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“que existe um terceiro termo T que é ao mesmo tempo A, não-A”, resolvendo de forma hipotética
dois problemas em uma cidade, que envolve a solução do trânsito congestionado em ambas.
Chamares a primeira avenida de A; a segunda de não-A e a solução do problema entre uma e outra
de T.
Avenida A, antes da intervenção era composta por duas vias, cada um dos sentidos estavam
separados por um canteiro central, o fluxo de veículo intenso nas duas vias, acontecia pelo tráfego
todos os tipos de veículos automotores desde o mais leve, até o de maior pesa. Como solução, tal
avenida sofreu um pequeno alargamento, tanto nas vias quanto no canteiro central, porém, quanto a
circulação de veículos sofreu intervenção radical, passou de duas vias para três, com um canteiro
central dividindo apenas dois sentidos na via da direita, que separava o tráfego carro, motos e
veículos pesados entre a via que o transporte público circulava em dupla direção e exclusivamente
para eles, à via da esquerda estava permitido a circulação de todo tipo de veículo automotor, porém
em um único sentido. Terceira via que se localizava na pista exclusiva de coletivos, estavam
separadas entre duas faixas contínuas amarelas com pequeno espaçamento entre uma e outra,
pintadas no chão, de fato houve melhoria na circulação dos veículos, porém no horário de maior
movimento às pistas de ônibus ficavam congestionadas em ambos os sentidos, dificultando o
trânsito das ruas que a cortavam, com relação a quem necessitava fazer à travessia das três vias,
apresentou grande dificuldade. Isso pode ser percebido não somente por relato dos transeuntes, e
também, pelo aumento na mídia da divulgação atropelamentos em tal avenida. Depois de alguns
anos, devido a tanto acontecimentos desfavoráveis, os responsáveis pelo trânsito resolveram dar fim
a terceira via de ônibus, deixando que eles circulassem apenas em um sentido em faixa exclusiva.
Agora avenida não-A, apesar de ser mais larga do que a primeira relatada anteriormente, o
trânsito era sobrecarregado nos dois sentidos, e entre eles existia também um canteiro central que
separava uma via da outra, em ambos os sentidos, todos os tipos de veículos automotor tinham a
permissão de circular livremente desde que observassem a direção permitida de cada via. O maior
número de veículo acontecia sempre nos horários de pique, com certas exceções quando havia
engavetamento de veículos no horário de menor movimento. Os veículos que necessitavam
atravessar e retornar a avenida sofriam transtornos no horário de grande movimento, por quanto, o
congestionamento dificultava tal ato, exceto nos poucos locais que existiam viadutos.
Solução T, houve um alargamento da avenida que possibilitou prolongar o canteiro central,
criar uma pista de sentido duplo para o trânsito exclusiva de ônibus, dividida por faixas duplas de
cor amarela, porém, nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, as faixas davam lugar
às calçadas, facilitando que os pedestres transitassem entre elas com maior segurança, diferente da
avenida A. O transporte público em sua pista exclusiva no meio em duplo sentido, possibilitou que
tanto os ônibus quanto os veículos automotores locomovessem no mesmo sentido, porém sem que
um, invada a pista do outro, há não ser em lugares estratégicos para que os ônibus, que se destinam
a um bairro terminado tenha acesso ao mesmo. Outra solução foi desenvolvida para se resolver a
problemática da travessia de caros entre as ruas que cortam à avenida, foi ofelimidade os sinaleiros
das vias e em seu lugar, construiu viadutos para se atravessar e contornar a avenida, foi grande
facilitador para ambos os casos.
“A lógica do terceiro excluído é certamente validada por situações relativamente simples,
como por exemplo, a circulação de veículos numa estrada: ninguém pensa em introduzir, numa
estrada, um terceiro sentido em relação ao sentido permitido e ao proibido” (Basarab Nicolescu).
Podemos observar que quase toda argumentação feita posteriormente é proveniente desta citação de
Basarab Nicolescu, principalmente avenida A, que se apresenta de maneira proposital para se dar
ênfase ao terceiro excluído do pensamento clássico, na qual a colocação de um terceiro sentido
causou maior transtorno do que solução do problema, que por fim, retiraram tal sentido extra e a via
voltou ao que era antes, permanecendo a exclusividade para o transporte coletivo. Antes de
adentrarmos com maior profundidade, é necessário dar esclarecimento a um outro ponto que é o
verdadeiro e o falso que os dois perfaçam elevação, ou seja, que ultrapassem (A e não-A). Ao
descrevermos tal lógica “poderemos perceber que, o contraditorio é um A e não-A; predicados
pessoais e sujeitos; não há nada, e não há. Portanto, aqui de fato, o nada (contradictorium) como
princípio do ser. Contradição é ausência de contradição decidem sobre o poder não ser e o poder ser,
sobre impossibilidade de ser e possibilidade de ser ‘ser’”. (Heidegger). Em outras palavras, o
predicado nominal sempre possui um nome: substantivo ou adjetivo como núcleo; que se concebe
por um vebo de ligação e o predicativo do sujeito; que indica estado ou qualidade.
As conjunções adversativas são aquelas que indicam oposição e contraste dentro de uma mesma
oração