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WAGYU
Descubra o que
esta carne VIP
tem de especial
Máquina de sushi
Saiba por que ela não vai
aposentar o sushiman
as
tebol nos di
Programação Clínica de Fu , 20, 24, 27 e 31
/01
, 13 , 17
infantil e adulto: 03, 06, 10
AN
CORTES
PENS
(show de piadas)
TA**
ÇA*
• Oficina de Malabares
• Acrobacias
*Cortesia para duas crianças de até 11 anos no apartamento dos pais. **Pensão completa com bebidas não alcoólicas durante as refeições.
4
#APERITIVO
C aro leitor,
expediente
Diretor-Presidente: Masakazu Shoji Textos e Revisão de Textos: ADMINISTRATIVO
Vice-Presidente Brasil: Luzia Tsuki Shoji Henrique Minatogawa Gerente: Patricia Tsuruta
Superintendente: Marina Akiko Shoji COMUNICAÇÃO E MARKETING Supervisor: Felipe Brandão Malaspina
Publisher: Júlio Moreno Gerente: Edi Carlos Rodrigues Assistentes: Giliarde Oliveira, Lucas
Assistentes: Caíque Guirao, Vinícius Brandão Malaspina e Thaywan Kovacic
EDITORIAL
Gerente de Conteúdo: Cassius Medauar Galhardo e Rodrigo de Souza Pelaes
Impressão: Silvamarts
Projeto Gráfico e Arte: Jefferson K. Ono COMERCIAL
Texto: Karin Kimura Gerente: Leandro P. Carvalho #HASHITAG é uma publicação
Produção Editorial: Eliana Aragão Francisco Supervisora: Daniele Araújo da Editora JBC
Analista: Gerson Pedrique Calderon R. Loefgreen, 1.291 - 7º andar, Vila
COLABORADORES Mariana, São Paulo - SP, CEP 04040-031.
Consultor de Conteúdo: Jo Takahashi Assistentes: Daílson Almeida, Alexandre
José da Silva e Filipe Andrade de Araújo Tel.: (11) 5904-9286
Fotografia: Rafael Salvador e www.editorajbc.com.br
Henrique Minatogawa (Nikko Fotografia) Assinaturas: Ricardo Kaneshiro
e Natalia Almeida Luciano
#MENUDAEDIÇÃO
O
um ano, resolveu ir mais a fundo e registrar o
estilo de vida das pessoas que moram nessas
casas e sua relação afetiva com os espaços
em que habitam. Daí nasceu o projeto Life
by Lufe, uma delicada invasão autorizada na
privacidade de pessoas comuns e incomuns.
No outono de 2014, Lufe resolveu colocar
em prática um de seus ousados sonhos: per-
correr o Japão, distanciado de guias e roteiros
manjados. Chegou de mansinho, registrou
solenemente o andar das gueixas em Kyoto,
mas seu instinto o levou às profundezas do
Japão, paradoxalmente encontradas lá no alto
O projeto Life by Lufe
dos Alpes japoneses, em vilarejos escondidos registra instantâneos
da vida privada
e ainda intocados pelo turismo exacerbado.
E quanto à comida? Aqui, uma revelação sur-
preendente, como não poderia deixar de ser proporcionar ao outro uma experiência de
em se tratando de um fotógrafo que sempre respeito ao que se come”.
nos revela sutilezas imprevisíveis, em depoi- Conheça o trabalho de Lufe Gomes. Você vai
mento exclusivo para Jojoscope: saber o que é foco na afetividade.
“Sempre gostei muito de viagens que me le-
vam a vivenciar o diferente, o verdadeiro e o
cultural do país que visito. Comer o que eles Lufe Gomes: conexão
comem e beber o que eles bebem me leva a íntima com o povo
local pela comida
uma conexão interna e imediata com o povo
local. A palavra mais adequada para a expe- O Japão no Brasil. JoJoScope
riência gastronômica no Japão foi: surpresa. centra o foco nessa relação de
mais de cem anos. E também o
Não simplesmente pelo fato de quase nunca Brasil no Japão, uma nova moda.
Com uma visão cinemascope, sua
ver sushi, como seria fácil para um ociden- lente pode captar as artes, como a
dança, a música, as artes visuais e
tal imaginar, mas pela altíssima qualidade até a gastronomia. Panorâmica, ela
e variedade da comida de rua oferecida em transita por todas as artes e por
isso já nasce admitindo seu olhar
todos os lugares por onde passei. Bolinhos, híbrido. JoJoScope pode mudar
de lente e analisar determinados
espetinhos, docinhos. Tudo muito delicado e temas com uma visão microscópica.
Em outros momentos, com o uso
super bem-apresentado. Ah... como sou apai- de um telescópio, JoJoScope
xonado por estes detalhes... Parar em frente a pode até tentar captar um fato
novo no horizonte e virar um
uma “barraquinha”, sorrir sem entender uma observatório de tendências.
palavra, escolher com os olhos sem nem sa- Jo Takahashi é consultor de arte
e cultura na Japan
ber o que é e sair pela rua comendo e me de- Foundation, onde
liciando com sabores e texturas até então des- atuou por 25 anos
como administrador
conhecidos.... Isso me encanta por me sentir cultural. Agora, migra
essa experiência
mais próximo de quem realmente vive ali. para a sua produtora
independente, a
Oferecer o alimento, independente de ser em Dô Cultural, que Tem muito mais
restaurantes chiques ou na rua, é um ato de propõe um conceito no site oficial
do JoJoscope!
design de formatar
e desenvolver o 2palit.us/
projeto cultural. pLr1LY
Site profissional: www.lufegomes.com Projeto Life by Lufe: www.lifebylufe.com
Siga também pelo Instagram @Lufe
8
#PRÊMIO
Shin Koike recebe
prêmio no Japão
Em novembro de 2014, o chef
japonês Shin Koike, recebeu
o “Prêmio Difusão da Culinária
Japonesa no Exterior”, concedido
pelo Ministério da Agricultura,
Silvicultura e Pesca do Japão. Esse
prêmio foi dado a cinco profissionais
que atuam como divulgadores da
gastronomia japonesa fora do Japão.
O chef Shin Koike veio ao Brasil há 20
anos, mas nunca esqueceu a origem
japonesa. Se por um lado gosta de
Fotos: divulgação
#LIVRO
Livro Pasta
Pasta é o segundo livro da coleção Chefs, editada pela
Melhoramentos em parceria com a Andreotti Editora. A
série, que teve início com o livro Café, tem como objetivo
contar a história de um alimento, assim como mostrar
diferentes formas de preparo com a colaboração de chefs.
Os chineses a inventaram, os japoneses inovaram, mas
foram os mercadores árabes que disseminaram a sua cultura,
fazendo da Rota da Seda uma verdadeira Rota do Macarrão –
como mais tarde ficou conhecida. Participam desta edição os
chefs japoneses Tsuyoshi Murakami, Shin Koike e Saiko Izawa.
Reunidos por Carlos Andreotti, idealizador e editor da
série, os 31 chefs deste livro exploram a pasta de forma
muito criativa, como entrada, prato principal ou sobremesa.
Para completar, um time de sommeliers faz sugestões
de harmonização das receitas com vinhos e cervejas.
10
#HASHITALK
Sem medo
Henrique Minatogawa
ferente. Só não quero yakisoba”.
free lance para Hashitag Após algumas perguntas sobre seus gostos,
henrique@nikkofotografia.com
indiquei um tonkatsu teishoku, que conside-
ro uma opção segura para essas situações. No
fim, ela disse que gostou.
Lámen de Aso
R ecentemente, estive em um restaurante
japonês para almoçar com colegas após uma
Karin Kimura
karin.kimura@editorajbc.com.br
reunião de negócios.
#HASHITAG
PARA COMER E RELAXAR
Antes de ir para casa, que tal passar no izakaya?
[texto] Henrique Minatogawa [fotos] Rafael Salvador
N
o Japão, existe o costume de pas- Faz diferença saber que ali está alguém que
sar em um izakaya antes de ir para sabe o que está acontecendo, que garante o
casa; comer um petisco e beber bom atendimento.
um pouco para aliviar o estresse
do dia de trabalho. As garrafas deixadas pelos clientes represen-
tam muito bem essa confiança mútua. Quan-
Os izakayas geralmente são administrados do alguém não termina de consumir uma gar-
por famílias; se não por laços sanguíneos, rafa de sake, whisky ou shochu, por exemplo,
por afinidade. É muito comum o estabele- ela é etiquetada com o nome da pessoa e
cimento de vínculos de clientela tão fortes guardada na estante para a próxima visita.
que ambos os lados do balcão já se tratam
pelo nome e sabem, com discrição, um da Comida diferente
vida do outro. Tudo isso pode ser constatado em pouco mi-
nutos no Izakaya Issa, localizado no bairro da
O ambiente torna-se leve e verdadeiramente Liberdade, em São Paulo.
descontraído, bom para ir em casal, em gru-
po e mesmo sozinho. Um lugar incomum, pe- O menu é composto por porções e pratos
rante o atendimento automático, padronizado rápidos. Em sua maioria, também fáceis de
e gerundista que encontramos por aí. serem compartilhados, especialmente se esti-
ver no balcão, que conta com 12 lugares. Três
Outro aspecto, tão raro quanto positivo, é que mesas com tatami e uma mesa para grupos
frequentemente o proprietário está presente. maiores completam o espaço.
#HASHITAG
Guia: o que comer
Agora, algumas recomendações
para experimentar.
Entre os pratos, há aqueles que dificilmente • Takoyaki é o já conhecido bolinho de polvo.
aparecem nas opções dos restaurantes con- • Okonomiyaki é a chamada “panqueca japone-
vencionais. A sensação é de pratos realmente sa”, que mistura verduras, carne e camarão, co-
caseiros (de casas com ascendência japonesa, berto com peixe ralado; é preparado ao estilo
pelo menos). É possível observar o preparo Kansai, ou seja, não contém macarrão. Ambos
feito atrás do balcão ou na pequena e anima- são típicos de festivais japoneses e muito bem
da cozinha um pouco mais ao fundo. aceitos pelo paladar ocidental.
• Kakuni é costela cozida de porco (muito
É bom deixar um parágrafo para a seguinte in- macia) com nabo em um caldo saboroso.
formação: sushi e sashimi não são servidos. A dica é tomar esse caldo com arroz.
• Wakadori é uma porção de frango frito, seco
Izakaya Issa
ONDE R. Barão de Iguape, 89, Liberdade - São Paulo - SP
e crocante por fora, macio por dentro. Neste
TEL (11) 3208-8819 caso, cerveja é o melhor acompanhamento.
CARTÕES A/D/M/V • Falando em bebida, o ambiente é propício
HORÁRIO Segunda a sábado, das 18h à 23h30;
para experimentar sake e shochu, mas
domingo e feriado, das 18h às 23h
há também opções não japonesas.
Ainda, não tem problema pedir água
chá ou outra bebida não alcoólica.
Lebanira itame
14
PERFILDACHEF
MARGARIDA
HARAGUCHI
IZAKAYA ISSA
‘
das funcionárias telefonou para também são muito pedidos”. Entre
ela a fim de confirmar a pauta. No izakaya, as bebidas, os campeões são sho-
servem-se chu e sake.
Ela confirmou e rapidamente tsumami
disse quais pratos deveriam (petiscos). Não O otoshi (conjunto de aperiti-
ser preparados e deu outras tem sushi nem vos) também faz sucesso. “Bra-
instruções de rotina. sashimi.
’ sileiros pedem muito, pois gostam
de experimentar novos sabores”.
“Ela dá a mesma atenção a todo
mundo. Executivos, celebridades, fregueses Cerca de 65% dos clientes não têm ascendên-
novos e antigos”, conta uma das responsá- cia japonesa. “O hábito de passar no izakaya
veis pelo atendimento no balcão. “É por isso começou agora no Brasil. Já existiam no Bra-
que é chamada de ‘mãezona’ por aqui”. A en- sil, mas eram mais frequentados por japone-
trevista foi pontuada por comentários como ses. Os brasileiros começaram a ir ao Issa e,
esses vindos de toda a equipe do Issa. assim, começou a ficar conhecido”.
“Para trabalhar aqui, não precisa de treinamen- Entre as visitas marcantes, d. Margarida
to específico”, conta d. Margarida. “Aprende mencionou a do chef e apresentador de TV
aqui mesmo, fazendo”. Em diversos momen- americano Anthony Bourdain. Depois dele,
tos, ela ressaltou a vontade de transmitir seus muitos estrangeiros começaram a ir ao Issa.
conhecimentos para a nova geração. “Senão,
tudo vai acabar um dia”. Durante esta produção, d. Margarida atendeu
uma ligação para combinar filmagens para
Ela mesma criou o cardápio do Issa, que ini- outro veículo. Assim como os clientes, as re-
ciou suas atividades em dezembro de 2009. portagens sempre voltam.
Preparo
#RECEITA [1] Em um bowl, misture bem
todos os ingredientes.
IZAKAYA ISSA [2] Utilize uma frigideira; se
DASHIMAKI
possível, quadrada.
[3] Coloque uma concha da
TAMAGO
mistura na frigideira e espalhe-a
para formar uma camada.
[4] Antes da mistura cozinhar
completamente, enrole-a e deixe separada
na parte posterior da frigideira.
[dif] Média [5] Acrescente outra concha e faça nova
[tempo] 15 min.
[porcoes] 5 fatias camada no espaço vago da frigideira.
[6] Com movimentos alternados de
Ingredientes subir e descer a frigideira (como uma
• 3 ovos onda), enrole a porção anterior na
• 150 mL de sal nova camada. Não se preocupe se não
• 1 colher de sopa de shoyu claro conseguir de início, isso requer prática.
• 1 colher de sopa de sake de cozinha [7] Repita o processo até formar um
• 1 pitada de Hondashi rolo com cerca de 6 camadas.
• 1 pitada de Ajinomoto [8] Corte em pedaços e sirva.
16
#MEUPRIMEIRO… ONIGIRI
[texto] Karin Kimura [fotos] Rafael Salvador
P
bowl, cubra-o
reparar um bom arroz é uma regra com água e faça
essencial da culinária japonesa. Pode movimentos
parecer simples, já que a receita só circulares.
leva grãos de arroz e água, mas não é. Escorra e repita
o procedimento
A primeira regra básica é escolher um bom duas vezes.
grão. O arroz japonês é diferente do arroz
brasileiro tipo agulhinha, pois é rico em ami- [2] Leve o arroz e a
do e absorve mais água quando cozido. água (em temperatura
ambiente) ao fogo,
Para quem não tem uma panela elétrica em com a panela tampada
casa, alguns truques podem fazer a diferença até que a água
no preparo de um arroz ainda mais saboroso. comece a ferver.
Veja as dicas do chef Claudio Kitamura, [3] Abaixe o fogo e deixe a panela
do Buffet Pimenta Real, para cozinhar semiaberta até que toda a água
arroz japonês e fazer onigiris (bolinho de evapore. Apague o fogo, tampe a
arroz prensado). panela novamente e deixe o arroz
descansar por mais 10 minuitos.
Ingredientes
• 2 copos de arroz tipo japonês lavado*
• 2 copos de água
*O volume do arroz aumenta depois de lavado.
Por isso, antes de lavá-lo, coloque arroz até
uma medida abaixo da linha do copo.
[4] Separe um recipiente com água e sal
para umedecer as mãos. Molhe uma das
mãos e apenas espalhe a água para a outra.
[dica] O segredo aqui está em não colocar água
demais, senão os grãos se separam, nem molhar
pouco, senão os grãos grudam nas mãos.
A carne de wagyu
ganha cada vez mais
espaço nas prateleiras
[texto] Karin Kimura [fotos] Rafael Salvador
H
á alguns anos, era muito difícil
encontrar a tão cobiçada carne de
wagyu no Brasil. A carne prove-
niente de espécies japonesas de
gado está na lista dos alimentos mais caros
do mundo e, para a alegria dos nossos co-
mensais, já pode ser encontrada em várias
casas de carnes especiais no Brasil.
Wagyu no Brasil
O primeiro casal de wagyu foi trazido ao
Brasil em 1992 para a Fazenda Yakult, em
Bragança Paulista. Em 2003, o projeto de
melhoramento genético e cruzamentos co-
meçou a ser firmado em busca de uma nova
carne para o mundo gourmet. Quatro anos
depois, foi feito o primeiro abate da fazenda
para analisar a qualidade e a viabilidade de
introduzir o produto no mercado brasileiro.
“A partir deste momento, vimos que a carne
tinha potencial e percebemos que conseguirí-
amos oferecer uma carne diferente no Brasil”,
conta Eliel Palamin, médico veterinário da
Fazenda Yakult.
as marcas Yakult e Kobe Premium trabalham passar por ela por, no mínimo, quatro me-
com bois 100% wagyu”, disse o veterinário. ses”, explicou César Vincenzi, diretor de
“O maior incentivo para trazer novos investi- marketing do Templo da Carne.
dores para a criação da raça é que o criador
agrega um valor até cinco vezes maior ao seu Essa alimentação é o que garante a qualidade
produto”, completa. da gordura que o boi acumula. A carne fica
com sabor amanteigado e uma maciez ini-
Além disso, o surgimento das butiques de gualáveis. “Essas variações nos ácidos gra-
carnes mostra que existe espaço e interesse xos podem explicar algumas diferenças na
pelas carnes especiais. “A butique de carne qualidade da carne, por exemplo, na vida de
é uma tendência de mercado. O aumento do prateleira, no sabor e principalmente na qua-
poder aquisitivo dos consumidores impulsio- lidade das gorduras. Carne bovina com gor-
na o mercado e as pessoas vão atrás de uma dura de boa qualidade tem que ter boa relação
carne de qualidade melhor”, analisa Palamin. de ômega 6/ ômega 3”, analisa a diretora do
Beef Passion, Amália Sechis.
O que a carne tem de especial?
Em São Paulo, as butiques de carne que Por isso, na hora de comprar a carne, mais
vendem wagyu oferecem diferentes cortes do que a aparência, é importante avaliar sua
que podem variar de R$ 35 a R$ 559 (o procedência. O primeiro passo é procurar
quilo). O valor alto da carne é atribuído por estabelecimentos limpos e confiáveis.
ao custo de criação do boi. “Para o boi da Entre as características sensoriais, é impor-
raça wagyu atingir a quantidade desejada tante analisar a cor, o brilho e a maciez da
de gordura dentro da carne ele precisa de carne. “Além da aparência, saber a origem
uma dieta rica em carboidratos e alimentos do que se irá consumir é fundamental, já que
com alto índice de energia. Essa dieta tem um boi criado com bons tratos, boa prática
um custo diário altíssimo, e o animal deve de manejo e de preservação ambiental é a
#HASHITAG
21
melhor referência de uma carne de qualida- plo da Carne, custa R$ 79, enquanto que o
de”, diz Sechis. corte mais caro do Empório No Ponto é o de
Ribeye, que sai por R$ 559 (preços consulta-
O médico veterinário Palamin, que também é dos em dezembro de 2014).
técnico da associação de criadores de wagyu,
explica que já existe um projeto em anda- Na Beef Passion, a carne da linha Kobe Pas-
mento para a criação de um selo de qualidade sion é proveniente de cruzamentos feitos para
para garantir a procedência da carne, mas que adaptação da raça ao clima brasileiro. Na loja,
ainda não há previsão de quando será vali- o cliente tem mais de 60 opções de cortes
dado. não tradicionais que são porcionados para o
preparo adequado. Soraya Haro, responsável
O chamado marmoreio da carne é medido pela gestão financeira da Beef Passion, des-
pela aparência proveniente do entremeio da taca que 80% dos cortes são adequados para
gordura entre as fibras da carne. Esse marmo- grelhar e que basta adicionar um pouco de sal
reio pode ir até o nível 12, mas no Brasil não para temperar.
passa de sete ou oito. E não é porque a carne
apresenta marmoreio que a carne é de wagyu. Como preparar?
Palamin também explica que o wagyu se des- A carne pode ser servida crua ou grelhada.
taca porque é a raça que consegue imprimir Pode ser fatiada como carpaccio, sashimi ou
o melhor mamoreio entre as raças de boi que ainda se juntar a um bolinho de arroz para
não pode ser alcançado com outras raças. formar um nigirizushi. No Brasil, a forma
mais comum de encontrá-la em casas de car-
Diferentes cortes nes é grelhada ou assada.
O nome wagyu é o tipo de boi e a partir dele
é possível obter uma grande variedade de Vincenzi, do Templo da Carne, recomenda
cortes; cada um com uma característica e um que as peças maiores (maminha, picanha,
preço específico. O quilo do acém, no Tem- fraldinha, shoulder) sejam assadas para se-
rem divididas entre várias pessoas. “Como se ciez e preserva o sabor. “Para um corte gros-
trata de uma carne muito gordurosa, comer so de round steak (coxão duro), basta selar
um steak de 400 g, por exemplo, pode ser a carne por cinco minutos de cada lado, em
muito enjoativo”. uma grelha bem quente. Se for fazer em fri-
gideira em casa, prefira um corte mais fino
O responsável pelas vendas da Beef Passion, para que o calor alcance o centro também”,
Luiz Henrique Silva, explica que qualquer ensina Silva.
corte fica bom grelhado. “É só grelhar rapi-
damente cada lado e depois temperar com Aos que preferem um corte mais requintado,
sal para manter a suculência da carne”, diz. o chef Tsuyoshi Murakami serve o sashimi
Como a carcaça fica em descanso por 48 ho- de wagyu no balcão do Kinoshita. Ele expli-
ras após o abate, não ficam resquícios de san- ca que o sashimi da carne pode ser feito com
gue na carne. “O que fica é apenas o suco da a carne crua, assim como se trabalha com os
carne (cujo pigmento é a mioglobina e não peixes, sem problemas sanitários. “Temos as-
a hemoglobina), que não deixa aquele gosto sessoria de uma empresa de nutrição para o
forte na carne”, comenta. controle de qualidade”, explica o chef.
Silva explicou também que o ponto ideal da “No Brasil, ainda existe um certo tabu sobre
carne é o mal-passado, pois é o estado que o consumo de carnes cruas, mas no Japão é
consegue manter a suculência da carne, a ma- normal. Tem restaurantes que servem sashi-
mi de frango, de bode e de cavalo que, por
sinal, são uma delícia”, destaca Murakami.
Luiz Henrique, da
Beef Passion, ensina No restaurante, o corte delicado do contrafi-
como preparar um lé de wagyu vem acompanhado de gema de
corte de carne de
wagyu em casa ovo, aspargo e rabanete ralado. Além da car-
ne servida como sashimi e sushi, o cardápio
do Kinoshita também inclui a carne grelhada
e temperada apenas com sal e um corte de
língua grelhada.
Legenda
[preco] Preço médio The Butcher [tel] (11) 3805-4284
[cartoes] Cartões de crédito Rua Ferreira de Araújo, 330, [preco] de R$ 79 a R$ 189/kg
(A: Amex/D: Diners/ M: Pinheiros - São Paulo - SP [cartoes] A/D/M/V
Master/ V: Visa) [tel] (11) 3031-1256 [hora] segunda a sábado, das 9h às
[hora] Horário de funcionamento [preco] [cartoes] A/D/M/V 0h; domingo, das 12h às 18h
[estac] Estacionamento [hora] segunda a sexta, das 10h [site] marcosbassi.com.br
[delivery] Delivery / Embala p/ viagem às 21h; sábado, das 9h às 19h
[reserva] Recomendável fazer reserva e domingos, das 10h às 15h Rotisserie Avícola
[site] Site [site] www.thebutcher.com.br Galvão Bueno
Rua Galvão Bueno, 571,
Beef Passion Liberdade - São Paulo - SP
Intermezzo Gourmet Rua Barão de Tatuí, 229, [tel] (11) 3208-3522
Rua General Mena Barreto, Higienópolis - São Paulo - SP [preco] de R$ 60 a R$ 180/kg
794, Itaim Bibi - São Paulo - SP [tel] (11) 3661-8090
[tel] (11) 3050-4595 [preco] de R$ 43,50 a R$ 240/kg Paraguassu Carnes
[preco] de R$ 56,70 a R$ 480/kg [cartoes] A/D/M/V Rua Paraguassu, 544,
[cartoes] A/D/M/V [hora] segunda a sexta, das 10h às Perdizes - São Paulo - SP
[hora] segunda e terça-feira 18h; sábados, das 10h às 14h [tel] (11)3670-1270
das 9h às 18h; quarta a [site] www.beefpassion.com.br [hora] segunda a sexta, das 8h
sexta, das 9h às 20h; sábado, às 19h; sábados, das 8h às
das 9h às 19h; domingos e Empório Santa Maria 15h; domingo, das 8h às 14h
feriados, das 9h às 15h Avenida Cidade Jardim, 790, [site] www.carnesparaguassu.
[site] intermezzogourmet. Avenida Cidade Jardim, com.br
com.br 790 - São Paulo - SP
[tel] (11) 3706-5211 Empório San Matrin
Empório No Ponto [preco] de R$ 49,25 a R$ 215,50/kg Carnes Nobres
Rua Canário, 786 , [cartoes] A/D/M/V Alameda dos Anapurus, 1705,
Moema - São Paulo - SP [hora] segunda a sábado, das 8h às Moema - São Paulo - SP
[tel] (11) 5052-2234 22h, domingos, das 8h às 21h [tel] (11) 2548-8572
[preco] de R$ 58,90 a R$ 559/kg [site] loja.emporiosantamaria. [preco] de R$ 119,90 a R$ 399,90/kg
[cartoes] A/D/M/V com.br [hora] segunda a sexta,
[hora] terça a sexta, das 9h das 9h às 18h
às 20h e domingos e Templo da Carne [delivery] Sim
feriados, das 9h às 16h Rua 13 de Maio, 668, Bela [site] emporiosanmartin.com.br
[site] emporionoponto.com.br Vista - São Paulo - SP
#HASHITAG
#PAPODEIZAKAYA
Vamos tomar
saquê?
O
s saquês são classificados pelo tura, o saquê do tipo honjozo fica com uma
grau de polimento do arroz ou coloração mais transparente e harmoniza
pela adição ou não de álcool des- com pratos delicados, como peixes e frutos
tilado. O saquê do tipo junmai é do mar.
o saquê em que 100% do álcool é resultado
da fermentação do arroz. É conhecido como Com o tempo, é possível perceber as sutile-
#HASHITAG
Shintori: uma fênix
E
m 2014, o Shintori completou 40
anos de história. Trata-se de uma
trajetória que se iniciou com a fun-
dação do antigo Suntory, em 1975,
numa época em que a cozinha japonesa em
São Paulo estava ainda limitada aos redutos
da comunidade nipônica.
#HASHITAG
gastronômica [texto] Jo Takahashi
[fotos] Henrique Minatogawa e Rafael Salvador
A suntuosidade da
arquitetura japonesa pode
ser vista em todos os
detalhes da construção
29
A suntuosidade também está presente Portanto, além dos 40 anos da casa, comemo-
em alguns pratos do Shintori
ra-se também 10 anos da nova gestão, agora
sob a liderança de Nancy, formada em Direi-
to com pós-graduação em Marketing. “Apro-
veito tudo o que aprendi na escola”, diz or-
gulhosa.
#HASHITAG
30
#HASHITAG
Um oásis no coração
da Paulista
Shintori
ONDE Al. Campinas, 600 - Jardim
:
JAPÃO
À PROCURA DE
MERCADO P
rodutos com design requintado,
resultado da combinação entre
uma cuidadosa seleção de maté-
ria-prima com as técnicas tradi-
Jetro participa do 50º cionais do artesanato: este é o diferencial
Gift Fair para apresentar que o Japão traz para o 50º Gift Fair e o
D.A.D. Salão Internacional de Decoração,
novidades japonesas ao Artesanato e Design.
mercado de decoração
Produtos de 16 empresas japonesas, devi-
damente reconhecidos em feiras comerciais
[texto] Jo Takahashi
de grande renome como a Gift Fair de Nova
[fotos] Henrique Minatogawa
York, Maison & Objet de Paris e Ambiente
de Frankfurt serão apresentados ao mercado
brasileiro.
#HASHITAG
A Isuke é uma empresa que tem 180 anos de do prêmio Good Design da Secretaria de Pe-
tradição na fabricação de produtos em laca. quenas e Médias Empresas do Japão, em 2008.
Ela traz para a feira copos em madeira, que É vendido nas lojas high-end do Japão e será
podem ser usados tanto para bebidas frias, apresentado pela primeira vez ao mercado bra-
como sucos e cerveja, como também para sileiro. As lâminas destas facas são feitas em
bebidas quentes, como café e chá. À técnica aço inoxidável de cromo-molibdênio-vanádio,
tradicional de processamento da madeira e com elevada porcentagem de cromo, o que
do verniz, alia-se o design contemporâneo de confere mais resistência e durabilidade.
Kazunari Miyake, conhecido também pelas
suas criações para a marca Muji. O governo japonês pretende, através destas
ações, valorizar os produtos das pequenas
As facas japonesas já são bem conhecidas dos e médias empresas japonesas, e oferecê-los
chefs pelo corte preciso. A Serendipity & Co. para o mercado internacional. A Jetro, Japan
traz as facas da linha Shogun, de aço damas- External Trade Organization, entidade oficial
co com delicada estampa na lâmina, resulta- de fomento ao comércio exterior e investi-
do de múltiplas sobreposições de camadas mentos do Japão, é a responsável por mais
de aço, técnica de forja tipicamente japonesa. esta iniciativa.
No caso da linha Shogun, são 16 camadas de
aço com estampa martelada, produzidos por O objetivo é permitir que o mercado bra-
mestres cuteleiros. sileiro interaja com os produtos japoneses,
criando novas tendências. Afinal, são produ-
A Suncraft Company, também tradicional fa- tos de excelência, fabricados com técnicas
bricante de facas e tesouras de cozinha, traz a seculares e que até agora estavam reserva-
linha MOKA, com a assinatura do desenhista das para o seleto mercado interno japonês.
industrial Motoyoshi Kawakami, e ganhadora Uma grande oportunidade para os chefs e
especialistas em gastronomia renovarem
seus utensílios de trabalho.
#HASHITAG
ROBÔS
DE SUSHI
Conheça as máquinas
de sushis que já estão
no mercado brasileiro
[texto] Karin Kimura
[fotos] Henrique Minatogawa e Rafael Salvador
S
e há 30 anos a ideia de comer peixe a enrolar e envolver do sushi com nori (alga).
cru fazia um brasileiro torcer o na- Mais do que montar uma linha de produção
riz, hoje ela faz os olhos de muitos ou substituir a mão de obra no restaurante,
brilharem. Restaurantes self-service, estas máquinas vêm para auxiliar o ritmo da
rodízios e até churrascarias começaram a in- produção. “Quando temos um volume de en-
cluir os sushis no cardápio. tregas muito grande, recorremos às máquinas
para agilizar o nosso trabalho”, explica Hélio
Com o aumento da procura pelos pratos mais Horiuchi sushiman do Bistrô Kazu. “É fácil
conhecidos da cozinha japonesa, muitos res- de mexer, mas tem que ir pegando prática. É
taurantes começaram a não dar conta da de- sempre bom prestar bastante atenção, porque
manda e acabaram sofrendo com a falta de se algum sushi ficar com defeito, ainda dá
mão de obra especializada. Para suprir esta para arrumar manualmente”, diz.
necessidade, os japoneses criaram máquinas
que automatizam o serviço no início da déca- O uso das máquinas não exclui a necessidade
da de 80 e aos poucos começaram a vendê- da mão de obra na cozinha. O papel do sushi-
-las para outros países. Com o sucesso que man no balcão continua sendo fundamental
a comida japonesa faz por aqui, não é de se para o bom preparo dos pratos, mas, como
espantar que elas já chegaram ao Brasil. explica o representante da Suzumo, Marcelo
Koketsu, “é uma maneira de valorizar o traba-
Existem diferentes tipos de máquinas de lho do funcionário, já que você otimiza algu-
sushi. Algumas ajudam a resfriar e tempe- mas etapas mais mecânicas como o de tempe-
rar o arroz; outras, a formar os bolinhos ou rar o arroz ou de enrolar um makizushi”.
#HASHITAG
Para enrolar o makizushi,
a máquina da Suzumo
funciona com esteiras
O cortador garante o
padrão para cada pedaço
36
#HASHITAG
38
ce pratos para estabelecimentos comerciais com toda técnica e equilíbrio entre um corte
de São Paulo. “Tivemos que mudar alguns de peixe e a união do arroz temperado com
hábitos, mas isso tem facilitado bastante o os movimentos semelhantes a uma apresen-
nosso trabalho”, disse. tação de dança – continua existindo. Entre-
tanto, essa experiência ainda é para poucos.
Importação Tanto pelos custos como pelo treinamento
Todas as máquinas são importadas do Ja- minucioso necessário ao profissional, que
pão e apenas os manuais estão traduzidos pode levar anos, ou uma vida toda, como
para a língua portuguesa ou inglesa. Os disse o sushi chef Jiro Ono no documentá-
principais comandos têm etiquetas em in- rio “Jiro Dreams of Sushi” (de David Gelb).
glês e, no caso das máquinas da Suzumo, Ele é considerado um dos melhores itamaes
em espanhol também. O diretor da Autec do mundo e ainda mantém-se modesto. “Eu
informou que as etiquetas informativas de vou continuar escalando, tentando alcançar
comandos das máquinas também estão em o topo, mas ninguém sabe exatamente onde
processo de tradução. é o topo”, destaca Ono.
Cozinhas industriais,
supermercados e
churrascarias investem
nas máquinas para
otimizar a produção
FRANGO
FRITO
Redescubra o sabor desse
petisco ao estilo coreano
[texto] [fotos] Henrique Minatogawa
41
N
o Brasil, o consumo de frango não é Farinha especial
novidade. O frango assado é ampla- A característica mais notável no frango frito
mente apreciado, enquanto o quase coreano é a sua casca crocante que, além de
pleonástico frango a passarinho saborosa, mantém a carne suculenta por im-
também marca presença nas mesas nacionais. pedir a perda de líquido.
O frango frito estilo coreano faz parte do gru- “Os frangos mais comuns no Brasil não são
po de comidas chamadas “fusion”, ou seja, empanados. São temperados e depois fritos
pratos inspirados em outras culturas que re- diretamente no óleo”, explica Renato Dia-
ceberam elementos locais. nese, chef executivo do Kpop Chicken, em
São Paulo. “Outra diferença é o tipo da fa-
Na Coreia, assim como no Japão, existe o há- rinha, desenvolvida especificamente para
bito de, ao sair do trabalho, passar em algum frango frito. Essa farinha não é usada para
lugar para comer um petisco antes de ir para outra coisa. Diferente da farinha de trigo
casa (leia na pág. 12). Um dos pratos favori- brasileira, que é usada para bolo, torta e ou-
tos para tal ocasião é o frango frito. tros”, completa.
#HASHITAG
42
#HASHITAG
43
Adaptações
Ao contrário do que muitos clientes imaginam
quando vão ao Kpop Chicken, o restaurante
não é franquia de uma marca coreana. Os pro-
prietários compraram royalties de uma empre-
sa coreana, que ensinou o preparo do frango.
A
#hashitag revela a seguir um
#TÁFRESQUINHO! grande mistério do mundo nipo-
RAKKYO
-brasileiro: o que era aquele vidro
meio escondido no canto da gela-
deira na casa dos avós ou daquele tio-chef?
Conserva de rakkyo, a cebolinha japonesa.
CONSERVA DE RAKKYO
[dif] Fácil Modo de preparo
[tempo] Indefinido [1] Limpe e retire as raízes e pontas.
[porcoes] Indefinido [2] Coloque os rakkyos em uma
vasilha e adicione o sal.
Ingredientes
• 500 g de rakkyo [3] Misture e deixe em repouso
• 1 colher de sopa de sal na geladeira por 3 dias.
FINALMENTE
ESTAMOS DE
FÉRIAS! AGORA
É SÓ MAR E NÉ?!
ALEGRIA!! FINALMENTE!
:
:
EU FIQUEI TÃO
EMPOLGADA QUE FIZ
UMA SURPRESA!!
AIIN! SURPRESA!!
MOSTRA,
MOSTRA,
MOSTRA!
TCHANÃ!!!
UM BENTÔ
TEMÁTICO!! AAAAH!
NÃÃÃO!!!
MEUS
AMIGOS!!!
HÃ??
#HASHITAG
47
ISSO É CANIBALISMO,
ERI!! NÃO POSSO AI, FUROGI… ELES
COMER MEUS SÃO FEITOS DE
AMIGOS DA ÁGUA! SALSICHA!! NÃO
SÃO DE VERDADE!!
UIA!
MAS COMO É
CARANGUEJO QUE VOCÊ FEZ
DE SALSICHA ELES?!
3. AGORA, FAÇA
QUATRO CORTES
TRANSVERSAIS.
OS PEDAÇOS
1. FRITE, COM DO MEIO SERÃO
2. CORTE O CORPO E AS 4. PARA FAZER AS
POUCO ÓLEO,
UMA PONTAS SERÃO PATINHAS, CORTE EM
ALGUNS FIOS DE
ESPAGUETE EM SALSICHA AO AS PATINHAS. ZIGUE-ZAGUE, COMO
UMA FRIGIDEIRA. MEIO. NESTAS LINHAS.
7. AGORA SÓ
FALTA A BOCA.
6. PARA FAZER OS OLHOS, CORTE, COM
USE UMA FATIA DE QUEIJO CUIDADO, UM PEDAÇO
5. USE O ESPAGUETE PARA E CORTE DOIS DISCOS DE ALGA NORI E É SÓ
PRENDER AS PATINHAS. COM UM CANUDO. MONTAR O ROSTO!
VIU? VOCÊ
PEIXE DE PODE COMER
SALSICHA SOSSEGADO!! DJÁ DTÔ
2. FAÇA UM PEQUENO
APROVEITCHANDO!
CORTE DE CADA DELÍXA!!
LADO PARA
1. PARA FAZER
FORMAR AS
O PEIXE, FAÇA
NADADEIRAS E
UM CORTE
MAIS UM CORTE
INCLINADO
NA PARTE MAIS
NA PONTA DA
FINA PARA FORMAR
SALSICHA.
O RABINHO.
FIM
48
#ONDEACHARA#HASHITAG
SÃO PAULO / SP INDAIATUBA / SP
BELA VISTA Kazuki Sushi Al. Guaramomis, 248 Nipon Papelaria R. 9 de Julho , 907
Mercearia Made in Japan Av.
Brigadeiro Luís Antônio, 2344 lj 6 Sushi com Farofa R. Pintassilgo, 292 OSASCO / SP
Hotel Matriz The Premium
BUTANTÃ Suikah Al. dos Jurupis, 1107 R. Alice Manholer Piteri, 131
Mercearia Ohashi Av. Comendador
Alberto Bonfiglioli, 687 Zeni Sushi Av. Lavandisca, 648 PRESIDENTE PRUDENTE / SP
Mercado Oriental R. Donato Armelin, 1273
Shoji Fujita Av. Corifeu de PINHEIROS
Azevedo Marques, 1425 Lj. 2 Fuji Mercearia R. Cunha Gago, 346 REGISTRO / SP
ACNBR R. Nakatsugawa, 165
CAMPO BELO POMPEIA
Hikouki Sushi R. Bela Vista, 633 Loja Kaeru R. Raul Pompéia, 384 SANTOS / SP
Restarurante Oishi R. Antonio
CENTRO SAÚDE
Guenga, 62/70
Instituto Princípio Único Praça Mercearia Aozora Av. Jabaquara, 1588
Carlos Gomes, 60 1º andar SÃO BERNARDO DO CAMPO / SP
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Japan House R. Jurubatuba , 156 Sl. O
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Emporium Oriental Av. Paulista, 523 Loja 8 R. Heitor Penteado, 1511 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / SP
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Couto de Magalhães Júnior, 822 R. Rainha Vitória Eugênia, 108
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Mercearia Sukiyaki Av. Jabaquara, 1744 Mercearia Nihon Hin R. Juno, 125 BELO HORIZONTE / MG
Banca Gloria Av. Afonso Pena , 726
JARDIM BONFIGLIOLI VILA CLEMENTINO
Clube do Sushi R. Dr. João Emporium Oriental R. Tenente CURITIBA / PR
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Francisco Morato, 3030 Box 10
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Listokyo R. Luis Gois, 1669
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TEL.(11)3209-3313 - FAX(11)3341-7844
QUERO SER CHEF
DE COZINHA
por Luís Yscava
Arquivo pessoal
A
profissão cozinheiro tem crescido
muito nesses últimos anos. Pode-
mos ver isso nas matérias de revis- A vida vai ensinando e mostrando a verdadei-
tas, nos programas de TV, nos li- ra realidade, seja de forma boa ou ruim. Para
vros que ganham destaque nas livrarias e com a minha sorte, foi da pior maneira possível.
o crescimento de cursos de culinária e gastro- Fui para o exterior em busca de especializa-
nomia nas faculdades e escolas particulares. ção e, graças ao curso e aos estágios que fiz,
entendi onde eu estava e o que eu precisava
Hoje o “Chef de Cuisine” tem outro signifi- fazer para alcançar o nível básico. Sim, o bá-
cado, tem status e importância nunca vistos sico! E foi nesse momento que as sábias pa-
antes aqui no Brasil. Fica sempre aquela per- lavras ouvidas naquela palestra começaram a
gunta que não quer calar: “todo mundo pode fazer mais sentido: ser cozinheiro é o básico
ser um chef?” Claro! Porém, uma coisa que para conseguir ser um exemplo, uma inspira-
sempre temos que lembrar é que antes de ção e um líder para o resto da sua equipe. Só