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Dezembro 2008
Índice
• ENQUADRAMENTO
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é o nome que recebe uma classe de resíduos que é
produzida pelos utilizadores finais dos bens de consumo. Apesar do nome "urbanos",
hoje em dia, esses resíduos não são exclusivos das populações "urbanas", uma vez
que os padrões de consumo das populações rurais tendem a urbanizar-se.
No passado, o lixo doméstico - um nome menos técnico para resíduos sólidos urbanos
- praticamente não constituía um problema. A quase totalidade dos objectos utilizados
recorria a materiais de origem animal ou vegetal, que, uma vez regressados à terra, se
decompunham naturalmente nos seus constituintes elementares, integrando de novo o
ciclo de vida. A densidade populacional era em geral suficientemente pequena, daí que
se acontecesse a acumulação desses resíduos, não provocava consequências graves.
Sobretudo ao longo do nosso século, todo este panorama se alterou, desenvolveu-se
todo um potencial tecnológico e científico que permitiu sintetizar uma enorme variedade
de novos materiais.
Algumas fracções desse tipo de resíduos já são alvo de sistemas específicos, tais
como, as pilhas, embalagens de medicamentos. As outras fracções não são alvo de
qualquer gestão.
• QUANTIDADES
O PERSU II, faz referência, à fracção de resíduos perigosos que compreende
quantitativos entre os 5% e os 7% do peso total dos RSU, e compreende resíduos com
características bastante diferenciadas.
• CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
A contaminação ambiental por resíduos perigosos domésticos pode ocorrer,
directamente pela sua utilização ou indirectamente como transporte pelo vento e
chuvas e libertação a partir de resíduos dispostos no ambiente, a exemplo do que
ocorre com os resíduos dos aterros.
COMPOSTOS
PRODUTOS PERIGOS
TÍPICOS
Óleos, solventes de baixo peso Problemas de toxicidade,
molecular, alguns pesticidas primariamente ao ambiente
Orgânicos não biodegradáveis, maioria dos e biota na origem ou local
Persistentes detergentes de descarga. Efeitos tóxicos
ocorrem rapidamente após
exposição.
Orgânicos Hidrocarbonetos de elevado Podem ocorrer efeitos
Persistentes peso molecular, clorados e tóxicos imediatos na origem
aromáticos, alguns pesticidas, ou no local de descarga.
PCB. Pode ocorrer toxicidade
crónica e duradoura. O
transporte dos resíduos a
partir da origem pode
resultar em contaminação
difusa e bioconcentração na
cadeia alimentar.
• PRÁTICAS DE GESTÃO
Segundo o PERSU II, a gestão dos resíduos perigosos domésticos propriamente ditos
é indissociável da gestão dos resíduos de embalagens, em que estes estiveram
contidos.
Assim, deve ser projectada uma gestão conjunta deste tipo de resíduos, tal como já
acontece em alguns países da Europa.
Desta forma, e segundo orientações do PERSU II, a gestão deste tipo de resíduos
deverá ser abarcada pela Sociedade Ponto Verde (SPV), bem como, pelos Sistemas
(Municipais e Inter-Municipais).
• PROGRAMAS DE RECOLHA
Tendo em conta o factor económico, a gestão deste tipo de resíduos poderá envolver
um sistema de entrega, que poderá abarcar pontos para entrega dos resíduos, à luz do
que já acontece com outros resíduos, tais como:
• Ecocentros;
Com o intuito de estabelecer soluções a longo prazo para a gestão de RPD, como já
acontece a nível nacional para outro tipo de resíduos, considera-se a possibilidade de
utilizar as instalações existentes para efectuar esse armazenamento temporário com
vista a uma possível valorização.
• ECONOMIA
• CUSTOS
No que diz respeito aos custos inerentes à gestão de resíduos, a afirmação crescente
do princípio do “poluidor-pagador” tem vindo a determinar a responsabilidade prioritária
dos produtores de bens de consumo, dos produtores de resíduos ou dos detentores.
Os custos de um processo deste nível podem variar segundo múltiplos factores, por
exemplo:
• Pessoal.
• FINANCIAMENTO
Por exemplo:
• À luz do que se passa com outro tipo de resíduos poderá existir um eco-valor,
que será taxado ao produtor do resíduo;