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Grupo satânico diz que membros são

ateus e querem “igualdade”


Templo Satânico planeja uma “Missa Negra” no próximo mês e
quer reconhecimento

Moira Corvid, uma das líderes do Templo Satânico da Filadélfia, acredita


que há “preconceito” contra os satanistas. “Eu não machuco animais ou
outras pessoas. Eu não quero que as igrejas sejam queimadas, e eu não
vejo outras religiões (ou os seres humanos que participam delas) como
uma doença ou algo a ser erradicado. E eu não como bebês. Somos
satanistas. Ponto final. Muitos de nós também são ateus e nos
relacionamos bem com as plataformas defendidas por grupos
secularistas”, assevera.

Ela não vê conflito em ser ateu e, ao mesmo tempo, identificar-se como


satanista. “Temos autonomia”, ela continua. “Eu não pertenço a ninguém. A
dinâmica mitológica de Lúcifer, levantando uma espada contra o Deus que
queria ser seu dono, fala comigo de uma maneira profundamente existencial”.

Uma de suas lutas atuais é para o reconhecimento em pé de igualdade, com as


demais religiões. Curiosamente, o espaço usado pelo Templo Satânico da
Filadélfia aproxima-se muito da estética de uma igreja evangélica. Cadeiras
para a audiência, um altar com um telão ao fundo. Nas reuniões, acendem
velas e entoam cânticos, no lugar da cruz, um pentagrama. O conteúdo das
mensagens, porém, permanece um mistério para os que não são iniciados,
uma vez que não são públicos.

Conforme avalia o sociólogo Introvigne, “Se você é jovem, em particular,


e acha que o cristianismo é muito opressivo, provavelmente acha as
atividades promovidas por caras como os do Templo Satânico muito
mais divertidas do que algumas das associações ateístas.” Com
informações de Voice.

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