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20% (0 pover Loca cHwreconse £.0 £SPACO DA OLENCIA (© poder chapecoens, desde a eriagio do munic= Pio, em 1917, até por vols da metde da década de 50, ‘aracterizou-se por um forte mandonismo local, que s€ ‘dentifica com aspctos do coronelismo brasiro,O po- ‘er pico do municipio, durante ese perfodo steve na maior pare do tempo nas mies des corondisou de pesscs liga cles. sua dominagio nha por base a suprem- a econbmica¢oslgos de dependénca. A estratura de dominio as formas de controle socal fziam pate de toda uma cultura sociale politica resultant das rages Ae poder da epoca, em que o publicoe o privado eram complemeatares (© conftont poltco rmado fir parte da histria Ao oeste catarinense. Nao poemosesqucerquea vil ere ‘aera um dosinstrumentos de dominagiouslizados pelos ligacas ecoronéis, principalmente na Pimeira Repili- ca, Além da violénca, eles ainda se utilizavam do ‘mpreguismo, do nepossme, da aca de fevorese da cor upg eletrl. Os conflitos wolnts enn trno d con- ‘quit fou manutengo do poder local, durante a Pimei- 13 Repiblic’,ajudam a compreender a radicaldade dos ones pariros,pricipalmentenospimeirsaosdo period multpartidéro— 1945 21965 eas pripras cir ‘unstincis da ccorénca do lnchament, A esratigia de ocupagio do este catainense en volveu um asamentodeinteressesenteogovernocstadal cas empress colonizadons, que incentvavam a vind de ‘migrants, dando ink ao proceso de ocupagh capitis -aregito. Uma alianca qu, refrgad pelos compromises resulants do “stem coronelisa", gerow alerts pl tas importantes ma corlaio de foras existent, Desa forma, a ocupagio do oeste do estado de San- ‘3 Canina por empress particule estabeleceu um pa dito de ocupaio que enfiaguecewo antigo mandonismo local xa base de dominagio era oexttivsno forest, mcafee ng in ac res fetetagee eanttiateta reread foralecend politica eeconomicamente ese novo grup (38 empresas colonization), que se dedicava a comérco da tera, Durante a Pimeira Replica, mais especfcamente de 191721921, domiaavam poticamenteos Marino, que se dedicavam textragio da madeira eerva-mate; de 19214 1930, 5 Maia, ligados asvdade clonizador De 1917 2 1931, os arts politicos envoliam, princpalmente, as brig entre as iderangas pelo poder paltco loa. Em Fangio dss, a sede da comarca e do ‘municipio foram deslocadas diversas vezes da Vila Passo ‘Bormann paraa Vila Xaver, tanto que os moradores di- am que els “sviam no lombo do burro”. (© “cauisme presente no ceste neste prfodo projet de Forma negatva a eto para. restante do e- ‘ado, A dea era considerada violent, hbitada por eau- hos foras-da-Ki. A disput ene os coronéis lease ‘ austacia de viglincapolcal permisram a penetagto deass pessoas na regi, prncipalmente através da ron- tei como Rio Grande do Sul, contbuindo pare forma fo desse imapindro (Batiste, 1997, p. 27). Breves (1985, p.50) rela qu vei para Chapecd, por vol de 1920, demarcar tras para colonzago,de- i da recust de seu superior, que tera dite: “No vou ‘Teaho mulher e fos e ssa € uma regio onde se mam. um homem por simple divertimento” Meme ‘De acordo com o Chefe de Policia de Santa (Cazrina, Arthur Ferra da Conta, qu fi um dos inte rane da carvama da visi do povernador Adolf Konder to oesecatarinense em 1929, Um doc grandes glo do Ont atic ems So Nerden fo. As ex ea pia exo micas arcade dim pare oe er ‘ex Se olde de tonite ‘esd pede heeemmene se Tova (Cay 192, p. 5D (Ocntio Chee de Policia de Santa Catarina ressl- ‘aque embora o municipio de Chapec so longo das mar sgensdorio “Uruguay ve encontasse poveado em vie os wechossinda esta pontilhado de “[..] parcllas deshabitadas seats. Alo banditsmoasentow a sua tenda" (Cost, 1928.10)” A ama de teritirio violent persia em 1948, quando o jornaistaZedar Perio da Siva (1950, 7) at aii nn pee mee eee ieee rence ite emis e ‘Ourcasnorrnntnt sania percorre pela primeira vero ote catarinens. Ele aft+ ‘mou que foi aconsehado por alguns amigos alevar uma arma de fogo “[-] porque a geate Ide cia, pensavam ‘des reslviam tado no abuco."Ainda em 1948, Chapecs fbi chamada de “fr-west”catrinense por doisjralistas dos “Difrios Asociados, de Assis Chateaubriand, que ‘estiveram na cidade para fazer ma matéri sobre a ine dlstia madeiria. Apis ouvitem os relatos sobre a vo- lence impunidade que vigravana reo, cles dasif- ‘caram Chapecd como “violent” (Silva, 1950), Segundoo Jornal ‘A Vor de Chapec" de 18 de julho de 1948, are- portagem dia entender que *Chapec tera de ninguém, imper ale do mais forte no tem passa, nem mul es, nem autordadese s aventurirose riminoss an- dams ombro womb com advogudon.” ‘Hea violencia politica que se expressava na intini- Adagio a Tiderangas oposcionistas e 20s eletores,princ- palmenteem épocacletoral, como no stiamento as apa- rato cos do poder istnucionalizad, esti relacionada Asa legtimagio, através do exerico de cargos pablicos, destacando-t principalment o pel do delgado loc Leal (1986, p. 47) afrma que, no Ambit local, [el apoio do cto eda 2 hfe do "ous gj por gb oreo, ema ‘shine poner: New epul,ane

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