Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
EFEITOS DAS INTERVENÇÕES COM EXERCÍCIOS NO CONTROLE GLICÊMICO
3
primeiras 8 semanas de treino foram realizadas 3-4 séries, de 10-15 repetições por
série, a 50-70% de 1RM, seguindo para 3-5 séries, de 5-6 repetições cada, com 70-80%
de 1RM. Nas 8 semanas finais 20% do volume de treino para os exercícios extensão de
joelhos e supino reto foi realizado com 3 a 4 séries, de 6-8 repetições por série, a 50%
de 1RM de forma explosive (fase concentric do movimento realizado o mais rápido
possível). Os resultados mostraram que esse protocolo de treino resultou em redução
dos níveis plasmáticos da glicemia de jejum (7%) e uma melhora significativa na
sensibilidade a insulina de 46%. Outro relevante achado desse estudo foi uma redução
significativa na quantidade de tecido adiposo intra-abdominal (10,3%). Então,
juntamente com o impacto benéfico no controle glicêmico, o treinamento de força, que
inclui cargas pesadas e explosivas, pode melhorar os níveis de gordura intra-abdominal
(Figura 1).
QUADRO 1 AQUI
4
durante intervenções com exercícios de força visando a melhora do controle glicêmico
em pacientes diabéticos tipo 2.
FIGURA 1 AQUI
5
ou 16 semanas, respectivamente, de treinamento concorrente. Já Balducci et al. (2012)
compararam os efeitos do treino concorrente de alta intensidade (aeróbico: 70% do
VO2max; força: 3 séries de 8 repetições a 80% de 1 RM) e baixa intensidade (aeróbico:
50% do VO2max; força: 2 séries de 15 repetições a 60% de 1 RM), realizado duas vezes
por semana durante 12 semanas em pacientes com diabetes tipo 2 (~ 59,5 ± 4,0 anos).
Os autores verificaram que o treino de alta intensidade não representa risco aos
pacientes diabéticos ao mesmo tempo que também não apresenta benefícios adicionais
sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares, quando comparado ao treino
de baixa intensidade. Sugerindo que para fins práticos, a intensidade é uma questão
menos importante do que o volume e o tipo de treinamento quando o exercício é
aplicado como uma forma de terapia nestes indivíduos. Da mesma forma, meta-
regressão de Umpierre et al. (2013) mostrou que o volume semanal dos exercícios de
força, nos treinamentos concorrentes, explicam a heterogeneidade, entre estudos, na
magnitude das reduções que ocorrem nos níveis de HbA1c após intervenções.
Quando o treino concorrente foi comparado com os treinos força e aeróbico,
cada um isoladamente, também foram encontrados resultados controversos. Em estudo
de Sigal et al. (2007) na comparação das 3 modalidades de treino, em homens e
mulheres (54,7 ± 7,5 anos) com diabetes tipo 2, os resultados mostraram melhora nos
níveis de HbA1c após 6 meses de treinamento para todos os grupos, com melhora mais
acentuada para o grupo de treino concorrente. Da mesma forma, em uma amostra
similar, Church et al. (2010) também compararam o efeito dos 3 tipos de treino nos
níveis de HbA1c, encontrando redução, após 9 meses de intervenção, apenas para o
grupo de treino concorrente, sendo que todos os grupos tiveram mesmo tempo total de
treinamento semanal. A diferença na mudança dos valores de HbA1c entre os estudos
de Church et al. (2010) e Sigal et al. (2007), quando considerados os grupos de treino
concorrente (−0,3% vs −1,0%, respectivamente), pode ser explicado pelo maior volume
de treino de força e tempo total de treino semanal realizado no segundo estudo, uma
vez que no estudo de Church et al. (2010) o grupo concorrente realizou metade do
volume semanal, nos exercícios de força, realizado pelo grupo que treinou apenas força.
Baseado nos estudos, a prescrição do treino concorrente em um suficiente
volume e intensidade pode promover uma redução nos níveis glicêmicos em pacientes
com diabetes tipo 2. É importante salientar, de acordo com meta-análise conduzida em
uma grande faixa etária de pacientes com diabetes tipo 2 (Umpierre et al. 2011), que o
tempo total de exercício deve ser maior que 150 minutos semanal para otimizar os
efeitos benéficos. Neste sentido, a combinação do treino de força e aeróbico deve ser
recomendada, pois juntamente com o reforço neuromuscular e da função
cardiovascular, este programa de treinamento aumenta o tempo total de atividade física.
6
Tem sido mostrado que pacientes idosos com diabetes tipo 2 exibem declínio
mais acentuado da força, da massa e da qualidade muscular, bem como de capacidade
funcional em relação a idosos saudáveis (Park et al., 2007). Em estudo de Park et al.
(2009) foi encontrado um rápido declínio de massa muscular, especialmente nos casos
de diabetes tipo 2 que ainda não haviam sido identificados, sugerindo que o efeito da
doença no declínio de massa muscular se manifesta até mesmo nos estágios iniciais.
Em um estudo investigando uma grande coorte, Park et al. (2007)
acompanharam durante 3 anos 1840 idosos (73,5 anos), dos quais 16,6% eram
diabéticos tipo 2. Esses autores mostraram que ambos os diabéticos (HbA1c: 7,9%) e
os não diabéticos (HbA1c: 6,0%) experimentaram uma redução inicial de massa
muscular durante os 3 anos de acompanhamento, mas os idosos com diabetes tipo 2
tiveram redução mais acentuada da força, massa muscular e qualidade muscular (força
por unidade de massa muscular/ N.m/kg) dos músculos extensores de joelho, do que
idosos sem a doença. Em estudo de Levinger et al. (2012), homens idosos (54,2 ± 7,4
anos) com diabetes tipo 2 (HbA1c: 6,8%) exibiram um menor VO2pico (21,8 vs. 25,8
ml*kg*min-1), força máxima relativa a massa corporal (3,3 vs. 3,7 kg*kg-1 de massa
corporal) e desempenho em testes físicos (15 m de caminhada rápida, teste timed up-
and-go, testes de subir e descer escadas) (27,2 vs. 24,2 segundos) do que homens sem
diabetes (HbA1c: 5,5%). Neste estudo, os indivíduos diabéticos também exibiram um
humor mais deprimido e um estado geral de saúde percebido inferior.
Não está completamente entendido como o diabetes tipo 2 gera perda de
capacidade funcional. Diferentes comorbidades associadas à doença, tal como a
doença vascular periférica e a neuropatia periférica estão associadas com pobre
habilidade de marcha, comprometimento do equilibrio e aumento do risco de quedas
(Abdelhafiz & Sinclair, 2013). No entanto, essas complicações explicam apenas parte da
relação entre diabetes tipo 2 e incapacidade funcional, uma vez que tanto pacientes com
diabetes tipo 2 que possuem polineuropatia, como os que não possuem, demonstram de
forma similar, menores níveis de força que indivíduos normais.
Em estudo de coorte de Gregg et al. (2002), mulheres de 65 a 99 anos foram
acompanhadas em uma média aproximada de 10 anos, com exames físicos a cada dois
anos. Na comparação de indivíduos saudáveis com diabéticos, as mulheres com DM2
apresentaram maior tendência em relatar hipertensão, doença arterial coronariana,
acidente vascular cerebral, artrite e deficiência visual e cognitiva. A incidência de
redução nas habilidades motoras foi duas vezes maior nas mulheres diabéticas,
considerando caminhada, subir e descer degraus e fazer tarefas domésticas (Figura 2).
FIGURA 2 AQUI
7
Além das modificações de composição corporal, comprometimentos do sistema
neural também contribuem para a debilidade funcional associada à doença (Sacchetti et
al., 2012). Em estudo de Sacchetti et al. (2012), na comparação entre pacientes
diabéticos e saudáveis, ambos destreinados, a velocidade de propagação do potencial
de ação da fibra muscular foi menor em pacientes com DM2 durante contração
isométrica de extensão de joelhos. Enquanto sujeitos treinados e com DM2
apresentaram comportamento da velocidade do potencial de ação semelhante ao dos
sujeitos saudáveis destreinados, mostrando que o exercício físico pode causar melhoras
na função do sarcolema, consequentemente reduzindo a chance da doença induzir
decréscimos neuromusculares.
Considerando os estudos citados acima, a manutenção da capacidade
funcional deve ser especialmente um objetivo do treino dirigido para pacientes
diabéticos idosos porque o auto-cuidado relacionado ao diabetes é dependente da
habilidade dos pacientes realizarem tais tarefas (Abdelhafiz & Sinclair 2013). Sendo
assim, além do controle metabólico, estratégias efetivas para redução das perdas
exacerbadas da força e capacidade funcional em indivíduos idosos diabéticos são de
suma importância, porque esses pacientes apresentam risco aumentado de
desenvolvimento da síndrome de fragilidade, institucionalização e incapacidade
(Abdelhafiz and Sinclair 2013).
8
Em geral, os estudos tem demonstrado que a realização do treinamento de força
que consiste em 2 ou 3 séries de 8-15 repetições, em uma intensidade de 50 a 85% de
1 RM, realizadas 2 ou 3 vezes por semana, de 8 a 24 semanas, geram incrementos na
força máxima de idosos diabéticos tipo 2 (Castaneda et al., 2002; Dunstan et al., 2002;
Brooks et al., 2007; Ibañez et al., 2008; Geirsdottir et al., 2012).
Alguns estudos tem demonstrado que programas de treino de força que incluem
ações musculares concêntricas executadas na máxima velocidade possível são
especialmente efetivos para incremento da potência máxima, da taxa máxima de
produção de força e do desempenho em testes funcionais em homens idosos (Cadore et
al., 2014). De fato, estudos têm mostrado que a potência muscular aparenta ser um
preditor mais importante do desempenho em testes funcionais do que força máxima em
indivíduos idosos. Em estudo de Ibañez et al. (2008), pacientes idosos diabéticos tipo 2
que executaram um treinamento de força progressivo duas vezes por semana incluindo
ações musculares concêntricas na máxima velocidade possível exibiram melhora
significativa na força e potência máxima após 16 semanas de treinamento. Em estudo
recente (Cadore et al., 2014), 12 semanas de um programa de exercícios
multicomponente que combinava treino de força executado de forma explosiva,
retreinamento de marcha e exercícios de equilíbrio resultou em aumento significativo na
área de secção transversa muscular, força máxima, potência máxima, desempenho em
testes funcionais, bem como redução na incidência de quedas em nonagenários com
síndrome de fragilidade institucionalizados em condição pluripatológica que incluía a
presença do diabetes tipo 2 em 70% desses indivíduos. Isso significa que o treino de
força executado de forma explosiva pode ser executado em pacientes diabéticos mesmo
em declínio funcional severo.
Cabe salientar que a melhora no desempenho funcional de idosos diabéticos
deve ser um dos grande objetivos do treino de força nessa população. Para alcançar
esse objetivo, o volume e a intensidade de treino devem ser cuidadosamente planejados
e incrementados de forma progressiva para que haja tanto estímulo metabólico que
contribua para o controle glicêmico, quanto estímulo neuromuscular suficiente para
ocasionar ganhos funcionais.
9
melhora das funções neuromuscular e cardiorrespiratória, o que resulta em melhora no
desempenho funcional, mantém ou promove melhora na independência e qualidade de
vida nesses pacientes. Sendo assim, a combinação do treino de força com o treino
aeróbico parece ser o tipo de intervenção mais efetivo para a promoção da saúde de
uma forma geral em pacientes diabéticos.
Baseados nos programas de exercícios utilizados em estudos que investigaram
os efeitos metabólicos e funcionais em pacientes diabéticos tipo 2, as intervenções de
exercício nessa população devem incluir:
• O mínimo de 150 minutos por semana de exercício físico, divididos em 2 ou 3 sessões
em dias não consecutivos. Deve-se levar em consideração que foi demonstrado
recentemente que intervenções de exercício com tempo maior do que 150 minutos
resultam em maiores efeitos no controle glicêmico (Umpierre et al., 2011).
• Como parte do programa de exercícios, o treinamento de força deve ser executado
pelo menos 2 dias por semana, incluindo exercícios para todos os grupos musculares.
Esses exercícios devem ser executados com 1 - 3 séries por exercício, com volume
aumentando progressivamente, número de repetições variando de 8 a 12, e
sobrecarga progressiva de 50 a 80% de 1 RM. Parte do treino de força pode ser
executada com as ações concêntricas realizadas com a máxima velocidade possível
de execução (treino de força explosiva), especialmente para membros inferiores. O
treino de força explosiva deve ser realizado com cargas entre 30 a 70% de 1 RM, nas
quais a potência máxima é alcançada, e com a execução de repetições submáximas.
O intervalo de recuperação durante o treino de força pode variar de 60 a 180
segundos.
• O treino aeróbico deve ser realizado 3 vezes por semana, com a duração mínima de
30 minutos por sessão. A intensidade poder iniciar entre 40 e 50% FCmáx e progredir
para 70 - 80% do mesmo parâmetro.
Referências
Abdelhafiz, A.H. & Sinclair, A.J. (2013). Management of type 2 diabetes in older people. Diabetes
therapy: research, treatment and education of diabetes and related disorders, 4, 13-26.
ADA: American Diabetes Association. (2013). Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care,
36, s11-s66.
Andersen, J.L., Schjerling, P., Andersen, L.L. & Dela, F. (2003). Resistance training and insulin
action in humans: effects of de-training. Journal of Physiology, 551, (3), 1049-1058.
Bacchi, E., Negri, C., Zanolin, M.E., Milanese, C., Accioli, N., Trombetta, M., Zoppini, G., Cevese,
A., Bonadonna, R.C., Schena, F., Bonora, E., Lanza, M. & Moghetti, P. (2012). Metabolic
effects of aerobic training and resistance training in type 2 diabetic subjects: a randomized
controlled trial (the RAED2 study). Diabetes Care, 35, (4), 676-682.
Balducci, S., Zanuso, S., Cardelli, P., Salvi, L., Bazuro, A., Pugliese, L., Maccora, C., Iacobini, C.,
Conti, F.G., Nicolucci, A. & Pugliese, G. (2012). Italian Diabetes Exercise Study (IDES)
Investigators. Effect of high- versus low-intensity supervised aerobic and resistance
10
training on modifiable cardiovascular risk factors in type 2 diabetes; the Italian Diabetes
and Exercise Study (IDES). PLoS One, 7, (11), e4297.
Boulé, N.G., Kenny, G.P., Haddad, E., Wells, G.A. & Sigal, R.J. (2003). Meta-analysis of the effect of
structured exercise training on cardiorespiratory fitness in Type 2 diabetes mellitus.
Diabetologia, 46, (8), 1071-1081.
Brandon, L.J., Gaasch, D.A., Boyette, L.W. & Lloyd, A.M. Effects of long-term resistive training on
mobility and strength in older adults with diabetes. (2003). The Journals of Gerontology
Series A, Biological Sciences and Medical Sciences, 58, 740-745.
Brooks, N., Layne, E., Gordon, P.L., Roubenoff, R., Nelson, M.E. & Castaneda-Sceps C. (2007).
Strength training improves muscle quality and insulin sensitivity in Hispanic older adults
with type 2 diabetes. International Journal of Medicine and Science, 4, 19-27.
Cadore, E.L., Casas-Herrero, A., Zambom-Ferraresi, F., Idoate, F., Millor, N., Gómez, M., Rodriguez-
Mañas, L. & Izquierdo, M. (2014). Multicomponent exercises including muscle power
training enhance muscle mass, power output, and functional outcomes in institutionalized
frail nonagenarians. Age (Dordr), 36, (2), 773-785.
Castaneda, C., Layne, J.E., Munoz-Orians, L., Gordon, P.L., Walsmith, J., Foldvari, M., Roubenoff,
R., Tucker, K.L. & Nelson, M.E. (2002). A randomized controlled trial of resistance
exercise training to improve glycemic control in older adults with type 2 diabetes. Diabetes
Care, 25, 2335-2341.
Cheung, N.W., Cinnadaio, N., Russo, M. & Marek, S. (2009). A pilot randomised controlled trial of
resistance exercise bands in the management of sedentary subjects with type 2 diabetes.
Diabetes Research and Clinical Practice, 83, e68-e71.
Church, T.S., Blair, S.N., Cocreham, S., Johannsen, N., Johnson, W., Kramer, K., Mikus,
C.R., Myers, V., Nauta, M., Rodarte, R.Q., Sparks, L., Thompson, A. & Earnest, C.P.
(2010). Effects of aerobic and resistance training on hemoglobin A1c levels in patients
with type 2 diabetes: a randomized controlled trial. Journal of American Medical
Association, 304, (20), 2253-2262.
Dustan, D.W., Daly, R.M., Owen, N. & Jolley, D. (2002). High-intensity resistance training improves
glycemic control in older patients with type 2 diabetes. Diabetes Care, 25, 1729-1736.
Eckert, K. (2012). Impact of physical activity and bodyweight on health-related quality of life in
people with type 2 diabetes. Diabetes, metabolic syndrome, and obesity: targets and
therapy, 5, 303-311.
Egger, A., Niederseer, D., Diem, G., Finkenzeller, T., Ledl-Kurkowski, E., Forstner, R., Pirich, C.,
Patsch, W., Weitgasser, R. & Niebauer, J. (2013). Different types of resistance training in
type 2 diabetes mellitus: effects on glycaemic control, muscle mass and strength.
European Journal of Preventive Cardiology, 20, 1051-1060.
Geirsdottir, O.G., Arnarson, A., Briem, K., Ramel, A., Jonsson, P.V. & Thorsdottir, I. (2012). Effect of
12-week resistance exercise program on body composition, muscle strength, physical
function, and glucose metabolism in healthy, insulin-resistant, and diabetic elderly
Icelanders. The Journals of Gerontology Series A, Biological Sciences and Medical
Sciences, 67, 1259-1265.
11
Gregg, E.W., Mangione, C.M., Cauley, J.A., Thompson, T.J., Schwartz, A.V., Ensrud, K.E. & Nevitt,
M.C. (2002). Diabetes and Incidence of Functional Disability in Older Women, Diabetes
Care, 25, (1), 61-67.
Guariguata, L., Whiting, D.R., Hambleton, I., Beagley, J., Linnenkamp, U. & Shaw, J.E. (2014).
Global estimates of diabetes prevalence for 2013 and projections for 2035. Diabetes
Research and Clinical Practice, 103, 137 – 149.
Heden, T.D., Winn, N.C., Mari, A., Booth, F.W., Rector, R.S., Thyfault, J.P. & Kanaley, J.A. (2015).
Post-dinner resistance exercise improves postprandial risk factors more effectively than
pre-dinner resistance exercise in patients with type 2 diabetes. Journal of Applied
Physiology, 118, (5), 624-634.
Henriksen, E.J. (2002). Invited review: Effects of acute exercise and exercise training on insulin
resistance. Journal of Applied Physiology, 93, 788–796.
Ibañez, J., Izquierdo, M., Argüelles, I. & Forga, L. (2005). Twice-weekly progressive resistance
training decreases abdominal fat and improves insulin sensitivity in older men with type 2
diabetes. Diabetes Care, 28, 662-667.
Ibañez, J., Gorostiaga, E.M., Alonso, A.M., Forga, L., Arguelles, I., Larrion, J.L. & Izquierdo, M.
(2008). Lower muscle strength gains in older men with type 2 diabetes after resistance
training. Journal of Diabetes Complications, 22, 112-118.
Levinger, I., Selig, S., Jerums, G., Stewart, A., Gaskin, C.J. & Hare, D.L. (2012). Depressed mood,
glycaemic control and functional capacity in overweight/obese men with and without type
2 diabetes. Diabetology & Metabolic Syndrome, 4, 46-53.
Mavros, Y., Kay, S., Anderber, K.A., Baker, M.K., Wang, Y., Zhao, R., Meiklejohn, J., Climstein, M.,
O’Sullivan, A., Vos, N., Baune, B.T., Blair, S.N., Simar, D., Rooney, K., Singh, N. &
Fiatarone Singh, M.A. (2013). Changes in insulin resistance and HbA1c are related to
exercise-mediated changes in body composition in older adults with type 2 diabetes.
Diabetes Care, 33, 2372-2379.
Park, S.W., Goodpaster, B.H., Strotmeyer, E.S., Kuller, L.H., Broudeau, R., Kammerer, C., de
Rekeneire, N., Harris, T.B., Schwartz, A.V., Tylavsky, F.A., Cho, Y.W. & Newman, A.B.
(2007). Accelerated loss of skeletal muscle strength in older adults with type 2 diabetes:
the health, aging, and body composition study. Diabetes Care, 30, 1507-1512.
Park, S.W., Goodpaster, B.H., Lee, J.S., Kuller, L.H., Boudreau, R., de Rekeneire, N., Harris,
T.B., Kritchevsky, S., Tylavsky, F.A., Nevitt, M., Cho, Y.W. & Newman, A.B. (2009).
Excessive loss of skeletal muscle mass in older adults with type 2 diabetes. Diabetes
Care, 32, (11), 1993-1997.
Sacchetti, M., Balducci, S., Bazzucchi, I., Carlucci, F., Scotto di Palumbo, A., Haxhi, J., Conti, F., di
Biase, N., Calandriello, E. & Pugliese, G. (2013). Neuromuscular dysfunction in diabetes:
role of nerve impairment and training status. Medicine and Science in Sports and
Exercise, 45, (1), 52-59.
Scheffel, R.S., Bortolanza, D., Weber, C.S., Costa, L.A., Canani, L.H., Santos, K.G., Crispim, D.,
Roisenberg, I., Lisbôa, H.R.K., Tres, G.S., Tschiedel, B. & Gross, J.L. (2004). Prevalência
de complicações micro e macrovasculares e de seus fatores de risco em pacientes com
12
diabetes melito do tipo 2 em atendimento ambulatorial. Revista da Associação Médica
Brasileira, 50, (3), 263-267.
Sigal, R.J., Kenny, G.P., Boulé, N.G., Wells, G.A., Prud'homme, D., Fortier, M., Reid, R.D., Tulloch,
H., COYLE, D., Phillips, P., Jennings, A. & Jaffey, J. (2007). Effects of aerobic training,
resistance training, or both on glycemic control in type 2 diabetes: a randomized trial.
Annals of Internal Medicine, 147, (6), 357-369.
Snowling, N.J. & Hopkins, W.G. (2006). Effects of different modes of exercise training on glucose
control and risk factors for.complications in type 2 diabetic patients: a meta-analysis.
Diabetes Care, 29, (11), 2518-2527.
Tan, S., Li, W. & Wang, J. (2012). Effects of six months of combined aerobic and resistance training
for elderly patients with a long history of type 2 diabetes. Journal of Sports Science and
Medicine, 11, 495-501.
Tessier, D., Ménard, J., Fulop, T., Ardilouze, J.L., Roy, M.A., Dubuc, N., Dubois, M.F. & Gauthier P.
(2000). Effects of aerobic physical exercise in the elderly with type 2 diabetes mellitus.
Archives of Gerontology and Geriatrics, 31, 121-132.
Umpierre, D., Ribeiro, P.A., Kramer, C.K., Leitao, C.B., Zucatti, A.T., Azevedo, M.J., Gross, J.L.,
Ribeiro, J.P. & Schaan, B.D. (2011). Physical activity advice only or structured exercise
training and association with HbA1c levels in type 2 diabetes: a systematic review and
meta-analysis. Journal of American Medical Association, 305, 1790-1799.
Umpierre, D., Ribeiro, P.A., Schaan, B.D. & Ribeiro, J.P. (2013). Volume of supervised exercise
training impacts glycaemic control in patients with type 2 diabetes: a systematic review
with meta-regression analysis. Diabetologia, 56, (2), 242-251.
13
Table 1: Resumo de estudos que investigaram os efeitos dos treinos de força, do treino
aeróbico e do treino concorrente (força + aerobico) em pacientes com diabetes tipo 2.
Autor Sujeitos Intervenção; Volume e Principais resultados
período; intensidade do
treino
frequência
semanal
14
Dunstan et al. n= 29; TF combinado 3 séries x 8 - ↓ HbA1c (1,2%);
(2002) com dieta para 10 repetições;
idade: 67,6 ± perda de peso; 50 - 85% o de ↑ Valores de 1RM em
5; 24 semanas; 3 1RM. diversos exercícios (33%);
vezes por ↓ Pressão arterial sistólica
homens e semana. (6,7 mmHg);
mulheres.
↓ Pressão arterial diastólica
(4,4 mmHg).
15
Sigal et al. n= 251; TC (TF+TA) / TF: 2-3 séries ↓ HbA1c – todos os grupos
(2007) TF / TA ; x 8-9 (0,38-0,59%);
idade: 54,7 ± repetições
7,5; homens e 22 semanas; máximas; TA:
mulheres. 15-45 min a
3 vezes por 60-75% da
semana. FCmáx; TC: TF
+ TA.
Tan et al. n= 16; TC (TF + TA); TF: 2 séries x ↓ HbA1c (0,55%).
(2012) 10 - 12
idade: 68 ± 4; 12 semanas; repetições; 50
- 70% de 1RM;
mulheres. 3 vezes por
semana. TA: 30 min a
55 - 70% da
FCmáx.
16