→ Toda vez que ocorre uma lesão tecidual, os mastócitos que estão no local da lesão ou
próximos do vaso sanguíneo irão degranular. Ou seja, os grânulos que estão pré-formados de
histamina e heparina. A histamina é uma amina vasoativa e recebe esse nome por que ela se liga
a receptores específicos (proteínas) da célula endotelial presentes na membrana destas.
→ Quando as células do endotélio vascular recebem a histamina, elas modificam a sua
estrutura, e irão contrair seu citoesqueleto ficando menores e abrindo espaços entre elas, esse
processo é chamado de ativação do endotélio vascular. Com a abertura desses poros haverá uma
resposta da parte liquida e celular dentro do vaso sanguíneo.
→ Obs: a parte líquida (plasma) estará na periferia do vaso e a parte celular no centro. Isso
auxilia a não formação de trombos porque a membrana do endotélio vascular e a membrana das
células sanguíneas possuem proteínas e se elas estiverem muito próximas grudarão uma na
outra.
→ Quando há a abertura de poros entre as células endoteliais vasculares o liquido
plasmático extravasa para o tecido. Logo você perde esse sistema de célula no centro e liquido
na periferia. E as células do sangue vão grudar no endotélio vascular e começa o chamado
rolamento pelo endotélio. Isso porque as células do sangue vão rolar para o endotélio até
conseguirem espaço para atravessar por entre as células do endotélio até chegar ao local da
lesão. Tudo isso devido ao estimulo da histamina.
→ As primeiras células a chegar no local são os neutrófilos, devido sua grande quantidade
e sua morfologia (eles se espremem facilmente entre as células endoteliais).
→ Quando ocorre a ativação do endotélio vascular o vaso sanguíneo fica mais dilatado
com a contração da célula. Esse vaso dilatado permite que aquela região fique mais
avermelhada (rubor), aumente a temperatura (calor), o plasma sanguíneo vai extravasar para o
tecido conjuntivo e vai gerar um edema/intumescimento (tumor), esse plasma também vai
pressionar as terminações nervosas e gerar uma sensação dolorosa (dor). Aquele tecido durante
o processo perde a sua função.
→ A inflamação ocorre com ou sem infecção. Quando torcemos o pé por exemplo haverá
uma inflamação sem ser causada por um agente infeccioso. Logo, quando as células chegarem
não haverá fagocitose.
• Defesa antiviral
- Consiste em uma reação mediada por citocina na qual as células adquirem resistência às
infecções virais e morte das células infectadas por vírus pelas células especializadas do sistema
imune inato, as células NK.
- Anticorpos;
→ Os anticorpos secretados se ligam aos microrganismos extracelulares, bloqueiam sua
habilidade de infectar as células do hospedeiro e promovem sua ingestão e subsequente
destruição pelos fagócitos.
- Fagocitose;
→ Os fagócitos ingerem os microrganismos e os matam, e os anticorpos e células T
auxiliares aumentam as habilidades microbicidas dos fagócitos
- Morte celular.
→ Os linfócitos T citotóxicos (CTLs) destroem as células infectadas pelos
microrganismos que são inacessíveis aos anticorpos e à destruição fagocítica.
• Os mesmos vão para o local de inflamação e infecção e desempenham vários papeis, desde
auxiliar na defesa como também na ativação de células.
• Linfócitos CD8⁺ proliferam e se diferenciam em CTLs que matam as células com
microrganismos no citoplasma.
• Esses microrganismos podem ser vírus que infectam muitos tipos de células ou bactérias que
são ingeridas pelos macrófagos, mas escapam das vesículas fagocíticas para o citoplasma.
Memória Imunológica
• As células de memória são mais efetivas no combate aos microrganismos do que os linfócitos
imaturos, porque as células de memória representam um conjunto expandido de linfócitos
específicos para antígeno (mais numerosos do que as células imaturas específicas para o antígeno)
e respondem mais rápido e efetivamente contra o antígeno do que as células imaturas.
• Lados bons x ruins:
- Resposta imunológica primária → não protegem bem, mas criam uma produção de
anticorpos;
- Resposta secundária → sintomas amenos, pois já tem mais anticorpos;
- Reação alérgica → quanto mais entra em contato com o reagente piores serão os sintomas.
→ Ex: alergia a lactose.