Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE
VEDAÇÃO
VEDAÇÃO
GAXETAS, JUNTAS E
PAPELÕES HIDRÁULICOS
Introdução
Gaxetas 2
1. Definição.........................................................................................................................2
2. Tipos Construtivos.......................................................................................................2
3. Gaxetas para Isolamento Térmico..........................................................................3
4. Gaxetas de Vedação....................................................................................................3
5. Sistemas de Engaxetamento...................................................................................6
6. Dimensionamento da Caixa de Gaxetas..............................................................7
7. Seleção de Gaxetas de Vedação.............................................................................8
8. Engaxetamento Misto............................................................................................. 10
9. Instalação de Gaxetas.............................................................................................. 11
10. Problemas Mais Comuns com Engaxetamento........................................... 13
JUNTAS DE VEDAÇÃO 14
1. Definição...................................................................................................................... 14
2. Forças em uma União Flangeada........................................................................ 14
3. Eficiência de uma Junta.......................................................................................... 14
4. Influência do Acabamento dos Flanges na Escolha da Junta................... 14
5. Tipos de Flanges........................................................................................................ 16
6. Dimensionamento de Juntas Não-Metálicas.................................................. 17
7. Emendas de Juntas Não-Metálicas..................................................................... 17
8. Materiais mais utilizados na Fabricação de Juntas Não-Metálicas.......... 17
Problemas Mais Comuns com Juntas de Papelão Hidráulico.................... 19
9. Juntas Semi Metálicas............................................................................................. 21
10. Juntas Metálicas...................................................................................................... 22
11. Procedimento de Instalação de Juntas........................................................... 23
Curso de VEdação
Produtos Teadit
Papelões
Gaxetas Hidráulicos
Produtos em PTFE
TEALON
Papelões Isolantes
Esta apostila foi preparada para fornecer informações bá- Cabe ressaltar que o conteúdo desta apostila está embasado
sicas sobre vedações em válvulas, equipamentos rotativos nos 50 anos de experiência do grupo Teadit na fabricação
e uniões flangeadas. de produtos para vedação e isolamento térmico, produtos
de qualidade internacionalmente reconhecida e que repre-
Seu objetivo é, servir de material de apoio ao curso mi- sentam o que existe de mais moderno a nível mundial.
nistrado pela Teadit, passando um maior conhecimento
técnico aos responsáveis pelas especificações de Gaxetas Como este é um trabalho sujeito a atualizações, a Teadit agra-
e Juntas, bem como orientar os usuários sobre os procedi- dece o envio de comentários e sugestões ao Departamento
mentos necessários à instalação destes materiais. Técnico, por e-mail, fax ou correio.
Av. Pastor Martin Luther King Jr., 8.939 - Rio de Janeiro- RJ - CEP 21530-012
Tel. 55 (21) 2132-2500 - Fax. 55 (21) 2132-2550 - e-mail: engenhariadeprodutos@teadit.com.br
ISO
EMPRESA
2. Tipos Construtivos
Como as gaxetas são utilizadas numa ampla gama de 2.3. Capa sobre Capa
aplicações (haste de válvulas, bombas rotativas, alterna-
tivas e centrífugas, misturadores, sopradores, tampas de Neste processo, são trançadas vá-
filtros e reatores, evaporadores e fornos), existem vários rias capas, uma sobre a outra, até
tipos construtivos visando à obtenção da melhor relação se atingir a bitola desejada. São
custo/benefício em cada uma delas. gaxetas densas, porém pouco fle-
xíveis, sendo recomendadas para
No caso de gaxetas de vedação, várias experiências de- altas pressões e baixas velocida-
monstraram que a força de vedação é influenciada pela des periféricas, como em válvulas,
construção da gaxeta. As gaxetas com construção mais juntas de expansão, etc.
densa são mais efetivas na transmissão da força de aper-
to de anel para anel, e como conseqüência a força de
vedação também é melhor distribuída (embora de for-
2.4. Entrelaçada Trança Grossa
ma decrescente) do anel junto à sobreposta até o anel
no fundo da caixa. Os fios são trançados de uma
O tipo de construção da gaxeta também é determinante só vez, passando uns sobre os
em sua flexibilidade. As gaxetas mais flexíveis se confor- outros numa mesma direção.
mam melhor ao eixo (haste), garantindo uma superfície Normalmente macias estas
de contato / vedação mais homogênea. gaxetas podem absorver grande
quantidade de lubrificantes e
A seguir, relacionamos as características de fabricação impregnantes. São relativamente den-
e aplicação dos diferentes tipos construtivos: torcida, sas e flexíveis, sendo recomendadas para serviços com
capa sobre alma, capa sobre capa, entrelaçada trança altas velocidades periféricas e pressões relativamen-
grossa, entrelaçada trança fina. te baixas. São também utilizadas em equipamentos
rotativos velhos e com desgaste.
Curso de VEdação
Portanto, são gaxetas com características construtivas 4.2. Características das Fibras Utilizadas
próprias para resistir à alta pressão de aperto, recebendo
ou não reforços metálicos para aplicações extremas. Existe uma grande variedade de fibras apropriadas para
a fabricação de gaxetas de vedação, cada uma delas com
características próprias. A utilização de uma ou outra, tem
como objetivo a obtenção do melhor desempenho para
as gaxetas em cada aplicação específica.
Abaixo relacionamos as fibras mais utilizadas, bem como
as principais propriedades que conferem as gaxetas:
stic
1 13
os
Os dois projetos mais usuais nas industriais em geral são: deverá ser retirado da própria descarga da bomba e fil-
trado (se contiver sólidos em suspensão) para então ser
Sistema Auto-lubrificante Este é o projeto mais simples injetado na caixa de gaxetas através do anel lanterna.
e amplamente utilizado com fluidos limpos (não contami-
SAÍDA
nantes e sem sólidos em suspensão) em equipamentos
rotativos e bombas centrífugas de simples estágio. Injeção de Fluido
Lubrificante Limpo
Sendo a pressão interna do sistema maior que a pressão
atmosférica, o fluido de processo é forçado a passar en- CAIXA DE GAXETAS
SOBREPOSTA
Anéis
ANÉIS DE GAXETAS de Gaxeta
Anel Lanterna
FLUIDO
LIMPO
6. Dimensionamento da Caixa de Gaxetas
GOTEJAMENTO O dimensionamento da caixa de gaxetas depende funda-
mentalmente das características físico-químicos do fluido
PRESSÃO POSITIVA e em função do equipamento.
Válvulas Não existe uma norma padronizando as di-
mensões das caixas de gaxetas, sendo o dimensional das
Sistema Integrado de Lubrificação Com auxílio de um
mesmas dependentes do projeto de cada fabricante.
anel lanterna esse sistema é utilizado quando:
O fluido de processo contiver sólidos em suspensão, O API (American Petroleum Institute) criou a norma API 621
mantendo a caixa de gaxetas limpa. com recomendações para o recondicionamento de Válvulas
Gaveta, Globo e de Bloqueio, das quais destacamos:
O fluido de processo for contaminante, evitando que o
mesmo entre em contato com o meio ambiente. A utilização de no máximo 6 anéis de gaxetas
A pressão na caixa for inferior a pressão atmosférica, Em caixas mais profundas, a utilização de espaça-
evitando a entrada de ar no sistema. dores no fundo da caixa que deverão ser: de carbono,
de material equivalente ao da caixa de gaxetas ou de
A temperatura do fluido do processo for muito ele- um material com dureza inferior em pelo menos 50 HB
vada, ajudando na refrigeração e lubrificação do do que a dureza do material da haste.
engaxetamento.
Essas recomendações apre-
Este sistema consiste na injeção de um fluido limpo (nor- sentam como vantagens, o
malmente água), com uma pressão de 1 a 1,5 bar superior menor esforço para movi-
à pressão interna da caixa de gaxetas. mentação da haste e a eco-
nomia em gaxeta, sem afetar
Este fluido é injetado entre os anéis da gaxeta através do
anel lanterna (anel perfurado de PTFE, bronze, aço carbo-
a selabilidade do sistema. B
no ou inox), cuja posição no engaxetamento é definida Abaixo indicamos as princi- A
no projeto pelo fabricante do equipamento. pais tolerâncias para utiliza-
ção dos espaçadores:
Se não houver problemas de contaminação ou de diluição
do fluido de processo, este líquido (geralmente água) é A - Espaçador / Haste
suprido por uma fonte externa. Haste / Sobreposta: 0.035” - 0.060” C
Quanto o fluido de bombeado não puder sofrer contami- B - Caixa de Gaxetas / Sobreposta
nação ou diluição, ou quando a pressão interna na caixa Caixa de Gaxetas / Espaçador: 0.005” - 0.030”
de gaxetas for inferior à atmosférica, o fluido de injeção c- F undo da Caixa / Haste:
Máx. Especificado pelo Fabricante: + 0.0200”
Curso de VEdação
Rotativos Em equipamentos rotativos de uma manei- de atrito do engaxetamento. Portanto, ao fazer a seleção
ra geral e em bombas especificamente encontramos as da Gaxeta para uma determinada aplicação, deve-se ana-
seguintes medidas: lisar os seguintes fatores:
SAÍDA
Tipo e Condições do Equipamento As Gaxetas para vál-
vulas devem ser mais densas e não há necessidade de
7B
muito lubrificante. Já para os equipamentos rotativos, as
5,25 B 2B Gaxetas devem ser flexíveis e conter bastante lubrificante
2B 3B
ou então serem feitas com fibras auto-lubrificantes, verifi-
B
SOBREPOSTA
car o sistema de lubrificação existente no equipamento.
E
CAIXA DE
N B GAXETAS
T O acabamento superficial do eixo ou haste deverá ter a
R 15o A 30o
A
ROTOR
rugosidade adequada e estar em bom estado.
D 0,25 B 1,5 B 0,25 B
EIXO
A
DIÂMETROS DOS ANÉIS TAMANHO DA GAXETA Características Físicas do Fluido Os fluidos podem ser ga-
pol (mm) (B) pol (mm)
DE 5/8" (15,9) ATÉ 1,1/8" (28,6) 5/16" (7,9)
ses ou líquidos, podendo ainda ser voláteis, cristalizantes,
ACIMA DE
ACIMA DE
1,1/8" (28,6)
1,7/8" (47,6)
ATÉ
ATÉ
1,7/8" (47,6)
3" (76,2)
3/8"
1/2"
(9,5)
(12,7)
limpos ou com sólidos em suspensão.
ACIMA DE 3" (76,2) ATÉ 4,3/4"(120,7) 5/8" (15,9)
ACIMA DE 4,3/4"(120,7) ATÉ 12" (304,8) 3/4" (19,1)
No caso de gases (incluindo o vapor), trata-se normal-
Número de anéis de gaxeta: 5 mente de uma válvula e a gaxeta deverá ser compacta e
Largura do anel lanterna: 2 vezes a bitola da gaxeta de alta selabilidade.
Curso ou ajuste da sobreposta: 2 vezes a bitola da gaxeta. Quando o fluido for volátil, obrigatoriamente deve-
Caso não haja anel de lanterna, a profundidade total da mos ter um lubrificante externo ou aplicar uma Gaxeta
caixa será igual a 5B. autolubrificante.
Tolerâncias nas Caixas de Gaxetas de Equipamentos No caso de fluidos cristalizantes ou com sólidos em
Rotativos suspensão, além da fonte externa de lubrificação, de-
vemos trabalhar com gaxetas que possuam boa resis-
tência a abrasão.
Para fluidos limpos, podemos trabalhar com gaxetas mais
macias e conseqüentemente menos agressivas ao eixo.
Características Químicas do Fluido A resistência química
dos lubrificantes e impregnantes da Gaxeta bem como
a fibra utilizada na sua construção tem fundamental im-
portância neste item, dessa forma deveremos escolher
uma gaxeta cuja faixa de pH seja compatível com o pH
do fluido de processo.
Temperatura e Pressão de Operação Aqui também a re-
sistência dos materiais de construção da Gaxeta devem
ser compatíveis com as temperaturas e pressões as quais
As condições gerais do equipamento são de vital impor- serão submetidos.
tância para a vida útil do engaxetamento. Folgas excessi-
vas causam extrusão da gaxeta e o empenamento causa Velocidade Periférica As experiências em campo mos-
fadiga no engaxetamento devido aos esforços alternados traram que cada tipo de Gaxeta (material, construção,
de compressão durante a rotação do eixo. lubrificação) tem um limite de resistência que pode ser
relacionado com a com a velocidade periférica (ou su-
De nada adianta especificar corretamente o tipo de gaxeta perficial) do eixo.
se as tolerâncias acima não forem obedecidas.
Relação Custo x Benefício Sempre que uma Gaxeta for
especificada, os seguintes fatores devem ser observados:
7. Seleção de Gaxetas de Vedação
desempenho, durabilidade, contaminação do fluido,
Num engaxetamento típico, a pressão de vedação e o otimização dos itens de estoque, eventuais problemas à
conseqüente esforço do motor ou do operador (válvulas) saúde de quem manuseia a Gaxeta e perdas de produ-
para girar o eixo, serão diretamente proporcionais à pres- ção. A análise de todos estes fatores é que determinará
são de operação do sistema, ao comprimento da caixa de o produto mais vantajoso ao cliente.
gaxetas, ao diâmetro do eixo e sua RPM e ao coeficiente
Curso de VEdação
Velocidade
Pressão bar Suporta fluido Necessita de
Tipo Fibra Temperatura (ºc) pH Perrférica
(rotativos) abrasivo lubrificação
(m/s)
Carbono/ 450 At. Oxidante
2200 25 0 a 14 20 Sim Não
Grafitado 650 Vapor
Carbono/ 450 At. Oxidante
2202 30 0 a 14 20 Não Não
Grafite 650 Vapor
2006 PTFE 280 20 0 a 14 12 Não Sim
2007G PTFE-grafite 280 35 0 a 14 25 Não Sim
PTFE/
2060 280 35 0 a 14 12 Não Sim
para-Aramida
PTFE-grafite/
2070 280 35 0 a 14 25 Não Sim
para-Aramida
2004 para-Aramida/ 20
280 2 a 12 15 Sim Sim
2044 PTFE 35
PTFE-grafite +
2017 280 30 2 a 12 20 Sim Sim
para-Aramida
2019 Acrílica/PTFE 230 20 2 a 12 12 Não Sim
meta-Aramida/
2030 290 35 1 a 13 10 Sim Sim
PTFE
para-Aramida
2043 280 20 2 a 12 20 Sim Sim
PTFE/Grafitado
2777 Fenólica/PTFE 250 25 1 a 13 15 Sim Sim
Vegetal/
2143 / 2153 100 15 6a8 6 Não Sim
Graxa Mineral
N PRESSÃO
Alta dissipação de calor.
T DE APERTO
R
A
ROTOR ANÉIS DE GAXETA EIXO Boa resistência à extrusão.
D Figura 1
A Resistência à temperatura.
SAÍDA Boa estabilidade dimensional.
FORÇA RADIAL
CARGA RETIDA
400
( PSI ) Figura 2
11 Curso de VEdação
9. Instalação de Gaxetas
Saliência lateral em um
ou mais anéis.
Anel cortado muito curto. ⇒ Utilizar os anéis com os comprimentos corretos.
Anéis com face externa Anéis giram junto com o eixo ⇒ Providenciar o reparo do eixo ou
desgastada. ⇒ Luva de desgaste ou eixo desgastado. trocar a luva de desgaste.
⇒ Bitola da gaxeta inferior à recomendada. ⇒ Utilizar gaxeta com a bitola correta.
Alta vibração
⇒ Rotor desbalanceado. ⇒ Fazer o balanceamento do rotor.
Variação na espessura
⇒ Rolamento danificado. ⇒ Providenciar a troca dos rolamentos.
radial dos anéis.
⇒ Empenamento do eixo. ⇒ Fazer o reparo do eixo.
⇒ Desalinhamento do eixo.
Força Radial ⇒ É originada pela pressão interna e tende Condições gerais ⇒ Tipo, material e dimensional dos
a expulsar a junta. flanges e dos parafusos, montagem correta e caracterís-
Força de Separação ⇒ Também é originada pela pressão ticas típicas de cada equipamento / aplicação.
interna e tende a separar os flanges.
Força dos Parafusos ⇒ É a carga total exercida pelo aper- 4. Influência do Acabamento dos Flanges na
to dos parafusos.
Escolha da Junta
Carga do flange ⇒ É a força que comprime os flanges Como regra geral, é necessário que a superfície seja ranhu-
contra a junta. Inicialmente é igual à força dos parafusos, rada para as juntas não metálicas já que elas precisam ser
após a pressurização do sistema é igual à força dos para- mordidas pela superfície de vedação, lisa para as metálicas
fusos menos a força de separação. e ligeiramente áspera para as semi-metálicas.
A força dos parafusos, aplicada inicialmente sobre a junta, As superfícies dos flanges podem variar do acabamento
além de esmagá-la, deve: bruto de fundição até o lapidado. Entretanto, o acaba-
⇒C ompensar a força de separação causada pela pres- mento mais encontrado comercialmente é o ranhurado
são interna. concêntrico ou em espiral fonográfica, conforme mos-
trado na Figura 1.
⇒ S er suficiente para manter uma pressão residual sobre
a junta, evitando o vazamento do fluido. Ambos são usinados com ferramentas similares, tendo
as ranhuras 1/64” (0,4mm) ou menos de profundidade e
Curso de VEdação 15
Figura 1
passo de 1/32” (0,8mm). As faces com ranhuras em espiral
são mais difíceis de vedar do que as faces com ranhuras
concêntricas, pois o preenchimento dos sulcos deve ser
completo; do contrário, haverá um caminho de vazamen-
to entre o início e o fim da espiral.
Metálica Camprofile
Descrição Plana Metálica corrugada com Metalflex® Metalbest® (dupla Metálica Metálica Ring-Joint
Plana metálica
da junta não-metálica corrugada revestimento (espiral) camisa metálica ) ranhurada ranhurada com metálico
não-metálico cobertura
920 / 923 / 926 950 / 951
Tipo Teadit 810 / 820 900 905 911 / 913 / 914 940 941 942
927 / 929 RX / BX
920 950
923
Seção 951
926
Transversal 927 RX
929 BX
Acabamento
superficial
µm 3.2 a 6.3 1.6 3.2 2.0 a 6.3 1.6 a 2.0 1.6 a 20 1.6 1.6 a 2.0 1.6
Quadro de Aplicação
Características do Flange
Não-Metálico ou Metálico Metálico
Linha com revestimento frágil Classe de
TEADIT RF FF RF FF
Lingüeta Macho e
Pressão
(com ressalto) (sem ressalto) (com ressalto) (sem ressalto) Ring-Joint (PSI)
e Ranhura Fêmea
Liso Ranhurado Liso Ranhurado Liso Ranhurado Liso Ranhurado
Quimflex® SH
TEALON®
Papelões
≤ 400
Hidráulicos ≤ 400
Graflex®
Metalbest®
≤ 300
911
Metalbest ®
911M
Metalflex ®
913 < 250 Ra < 250 Ra ≤ 600
Metalflex ®
913M < 250 Ra
< 250 Ra ≤ 2500
Metalbest ®
923/ 927
Camprofile 942
Camprofile 946 < 250 Ra < 250 Ra
Anéis RTJ
16 Curso de VEdação
5. Tipos de Flanges
Nas figuras a seguir mostramos as combinações mais Face Plana e Ranhura ⇒ Junta totalmente confinada
usuais das possíveis faces dos flanges e sua influência na (Figura 5). A face de um dos flanges é plana e a outra
seleção das juntas. possui uma ranhura onde a junta é encaixada. Usada
em aplicações onde à distância entre os flanges deve ser
Face Plana ⇒ Junta não confinada (Figura 2). As superfí- precisa, pois quando a junta é esmagada, os flanges en-
cies de contato de ambos os flanges são planas. A junta
costam. Somente as juntas de grande resiliência podem
deve ser do tipo FF (Full Face = face plana), cobrindo toda
ser usadas neste tipo de montagem. Juntas espiraladas,
a superfície de contato. A face plana é normalmente uti-
O-rings metálicos não sólidos e juntas dupla camisa com
lizada em flanges de materiais frágeis.
enchimento metálico são as mais indicadas.
Figura 2 Figura 5
Figura 3
Figura 6
Figura 4 Figura 7
Curso de VEdação 17
L ≤ 200 mm
Celulose
A= (.3 a .4) L Fibra vegetal com boa resistência mecânica, baixa resis-
B= (.3 a .5) L tência à temperatura e a produtos químicos. Tem como
Figura 12
C= (.5 a .6) L grande atrativo o baixo custo, o que a torna uma boa al-
ternativa ao amianto em aplicações não severas.
Aramida
Fibra sintética com boa resistência a produtos químicos
e excelente resistência mecânica.
18 Curso de VEdação
recomendamos a escolha de um papelão que tenha al- dimensional dos flanges. Como se trata de junta padrão
guma resistência a ciclos térmicos. Nesse caso ficaríamos consultar a norma ASME B 16.20.
com o NA1100 e o NA1092.
Passo 7:
Passo 5:
Verificar acabamento superficial dos flanges. Para que Verificar se existe possibilidade de fortes vibrações ou
se possa utilizar juntas de papelão hidráulico, os flanges golpes de aríete na linha. Caso positivo, utilizar juntas
têm que ser ranhurados com rugosidade entre 125 a Metalflex® 913M.
250 µ polegada. Caso a rugosidade seja menor, deve-
remos optar por juntas Meltalflex®.
Passo 8:
Verificar custo de aquisição das lâminas dos dois pape-
Passo 6: lões selecionados.
Verificar se o dimensional da junta está de acordo com o Como o NA1092 é mais econômico, optar por ele.
Material da junta
⇒ Incompatibilidade química do material com o ⇒ E xaminar as recomendações do fabricante para
deteriora-se selecionar o tipo de material ou junta capaz de resistir
rapidamente fluido e/ou temperatura excessiva. às condições de trabalho.
8.2. Produtos em PTFE TEALON TF1590 (Marrom) ⇒ Aditivado com sílica mine-
8.2.1. Definição ral, é especialmente indicado para trabalhar com ácidos
fortes, possui certificação para trabalhar com produtos
Os produtos em PTFE caracterizam-se por serem iner-
alimentícios e farmacêuticos (FDA).
tes, atóxicos, não contaminantes e resistentes às intem-
péries, sendo compatíveis com a maioria dos fluidos de * TEALON é uma
processo em industriais de Papel e Celulose, Químicas marca da E.I. DuPont De
e Farmacêuticas, Bebidas e Alimentos, Açúcar e Álcool, Nemours and Company e
está sendo utilizada sob
entre outras. licença por TEADIT®
Não envelhecem e nem enrijecem, proporcionando grande
durabilidade as juntas. Apresentam excelente resistência 8.2.3. Quimflex – PTFE expandido
química, faixa de pH de 0 a 14, podendo trabalhar com Fabricado com 100% de PTFE expandido, através de pro-
todos os fluidos ácidos ou cáusticos, exceto metais alca- cesso especial que gera uma estrutura de fibras unifor-
linos fundidos e flúor puro. mes e de orientação unidirecional ou biaxial. Possui como
principais características:
8.2.2. TEALON – PTFE Reestruturado e Aditivado ⇒ Alta Selabilidade a líquidos com baixa força de aperto:
A principal vantagem da linha TEALON* sobre as placas O PTFE expandido é a melhor solução para a vedação
de PTFE rígido (sinterizado) é que, a partir do processo de de flanges extremamente frágeis, tais como: vidro, ce-
fabricação desenvolvido para produzir folhas aditivadas râmica, PVC e alumínio fundido, entre outros.
e com estrutura fibrilada de orientação biaxial, obtem-se
⇒ Alta compressibilidade: Permite fácil conformação
produtos cujos resultados reduzem substancialmente o
da junta em superfície de flanges irregulares e des-
escoamento do PTFE, sob aperto a alta temperatura.
gastados.
A TEADIT, para obter a melhor adequação dos seus pro- ⇒ Trabalha com fluidos a temperaturas de -240 oC a + 280 oC.
dutos as várias necessidades de resistência química dos ⇒ Possui desempenho superior às juntas tradicionais de
fluidos de processo, desenvolveu inicialmente três tipos de PTFE rígido ou do tipo envelope.
TEALON com diferentes aditivos e de alta performance.
TEALON TF1570 (Azul) ⇒ Aditivado com micro esferas ocas As juntas PTFE expandido são encontradas no mercado
de vidro, é especialmente indicado para aplicações em sob forma de:
flanges frágeis com fluidos altamente agressivos quimi- Junta Plana - Quimflex® 24B
camente, possui certificação para trabalhar com produtos
Trata-se de uma estrutura de fi-
alimentícios e farmacêuticos (FDA).
bras unidirecionais obtida através
TEALON TF1580 (Branco) ⇒ Aditivado com sulfato de bá- da extrusão e expansão do PTFE.
rio é especialmente indicado para aplicações com fluídos Com uma fita auto-adesiva em
cáusticos fortes a altas temperaturas, além de possuir uma das faces, permite rápida e
certificação para trabalhar com oxigênio (BAM), alimen- fácil instalação em flanges sob
tos e produtos farmacêuticos (FDA). qualquer posição.
Curso de VEdação 21
Ideal principalmente para flanges de grandes dimensões, Após o aperto, o Quimflex® 24B
pois pode compensar a falta de planicidade e pequenas 5 se transforma em uma fita fina
irregularidades além de dispensar emendas (ex: torre de que se espalha sobre a superfície
destilação de álcool). De fácil utilização em qualquer for- de vedação, preenchendo as ir-
mato de flange (ex: carcaça de bombas). Possui certificação regularidades e garantindo uma
para trabalhar com produtos alimentícios e farmacêuti- excepcional selabilidade.
cos (FDA).
Placa de PTFE expandido -
Quimflex® SH 8.3. GRAFLEX® - Grafite Flexível
O Quimflex® SH é fabricado atra-
Produzido através da expansão e calandragem do gra-
vés de um processo especial que
fite natural, possui entre 95% a 99% de pureza.
gera uma estrutura de fibras unifor-
O grafite flexível possui alta selabilidade, alta reten-
mes e biaxiais. De fácil corte e estampa-
ção de torque, eliminando a necessidade de reapertos
gem, é ideal para aplicações nas quais o espaço entre os
freqüentes.
flanges é reduzido. Possui certificação para trabalhar com
produtos alimentícios e farmacêuticos (FDA). Devido às suas características, é um dos materiais de vedação
mais seguros (fire-proof), Possui excelente resistência aos
8.2.3.1. Procedimento de Instalação do Quimflex 24B ácidos, soluções alcalinas e compostos orgânicos, sendo
Além de seguir o procedimento descrito no item 11 (página especialmente indicado para aplicações com óleo térmi-
23), observar as recomendações abaixo relacionadas: co, hidrocarbonetos e vapor. Entretanto, em atmosferas
oxidantes e temperaturas acima de 450° C, o seu uso deve
1 A largura da junta plana é deter- ser cuidadosamente analisado.
minada pelo diâmetro nominal
do flange normalizado ou de 1/3 Placas de Graflex® ⇒ Por serem materiais de baixa re-
a 1/2 da largura da superfície de sistência mecânica, as placas de Graflex® são fornecidas
vedação do flange. Descolar a fita com reforço de aço inoxidável 316, que podem ser per-
adesiva e pressionar suavemente furadas (TJE) ou não (TJR). Devido à dificuldade de corte,
o Quimflex® 24B, centralizando-o recomenda-se que esse material já seja solicitado sob a
sobre a área de vedação. forma de junta cortada.
Não é recomendável a utilização de juntas de Graflex® em
Completar a instalação cruzan-
flanges com classe de pressão acima de 300#, a menos
do as pontas da fita uma sobre
2 que sejam instaladas com torque controlado.
a outra, junto ao furo do flange.
Ajustar os parafusos primeira- GR3110I ⇒ Junta plana trançada com fios de grafite flexí-
mente com as mãos depois, atin- vel com reforço de fios de Inconel®, possui fita auto-ade-
gir o aperto desejado no mínimo siva em uma das faces o que permite rápida e fácil insta-
em três estágios, seguindo sem- lação em flanges sob qualquer posição. A junta GR3110I
pre a seqüência de aperto cruza- é recomendada para flanges com formato irregular, de
do (vide procedimento ASME). grandes dimensões ou frágeis, em tubulações e equipa-
mentos que necessitem de uma excepcional selabilidade
Em algumas aplicações, prin-
a altas temperaturas.
3 cipalmente em flanges frágeis
aonde o volume extra na altu-
ra do cruzamento podem vir a
causar problemas, as extremi- 9. Juntas Semi Metálicas
dades do Quimflex® 24B devem
ser unidas através de um corte 9.1. Juntas Metalflex®
chanfrado. São espirais constituídas de uma fita metálica pré-forma-
da e de um enchimento com material macio que propicia
Em casos de flanges de gran- a vedação. Quando é realizado o aperto inicial da junta,
4 des dimensões ou com sérios o enchimento escoa preenchendo as imperfeições do
problemas de vedação, pode- flange. A fita metálica além de dar resistência mecânica
se montar uma junta Quimflex® permite a junta reagir como uma mola, acomodando-se
24B ao lado da outra ou até uma às variações de pressão e temperatura.
sobre a outra.
Podem ser fabricadas em diversas combinações de mate-
riais, dimensões e formas. As juntas produzidas conforme
Curso de VEdação 22
a norma ASME B16.20 (antiga API 601) para flanges ASME Outras aplicações da Junta Metalflex® 913M:
B16.5 e B16.47 são padronizadas e de série. Mediante pedi- ⇒ Linhas com forte vibração, golpes de aríete ou vácuo.
do, as juntas Metalflex® também poderão ser produzidas
⇒ Pressões e temperaturas elevadas.
conforme outras normas ou com dimensões especiais.
⇒ Flanges com classe de pressão acima de 600 lbs.
Materiais das fitas metálicas ⇒ Flanges com diâmetro nominal acima de 12”.
⇒ AISI 304 e 304L: os mais utilizados. 9.1.3. Junta 911
⇒ AISI 316 e 316L : para ataque químico. Utilizada em flanges tipo “macho e fêmea”, “lingüeta e
⇒ AISI 321: temperatura elevada. encaixe” em tubulações, equipamentos e castelos de vál-
⇒ Monel, Inconel, Níquel, etc, aplicações especiais. vulas. Também é usada em equipamentos onde existam
limitações de espaço e peso. É o tipo básico de juntas
Enchimento Metalflex, por constituir-se apenas da espiral circular.
Por ser responsável pela selabilidade da junta, utiliza-se Fabricada na espessura padrão de 3.2 mm. Podendo a pe-
materiais com elevada capacidade de vedação: dido, ser fabricada nas espessuras de 4.45 mm, 4.75 mm e
⇒ Graflex®: o mais usado (“fire-proof”). 6.4 mm. Em casos especiais também pode ser fabricada
com anel interno “911M” ou com travessas para junta de
⇒ PTFE: ataque químico, criogenia. (sempre utilizar com
trocador de calor “911T”.
anel interno).
9.1.4. Junta 914
Similar a 911, porém com formas não circulares, é utilizada
9.1.1. Junta 913 principalmente em: janelas e portas de visita de caldeiras
Indicada para flanges com ressalto, também pode ser e castelos de válvulas.
aplicada em flanges com face plana. A junta 913 é o tipo
de junta Metalflex® de maior utilização na indústria em 9.2. Juntas Metalbest - 923 e 927
geral devido à sua versatilidade de aplicação, aliada ao Construídas de uma dupla camisa metálica sobre enchi-
baixo custo. mento macio. Suas aplicações mais típicas são em troca-
dores de calor. Produzidas sob encomenda, não existe
Anel de Centralização: por não entrar em contato direto praticamente nenhum limite de diâmetro ou forma para
com o fluido, é normalmente fabricado em aço carbono sua fabricação. As juntas 923 também são empregadas
1010/1020, com um acabamento anti-corrosão, que pode em flanges de grandes diâmetros em reatores de indús-
ser pintura ou algum tipo de galvanização. trias químicas.
Quando aplicada em flanges de aço inoxidável, em am- Para tubulações de gases de alto-forno das siderúrgicas
bientes extremamente agressivos ou em criogenia, é re- e outras aplicações cujas principais características são a
comendado o uso da guia externa no mesmo material alta temperatura, baixa pressão e flanges com empena-
do flange. mentos e irregularidades, podem ser fabricadas nas es-
Principais Aplicações da Metalflex® 913: pessuras de 4 e 6 mm.
⇒ Linhas com Ciclagem Térmica. As juntas 923 quando recobertas por grafite flexível
⇒ Flanges de válvulas automáticas. “Graflex®” ou PTFE expandido “Quimflex®” recebem o
⇒ Linhas de vapor acima de 270°C. código de 927.
⇒ Flanges com classe de pressão até 600 lbs.
9.1.2. Junta 913M 10. Juntas Metálicas
Se diferencia da 913, por possuir um “Anel Interno” que: 10.1. Junta 942 – Camprofile
evita o esmagamento excessivo da junta devido à força
Uma das melhores alternativas para elevadas pressões de
de aperto dos parafusos, reduz a turbulência do fluido na
trabalho, a junta Camprofile 942 combina a resistência de
região de transição entre os flanges, e evita a flambagem
um núcleo maciço e serrilhado com a excelente selabilidade
das juntas. Também é de uso obrigatório quando o fluido
de uma cobertura com Graflex ou Quimflex.
contém partículas abrasivas ou quando o enchimento das
espiras for de PTFE. O perfil metálico serrilhado da junta permite atingir ele-
vadas pressões de esmagamento com baixo aperto nos
O anel interno é usualmente fabricado no mesmo material
parafusos, enquanto a fina camada de Graflex ou Quimflex
da fita metálica. Porém, em processos altamente corrosi-
preenche as irregularidades e evita que o serrilhado mar-
vos, deve-se usar anel interno em PTFE.
que a superfície dos flanges.
Curso de VEdação 23
Material do Núcleo ⇒ deve ser especificado de acordo 4. Preparar o local de trabalho. Ambiente limpo e ilumi-
com a compatibilidade química do fluido e com a tem- nado é fundamental. Nunca fazer o serviço sem ilumina-
peratura de operação. É recomendado que o núcleo seja ção adequada.
fabricado com o mesmo material do equipamento para
5. Verificar e colocar nas válvulas de bloqueio da linha em
evitar corrosão e problemas de expansão diferencial.
questão uma etiqueta com os seguintes dizeres:
Limites de Pressão e Temperatura “NÃO ABRA, EQUIPAMENTO EM MANUTENÇÃO”.
Material Temperatura Pressão de 6. Sempre aguardar a liberação da equipe de segurança
(oC) Operação para iniciar o trabalho. Os equipamentos devem estar des-
(bar) pressurizados, na temperatura ambiente e drenados.
dar continuidade ao trabalho caso não seja possível torque a ser aplicado.
corrigir essa falha.
5. Sempre aperte as porcas em múltiplos passos:
E - Instalação da Junta
Passo 1 ⇒ Aperte todas as porcas manualmente. Parafusos
1. Assegure-se de que a junta é do tamanho e material
muito grandes podem requerer a utilização de uma pe-
especificados para a aplicação e compatível com o aca-
quena ferramenta manual (já executado no item G.2).
bamento superficial do flange.
Passo 2 ⇒ Aperte cada porca até aproximadamente 30%
2. Examine a junta para certificar-se que ela está isenta do torque final especificado.
de defeitos. (foto 1) Passo 3 ⇒ Aperte cada porca até aproximadamente 60%
do torque final especificado.
3. Cuidadosamente insira a junta entre os flanges.
Passo 4 ⇒ Aperte cada porca até atingir o torque final
4. Certifique-se que a junta esteja centralizada entre os especificado.
flanges. (foto 2) Passo 5 ⇒ Aplique o aperto final em todas as porcas, se-
5. Não utilize cola ou outros agentes de fixação na junta guindo agora o sentido horário até que todas tenham
ou na face dos flanges, que não sejam os especificados atingido o torque final especificado. (Flanges de grande
pelo fabricante da junta. diâmetro podem requerer apertos adicionais).
Passo 6 – Repetir o 5° passo pelo menos 4 horas após a
6. Aproxime os flanges, assegurando-se de que a junta instalação da junta e antes de energizar o sistema.
não seja mordida ou danificada.
H - Reaperto
Atenção: Consulte a Teadit e/ou o departamento de en-
genharia de sua companhia para obter recomendações
de reaperto.
1. Não reaperte juntas a base de elastômero e fibras não-
amianto, depois que estas tenham sido expostas a ele-
vadas temperaturas, a menos que haja especificação
contrária.
foto 1 foto 2
2. Reaperte os parafusos expostos a ciclos térmicos
F - Lubrificação agressivos.
1. Utilize apenas lubrificantes especificados ou aprovados.
3. Todo reaperto deverá ser realizado a temperatura am-
2. Aplique lubrificante em abundância, uniformemente biente e pressão atmosférica.
na rosca e nas superfícies de aperto dos parafusos, por-
cas e arruelas.
3. Assegure-se de que o lubrificante não contamine a
junta ou a superfície de contato do flange.
G - Instalação dos Parafusos
1. Numere os estojos ou os furos dos parafusos com “mar-
ca tudo” seguindo a seguência cruzada.
2. Instale cada um dos parafusos ou estojos com as res-
pectivas porcas e arruelas, e com a mão movimente as
porcas até que as arruelas encostem-se aos flanges. Caso
seja necessário utilize uma chave fixa adequada. Todos os
parafusos devem ultrapassar obrigatoriamente as porcas
em pelo menos dois fios de rosca. Para maiores detalhes sobre instalação de juntas, por fa-
3. Sempre utilize ferramentas adequadas: Torquímetro vor consulte a Teadit e o ESA/FSA Guidelines for safe seal
calibrado ou qualquer outra ferramenta com controle de usage - Flanges and Gaskets, disponível na Fluid Sealing
tensão aplicada. Aperte as porcas seguindo a numeração Association e na European Sealing Association.
efetuada anteriormente sempre em ordem crescente, re- Nota: Para informações mais detalhadas sobre Juntas
petindo essa operação para cada passo abaixo. Industriais, sugerimos consultar o livro de autoria do
4. Consulte a Teadit e/ou o departamento de engenharia Engenheiro José Carlos Veiga – 4a Edição.
de sua companhia para orientação da especificação de Obra Registrada no 173.856 – Rio de Janeiro/RJ.
Service Center
A TEADIT realiza serviços técnicos de troca de gaxetas em paradas de manutenção,
além de Posto de Serviço Avançado de fabricação de juntas, onde nossos técnicos
vão até ao cliente para checar especificações, facilitar as instalações, produzir, de
acordo com a necessidade, no momento em que ela é gerada, fabricando juntas
de vedação e executando montagens de juntas de expansão. Todo esse trabalho é
rigosoramente registrado gerando, ao cliente, dados e análises que comprovam a
eficiência e qualidade do Teadit Service Center.
2. V
edação ¨On time¨ Posto Avançado de Juntas
Atendimento Técnico e especificação adequada da melhor aplicação;
Instalação de juntas de vedação;
Fabricação de juntas, no momento da necessidade;
Cálculo de Torque para aplicação de juntas.
3. C
ontrole Ambiental
Monitoramento de emissões fugitivas segundo EPA, através do O.V.A.
(Organic Volatil Analyser - Analisador de Gases);
Instalação de Sistema “Live Loading” (carga constante).
Serviço de Engaxetamento, Posto de Juntas, Controle de Emissões Fugitivas, Instalação de Juntas de Expansão Não-Metálicas - Freeflex®
Teadit no Mundo
(SHANGHAI / CHINA)
O grupo TEADIT® vem se destacando, cada vez mais, por fabricar produtos da mais alta qualidade e uma linha
abrangente e completa como nenhuma outra. A primeira indústria na America Latina em seu segmento a receber
certificação ISO 9001. Se orgulha ainda de oferecer os melhores produtos e o melhor suporte técnico com serviço de
engenheiros de aplicação e especialistas em todo território, além da mais completa rede de distribuição.
Os parâmetros de aplicação indicados neste folheto são típicos. Para cada aplicação específica deverá ser realizado um estudo independente e uma avaliação de compatibilidade. Consulte-nos a respeito de recomendações para
aplicações específicas. Um equívoco na seleção do produto mais adequado ou na sua aplicação pode resultar em danos materiais e/ou em sérios riscos pessoais, sendo que a Teadit não se responsabiliza pelo uso inadequado das
informações constantes do presente folheto, nem por imprudência, negligência ou imperícia na sua utilização, colocando seus técnicos à disposição dos consumidores para esclarecer dúvidas e fornecer orientações adequadas
em relação e aplicações específicas. Estas especificações estão sujeitas a mudanças sem prévio aviso, sendo que esta edição substitui todas as anteriores.
JUNTAS CORTADAS E METÁLICAS • JUNTAS PARA TROCADOR DE CALOR • juntas de expansão metálicas - termatic® • juntas de expansão não-metãlicas - freeflex®